Pastoral REV. JUAREZ MARCONDES FILHO PASTOR EFETIVO
TÃO SIMPLES Há coisas muito complicadas na vida, mas o Evangelho é simples. Religiões podem ser complexas, filosofias deixam-nos por entender as coisas, mas a Palavra de Deus é muito simples. Nossa mente é inclinada a ficar dando voltas, sempre procurando algo para complicar as coisas, mas a mensagem da salvação é direta e objetiva. Quatro homens carregaram um paralítico até a casa em que Jesus estava atendendo as pessoas (Marcos 2.1-12); tarefa complicada, cheia de gente que impedia o acesso à porta principal, tiveram que escalar a parede, abrir um buraco no telhado, com muito cuidado fazer o paralítico chegar ate à presença de Jesus. Assim que os viu, Jesus foi direto ao ponto: “os pecados estão perdoados” (v. 5). A deficiência física daquele homem era séria, suas limitações sempre o impediram de ter uma vida confortável, muita gente teve que ajudá-lo ao longo dos anos, mas para Jesus o pecado tinha prioridade e precisava ser prontamente tratado. Simples, muito simples. E não é que os teólogos de plantão quiseram complicar as coisas, alegando que Jesus não poderia ter feito o que fez? Só para não esquecer, além do mais importante que foi o perdão dos pecados, o paralítico saiu andando. Em outra ocasião, num sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga, e ali havia um homem cuja mão era mirrada (Lucas 6.6-11). A coisa simples a se fazer era curá-lo, demonstrando que não há ocasião em que nos achemos impedidos de fazer o bem (v. 9). Muito simples, no entanto, de novo, os teólogos daquele tempo complicaram as coisas, levantando a questão de que Jesus havia curado num dia que supostamente era proibido de operar curas. Para que facilitar as coisas se a gente pode complicar, não é mesmo? Leis e regras nunca podem impedir a graça de Deus de se manifestar. Impor cargas sobre os ombros dos homens não compõe o papel do Evangelho, ao contrário, a Obra de Cristo foi justamente tirar de sobre nós o peso da culpa, pois, “Ele nos reconciliou no corpo de sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-nos perante Ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Colossenses 1.22). O Evangelho é simples porque contém uma mensagem muito singela e completamente absoluta: “Deus tanto ao mundo amou, que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Simples muito simples. Mas o Evangelho também é simples, porque propõe um modo singelo de viver. Esta foi a proposta de Jesus no maravilhoso Sermão do Monte (Mateus 5-7), muito especialmente em sua introdução, conhecida como “As Bem-aventuranças” (Mateus 5.3-12). Ao longo deste ano, viemos estudando esta singular passagem, enfatizando a proposta simples que a Palavra de Deus nos deixa. Jesus não apresentou nada de novo e, principalmente, não apresentou algo que Ele mesmo não tivesse vivendo. Daí, o nosso tema – Simples como Jesus. A expressão traduzida por “bemaventurados” esconde realidades muito mais profundas do que o mero anseio por ser feliz. “Makários”, termo grego utilizado por Jesus, encerra a ideia de uma plenitude interior, independente de circunstâncias de qualquer ordem. A felicidade proposta pelo Mestre excede as expectativas humanas e vai muito além do imediatismo tão marcante dos nossos dias. A felicidade está relacionada aos horizontes da vida, à visão que temos da realidade. Se a vista de nossos olhos enxerga, apenas, valores econômicos, imaginamos que só seremos felizes se alcançarmos determinado patamar financeiro. De fato, temos sido instados a imaginar que a felicidade está atrelada ao acúmulo de bens e da melhoria de recursos materiais. Há quem esteja atrás de fama e prestígio. Assim, aquele que não atingir tais objetivos se sentirá infeliz. Na verdade quem vier a alcançá-los, se sentirá mais infeliz ainda, pois está limitando-se a horizontes finitos e fugazes. Jesus ampliou o horizonte da humanidade apontando o Reino de Deus. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino de Deus” (v. 3). A primeira bem-aventurança é a chave para a compreensão da felicidade. A verdadeira alegria da vida não se esconde na ascensão sócio-econômica, mas em ter o Reino de Deus no coração. Só encontramos real felicidade sob a vontade de Deus, confiando que ele tem sempre um caminho melhor para nós. Deste ponto de partida, Jesus acrescenta que a felicidade pode ser encontrada até
PASTORES AUXILIARES
Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens) Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa) Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)
COOPERADORES E EVANGELISTAS
Rev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Bel. Cristina Ribeiro Mattos Bel. Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Mis. Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)
mesmo em meio a adversidade. As bemaventuranças não se encaixam nos manuais de sucesso, destes que se vendem nas bancas de revistas. Neles se fala de poder, dinheiro, aplausos, notoriedade, “vida boa”. Cristo, no entanto, fala de humildade, choro, mansidão, perseguição e, assim por diante. O Apóstolo Paulo retoma o tema quando comenta sobre as tribulações que passamos como fonte de consolo para nós mesmos e para os outros (II Coríntios 1.3-11). Além disto, relembra que “todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus” (Romanos 8.28), inclusive as adversidades. O desafio que permanece é justamente o de não olharmos as dificuldades como impeditivas da felicidade, mas, ao contrário, como caminho pedagógico para alcançar a realização plena. Jesus tem uma visão ampliada da felicidade. É comum falar-se de sentir a felicidade, ou mais especificamente, ter a sensação do prazer. O entendimento da Palavra de Deus é que a felicidade ultrapassa o sensório e se estabelece em atos. A felicidade é prática de vida. Se não, vejamos: como ser misericordioso sem estabelecer uma proximidade com os que se acham carentes? A misericórdia não acontece por mera sensibilidade; ela tem lugar onde algo é feito, por exemplo, em prol dos enfermos, dos abatidos, dos indigentes. Quando Jesus fala de paz como componente da felicidade, coloca-a nos seguintes termos: “bem-aventurados os pacificadores” (v. 9). O termo é preciso: o pacificador é aquele que tem que fazer a paz, geralmente, no contexto do conflito, da violência, da prepotência. Da mesma forma os “limpos de coração” (v.8), precisam agir de modo puro, num cenário de impureza e podridão, marcando notadamente a diferença. São ações, gestos e atitudes e, não, apenas, sentimentos. Jesus, ainda, ensinou que a felicidade não inibe nossas mazelas, não é antídoto contra as enfermidades, nem salvo-conduto de que não seremos atingidos por problemas e dificuldades. Podemos até ser perseguidos (v. 10-12), mas não perdemos o horizonte da verdadeira vida. Que a proposta simples do Evangelho domine os nossos corações e sejamos simples como Jesus.
SEMINARISTAS
Alexandre E. Zanetti, Carlos Filipe Soares Ferreira, Cristofer Covacevich, Lucas de Holanda Maracci, Marcelo Ferreira
MISSIONÁRIOS
Abelardo Nogueira, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris Dias, Corina e Henrique Terena, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Deonora e Clauber Quadros, Dilma e Ricardo Bruno, Elaine e Patrick Scherrer, Elizabeth e Heiler Maciel, Esther e Gladston Lucas, Família Rios Celeste, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Markus Jutzi, Karina e Fernando Dantas, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonatas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Ronaldo Marubo, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering, Zazá Lima e Neto.
Boletim
De 4 a 10 de Dezembro
ADORANDO AO SENHOR CULTO 9H
CULTO 11H
RECEBEMOS A PAZ
O SENHOR REINA
Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Salmo 146.1-10 Hino 27 | Um Hino ao Senhor Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais Cânticos Espirituais
Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Romanos 5.1-5 Hino 3 | A Igreja em Adoração Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais
RECEBEMOS BÊNÇÃOS
O SENHOR MOLDA
Leitura Bíblica: Salmo 116.12-14 Apresentação dos Dízimos Hino 92 | A Fé Contemplada Oração de Gratidão Coral da Fraternidade
Leitura Bíblica: Jeremias 18.1-6 Dedicação dos Dízimos Hino 51 | Cristo Adorado Ações de Graças
RECEBEMOS REDENÇÃO
O SENHOR SALVA
Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Leitura Bíblica: I Coríntios 11.23-30 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Hino 340 | Santa Comunhão Hino 105 | Certeza do Crente Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio
Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Leitura Bíblica: Marcos 14.22-26 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição do Pão e do Vinho Hino 341 | Vera Páscoa Hino 266 | Rude Cruz Hino 269 | Pureza no sangue de Cristo Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio
MINISTÉRIOS Ação Social: Roberto Costa de Oliveira Acolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge Isumi Intercessão: José Luiz Pires
Missões: Luiz Filipe Jordão Música: Cornelis Kool Núcleos Familiares: Toshiaki Isumi
Oxigênio: Erich Linzmeyer Santos Som: Igor César Pereira Neves Amor que Comove: Rebecca Almeida
SOCIEDADES INTERNAS SAF: Déia Lúcia Silva Ferreira
UMP: Giovanna Bigarelli
Kairós: Cristina e Aristides Girardi
UCP: Rúben Badinhani Mota Marcondes
UPA: Sabrina Banks Pinheiro
CONJUNTOS VOCAIS Coral da Fraternidade: Cristina Ribeiro Mattos
Coral Arco-Íris: Daniella Banks Leite Pinheiro
Conjunto Vida em Voz: Luiz Augusto P. Lima Jr.
ESCOLA DOMINICAL Superintendente: Paulo Henrique Andrade
Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira
NOVAS IGREJAS Campo Magro: Rua Umbelas 253, Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Piraquara: Igreja Presbiteriana de Piraquara. Av. Getúlio Vargas, 673/4, Centro. Responsável: Rev. Luiz Henrique Correia Sampaio. Núcleo Familiar Piraquara Bethel às sextas-feiras, 20h00, Rua Olinda de Almeida Santos, 2188, Bairro Suburbana.
ENTIDADES DIVERSAS Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498 Escola João Lupion Filho: 3562-7498 Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029 Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo
Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro
Creche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho
Dezembro na IPC EXPEDIENTE
Agenda
5 - Reunião do Conselho às 19h30 11 - Dia da Bíblia e 3o Culto do Advento às 19h00 18 - 4o Culto do Advento às 19h00 31 - Culto de Vigília às 23h00
Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares - Todos os dias da semana nos lares.
Aniversariantes do Mês de Dezembro Javier Caceres Navarro, Jesecca de Almeida Claumann, Larissa Vicelli Jacob, Nayara Fernandes Mota, Patrícia de Cássia Abrantes Carvalho Calze
5 - Diác. Renan Gustavo Costa Ferreira 6 - Isabel Cristina Gama de Oliveira, Joelma Guimarães 8 - Antonio Carlos Ferreira, Camila Marquesi Casarin, Daniel Maurício Cruzeta, Dirce Moreira Jorge, Diác. Ivan Luiz Ferreira 9 - Antonieta Ayres Naizer, Denise Siqueira de Carvalho, Denise Tavares, Diác. Ivair Lúcio Soares Júnior, Larissa de Lara Casagrande, Lucas do Amaral Alves, Olga da Costa Scheer, Valéria Hirga de Oliveira 10 - Maria Constança Palmquist Cardoso, Célia
dos Santos Farias 11 - Elisolete Bakarji, Francieli Karina Borges Maia, Jahyra Ribas Ferreira, Jair de Almeida, Lusinete Gonçalves Portugal, Diác. Sérgio Augusto Abrahão Morato 12 - Cláudia Regina Vieira Lemberg, Cláudio Luís Vieira, Gabriel Elysio Maia Braga, Patrícia Baggio
13 - Andressa Silveira Barrios Lemes, Celso
Aimbiré Weffort Santos, Leila Demario Pedroso, Presb. Emérito Levy Soares Teixeira, Lia Ester Taporosky (Nanny), Luiz Eduardo Camargo Bigarelli
14 - Adalci Ferreira de Menezes, Edvaldo de
Melo, Haydée Rauen Carstens, Priscila Queiroz de Andrade Lacerda, Tiffany de Freitas Dutra, Wilson José Folly 15 - Ana Maria Antunes Schrappe Virmond, Danielle Rocha Carraro, Ivany Schmidt Simas, Leni da Silva Nascimento Guedes, Letícia dos Santos de Oliveira, Luciana Ananias Maia, Lúcio de Alcântara, Nilce Buture Carneiro
16 - Beatriz Prochmann, Débora Caliri de Souza, Gerson Rodrigues, Henrique Elias Nascimento, Jaqueline Alves Ferreira, Maysa Portugal de Oliveira Furquim, Sônia Maria Anelli
ENDEREÇO: Rua Comendador Araújo, 343 CEP: 80420-000 . Curitiba/PR CONTATO IGREJA: (41) 3224-0302 www.ipctba.org.br REDAÇÃO E EDIÇÃO: Sérgio Wesley Stauffer (MTb/PR 1780) Mônica Santanna Clayton Rucaly Gonçalves Silva Matheus Gripp Rebecca Stauffer
24 - Culto das Luzes às 20h00
1º - Luciane Faustino 2 - Andréa Mendonça Cavalim Duarte, Francisco
A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana de Curitiba
FOTO DA CAPA: Imagem da Internet CONTATO COMERCIAL: NQM - (41) 3254-6077 DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO: Teo Design Ltda.
18 - Devanir Gomes de Freitas, Fernanda
Paz Martinez Wauters Werner, Izolde Maria Chiamulera Monteiro, Jussara Macuch Bonet, Diác. Nélio Antônio Uzeyka Júnior
19 - Eclair “Teka” Brito de Arruda, Fábio Augusto Dutra, Louise G. Mazânek, Maria Eduvirges Santos Romeiro 20 - Alberto Johwan Oh, Beatriz Pavoski de
Oliveira, Fabiele Buiar Noronha Angeli, Hélio Amaral Camargo Jr., Ilcéa Domingues Pereira, Iru Scolari, Karine M. Weiss Blum, Lara Mota Rodrigues, Lea Rita Bergamaschi Ferreira, Valéria Cristina de Siqueira
21 - Eny de Oliveira Alecrim, Márcia Rejane Vieira Marcondes
22 - Eugenio Estefano Ponczko, Glece Marcondes
Ribas, Péricles Jandyr Zanoni
23 - Ana Beatriz Santos de Oliveira, Marlene Elza Mendonça Walusko 24 - Daniel Ghenov, Giovana Carneiro Martins, Diac. Paulo Eduardo Guedes 25 - Glaucia Ghenov, Glaucia Marcondes, Pryscila Rossana Jacob 26 - Cecília Moura Pinto, Deborah de Almeida Millani Tacla, Maurício Ricardo Baggio 27 - Diác. Abel Ricardo da Silveira, Alessandra Almeida do Amaral Alves, Ieda Viturino Prado, Michelle Baranski Franco Zanetti, Rafael Amaral Alves, Sirley Pereira Barros, Tereza Juraschk 28 - Judson Machado Ferreira, Maria da Luz Abreu de Oliveira, Marlene Abib Tockus, Rosy Jansen Marques 29 - Amaryllis Munhoz Kanayama Camargo, Marlene Paschoalinoto Mendes 30 - Marcelo Cesar dos Santos 31 - Daniela Carneiro Macedo, Gustavo Daniel Roig Sannemann
17 - Alexsandro Gomes de Oliveira, Clarissa Tupinambá Fernandes, Rodrigo Pereira Barbosa, Sônia Isabel Friedlaender Reple
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IMPRESSÃO: Gráfica Capital Tiragem: 1.000 exemplares REVISTA ONLINE: Acesse pelo issuu.com/ipcuritiba
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Notícias do Campo AMADOS E REANIMADOS Meus queridos irmãos, não faz muito tempo desde que estivemos aí e já estamos saudosos. Queremos agradecer pelo carinho, cuidado e amor nesse tempo. Nos sentimos protegidos e amados por vocês que foram expressão do amor de Deus por nós. Voltamos reanimados e certos de continuarmos com a nossa retaguarda atenta e provedora. As suas orações e envolvimento financeiro tem sido motivo para agradecer a Deus e reafirmamos que vocês são os braços da MECuagu estendidos aos povos indígenas e ribeirinhos do Alto Solimões no Amazonas. Sempre e quando temos a oportunidade temos dito que os frutos que vocês estão produzindo, um dia, na presença do Cordeiro de Deus, poderemos conhecer e eles agradecerão a cada um por ter contribuído para que Jesus fosse conhecido por eles. Mais uma vez queremos expressar nossa gratidão pela fidelidade com o compromisso que vocês assumiram em cuidar de nós e sustentar o campo com suas orações, contribuições financeiras e outras coisas mais! Tem sido um grande privilegio para nós fazer parte da família IPC! E somos gratos a Deus por isso. Somos eternamente gratos a Deus pela vida de cada um de vocês. Clauber Quadros e família MISSÃO NA ÁFRICA Deus só sabe ser bom! Agradecemos por somas conosco, por orar por nós, por nos encorajar e suprir nossas vidas e ministério! Em outubro Judá, 11 anos, fez sua primeira pregação e em inglês, no mercado de Bvumbwe. Quando ele terminou de pregar, um homem se ajoelhou e pediu para Judá impor as mãos e orar por ele. Outras duas pessoas creram e receberam oração. Ore para que Deus conserve Judá no caminho dEle para sempre e que ele continue a ser usado como instrumento dEle. Chiwaia é a vila ao lado de Chigumula, onde moramos. Todas as semanas temos ido lá orar na área de novo loteamento onde estamos tentando conseguir um terreno para a construção de uma escola primária para atender 400 crianças. Hoje, semanalmente ministramos a palavra para as crianças de lá. Aqui na base da Jocum, em Chigumula, todas as semanas recebemos crianças da comunidade. Temos um pequeno parquinho onde elas brincam e no centro comunitário que está em construção, teremos mais espaço e condições para atende-las. Ore pela vida da Sara e Estive, nossos obreiros que trabalham com elas. O projeto de costura está amadurecendo. Débora tem quatro máquinas de costura então só pode ter 4 alunas. Infelizmente as outras 16 mulheres foram para a lista de espera para novas turmas ou para novas máquinas. Ore conosco por novas máquinas e por oportunidade para conseguir atender mais mulheres. Continuem orando por nossa família.
Que Deus nos abençoe, encoraje e uso para a propagação do Reino! Cléber, Débora, Judá e Felipe PREPARADOS PARA A ÍNDIA Caros irmãos, graça e paz! É com muita alegria que concluímos o treinamento em Brasília e cumprimos todos os pré-requisitos exigidos para nossa afiliação na Agência Presbiteriana de Missões TransculturaisAPMT. Na segunda metade do mês de outubro aconteceu em São Paulo mais uma reunião da Diretoria da APMT, por isso, mandamos um pedido de recepção como missionários efetivos da missão. Eles aprovaram nosso projeto e solicitaram atualização, conforme o tempo do primeiro projeto que são de três anos (2017 – 2020) e adequação com o novo itinerário. É praxe da APMT enviar seus missionários a campos intermediários para consolidação do idioma Inglês, geralmente África do Sul. No entanto, este país tem se negado a prolongar os vistos por mais de seis meses, sendo assim, a APMT tem procurado novas alternativas. Solicitamos então que o nosso campo transcultural intermediário fosse a Índia, o que foi aprovado. Há diversas vantagens em irmos para este campo intermediário. A Índia faz fronteira com o Nepal, a religião é majoritariamente hindu, como é no Nepal, e a cultura é extremamente parecida. Além disso, temos contatos no país, o que favorece nossa mudança, e os custos do curso/moradia, em relação a outros países de língua inglesa, são significativamente mais baixos. Ao assinar o contrato de afiliação com a APMT, nosso primeiro projeto tem prazo de três anos, depois disso devemos voltar ao Brasil para avaliações e, se for o caso, seguir para o 2º contrato, que terá validade de quatro anos. Como os irmãos devem saber, a APMT não paga salário ou côngruas pastorais a nenhum de seus missionários, o que fazem é repassar o valor que o próprio missionário levanta com seus parceiros e envia uma ajuda de custo para o projeto, com percentual determinado pelo Comitê Gestor – CG/IPB. Normalmente este valor acaba sendo revertido para cobrir despesas de INSS (obrigatório), impostos e taxas bancárias para transferência de recursos e custos com impressão e correios para o envio das cartas/informativos dos missionários aos seus parceiros, valores que não são cobrados pela APMT, mas apenas repassados do missionário às instituições de destino. Nós não poderemos permanecer em Brasília como pensávamos, pois nossas finanças não nos permitem. Por isso, decidimos nos mudar para Curitiba até irmos para o campo transcultural. Em vista disso, gostaríamos de levar ao conhecimento dos irmãos a necessidade que temos de alugar ou mesmo conseguirmos uma
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casa/apartamento emprestado durante o período que ficaremos em Curitiba enquanto levantamos os recursos necessários para mudança para o Nepal. Esperamos que este período seja breve, apenas o 1º semestre de 2017. Portanto, gostaríamos de solicitar aos irmãos que, se possível, nos ajudem a encontrar esta moradia. Além disso, o valor máximo que poderemos dispor é entre R$ 500 e R$ 600 reais, pois ainda precisamos terminar de pagar as despesas de curso/moradia para a Missão ALEM daqui de Brasília, que são de 5 parcelas de dois mil e setecentos reais cada. Nós sairemos de Brasília entre os dias 5 e 7 de dezembro. No dia 5, Sheila e Clara irão para São Paulo, para a casa dos pais e eu irei para a reunião do PCTB, se Deus assim permitir. Se tudo der certo, nos mudaremos para Curitiba em janeiro. Contamos com suas orações e apoio. Muito obrigado mais uma vez. Charles e Sheila NOSSO LAR: A UGANDA Gostaríamos de escrever um pouco para vocês sobre a nossa chegada, para compartilhar um pouco da nossa alegria e dos novos desafios deste novo tempo. Chegamos à Uganda no dia 2 de novembro, cansados e felizes. Sim, chegamos em casa. É uma alegria para nós estar no lugar que Deus nos enviou e chamou para este tempo. Apesar de termos sido muito bem cuidados por Deus neste tempo no Brasil, há uma sensação diferente aqui. Louvamos a Deus por isso. Cremos que nossa primeira temporada aqui foi um tempo de grande aprendizado e esta nova temporada traz muitas novas perspectivas ministeriais. Os desafios de readaptação já são diferentes e já não estamos "engatinhando" tanto na compreensão da cultura e língua. Mas queremos compartilhar com você três motivos de oração específicos para você se juntar conosco em oração: Pela Igreja do nosso parceiro Pr. Safari, especialmente pela sede em Kampala, e seu pastor auxiliar Pr. Hagai que tem enfrentado muitos desafios. Ore pelo seu ministério, pelas suas famílias e provisão e, também, pela liderança desta Igreja; Pelo projeto da construção das duas casas de órfãos no campo de refugiados, programado para março e abril de 2017 e pela provisão dos recursos para a construção e manutenção deste projeto; e Por nossa família em ministério e readaptação neste novo tempo na África. Ore pela provisão completa de Deus em todas as áreas de nossa vida, principalmente na espiritual. Agradeça a Deus por sua bondade e graça por nós em todo o tempo. Obrigado por caminhar conosco, pelo seu investimento financeiro e orações por nós e nosso ministério. Que Deus te abençoe muito! Juntos, sempre, pela Igreja Sofredora. Jonatas, Natasha, João e Gabriel
*Se você quiser ajudar financeiramente algum missionário ou Instituição entre em contato com lfjordao@onda.com.br
1. Indígenas 2. Ribeirinhos 3. Ciganos 4. Quilombolas 5. Sertanejos 6. Imigrantes 7. Os mais ricos dos ricos 8. Os mais pobres dos pobres
CAMPANHA DE ORAÇÃO POR 8 SEGMENTOS NÃO EVANGELIZADOS (PR. RONALDO LIDÓRIO):
Nossos motivos de oração são permanentes e repetem-se a cada semana (7 anos de oração pelo Senegal): DOMINGO. Para que uma nuvem de arrependimento paire sobre toda a nação. SEGUNDA-FEIRA. Para que os que já conhecem a Palavra tomem uma decisão. TERÇA-FEIRA. Pelo enfraquecimento da influência do “Muridismo” sobre a população. QUARTA-FEIRA. Pela quebra da influência dos feiticeiros sobre a população. QUINTA-FEIRA. Para que os crentes senegaleses sejam fortalecidos e evangelizem. SEXTA-FEIRA. Por maior unidade entre missionários, obreiros e igrejas. SÁBADO. Para que portas se abram para evangelização entre os grupos fechados ao Evangelho.
MINISTÉRIO “ORE PELO SENEGAL” – 7 ANOS DE ORAÇÃO.
DIARIAMENTE OREMOS POR NOSSOS PASTORES E POR NOSSA IGREJA!
SEX 9/12 PATRICK E ELAINE SCHERRER Agradecemos ao Pai pelo fim do tratamento ocular da Elaine, pelas oportunidades com Samira e
QUI 8/12 LUCIANA CIPELLI Agradeço a Deus por ter vencido tantas batalhas este ano e a vocês intercessores pela cobertura espiritual. Ore para que o Senhor direcione os próximos passos do ministério infantil e de esporte, que continue me dando saúde física e sabedoria e me direcione nos próximos discipulados e treinamentos.
QUA 7/12 FAMÍLIA RIOS CELESTE Ore pela igreja em nossa casa, para que siga testemunhando as Boas Novas entre nossos amigos muçulmanos no Norte da África e pela campanha que estamos fazendo para levantar o que é necessário para o pagamento anual da escola de nossas filhas, buscamos parceiros com única oferta anual de R$ 50,00.
TER 6/12 JONATAS E NATASHA Ore por nossos obreiros e parceiros, por provisão e proteção de suas famílias e ministério; pelos projetos em implantação em 2017 – casa de órfãos, construção de templos no campo de refugiados e Casa Esperança – por recursos e direção; por nossa família e readaptação na África e agradeça pela completa provisão de Deus em nossas vidas.
SEG 5/12 GLADSTON E ESTHER Nesse mês voltaremos para a Espanha para dar continuidade aos nossos trabalhos lá. Mais da metade desse ano servimos em Campos de Refugiados em Lesbos, Grécia. Continue orando pela vida dos refugiados, pelo pedido de asilo, por proteção e para que Deus se faça presente no meio deles.
Calendário de Oração
TER 13/12 CLAUBER E DEONORA Queremos somente agradecer pela vida de cada um de vocês que tem orado conosco e contribuído com a obra e a MECuagu. Tem sido um grande privilegio fazer parte da família IPC e somos eternamente gratos a Deus pela vida de cada um de vocês.
SEG 12/12 WELLINGTON E DENISE Ore para que Deus abra as portas e que o Danilo consiga cursar o mestrado em paleontologia, pela publicação do livro da Denise, pelo Movimento A Bíblia em Cada Casa, pelo UNISKRIP, que seja difundido no Brasil e mundo afora e por nossa família, saúde e sustento.
DOM 11/12 CHARLES E SHEILA Ore pela nossa efetivação na APMT, pela mudança para o Nepal em 2017, pelos estudos de Inglês no campo intermediário – Índia, pela boa adaptação a nova cultura, por novos parceiros e pela gravidez da Sheila.
SAB 10/12 DAVI E TAMY Ore para que Deus continue nos dando estratégias e sabedoria para cumprir o chamado de fazê-lo conhecido e para que o Deus da provisão continue suprindo nossas necessidades e abençoando aqueles que têm nos abençoado com suas finanças.
agora com Armed, seu esposo, e pela parceria fiel de famílias e Igrejas. Interceda pelo processo de aprendizado da língua, pela renovação dos nossos vistos e por proteção, saúde física e espiritual de nossa família.
QUA 14/12 ALCERIS E ARLENE Ore por nossa família, pela escola dos filhos, fortalecimento e tempo com a família antes da volta ao campo. Ore pelo retorno ao campo em janeiro, pelo complemento do nosso sustento para 2017, pelas passagens aéreas para Campo Grande (Manaus) e pela família Amanajé.
QUI 15/12 RONALDO E ROSSANA Ore pela viagem do Ronaldo, Denis e Chris para as aldeias da região de Maués, por proteção, oportunidade para falarem de Jesus e pela edificação das igrejas que visitarão. Ore também pelo trabalho na periferia de Manaus que Ademir, Ester e Alcedir estão a frente, pois tem sofrido fortes ataques espirituais. Ore por libertação dos jovens e conversões sinceras.
SEX 16/12 LUIZ E MEIRE BITENCOURT O Conplei, que ocorreu em outubro, ainda sopra ânimo no campo missionário e constantemente ouvirmos conversas sobre as maravilhas que Deus operou naquele tempo. Em novembro comemoramos 25 anos da igreja indígena na aldeia Tereré, Sidrolândia. Hoje temos aproximadamente 300 pessoas congregando. Continue orando pela expansão do Reino e por nossas vidas.
SAB 17/12 RENATA DOS SANTOS Agradeço os abraços carinhosos quando estive na IPC, foram reanimadores! Agradeça comigo por mais uma família de refugiados que passou pelas águas no Oriente Médio. Ore pela igreja da montanha no Norte da África, por crescimento dos novos na fé, por força para permanecerem firmes nas dificuldades e por um lugar e estratégia para se reunirem com segurança.
DOM 18/12 GRACI MOTA Obrigada por seu apoio. Tem sido uma alegria ter sua oração, amor e oferta nessa jornada. Agora de volta ao Brasil, passarei o mês de dezembro visitando algumas igrejas que tem sido minhas
parceiras e em janeiro voltarei para Porto Velho, meu lugar de trabalho, de vida e de amigos preciosos. Ore pela minha vida e pelos próximos trabalhos! SEG 19/12 PAULO E ELIETE Em outubro concluímos o seminário para pastores em Suazilândia. Muitos pastores daqui se tornaram mediadores entre Deus e a igreja, deixando as ovelhas dependentes do sermão do pastor para guiar suas vidas. Inspiramos eles a ensinar suas ovelhas a amar a Bíblia e meditar nela. Ore para que a Palavra de Deus seja o guia de todos eles.
TER 20/12 DANIELA E JOCELEI Ore pela conclusão da ETED, pela vida dos alunos e obreiros e pelo período prático no interior do Estado, sertão e comunidade quilombola. Ore pela reestruturação física e espiritual da base Jocum Aracaju, pela saúde da nossa família, Daniella precisa fazer um tratamento vascular e pelos projetos que estamos trabalhando.
QUA 21/12 CLEBER E DÉBORA Ore pelo curso de informática que Chris e Gilbert estão ministrando semanalmente para jovens de Chigumula e região, pela construção da cada da Jocum que será nosso lar pelos próximos anos e por recursos financeiros para essa obra. Ore pelos trabalhos que temos realizado com o povo daqui e por nossas vidas.
QUI 22/12 FERNANDO E KARINA Agradecemos a Deus pela viagem para a Índia. O trabalho tem se multiplicado naquela região e muitas igrejas tem sido plantadas! Pedimos oração por novas parcerias que estamos fazendo para a formação de pastores e líderes nos diferentes campos: Espanha, Índia, Brasil, etc.
SEX 23/12 EMERSON E ROSILANE Ore pela recuperação da Rosilane e retorno para NZ em janeiro; pelos Meninos do Nepal, obreiros e apadrinhamento deles; pela equipe do YWAM CTC Ásia e provisão financeira para todos os membros; pelo ministério entre os Mussahas e obreiros responsáveis; pelos preparativos para a ETED 2017 na Tailândia e por nossa família.
SAB 24/12 MARCOS E JOSIANE Ore pela vida dos jovens indígenas com quem trabalhamos, principalmente pelos que terminarão os estudos nesse ano e retornarão para suas aldeias. Ore por nossa saúde e de nossos filhos Lucas, Sofia e Tepi, para que Deus nos dê sabedoria e mansidão e pela construção de um muro no alojamento que moramos, pois estamos vulneráveis.
DOM 25/12 LEONIZA E MARKUS Ore por sabedoria nos próximos passos com os novos convertidos do povo Nadëb, por discernimento ministerial do Senhor e por proteção nas viagens para as aldeias que são feitas de voadeira. Ore, também, por toda a equipe do Amanajé!
SEG 26/12 TIBÉRIO E MASHA Ore por nossos ministérios e pela vida de todos que tem participado, por nossa família, proteção, saúde e finanças, pelos estudos no Seminário e pela viagem que faremos ao Brasil. Que Deus proveja os recursos necessários e que seja um tempo bom de renovar as energias e visitar nossos parceiros e família.
TER 27/12 DANIEL E PATY Ore pelo projeto com as famílias muçulmanas, que o Senhor abra o entendimento deles, pelos refugiados sírios com quem trabalhamos, pela frágil igreja espanhola, pastores e por mais recursos humanos e financeiros para a obra e por nossa saúde, especialmente a emocional.
QUA 28/12 ANITA E ELI TICUNA Ore pela evangelização das famílias da aldeia de São Francisco da tribo Ticuna, por libertação do pecado, prática do alcoolismo e feitiçaria. Ore pela família do missionário Ignácio, responsável pelo novo trabalho nessa aldeia e pela tradução da Bíblia na versão Ticuna brasileira.
QUI 29/12 ELENICE BARROS Ore por sabedoria no pastoreio dos adolescentes, pelas famílias de nossa Igreja, por minha saúde e família. ZAZÁ E NETO Ore por nossa saúde, pela legalização de Retalhos de Esperança no Brasil e na Espanha e pelo trabalho com refugiados e imigrantes.
SEX 30/12 HEILER E BETHINHA Ore por nossa saúde, pela Igreja de Quilpué, pelo Grupo de Terceira Idade e pela liderança de nossa Igreja. RONALDO MARUBO Ore pela vida, saúde e tratamento da minha mãe que foi diagnosticada com câncer.
SAB 31/12 RENÉ E SARAH Ore pelo crescimento e saúde da igreja em Roma e por nossa família, em especial pelas vidas do Pietro e do Matteo. DILMA E RICARDO BRUNO Ore por nossa saúde, pela Igreja Indígena de Santa Isabel, por novas parcerias e para que sejamos benção nesse lugar.
DOM 1/1 ABELARDO NOGUEIRA Agradeça pelo "Dia do Caminhoneiro" em Juiz de Fora e Rondonópolis e ore pela viagem missionária de janeiro, por recursos e voluntários. HENRIQUE TERENA Agradeça pela compra da nossa casa em Campo Grande (MS) e ore por cuidado e proteção para toda a família.
IPC mantém investimento missionário em meio à crise Arrecadação dos Envelopes Verdes ainda não é suficiente para o sustento dos 31 projetos e famílias missionárias apoiados pela igreja A Igreja Presbiteriana de Curitiba é reconhecidamente uma Igreja local com visão missionária mundial. Organizado há 18 anos, o Conselho de Missões da IPC tem conseguido ampliar a cada ano a tenda da Igreja, que hoje participa diretamente do sustento de 31 projetos e famílias missionárias em todo o mundo. A maior parte desses projetos, hoje, tem como foco povos indígenas e povos muçulmanos. Nessa entrevista à Identidade Cristã, o presbítero Luiz Filipe Jordão, presidente do Conselho de Missões da IPC, faz um balanço da obra missionária da IPC em 2016 e apresenta à Igreja os desafios para 2017. Com a crise econômica brasileira, algum projeto missionário deixou de ser apoiado neste ano? Infelizmente, sim. Por falta de recursos financeiros, por exemplo, não pudemos enviar ajuda financeira para a realização do Conplei Norte, em Santa Izabel do Rio Negro, em julho passado. O evento reuniu 1.500 indígenas e muitas portas se abriram para a entrada de missionários em aldeias até então sem a presença do Evangelho. Mas, para irem a essas aldeias, os missionários indígenas precisam de recursos e não tiveram. Algum projeto novo entrou na lista de apoio missionário da IPC? Felizmente, sim! Firmamos parceria com o missionário Ronaldo Marubo para a aquisição de terreno e construção de uma casa de acolhimento para os jovens índios Marubos, em Cruzeiro do Sul, no Acre, e incrementamos o apoio financeiro à Missão Evangélica Cuagu, dirigida pelos missionários Clauber e Deonora
Quadros, em Benjamin Constant, no Amazonas. Quanto a IPC investiu diretamente no sustento dos missionários neste ano? Até outubro, mês que já fechamos a contabilidade, a IPC repassou para os missionários no campo o valor de R$ 222.080,75. Desse total, R$ 158.610,75 foram arrecadados por meio dos Envelopes Verdes e R$ 63.470,00 repassados do orçamento da Igreja. Quais os principais resultados desse investimento? Na Conferência Missionária deste ano, toda a Igreja pode ter uma ideia desses resultados. Nesses últimos anos, em parceria com nossos missionários, plantamos e construímos duas igrejas dentro do Vale do Javari e estamos finalizando a construção de uma terceira, que será uma base missionária. Quem participou da Conferência também pôde ouvir o quanto Deus tem feito por meio dos nossos parceiros no campo missionário entre os povos muçulmanos! Na Espanha, nossa Igreja participou da plantação de uma igreja em Sória, fruto da viagem missionária do Grupo Oxigênio, em 2011. No Nepal, por meio do trabalho do missionário Emerson e família, a plantação de igrejas tem tido um resultado surpreendente! Hoje, estamos investindo na construção da casa dos missionários Meire e Luiz Bittencourt, na reserva Buriti, em Sidrolândia (MS), obra que será finalizada por meio de um mutirão durante a viagem de janeiro do Grupo Oxigênio. Qual o foco da ação missionária da IPC?
Por que essa linha de atuação? Nosso principal foco é motivar a Igreja a fazer Missão, seja aqui, ali, lá e acolá. Quando o crente entende que fazer Missão não é uma opção e sim uma ordenança de Deus, ele vê claramente Deus mostrando o caminho a ser seguido; daí, fica muito fácil para nós. Dois exemplos muito claros disso na nossa Igreja são os ministérios Amor Que Comove e o Grupo Oxigênio. Ainda temos um trabalho maravilhoso feito pela Associação Comunitária Presbiteriana, por meio do Lar Hermínia Scheleder e a Creche Miriam. O papel da liderança de uma Igreja é permitir, incentivar e dar condições para suas ovelhas gerarem novas ovelhas. Esta é a nossa linha de atuação. Quantos novos projetos a IPC recebe por ano? Em média, recebemos cinco pedidos novos de parcerias por ano. Temos priorizado os já existentes, mas todas as solicitações são avaliadas pelos pastores e pela liderança do Conselho de Missões. Qual o orçamento 2017 de Missões? Quanto de envelope e quanto de orçamento da IPC? Como melhorar esses números? O orçamento ainda está em aprovação. Nossa solicitação foi de R$ 276 mil para 2017. Nosso maior desafio é o de aumentar a contribuição dos membros da Igreja por meio dos Envelopes Verdes, que são os recursos destinados diretamente para o investimento missionário. Apenas 13,5% dos membros da Igreja têm compromisso firmado por meio dos Envelopes Verdes. Esse percentual diminuiu na última Conferência e terá impacto no próximo ano.
Oxigênio realiza viagem missionária para toda a Igreja De 13 a 24 de janeiro, Grupo celebra dez anos de ministério na aldeia Córrego do Meio, em Sidrolândia (MS) No próximo domingo, dia 11 de dezembro, às 16 horas,
aulas de culinária, orientações de saúde e outros serviços
o Grupo Oxigênio vai reunir todos os membros da Igreja
sempre necessários e relevantes para eles. Mas, dependemos
Presbiteriana de Curitiba interessados em participar da
de quem queira servir com a gente”, pondera Stauffer.
viagem missionária que será realizada de 13 a 24 de janeiro,
Por
isso,
o
Oxigênio
está
convocando
todos
os
ao Mato Grosso do Sul. “Desde que apresentamos o projeto
interessados para essa reunião do dia 11 de dezembro,
à Igreja, muitas pessoas, especialmente as senhoras da
quando terá a oportunidade de fechar a lista dos viajantes
Sociedade Auxiliadora Feminina, tem nos procurado e
e definir toda a programação da viagem e o tempo que o
manifestado interesse em participar desse projeto conosco.
Grupo estará lá.
Assim, desafiamos a Igreja toda a participar e vivenciar
Mas todos os que forem terão que ajudar no mutirão
essa experiência que todo cristão deve ter: ir ao campo
para a finalização das obras de construção da casa dos
missionário”, enfatiza o presbítero Sérgio Wesley Stauffer,
missionários Meire e Luiz Bittencourt. A IPC está investindo
um dos líderes do Oxigênio.
nesse projeto, iniciado em outubro passado, e o Oxigênio
O Grupo vai comemorar seus dez anos de ministério
vai dedicar quatro dias da viagem para ajudar na sua
voltado à aldeia indígena onde o projeto do Oxigênio
conclusão. O casal é apoiado há muitos anos pela IPC e foi
nasceu. Foi na aldeia Córrego do Meio, na reserva indígena
Luiz Bittencourt o responsável pelo convite para a viagem
Buriti, da tribo Terena, em Sidrolândia (MS), que a ideia de se
de 2007, que resultou na criação do Oxigênio. Com tantos
criar um ministério de evangelismo com arte surgiu entre os
anos de ministério, com os filhos criados e casados, Meire
jovens da IPC, em janeiro de 2007. Dez anos depois, o Grupo,
e Bittencourt nunca tiveram a sua própria casa, mas em todas
agora estruturado, volta às suas origens para participar do
as casas que moraram sempre mantiveram as portas abertas
Congresso de Jovens Indígenas, promovido todos os anos
para todos.
pela igreja do Córrego do Meio.
A construção da casa de Meire e Luiz Bittencourt é uma
O trabalho do Oxigênio será o de levar arte e treinar os
parceria da IPC com a Irmandade Evangélica de Maria.
jovens participantes do congresso a usar a criatividade para
O presbítero Luiz Filipe Jordão, presidente do Conselho
apresentar o Evangelho àqueles que ainda não conhecem a
de Missões da IPC, lidera esse projeto e lembra que ainda
Jesus. Além disso, o objetivo da viagem é poder servir àquela
faltam cerca de R$ 5 mil para cumprir o orçamento. O Grupo
comunidade. “Com o que? Ainda não sabemos. Vai depender
Oxigênio ainda precisa de R$ 8 mil para as despesas da
de quem se dispor a ir com a gente. Nas três viagens que
viagem. Assim, quem não puder viajar, mas quiser contribuir
realizamos aos povos indígenas, levamos oficinas de costura,
com esse projeto, pode procurar a liderança do Oxigênio ou do Conselho de Missões para fazer sua oferta.
Salvador. Os ortodoxos, por exemplo, comemoram o aniversário de Jesus em janeiro. Identidade Cristã apresenta nessa reportagem, de Clayton Rucaly, um resumo de como os cristãos comemoram o Natal e quais as celebrações das outras grandes religiões do mundo que coincidem com o período natalino. Assim, o cristão que tem amigos judeus, budistas ou hinduístas, por exemplo, pode aproveitar as festividades próprias deles para ter um tempo de comunhão e uma oportunidade para contar como e por que celebramos o Natal.
Ateus, judeus, muçulmanos, budistas, hinduístas, umbandistas e todos aqueles que professam outra fé, que não a cristã, ou que ainda não ouviram falar do Evangelho de Cristo não comemoram no próximo dia 25 de dezembro o nascimento de Jesus. Não se têm números oficiais, mas são milhões de pessoas em todo o mundo para as quais o Natal é mais um dia como outro qualquer. Mesmo entre os cristãos, o dia 25 de dezembro não é uma unanimidade como a data correta para se celebrar o nascimento do
A Igreja Católica Apostólica Romana, maior e mais antiga religião cristã organizada no mundo, foi quem deu início à celebração do Natal no dia 25 de dezembro. Até o século IV d.C, a cultura pagã dominava o império romano e o Cristianismo crescia nos guetos, cavernas e às escondidas do povo. Por isso, os cristãos não comemoravam o nascimento de Jesus. Somente com a conversão do imperador Constantino, no ano de 312, o Cristianismo tornou-se a religião oficial de Roma.
A igreja Cristã Ortodoxa, dominante no leste europeu e Oriente Médio, reconhece que o nascimento de Jesus é um marco na história da cristandade. Porém, não reconhece o calendário gregoriano, usado pelo Ocidente, mas sim o juliano. Por conta disso, comemora o Natal no dia 07 de janeiro. Durante todo o dia 06, os fiéis ortodoxos permanecem sem comer. Esse é o ponto final do Jejum da Natividade de 40 dias, que precede o Natal. Nesse mesmo dia, tanto de manhã quanto à tarde, assistem às missas solenes. O jejum termina ao anoitecer, com o aparecimento da primeira estrela no céu, que simboliza a estrela sobre Belém, na hora do nascimento de Jesus.
Naquela época, os cidadãos romanos celebravam o nascimento do deus sol no solstício de inverno, no final do mês de dezembro. Em uma tentativa de se aproximar e estimular a conversão do povo, a Igreja Católica decidiu dar novo significado para a festividade pagã e começou a comemorar o Natal, como o nascimento de Jesus, no dia 25 de dezembro. Os cristãos orientais, no entanto, entenderam que a data mais próxima ao nascimento de Jesus, de acordo com o calendário juliano, era alguns dias depois e passaram a comemorar o Natal no dia 07 de janeiro.
No Brasil, a comunidade cristã ortodoxa é expressamente formada pelos descendentes de ucranianos, eslavos e, mais recentemente, refugiados cristãos de origem síria e paquistanesa. A Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS) tem procurado manter essa tradição entre refugiados que chegam ao Brasil. “Muitos deles são cristãos coptas e ortodoxos. Nós queremos vê-los com suas tradições intactas. Por isso, os incentivamos a celebrar o Natal no mesmo período em que costumavam celebrar em seus países de origem”, afirma Igor Tristão, porta-voz da MAIS.
Os católicos celebram o Advento, primeiro tempo do Ano Litúrgico, que corresponde aos quatro domingos que antecedem o Natal. Nesse período, oram, jejuam, decoram suas casas, praticam mais atos de caridade, cantam músicas próprias do natalício e montam presépios, lembrando a estrebaria onde Jesus nasceu. Essa tradição foi mantida pelas igrejas reformadas, anglicanas, batistas e, em menor grau, pentecostais.
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As confissões Helvética e de Dort deram fim a muitos dos debates acerca da comemoração do Natal. Mas, no século XX, os questionamentos voltaram por meio de outras denominações cristãs, como Adventistas e Testemunhas de Jeová. O escritor, teólogo e pastor reformado americano John Piper, em um de seus sermões, disse que entende àqueles que querem ser distintamente cristãos, sem conexão com nada mundano. “Esses cristãos querem ser libertos do mundo e de qualquer raiz pagã que possa repousar sobre nossa celebração do Natal. Mas não me posiciono da mesma maneira nesta questão, porque penso que chega um ponto onde as raízes já estão distantes de tal forma que o significado presente não carrega mais nenhuma conotação pagã. Fico mais preocupado com um novo paganismo que se sobreponha a feriados cristãos”, afirmou.
Na igreja Cristã Protestante, os dias 24 e 25 de dezembro são marcados por festividades e celebrações pelo nascimento de Cristo. Porém, no passado, os reformadores debateram se a celebração do Natal deveria ser abolida ou mantida. Segundo o pastor e teólogo Augustus Nicodemus, em um de seus estudos publicados no site “Temporal”, João Calvino posicionou-se contra o paganismo e as práticas idólatras, mas nunca questionou especificamente o Natal, apesar das raízes pagãs da celebração. Nicodemus lembra as cartas de Calvino ao pastor da cidade de Berna, na Suíça, Jean Haller, nas quais escreve sobre a tradição do culto natalino. “Antes da minha chamada à cidade, eles não tinham nenhuma festa, exceto no Dia do Senhor. Desde então, eu tenho procurado moderação a fim de que o nascimento de Cristo seja celebrado”, diz o trecho da carta. Em outros textos, Calvino critica os oficiais e magistrados de Berna por, querendo se dissociar da igreja católica, proibirem as festividades natalinas e provocarem derramamento de sangue e contenda. Em contrapartida, o reformador John Knox e a Igreja Escocesa seguiram a opinião dos oficiais de Genebra. Ou seja, em seu contexto histórico de se dissociar de tudo que era catolicismo, reforçaram a abolição das festividades nas igrejas. Para dar fim às discussões, duas confissões adotadas pelas igrejas reformadas surgiram para atestar a liberdade cristã de celebrar o Natal. A primeira aprovação veio pela Segunda Confissão Helvética: “se na liberdade cristã, as igrejas celebram de modo religioso a lembrança do nascimento do Senhor, a circuncisão, a paixão, a ressurreição e sua ascensão ao céu, bem como o envio do Espírito Santo sobre os discípulos, damos-lhes plena aprovação”. Mais tarde, o Sínodo de Dort sentenciou que “além do Domingo, as congregações também observarão o Natal, a Páscoa e o Pentencostes”.
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O Judaísmo não reconhece Jesus Cristo como o messias e salvador. Algumas correntes o reconhecem como profeta e outras, como rabino que discutiu vários temas importantes para o contexto da época. Por não reconhecerem Jesus, os judeus não celebram o Natal. Porém, na mesma semana de 25 de dezembro, eles comemoram o Hanucá, também conhecido como o Festival das Luzes. O Hanucá começou a ser celebrado em 164 a.C, quando os judeus, liderados pelos irmãos Macabeus, libertaram Jerusalém do jugo helenístico e purificaram o templo. Durante o processo de purificação do templo, um milagre acontece. Foi constatado que o jarro de azeite puro que iluminava o Menorá (candelabro judaico, presente em todas as cerimônias) estava prestes a acabar. Segundo a tradição, as luzes nunca poderiam ser apagadas e, milagrosamente, elas duraram oito dias, até que os sacerdotes conseguiram novos azeites. A partir daí, os judeus passaram a comemorar no dia 25 de dezembro (de acordo com seu calendário lunar) o início do festival das luzes, o Hanucá. Nos oito dias que se sucedem, cada braço do candelabro é aceso, trocam-se presentes e as famílias jantam unidas.
O “Diwali”, também conhecido como “Festas das Luzes”, é um festival hindu de cinco dias que tem significado similar ao Natal. É uma das festas mais importantes para esta religião, época em que todos os hindus se juntam às suas famílias e as casas são iluminadas, simbolizando o Conhecimento.
Para os muçulmanos, Jesus é um dos cinco principais profetas citados pelo Alcorão, livro sagrado do Islã. Mas não é considerado o Messias ou mesmo o Filho de Deus. As duas grandes festividades muçulmanas nada têm a ver com o Natal cristão. A primeira é o Ramadã (mês sagrado marcado pelo jejum), que é comemorado entre junho e agosto com um mês de jejum, abstinência, orações e introspecções. Ao fim desse período, celebra-se o Eid Ul-Fitr.
Na Índia, país com a maior população hindu do planeta, o “Diwalli” é celebrado em várias regiões de formas diferentes. No Norte, por exemplo, festeja-se o regresso de Rama, um dos muitos deuses hindus, à sua casa, depois de quatorze anos no exílio, e a sua coroação depois de derrotar as forças do mal. No Oeste do país, a homenageada na festa é a deusa da riqueza, “Lakshmi”, riqueza esta que está ligada ao espírito da bondade, honestidade e respeito. Já no Sul da Índia, a lenda conta que um demónio do inferno desafiou “Krishna”, um dos principais deuses hindus, e após dois longos dias de luta, as forças do bem voltaram a trazer o equilíbrio.
Outro momento que marca a religião muçulmana é a Eid Al Adha, também conhecida como Festa do Sacrifício. Nessa celebração é recordada a passagem em que Abraão, em obediência a Deus, quase sacrificou seu filho Ismael. Para os muçulmanos, foi Ismael e não Isaque quem quase foi sacrificado. Sendo assim, no período de Natal, dentro da religião Islâmica não há qualquer comemoração.
Independentemente de todas as lendas, nesta ocasião celebra-se a vitória do bem sobre o mal, a união das famílias e a esperança no futuro. No Brasil, que possui uma grande comunidade de Hare Krishna, os seguidores celebram a festa recordando a luta do deus Krishna.
O Natal não tem qualquer significado para a fé budista, que celebra o nascimento de Buda, Sidarta Gautama. Sidarta era filho de um indiano que viveu há 2.500 anos. Ao atingir a “iluminação”, foi consagrado Buda. Então, os budistas celebram o nascimento de Sidarta Gautama (Buda) e não o nascimento de Jesus Cristo. Essa celebração budista realiza-se no dia 8 de abril e chama-se Hana Matsuri.
A Umbanda possui suas raízes no sincretismo entre o catolicismo e religiões africanas. Por conta disso, um fiel não terá problemas em comemorar essa data ao lado de cristãos, seguindo as tradições católicas. A diferença, no entanto, é que os terreiros e os pais de santos, figuras religiosas dessa fé, estarão se preparando para celebrar a chegada do ano novo.
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Reverendo Juarez Marcondes Filho explica contexto pré-reforma e os quatro eixos das Teses de Lutero
O dia 31 de outubro é crucial na história do Cristianismo. Nesta mesma data, no longínquo ano de 1517, o professor de teologia Martinho Lutero publicou, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, “A Disputação do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências”, mais conhecida como “As 95 Teses de Lutero”. Em 2017, portanto, a Reforma Protestante completa exatos 500 anos. Para explicar o contexto pré-reforma, Identidade Cristã entrevistou o reverendo Juarez Marcondes Filho, pastor efetivo da Igreja Presbiteriana de Curitiba. Ele conta o ambiente vivido naquela época, os principais movimentos atuantes e as razões que culminaram na divulgação das teses de Lutero.
“A Reforma é parte de seu próprio tempo. Alguns
das Escrituras Sagradas, inclusive no vernáculo de cada povo.
acontecimentos foram decisivos para o seu surgimento. De
Além disso, não podemos deixar de ver a Reforma à parte do
um lado, a deterioração do Cristianismo à época, marcado por
Renascimento, do Humanismo, da Descoberta do Novo Mundo,
lutas internas, em descompasso com a fé singela que Jesus
apesar dela não se confundir com estes movimentos. Por fim,
legou aos discípulos. Expressões muito distantes das verdades
a Reforma se deu em meio a movimentos libertários muito
do Evangelho predominavam os interesses da Igreja, como a
comuns naquele período”, conta Juarez.
venda das indulgências (compra do perdão dos pecados). Com
A Reforma ressaltou quatro grandes eixos chamados de "Os
o advento da Imprensa, a oportunidade da edição da Bíblia,
Quatro Sola".
primeiro dos livros a ser impresso, permitiu a popularização
Primeiro, "Sola Scriptura", ou seja, “Somente a Escritura”. A
Depois "Sola Gratia" (Somente a Graça), representando o
Igreja está alicerçada e é nutrida pela Palavra de Deus e apenas ela.
amor imerecido de Deus que levou Jesus à cruz e que pode
“Tradições humanas e de instituições, mesmo religiosas, não
salvar a humanidade. “As boas obras, as boas intenções, as boas
têm o mesmo peso da Palavra. Apenas a Bíblia é a nossa regra
atitudes não podem salvar-nos. No entanto, o homem salvo pela
de fé e prática”, explica.
graça acha-se plenamente habilitado às boas obras”, orienta o pastor.
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O terceiro eixo é o "Sola Fides" (Somente a Fé), que afirma
Por fim, "Solo Christus", que significa “Somente Cristo”.
que Cristo cumpriu cabalmente com a justiça de Deus,
“Revelação máxima de Deus, é Cristo quem detém o poder
oferecendo a justificação pela sua obra redentora, a nós
de perdoar, salvar, renovar, restaurar, criar nova criatura. A
cumpre crer, exercitar a fé, que também é dádiva divina.
Igreja, seus líderes e seus eventos não têm esta competência”, esclarece.
Além desses quatro pilares, pesquisadores e teóricos bíblicos afirmam que existiria um quinto “Sola”, “Soli Deo Glória” (Glória Somente a Deus). O reverendo Juarez, contudo, afirma que “tal declaração serve mais de um corolário, pois tudo deve ser sempre feito visando a exclusiva glória de Deus e Deus é glorificado em cada um dos quatro pilares”. O tema do ano de 2017 da Igreja Presbiteriana de Curitiba será justamente esse. “Teremos estudos de compreensão e entendimento dos principais pilares da Reforma Protestante. Desta forma, a divisão será feita por trimestres, cada um deles dedicado ao aprofundamento de um dos “Solas”. É esperar 2017 chegar e acompanhar nossa programação mês a mês”, conclui o pastor.
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2016 termina com grandes conquistas para a Associação Comunitária Presbiteriana (ACP), entidade responsável pela gestão dos projetos da Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC) na área social, mas com muitas dificuldades, que apontam para a necessidade de mudanças a partir de 2017. A pedido do Conselho da IPC, a ACP está reavaliando os projetos do Lar Hermínia Scheleder, que completou 50 anos, e do Centro de Educação Infantil Miriam, que comemorou quatro décadas de trabalhos. No próximo ano, a ACP e a sua mantenedora terão que decidir, juntas, sobre qual o futuro da ação social da igreja. O assunto já tem movimentado a liderança da igreja e da associação, além das equipes gestoras dos dois projetos. Tanto o Lar, quanto o CEI Miriam estão entre os melhores equipamentos sociais de Curitiba. Nos últimos anos, graças ao trabalho realizado pelo coordenador do Lar, Renan Gustavo Ferreira, e sua equipe
área social. “Há 50 anos, alguém planejou o Lar. Depois, alguém
técnica, a ACP ampliou o número de convênios com a prefeitura
planejou a creche. E hoje, o que a liderança planeja para o futuro?
municipal de Curitiba, captando um volume maior de verbas
Essa pergunta precisa ser respondida não sob o ponto de vista
públicas para o seu trabalho. Isso fez com que o aporte de recursos
econômico-financeiro. Nós cuidamos de vidas. Nosso investimento
da igreja para a manutenção da associação caísse de 46% para 15%
é em pessoas, feitas à imagem e semelhança de Deus, como nós.
do orçamento total da entidade, que é de aproximadamente R$
Precisamos ser como Jesus e cuidar dessas crianças de forma
2,5 milhões anuais. “Neste ano, o repasse mensal da Igreja para a
integral. Apesar de muitos não verem assim, o Lar e a creche são
ACP foi de R$ 30 mil. Para cada um real investido pela igreja na área
as duas principais obras missionárias da igreja. Infelizmente, a maioria
social, a ACP multiplica por 6,5”, comemora o atual presidente da
acha que é só assistência social e, por isso, classifica mais como
entidade, Roberto Costa de Oliveira.
despesa do que investimento”, desabafa.
Além de reduzir a dependência financeira da mantenedora,
Além dessa mudança de paradigma, Renan destaca que a igreja
a ACP ampliou a oferta de serviços. O CEI Miriam, desde o ano
precisa entender que o Brasil mudou nos últimos 50 anos e o que se
passado, passou a atender a 135 crianças, um crescimento de
fazia e a forma como se fazia obra social no país também passou por
12,5% em número de beneficiados. O Lar mantém 50 metas (vagas)
profundas transformações. Quando o Lar nasceu, por exemplo, um
contratadas com o município de Curitiba e cinco metas (vagas) com a
casal podia tomar conta de 50 crianças, em estruturas que ficaram
Prefeitura de Araucária. Com a mudança da área administrativa e
conhecidas como orfanatos. Hoje, para garantir o atendimento das
pedagógica para uma estrutura mais adequada, os dois chalés que
50 vagas conveniadas com Curitiba, o Lar mantém uma equipe
anteriormente eram ocupados pela equipe técnica e almoxarifado
formada por dez educadoras (duas para cada uma das cinco casas
estão sendo reformados e serão arrumados para receber mais
em funcionamento), uma assistente social, uma psicóloga, uma
crianças. Por isso, o Lar já está em negociação com a Prefeitura
pedagoga, uma neuropsicopedagoga, uma nutricionista, um
de Colombo para firmar novo convênio para 20 metas/vagas de
capelão e duas terapeutas ocupacionais. Contando com ele, são 19
acolhimento a partir do próximo ano.
pessoas na equipe técnica do Lar, estrutura considerada modelo
A lógica desejada pela mantenedora é a de atender mais, com
na cidade e que projeta o trabalho social da IPC. “Essa é a equipe
menos investimentos orçamentários, provenientes dos dízimos e
mínima necessária para realizarmos o trabalho de acolhimento de
ofertas dos membros da igreja. Para a ACP, este é um desafio que
alta complexidade que criamos há 50 anos”, explica.
pode implicar em profundas mudanças nos projetos existentes. “Estamos estudando várias alternativas”, garante o presidente da associação. Para Renan Ferreira, alternativas existem e são muitas, pois Curitiba e região são carentes de muitos serviços na área social. Primeiro membro da IPC eleito pela sociedade civil organizada para ocupar uma cadeira no Comtiba (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba), o gestor do Lar alerta que, primeiro, a Igreja precisa planejar e definir seus objetivos na
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100 reais por meta na baixa complexidade e R$ 1.282,00 na alta complexidade, pois essa tem maior custo sempre”, explica. O coordenador do Lar afirma que a ACP sempre vai precisar ter a Igreja como mantenedora. “Fazer ação social custa, assim como custa Segundo Renan, a maioria dos membros da IPC, incluindo os novos que estão chegando à comunidade, não tem o real entendimento e conhecimento da extensão e importância do trabalho social realizado pela igreja, por meio da ACP. “Hoje, atuamos preventivamente e não corretivamente, como sempre fizemos. Hoje, conseguimos capacitar nossas educadoras para lidar com as crianças que chegam ao Lar vindas de diversas origens, com diferentes traumas e histórias de violência. Recebemos crianças que eram abusadas sexualmente dos 2 aos 5 anos de idade; criança que ficavam amarradas, sozinhas em casa; criança que a mãe levava para a boca de fumo para prostituir, enquanto ela fumava craque; e, mais recentemente, quatro adolescentes devolvidos de adoção. Alguém consegue ter compaixão e se colocar no lugar dessas crianças para saber do que elas precisam?”, questiona. Renan acha importante esse momento de se repensar o trabalho social da IPC, mas pede para que seja feito um amplo debate com os membros da igreja e da associação. “A igreja tem uma empresa, que é a ACP, que presta serviços ao poder público na área social. Pela lógica do sistema criado no país, esse é sempre um serviço deficitário para o seu prestador. Existem serviços de baixa, média e alta complexidade. Podemos escolher onde queremos servir, mas temos que entender todo o contexto. Curitiba, por exemplo, para
manter missionário em campo transcultural, pois a obra é a mesma. A igreja precisa entender isso e definir o que quer fazer na área social”, ressalta. Tanto Renan, quando Leila Maciel, diretora do CEI Miriam, ressentem-se da distância da maioria dos membros da IPC do trabalho realizado nos dois projetos. Para eles, esse distanciamento, que parece crescer ano a ano, é um dos responsáveis pelo atual impasse sobre o futuro da obra social da igreja. “Quantos presbíteros, pastores e membros da Igreja visitaram a creche ou o lar nesse ano? Melhor não revelar para não entristecer àqueles irmãos e irmãs que são fieis no trabalho, no apoio e na presença”, afirmam. Para o debate de 2017, Renan propõe encontros com os membros da Igreja para que que a coordenação de cada projeto possa mostrar, em detalhes, todo o trabalho realizado. Leila propõe um trabalho de acompanhamento dos membros da Igreja com os funcionários do Lar e da creche e, quando possível, com as famílias das crianças atendidas. “Como cristãos, podemos conhecer, orar, ouvir e acompanhar essas pessoas que estão todos os dias trabalhando para a igreja e pelo Reino. Mas a maioria nem sabe quem é quem na creche ou no Lar”, constata. Diante de tantas possibilidades e novos desafios, a melhor recomendação de Renan e Leila é que a IPC precisa orar pelo Lar, pela creche e pelo futuro do trabalho social da igreja para poder seguir a diante.
1) Personal edification. The Bible is an extraordinary resource. The apostle Paul says “it is useful for teaching, rebuking, correcting and training” (2 Tm. 3:16-17). The contact with the Bible in English is important to shed new lights on a passage or verse selected for studying, it broadens perspectives and enriches Christian life. 2) Cultural literacy. “The word of God is living and powerful” (Heb. 4.12). The Bible offers spiritual wisdom but also a variety of knowledge, instruction and refinement; it teaches about History, Geography, culture and behavior. E.D. Hirsch says, "To be culturally literate is to possess the basic information needed to thrive in the modern world." 3) Gospel preaching. The Bible School in English is a wonderful opportunity to invite people to come to learn English, in addition, they will be also learning about God and the gospel. It is a chance to reach people and lead them to Christ. 4) Foreigners’ welcoming. When someone is visiting or moving to a country with different language and behavior, it is so refreshing finding a group that speaks the same language. It feels like an oasis. Providing foreigners a place and opportunity to worship and serve in English is outstanding! 5) Language learning. No matter your level, the attendance to the class in English will assure you language improvement. Being exposed to the language is an excellent occasion to learn. 6) Language practicing. Do not be ashamed to try to speak in English. However, you will do it only if you want to. But remember, “Practice makes perfect”. Improve your English! 7) Christian Fellowship. Being together brings on itself a bunch of benefits. Psalm 133 says “how good and how pleasant it is for brethren to dwell together in unity!… for there God commanded the blessing – life forevermore ”.
CONSELHO DA IPC Marcelo Sathler Gripp (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Fernando Rocha Filho (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Pedro Ronzelli Jr., Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares Teixeira
JUNTA DIACONAL Hélio Linzmeyer Santos (presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (vice-presidente), Sizenando Machado (10 secretário), Wagner Pereira Barbosa (20 secretário), Fernando César Ferreira (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Eduardo Augusto Costa Ferreira, Evandro Daudt da Costa, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Ivair Lúcio Soares Jr. , Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Fernando Alves, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh Júnior, Ricardo Moresca, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt
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