IM Magazine - Edição 16 - A era da Segurança Digital

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B U S INE S S I N D U S TRIE S S O LU T IO N S T E C H N O LOG Y A N O 7 N O 1 6 B R SET/OUT/NOV MSP S Como p rove do re s d e s e rvi ços ge re nc i ad os a tu am na ge s tão d e am bi e nte s te cno l óg i cos C X EXPER I E N C E I nve s ti r em ex p e ri ênc i a do c li e nte já é fu n dame nta l em toda s as ve rti ca i s de me rcad o E S P OR T E Recu rs os te ch q u e es tão tran s fo r ma nd o moda li da de s, com o o fu te bo l SEGURANÇA DIGITAL A era da CO NH E Ç A AS PRI N C I PA I S A ME AÇ AS ENFREN TA DAS PEL AS EMPRE SAS BR AS I LEIR AS E A PR E N DA A C R IA R U M SI S TE M A D E P R OTE Ç ÃO R O BU S TO
Sua nova temporada de Cyber Security começa agora! O maior distribuidor de tecnologia do mundo é também é o maior distribuidor de soluções de cibersegurança do Brasil. Somente na Ingram Micro Brasil você tem a fórmula completa para todos os pilares da segurança cibernética. As primeiras 50 cotações de produtos de Cyber Security vão ganhar um kit exclusivo da Ingram Micro Brasil! Fale com nosso time: roteção de dados erenciamento de identidade nternet Pública egurança Lógica egurança na nuvem overnança, DEVOPs e Compliance ber curity Cy Se 01 02 Ch 03 Cr hCaptcha Skyhigh Security 0.010101 0.010101 0.010101 04 Ci 0.010101 05 Es 0.010101 06 F5 0.010101 07 Fo 0.010101 08 Fo 0.010101 09 Gi 0.010101 10 hC 0.010101 11 Ju 0.010101 12 Ib 0.010101 13 Ju 0.010101 14 Mi 0.010101 15 Mi 0.010101 16 Ns 0.010101 17 Pa 0.010101 18 Pr 0.010101 19 Rs 0.010101 20 So 0.010101 21 Sk 0.010101 22 So 0.010101 23 Ta 0.010101 24 Tr 0.010101 25 Tr 0.010101 Nossos Parceiros P G I S S G

ANO 7 • N O 16

EXPEDIENTE

CONSELHO EDITORIAL

Marcelo Marino, Marcio Oliveira e Welington Sousa

PRODUÇÃO

Agência Entre Aspas www.entreaspas.com.br

EDIÇÃO DE ARTE

Alexandre Dias (Nani)

EDIÇÃO DE TEXTO

Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius

REPORTAGEM

Beatriz Ceschim, Bianca Bellucci, Marcella Blass e Maria Beatriz Vaccari

REVISÃO

Beatriz Ceschim CONTATOS (11) 2078-4200 marketing.brasil@ingrammicro.com www.ingrammicro.com.br

A revista IM MAGAZINE é uma publicação da Ingram Micro Brasil, maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI. Além dos serviços de distribuição de soluções e produtos, oferece apoio para o desenvolvimento de seu ecossistema, com benefícios exclusivos, recursos de logística e de mobilidade, suporte profissional técnico e soluções financeiras, atuando como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro dispõe de produtos e soluções de mais de 80 fabricantes, além de ampliação do portfólio em diversas verticais do mercado e soluções de big data e advanced analytics, security cloud, customer experience, IoT, infraestrutura convergente e mobilidade, para pronta-entrega e importação exclusiva.

As informações contidas nas páginas de publicidade são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

De olho na cibersegurança

Em 2021, o Brasil sofreu 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de mais de 950% em relação ao ano anterior, que registrou 8,5 bilhões. As informações da Fortinet mostram que cibersegurança é um tema sério, no qual empresas e colaboradores devem estar atentos – ou dados importantes podem ser comprometidos.

É por isso que esta edição da IM Magazine decidiu abordar o assunto em sua matéria de capa. Nela, estão indicadas as principais ameaças digitais enfrentadas pelas companhias brasileiras hoje e, também, como montar um sistema de proteção robusto.

Por falar em robustez, uma das reportagens aborda um conceito que vem sendo cada vez mais adotado por empresas que visam otimizar tarefas operacionais essenciais e, muitas vezes, trabalhosas. Trata-se dos Managed Service Providers (MSPs). Na prática, é quando uma companhia terceirizada é contratada para gerenciar todo o ambiente tecnológico de um negócio.

Outros destaques desta revista são a matéria sobre smart home, que aponta como os dispositivos inteligentes podem ajudar em diversos cômodos da casa e promover maior praticidade para os moradores, e a reportagem sobre tecnologia no esporte, que aborda como os recursos tech têm transformado modalidades como o futebol. Ainda é possível conferir uma entrevista com Ricardo Miralha, da IDEMIA, que discorre sobre o potencial da biometria.

Além disso tudo, você confere as últimas novidades que rolaram na Ingram Micro Brasil e descobre como o parque aquático Thermas Water Park, localizado em São Pedro (SP), conseguiu ampliar a conectividade dos visitantes com ajuda da Aruba.

Em resumo, nas próximas páginas, você encontra uma série de insights sobre tecnologia e mercado corporativo que podem agregar ao seu próprio negócio.

Boa leitura!

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Flávio Moraes Junior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro Brasil
editorial BUSINESS NDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY A 6 SET/OUT/NOV MSPS p vi ad g CX EXPER ENCE p do já é ESPORTE q ão nd SEGURANÇA DIGITAL A era da CONHEÇA AS PRINC PA S AMEAÇAS ENFRENTADAS PELAS EMPRESAS BRAS LEIRAS E APRENDA A CRIAR UM SISTEMA DE PROTEÇÃO ROBUSTO
4 sumário 1 minuto 06 As novidades e conquistas da Ingram Micro Brasil. MSPs 16 Como provedores de serviços gerenciados atuam na gestão eficiente dos ambientes tecnológicos. Smart Home 20 Internet das Coisas e novas tecnologias estão revolucionando os lares brasileiros. Case Aruba 24 Confira o processo de ampliação da internet no Thermas Water Park e os benefícios para os visitantes. esporte 28 Conheça os recursos tech que estão transformando modalidades como o futebol. CX Experience 30Investir em experiência do cliente já é fundamental em todas as verticais de mercado. biometria 36 Por que essa identificação é um dos meios mais eficazes para proteger uma empresa e seus clientes. capa 10 As principais ameaças enfrentadas pelas empresas brasileiras e como combatê-las. 16 36

TECNOLOGICAMENTE FALANDO

Seu mais novo programa favorito de tecnologia chegou!

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ingram micro brasil firma novas parcerias

DISTRIBUIDORA AMPLIA SOLUÇÕES DE CIBERSEGURANÇA, BACKUP E CÓDIGO ABERTO

As empresas parceiras da Ingram Micro são fundamentais para o desenvolvimento da instituição e do setor de distribuição. Nos últimos tempos, a companhia fechou mais algumas parcerias que irão auxiliá-la a oferecer um portfólio ainda mais completo para os clientes. São elas: MD2, Rpost, Positivo, Trellix, SUSE, hCaptcha e ExaGrid.

A aliança com o MD2 Quality Manager acrescenta muito no segmento de gestão corporativa. Os clientes da Ingram poderão usufruir de uma plataforma com padronização de condutas, gestão de riscos, planos de ação e treinamentos.

As parcerias com a RPost, Trellix e Positivo reforçam os recursos de cibersegurança para e-mails, mensagens e

XDR, além de mercado corporativo de mobilidade e smart home. Já as novas colaborações vêm para ampliar o portfólio da marca. A aliança com a hCaptcha garante suporte e acesso ao hCaptcha Enterprise, solução de mitigação de bots e fraudes para os clientes Ingram.

Agora, com foco em backup, a parceria com a ExaGrid agrega novas opções de backup no País, já que este é o único provedor de armazenamento de backup em camadas do setor. Por fim, com a associação com a SUSE, líder global em soluções de código aberto em nível empresarial, a Ingram passa a gerenciar o Programa SUSE Rancher Managed Service Provider (MSP) e oferecer um modelo de licenciamento das plataformas SUSE como um serviço aos consumidores.

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Em maio, a Revista Infor Channel, importante veículo de notícias do setor de TIC no Brasil, apresentou os vencedores do Prêmio de Excelência em Distribuição 2022. A cerimônia homenageia as empresas que melhor atendem ao ecossistema de tecnologias da informação e comunicação do País.

Neste ano, a Ingram Micro saiu como o grande vencedor da noite, com o maior número de troféus. A empresa foi agraciada nas categorias Mix de Produtos Volume, Automação de Processos Volume, Política Comercial Volume, TOP OF MIND Volume, Mix de Produtos Valor, Capilaridade Valor, Política Comercial Valor e TOP OF Mind Valor.

Mudanças na gestão

Além de novas parceiras, a Ingram Micro passou por mudanças na gestão, para manter o foco nos clientes. Alain Monié, ex-CEO da empresa, se tornou presidente executivo, deixando o antigo cargo para Paul Bay, que ocupava a posição de vice-presidente executivo global e de presidente da área de Global Technology Solutions.

Para manter a atenção voltada para os clientes, Kirk Robinson foi promovido a vice-presidente executivo global e presidente da empresa na América do Norte. O profissional também mantém o cargo de chefe dos negócios da empresa nos EUA e assume ainda a responsabilidade adicional pela Ingram Micro no Canadá, em parceria com Bill Brandel, vice-presidente sênior global e diretor executivo da companhia no país.

Já Luis Férez foi indicado a vice-presidente sênior global e presidente das subsidiárias latinas. A adição da supervisão do profissional aos negócios da empresa na América Latina tem o objetivo de prosseguir com o forte crescimento na região. Além disso, ele manterá as responsabilidades como presidente da companhia no México e líder na Colômbia e no Peru. Com essas mudanças, tanto Robinson quanto Férez se juntam à equipe de liderança executiva da Ingram.

Como presidente executivo, Monié dedicará seu tempo a trabalhar ao lado de Bay e da dona da Ingram Micro, a Platinum Equity. Essa alteração busca otimizar o crescimento da companhia e agregar valor aos clientes, parceiros e acionistas da instituição.

Consolidação no mercado

Agora, no Brasil, a empresa recebe uma nova diretora financeira, a Amanda Oliveira. Com essa alteração, a Ingram busca consolidar a posição de business partner da distribuidora junto às revendas, reforçando o pacote de soluções financeiras da companhia e colaborando com o crescimento dos parceiros de negócio.

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BUSCAM

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DE
EXCELÊNCIA EM DISTRIBUIÇÃO
ALTERAÇÕES
OTIMIZAR O CRESCIMENTO DA COMPANHIA E AGREGAR VALOR AOS CLIENTES
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A era da segurança digital

SAIBA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS AMEAÇAS DIGITAIS ENFRENTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS E COMO MONTAR UM SISTEMA DE PROTEÇÃO ROBUSTO

Atransformação digital se tornou o melhor caminho para as empresas brasileiras que desejavam sobreviver e gerar receita durante a pandemia de covid-19. Tanto é que, nos últimos dois anos, 76,2% das companhias implementaram estratégias de digitalização, segundo pesquisa realizada pela Samba Digital, unidade de negócios da Sambatech.

O problema é que, com essa aceleração, aumentou também a superfície de ataques.

Em 2021, o Brasil sofreu 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos – um aumento de mais de 950% em relação ao ano anterior, que registrou 8,5 bilhões. Os dados da Fortinet ainda apontam que o País é o segundo mais ameaçado da região da América Latina e do Caribe, atrás apenas do México, com 156 bilhões de investidas.

Apesar de ser impossível frear o número de ameaças, empresas e colaboradores podem se proteger com conhecimento sobre cibersegurança. “Vivemos em um mundo hiperconectado, tanto corporativo quanto pessoal. Então, a preocupação com segurança tem que fazer parte do dia a dia de todos”,

afirma Alexandre Bonatti, Diretor de Engenharia da Fortinet Brasil.

Principais ameaças

Embora as ameaças digitais sejam as mais diversas possíveis, compartilham basicamente um mesmo objetivo: rentabilidade. “Se voltarmos para o fim dos anos 1990 e começo dos 2000, os cibercriminosos tinham a fama como maior motivação. Hoje, os ataques são silenciosos. A ideia é coletar o máximo de informações possíveis e, depois, ganhar dinheiro com o que foi apreendido”, lembra Evandro Rodrigues, Sales Engineer Manager da Trellix.

Nesse contexto, o ataque de ransomware é o que mais se destaca. “É um tipo de malware que encriptografa os dados do sistema infectado, bloqueando-o. É solicitado um resgate para sua liberação. Caso a vítima não colabore, o conteúdo pode ser divulgado ou até mesmo deletado”, explica Alexandre Nakano, Diretor de Produto da Ingram Micro Brasil.

Outro ataque popular é o phishing, uma técnica de engenharia social que usa uma desculpa para fisgar o usuário, como um prêmio

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Fator humano

Ofator humano é crucial para que um ataque digital seja efetivo ou uma brecha de vulnerabilidade seja explorada. Prova disso é que 85% das violações de dados ocorridas em 2020 envolveram interação humana. Informações de uma pesquisa da Verizon mostram que, mais do que antecipar uma ameaça com soluções robustas, é essencial educar os colaboradores.

“Hoje, é mandatório que as empresas de qualquer tamanho tenham uma política clara e bem difundida de segurança da informação. As pessoas precisam ser treinadas e saber da importância desse tema, bem como quais prejuízos a marca pode sofrer em caso de ataque ou vazamento de dados”, alerta Alexandre Nakano, Diretor de Produto da Ingram Micro Brasil.

Entre os exercícios, estão avisar a cada três meses a necessidade da troca de senha e criar ataques falsos. “Usamos um tema apelativo e enviamos aleatoriamente por e-mail para os colaboradores, para ver quais deles caem no golpe. Assim, enquanto ainda é um teste, podemos atuar com um trabalho preventivo de conscientização”, explica Evandro Rodrigues, Sales Engineer Manager da Trellix.

Campanhas e treinamentos de cibersegurança, inclusive, devem ser recorrentes dentro da empresa. Isso porque focar o tema apenas uma vez ao ano não ajuda a criar uma cultura e manter os funcionários em alerta.

ou um problema no banco, fazendo com que ele informe dados pessoais. Vale destacar também o uso de bots. Apesar de muitas vezes realizar trabalhos legítimos, um número cada vez maior de robôs maliciosos está sendo usado em ciberataques.

Para o especialista da Ingram Micro Brasil, a pluralidade de ameaças e o crescimento do cibercrime são consequências da popularização das criptomoedas, uma vez que o pagamento é praticamente não rastreável e muito utilizado como resgate.

Consequências diretas

As empresas que não possuem um plano de segurança, estão sujeitas a ataques e podem ter de lidar com as consequências que eles provocam. São dois níveis de prejuízos. O tangível está relacionado ao valor monetário. O intangível, por sua vez, remete à perda de credibilidade e à reputação da companhia perante os consumidores. “O segundo caso tem uma relevância muito grande, pois sabemos que, quando uma marca é exposta, a confiança dos clientes é colocada em xeque.

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Maicon Rodrigues, integrante da ABRADi Alexandre Bonatti, Diretor de Engenharia da Fortinet Brasil capa

EMPRESAS ATACADAS SOFREM DOIS TIPOS DE PREJUÍZOS: TANGÍVEL (VALOR MONETÁRIO) E INTANGÍVEL (PERDA DE CREDIBILIDADE)

E isso prejudica a empresa como um todo, impactando, inclusive, a parte financeira”, pontua Bonatti.

Ainda é válido ressaltar as penalidades ligadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Essa legislação tem como objetivo proteger os direitos de liberdade e o uso dos dados pessoais de um indivíduo, servindo para evitar que suas informações sejam compartilhadas ou vendidas”, diz Maicon Rodrigues, integrante da Associação Brasileira dos Agentes Digitais (ABRADi), formado em Gestão de Tecnologia da Informação e especialista em Infraestrutura.

No caso de descumprimento das regras, as marcas podem receber advertências ou multas no valor de até 2% do faturamento líquido da empresa, sendo um limite de R$ 50 milhões por infração cometida.

Soluções customizadas

Por mais relevante que o assunto seja, 64% das empresas brasileiras ainda não possuem qualquer tipo de proteção, nem mesmo um antivírus. É o que mostra uma pesquisa da AX4B. Quem quiser se blindar, no entanto, precisa entender que não há uma bala de prata. Dificilmente existirá um único produto, serviço ou solução que resolverá a situação. A cibersegurança tem de ser olhada por um prisma menos prático e mais estratégico.

“Empresas têm necessidades diferentes e necessitam de projetos customizados. Diferentes produtos devem trabalhar de maneira integrada, colaborando uns com os outros, independentemente do fabricante. Juntos, devem fornecer contexto, informação e inteligência para que o sistema de segurança seja colaborativo e proativo”, diz Evandro Rodrigues, da Trellix.

O melhor conjunto de soluções deve ser apontado por um profissional da área. Mas Maicon Rodrigues adianta que o pacote de cuidados básicos inclui uma ferramenta que entrega relatório dos acessos de navegação e um bom antivírus – pago, no caso. “Na estrutura de TI, também recomendamos trabalhar com uma solução de firewall para proteção de ataques externos, bem como controle e gestão do ambiente interno”, comenta.

Próximos desafios

O mercado global de cibersegurança deve crescer para US$ 299,1 bilhões até 2030 – uma alta anual de, em média, 10,1% entre 2022 e 2030, conforme dados do

relatório Cybersecurity Market Size, Share & Trends Analysis, produzido pela consultoria Grand View Research.

A expectativa é que os números robustos atraiam mais profissionais. Isso porque, hoje, o Brasil sofre com a falta de candidatos qualificados. Em 2021, o País contava com 636.650 especialistas em segurança cibernética, mas precisava de outros 331.770. Ou seja, há a necessidade de elevar a força de trabalho em mais de 52%. As informações são do (ISC)².

“As equipes não crescem na mesma velocidade das ameaças. Hoje, um único analista deve lidar com um número cinco vezes maior de ataques do que o comparado ao ano passado. Então, o grande desafio para o futuro é conseguir estruturar os times para que consigam acompanhar de maneira adequada a evolução do cenário”, projeta o especialista da Trellix.

Essa necessidade, inclusive, é urgente, pois a chegada da rede móvel 5G e a massificação de dispositivos de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) vão aumentar a superfície de ataque e a exploração de vulnerabilidades. “Na falta de profissionais, a alternativa é contar com parceiros estratégicos que consigam abordar a segurança da informação do início ao fim”, indica Bonatti.

Para Maicon Rodrigues, quando o assunto é tecnologia, o uso de Machine Learning e Inteligência Artificial na detecção de padrões de atividades suspeitas relacionadas a ataques cibernéticos vai contribuir com o aumento da segurança digital. “Mas este é um cenário que vislumbramos para os próximos três anos”, conclui o profissional.

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Alexandre Nakano, Diretor de Produto da Ingram Micro Brasil
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A vez dos serviços gerenciados

COMO OS MSPS PODEM SER ALIADOS DE EMPRESAS DE DIFERENTES PORTES NA GESTÃO EFICIENTE DE AMBIENTES TECNOLÓGICOS

Managed Service Providers (MSPs, na sigla em inglês, ou Provedor de Serviços Gerenciados, em tradução livre) é um método estratégico que empresas vêm adotando para lidar com tarefas operacionais que, embora sejam críticas para o sucesso de um negócio, não são voltadas diretamente para o cliente final.

Na prática, é uma empresa terceirizada, com equipe especializada e que tem a missão de gerenciar o ambiente tecnológico de um negócio. “O grande ponto é que, ao contratar os MSPs, as marcas podem focar mais em seu core business. Uma companhia de varejo, por exemplo, costuma não ter intimidade com questões de tecnologia. Então, ela passa esse cuidado para um time adequado, com as ferramentas certas, e pode se dedicar a vender mais e garantir uma melhor experiência aos clientes”, explica Rafael Marangoni, Diretor de Unidade de Negócios da BRLink.

Esse modelo tem se mostrado tão efetivo que a porcentagem de empresas ao redor do mundo que usam MSPs para gerenciar mais da metade de suas necessidades de TI passou de

25% em 2020 para 38% em 2021. Os dados são do levantamento 2021 Global Managed Services Report, produzido pela NTT. E mais: a expectativa é que este mercado cresça para US$ 274 bilhões até 2026, de acordo com pesquisa da Mordor Research.

Modelo de sucesso

Os MSPs podem ser aliados de pequenas, médias e grandes empresas que atuam em diferentes segmentos. Isso porque muito dificilmente uma companhia consegue ter

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Rafael Marangoni, Diretor de Unidade de Negócios da BRLink – empresa integrante da Ingram Micro Services

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times internos para suportar as diversas áreas de tecnologia. “Ainda mais quando estamos vivendo um momento bastante desafiador de contratação e retenção de profissionais. Contar com esse serviço é não ter a responsabilidade de formar e manter equipes dentro de casa”, aponta Marangoni.

É importante destacar também que os MSPs podem ser usados para controlar as necessidades de TI como um todo ou apenas áreas específicas. “Ao contratar um Provedor de Serviços Gerenciados, você não abre mão do controle geral e da responsabilidade pelas operações que estão sendo terceirizadas. A grande vantagem é que o parceiro lidará com o trabalho muitas vezes demorado, complexo, repetitivo e árduo envolvido no processo”, comenta Flávio Moraes Junior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro Brasil.

Isso ocorre porque, desde o início da implementação, o serviço revisa todos os processos atuais da empresa, encontrando oportunidades que podem maximizar a economia e manter a eficiência. Outra função é identificar responsabilidades e desafios nos processos, a fim de reduzir riscos. “A essência dos MSPs é ter uma postura proativa, em que se está cuidando do ambiente e, se acontecer alguma coisa, perceber antes do próprio cliente. E mesmo quando ele notar o problema, a equipe terceirizada já está atuando para remediar, corrigir, melhorar”, afirma o especialista da BRLink.

Atualmente, os MSPs evoluíram para oferecer serviços que vão além de cuidar do hardware e software. Há empresas preparadas para atuar de maneira mais estratégica, realizando, por exemplo, suporte ao planejamento de negócios de longo prazo; jornada completa de migração e operação em nuvem; consultoria de transformação digital; auditorias de conformidade; roteiros de tecnologia e avaliações de necessidades; entre outros serviços.

Mercado aquecido

A demanda de MSPs é crescente não só no Brasil, mas no mundo. A transformação digital provocada pela pandemia de covid-19, com uso de tecnologias como inteligência artificial e nuvem, tem desafiado as corporações a reverem suas plataformas de TI – e isso demanda conhecimento e capacidade técnica que ainda são escassos quando comparados à procura total do mercado.

“De forma geral, o mercado sempre sofre ciclos in source e out source. Isto é, em determinados momentos, as empresas tendem a internalizar demandas. Em outros, a externar”, informa Marangoni. “Diria que, agora, estamos passando por uma fase de aumento do out source, portanto, da busca por MSPs”, completa.

GRANDE VANTAGEM DOS MSPS É QUE O PARCEIRO LIDARÁ COM O TRABALHO MUITAS VEZES DEMORADO E COMPLEXO”

Fato é que é possível notar um movimento das empresas entrando nesse universo, seja com a criação de um braço dentro da própria companhia, seja buscando parceiras, como ocorreu com a Ingram Micro Brasil. Recentemente, a empresa trouxe a BRLink para fazer parte de sua unidade de soluções e serviços gerenciados, batizada de Ingram Micro Services.

“Com essa aquisição, agora podemos oferecer aos nossos parceiros revendedores e seus clientes todo o portfólio de produtos gerenciados que a BRLink dispõe. Desta forma, estamos compartilhando conhecimento técnico e ampliando as oportunidades de negócio com um serviço de excelência e que é tendência no mercado atual”, ressalta Moraes.

Hoje, o hub da Ingram Micro Brasil oferece um amplo catálogo capaz de estruturar toda a jornada de transformação de arquitetura de TI, bem como a integração de sistemas mais complexos. As ofertas contemplam desde um projeto de consultoria com cobrança pontual até a prestação de serviços de forma recorrente com pagamentos mensais, que varia de acordo com a complexidade do ambiente do cliente e o tipo de tecnologia envolvida.

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Flávio Moraes, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro Brasil
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Smart Home: os lares do futuro

AVANÇOS TECNOLÓGICOS PROPORCIONAM REVOLUÇÃO NAS

As smart homes estão conquistando cada vez mais os brasileiros. Desde 2020, os sistemas automatizados já fazem parte de 2 milhões de residências no País, segundo estudo da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside). Com o avanço da tecnologia, os dispositivos inteligentes vêm para alavancar ainda mais essa quantia.

Ainda de acordo com a pesquisa, há uma previsão de que, até 2025, ocorra um crescimento anual de 22%. Dessa forma, as casas inteligentes passarão a ser uma realidade para muitas pessoas. Contudo, existem alguns pré-requisitos e informações importantes para saber, antes de montar um lar automatizado.

O que é uma Smart Home?

“Smart Home é o termo em inglês para ‘casa inteligente’. Esses espaços são reconhecidos por terem tecnologias que auxiliam no dia a dia dos moradores. Os dispositivos estão conectados à Internet das Coisas (IoT) e podem ser controlados a distância ou por comando de voz. Isso agrega mais comodidade, automação e segurança para os habitantes”, explica o responsável por Positivo Casa Inteligente, José Ricardo Tobias.

Essas tecnologias ajudam em diversas áreas da casa e podem garantir mais praticidade aos moradores. Com esses aparelhos, as pessoas conseguem programar um horário em que todos os utensílios sejam desligados, para economizar energia, por exemplo.

Entretanto, antes de montar um lar automatizado, existem alguns pré-requisitos. “Para se ter uma experiência bacana, com uma smart home, o usuário precisa ter uma boa conectividade de internet. Além disso, é indispensável que a pessoa esteja disposta a investir um pouco mais para criar esse ambiente inteligente”, afirma Tobias.

Os interessados em começar essa transformação podem seguir alguns caminhos. “Uma boa forma é iniciar adquirindo produtos mais simples e em conta, como lâmpadas ou um ar-condicionado. Assim, a pessoa consegue ganhar um pouco mais de conhecimento do sistema, sem gastar tanto”, comenta o Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro, Ricardo Rodrigues.

Outra opção é comprar produtos que estejam alinhados com um objetivo. Por exemplo, se o cliente deseja aumentar a segurança no ambiente, investir em câmeras é uma boa escolha. Já se a pessoa busca mais comodidade para o dia a dia, é possível começar com interruptores ou tomadas – que tornam qualquer

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dispositivo comum em inteligente, podendo ser controlados por aplicativos.

Impacto no dia a dia A jornada para ambientes mais conectados pode ser difícil, já que exige esse investimento inicial. Entretanto, os aparelhos trazem um impacto positivo para a vida dos moradores. “Os produtos inteligentes vieram como uma forma de facilitar o dia das pessoas, tornando os espaços mais práticos e confortáveis. Dessa forma, elas conseguem criar uma rotina adaptada às suas necessidades e controlá-la sem dificuldade”, elucida Rodrigues.

Existem diversos produtos para automatizar a moradia. Esses itens podem simplificar a vida de idosos e pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo. “Na

ESSAS TECNOLOGIAS AJUDAM EM DIVERSAS ÁREAS DA CASA E PODEM GARANTIR MAIS PRATICIDADE AOS MORADORES

Positivo, temos muitas histórias de clientes que têm alguma deficiência ou dificuldade de locomoção. Com essas soluções, eles conseguem controlar toda a casa pelo comando de voz ou aplicativo”, conta Tobias.

Outra forma de se usufruir da automação residencial é na questão de segurança. Fechaduras inteligentes e câmeras são algumas das soluções disponíveis no mercado, que ajudam a aumentar a proteção dos lares. Além de vigiar a moradia, os sistemas de vigilância podem servir como babás eletrônicas, para ficar de olho nas crianças ou, até mesmo, nos pets.

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Um relato interessante dos clientes da Positivo é de uma senhora que possui ELA – Esclerose lateral amiotrófica. Essa doença enfraquece o sistema nervoso e afeta as funções físicas, incapacitando que a pessoa se mova livremente.

“Essa nossa cliente só tem o movimento das pálpebras. Com as soluções da marca, ela consegue ser muito mais independente, controlando toda a casa por voz. A senhora utiliza um computador para criar os comandos, podendo viver tranquilamente sem a ajuda de outros”, complementa Tobias.

Futuro dos dispositivos inteligentes

Os aparelhos automatizados já são uma realidade, mesmo que um pouco mais caros do que produtos normais. Agora, as empresas estão em busca de novas tecnologias para alcançar outros patamares. O mercado vem trabalhando em uma forma de dar mais autonomia para os lares. “A tendência é que as nossas casas sejam mais proativas, podendo simplificar as rotinas dos moradores”, comenta Tobias.

A ideia é criar produtos que permitam que a própria inteligência artificial capte os hábitos dos usuários e sugira novas opções para eles. “Esse é o nosso desafio atual. Ainda estamos um pouco distantes disso, mas será um grande avanço para as smart homes”, diz o responsável da Positivo.

Para ajudar os clientes a conhecerem essas novas tecnologias, a Ingram Micro entra como distribuidora dessas marcas de soluções inteligentes. “Nossa missão é ficar atento às inovações para oferecer as melhores opções aos nossos clientes”, finaliza Rodrigues.

Fique de olho!

Os dispositivos inteligentes podem facilitar a vida dos moradores e criar ambientes mais integrados. Entretanto, esse aumento de conexão pode ser uma porta para problemas futuros.

Um ponto importante para ficar atento são os ciberataques. A segurança é uma das áreas mais beneficiadas pelos dispositivos inteligentes. As câmeras, fechaduras e os sistemas de vigilância auxiliam na proteção dos lares. Entretanto, o aumento de itens conectados na internet pode acarretar em novas brechas para ameaças.

“Os provedores de produtos automatizados e de internet terão que se preocupar cada vez mais com essa questão de segurança. Isso porque os ciberataques podem vir de qualquer lugar. Se esses dispositivos não tiverem uma barreira protetora tão forte, como computadores, é possível que os hackers acessem um desses aparelhos e provoquem danos. Logo, é necessário investir em tecnologia e bons fornecedores para impedir esses problemas”, diz Ricardo Rodrigues, Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro Brasil.

Positivo Casa Inteligente traz diversas soluções para ajudar a construir os ambientes automatizados, como câmeras, iluminação e tomadas. Com isso, conseguem tornar os lares mais proativos, simplificando a rotina dos moradores

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O ZTNA é um modelo de segurança e funcionalidades que visa fornecer acesso seguro a aplicativos e dados. Essa tecnologia de acesso remoto fornece acesso de usuário a aplicativos corporativos, não importando se eles estão no local, hospedados em nuvem ou são entregues como SaaS.

Ao contrário das VPNs tradicionais, o ZTNA fornece acesso apenas à camada de aplicativo, reduzindo o risco e evitando movimentações laterais na rede corporativa. O acesso é fornecido com base na identidade e no contexto conforme a necessidade, e as sessões de usuário são monitoradas continuamente a fim de reduzir o risco de acesso não autorizado.

11-96574-9576 sara.lima@ingrammicro.com
Sara
Lima Business Development Manager O Zero Trust Network Access ou o acesso Zero Trust à rede está ganhando força. Não tem certeza do que é? Ficou interessado? Fale com a especialista de Citrix na Ingram Micro Brasil:
Trust Network Access
ZTNA Zero

muito mais conectado

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MUDANÇAS

NA REDE WI-FI

DO THERMAS WATER PARK, COM AJUDA DA ARUBA, AMPLIAM A CONECTIVIDADE DOS VISITANTES

OThermas Water Park, localizado em São Pedro (SP), reforçou a rede Wi-Fi com a solução Instant On da Aruba, empresa da Hewlett Packard Enterprise. Com a implementação de 15 switches e 25 APs, os mais de mil visitantes diários agora podem assistir a vídeos com qualidade, velocidade e cobertura superior a partir de qualquer parte do parque. O empreendimento Chalés do Thermas também é atendido por esse novo recurso, permitindo que os hóspedes tenham uma navegação fluida por todo o complexo.

“Tínhamos muita instabilidade na rede antiga e agora podemos contar com uma solução que demanda pouca intervenção técnica para mantê-la operacional, com gestão em nuvem, proporcionando uma experiência de usuário agradável para entretenimento e trabalho. A nova rede Wi-Fi atendeu todas as nossas expectativas”, detalha José Ronaldo Gomes, diretor de TI do Thermas Water Park.

Com o aumento da cobertura e da velocidade, agora, os usuários corporativos contam com a estabilidade e segurança da nova rede para realizar check-in, editar documentos e fazer reuniões virtuais. Portanto, é possível combinar o período tranquilo das férias, com o trabalho e não ter mais problemas com a conexão. O carregamento do cartão de consumo também é feito por meio do Wi-fi. Por conta de todos esses motivos, a expansão da rede é tão importante, já que garante que os hóspedes possam cuidar de tudo na palma da mão sem se preocupar com falhas no Wi-fi.

Apesar da nova instalação já fazer uma grande diferença na internet dos visitantes, o alcance da

solução irá expandir ainda mais, à medida que o parque for crescendo. Até o fim do ano, devem ter sido implementados um total de 30 switches e 50 APs. No futuro, há a probabilidade de a rede também atender ao resort do mesmo grupo que está em construção.

A parceira da Aruba – Network Consult, empresa especializada em telecomunicações, tecnologia da informação, comunicações corporativas e unificadas – é a responsável pela venda e instalação da Instant On. Esta solução permite que os hóspedes tenham total controle dos dispositivos e conteúdos que serão consumidos, além da possibilidade de separar o tráfego por redes –tudo isso por meio de um portal customizado.

A instalação foi feita de uma forma que os visitantes consigam circular pelo complexo, sem perder o sinal ou ter uma velocidade baixa de banda larga. “As áreas internas e externas harmonizam o roaming com eficiência por meio de RF (rádio frequência) patenteada que distribui os clientes conectados de forma transparente e equilibrada nos APs, otimizando a performance para o cluster”, explica Isac Sartori Gomes, engenheiro de Redes e Telecomunicações da Network Consult.

A solução está sendo integrada ao WiFeed, plataforma de marketing e inteligência de dados por meio do Wi-Fi. O programa oferecerá ao parque ferramentas de insights comportamentais, inteligência de dados, comunicação personalizada, relatórios em tempo real e experiência de acesso. Dessa forma, será possível segmentar o público, criar e gerenciar campanhas de marketing e analisar métricas a partir do uso da rede.

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Thermas Water Park: parceria com Aruba permite que visitantes assistam a vídeos com qualidade e velocidade de qualquer parte do parque

Aruba: empresa oferece soluções de rede seguras da nuvem, que usam inteligência artificial para automatizar conexões e processos

gerar informações valiosas que auxiliarão a empresa. A partir disso, o Thermas Water Park poderá melhorar a experiência dos hóspedes e conquistar ainda mais clientes.

“Mesmo quem está se divertindo próximo à natureza vai querer assistir a vídeos em algum intervalo. Assim, ao priorizarmos o streaming, ajudamos o Thermas Water Park a impactar positivamente os usuários. A nova rede também efetua atualizações e correções de forma automática, simplificando a gestão no dia a dia e mantendo a oferta de um serviço de qualidade de forma frequente, o que não era possível com a infraestrutura legada”, complementa Arlindo Silva, gerente de Distribuição e PMEs da Aruba.

A Aruba

A Aruba, empresa da Hewlett Packard Enterprise, é especializada em soluções de rede seguras da nuvem, que usam a inteligência artificial para automatizar a rede enquanto usufruem do poder dos dados para gerar resultados de negócios. Com a Aruba ESP (Edge Services Platform) e opções Software as-a-Service, a instituição estabelece uma abordagem

A NOVA REDE SIMPLIFICA A GESTÃO NO DIA A DIA E MANTÉM A OFERTA DE UM SERVIÇO DE QUALIDADE DE FORMA FREQUENTE

nativa em nuvem. Com isso, a companhia consegue auxiliar os clientes a alcançar as expectativas financeiras, de conectividade e de segurança na matriz, nas filiais, no data center e em ambientes de trabalho remoto, cobrindo todos os aspectos de redes LAN com e sem fio e também de longa distância (WAN) – da mesma forma que fez com o Thermas Water Park. Em 2021, a consultoria americana de tecnologia referência mundial, Gartner, anunciou a Aruba como líder pelo 16⁰ ano consecutivo no Quadrante Mágico para Infraestrutura de LAN Corporativa Com Fio e Sem Fio. Somente outras duas empresas conquistaram esse reconhecimento por tanto tempo. Além disso, a instituição conseguiu as pontuações mais altas em três dos cinco casos de uso do relatório – mais que qualquer outro fornecedor de redes.

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Tecnologia no esporte

Inteligência Artificial, Data Analytics e Internet das Coisas (IoT) são algumas das principais tecnologias que têm transformado o dia a dia de pessoas e empresas ao redor do planeta. Esses sistemas também ganharam variados propósitos no mundo dos esportes.

Com o avanço e a popularização de recursos, soluções altamente tecnológicas passaram a ser usadas em diversas modalidades. Elas estão presentes tanto em campeonatos e treinos de atletas amadores como em alguns dos maiores torneios esportivos do planeta.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, por exemplo, a triagem e a segurança dos participantes foram realizadas com um sistema de reconhecimento facial.

O evento no Japão também contou com robôs, veículos autônomos e cobertura com câmeras 4K com um sistema de 360º que permitiu gerar replays praticamente instantâneos. De quebra, sistemas de dados biométricos e acompanhamento 3D mostraram ao público alguns dos principais dados de performance dos atletas em tempo real.

A Copa do Mundo também é referência quando o assunto é a adoção de tecnologias que aprimoram experiências dentro e fora de campo. O evento de 2018, realizado na Rússia, foi o primeiro a adotar o sistema de árbitro de vídeo (VAR). Outro diferencial foi a implementação de um chip NFC nas bolas originais do campeonato, chamadas Telstar 18. Bastava aproximar o celular de uma delas para receber informações sobre futebol e até desafios esportivos.

A expectativa é de que a próxima Copa do Mundo, programada para começar em novembro, no Catar, seja ainda mais tecnológica. Nas próximas páginas, conheça alguns dos sistemas que devem roubar a cena no evento e veja como a tecnologia já está transformando o esporte.

A nova era do futebol

Atualmente, sistemas que utilizam recursos high tech podem ser usados em praticamente qualquer esporte. O futebol, contudo, é um dos que mais se destaca nesse cenário.

No Brasil, a Federação Paulista de Futebol (FPF) fechou uma parceria com a Isportistics, que identificou os melhores lances dos jogos por meio de um sistema de Inteligência Artificial. Além disso, a organização investiu na transformação de gols em NFTs, que foram comercializados pela corretora de criptomoedas Binance.

“A tecnologia também permite realizarmos transmissões de diversas partidas que não seriam

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Bernardo Itri, Vice-Presidente Executivo de Comunicação e Marketing da Federação Paulista de Futebol (FPF)

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exibidas antigamente por conta do alto custo”, conta Bernardo Itri, Vice-Presidente Executivo de Comunicação e Marketing da FPF. “Hoje, transmitimos mais de mil jogos por ano de competições que antes não seriam exibidas”, completa.

O especialista explica que isso ocorre por dois motivos. O primeiro é a possibilidade de tornar os processos mais enxutos, com custos viáveis e com transmissão via internet. O segundo, por sua vez, tem a ver com as plataformas digitais. As opções que não têm grade de programação permitem a exibição de diversos jogos, inclusive, simultaneamente.

O fato é que, no futebol, a tecnologia pode ser usada para melhorar todo o ecossistema. As possibilidades vão desde soluções para quem assiste à partida em casa ou compra um ingresso pela internet para ir ao estádio até a coleta de dados e métricas que podem ajudar a elevar a performance dos jogadores.

“A tecnologia chegou para ficar e vem transformando o jogo em algo mais moderno, preciso e prático. Isso afeta o esporte em todos os âmbitos”, conta Bernardo Caixeta, Gerente de Marketing e Relações Esportivas da Penalty. “Os sistemas vão desde a parte técnica, como a implantação dos árbitros de vídeo, a utilização de GPS em atletas para a captação de dados para análise de desempenho, o mapa de calor,

as ferramentas de scout e os aparelhos modernos de recuperação e preparo físico; até a parte comercial, como a utilização de informações a respeito dos consumidores do esporte para o desenvolvimento de práticas de marketing e vendas mais assertivas”, completa.

Caixeta ressalta que muitas dessas mudanças não se restringem somente ao futebol profissional. A plataforma Futstat, que fechou parceria com a

Futstat gerencia campeonatos e usa tecnologias como Inteligência Artificial para gerar dados sobre a carreira dos atletas

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Bernardo Caixeta, Gerente de Marketing e Relações Esportivas da Penalty, parceira da plataforma Futstat

Penalty, é um bom exemplo de como é possível democratizar recursos high tech.

Criada por uma startup brasileira, a solução gerencia campeonatos amadores e profissionais, gerando dados sobre a carreira dos atletas. Por meio dela, é possível inscrever equipes em torneios, cadastrar jogadores, comissão técnica e árbitros, além de checar rapidamente todo o histórico de partidas e estatísticas, como artilharias e lideranças.

“Além das tecnologias de controle de processos para campeonatos, validação de documentos e registro de ocorrências em partidas, a plataforma Futstat usa Inteligência Artificial para processar os dados dos atletas, atualizar seus indicadores de performance e calcular seu ‘Score Futsat’. Trata-se de um indicador criado para representar o desempenho de um atleta considerando sua história e seu desempenho atual, criando assim um ranking nacional de jogadores e equipes”, comenta Caixeta.

O que vem por aí Marcada para começar no final de novembro de 2022, a Copa do Mundo do Catar promete explorar novos recursos tech para aprimorar as partidas e a experiência do público. A FIFA já confirmou, por exemplo, a utilização do sistema de impedimento semiautomático. Com ele, será

possível usar uma tecnologia 3D para recriar gols marcados e verificar o posicionamento dos jogadores de forma rápida e precisa.

Sustentabilidade em foco Caixeta defende que os avanços tecnológicos também influenciam em pautas como sustentabilidade. A Copa do Mundo do Catar, por exemplo, pretende ser um torneio carbono neutro. Para isso, a organização irá explorar painéis solares e energias renováveis.

Marcas esportivas também estão de olho no assunto. “A Penalty já desenvolveu a primeira bola que une sustentabilidade com tecnologia e alta performance no mundo, a S11 Ecoknit, que foi aprovada com o selo máximo da FIFA. Cada uma delas retira 4,5 garrafas pet do meio ambiente”, explica o executivo.

A expectativa é de que essa e outras tecnologias adotadas pelo país do Oriente Médio – como iluminações em LED, Smart Wi-FI e implementação de sensores conectados para aprimorar os deslocamentos dos turistas na cidade de Doha – colaborem para criar um evento moderno, organizado e épico.

“O futebol deverá evoluir e sofrer uma revolução como produto e entretenimento. O esporte já avançou muito no quesito técnico, mas ainda tem muito espaço para progredir enquanto espetáculo”, afirma Caixeta. “Devemos ver, nos próximos anos, muitas melhorias na forma de entregar o futebol, com transmissões distintas para faixas etárias diferentes, recortes por plataformas e maior interação com redes sociais”, finaliza.

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COPA DO MUNDO DO CATAR PROMETE EXPLORAR NOVOS RECURSOS TECH PARA APRIMORAR AS PARTIDAS E A EXPERIÊNCIA DO PÚBLICO. FIFA JÁ CONFIRMOU SISTEMA DE IMPEDIMENTO SEMIAUTOMÁTICO

Experiência Do consumidor na era digital

ENTENDA O QUE É ESSE CONCEITO E COMO A TECNOLOGIA TEM AMPARADO AS BOAS PRÁTICAS

Ocomportamento do cliente digital sofre transformações constantes e cada vez mais rápidas, em especial, no pós-pandemia. Tendo esse período moldado diretamente conduta, hábitos e expectativas de consumo de maneira global, nunca foi tão importante focar em experiência.

"Em resumo, a experiência do cliente (CX) envolve desde o primeiro segundo em que ele pensa na sua empresa até o momento em que ele desiste de você", conta Heber Santos, especialista em experiência do consumidor e professor do curso de E-commerce Profissional da Impacta Tecnologia. Apesar de integrar diferentes jornadas, todos os pontos positivos e negativos nessa interação – por menores que sejam –vão impactar na forma como ele enxerga a marca.

Antigamente, o foco principal das marcas era converter a qualquer custo. Porém, ao longo dos anos, fica cada vez mais claro que o relacionamento com o cliente é indispensável para o crescimento exponencial de qualquer negócio. “Isso se dá porque, quanto mais satisfeito ele estiver, mais falará sobre esse sentimento para outras pessoas, aumentando as chances de alavancar o seu volume de vendas”, explica Wendy Tafur, Sr. Customer Success Manager da BRLink.

Tenha em mente que o consumidor tem muito mais poder nas mãos, o que faz com que suas avaliações e expectativas se tornem mais rigorosas. Santos lembra que antes dos bancos digitais, por exemplo, as pessoas não reclamavam de ter que ir à agência bancária, assim como antes dos apps de mobilidade estava tudo bem ter que caminhar até o ponto de táxi. "Seja no varejo, na indústria ou nos serviços, a 'nota de corte' para uma boa experiência aumenta dia após dia”, diz Santos. "No fim, aquela velha frase 'estamos aqui para servi-lo' é a mais

pura verdade. Não dá para ignorar que a experiência evolui e assume novas formas o tempo todo, pois, se você não estiver atento aos sinais, vai ficar para trás.”

De ponta a ponta De maneira geral, uma estratégia bem-sucedida deve ser útil, utilizável e agradável para o consumidor. De acordo com Dayse Neto, líder de CX na Ingram Micro Brasil, uma experiência de cliente ruim pode, rapidamente, levar qualquer marca ao seu fim.

“Isso se dá porque tende a aumentar a rotatividade de clientes, reduzir o potencial de crescimento da receita e canalizar muito mais negócios para os concorrentes. Então, esse não é um risco que uma empresa deveria estar disposta a correr", diz Dayse.

Dayse Neto, líder de CX na Ingram Micro Brasil

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62% das pessoas já
por conta de uma
ruim ao
da
Entre os principais motivos de rejeição estão... 39% atendentes mal preparados 37% falta de canais de atendimento 32% tempo de resposta muito longo A verdade é que o cliente avalia não apenas o produto ou serviço, mas a experiência como um todo. A partir disso, os principais fatores que levam o consumidor a indicar uma marca para outras pessoas são... 29% a jornada de ponta a ponta 12% a confiança na marca 5% a facilidade para fechar negócio Fonte: pesquisa “CX Trends 2022”, realizada pela Octadesk, em parceria com a Opinion Box
guia 33 especial O CONSUMIDOR TEM MUITO MAIS PODER NAS MÃOS, O QUE FAZ COM QUE SUAS CRÍTICAS E EXPECTATIVAS SE TORNEM AINDA MAIS RIGOROSAS
desistiram de uma compra
experiência
longo
jornada
Números

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Com o marketing e a publicidade em forte desenvolvimento, as companhias têm acesso a uma infinidade de informações a respeito de hábitos e preferências, assim como do nível de satisfação que seu público-alvo tem com as concorrentes. Essa possibilidade tende a potencializar as estratégias e os resultados.

“Com uma experiência cada vez mais aprimorada e personalizada, dia após dia o conceito de CX vai se tornar mais forte. Logo, chegará um momento em que pensar sobre isso não mais será responsabilidade de apenas uma área, mas sim de todas as lideranças da empresa”, garante Wendy.

Braço direito

“Para criar experiências positivas para os clientes, impulsionar vendas e aumentar a fidelidade com a marca, as companhias precisam encontrar as ferramentas digitais mais adequadas”, explica a líder de CX na Ingram Micro Brasil. “A tecnologia tornou o trabalho muito mais fácil, reduzindo a complexidade de todo o processo, desde a interação até a entrega de serviços.”

Esse cenário também tem permitido que o cliente seja muito mais autossuficiente – aspecto super relevante quando o assunto é CX. Logo de cara, usar os chatbots para criar um ponto de autosserviço tende a trazer grandes resultados. Já automatizar o resgate da segunda via do boleto, por exemplo, pode fazer a sua empresa subir no conceito do consumidor.

Agora, se ele precisar ou desejar falar diretamente com você, é essencial dispor de um time bem preparado para

atendê-lo. "Escolha com cautela as pessoas que vão te representar, as treine muito bem e lhes dê autonomia. A recomendação é ter gente de CX em todos os setores do negócio. Isso, com certeza, será um diferencial", aponta o professor da Impacta Tecnologia.

“As tecnologias emergentes de hoje capacitarão as experiências do cliente de amanhã. Desenvolvimentos inovadores como inteligência artificial, nuvem, realidade aumentada, assistentes de voz e inúmeras outras inovações futuras em suporte ao cliente vão continuar a moldar os padrões de experiência de consumo”, destaca Dayse.

Além de garantir um papel de pioneirismo, a adoção dessas ferramentas permite que as marcas estejam onde o cliente está. Há poucos anos, ninguém imaginava vender ou ser atendido pelo WhatsApp, por exemplo. Hoje, por sua vez, muitas empresas já nascem diretamente no app. O teleatendimento também é outro ponto de relevância. Aulas de idiomas, consultas médicas, consultorias, tudo já é possível no online. "Sendo assim, fechar os olhos para a tecnologia é voltar a cara para o consumidor", afirma Santos.

Não fique para trás

A Disney Institute fez uma pesquisa para descobrir o quanto as pessoas estavam dispostas a pagar a mais para ter uma experiência melhor. 89% dos entrevistados disseram que topariam desembolsar mais dinheiro. Desse número, 54% apontou que a decisão nem mesmo seria pautada pelo preço.

"O que aprendemos com isso é que se a sua companhia não está olhando para a experiência do consumidor, ela está fadada a ser engolida", diz Santos. Segundo o especialista, no fundo, o que as pessoas buscam ao longo da jornada de compra é o equilíbrio sensato entre preço e diferencial.

“O futuro é agora. O trabalho de customer experience está mudando, e as vantagens competitivas estão reservadas para empresas que melhor entenderem o que seus clientes realmente desejam e precisa", finaliza Dayse.

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Wendy Tafur, Sr. Customer Success Manager da BRLink Heber Santos, da Impacta Tecnologia

ÚNICA, PESSOAL E INTRANSMISSÍVEL

ESPECIALISTA DA IDEMIA EXPLICA POR QUE A BIOMETRIA É UMA DAS TECNOLOGIAS MAIS EFICAZES PARA PROTEÇÃO DE DADOS

Abiometria é a tecnologia que permite identificar pessoas por meio de características físicas únicas. O reconhecimento facial, por exemplo, é uma dessas modalidades, sendo capaz de mapear os pontos da face para verificar identidades.

A impressão digital, por sua vez, funciona como o mapeamento de terminações e bifurcações dos desenhos dos dedos e das palmas das mãos.

Ricardo Miralha, Regional Sales Manager Brazil and Southern Cone da IDEMIA, explica que, apesar de esse ser um dos métodos mais antigos de identificação, ainda possui segurança superior às outras modalidades mais modernas.

Nas próximas páginas, Miralha destaca como a pandemia de covid-19 impactou e impulsionou o mercado de biometria. Assim como de quais maneiras a tecnologia já é grande aliada das empresas que desejam proteger seus ativos e patrimônios, estando sempre em conformidade com a LGPD.

IM Magazine: Qual era o cenário envolvendo essas tecnologias antes da pandemia e como ele se modificou ao longo da crise sanitária?

Ricardo Miralha: Nos últimos anos, o uso da biometria experimentou crescimento exponencial em todas as suas modalidades. No início da pandemia, tivemos a redução da procura por modalidades de biometria de contato, como impressão digital por toque. Isso porque, por falta de conhecimento, se imaginava que a

transmissão do vírus pela superfície era grande. Nesse contexto, houve o aumento da procura por soluções sem contato, entre elas MorphoWave e VisionPass, da IDEMIA. Hoje, com mais informação, estudos recentes mostram que a transmissão por toque em superfícies representa menos de 1%. Dessa forma, a busca por soluções de biometria de contato vem retomando gradativamente aos seus números anteriores à crise sanitária.

IM: Como a tecnologia otimizou a operação das empresas e a segurança dos clientes no período?

RM: Com a pandemia, a necessidade de controlar os acessos às áreas restritas e aos espaços fechados aumentou muito. Sem dúvida, a biometria é o melhor método para isso, especialmente se comparada com outros processos de identificação, como o crachá, que pode ser roubado ou perdido. A tecnologia resolve todas essas falhas de segurança pelo fato de ser única, pessoal e intransferível. O VisionPass, da IDEMIA, por exemplo, permite identificar os usuários até mesmo quando eles estão usando máscaras. Mais do que isso, ele pode ser configurado, inclusive, para liberar somente a entrada de pessoas de máscara.

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TIPO
OPERAÇÃO QUE PRECISA GERIR ACESSOS OU IDENTIFICAR PESSOAS DE MANEIRA SEGURA E EFICIENTE PODE CONTAR COM A BIOMETRIA
QUALQUER
DE

IM: A partir disso, como a tecnologia deve seguir ajudando empresas e sociedade no cenário pós-pandemia?

RM: A tecnologia biométrica vai continuar a crescer no mundo, pois é o método mais eficiente para identificar pessoas. Mais do que isso, todos os recursos já implementados poderão ser úteis caso uma nova onda ou pandemia venha a surgir.

IM: Quais outras tecnologias podem funcionar em parceria com as de biometria e reconhecimento facial?

RM: Pensando em um projeto de segurança completo, a tendência é a integração do controle de acesso biométrico com outras tecnologias de segurança. Entre elas, CFTV, Incêndio, Analíticos e Intrusão. Quando o assunto é especificamente a autenticação biométrica, outras soluções, como cartões, senhas e credenciais mobile, podem agregar mais segurança aos processos corporativos trabalhando no “modo e” ou mais conveniência por meio do “modo ou”. Hoje, todos os terminais biométricos da IDEMIA possuem flexibilidade operacional para atender as necessidades de diferentes projetos.

IM: Quais são os setores que mais podem se beneficiar dessa tecnologia?

RM: De forma geral, todas as operações que necessitam controlar o acesso ou identificar pessoas de maneira segura e eficiente podem se beneficiar da biometria. Cito o exemplo dos clubes sociais. Atualmente, temos a solução biométrica MorphoWave implementada nos principais clubes de São Paulo. Sua tecnologia única permite identificar pessoas com uma simples passagem de mão pelo sensor, sem toque algum. O índice de falha na leitura é praticamente zero, funcionando perfeitamente em um público que vai desde crianças acima de 5 anos até idosos com mais de 90. Daí em diante, os setores de finanças, indústria,

educação, governo, energia, mineração, transporte, condomínios, telecomunicações, saúde e varejo já são grandes consumidores de biometria.

IM: Quais são as expectativas para o uso de reconhecimento facial no futuro?

RM: Durante a pandemia, surgiram muitos fabricantes e produtos de soluções para reconhecimento facial, se aproveitando da grande procura por esses equipamentos. Contudo, muitas dessas empresas não têm tradição ou mesmo ‘know-how’ em biometria. Por isso, a maioria de suas soluções não atende aos requisitos mínimos de segurança e performance de privacidade. Em contrapartida, a tendência é que os clientes passem a ser mais exigentes com o desempenho desses equipamentos. Especialmente em relação a temas sensíveis, como índice de assertividade para grandes bancos de dados, segurança antifraude e regulamentações de privacidade LGPD.

IM: Como a IDEMIA ajudará empresas e governos nessa jornada?

RM: A IDEMIA, com sua tecnologia de reconhecimento facial VisionPass, está na vanguarda quando o assunto é performance de algoritmo biométrico facial reconhecido por laboratórios independentes, como o National Institute of Standards and Technology (NIST). A segurança é, ainda, validada pelos testes do laboratório iBeta nível 2. Além disso, cumprimos com as mais rigorosas regulamentações de privacidade, como GDPR e LGPD. A companhia tem mais de 40 anos de tradição em biometria, e pretende continuar investindo em novas tecnologias e melhorias para os produtos. Não é à toa que organizações como Polícia Federal, FBI e Interpol, além de indústrias diversas e as principais instituições financeiras do mundo confiam na IDEMIA como seu provedor de biometria.

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Linha de produtos de controle de acesso, tempo e presença da IDEMIA
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