IM Magazine - Edição 14 - O Comércio Eletrônico Hoje

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BUSINESS INDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY

ANO 4 N O 14 MAI/JUN/JUL/AGO BR 2021

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE

Conheça os planos e as expectativas de Flávio Moraes, a nova liderança da Ingram Micro Brasil

O comércio eletrônico hoje VEJA QUAIS TECNOLOGIAS A PANDEMIA DE COVID-19 IMPULSIONOU NO E-COMMERCE E O QUE AINDA FALTA PARA SE TORNAR O PRINCIPAL CANAL DE VENDAS NO BRASIL

NOVIDADES DA NINTENDO

IM Magazine teve acesso aos principais planos da empresa para os próximos meses

IA E MACHINE LEARNING

Descubra como as tecnologias estão sendo aplicadas em diferentes setores do mercado

BITCOIN, ETHEREUM E MAIS

Saiba mais sobre criptomoedas e descubra quais são as expectativas para o futuro do dinheiro digital


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editorial

BUSINESS INDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY

ANO 4 N O 14 MAI/JUN/JUL/AGO BR 2021

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE

Conheça os planos e as expectativas de Flávio Moraes, a nova liderança da Ingram Micro Brasil

O comércio eletrônico hoje VEJA QUAIS TECNOLOGIAS A PANDEMIA DE COVID-19 IMPULSIONOU NO E-COMMERCE E O QUE AINDA FALTA PARA SE TORNAR O PRINCIPAL CANAL DE VENDAS NO BRASIL

NOVIDADES DA NINTENDO

IM Magazine teve acesso aos principais planos da empresa para os próximos meses

IA E MACHINE LEARNING

Descubra como as tecnologias estão sendo aplicadas em diferentes setores do mercado

BITCOIN, ETHEREUM E MAIS

Saiba mais sobre criptomoedas e descubra quais são as expectativas para o futuro do dinheiro digital

ANO 4 • N O 14

EXPEDIENTE CONSELHO EDITORIAL Marcelo Marino, Marcio Oliveira e Welington Sousa PRODUÇÃO Agência Entre Aspas www.entreaspas.com.br EDIÇÃO DE ARTE Alexandre Dias (Nani) EDIÇÃO DE TEXTO Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius REPORTAGEM Bianca Bellucci, Marcella Blass e Maria Beatriz Vaccari REVISÃO Beatriz Ceschim CONTATOS (11) 2078-4200 marketing.brasil@ingrammicro.com www.ingrammicro.com.br A revista IM MAGAZINE é uma publicação da Ingram Micro Brasil, maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI. Além dos serviços de distribuição de soluções e produtos, oferece apoio para o desenvolvimento de seu ecossistema, com benefícios exclusivos, recursos de logística e de mobilidade, suporte profissional técnico e soluções financeiras, atuando como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro dispõe de produtos e soluções de mais de 80 fabricantes, além de ampliação do portfólio em diversas verticais do mercado e soluções de big data e advanced analytics, security cloud, customer experience, IoT, infraestrutura convergente e mobilidade, para pronta-entrega e importação exclusiva. As informações contidas nas páginas de publicidade são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Ser cada vez mais digital, essa é a chave reportagem de capa desta edição de IM Magazine é um panorama a respeito do comércio eletrônico no Brasil – tanto quando o assunto é B2B como B2C. Em quatro páginas, alguns especialistas explicam os desafios do e-commerce em tempos pré, durante e pós pandemia. . E, aqui, vale uma observação interessante sobre o assunto. A pandemia de covid-19 antecipou uma série de tendências e acelerou diversos processos que somente viriam dentro de anos ou até décadas. Flávio Moraes Junior, Mas, ao mesmo tempo, emperrou o VP & Brazil Chief Executive processo de digitalização (em termos da Ingram Micro Brasil físicos, de infraestrutura mesmo) ao redor do País. Esse é, no momento, um dos maiores desafios do e-commerce brasileiro – aumentar seu alcance dentro do território nacional. Outros dois destaques desta edição são as reportagens sobre inteligência artificial/machine learning e sobre as novidades da Nintendo. A primeira aborda os caminhos que máquinas e robôs traçaram (e ainda percorrerão) em mercados como saúde e sustentabilidade. A segunda mostra o que vem por aí em termos de lançamentos da gigante japonesa dos games. Spoiler: muita coisa bacana – entre títulos e consoles – chega às prateleiras nos próximos meses. Em “O valor do Dark Data” (página 36), você descobre por que é importante usar, ao máximo, os dados que a sua empresa coleta e armazena – e os riscos de negligenciar esses ativos. Já em “A Era das Criptomoedas” (página 32), Marcelo Toledo, fundador e CEO da healthtech Klivo e ex-diretor do Nubank, conta como funciona (e se vale a pena) investir em criptoativos. Além disso, nesta edição, você também encontra uma entrevista comigo, no estilo pingue-pongue. Em quatro páginas, conto um pouco da minha visão e dos meus planos a respeito do meu novo desafio na Ingram Micro Brasil. Em 1Minuto, como sempre, há as principais novidades da nossa companhia – e de parceiros – dos últimos meses. Em destaque, os novos desafios de Carla Santos, que assume a direção de Cloud.

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Boa leitura!

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sumário capa Um panorama sobre o comércio eletrônico antes e pós pandemia no Brasil.

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1 minuto

06 IA

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As novidades e conquistas da Ingram Micro Brasil.

Como inteligência artificial e machine learning estão revolucionando diversas áreas da tecnologia.

especial nintendo

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Descubra os próximos passos de uma das maiores empresas de games do mundo e os planos para o Brasil.

guerra virtual

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Entenda as principais ameaças digitais a empresas brasileiras e como combatê-las.

entrevista flávio moraes

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Nova liderança da Ingram Micro Brasil conta seus planos para a empresa.

criptomoedas

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O especialista Marcelo Toledo faz um raio-x do mercado de moedas digitais ao redor do mundo.

dark data

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Os dados que sua empresa colecta são importantes – saiba porque cuidar bem deles é fundamental.


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1minuto

Cloud e Soluções Digitais tem nova diretora NA INGRAM MICRO BRASIL DESDE 2011, CARLA SANTOS OCUPA CARGO DE FLÁVIO MORAES, QUE ASSUME PRESIDÊNCIA DA DISTRIBUIDORA NO PAÍS Ingram Micro Brasil anunciou Carla Santos como nova diretora de Cloud e Soluções Digitais. Ela substitui Flávio Moraes, que tornou-se presidente da distribuidora no País (veja entrevista completa com ele na página 28). “Tenho plena confiança de que a Carla fará um trabalho incrível em nossa vertical de Cloud”, diz Flávio. “Além de ser excelente profissional, ela tem amplo conhecimento do mercado e dos parceiros, além de constantemente promover inovações e apoiar a

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adoção de novas tecnologias.” Carla entrou na companhia em 2011, como Business Unit Manager de Software e Cloud. Agora, a profissional assume a nova função com a missão de dar continuidade à trajetória de sucesso da Ingram Micro Brasil em uma das verticais de negócio mais estratégicas para a companhia. “Cloud é uma unidade de negócios muito relevante e estratégica globalmente na Ingram Micro”, aponta Carla. “Acompanhamos o crescimento acelerado de tecnologias SaaS e, agora, estamos vivendo o momento


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de adoção massiva de Infraestrutura as a Service (IaaS), o que sucessivamente traz novas oportunidades de segurança em nuvem.” Portfólio A Ingram Micro conta com portfólio de soluções que complementam sua estratégia e catálogo de ofertas em Cloud e Soluções Digitais. O Ingram Micro Cloud Marketplace, por exemplo, é habilitador para soluções como Infraestrutura, Data & IA, Analytics, Colaboração, Comunicação Unificada, Plataformas, Cyber Security, ERP. A plataforma possibilita uso de repositórios de Marketing, aceleração de escala via White Label, geração de leads e faturamento em moeda local. Todo esse universo será o novo foco de trabalho da profissional. “As prioridades da minha gestão estão diretamente ligadas a inovação, expansão de portfólio, serviços e foco na melhor experiência do usuário. O nosso objetivo é estar sempre à frente, oferecendo ao mercado as melhores tecnologias, profissionais e oportunidades de negócios” diz Carla. “O canal pode contar com o time talentoso e ético da Ingram Micro para suportar as demandas e, juntos, garantirmos a melhor e mais rápida adoção de novas tecnologias.”

“AS PRIORIDADES DA MINHA GESTÃO SÃO INOVAÇÃO, EXPANSÃO DE PORTFÓLIO, SERVIÇOS E FOCO NA EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO”

Carla Santos, nova diretora de Cloud e Soluções Digitais

Novas parcerias INGRAM MICRO AMPLIA PORTFÓLIO COM ENTRADAS DE MARCAS COMO ASUS, AXIS, CROWDSTRIKE, PURE STORAGE E UIPATH A Ingram Micro fechou parceria com mais quatro grandes players do mercado de tecnologia mundial. Passam a fazer parte do portfólio da empresa: ASUS, Axis, Crowdstrike, UiPath. Da ASUS, uma das maiores fabricantes de eletrônicos do mundo, a Ingram Micro Brasil passa a distribuir as linhas de notebooks e smartphones. A ideia central é abrir frentes para a marca no mercado corporativo. Essa parceria entre as duas companhias já existia em mercados como EUA, Europa, Ásia e outros países da América Latina – e agora chega ao Brasil. A Axis desenvolve soluções de vigilância por vídeo, controle de acesso, áudio IP, VMS e analíticos e gravadores de vídeo. A Ingram Micro Brasil passa a

oferecer todo o portfólio da empresa, bem como a linha completa de intercom, da 2N – que pertence ao mesmo grupo. O acordo com a CrowdStrike garante a distribuição da plataforma de segurança da empresa – endpoint 100% baseada em nuvem. Com a nova parceria, a Ingram Micro Brasil aumenta, ainda mais, seu portfólio de cybersecurity. A parceria com a Pure Storage, pioneira em TI e que oferece armazenamento como serviço, já existe em outros países. A novidade enriquece o portfólio de storage da Ingram Micro Brasil com soluções de armazenamento seguro de dados para empresas de SaaS, provedores de serviços em nuvem e clientes do setor público e corporativo. A UiPath, companhia de softwares de automação empresarial, se destaca pela inovadora tecnologia de Automação Robótica de Processos (RPA – Robotic Process Automation). Com a parceria, a Ingram Micro amplia seu portfólio de soluções ligadas a Inteligência Artificial (IA). 7


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Nova unidade de negócios INGRAM MICRO BRASIL LANÇA DIVISÃO FOCADA EM SERVIÇOS GERENCIADOS Ingram Micro Services é a nova unidade de negócios dedicada a serviços gerenciados da Ingram Micro Brasil. A ideia é que a divisão ofereça ampla gama de novas soluções, como logística, entrega de soluções de IoT e suporte com call center. Ela vai absorver todos os serviços de ITAD da companhia. “A Ingram Micro Services oferece soluções de logística, logística reversa, descarte sustentável de produtos de TI, recompra e remarketing para equipamentos”, aponta Ricardo Rodrigues, diretor e executivo-chefe das áreas de Commercial, Consumer, Mobility e Serviços da Ingram Micro Brasil. “Mas também instalação de data centers, serviço de call center de suporte, apagamento seguro de dados, oferta de hardware como serviço e soluções de IoT.” A Ingram Micro Services está estruturada para oferecer serviços personalizados a diferentes setores do mercado – varejo, saúde, hotelaria e mercado financeiro. Com isso, a divisão está apta a atender distribuidores fora da área de TI.

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Estrutura A Ingram Micro Services está estruturada em oito grandes pilares de serviços:

Gerenciamento de ativos + Logística Gestão de descarte de ativos de TI (ITAD – IT Asset Disposition), serviços de suporte ao ciclo de vida, destruição de dados e trade-in para equipamentos eletrônicos, Importação e Fulfilment, Customização de Ordens e Logística Reversa, Serviços de redes e infraestrutura - data center, projetos de TI, instalação, expansão e migração. Serviços de Suporte Cumprimento de garantia, central de atendimento e resolução de problemas, serviço de migração de soluções ou aplicações em sistemas legados para infraestrutura de nuvem. Serviços de Infraestrutura de nuvem Consultoria, avaliação, implementação e migração. 8

Infor Channel 2021 No primeiro semestre, foi realizado o Prêmio de Excelência em Distribuição, da Infor Channel. A Ingram Micro Brasil foi reconhecida pelo mercado – tendo recebido os troféus – nas categorias de Volume (Logística, Geração de Demanda e Capilaridade) e Valor (Logística, Mix de Produtos e Top Of Mind). A Ingram Micro Brasil investe constantemente em novas parcerias e tecnologias para oferecer aos canais o mais completo portfólio de soluções do mercado de distribuição. O objetivo é atender às diversas necessidades de clientes e parceiros. Reconhecimentos – como Prêmio de Excelência em Distribuição, da Infor Channel – são os verdadeiros atestados de que todo o trabalho está sendo bem feito.

Serviços de Transformação digital Consultoria, avaliação e implementação. Serviços de Hardware as a service Consultoria, avaliação e implementação. Serviços de Software as a service Consultoria, avaliação e implementação. Serviços de IoT Soluções e equipamentos, serviços 4.0, RPA e Inteligência Artificial.


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O panorama do e-commerce APESAR DE TER SEU USO IMPULSIONADO PELA PANDEMIA DE COVID-19, COMÉRCIO ELETRÔNICO AINDA ENFRENTA PROBLEMAS NO BRASIL

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mbora a praticidade de comprar via e-commerce estivesse conquistando mais clientes ano após ano, mesmo as previsões mais otimistas não contavam com o boom gerado pela pandemia de covid-19. Para conter a disseminação do vírus, os brasileiros foram instruídos a ficar o máximo de tempo possível em casa. E, neste contexto, as lojas virtuais se tornaram a alternativa mais segura para fazer compras. Esse comportamento fez com que o setor crescesse 68% na comparação com as vendas de 2019. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Neotrust, a modalidade passou a representar 10% do faturamento total no varejo – antes, era 5%. A pesquisa ainda mostra que 20,2 milhões de consumidores fizeram uma compra pela internet pela primeira vez e que mais de

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300 milhões de pedidos foram realizados. “Lamentamos o cenário pandêmico e a perda de tantas vidas para a doença, mas não podemos deixar de frisar que foi o ano em que o e-commerce assumiu o protagonismo. Ele deixou de ser uma promessa para se tornar uma das principais atividades econômicas do País. Em diversos setores, inclusive, o comércio eletrônico passou a ser a única opção de compra, sustentando muitas empresas”, comenta Tiago Baeta, fundador do portal E-Commerce Brasil. É importante destacar que, quem teve sua primeira experiência digital em 2020, aprovou. Tanto é que 94% dos brasileiros pretendem continuar comprando online mesmo com a flexibilização das regras sanitárias, segundo uma pesquisa da Criteo. Dentre os principais motivos, estão a segurança e a possibilidade de comparar preços. Para atender essa demanda crescente, no entanto, as tecnologias também mereceram uma atenção extra.

Tecnologias aceleradas A pandemia não só acelerou a adesão ao e-commerce por parte do público. Ela impulsionou melhorias no ecossistema como um todo. A tecnologia foi aperfeiçoada para suportar a alta demanda, mas também para melhorar ao máximo a experiência do cliente. Um exemplo são os algoritmos de recomendação, que estão mais afiados. “Há cerca de três anos, as empresas passaram a dar valor para o comportamento individualizado, e não mais para as preferências de um grupo. Isso ganhou uma nova dimensão com a covid-19. Por meio de tecnologias, é possível saber quem é o cliente, suas plataformas favoritas, principais horários e muito mais. Tudo para impactá-lo no momento certo”, afirma Welington Sousa, Head de Marketing e E-commerce da Ingram Micro Brasil. O especialista também aponta melhorias relacionadas ao uso de Internet das Coisas (IoT, na

Tiago Baeta, fundador do portal E-Commerce Brasil

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capa Welington Sousa, Head de Marketing e E-commerce da Ingram Micro

E-commerce redesenhado

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sigla em inglês), para aprimorar o monitoramento logístico, e dos canais de comunicação, sendo o principal exemplo a possibilidade do cliente acompanhar todo o processo de compra via WhatsApp. Em 2020, as empresas também perceberam que a internet é democrática, não sendo necessário ser uma marca famosa para poder fazer vendas. Basta ter boa reputação. “O abismo entre um e-commerce de grande porte e um pequeno comércio vem se encurtando cada vez mais. Isso porque plataformas, como Tray e Loja Integrada, permitem criar uma página sem ajuda profissional e entregam uma experiência próxima de um site renomado”, ressalta Sousa. O mercado B2B As mudanças sentidas no e-commerce estão mais ligadas ao mercado B2C (Business-to-Consumer). Entretanto, as transformações abriram portas para discutir também o modelo oferecido atualmente no B2B (Business-to-Business). “Aqui, os maiores problemas estão em reproduzir a negociação olho no olho, tão característica neste contexto, e lidar com o volume maior de vendas, o que implica que a loja virtual deve ter estoque e logística bem definidos”, diz Sousa. 12

companhando as movimentações do mercado, a Ingram Micro Brasil decidiu repaginar seu e-commerce. Voltado para o público B2B (Business-toBusiness), a loja virtual, agora, entrega uma experiência similar a um site B2C (Business-to-Consumer). “As páginas foram redesenhadas para facilitar a navegação do usuário. Adicionamos novos algoritmos de recomendação de produtos, para garantir melhores oportunidades e preço para nossos parceiros, e criamos conteúdos com informações que auxiliam o revendedor a fazer negócios com a Ingram Micro e seus clientes. A principal mudança, porém, está no processo de envio de pedidos. Otimizamos o carrinho de compras e simplificamos o check-out”, conta Pedro Gomes, Coordenador de E-commerce da Ingram Micro Brasil. A ideia de ser mais simples vem ao encontro do comportamento do público-alvo. As compras feitas no e-commerce não envolvem um ambiente complexo por trás, que precise da orientação de um especialista. São vendas menores que podem ser muito bem resolvidas com o self-service. No momento, é possível encontrar no e-commerce da Ingram Micro Brasil mais de 6 mil produtos, sendo oferecidos por mais de 50 fabricantes. Em breve, porém, o portfólio deve aumentar. “Queremos inovar sempre e manter o site atualizado com novos recursos e novas funcionalidades. Trabalhamos em prol do cliente para entregar o melhor e mais rápido”, finaliza Gomes.

Com o estouro da pandemia, essas lacunas ficaram ainda mais evidentes, uma vez que, da noite para o dia, mais empresas tiveram que recorrer ao comércio B2B para se equipar. “Vimos que as companhias não eram assim tão digitalizadas. Houve, principalmente, um crescimento na troca de desktops por notebooks e no investimento de conexões seguras para o trabalho remoto”, lembra o especialista. Resultado disso é que apenas 6% dos negócios não fizeram compras online em 2020, de acordo com pesquisa da Sapio Research. Apesar dos obstáculos, esse mercado segue aquecido. A expectativa é que todo cuidado aplicado ao modelo B2C no último ano, agora, seja transferido para o B2B. Isto é, a adesão ao atendimento personalizado, a utilização de tecnologias relacionadas à logística, entre outros. Se tudo ocorrer conforme o esperado, a projeção é que, até 2025, 72%


Pedro Gomes, Coordenador de E-commerce da Ingram Micro Brasil

dos gastos com compras B2B aconteçam via e-commerce. As informações são de uma pesquisa da 700 B2B. Para ir ainda mais longe Assim como o mercado B2B precisa de melhorias, o modelo B2C ainda não atingiu a excelência. O maior obstáculo hoje está na cobertura digital. “O Brasil é um país pouco digitalizado. Por mais que o e-commerce tenha dobrado na pandemia, ele ainda está abaixo da média global”, alerta Baeta. Em números, 39,8 milhões de pessoas não têm acesso à internet. De acordo com o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o dado representa 21,7% da população com idade acima de 10 anos. A pesquisa ainda revela que as regiões mais carentes são Nordeste (31,4% das pessoas não têm

acesso à internet) e Norte (com 30,8%). “A inclusão digital é importante para que o comércio eletrônico cresça. Se o governo fizer mais investimentos na parte de infraestrutura tecnológica, levando a conexão a lugares em que ela não chega hoje, será um ganho para a economia”, destaca Sousa. Uma vez que a expansão for orquestrada, não apenas as empresas vão ganhar com o investimento. Os próprios moradores vão poder vender online, movimentando a economia. É um ganha-ganha. “A internet dá a oportunidade de pessoas empreenderem, criarem marcas incríveis de qualquer lugar do Brasil e venderem para qualquer canto do mundo”, afirma Baeta. O profissional da Ingram Micro Brasil lembra, no entanto, que não basta levar a internet. Para o mercado funcionar, existe a necessidade de aperfeiçoar outros detalhes que são puxados em uma espécie de efeito dominó. “Para um produto chegar até um ponto, tem que ter uma estrada que ligue até aquele povoado. Isso sem contar a criação de rotas ferroviárias e marítimas, que vão facilitar a entrega e fazer com que o valor logístico não seja um fardo para ambas as pontas”, conclui Sousa. 13


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Tecnologias que ditam o futuro APÓS EVOLUÍREM EM RITMO ACELERADO, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MACHINE LEARNING JÁ CONTAM COM DIFERENTES MODELOS DE APLICAÇÃO os últimos anos, algoritmos inteligentes deixaram de ser comparados a filmes de ficção e se tornaram cada vez mais populares no dia a dia das pessoas. O avanço foi tão grande que, segundo o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning são as soluções de maior destaque em 2021. Apesar de já existirem há muitos anos, foi em meados de 2010 que os sistemas de IA e Machine Learning ganharam mais consistência. Isso porque no passado faltava poder de processamento para conseguir explorar todo o potencial desses recursos. O avanço nas configurações das máquinas ajudou a popularizar e até a democratizar soluções criadas com base nessas duas tecnologias. “A utilização das plataformas em nuvem e as soluções open source ajudaram a tornar possível que até pequenos empreendedores possam utilizar esses algoritmos públicos”, conta Janete Ribeiro, CEO da Analytics Data.

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Tecnologia a favor dos negócios O setor de agronegócio, um dos pilares mais importantes da economia brasileira, é um dos nichos que que aprendeu a explorar muito bem o potencial de tecnologias como Inteligência Artificial e Machine 16


especial

ALÉM DA IMPORTÂNCIA PARA OS NEGÓCIOS, IA E MACHINE LEARNING SÃO FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS QUANDO O ASSUNTO É SUSTENTABILIDADE Learning. As soluções são usadas no processo de agronomia de precisão, que conta com análises do solo, preventiva de pragas e até de controle do clima para conseguir ter maior produtividade. “Por meio de componentes e sensores inteligentes, é possível controlar como está evoluindo o processo de desgaste da terra e, a partir daí, prever quando será possível plantar determinados tipos de vegetais ou se é necessário mudar para outro tipo de plantio”, explica Janete. “Tudo isso, baseado em dados e modelos estatísticos da inteligência artificial integrada. Portanto, é possível ganhar em termos de produtividade, além de proteger a natureza”, completa. No agronegócio, esses sistemas tecnológicos são vistos de perto somente por profissionais que acompanham todo o processo. Já em setores como varejo e mercado financeiro, o público observa e interage com sistemas que utilizam IA e Machine Learning. Entre eles, é possível citar os assistentes virtuais, como a BIA, desenvolvida pelo banco Bradesco, e os chatbots, que já estão presentes em sites de empresas dos mais variados ramos. Avanços na área da saúde Além de ter tido um papel essencial no processo de desenvolvimento das vacinas contra a covid-19, a Inteligência Artificial vem ganhando um espaço cada vez maior na área médica. Para Eduardo de Faria Castro Fleury, médico radiologista e professor de Medicina no Centro Universitário São Camilo, sistemas de IA oferecem mais assertividade, segurança e produtividade aos médicos. 17


imespecial

O profissional, que também é cofundador da startup DL4MED, especializada em inteligência artificial em diagnóstico por imagem, explica que, atualmente, as clínicas contam com sistemas que integram todos os processos, desde a primeira ligação de uma pessoa para agendar um exame (na qual são colhidas informações) até a realização dos procedimentos e a emissão dos laudos. “Antigamente, tudo isso envolvia etapas, pessoas e softwares diferentes”, destaca. “Com soluções de IA, perdemos menos tempo na emissão de um relatório e ganhamos mais tempo para analisar as imagens. No caso de um exame complicado, por exemplo, o médico pode perder um terço do tempo emitindo o relatório. Com a ajuda do computador, ele demora somente um quinto desse tempo e ainda tem 4 quintos para analisar o exame”, afirma Fleury. O profissional também ressalta que a tecnologia é importante para criar soluções relacionadas a auditorias. Com ela, é possível realizar diagnósticos mais precisos, enxergar falhas e ver onde é possível melhorar. Para o especialista, as tecnologias devem seguir evoluindo em ritmo acelerado conforme a demanda da medicina, mas continuarão sendo usadas somente de forma complementar ao trabalho dos médicos. “Quando estamos atendendo pacientes ou emitindo relatórios, além de toda a parte técnica de formação, ainda temos sentimento e consciência. Todos que fazem algum tipo de procedimento, por exemplo, têm ciência do peso de um erro. Diferentemente do computador, que é binário”, diz o profissional. “A IA acerta em cerca de 80% das vezes com os diagnósticos. Mas erra em 20%. E a análise dessa porcentagem cabe ao médico, que tem sentimentos e consciência. Ele deve usar todas as informações disponíveis para dar o relatório final. Portanto, não é a inteligência artificial que vai ser a emissora desse documento”, completa. Por um mundo melhor Além da importância para os negócios, IA e Machine Learning são ferramentas fundamentais quando o assunto é sustentabilidade. “A partir do momento em que você consegue prever as consequências dos seus atos, é possível agir antecipadamente e tomar a melhor decisão. Diferentemente de antigamente, conseguimos usar essas tecnologias para ver plenamente o que pode acontecer no futuro”, explica a CEO da Analytics Data. Em 2015, a ONU criou uma lista com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre eles, está o 18

Janete Ribeiro, CEO da Analytics Data

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Eduardo de Faria Castro Fleury, médico radiologista e professor no Centro Universitário São Camilo

uso das novas tecnologias para atender essa demanda. A previsão é a de que a humanidade consiga alcançar esse objetivo plenamente até 2030. “A partir do momento que as pessoas realmente se dedicarem a tomar essas ações com base em informações sobre tratamento do solo, da água, das energias que usamos, dos recursos renováveis e dos não renováveis, vamos conseguir ter condições de reverter muito daquilo que já fizemos equivocadamente ao longo da história, além de sermos mais assertivos em relação ao futuro”, diz Janete. “Existe uma luz promissora para que possamos garantir um ambiente melhor para todos os seres que habitam o planeta terra”, finaliza.


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Um programa para você aumentar suas vendas de Cisco e ser recompensado Seja muito bem-vindo ao programa de relacionamento feito para as revendas parceiras da Ingram Micro Brasil e Cisco, que gera recompensas e benefícios para seus membros de acordo com o fechamento de negócios.

INFORMAÇÃO E PROXIMIDADE Conteúdos e novidades

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RESGATE DE RECOMPENSAS De acordo com pontos acumulados

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a força da big n DESCUBRA OS PLANOS DA NINTENDO PARA O MERCADO BRASILEIRO E FIQUE POR DENTRO DAS ÚLTIMAS INFORMAÇÕES ANUNCIADAS PELA EMPRESA

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especial

om uma legião de fãs nas mais diversas partes do mundo, a Nintendo segue ampliando sua presença do Brasil e investindo em lançamentos capazes de transformar o mercado de videogames. A Ingram Micro teve acesso em primeira mão aos principais planos da empresa japonesa para os próximos meses. Entre as novidades, é possível citar um anúncio importante sobre o Nintendo Switch Lite (versão desenvolvida especificamente para rodar jogos do Nintendo Switch em modo portátil). A Ingram Micro começará a distribuir o modelo no País ainda em 2021, antes do Dia das Crianças (12/10). O console chega às lojas selecionadas do País em três cores diferentes: amarelo, turquesa e coral. Todos eles serão comercializados pelo mesmo preço sugerido (R$ 1.899) e contarão com carregador (adaptador AC) específico para os padrões de tomadas brasileiras. Além disso, o videogame será entregue ao público com um encarte de início rápido em português e com sistema operacional disponível no idioma do Brasil. Diferentemente da versão principal do Nintendo Switch, o Switch Lite não vem com base e cabo HDMI. Direcionado exclusivamente à experiência portátil, ele conta com controles integrados, além de ser mais leve e um pouco menor que o modelo lançado em 2017 –

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NINTENDO ESHOP: LOJA ONLINE DE GAMES TEM TÍTULOS CLÁSSICOS E NOVOS uma vantagem importante para quem gosta de levar o videogame em passeios e viagens. O dispositivo é compatível com todos os jogos da biblioteca do Nintendo Switch que suportam o modo portátil. Entre eles, é possível citar títulos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Super Mario Odyssey, além de Pokémon Sword e Pokémon Shield. Games queridinhos de quem ama jogar com os amigos, como Mario Kart 8 Deluxe, Animal Crossing: New Horizons, Super Smash Bros. Ultimate e Splatoon 2 também estão disponíveis na versão portátil. Seja por meio do sistema Nintendo Switch Online (serviço de assinatura que permite jogar partidas online e dá direito a uma biblioteca de games clássicos selecionados do NES e do Super NES), ou do modo multijogador sem fio, donos das versões tradicionais e Lite podem se reunir para desfrutar juntos de títulos multijogador. Títulos mais esperados Nos próximos meses, a Big N também deve surpreender seus fãs com alguns dos jogos mais esperados dos últimos tempos. Entre eles, a sequência do icônico The Legend of Zelda: Breath of 21


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A Nintendo anunciou uma terceira versão de seu console atual, batizada como Nintendo Switch OLED; o lançamento está programado para 2022

the Wild. Apesar de ainda não dar muitos detalhes sobre o título, a companhia japonesa divulgou um trailer mostrando que ele irá continuar os acontecimentos do primeiro game e anunciou que o lançamento está previsto para 2022. Metroid Dread é outra novidade muito aguardada pelo público. Com lançamento marcado para o início de outubro de 2021, o jogo é a primeira sequência da famosa franquia de alienígenas em quase 20 anos. No mesmo mês, a empresa disponibilizará outra nova versão de um de seus jogos clássicos: Mario Party Superstars. O game promete revisitar o famoso formato de jogos de tabuleiro e minigames que fez tanto sucesso na era Nintendo 64. E por falar em minijogos, WarioWare: Get It Together! também figura entre os grandes lançamentos de 2021. Estrelado pelo vilão da franquia Mario Bros, o jogo nasceu para Game Cube, mas já ganhou versões para Game Boy Advance e 3DS. Agora, ele promete trazer muita diversão aos donos de todos os modelos de Switch. Em novembro, os fãs de Pokémon serão presenteados com remakes de grandes jogos lançados originalmente para o Nintendo DS: Pokémon Diamond e Pokémon Pearl. Além disso, em 2022, a franquia do Pikachu ganhará um novo título RPG inédito, chamado Pokémon Legends: Arceus. Mais Switch em 2022 Em julho, a Nintendo anunciou uma terceira versão de seu console atual, batizada como Nintendo Switch OLED. Com lançamento programado para 2022, o modelo seguirá o mesmo sistema híbrido do tradicional, mas com visual diferenciado e tela maior com tecnologia OLED (sistema que dispensa a luz de fundo do display e usa pixels individuais para controlar 22

Nintendo eShop

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empresa japonesa também deve seguir inovando e disponibilizando títulos novos na Nintendo eShop. A plataforma funciona como uma loja online de games, com opções digitais que vão desde os últimos lançamentos até jogos clássicos, DLCs, demos e passes de temporada. Há também ofertas de pré-compras e descontos especiais. Gamers brasileiros precisam de uma conta configurada em território nacional para usufruir da eShop. Atualmente, os jogos são oferecidos na moeda do Brasil e podem ser pagos por meio de métodos como cartão de crédito e boleto. Uma das grandes vantagens é que os usuários da Nintendo eShop podem receber Pontos de Ouro do My Nintendo ao comprar jogos ou outros conteúdos digitais elegíveis. O programa de fidelidade conecta as experiências da marca japonesa de várias maneiras, seja por meio de consoles, computadores ou smartphones.

a iluminação). O novo modelo será equipado com porta de Ethernet na base. Além disso, o videogame oferecerá outra novidade: 64 GB de armazenamento interno – nas outras versões, o espaço é de 32 GB. O lançamento, assim como os novos jogos (que serão disponibilizados na eShop nacional) e a distribuição do Switch Lite no mercado brasileiro vão ajudar a reforçar ainda mais a presença da Big N no País. A expectativa é a de que a companhia siga surpreendendo e revolucionando o mundo dos games com seu famoso DNA inovador.

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Guerra virtual DESCUBRA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS AMEAÇAS DIGITAIS ENFRENTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS E COMO COMBATÊ-LAS

m 2020, a pandemia de covid-19 exigiu que empresas se adaptassem a um novo cenário. O home office é a mudança mais vistosa neste sentido. Ele foi adotado em massa para que funcionários não precisassem ir até os escritórios e corressem o risco de se contaminar. Isto é, com o novo coronavírus, uma série de ameaças digitais permaneceram no ar. Com cada pessoa trabalhando em um canto, por exemplo, foi necessário encontrar uma forma de proteger o acesso à rede virtual. “Até então, a empresa tinha que cuidar apenas do link do seu data center. Mas esse ponto deixou de ser centralizado com o teletrabalho. E as companhias não estavam preparadas para isso”, afirma Gustavo Chamadoira, Gerente de Engenharia de Canais da Fortinet. “As áreas de TI e de segurança da informação tiveram de ‘dar nó em pingo d’água’ para manter a operação em casa”, completa. Outra demanda crescente estava relacionada a soluções de proteção de cloud – uma vez que mais empresas migraram para o ambiente digital, incluindo o boom de e-commerces e aulas remotas.Esses novos cuidados necessários com a segurança digital, inclusive, incentivaram as companhias a se dedicarem mais ao assunto. Tanto é que 91% das empresas ao redor do mundo pretendem aumentar os gastos relacionados à cibersegurança ainda em 2021. As informações são da pesquisa da IDG Research Services. “O Brasil tendia a adotar soluções de

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segurança de maneira reativa e, antes da pandemia, a cultura era propagada por poucos. Mas novas diretrizes forçaram as empresas a olhar para dentro de seu ambiente e ver a real necessidade da adoção de medidas técnicas e organizacionais de proteção”, diz Giovanna Shimabukuro Moser, Senior Sales Engineer da Forcepoint. Ameaças para ficar de olho Como o Brasil é o segundo maior alvo mundial de ciberataques – com 7,1% das ameaças totais e ficando atrás apenas dos Estados Unidos (21,7%), de acordo com relatório da empresa NETSCOUT –, o cuidado impulsionado pela pandemia de covid-19 ainda é pouco quando o assunto é segurança digital. Os especialistas entrevistados pela IM Magazine concordam que são três as principais ameaças que devem estar no radar dos empresários. A primeira delas está relacionada ao conhecido ransomware, que visa sequestrar os arquivos da empresa. “Aqui, o conteúdo só é resgatado mediante um pagamento milionário. A opção de formatar o equipamento, entretanto, pode ser usada desde que se tenha um backup recente”, comenta Chamadoira. Ataques Zero-Day – também chamados de Dia-Zero –, por sua vez, são aqueles que hackers exploram uma falha antes que as empresas tenham a chance de lidar com ela. Daí vem o nome: a companhia acabou de conhecer a vulnerabilidade. Neste contexto, os antivírus tradicionais são inúteis, sendo necessário buscar um mix de programas e


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Treinamento para todos Para ajudar as empresas a conscientizar funcionários de várias áreas em relação à segurança digital, a Fortinet disponibilizou um treinamento gratuito para todos. Por meio dele, os líderes de TI têm acesso a uma plataforma personalizada, podendo direcionar os cursos que cada pessoa ou departamento fará. E mais: dá para conferir em tempo real quem realizou ou não a capacitação. Aponte seu celular para o QR Code e saiba mais sobre a preparação. 25


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Giovanna Shimabukuro Moser, Senior Sales Engineer da Forcepoint

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Alexandre H. Nakano, Diretor de Produtos da Ingram Micro Brasil

tecnologias avançadas, como a sandbox, plataforma de testes em que aplicações podem ser alteradas sem interferir no meio de produção. Vazamento de dados é a última preocupação. “Mais do que o prejuízo do conteúdo em si, esse tipo de ameaça tira a credibilidade da empresa junto aos clientes. Em alguns casos, isso pode ser devastador. Para uma fintech, por exemplo, poderia ser praticamente o seu fim”, ressalta Alexandre H. Nakano, Diretor de Produtos da Ingram Micro Brasil. É válido destacar que, neste cenário, há a vigilância da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em vigor desde setembro de 2020, a legislação tem o objetivo de proteger a privacidade do usuário. “As empresas só podem ficar com os dados durante um período claro, em que há uma finalidade. Isso evita que eles sejam acessados indevidamente e publicados. Muitos dos vazamentos que ocorreram no mundo envolviam informações que não tinham necessidade de estar em determinada base”, explica o especialista da Fortinet. Proteção em dia Mais importante do que conhecer as ameaças, é saber como enfrentá-las. Para isso, a Ingram Micro Brasil conta com uma divisão dedicada à cibersegurança. “Oferecemos todo suporte aos nossos parceiros, seja com o conhecimento, seja com a disponibilização de 26

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Gustavo Chamadoira, Gerente de Engenharia de Canais da Fortinet

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equipamentos e softwares. Tudo aquilo que se faz necessário para que nossos clientes estejam confortáveis perante os ataques digitais está em nosso portfólio”, aponta Nakano. Além da infraestrutura, no entanto, é preciso investir na capacitação do capital humano. “Não adianta encher a empresa com soluções de segurança, sobrecarregando os administradores com tantos consoles, se você autoriza um funcionário a utilizar uma senha que leva o nome do animal de estimação ou a data de aniversário de pessoas próximas”, alerta Giovanna. Para a profissional da Forcepoint, é essencial adotar uma estratégia de conscientização contínua entre os colaboradores. “Para que a gestão de segurança seja realizada com sucesso, tenha procedimentos e políticas internas bem definidas, bem como medidas técnicas de alta eficiência”, recomenda. Ainda é importante dizer que a cibersegurança é como um jogo de gato e rato. Há sempre uma ameaça nova no mercado – e uma tecnologia para combatê-la, claro. Por isso, as empresas não devem se descuidar em nenhum momento. A dica de ouro é manter sempre os líderes de segurança da informação no centro do negócio, com autonomia para tomar decisões.

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entrevista

Liderança em ação CONHEÇA DETALHES SOBRE OS PLANOS, DESAFIOS E EXPECTATIVAS DE FLÁVIO MORAES JUNIOR, ATUAL PRESIDENTE DA INGRAM MICRO BRASIL lávio Moraes Junior é o mais novo CCE (Country Chief Executive) da Ingram Micro Brasil. Há quatro anos na empresa, o executivo assumiu o cargo em abril, após uma notável jornada na promoção das estratégias de nuvem e transformação digital da companhia como Diretor de Cloud e Soluções Digitais. Agora, ele ocupa a liderança e direciona suas estratégias com foco em inovação, pessoas e cultura organizacional de alta performance. Seu panorama geral de atuação envolve dar continuidade às ações que já estavam em curso. Assim como se preparar para atender às novas demandas impostas pelos acontecimentos e reflexos do momento atual. Em conversa com a IM Magazine, Moraes deu detalhes a respeito de seus planos para os próximos anos e reforçou seu compromisso de promover cada vez mais uma dinâmica aberta e inclusiva para associados, canais e clientes.

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IM Magazine: Como você se preparou para assumir a liderança da Ingram Micro Brasil? Flávio Moraes: Para mim, conhecer é fundamental para alcançar

novos patamares. Por isso, sempre busquei conhecimento e estudo para entender as áreas nas quais atuei. Ao longo da minha jornada, eu também tive a oportunidade de ter líderes que me auxiliaram e que, agora, me inspiram para formar o líder que eu gostaria de ser. Além disso, a Ingram tem programas de desenvolvimento profissional para todos os níveis hierárquicos. Eu faço parte dessas iniciativas desde que entrei na companhia e, certamente, elas foram fundamentais para que eu estivesse mais preparado para assumir essa nova posição.

IM: Quais você acredita que serão seus principais desafios no cenário atual e para os próximos anos? FM: Apesar da situação global, especialmente no Brasil, em relação à 28


entrevista

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entrevista Em 2019, Ingram completou 40 anos (foto abaixo, da equipe brasileira à época); agora, divisão do Brasil fica sob o comando de Flávio Moraes

"INOVAÇÃO SÓ É POSSÍVEL SE VOCÊ TEM PLURALIDADE E DIVERSIDADE DE IDEIAS" covid-19 e todos os desafios que isso traz, o setor de tecnologia não foi negativamente afetado. Pelo contrário, a pandemia trouxe uma grande aceleração à adoção de novas tecnologias. Então, eu posso dizer que nós apresentamos um patamar de crescimento acima da média neste último ano e meio em comparação aos últimos anos. Agora, o desafio é atender a esse aumento e seguir crescendo com a base e a estrutura necessária para isso. Acredito, por exemplo, que haverá um novo movimento que favorece soluções híbridas, pois as pessoas estarão em casa e no escritório. Nesse contexto, também passaremos por desafios internos para que a companhia esteja atenta às novas oportunidades de negócio e se torne cada vez mais digital, aberta e conectada com diversos ecossistemas. E isso depende de uma grande transformação de processos e sistemas, mas nós temos um time muito antenado, forte e comprometido em entregar a melhor experiência para o nosso cliente.

IM: Quais são os planos para dar sequências às estratégias aplicadas pela liderança anterior? FM: O fato de eu estar assumindo essa posição já

sendo da empresa me faz bem conectado às 30

estratégias que estavam em ação. Eu vejo que nós temos um time com profissionais extremamente talentosos e comprometidos. Várias iniciativas com foco em estruturar e permitir que a Ingram continue crescendo estão em curso, e o plano, agora, é reforçá-las. Vamos fortalecer e garantir a busca por inovação na maneira como nos relacionamos com os clientes, como nossos processos funcionam internamente e em todo o processo logístico. Esta será uma liderança que busca promover cada vez mais digitalização, olhando para os canais e as formas digitais de entregar novos serviços e relacionamento..

IM: Como você visa estimular ações e o desenvolvimento de novas áreas e tecnologias? FM: Quando a gente fala em inovação, de podermos

digitalizar a empresa, eu acredito que só é possível se você tem pluralidade e diversidade de ideias. Por conta disso, estamos estruturando comitês e grupos de inovação com um escritório de projetos e uma agenda que possa contar com mais pessoas. Seja associado, cliente, parceiro ou fabricante, se pensamos em novos serviços, precisamos ter um ecossistema que nos permita chegar lá de forma exponencial. E você só consegue crescer exponencialmente quando se abre para a contribuição de diversos atores envolvidos no processo geral.


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IM: O que os canais da Ingram Brasil podem esperar nesse sentido? FM: Planejamos cada vez mais

fazer essa transformação possam contar conosco, em especial na entrega de um processo completo de jornada para a nuvem. Estamos ampliando nosso escopo de serviços profissionais em cloud para que a transformação e a aceleração dessas empresas sejam mais otimizadas.

melhorias em nossa abordagem de comunicação e nos canais de atendimento, passando para uma cultura mais omnichannel. Estamos, ainda, revisando nossos programas com foco em desenvolver as habilidades e competências dos canais. Recentemente, também lançamos a parte de serviços que oferece um leque de novas opções que vai desde logística avançada até a parte de nuvem. Aspecto importante para que eles possam ampliar sua oferta de serviços através da Ingram.

IM: Quais são seus planos para expandir a companhia no mercado de Cloud Computing? FM: Cloud segue como pilar

IM: A Ingram tem uma forte cultura organizacional pautada em pessoas. Como espera reforçar esse aspecto? FM: Descrevo minha liderança como

“Descrevo minha liderança como colaborativa, no sentido de ouvir os mais diversos níveis e clientes"

estratégico global da Ingram, tendo papel fundamental no nosso processo de transformação. Há quatro anos, a tecnologia ainda estava muito inicial e tinha uma representatividade pequena no nosso resultado. Hoje, ela tem excelente representação e já são mais de dois mil canais revendendo nosso portfólio de nuvem. Temos o Cloud Marketplace que conta com mais de 2 milhões de licenças ativas – com isso, são dezenas de milhares de clientes conectados e mais de milhões de usuários na plataforma. E esses números crescem de forma acelerada, muito próxima dos três dígitos, como resultado de todos os investimentos que temos feito.

IM: Quais foram esses investimentos? FM: O marketplace tem trazido cada vez mais novas

funções, ferramentas e soluções. A plataforma tornou-se mais completa em termos de distribuição. Recentemente, lançamos o PSA, que é uma ferramenta voltada para empresas MSPs – prestadores de serviços a volta da nuvem. Nosso próximo passo é ter um catálogo de ofertas e serviços para que os parceiros que ainda precisam

colaborativa, no sentido de ouvir os mais diversos níveis e clientes, pois eu acredito muito no feedback. Boa parte do tempo do grupo de executivos é dedicado a pensar nas pessoas, em como podemos ajudá-los a ter melhor performance, a se desenvolver profissionalmente e ter um ambiente de trabalho saudável e em equilíbrio com sua vida pessoal. Para isso, temos diversas oportunidades de desenvolvimento por meio de cursos e programas internos. Também acabamos de estabelecer nosso grupo de diversidade, equidade e inclusão para propiciar um ambiente que permita que todos possam pertencer, crescer e participar. De fato, uma das minhas prioridades é assegurar que a gente tenha investimento no capital humano em todos os aspectos, entendendo as necessidades das pessoas para garantir um ambiente cada vez mais amigável e saudável para todos.

IM: Qual é a marca que você deseja deixar na história da Ingram Micro Brasil? FM: Primeiramente, eu gostaria de mostrar uma

liderança que ouviu e olhou para as pessoas. Depois, quero ser alguém que levou a Ingram a seguir seu processo de transformação digital com frentes cada vez mais inovadoras, crescendo e conquistando novos mercados. Sempre com ética e mantendo nossos princípios, que são aspectos que devem fazer parte de qualquer liderança. Ainda mais na Ingram, que é uma empresa que se mantém sempre muito firme em todos os seus valores. 31


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A era das criptomoedas MARCELO TOLEDO, CEO DA KLIVO E EX-DIRETOR DO NUBANK, FALA SOBRE O MERCADO DE CIBERMOEDAS E EXPLICA COMO ELAS PODEM IMPACTAR O MUNDO s últimos meses foram bastante movimentados para o mercado de criptomoedas. Em pouco tempo, o Bitcoin disparou (novamente), o bilionário Elon Musk fez declarações que impactaram as cotações de várias moedas e nomes como Dogecoin, Ethereum e Binance Coin entraram na mira de investidores. Apesar da popularidade das notícias sobre o assunto, muita gente ainda não entende, de fato, o que são as cibermoedas e como elas funcionam. “Uma criptomoeda nada mais é do que um sistema. Um software de computador que permite que a gente faça validações financeiras”, explica Marcelo Toledo, fundador e CEO da healthtech Klivo e ex-diretor do Nubank. “Até então, não conseguimos identificar nenhuma brecha que poderia tornar o sistema frágil, corrupto ou que permitisse que alguém pudesse ganhar dinheiro de forma ilícita. Isso é um bom sinal, pois começamos a enxergar como cada moeda tem um determinado valor”, completa o especialista, que também foi fundador e CEO do Zeever e da Payleven. A IM Magazine conversou com Toledo para saber mais sobre o mercado de criptomoedas. O especialista explica as particularidades desse tipo de investimento, conta quais são os públicos mais interessados em dinheiro digital e reforça como a

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popularização de moedas como o Bitcoin pode influenciar no dia a dia das pessoas no futuro. IM Magazine: Como você analisa o cenário de criptomoedas no Brasil? Marcelo Toledo: O cenário de criptomoedas tem crescido bastante no Brasil. Muita gente já ouviu falar a respeito desse tema, principalmente sobre o Bitcoin, uma das opções mais conhecidas. As pessoas estão aprendendo mais sobre o que se trata. Além disso, ainda precisamos entender o que de fato é o grande valor da criptomoeda. Ela vai substituir as características da moeda tradicional? É uma moeda de troca? Um dia poderemos chegar em um estabelecimento, tomar um café e pagar com criptomoeda? Há uma variedade enorme de opções e, atualmente, a Binance, bolsa global especializada nesse mercado, conta com mais de 200 criptomoedas diferentes. IM: Por que as criptomoedas têm atraído tanto o interesse das pessoas neste momento? MT: As criptomoedas costumam chamar a atenção das pessoas pela possibilidade de ganhos altos. Entretanto, com uma volatilidade tão grande, é possível lucrar, mas também perder. Isso porque é um mercado no qual ninguém pode garantir nada. As

COM UMA VOLATILIDADE TÃO GRANDE, É POSSÍVEL LUCRAR – MAS TAMBÉM PERDER – NO MERCADO DE CRIPTOMOEDAS 33


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TEMOS MUITOS TIPOS DE CRIPTOMOEDAS. CADA UMA DELAS POSSUI CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS E RESOLVE PROBLEMAS ESPECÍFICOS pessoas não conseguem cravar que essas moedas continuarão tendo valor no futuro e que nada vai acontecer no meio do caminho. Só o tempo consegue dizer isso. Por enquanto, é justamente essa incerteza que traz tanta volatilidade e faz com que alguns indivíduos ganhem dinheiro e outros percam.

IM: Quais são as principais vantagens e desvantagens de investir em criptomoedas? MT: A principal vantagem de investir nesse mercado é a possibilidade de ter ganhos acima da média em relação a quase todos os outros tipos de investimentos. Já a desvantagem é que isso vem com um risco. Muitas pessoas já perderam bastante dinheiro por conta da volatilidade dessas moedas. Portanto, como ainda temos uma variação muito grande em quase todas as criptomoedas, os benefícios e malefícios desse tipo de investimento aparecem de forma bastante proporcional.

IM: Qual é o perfil das pessoas que têm interesse por esse mercado? MT: Tenho notado o interesse dos mais variados tipos de pessoas. Elas vão desde o público bem jovem, que ainda não começou a guardar seu próprio dinheiro e nem deu início à construção de um patrimônio, até os que já contam com reservas financeiras e fazem uma alocação pequena de suas economias em criptomoedas para ter um retorno um pouco mais agressivo. Também vejo gente que já tem a vida bem resolvida e quer ter uma pequena exposição nesse mercado.

IM: Quais são os principais cuidados que as pessoas devem ter ao investir em criptomoedas? MT: Recomendo que os investidores fiquem atentos e não acreditem em lucros falsos e irreais, como as propostas que prometem ganhos de 1% ao mês, por semana ou até por dia. Ninguém pode garantir esse tipo de coisa ou retorno financeiro. Pelo princípio da economia, isso é simplesmente impossível de acontecer. Além disso, não recomendo que as pessoas usem uma parte muito significativa de seus patrimônios nesse tipo de investimento. É preciso ter bastante parcimônia.

IM: Quais são os principais diferenciais das criptomoedas em relação às moedas tradicionais? MT: É muito difícil generalizar, pois temos muitos tipos de criptomoedas. Cada uma delas possui características diferentes e resolve problemas específicos. Há as que são mais anônimas, as mais baratas e as mais eficientes, que são validadas mais rapidamente. Entretanto, é possível citar uma característica que todas têm em comum: controle descentralizado. IM: Poderia falar um pouco mais sobre o controle descentralizado das criptomoedas? MT: Basicamente, não existe um órgão responsável por fazer a 34

validação do sistema, como um Banco Central. E quando existe, no caso da criptomoeda, quem regula é o próprio algoritmo do software. Isso significa que é impossível ter qualquer alteração nesse nó que faz as validações das transações.

IM: Quais são as expectativas para o futuro das criptomoedas no Brasil e no mundo? MT: A tendência das criptomoedas não vai parar por aqui. Provavelmente, vamos ter outros tipos delas. Isso traz até uma possibilidade de mudança da moeda predominante. Tudo vai depender das características e das adoções. Nos últimos tempos, por exemplo, a Dogecoin tomou uma proporção enorme porque o Elon Musk começou a falar muito sobre ela. Isso nos permite observar o poder que pessoas ainda têm de fazer uma moeda se tornar relevante, mesmo se for com uma brincadeira.

Toledo: “a tendência das criptomoedas não vai parar aqui”


especial

NOS ÚLTIMOS TEMPOS, A DOGECOIN TOMOU PROPORÇÃO ENORME PORQUE ELON MUSK FALOU MUITO SOBRE ELA IM: A ampla adoção de criptomoedas pode trazer mudanças para o dia a dia das pessoas, das empresas e até dos países como um todo? MT: Sim. Podemos ter uma criptomoeda que sirva para o dia a dia e que possa ser utilizada como fazemos com cartões de crédito e dinheiro. Ela pode trazer mais privacidade e liberdade para as pessoas. Uma moeda que tenha proteção de criptografia pode começar a se tornar algo parecido com o que o dólar é hoje. Ele é adotado no mundo inteiro, apesar de ser controlado pelo governo dos Estados Unidos. Seria muito interessante se pudéssemos ter essa mesma característica de algo que vale em todo o planeta, porém, sem um órgão regulamentador. Isso pode permitir a influência de medidas mais liberais para os governos, oferecendo maior liberdade econômica. Hoje, quando olhamos o ranking dos países que têm mais liberdade econômica, vemos que são os que estão tendo maior performance em todos os segmentos, como saúde, segurança pública, educação e assim por diante. Pode ser algo muito positivo para a evolução do mundo. 35


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O valor do Dark Data SAIBA POR QUE É IMPORTANTE USAR, AO MÁXIMO, OS DADOS QUE A SUA EMPRESA COLETA E ARMAZENA – E OS RISCOS DE NEGLIGENCIAR ESSE ATIVOS az parte das atividades regulares de qualquer empresa coletar, processar e armazenar diferentes tipos de dados. Mas quando esses ativos de informação não são usados para gerar insights e ajudar na tomada de decisão da organização, eles se transformam no chamado Dark Data. “Estima-se que as empresas usem, na melhor das hipóteses, 10% do conjunto de dados que dispõe. Logo, o volume de Dark Data gerado é de cerca de 90%, no mínimo”, explica Josias Oliveira, cientista de dados, General Manager da StatSoft South America e membro do Comitê de Analytics na ABINC. Segundo ele, as organizações ainda estão engatinhando nesse universo, enquanto as tecnologias evoluem para ajudá-las a processar quantitativamente um volume tão extenso de informações. Um jeito simples de entender o conceito é pensar em uma pessoa que vai à banca de jornais todos os dias para comprar cem diários de diferentes lugares do mundo, lê apenas alguns e guarda os outros para depois. “Os periódicos não explorados são o Dark Data, que vão gerar custos para adquiri-los, mais custos para guardá-los e, no dia seguinte, eles já serão inúteis, pois as notícias ficarão antigas”, explica Paulo Marcon, Enterprise Account Executive Brazil da Pure Storage, Inc. Em resumo, a metáfora mostra como o Dark Data pode parecer inofensivo, até se tornar altamente custoso. Afinal, há todo um investimento para coletar e armazenar os dados em segurança para que, em algum tempo, eles nem venham a ter utilidade para o

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negócio. De acordo com Oliveira, mudanças culturais são necessárias para que as empresas saibam como lidar com esse problema. Risco também é custo É muito importante ter em mente que o problema não é coletar e armazenar dados. Esse é um investimento muito válido e que oferece excelente retorno quando eles são usados para desenvolver o negócio, o que não é o caso com o Dark Data. “E, agora, com as novas regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mantê-lo se torna ainda mais custoso, pois a empresa terá de seguir toda a regulamentação em um volume de informação que pode não ter mais nenhum valor”, destaca Marcon. De acordo com o General Manager da StatSoft South America, além dos riscos envolvendo a LGPD e outras demandas de Segurança da Informação, há mais um custo imensurável relacionado ao Dark Data: o preço da não-análise. “Isto é, o quanto as empresas estão perdendo por não consumir esses dados para descobrir oportunidades de posicionamento estratégico, diferencial competitivo e até mesmo novas receitas latentes. Deixar isso parado é fechar os olhos para uma mina de ouro.” Valorize e dê função De acordo com o cientista de dados e General Manager da StatSoft South America, de forma macro, o tratamento de Dark Data envolve três etapas importantes. A primeira é bastante básica: 37


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Josias Oliveira, General Manager da StatSoft South America,

segmentação. Processo no qual a empresa separa seus ativos dentro das categorias “potencial uso”, “sem uso” e “sem definição”. “Nas mentes criativas dos profissionais, há ideias de como aproveitar muitos desses dados. Alguns, por outro lado, já se sabe que nunca serão usados”, aponta Oliveira. Enquanto isso, a última parcela requer um tempo maior para ser avaliada, pois muitas empresas não dispõe de tecnologia para extrair valor deste Dark Data ou ainda não entendem como eles podem ajudar. Com o processo de segmentação pronto, o próximo passo é automatizar a coleta, o tratamento, a análise e o uso adequado dos dados para que eles deem suporte às tomadas de decisão – em especial, as operacionais. Dessa maneira, a sua organização libera os colaboradores para usar suas capacidades cognitivas na solução de problemas mais complexos e que demandam habilidades humanas. Por fim, chega a fase de definir políticas de governança para a curadoria dos dados segmentados em “potencial uso”, “sem uso” e “sem definição”. Oliveira lembra que é imprescindível tratar esses ativos de informação como negócios, o que exige que eles sejam geridos por indicadores de qualidade e usabilidade. De maneira geral, os três pontos cobrem bem as ações que as empresas devem promover internamente para garantir a saúde de seus dados e, por consequência, de suas operações. Afinal, é importante que o uso dessas informações seja pilar estratégico para entender mais do cliente, do mercado e do próprio negócio. O General Manager da StatSoft South America destaca que o mundo caminha para uma realidade cada 38

Paulo Marcon, Enterprise Account Executive Brazil da Pure Storage, Inc

vez mais conectada, o que significa uma explosão de dados muito maior do que se vê atualmente. “Logo, precisamos trazer uma resposta definitiva para o Dark Data antes que isso aconteça. Caso contrário, a tarefa será muito maior no futuro”.

Cultura e dados Em um cenário no qual há um volume extremamente grande de dados sem uso dentro das organizações, a solução imediata está em reduzir a porcentagem de ativos não utilizados. De acordo com Paulo Marcon, Enterprise Account Executive Brazil da Pure Storage, Inc, é importante que as empresas apliquem técnicas e tecnologias, como o big data, para diminuir o Dark Data e transformá-lo em conteúdo útil. Entretanto, de acordo com Josias Oliveira, cientista de dados e General Manager da StatSoft South America, alguns pontos internos ainda atrapalham muitas empresas nessa jornada – sendo primordial trabalhá-los o quanto antes. Um deles é a inexperiência em Data Culture. “Isto é, falar de dados em todos os níveis organizacionais e ser capaz de traduzi-los, de maneira instantânea, em conhecimento relevante para a operação”, explica. As corporações ainda são ineficientes no que é chamado de Data Driven, uma habilidade consolidada pela companhia de consumir dados para absolutamente tudo. Fazendo com que eles sejam sempre aproveitados ao máximo. “Por fim, falta também mais empresas posicionando os ativos de informação no negócio como tema estratégico para avançar e se perpetuar nos próximos anos”, afirma Oliveira.


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