

Além se ser uma da primeiras mulheres a dirigir filmes em Hollywood, Ida Lupino também foi pioneira ao abordar temas nada convencionais à época, como gravidez fora do casamento, bigamia e os efeitos psicológicos de um estupro. Em maio, o cinema do IMS inaugura a mostra Dirigidos por Ida Lupino, uma retrospectiva dedicada às obras desta autora singular.
Ainda pelas vias do empoderamento feminino e da quebra de tabus, entram em cartaz As primeiras, de Adriana Yañez, sobre a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, e Lispectorante, de Renata Pinheiro, sobre uma mulher à beira dos 60 anos que atravessa uma crise existencial e financeira e começa a ver cenas fantásticas através de uma fenda nas ruínas de onde morou a escritora
Clarice Lispector. Já Manas, de Marianna Brennand, denuncia os dramas e abusos vividos por meninas e mulheres na comunidade ribeirinha da ilha de Marajó.
Em Inventário de imagens perdidas, de Gustavo Galvão, num futuro próximo, uma revolução fundamentalista coloca o Brasil em guerra civil.
O documentário musical Noel Rosa – Um espírito circulante, de Joana Nin, busca rastros deixados pelo compositor no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
E o grande clássico Saneamento básico, o filme, de Jorge Furtado, é relançado nos cinemas brasileiros em uma versão restaurada pela Sessão Vitrine Petrobras.
[imagem da capa]
O mundo é o culpado (Outrage), de Ida Lupino
Alegoria urbana
(Allégorie citadine)
Alice Rohrwacher e JR | DCP
As primeiras
Adriana Yañez | DCP
Inventário de imagens perdidas
Gustavo Galvão | DCP
Kasa Branca
Luciano Vidigal | DCP
Lispectorante
Renata Pinheiro | DCP
Manas
Marianna Brennand | DCP
Milton Bituca Nascimento
Flavia Moraes | DCP
Não sou eu
(C’est pas moi)
Leos Carax | DCP
Noel Rosa – Um espírito circulante
Joana Nin | DCP
Onda nova
Ícaro Martins e José Antônio Garcia | DCP,
restauração 4K
Saneamento básico, o filme
Jorge Furtado | DCP, restauração 4K
Sempre garotas
(Girls Will Be Girls)
Shuchi Talati | DCP
Anjos rebeldes
(The Trouble with Angels)
Ida Lupino | DCP
O bígamo
(The Bigamist)
Ida Lupino | DCP
O mundo é o culpado
(Outrage)
Ida Lupino | Arquivo digital
16:00 As primeiras (78')
Onda nova (102')
O mundo é o culpado (75')
19:00 Sempre garotas (118')
16:00 Milton Bituca Nascimento (110')
19:00 Alegoria urbana + Não sou eu (63') 10
16:00 As primeiras (78') 18:30 Sempre garotas (118')
19:00 Inventário de imagens perdidas (77')
19:00 Noel Rosa – Um espírito circulante (70')
16:00 Sempre garotas (118') 19:00 As primeiras (78')
16:00 Milton Bituca Nascimento (110') 18:30 Inventário de imagens perdidas (77')
16:00 Manas (101')
19:00 Lispectorante (93')
19:00 Noel Rosa – Um espírito circulante (70')
16:00 Inventário de imagens perdidas (77')
19:00 O bígamo (80')
19:00 Kasa Branca (95')
19:00 Saneamento básico, o filme (112')
16:00 Lispectorante (93') 19:00 Sempre garotas (118')
16:00 Noel Rosa – Um espírito circulante (70') 18:30 Manas (101') 25
16:00 Manas (101')
18:30 Lispectorante (93') 1/6
16:00 Inventário de imagens perdidas (77')
18:30 Saneamento básico, o filme (112')
Kleber Mendonça Filho
Há uma corrente constante na percepção de tempo no trabalho de curadoria de uma sala de cinema. Isso talvez seja ainda mais forte num momento histórico tão duro como o de hoje. Encontramos nos filmes de arquivo espelhos para o presente. Isso continua sendo um eixo essencial de curadoria do Cinema do IMS, tão importante como a defesa de um cinema feito hoje e para o futuro. Desta vez, chamamos a atenção para o cinema de Ida Lupino, cineasta pioneira em Hollywood, realizadora de filmes narrativos produzidos à beira do studio system em Los Angeles e Hollywood, nas décadas de 1940, 1950 e 1960.
Atriz, estrela e depois cineasta, Ida Lupino foi durante décadas descartada, como uma curiosidade, uma artesã, uma nota de rodapé curiosa em Hollywood. De fato, na época em que dirigiu seis longas-metragens – entre o final dos anos 1940 e início dos 1950 –, não há registro de outras cineastas em atividade em Hollywood.
Seu nome vem sendo resgatado com os seus filmes, a mística em torno dela própria carregada – por um lado – de um certo glamour em volta da atriz que dividiu filmes com Humphrey Bogart, Olivia de Havilland e Joan Fontaine, contratada da Warner Bros. e que muito lutou para não ser transformada numa reserva de Bette
Davis nas produções do próprio estúdio. A atriz Ida Lupino foi dirigida por Raoul Walsh, Fritz Lang, Nicholas Ray, Michael Curtiz. Ela tinha outras coisas em mente e partiu para investir num estúdio independente – The Filmmakers – ao lado do seu marido, o roteirista e produtor Collier Young.
Essa sua movimentação de independência é vista nitidamente hoje como o mesmo tipo de pulsão que guiou nomes de enorme força do cinema off-Hollywood na produção estadunidense do século XX, como John Cassavetes, John Sayles e Robert Altman, e também – importante ressaltar – mulheres autoras que seguiram a trilha feita por Lupino, como Barbara Loden, Julie Dash e Kathryn Bigelow. É fascinante e perturbador podermos hoje, separados por quase 80 anos de história do cinema de Hollywood, observar conquistas apenas recentes na presença de mulheres como realizadoras e autoras de cinema reconhecidas, e de certa forma frutos da ponta de lança incrível que foi Ida Lupino.
O poderoso curador de gostos cinematográficos e historiador do cinema e crítico nova-iorquino Andrew Sarris (1928-2012) escreveu uma vez sobre Ida, “Os filmes que Ida Lupino dirigiu expressam muito dos sentimentos, mas pouco da competência que ela foi capaz de projetar de forma tão admirável
como atriz”. Ele ainda enfiou a faca mais fundo e lembrou da única experiência da grande dama Lillian Gish como diretora, usando a célebre frase de Gish na época para insinuar uma sensação acerca de toda
a obra de Lupino: “Dirigir um filme não é serviço para uma dama”… Felizes de poder programar no Cinema do IMS uma revisão do cinema de Lupino, num momento talvez mais sofisticado de observação sobre os filmes do passado. Nossa seleção inclui os seis longas-metragens e alguns dos trabalhos que Lupino fez para a TV como a profissional do audiovisual pioneira que foi.
Allégorie citadine Alice Rohrwacher e JR | França | 2024, 21’, DCP (Filmes da Mostra)
Na alegoria da caverna, Platão pergunta: O que aconteceria se um dos prisioneiros conseguisse libertar-se das correntes e escapar da caverna?
E se esse prisioneiro fosse Jay, um menino de sete anos?
Quatro anos após realizarem o curta Omelia Contadina, a cineasta Alice Rohrwacher e o artista visual JR voltam a colaborar em Alegoria urbana. O curta-metragem, concebido como uma fábula, é uma extensão do projeto Retorno à caverna, instalação em dois atos feita por JR a convite da Ópera Nacional de Paris durante a restauração do Palais Garnier.
Parte da seleção do Festival de Veneza em 2024, Alegoria urbana será exibido junto ao média Não sou eu, de Leos Carax.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Adriana Yañez | Brasil | 2024, 78’, DCP (Olé Produções), cópia legendada em inglês
O documentário retrata a vida de um grupo de mulheres que vive nos subúrbios do Rio de Janeiro. Perto dos 60 anos, elas guardam um passado em comum: são a base da primeira seleção feminina de futebol do Brasil. Quando começaram a jogar, o esporte era proibido para mulheres.
O fi lme acompanha a rotina de cada uma delas em seu cotidiano, refl etindo para onde foram os planos sonhados, como lidam com o passado, as escolhas e o envelhecimento.
“As primeiras é uma história sobre a amizade feminina, sobre memória e sobre a capacidade dessas mulheres de reconstruir suas vidas apesar das injustiças que sofreram”, resume a diretora Adriana Yañez no material de divulgação. “É também um resgate histórico que reconhece a importância que elas têm para o futebol feminino, buscando a reparação de um apagamento de quatro décadas”.
O fi lme teve sua première mundial na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, levando o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, mesmo prêmio que arrebatou no 14º CineFoot – Festival de Cinema de Futebol. O documentário participou também do prestigiado Festival de Jeonju, na Coreia do Sul, e da seleção de eventos em países como Canadá, Espanha, Irlanda, Itália e República Tcheca.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Inventário de imagens perdidas
Gustavo Galvão | Brasil | 2023, 77’, DCP (Crisol Filmes)
Num futuro próximo, uma revolução fundamentalista coloca o país em guerra civil. Duas mulheres em fuga se escondem no campo. Seus caminhos se cruzam numa casa povoada por memórias de um ex-cineasta, esquecido como o próprio cinema.
O longa foi selecionado para diversos festivais ao longo de sua trajetória, dentre eles o 41º Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay, a 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o 38º Festival de Cinema Ibero Latino-Americano de Trieste, dentre outros.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Kasa Branca
Luciano Vidigal | Brasil | 2024, 95’, DCP (Vitrine Filmes)
Dé é um adolescente negro da periferia da Chatuba, no Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que a avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela.
No Festival do Rio, em 2024, Kasa Branca recebeu os prêmios de Melhor Direção em Ficção, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante, para Diego Francisco, e Melhor Trilha Sonora Original.
Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia).
Renata Pinheiro | Brasil | 2024, 93’, DCP (Embaúba Filmes)
Glória Hartman, uma mulher madura que atravessa uma crise existencial e financeira, volta à sua cidade natal, que passa por um processo de abandono. Através de uma fenda nas ruínas de onde morou a escritora Clarice Lispector, Glória começa a ver cenas fantásticas que vão alterar sua vida.
“Lispectorante não nasceu de um algoritmo, ou de uma comoção, não é sobre um problema social, não é sobre uma estatística assustadora. É um filme sobre o esquecido, ignorado, inexistente. Sobre a alma, sobre a alma de uma mulher de quase 60 anos, uma cidade abandonada, um sobrado em ruínas e um andarilho romântico”, conta a cineasta Renata Pinheiro para a Bravo!.
[Citação retirada da matéria: tinyurl.com/ lispectoranterp]
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Marianna Brennand | Brasil | 2024, 101’, DCP (Paris Filmes)
Marcielle, de 13 anos, vive em uma comunidade ribeirinha na ilha do Marajó com o pai, a mãe e três irmãos. Instigada pelas falas da mãe, ela cultua a imagem de Claudinha, sua irmã mais velha, que teria partido para longe após “arrumar um homem bom” nas balsas que passam pela região. Conforme amadurece, Tielle vê suas idealizações ruírem e fica presa entre ambientes abusivos. Ciente de que o futuro não lhe reserva muitas opções, ela decide confrontar a engrenagem violenta que rege sua família e as mulheres da comunidade.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Flavia Moraes | Brasil | 2025, 110’, DCP (Gullane+)
O documentário musical parte da turnê de despedida de Milton Nascimento, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, para entender a complexidade simples de sua obra e o quanto os mistérios que ele carrega permitem refletir sobre a alma brasileira.
Além de acompanhar a longa e bem-sucedida turnê de Nascimento, a diretora Flavia Moraes reúne depoimentos de personalidades, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Mano Brown, Djamila Ribeiro, Quincy Jones, Spike Lee e Paul Simon.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
C’est pas moi
Leos Carax | França | 2024, 42’, DCP (Filmes da Mostra)
Para uma exibição, que no fim nunca chegou a acontecer, o Centro Pompidou pediu a Leos Carax para responder, em imagens, à questão: “Onde você está, Carax?”. O cineasta, então, mergulhou no próprio universo e percorreu os 40 anos de sua filmografia, visitando momentos decisivos da carreira, enquanto capturava a evolução política de cada tempo.
Parte da seleção do Festival de Cannes, em 2024, Não sou eu será exibido junto ao curta-metragem Alegoria urbana, de Alice Rohrwacher e JR.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Noel Rosa – Um espírito circulante
Joana Nin | Brasil | 2024, 70’, DCP (Vitrine Filmes)
Documentário musical que busca rastros deixados pelo compositor no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O artista morreu aos 26 anos, em 1937, e deixou um legado de quase 250 músicas. O filme cria paralelos entre passado e presente, sobretudo pela forma como o samba e a figura de Noel Rosa se misturam até hoje ao redor de seu berço criativo. Vozes de antigos parceiros, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, se juntam às de intérpretes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger, entre outros.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Onda nova
Ícaro Martins e José Antônio Garcia | Brasil | 1983, 103’, DCP, restauração 4K (Vitrine Filmes)
Acompanhamos as histórias das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube, um time feminino formado em 1983, em plena ditadura militar, ano em que o esporte foi regulamentado para as mulheres no Brasil, após ter sido banido por quatro décadas. Com o apoio de renomados jogadores da época, como Casagrande, Pita e Wladimir, elas enfrentam os preconceitos de uma sociedade conservadora. Paralelamente, lidam com problemas pessoais e se preparam para um simbólico jogo internacional contra a seleção italiana.
O filme foi exibido na 7ª Mostra de Cinema de São Paulo, em 1983. Logo em seguida, foi proibido pela censura do regime militar e só lançado quase um ano depois.
Onda nova será exibido em nova restauração em 4K.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Jorge Furtado | Brasil | 2007, 112’, DCP, restauração 4K (Vitrine Filmes)
Moradores de uma pequena vila se juntam para pleitear a construção de uma estação de tratamento de esgoto. Para conseguir o dinheiro, eles precisam fazer um filme de ficção.
Saneamento básico, o filme será relançado nos cinemas brasileiros pelo projeto Sessão Vitrine Petrobras em uma restauração 4K.
Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia).
Sempre garotas
Girls Will Be Girls
Shuchi Talati | Índia, França, EUA, Noruega | 2023, 118’, DCP (Filmes do Estação), pré-estreia
Em um rigoroso internato situado no Himalaia, Mira, de 16 anos, descobre o desejo e o romance. Mas seu despertar sexual e rebelde é interrompido por sua jovem mãe, que nunca conseguiu amadurecer.
Sempre garotas, escrito e dirigido por Shuchi Talati, é um retrato do mundo adolescente, cheio de possibilidades e entusiasmo, mas também de pressões e restrições impostas pelos papéis conservadores de gênero. O filme mostra uma mãe e uma filha que navegam em mundos nem sempre feitos para elas, mas dentro dos quais elas insistem em se rebelar e criar, uma para a outra, novas realidades.
“Sinto que, coletivamente, todas nós conhecemos essa escola, quer você tenha estudado em um convento ou em outro tipo de instituição, as especificidades geralmente não importam. Acho que todas nós já passamos por essa experiência
de ser fortemente policiada quando adolescente em relação ao que vestir, como se comportar e o que é apropriado e moral”, conta Talati em entrevista para o portal Firstpost.
“Eu estava refletindo sobre esse legado do constrangimento e pensei que realmente queria contar a história sobre o despertar sexual de uma jovem, seu primeiro romance, seu desejo, sem que a narrativa a envergonhasse. Eu não queria que ela fosse a garota má que faz algo ruim, mas sim a garota boa, a melhor, a personagem que amamos e que está vivenciando uma experiência totalmente normal. E, na narrativa, isso é tratado como normal e mundano. A narrativa lhe dá autonomia. Ela tem permissão para se divertir. Ela não é punida por isso, e isso foi importante para mim”.
O filme foi vencedor do Prêmio do Público de Melhor Filme e do Prêmio de Melhor Atriz para Preeti Panigrahi no Festival de Sundance, em 2024.
[Íntegra da entrevista em inglês: tinyurl.com/ sempregarotasst]
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Além de ser uma das primeiras mulheres a dirigir filmes em Hollywood, Ida Lupino também foi pioneira ao abordar temas nada convencionais à época, como gravidez fora do casamento, bigamia e os efeitos psicológicos de um estupro.
Em maio, o cinema do IMS inaugura a mostra Dirigidos por Ida Lupino, uma retrospectiva dedicada às obras dirigidas pela autora singular.
Ida Lupino (1918-1995) foi uma atriz, diretora, escritora e produtora britânica que desafiou os padrões de sua época. Ao longo de sua carreira de 48 anos, participou de 59 filmes e dirigiu oito, trabalhando principalmente nos Estados Unidos. Mais conhecida pelo seu trabalho como atriz durante a Era de Ouro de Hollywood, sua obra enquanto diretora ainda é pouco conhecida no Brasil.
No primeiro mês de mostra, o Cinema do IMS exibe três dos principais títulos de sua obra: O mundo é o culpado (1950), O bígamo (1953) e Anjos rebeldes (1966).
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
The Trouble with Angels
Ida Lupino | EUA | 1966, 111’, DCP (Park Circus)
Anjos rebeldes acompanha as aventuras de Mary e Rachel, duas jovens enviadas a um colégio interno católico, gerido pelo pulso de ferro da madre superiora. As meninas se rebelam contra as rígidas regras do colégio, apesar das tentativas da madre superiora de conter os estragos causados pela dupla.
The Bigamist
Ida Lupino | EUA | 1953, 80’, DCP (Park Circus)
Um homem casado em segredo com duas mulheres sofre a pressão de sua enganação.
O mundo é o culpado Outrage
Ida Lupino | EUA | 1950, 75’, Arquivo digital (Park Circus)
Uma jovem que acaba de ficar noiva tem a sua vida completamente destroçada quando é violada a caminho de casa.
Instituto Moreira Salles
Cinema
Coordenador | Curador
Kleber Mendonça Filho
Supervisora de curadoria e programação
Marcia Vaz
Programador adjunto
Thiago Gallego
Produtora de programação
Quesia do Carmo
Assistente de programação
Lucas Gonçalves de Souza
Projeção
Fagner Andrades e Gilmar Tavares
Revista de Cinema IMS
Produção de textos e edição
Thiago Gallego e Marcia Vaz
Diagramação
Marcela Souza e Taiane Brito
Revisão
Flávio Cintra do Amaral
A programação do mês tem apoio das distribuidoras Crisol Filmes, Embaúba Filmes, Filmes da Mostra, Filmes do Estação, Gullane +, Olé Produções, Paris Filmes, Park Circus, Vitrine Filmes e do projeto Sessão Vitrine Petrobras.
Ingressos à venda pelo site ingresso.com e na bilheteria do centro cultural, para sessões do mesmo dia. No ingresso.com, a venda é mensal, e os ingressos são liberados no primeiro dia do mês. Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. Capacidade da sala: 85 lugares.
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública e privada, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem, maiores de 60 anos e titulares do cartão Itaú (crédito ou débito).
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site Programa sujeito a alterações. Eventuais mudanças serão informadas no site ims.com.br e no Instagram @imoreirasalles. Confira as classificações indicativas no site do IMS.
Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h.
Entrada gratuita.
Sessões de cinema: Quinta a domingo. Rua Teresópolis, 90 CEP 37701-058
Cristiano OsórioPoços de Caldas ims.pc@ims.com.br
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