Relacionamentos_Relatorio_2021-1

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Jovens Porto-Alegrenses e seus Relacionamentos durante a Pandemia Bruna Maciel, Gabriel Teixeira, Julia de Bortoli, Maria Eduarda Diehl e Phillip Peitz


OBJETIVO GERAL

Entender e caracterizar os principais tipos de relacionamentos dos jovens porto-alegrenses de 18 a 25 anos durante a pandemia.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar o perfil dos jovens e seus principais interesses; Caracterizar os principais perfis de relacionamento; Comparar o que os solteiros e comprometidos buscam durante essa pandemia; Identificar o crescimento ou diminuição do consumo de aplicativos de relacionamento durante a quarentena; Observar aspectos de economia e consumo associados a pandemia; Desenhar qual a visão de perspectiva para o futuro dos relacionamentos depois da pandemia. 3


FLUXO DE TRABALHO

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FLUXO DE TRABALHO

1 Etapa 1: Investigação Qualitativa Entrevista em profundidade: 3 especialistas 4 jovens de 18 a 25 anos

2 Etapa 2: Investigação Quantitativa 400 questionários de autopreenchimento online: Jovens de 18 a 25 anos, moradores de Porto Alegre

3 Etapa 3: Análise e Comunicação dos Resultados Diagnóstico da situação: Relatório de pesquisa e reuniões de apresentação

2 Grupos focais: 8 jovens de 18 a 25 anos Período de coleta: 30/04 a 06/05

Período de coleta: 28/05 a 09/06 5


FLUXO DE TRABALHO

Etapa 1: Investigação Qualitativa

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Técnica 1: Entrevistas em profundidade Perfis de pessoas com alto nível de profundidade pelo tema: - 3 especialistas dentro destes perfis: Psicólogo: terapeuta cognitiva sexual; Ginecologista; Profissional de marketing da empresa Happn. - 4 jovens de 18 a 25 anos, perfis: Alguém classificado como o perfil "pegador"; Hiper usuário de aplicativos de relacionamento; Quem terminou relacionamento durante a pandemia; Quem começou relacionamento durante a pandemia.

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FLUXO DE TRABALHO

Etapa 1: Investigação Qualitativa

1

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Técnica 2: Grupos focais. - 2 grupos focais com 4 jovens em cada grupo. Cada grupo contendo perfis distintos de jovens que variam entre: Homens x mulheres; Menos maduros (18 a 21 anos) x Mais maduros (22 a 25 anos); Compromisso estável x Solteiros

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FLUXO DE TRABALHO

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GRUPO 1 - COMPROMETIDOS

- 2 jovens de 18 a 21 anos (um homem e uma mulher) - 2 jovens de 22 a 25 anos (um homem e uma mulher)

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3 GRUPO 2 - SOLTEIROS

- 2 jovens de 18 a 21 anos (um homem e uma mulher) - 2 jovens de 22 a 25 anos (um homem e uma mulher)

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FLUXO DE TRABALHO

Etapa 2: Investigação Quantitativa

1

2

3

Público: Jovens de 18 a 25 anos e residentes em Porto Alegre. Técnica: Coleta eletrônica por autopreenchimento com obtenção de uma amostra válida de 400 questionários. Período de coleta: 28/05 a 09/06. A construção da amostra levou em conta a divisão proporcional entre homens e mulheres de idades de 18 a 21 anos e 22 a 25 anos; Deste modo, fica garantida uma possibilidade de conhecer o comportamento geral do segmento trabalhado; Para chegar ao preenchimento das cotas, foi empreendido um esforço de coleta combinando as seguintes ações: Divulgação do link; Contatos por rede sociais. 9


FLUXO DE TRABALHO

1

3

2 HOMENS

MULHERES

Jovens de 18 a 21 anos

16,5% = 66 respondentes

35,5% = 142 respondentes

Jovens de 22 a 25 anos

23,75% = 95 respondentes

24,25% = 97 respondentes

TOTAL

400 (100%)

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FLUXO DE TRABALHO

Etapa 3: Análise e Comunicação dos Resultados

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2

3

A cada etapa, foi gerado um material de apresentação e comunicação dos resultados, em formato de PPT, contendo resultados, análises, conclusões e implicações da etapa. Data de entrega do relatório qualitativo: 07/05/2021 Data de entrega do relatório quantitativo: 25/06/2021

Ao final, foi gerado um relatório consolidado, também em formato de PPT, com apresentação e discussão de resultados em banca. Data de entrega do Relatório Final: 09/07/2021 Data de apresentação em Banca: 12/07/2021

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Novas regras do flerte em tempos de pandemia

Sexo sim, beijos, não

O contato físico com a nudez de outra pessoa, entra em conflito com os famosos dois metros de separação. Segundo Molero, “Sexo virtual também é sexo, e pode ser uma alternativa por meio de mensagens que criam essa intimidade e, a partir daí, se você tiver mais confiança, decidir se pode se permitir a parte presencial."

HTTPS://BRASIL.ELPAIS.COM/CULTURA/2020-07-31/SEXO-SIM-BEIJOS-NAO-ESTAS-SAO-AS-NOVAS-REGRAS-DO-FLERTE-EM-TEMPOS-DE-PANDEMIA.HTML

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O F.O.D.A. pode atingir jovens adultos. O App de namoros Hinge promoveu um estudo que afirma que muitos jovens adultos sofrerão com um problema chamado “F.O.D.A.”, a sigla de “Fear of dating again”, que em tradução livre significa “Medo de voltar a namorar”. O estudo aponta que os relacionamentos pós-pandemia serão mais complicados, seja pelo medo de contrair a doença ou pela falta de prática no ato de flertar.

F. O. D. A = "Fear of dating again"

HTTPS://OLHARDIGITAL.COM.BR/2021/02/05/NOTICIAS/MEDO-DE-RELACIONAMENTOS-POS-PANDEMIA/

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Apps de namoro, registraram recordes durante o confinamento Logo nas primeiras semanas de isolamento, o dia 29 de março foi o que mais registrou interações na história do Tinder, lançado em 2012. Foram mais de 3 bilhões de swipes no mundo. Conversas no Tinder

Mensagens enviadas no Happn

Geolocalização no Happn

Sexting

As conversas aumentaram 25% e estão 20% mais longas;

Crescimento de 18% no número de mensagens enviadas desde o início do distanciamento social nas principais cidades do país;

Aumento do raio de encontros de 250 metros para 90 quilômetros durante o período de confinamento;

31% dos brasileiros já aderiram à prática durante o período de confinamento.

HTTPS://GAUCHAZH.CLICRBS.COM.BR/DONNA/SEXO-E-RELACIONAMENTO/NOTICIA/2020/06/COMO-E-ESTAR-SOLTEIRA-DURANTE-O-CONFINAMENTO-SAIBA-QUAIS-SAO-AS-MELHORESESTRATEGIAS-DE-PAQUERA-DO-MOMENTO-CKAXY3I87005F015NUIJUEI39.HTML

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Pesquisa PoderData mostra que

18%

dos comprometidos dizem que relacionamento piorou na pandemia HTTPS://WWW.CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR/REVISTA-DOCORREIO/2021/02/4907743-CONVIVENCIA-EXCESSIVA-E-ESTRESSEDURANTE-PANDEMIA-COLOCA-RELACIONAMENTOS-EM-XEQUE.HTML

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HTTPS://WWW.CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR/REVISTA-DO-CORREIO/2021/02/4907743-CONVIVENCIA-EXCESSIVA-E-ESTRESSE-DURANTE-PANDEMIA-COLOCA-RELACIONAMENTOS-EM-XEQUE.HTML

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O QUE AS PESSOAS BUSCAM NA PAQUERA VIRTUAL MULHERES

HOMENS

Para as mulheres, o match perfeito passa por altura, idade e formação e, de preferência, que não fumem. Os perfis masculinos mais populares possuem cerca de 34 anos, contam com pelo menos quatro fotos, e mostram de forma clara quem são, seus hobbies e interesses.

Já os filtros mais utilizados pelos homens são idade e formação, além de interesse por hobbies e outras afinidades em comum. Outro ponto que eles apreciam nos perfis femininos é quando elas indicam no aplicativo a sua ideia de encontro favorito. Os perfis femininos mais populares têm idade média de 29 anos. A foto principal enquadra metade do corpo e mostra o rosto claramente.

HTTPS://BELLAMAIS.CORREIODOPOVO.COM.BR/RELACIONAMENTOS/AMORES/T%C3%A1-SEM-CRUSH-VEJA-COMO-DEIXAR-SEU-PERFIL-MAIS-ATRATIVO-NOS-APPS-DE-RELACIONAMENTO-1.361911

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DATING BURNOUT De acordo com a Happn:

80% dos usuários de aplicativos de paquera revelam que passam mais tempo curtindo os outros perfis do que conversando com pretendentes.

78,4%

94,3%

dos usuários têm vários apps de paquera ao mesmo tempo.

afirmaram que está cada vez mais difícil estabelecer um diálogo mais significativo e profundo.

HTTPS://EMAIS.ESTADAO.COM.BR/NOTICIAS/COMPORTAMENTO,DATING-BURNOUT-PESQUISA-REVELA-QUE-BRASILEIROS-TEM-DIFICULDADES-EM-CONSTRUIR-RELACIONAMENTOS,70003476538

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5 SINAIS DE QUE VOCÊ PODE ESTAR COM ‘DATING BURNOUT’ 1) Mais curtidas, menos papo

2) É melhor estar online do que perder algo 3) Você se interessa por alguém - mas nem tanto 4) Você recorre a diversos apps de namoro ao mesmo tempo 5) O sumiço repentino se tornou normal - o famoso ghosting

HTTPS://EMAIS.ESTADAO.COM.BR/NOTICIAS/COMPORTAMENTO,DATING-BURNOUT-PESQUISA-REVELA-QUE-BRASILEIROS-TEM-DIFICULDADES-EM-CONSTRUIR-RELACIONAMENTOS,70003476538

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ETAPA QUALITATIVA

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ETAPA QUALITATIVA

O QUE JOVENS GOSTAM DE FAZER? Todos os jovens possuem/possuíam o costume de sair com os amigos. A maior parte dos jovens entrevistados também curtem: escutar música, tocar instrumentos musicais, jogar (videogame ou computador), assistir séries, filmes e ler. E alguns: amam dar uma volta de carro ou de viajar, andar de bicicleta e skate, desenhar/pintar, jogar bola/basquete e tomar cerveja.

“Eu atuo atualmente em uma agência como social media e no meu tempo livre eu gosto de tocar violão e desenhar. Ah, e sair se pudesse né.” — Luíse, 23 anos, comprometida.

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ETAPA QUALITATIVA

LUGARES ONDE IAM

‘ROLÊS’ DOS JOVENS... O QUE TINHAM O HÁBITO DE FAZER

A maioria dos jovens tinham o hábito de sair para bares, restaurantes e festas - Ir no Bar do MAZA (localizado atrás da Universidade PUCRS) e Cidade Baixa (bairro tradicional e bastante boêmio de Porto Alegre) eram os lugares mais frequentados por eles. Geralmente nesses locais, eles encontravam amigos e bebidas alcoólicas - MAZA, tem uma relevância grande nessa lembrança, porque os jovens costumavam ir após o estágio e antes da aula para tomar uma cervejinha com os amigos. “Sair do estágio e ir no MAZA tomar um traguinho e chegar tontinha na aula, bah! A gente chegava e só pensava: é, talvez eu não vá pra aula.” -Natália, 20 anos, Comprometida.

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ETAPA QUALITATIVA

LUGARES ONDE IAM

‘ROLÊS’ DOS JOVENS... O QUE TINHAM O HÁBITO DE FAZER

Além disso, fazer encontros/festas na casa dos amigos (conhecido como ‘sociais’) e ir em Postos de Gasolina - que também era um dos pontos de encontros dos jovens - com a pandemia tem se tornado o principal local para encontrar amigos (possivelmente isso ocorreu como uma alternativa para os jovens, já que as casas de festas e eventos, estão fechados). Pontos menos comuns, mas que também apareceram foi: Complex, Redenção e Orla do Guaíba (Também lugares tradicionais de Porto Alegre, que sempre há presença de muitos jovens desse segmento de 18 a 25 anos.) “No postinho de quinta-feira para se encontrar com os amigos também. Famoso posto né, inclusive nós vamos pra lá hoje, mesmo com a pandemia.” - Gabriel, 22 anos, Comprometido. 24


ETAPA QUALITATIVA

DIAS E HORÁRIOS

‘ROLÊS’ DOS JOVENS... O QUE TINHAM O HÁBITO DE FAZER

A maioria dos jovens saía entre quinta-feira e emendavam saídas com os amigos até domingo de tarde, quando voltavam para suas casas – sendo inclusive considerado, "saídas de lei". Entretanto, alguns citam que nem sempre tinha horários específicos para sair, saindo apenas quando tinham vontade e dependendo do momento. E outros que tinham o Domingo como o dia para ir em parques (o que foram citados anteriormente) para curar a ressaca e tomarem chimarrão.

“Quando podíamos sair, a gente começava na quinta-feira e parava só no domingo.” - Luíse, 23 anos, Comprometida. 25


ETAPA QUALITATIVA

RECATADOS E DO LAR

‘ROLÊS’ DOS JOVENS... O QUE TINHAM O HÁBITO DE FAZER

Há quem se considere mais caseiro, sendo tradicional apenas os passeios de carro pela cidade ou para fazer alguma viagem. Uma curiosidade sobre isso, é que esse perfil de jovem possui o hábito de sair do expediente de trabalho e ir até a serra gaúcha para jantar. Ou nos finais de semanas para fazer um passeio sozinho, com sua namorada e/ou família, em Gramado vale ainda ressaltar, que nestes casos, a pandemia não trouxe nenhum impedimento para realização dessas saídas. “Eu sou um cara mais caseiro. Gosto bastante de viajar, então o que eu fazia bastante era sair do trabalho, fechar tudo aqui e pegar meu carro e ir jantar em Gramado, dar uma volta.” - Gabriel, 22 anos, Comprometido.

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ETAPA QUALITATIVA

CONHECER NOVAS PESSOAS Apenas um jovem diz não conhecer pessoas nos lugares que frequentava – entretanto esse jovem, tinha um perfil mais caseiro, fazendo saídas com menos aglomerações, como viajar. “É, eu sou um cara mais caseiro. Gosto bastante de viajar, então o que eu fazia bastante era sair do trabalho, fechar tudo aqui umas 19h ou 20hrs e pegar meu carro e ir jantar em gramado, e tal, dar um volta. Não sou muito de festa, mas já fui, fui bastante, antes de ter a pandemia né.” — Gabriel, 21 anos, Comprometido.

Mas para aqueles que tinham o hábito de ir em festas e outros pontos de aglomerações, eles frequentemente faziam amizades bêbado, quando se perdiam do grupo de amigos, em filas de entrada para eventos, filas de banheiro e através de amigos em comuns – na maioria dos casos, eles citam que no outro dia acordava com vários seguidores novos ou fotos com pessoas estranhas e em muitos casos eles nunca mais conversam com essas pessoas. 27


ETAPA QUALITATIVA

CONHECER NOVAS PESSOAS Mas claro, que há amizades que perduram, principalmente quando essas amizades surgem em ‘rolês’ que acontecem na casa de amigos em comum, como churrasco. A pandemia, entretanto, mudou muito o formato de ‘rolês’ dos jovens, fazendo com que eles perdessem contato com muitos amigos – que passaram a fazer encontros apenas com amigos mais próximos, entre 5 e 6 pessoas no máximo. “Os 5 primeiros meses da pandemia trancado em casa, porque o meu grupo também estava… Depois de 5/6 meses eu comecei sair um pouco, porque tu fica mais acostumado com o contexto, começa a aceitar a situação. Primeiramente eu comecei a ver meus amigos na casa deles e só depois começamos a ir em outros lugares.” - Ian, 23 anos, Solteiro. 28


ETAPA QUALITATIVA

FURAR A QUARENTENA A maioria dos jovens cita que demoraram muito para voltarem a ver amigos, depois que começou a pandemia, ficando pelo menos nos seis primeiros meses, totalmente em casa – quem tinha algum compromisso sério, viu seu parceiro. A partir deste período, alguns jovens começaram a sair e hoje, apenas um cita não ter furado quarentena em algum momento – os jovens citam os motivos para furarem quarentena, que envolve a preservação da saúde mental, se dando liberdade de saírem em alguns momentos ou porque moram sozinhos, não suportam a solidão e não correm o risco de contaminarem seus familiares. “No início eu me sentia muito culpada de sair, não gostava disso, mas depois eu comecei a priorizar muito a minha saúde mental. Muita coisa aconteceu de ruim comigo na pandemia então eu acabei vendo isso como uma válvula de escape, comecei a ficar mais tranquila, começou a melhorar a minha saúde mental então eu não me sentia mais tão culpada.” - Karol, 21 anos, Comprometida. 29


ETAPA QUALITATIVA

COM O QUE OS JOVENS GASTAM

CONSUMO & ECONOMIA

Alguns jovens gastaram todas suas economias e estouraram seus cartões durante a pandemia, comprando online. A maioria costumava comprar online e em lojas físicas, dependendo do que estavam comprando. Em lojas físicas, compravam roupas e online costumavam comprar itens para casa, livros. Tinham o prazer e a ótima sensação de ver o pacote do correio chegando, criando a síndrome de esperar o correio chegar. “Com a pandemia eu descobri que gosto mais de comprar online, antes eu não era tanto do online mas com a pandemia eu conheci os aplicativos melhor e to comprando horrores online, inclusive meu cartão está estourando.” - Eduarda, 21 anos, Solteira. 30


ETAPA QUALITATIVA

PERFIS

CONSUMO & ECONOMIA

Há dois perfis de jovens em relação aos gastos: ECONÔMICOS: Passaram a economizarmais do que antes, pois pararam de gastar dinheiro em festas, locomoção, bebidas, já que beberam com menor frequência ou não bebem em casa. GASTADEIROS: Passaram a gastar mais em plataformas de streaming e em tele-entrega de comida. “Com a quarentena comecei a comprar e gastar mais e criei a síndrome de esperar o correio com a entrega, comecei a gastar muito. Álcool eu não bebo em casa, então economizei com isso.” - Ian, 23 anos, Solteiro. 31


ETAPA QUALITATIVA

COMPROMETIDOS

CONSUMO & ECONOMIA

Os comprometidos têm o costume de gastar dinheiro com seus parceiros em Airbnb, quando vão viajar (considerado um bom gasto), em restaurantes e também com Ifood (considerado um gasto ruim). A comida surge como um ponto negativo, porque antes de namorarem, eles tinham o costume de comer qualquer coisa que tinham em casa. Mas quando estão com seus parceiros, costumam fazer comidas mais elaboradas ou pedir comida pelo aplicativo de delivery. Alguns possuem gastos menos comuns, como: presentes, chocolates ou flores. Ou quem diz que já gastou uma fortuna com alianças. "No final de semana passado eu estava em Gramado. A gente alugou um Airbnb e saiu daqui sábado depois do almoço e ficou até segunda-feira de manhã, é muito bom a comodidade, dinheiro bem gasto.” - Gabriel, 22 anos, Comprometido.

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ETAPA QUALITATIVA

SOLTEIROS

CONSUMO & ECONOMIA

Já os solteiros dizem gastar dinheiro para encontrar seus contatinhos, gastando geralmente muito dinheiro como locomoção (Uber, por exemplo), roupas para o date, ingresso do cinema e ter que pagar sua própria comida e bebida – quando muitas vezes, não pagam a conta do companheiro também. Entretanto, geralmente os jovens possuem o costume de fazer a divisão de gastos nos encontros, como por exemplo, dividir um litrão de cerveja. “Em date, cada um paga o seu, tipo assim, depende né. Se tu vai tomar uma cerveja, tomar um litrão, ai divide obviamente, mas no geral é tudo dividido ou cada um paga o seu e é isso. Acho que eu nunca gastei, de eu pagar para a pessoa.” - Maria Edoarda, 24 anos, Solteira. "Sim. Já gastei indo encontrar as pessoas, Uber, às vezes alguma roupa pra usar no date. Sempre gostei de pagar a minha comida, a minha bebida, com isso. No meu último namoro eu comprei as alianças então foi um gasto muito grande.” - Karol, 21 anos, Comprometida. 33


ETAPA QUALITATIVA

SOLTEIROS X COMPROMETIDOS

CONSUMO & ECONOMIA

Com a pandemia, os gastos dos jovens comprometidos permaneceram os mesmos. Já os solteiros passaram a economizar mais do que antes, até porque eles têm procurado fazer encontros na sua própria casa ou na casa do parceiro.

“Gastei menos num modo geral porque não precisava gastar com as saídas porque antes quando saía acabava gastando muito com cinema, por exemplo. Agora como as coisas acontecem em casa, tu acaba compensando com comida ou vinho para fazer algo legal.” - Alan, 23 anos, Comprometido. 34


ETAPA QUALITATIVA

O QUE BUSCAM

RELACIONAMENTO IDEAL

Todos os jovens possuem as mesmas opiniões sobre um relacionamento ideal. Eles consideram que um relacionamento ideal precisa ter bastante comunicação/diálogo, confiança, compreensão, sinceridade, abertura para falarem o que cada um sente e liberdade. Outras características citadas são a cumplicidade, companheirismo, carinho e que o relacionamento seja uma válvula de escape para alguns momentos. “Acho que parceria em primeiro lugar, confiança,. Tu se sentir à vontade para falar as coisas que te incomodam, assim como ouvir as coisas que incomodam o outro. Compreensão, diálogo, acho que esses são os principais.” - Karol, 21 anos, Comprometida. 35


ETAPA QUALITATIVA

ESPECIALISTAS FALAM

RELACIONAMENTO IDEAL

Sobre o questionamento de “o que os jovens estão buscando em relacionamentos?”. Ambas as especialistas têm um pensamento de acordo com os jovens, já que acreditam que eles estejam buscando alguém que as faça companhia, que as traga sentimentos bons e que as deem afeto. “Estar com pessoas que entendam a dor delas, até porque existe um índice de depressão muito grande atualmente e ter companheiros nesse momento é algo preocupante.” - Especialista em app do Happen

“É o que todo mundo quer. Ser gostado, ser amado, pertencer a algo” - Especialista em Psicologia Comportamental 36


ETAPA QUALITATIVA

O QUE NÃO BUSCAM

RELACIONAMENTO IDEAL

Já as coisas consideradas menos importantes em um relacionamento, envolve: romantismo/declaração excessiva, que é algo que incomoda muita gente; ficar o tempo todo grudado na pessoa; fazer muitas cobranças para o parceiro (por exemplo, pedir para postar uma foto juntos) e responder o tempo todo – até porque cada uma precisa ter sua liberdade e individualidade.

“Eu não acho que seja tão importante o romantismo toda hora. Se eu sei que uma pessoa gosta de mim eu não vejo porque de toda hora uma declaração excessiva. Não é algo que eu cobro e vejo que no geral é algo que incomoda muita gente.” — Eduarda, 21 anos, Solteira. 37


ETAPA QUALITATIVA

A PESSOA IDEAL

RELACIONAMENTO IDEAL

Uma pessoa considerada ideal, é uma pessoa que tenha projetos de vida, seja querida, trata bem, verdadeira, engraçada, bonita e tenha costume de fazer/respeitar as mesmas coisas, mesmo que não tenham os mesmos gostos. Outro fator relevante é altura e personalidade, respeita a própria família e do parceiro. “Eu acho que vai muito em consideração pra mim os princípios da pessoa. Tipo eu acho muito bad quando a pessoa caga pra família dela porque eu sou muito apegado a minha família, não de só querer estar com eles, mas se a pessoa odeia a família dela, destrata mãe e pai, dai é foda, porque tipo, como a pessoa vai te tratar bem sabe? Até porque quando eu penso em relacionamento, eu penso em domingo na casa do sogrão entendeu?” — Arthur, 21 anos, Solteiro. 38


ETAPA QUALITATIVA

O QUE OS ESPECIALISTAS PENSAM

RELACIONAMENTO IDEAL

Quando questionamos os especialistas sobre o que achavam sobre os relacionamentos dos jovens atualmente tivemos respostas complementares. O que surgiu entre as respostas é uma visão de jovens que buscam afeto e por isso muitas vezes entram em relações rápidas, transitando entre diferentes sexos, o que se intensificou com a utilização das redes sociais.

“Elas não estão mais buscando relacionamentos mais profundos. [...] As redes sociais em si são o futuro para os relacionamentos.” - Especialista em app do Happen

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ETAPA QUALITATIVA

O QUE OS JOVENS BUSCAM QUANDO...

DINÂMICA

A) ESTÃO EM UMA FESTA: Os jovens dizem não ter muito critério nesse caso. Mas a aparência é algo que chama a atenção de todos, não tendo uma característica física exata. Mas homens morenos, altos, divertidos, engraçados e com boa pegada, geralmente é o que chama a atenção. Há quem diga também que barba, tatuagem, tênis e cabelo comprido até o ombro, chamam muito a atenção. Já o perfil de mulheres, é ainda mais amplo, sendo notado a aparência de modo geral – que segundo os jovens, raramente é considerado feio porque as mulheres se arrumam muito melhor que os homens. Em questão dessa aparência, o normal é o interesse por mulheres ‘padrão’ e que não sejam terrivelmente “feias”. Sorriso e o cabelo podem ser um dos critérios avaliados para as mulheres.

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ETAPA QUALITATIVA

O QUE OS JOVENS BUSCAM QUANDO...

DINÂMICA

B) ESTÃO PROCURANDO UM CONTATINHO FIXO: Alguém que possa dormir de conchinha, mas que também possa ir em outras festas e aproveitar a vida. Alguém que tenha ideias bacanas, te trata bem, carinhosa, engraçada, confiável, disponível e não negar o tempo inteiro e que chame para conversar – há quem classifica isso como amigos coloridos, sendo o contatinho que chama quando tem vontade. “Acho que a pessoa precisa ser legal contigo, te tratar bem, ser engraçado, estar disponível, não negar sempre, e te chamar sempre.” — Karol, 21 anos, Solteira. “Eu defino esses contatinhos como meus amigos coloridos então é o cara que eu gosto de estar junto, que eu me divirta com ele.” — Eduarda, 21 anos, Solteira. 41


ETAPA QUALITATIVA

O QUE OS JOVENS BUSCAM QUANDO...

DINÂMICA

C) BUSCANDO UM RELACIONAMENTO SÉRIO: É a evolução do contatinho físico. Os jovens buscam geralmente pessoas engraçadas, que falem e vejam bobagens juntos, que possam rir juntos, seja legal, divertido, bom de papo, aguente mudanças de humor, atencioso, parceiro, sociável, confiável, tenha bom gosto musical e que tenha objetivos de vida. “Geralmente eu tento achar um cara mais sério, alguém mais centrada mas que ao mesmo tempo gosto que a pessoa seja divertida. Eu gosto que o cara tenha um trabalho e gosto que ele tenha um bom gosto musical e gosto que ele tenha interesse pela própria vida. " — Eduarda, 21 anos, Solteira 42


ETAPA QUALITATIVA

MELHOR JEITO DE CONHECER UMA PESSOA Há diferentes opiniões sobre o melhor jeito de conhecer uma pessoa. Há jovens que acreditam ser através de amigos, em festas por exemplo. Já outros acreditam ser através das redes sociais e aplicativos de relacionamentos. E há quem afirma que não existe um jeito melhor para conhecer alguém, porque cada pessoa é diferente da outra. “Eu pego a oportunidade de conversa, tipo uma vez eu tava falando com a mina e ela falou ah eu vou andar de bike em X lugar, e dai eu falei ah eu ando também de repente vamos andar junto uma hora, deixo meio aberto. ” — Victor, 22 anos, Solteiro. “Eu não sei se eu acredito que tenha um melhor jeito porque eu acho que tem jeitos que funcionam melhor para cada pessoa. Tem gente que funciona melhor pelo Tinder, ou conhecer online. Eu prefiro conhecer as pessoas pessoalmente né.” — Alan, 23 anos, Comprometido

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ETAPA QUALITATIVA

O QUE IMPORTA EM UM DATE/ENCONTRO Geralmente uma boa comida e bebidas alcoólicas – para dar um "soltadinha" – são as melhores coisas para se ter em um encontro. Também é considerado importante o diálogo fluir, ter risadas, as duas pessoas estarem à vontade e os dois estarem aberto para aquele evento – isso porque se a pessoa vai retraída, as chances de dar errado são muito maiores. Lugares como cafés, parques, bares e cinema são os melhores lugares para encontros, porque facilita na descontração, é um lugar bom para puxar papo e de repente sair do encontro com um beijo. “Eu gosto bastante de ir em bares. Eu também sou muito de cinema e meu lugar preferido da vida é o gasômetro, então é um lugar que eu adorava ir. Eu gosto de ir em lugares que oferecem oportunidades em primeiros encontros: para conversar, puxar assunto e ter o que fazer mesmo.” — Eduarda, 21 anos, Solteira

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ETAPA QUALITATIVA

ETAPAS PARA CONHECER ALGUÉM Neste caso, há jovens com diferentes perfis: - Há quem diz sempre ter sido tranquilo conhecer uma pessoa em uma festa, se dar bem com ele e já ficar com a pessoa.

“Era sempre mais tranquilo. Se eu conhecia a pessoa em uma festa, a gente se dava bem, conversava, podia ter ficado na festa ou não, mas geralmente depois a conversa fluía pelo whatsapp ou Instagram.” — Karol, 21 anos, Comprometida

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ETAPA QUALITATIVA

ETAPAS PARA CONHECER ALGUÉM - Há outros que conhecem pessoas através das redes sociais ou aplicativos de relacionamentos, ficava conversando com a pessoa até criar uma intimidade maior. “Não se convidar sabe, mas comenta de poder vir aqui, leva a conversa pra algo mais íntimo. Como eu falei pra vocês, eu não gosto de pegar e ir direto pra essa coisa, porque eu gosto de conhecer a pessoa antes. A conversa fluía pelo WhatsApp ou Instagram.” — Victor 22 anos, Solteiro.

- Outros que simplesmente conheciam através dessas redes e já combinaram de sair direto, rápido e dinâmico. "Eu pego a oportunidade de conversa, tipo uma vez eu tava falando com a mina e ela falou ah eu vou andar de bike em X lugar, e dai eu falei ah eu ando também de repente vamos andar junto uma hora” — Arthur, 21 anos, Solteiro. 46


ETAPA QUALITATIVA

PERCEPÇÃO

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Alguns jovens citam que em muitos casos baixaram aplicativos de relacionamentos apenas para zoeira/arreganho, mas nunca para buscarem algo sério – alguns dizem que o Tinder serve apenas para julgar quem é feio e quem é bonito. Há jovens que nunca usaram esses tipos de aplicativos de relacionamentos e outros que já usaram muito, em algum momento da vida. “Teve uma época em 2019 que eu instalei o Tinder e era só gente feia e gente estranha e agora em 2020 agora eu instalei de novo e tinha todo mundo no Tinder.” — Eduarda, 21 anos. Solteira “O cara baixa o aplicativo de relacionamento pelo arreganho, mas nunca dá em nada.” — Felipe, 24 anos, Comprometido. 47


ETAPA QUALITATIVA

COMPROMETER-SE

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Os jovens enfatizam que na maioria dos casos até já tentaram marcar encontros, mas nunca deu em nada. Também há muitos jovens que já ficaram no vácuo pelo match. Entretanto, uma parte desses jovens dizem ser aqueles que costumam deixar pessoas no vácuo também – e se alguém já deixou eles no vácuo, eles nunca perceberam.

“Eu era bem mais noiada com ser deixada no vácuo, mas depois que eu passei a ser a pessoa que deixa no vácuo, eu passei a entender.” — Eduarda, 21 anos, Solteira.

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ETAPA QUALITATIVA

CONVERSAS

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Muitos dos jovens dizem ser bem difícil conseguir manter um papo para frente nos aplicativos de relacionamentos ou afirmam terem preguiça para saírem com essas pessoas. Ao mesmo tempo, há jovens que levam adiante a conversa pelos aplicativos de relacionamentos e depois seguem o papo em outras redes sociais. Falando das redes sociais, elas também atuam de forma paralela, como se fosse um aplicativo de relacionamento, já que os jovens entrevistados fazem esse comparativo ao falar que na maioria das vezes respondem o “crush” pelo Instagram ou Twitter. "Contato frequente é difícil, alguma conversa aqui, outra ali, nada demais. 80% das conversas morriam dentro do aplicativo." — Ian, 23 anos, Solteiro. 49


ETAPA QUALITATIVA

POR QUE APLICATIVOS?

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

A pandemia foi um dos motivos pela qual os jovens dizem terem feito download dos aplicativos de relacionamento. Alguns deles inclusive citam que essa busca veio pela falta de conversas com pessoas, se sentindo “carente”. Há quem também note, que antes da pandemia existia muito mais pessoas feias dentro dos aplicativos de relacionamentos do que agora, que passou a ver todo mundo dentro da plataforma.

“Eu acho que muitos meios de conhecer gente nova foram extintos com a pandemia. Tanto que teve uma época em 2019 que eu instalei o tinder e era só gente feia e gente estranha e agora em 2020 agora eu instalei de novo e tinha todo mundo no tinder.” — Eduarda, 21 anos. Solteira

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ETAPA QUALITATIVA

ESPECIALISTAS AFIRMAM

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Aqui, assim como citado pelos jovens, temos um consenso dos especialistas sobre a utilização de aplicativos como principal alternativa entre os jovens durante a pandemia. Para elas, os aplicativos fora uma maneira criativa de conseguir se relacionar com outras pessoas nesse momento de quarentena.

“Aplicativos de relacionamento são referentes, maior agilidade na troca de parceiro” - Especialista em Psicologia Comportamental

“O aumento de busca em aplicativos foi absurdo” - Especialista em app do Happen 51


ETAPA QUALITATIVA

CRITÉRIOS

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Os jovens ainda citam que às vezes há uma certa dificuldade para puxarem assuntos nos aplicativos de relacionamentos, mas que, entretanto, se há informações na biografia da pessoa, facilita muito o início de uma conversa. Já em relação aos critérios, os jovens julgam fotos (fotos de viagens, saber onde vão, quem conhecem, o que fazem...), aparência, idade, localização, alguém que escreva bem, tenha bom gosto musical e possua uma biografia para poderem analisar e ver se possuem pontos em comum. “O primeiro critério obviamente é a aparência, achar a pessoa bonita ou interessante. Mas eu também sempre olhava a biografia pra ver se a pessoa tinha algo a ver comigo.” — Alan, 23 anos, Comprometido. “Foto de viagem eu adorava. Meu perfil no Tinder não tem nada a ver com meu perfil na vida real né, porque eu só dava like em cara muito extremamente gato e gostoso, que é a única coisa que eles têm para oferecer no aplicativo.” — Natália, 20 anos, Comprometida.

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ETAPA QUALITATIVA

DISLIKE

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

E os motivos para darem dislike, é ter uma biografia com muita bobagem e se for uma pessoa engraçadinha e muito garanhão, as jovens do gênero feminino, já não curtem.

“Eu não tenho nada que eu diga: nossa isso aqui me fez dar like. Mas tem muita coisa que faz dar dislike, muita. Tipo, uma descrição da pessoa e ela coloca uma merda nada a ver, tipo que é completamente fora do teu perfil.” — Arthur, 21 anos, Solteiro.

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ETAPA QUALITATIVA

VISÃO DOS ESPECIALISTAS

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Sobre a visão pessoal das especialistas sobre aplicativos de namoro, suas visões se completam ao acreditar que aplicativos de namoro são muito interessantes, pois unem as pessoas e são novos meios de se relacionar. “E o aplicativo é só um facilitador, não necessariamente o ditador do teu namoro ou não.” - Especialista em app do Happen

E segundo a especialista em Psicologia Comportamental esses aplicativos podem trazer um impacto positivo sobre os jovens, já que permitem que eles: “se divirtam, saiam e muitos viram coisas mais serias” - Especialista em Psicologia Comportamental 54


ETAPA QUALITATIVA

COMPROMETIDOS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Os jovens comprometidos relatam que no início da pandemia, ficaram sem ver seus parceiros por medo da contaminação do Covid-19. Mas ao longo do tempo, foram se acostumando e se adaptando, passando a criarem rotinas para se encontrarem, como por exemplo: praticamente morarem juntos; fazerem um revezamento e passarem dias na casa um do outro ou se encontrarem de forma intercalada – alguns por períodos mais longos, outros períodos mais curtos (2 dias por semana ou 2 dias por mês, por exemplo). Entretanto, há quem reclame dessa rotina de ficar X dias diretos na casa do parceiro, porque acabou desgastando muito a relação. “A gente está se vendo uma vez por mês assim. Quando estamos juntos é um relacionamento bem caseiro, ver série, ver filme e a gente não sai muito.” — Alan, 23 anos, Comprometido. 55


ETAPA QUALITATIVA

COMPROMETIDOS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Os comprometidos também não fizeram grandes saídas como antes, mas viajaram quando puderam, foram em bares e restaurantes – um casal tem o hábito de sair com mais dois casais de amigos para esses lugares -, assistiram filmes e séries em casa, praticando exercícios físicos e cozinhando juntos.

“Várias vezes eu fico pensando: eu acho que a pandemia foi a melhor coisa que teve, porque é muito bom ter uma pessoa para maratonar série junto, eu me dou muito bem com a família dele, a gente faz tipo festas temáticas, então todo mundo toma um porre junto na casa dele então é muito bom.” — Luíse, 23 anos, Comprometida. 56


ETAPA QUALITATIVA

COMPROMETIDOS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

A pandemia trouxe desgaste em algumas relações e foi bom em outras. Para alguns jovens, o convívio junto com seu parceiro - que em muitos casos passou a ser maior durante a pandemia - fez com que alguns jovens sentissem uma falta de liberdade por estarem o tempo todo grudados. Isso refletiu em brigas e fins de relacionamentos. Um dos jovens ainda diz que o simples fato dele ter medo de se encontrar a todo momento e a companheira ficar cobrando ver ele o tempo todo, fez com que estourasse brigas no relacionamento, não sendo o principal motivo para o término, mas que potencializou conflitos. “Terminei um relacionamento porque eu estava com muito mais medo da pandemia que ela. Então eu preferia espaçar o tempo entre as nossas visitas por causa da pandemia enquanto ela queria ainda se ver constantemente e eu achava isso perigoso para os dois. Então isso foi motivo de brigas. Por mais que não tenha sido o motivo principal do término, algum peso teve.” - Alan, 23 anos, Comprometido. 57


ETAPA QUALITATIVA

ESPECIALISTAS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Assim como alguns jovens relataram, sobre a questão de os relacionamentos terem piorado durante a quarentena, existe um consenso de que em função de atritos pré-existentes, pela personalidade de cada pessoa e pela convivência em excesso, alguns casais têm enfrentados problemas no cotidiano. “Os casais que estão na dinâmica doméstica, realmente piora, pois é o dia inteiro convivendo. Nesse sentido, piorou sim pelo cotidiano muito junto. Além do emocional abalado pela situação de pandemia.” - Especialista em Psicologia Comportamental “Acredito que isso acontece quando o relacionamento já tinha histórico de desgastamento, e qualquer ruido pode ter intensificado” - Especialista em app do Happen 58


ETAPA QUALITATIVA

COMPROMETIDOS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Por outro lado, há jovens que viram essa aproximação como algo positivo e que mesmo com dificuldades para administrar rotinas diferentes, eles puderam ter uma aproximação muito maior, compartilhando atividades do dia a dia e sendo uma fuga da pandemia, mantendo a felicidade e a saúde mental nesse contexto. E por fim, esses mesmos jovens comprometidos, no geral hoje veem os relacionamentos como algo bastante positivo, porque traz uma segurança a mais estarem com parceiros fixos, que eles podem estar cientes do que seu companheiro faz, aonde vai e se está bem ou não. Ter um companheiro fixo, também traz uma tranquilidade maior, para dividirem seus medos, se sentirem acolhidos por alguém em momentos difíceis e suprir a falta de encontrar amigos.

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ETAPA QUALITATIVA

SOLTEIROS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Já os solteiros estão sendo um pouco mais seletivos ao escolherem com quem vão sair nesse período. Antes eles arriscaram muito mais um tiro no escuro do que hoje – inclusive, há opiniões de uma jovem que diz que ela poderia ter sido sempre assim mais seletiva, pois talvez não tivesse se arrependido de tanta coisa.

“A pandemia me fez agora ficar mais exigente para sair com alguém. Antes a gente até tentava dar um tiro no escuro, mas ultimamente não tenho mais ânimo pra isso. Eu era mais liberal e agora sou mais fechada com isso. Muito melhor, se tivesse sido assim toda vida, porque teria evitado algumas coisas.” - Eduarda, 21 anos, Solteira

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ETAPA QUALITATIVA

SOLTEIROS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Em concordância com essa visão dos jovens, os pontos positivos apresentados até esse momento da pandemia sobre a maneira com que se relacionam, tivemos um consenso no que diz respeito ao autoconhecimento. “É encontrar o prazer da nossa própria companhia, consequentemente construindo relacionamentos mais saudáveis e confortáveis.” - Especialista em Psicologia Comportamental “Tudo tem o lado positivo e negativo, mas de positivo é o olhar mais pra si, conseguir evoluir pessoalmente, mas vai da pessoa querer ou não. O ponto principal é conhecer a si mesmo e o que quer pra sua vida.” - Especialista em app do Happen 61


ETAPA QUALITATIVA

SOLTEIROS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

A maioria deles está aberto para algum tipo de relacionamento sério ou passageiro, mas nenhum deles está de fato procurando alguém neste momento. Mas a noção de que a pandemia trouxe um contexto de carência. E há aqueles, que preferem não se envolver em relacionamentos no momento, principalmente quando as coisas voltarem ao normal, porque vão querer recuperar o tempo perdido ou porque estão focados na faculdade e na carreira. “Só que assim, eu não procuro nada agora mas estou aberta a qualquer situação. Até porque agora eu estou focada na faculdade, tipo procurar emprego, estudar, as vezes eu tenho tanta coisa pra estudar que eu não tenho tempo nem pra mim.” - Maria Edoarda, 24 anos, Solteira. “Aberto eu tô, só não estou procurando. Se acontecer, aconteceu. Eu sempre tive, mas a pandemia traz o contexto da carência, então intensifica.” - Ian, 23 anos, Solteiro. 62


ETAPA QUALITATIVA

SOLTEIROS

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Quando questionamos os especialistas sobre essas mudanças que a pandemia trouxe nos relacionamentos, o que elas nos trouxeram foi uma preocupação com a saúde mental desses jovens que estão sendo escanteados, o que pode ser um dos motivos para que a tendência dos relacionamentos seja um término rápido.

"Os relacionamos tem a tendência de serem menos duradouros. Hoje o foco da nova geração é outro e é comum ver amigos terminando com menos de 1 ano de relacionamento, é algo bem diferente da relação dos nossos pais e pessoas mais velhas, por exemplo.” - Especialista em app do Happen

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ETAPA QUALITATIVA

ESPECIALISTAS

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Já quando perguntamos sobre se achavam que a falta de relacionamento durante esse período seria prejudicial aos jovens, tivemos diferentes pontos: De um lado uma especialista acredita que sim, será prejudicial, pois as pessoas vão perdendo contato físico umas com as outras e vão perdendo uma fase importante da vida. “As pessoas que estão no ensino médio agora, por exemplo, não vão conhecer seu namorados no ensino médio, como era algo comum até então, então esse tipo de relação vai se perder um pouco, dando mais foco ao digital” - Especialista em app do Happen

Por outro lado temos a especialista que acredita que não será prejudicial, pois essa é apenas uma fase onde ocorrerão mudanças, mas isso irá passar sem prejuízos. “Acredito que não, pois são fases. Existe uma ansiedade, mas prejuízo não. Pode aumentar masturbação, furar a quarentena, mas prejuízo não.” - Especialista em Psicologia Comportamental 64


ETAPA QUALITATIVA

O QUE ESPERAR

FUTURO

Os jovens sentem saudades das festas, de ver os amigos, abraçar pessoas, ir a jogos de futebol, da sensação de combinar um rolê de última hora e sair para qualquer lugar. Eles vão querer voltar a fazer tudo isso e talvez até mais do que antes, para recuperarem o tempo perdido ou fazerem coisas diferentes com seus respectivos companheiros.

“Sair pra festa é top. Coisas que eu quero fazer assim que acabar a pandemia é sair pra festa. Olha eu acho que eu ainda vou ser o mesmo. Acho que vou acabar saindo mais que eu saia antes da pandemia, porque vou querer compensar a saudades.” - Alan, 23 anos, Comprometido

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ETAPA QUALITATIVA

ESPECIALISTAS

FUTURO

Quando perguntamos para os especialistas sobre o futuro dos relacionamentos desses jovens, tivemos 2 tipos bem distintos de resposta. Enquanto um é mais “pessimista” quanto ao futuro das relações, acreditando que teremos relacionamentos com menos paciência e tolerância. Por outro lado temos uma visão mais positiva, que diz que as pessoas terão menos dependência emocional e buscarão mais estabilidade.

“Jovens irão procurar pessoas que sigam os seus sonhos e estejam alinhadas no sentido de vida.” - Especialista em app do Happen

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ETAPA QUALITATIVA

O QUE QUEREM PARA O FUTURO

FUTURO

Há uma divisão de opiniões dos jovens sobre os pensamentos sobre relacionamento. A maioria acredita que estarão abertos para novos relacionamentos. Outros não pretendem se relacionar, para poderem aproveitar suas vidas. Há quem acredite que não haverá mudanças no seu relacionamento atual e alguns que pensam em evoluir seus relacionamentos, passando a morarem juntos. “A gente já se acostumou muito a praticamente viver junto. As vezes faz home office juntos e daí vai uma piadinha ali, uma coisinha aqui, então eu falei pra ele que daqui a pouco ele vai ter que começar a pensar em morar junto porque eu não vou conseguir voltar ao que era antes, de só se ver final de semana, então eu acho que essa convivência eu me acostumei muito.” - Luíse, 23 anos, Comprometida. “Acho que vou continuar igual, vou estar aberto para relacionamento mas vou aproveitar muito com meus amigos.” - Ian, 23 anos, Solteiro.

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ETAPA QUALITATIVA

O QUE AS PESSOAS VÃO BUSCAR

FUTURO

Quando questionados sobre o que acreditavam que ficaria da pandemia nos relacionamentos ambos falaram na questão da seletividade (que foi citada anteriormente pelos respondentes), sobre os jovens evitarem entrar em relacionamentos que não sejam aquilo que eles buscam.

“Acredito em entrar em contato mais com si mesmo evitando entrar em relacionemos complicados” - Psicologa Comportamental

“As pessoas vão buscar relacionamentos com mais igualdade e relacionamentos mais saudáveis” - Especialista em app do Happen 68


ETAPA QUANTITATIVA

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ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

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ETAPA QUANTITATIVA

IDADE

RU - BASE: 400

LOCALIDADE

Como podemos ver no gráfico, temos um número de respondentes equilibrado quanto às divisões de 18 a 21 anos e de 22 a 25 anos, sendo que o número de participantes de 18 a 21 anos é apenas 4% maior. Temos, então, um equilíbrio na amostra entre jovens mais maduros e jovens menos maduros

Dentro dos critérios de coleta definidos, buscou-se a coleta dentro das regiões de Porto Alegre e Região metropolitana. Portanto, chegou-se em uma amostra com 79,8% dos jovens sendo residentes de Porto Alegre enquanto apenas 20,3% deles morando na região metropolitana da capital. RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

SEXO

A predominância de respondentes do sexo feminino foi proposital, buscando uma aproximação ao padrão que o IBGE aponta e/ou um certo equílibrio atráves da amostra válida obtida de 400 respondentes. Sendo assim, como aponta o gráfico, o número de respondentes do sexo feminino foi de quase 60%, enquanto o sexo masculino ocupa cerca de 40% das respostas.

RU - BASE: 400

IDENTIDADE DE GÊNERO

A maior parte dos respondentes (98%) se identifica como cisgênero, enquanto apenas 1,8% se reconhece como não binário e 0,3% como transgêneros. RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

SEXUALIDADE

É possível perceber através do gráfico que a sexualidade dos participantes é majoritariamente hétero. Tanto para homens quanto para mulheres, se relacionar com pessoas do gênero oposto se encontra em maior percentual (82,0% e 61,1% respectivamente). Porém, para as respondentes do gênero feminino, o bissexualismo se encontra logo atrás com 33,5%. RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

STATUS DE RELACIONAMENTO

RU - BASE: 400

Quanto ao status de relacionamento dos respondentes, é possível dizer que mais da metade dos respondentes (52,8%) estão solteiros. Porém, não muito distante, temos os comprometidos que se dizem namorando e/ou em um relacionamento sério (41%). Mais atrás, temos os respondentes que estão ficando com algum contatinho (4,5%) e por último temos os casados e/ou que estão numa união estável, que apresentam apenas 1,8% da amostra.

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ETAPA QUANTITATIVA

NÍVEL DE ENSINO

Conforme mostra o gráfico abaixo, o número de respondentes que têm ensino superior incompleto é predominante, ocupando quase 75% das respostas. Isso nos aponta um cenário onde a maior parte dos participantes da pesquisa são jovens universitários. Além disso, também tivemos em seguida os respondentes que informaram ter ensino superior completo (11,3%) e em terceira colocação os que apontaram ter o ensino médio completo (10,8%).

RU - BASE: 400

75


ETAPA QUANTITATIVA

ESTUDO E TRABALHO

Segundo o gráfico abaixo, a maior parte dos respondentes estuda e trabalha (sendo trabalho de carteira assinada, estágio remunerado ou não remunerado) ocupando ao total 69,1% das respostas. Quanto ao resto da amostra, 18,8% apenas estuda e 11,3% apenas trabalha. Por último temos os que não trabalham nem estudam, somando apenas 1% das respostas.

RU - BASE: 400

76


ETAPA QUANTITATIVA

RENDA FAMILIAR

Grande parte da amostra é representada por jovens com renda familiar entre R$4.000,00 a R$10.000,00. Aqui é importante ressaltar que, segundo dados de 2021 do site G1, esse valor se encaixa nas classes C1 e B (de R$2971,37 até R$7202,57). A mesma matéria aponta a ascensão das classes média e baixa nos anos de 2020 e 2021 por conta da crise econômica que o país enfrenta. Ou seja, os números do gráfico refletem esse comportamento econômico.

RU - BASE: 400

77


ETAPA QUANTITATIVA

INTERESSES

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ETAPA QUANTITATIVA

ASSUNTOS DE MAIOR INTERESSE

Referente aos assuntos que mais interessam no dia a dia dos respondentes, Cultura/Artes/Entretenimento aparecem em primeiro com 72,5% de escolha entre os respondentes, sendo o grande destaque em relação aos outros temas. Logo após, Saúde/Beleza e Viagem e Turismo aparecem com 33,8% de escolha em ambos.

RM - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

HÁBITOS DE LAZER NA PANDEMIA

Maioria dos respondentes da pesquisa apontaram como utilização de redes sociais (65,3%) e assistir filmes/séries (64%) como sendo parte dos seus principais hábitos de lazer ao longo da pandemia. Em relação a hábitos sociais, ver namorados/contatinhos apareceu em 4º lugar, com 34% de escolha, bem acima de ficar com familiares (23,5%), se reunir com os amigos de forma caseira (20%) e sair com os amigos para outros lugares (14%).

RM - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

ROLÊS ANTES DA PANDEMIA

Quando perguntamos aos participantes se antes da pandemia eles tinham o costume de sair, foi predominante o número de respondentes que disseram sim (94,5%). Os que responderam não sair antes da quarentena representaram apenas 5,5%. É importante ressaltar que o nosso foco a partir daqui foi nos jovens que responderam que saiam antes da pandemia. Portanto, o gráfico a seguir será respondido apenas para aqueles que responderam “sim”. RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

LUGARES DE LAZER ANTES DA PANDEMIA

Para os jovens que saiam antes da pandemia, os respondentes em sua grande maioria iam para Casa de Amigos/Conhecidos (78%) ou em Bares, Restaurantes e/ou Pubs (72%). Lugares a céu aberto como Visitar parques e/ou pontos turísticos aparece em 6 º lugar (32,3%) e visitar cidades vizinhas aparece em 9 º lugar (22,5%).

RM - BASE: 379

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ETAPA QUANTITATIVA

ISOLAMENTO SOCIAL

Para todos os jovens da amostra, quando esses jovens foram questionados sobre o isolamento social (43,5%) dos respondentes disseram que passaram a maior parte do tempo em casa e saíram apenas para serviços essenciais. Logo atrás temos os que alternam momento e saíram conforme os decretos que ocupam 31,8% das respostas Em terceiro lugar tivemos os que ficaram em casa no início da pandemia e depois começaram a sair, representando 21% da amostra. Por último, com as menores porcentagens tiveram os que ficaram o tempo todo em casa, os que saiam antes e agora não saem mais e os que nunca pararam de sair que somam apenas 3,8% das respostas.

RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

LUGARES DE LAZER DURANTE A PANDEMIA

Portanto, para os jovens que saíram em algum momento durante a pandemia, foi perguntado para onde eles saíram. Os respondentes mantiveram sua prioridade pelas opções de irem à casa de amigos e/ou conhecidos (81,8%) e frequentarem Bares, Restaurantes e/ou Pubs (52,3%). Porém, as opções relacionadas a visitar cidades vizinhas (49%) subiu da 9ª posição para 3º lugar. E a opção Parques e/ou Pontos turísticos (43,2%) saltou de 6º para 4º lugar na quantidade de opções selecionadas.

RM - BASE: 219

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ETAPA QUANTITATIVA

VIDA SOCIAL

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ETAPA QUANTITATIVA

CONHECER GENTE NOVA

Perguntamos aos jovens sobre o hábito de conhecer novas pessoas nos lugares que frequentavam. Como mostra o gráfico ao lado, o resultado foi bem dividido, enquanto 58,3% dos respondentes disseram conhecer novas pessoas nos lugares que frequentam, 41,8% disse não ter esse hábito.

RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

COM QUEM SAIR....

Para aqueles jovens que costumam conhecer pessoas nos lugares que frequentam, o tipo de pessoas que os respondentes mais conhecem são amizades passageiras (80%) que aparece em disparado em relação às outras respostas. Contatinhos/ficantes aparece em 2º lugar com 35,8% e pessoas para ficar apenas uma vez aparece em 3º lugar com 27,2%. Em último lugar aparece a opção "pessoas que eu possa ter um relacionamento sério no futuro" com apenas 11%.

RM - BASE: 234

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ETAPA QUANTITATIVA

COM QUEM SAIR....

Quando fazemos um cruzamento do gráfico anterior por gênero, tanto para mulheres (79,4%) quanto homens (81,4%) a opção Amizades momentâneas foi o que mais apareceu. Os pontos de maiores divergência está relacionado: Aparentemente as mulheres (28,7%) ganham bem mais seguidores nas redes sociais do que os homens com apenas 16,5%. Os jovens do sexo masculino (22,7%) conhecem muito mais pessoas influentes e que podem ajuda-lo profissionalmente do que as mulheres (8,8%). E os homens (25%) costumam conhecer pessoas para ficar apenas uma vez, mais do que as mulheres (29,9%).

RM - BASE: 234

88


ETAPA QUANTITATIVA

COM QUEM SAIR....

Ao cruzarmos pela a idade dos respondentes como tipo de pessoa que mais conhecem nos lugares que já frequentou deparamos que as respostas são bem divergentes. As maiores divergências de respostas está relacionado a pessoas para ficar apenas uma vez que para os jovens menos maduros é representado por 24,4% dos respondentes em relaçãoa 30,2% dos jovens mais maduros e a opção seguidores para as redes sociais que entre os jovens de 18 a 21 anos é de 29,9% enquanto os jovens de 22 a 25 anos é de apenas 16%.

RM - BASE: 234

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ETAPA QUANTITATIVA

QUAL A MELHOR MANEIRA DE CONHECER ALGUÉM PARA SE RELACIONAR

Quando perguntado a todos os jovens da amostra sobre a melhor maneira de conhecer alguém para se relacionar, 71,3% dos respondentes apontam que é através de Amigos em comum/indicação de amigos. Em seguida vem festas/bares/eventos (53%). Redes sociais, apesar de ser um meio bastante utilizado pelos jovens, aparece em 4º com 36,8% e aplicativos de relacionamento em 6º com apenas 13,8%.

RM - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

ENCONTROS

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ETAPA QUANTITATIVA

COSTUME DE SAIR EM ENCONTROS

Perguntarmos sobre o costume dos jovens de ter encontros/dates. Nesse sentido, a maioria dos respondentes (60,5%) disse não ter esse costume, quanto apenas 39,5% disse sair para encontros.

RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

DATES E ENCONTROS

Ainda em relação aos encontros e ‘dates’, os jovens de 18 a 21 anos costumam sair menos para encontros (64,4%) do que os jovens de 22 a 25 anos representado por 56,3%. RU - BASE: 400

Quando fazemos o cruzamento entre jovens do sexo feminino e masculino, os jovens do sexo masculino saem mais para encontros e ‘dates’ (46,6%) em relação ao sexo feminino representado por 34,7%. RU - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

O QUE É PRECISO PARA O DATE PERFEITO

Para aqueles jovens que saem para encontros/dates, quando questionamos sobre o que é importante em um ‘date’ perfeito, as principais escolhas dos respondentes são: divertir-se e ter conversas agradáveis (73,9%), estar seguro/confortável (58%) e ser você mesmo (58%). Uma questão mais intíma, como ao sexo, aparece apenas em 13º lugar, com 11,5% de escolha dos respondentes.

RM - BASE: 159

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ETAPA QUANTITATIVA

O QUE É IMPORTANTE EM UM DATE?

O padrão de importância se repete ao cruzarmos gênero. Tanto para homens (76%) quanto para mulheres (72%) a opção que mais aparece é divertir-se e ter conversas agradáveis. O que muda é que para as mulheres (62%) estar seguro/confortável é mais importante do que ser você mesmo (56%) e para os homens a ordem se inverte, onde ser você mesmo aparece com 58% e estar seguro apenas com 52%.

RM - BASE: 159

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ETAPA QUANTITATIVA

O QUE É IMPORTANTE EM UM DATE?

Ao cruzarmos pela idade dos respondentes, tanto o grupo de 18 a 21 anos quanto para os jovens de 22 a 25 anos responderam majoritariamente que divertir-se e ter conversas agradáveis é uma das principais características para se dar bem com eles em dates. A maior divergência acontece em relação ao sexo, onde apareceu como uma opção para apenas 5,4% dos jovens menos maduros e cerca de 18% para o segmento dos jovens de 22 a 25 anos. Os jovens de 18 a 21 anos dão uma maior prioridade para ser você mesmo (62,2%) e não deixar o assunto morrer (43,2%) mais do que os jovens de 21 a 25 anos (53,6% e 31% respectivamente). Entretanto, os jovens mais maduros (48,8%) priorizam não ficar preocupado/deixar as coisas acontecerem mais do que os jovens menos maduros (40,5%).

RM - BASE: 159

96


ETAPA QUANTITATIVA

ONDE IR NO PRIMEIRO ENCONTRO

Ainda para os jovens que costumam sair para encontros, os lugares públicos aparecem como sendo a prioridade pelos respondentes ao falarmos sobre onde costuma acontecer os primeiros ‘dates’. Bares e/ou Pubs aparecem em primeiro lugar na pesquisa com 73,4% de respostas, seguido de cafeterias e restaurantes (53,8%) e Parques e/ou Pontos turísticos (41%). Encontros mais privados aparecem apenas em 4º lugar, onde 37,3% dos participantes aponta “minha casa/casa da companhia” como lugar onde costuma acontecer o primeiro encontro. Uma questão mais íntima ainda aparece em último lugar, com apenas 1,3% de respostas referente a ida em Motéis no primeiro encontro.

RM - BASE: 159

97


ETAPA QUANTITATIVA

SEXO NO PRIMEIRO ENCONTRO

Também perguntamos para esses mesmos jovens: “Vocês fazem sexo no primeiro encontro?”.

RU - BASE: 159

A maior parte dos respondentes (86,1%) diz que depende do momento, companhia e/ou andamento do encontro. Logo após isso temos os que nunca fazem sexo no primeiro encontro independente da situação (9,5%) e os que sempre tem relações sexuais (4,4%).

98


ETAPA QUANTITATIVA

SEXO NO PRIMEIRO ENCONTRO

Continuando no mesmo assunto, 13,3% dos jovens do sexo feminino nunca fazem sexo no primeiro encontro e apenas 1,2% sempre tem relações sexuais, independente do momento, companhia e/ou andamento do encontro. Já os jovens do sexo masculino, apenas 5,3% dizem nunca ter relações sexuais no primeiro encontro e 8,0% sempre fazem, independente do momento, companhia e/ou andamento do encontro, possivelmente pois eles são menos criteriosos nesse sentido.

RU - BASE: 159

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ETAPA QUANTITATIVA

SEXO NO PRIMEIRO ENCONTRO

Ainda em relação ao sexo no primeiro encontro, 8,3% dos jovens maduros dizem sempre fazer sexo independente do momento, companhia e/ou andamento do encontros em relação a 0,0% dos jovens menos maduros.

RU - BASE: 159

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ETAPA QUANTITATIVA

GASTOS E DESPESAS NOS ENCONTROS

101


ETAPA QUANTITATIVA

GASTAR EM ENCONTROS

Sobre a questão financeira, perguntamos para os participantes se eles já gastaram dinheiro em algum date/encontro com seu parceiro(a). Como podemos ver no gráfico, a grande maioria (90,3%) disse já ter gasto com algum encontro, enquanto apenas 9,8% disse nunca ter tirado dinheiro do bolso em algum date.

RU - BASE: 400

GASTAR EM ENCONTROS

Respondendo o gráfico anterior, aqui temos os principais gastos que os respondentes já tiveram para ter um encontro ou sair com seu parceiro(a). Em 1º lugar aparece comidas (80,1%) seguido de locomoção (74%,5) e bebidas (54,6%).

RM - BASE: 362

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ETAPA QUANTITATIVA

RELACIONAMENTOS

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ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERÍSTICAS DO RELACIONAMENTO IDEAL

Quando perguntamos para todos os jovens da amostra o tipo de ‘relacionamento ideal’, as características que mais foram votadas pelos respondentes são: Amizade e/ou Parceria (63,8%) empatado com Diálogo e/ou Comunicação(63,8%). Após isso, Confiança aparece em 3º lugar com 60% de escolha. Questões mais íntimas como uma boa relação sexual (31,0%) aparece em 6º lugar e Química com o parceiro (24,8%) em 11º lugar.

RM - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERÍSTICAS DO RELACIONAMENTO IDEAL

Cruzando o mesmo gráfico anterior por idade, quando saímos de apenas de‘ dates’ e vamos para algo mais sério, as principais características que tanto o grupo de 18 a 21 anos quanto o grupo de 22 a 25 anos mais selecionou são as mesmas. O comportamento que varia entre essas faixas etárias e aparece com maior discrepância está relacionado ao Romantismo, que apareceu em 29% das respostas dos 18 a 21 anos e apenas 17% nos jovens de 22 a 25 anos. Outro fator que muda está relacionado a Maturidade que para os jovens menos maduros (44,2%) é menos importante do que para os jovens mais maduros (51%).

RM - BASE: 400

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ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERÍSTICAS DO RELACIONAMENTO IDEAL

Cruzando por gênero, para os homens, Confiança/Fidelidade é a opção mais selecionada (58%), sendo representado pela terceira opção que mais aparece entre as mulheres (61,1%), mesmo que a porcentagem seja maior que a dos homens. Em 1º lugar para as mulheres a opção que mais aparece é ‘Amizade e/ou parceria’ com 69% e em seguida Diálogo e Comunicação com 67,8%, onde para os homens corresponde a terceira (55,9%) e segunda (57,8%) opção mais selecionada. Sensibilidade emocional é um aspecto mais relevante para as mulheres (31,4%) do que para os homens (24,8%).

RM - BASE: 400

106


ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA IDEAL

Para aqueles que participaram da pesquisa, as principais características que buscam em uma pessoa é de parceria (53%). A pessoa ser Confiável/fiel vem em segundo lugar, com 38,5% de respostas. Humor aparece em quarto lugar, sendo uma característica com 37% de escolha. Questões como romantismo aparece com 23,3% de escolha, boa aparência física com 16,6% e ser bom de cama/sexo 16,0%. Questões macro como política e religião (6,3%) não aparecem sendo muito relevantes.

RM - BASE: 400

107


ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA IDEAL

Ao cruzar a idade dos respondentes com as principais características que buscam em alguém, tanto os de 18 a 21 quanto 22 a 25 tiveram “parceria” como resposta mais recorrente, aparecendo com 55% e 50% respectivamente. A maior discrepância aparece em relação a opção de “Boa companhia/amige” que para os 18 a 21 aparece em 34% de respostas (5ª mais escolhida) já para 22 a 25 aparece como 3ª mais escolhida, com 41%. Além disso, boa aparência física aparece apenas para 13% de respostas do 18 a 21 e mais de 20% das respostas de 22 a 25.

RM - BASE: 400

108


ETAPA QUANTITATIVA

CARACTERÍSTICAS DA PESSOA IDEAL

Quando cruzamos o mesmo gráfico anterior por gênero, o que aparece com maior diferença é a quantidade de respostas referentes a “Boa aparência física e/ou sensualidade”, aparecendo em 23% das respostas dos homens e apenas 12% para as mulheres. Ser misteriosa e mão aberta aparece nas últimas colocações para ambos. Outro aspecto importante é que para as mulheres, ser Romantice e/ou Carinhose (26,8%) e Possuir mesma religião e/ou posicionamento político (8,4%) é mais importante do que para os homens 18% e 3,1% respectivamente.

RM - BASE: 400

109


ETAPA QUANTITATIVA

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTOS

110


ETAPA QUANTITATIVA

APLICATIVOS DE RELACIONAMENTO

Para saber o comportamento dos jovens em relação aos aplicativos de relacionamento, foi perguntado para eles se em algum momento já utilizaram essas plataformas. O gráfico ao lado mostra que 71% dos participantes responderam já terem usado algum tipo de aplicativo enquanto 29% afirma nunca ter utilizado. RU - BASE: 400

Para aqueles jovens que já utilizaram esses aplicativos em algum momento, a enorme maioria (98,2%) apontouo Tinder como uma escolha. A enorme diferença fica clara ao ver que o 2º lugar (Happn) aparece apenas com 33,5%.

RM - BASE: 285

111


ETAPA QUANTITATIVA

MOTIVAÇÕES PARA USO DE APPS DE RELACIONAMENTO

Para aqueles jovens que usaram em algum momento aplicativos de relacionamento, os principais motivos para eles utilizarem esses apps está relacionado com conhecer gente nova (63,4%), aparecendo como o principal motivo. Passar o tempo (51,1%) e Inflar o ego/aumentar auto estima (34,5%) são os outros motivos pelos quais os jovens buscam os aplicativos, sendo aspectos que chamam a atenção pois esse jovens não querem e não utilizam esses aplicativos apenas para encontrar pessoas e/ou buscar formas de relacionamentos dentro dessas plataformas.

RM - BASE: 285

112


ETAPA QUANTITATIVA

MOTIVAÇÕES PARA USO DE APPS DE RELACIONAMENTO

Cruzando o gráfico anterior por idade dos jovens, as maiores diferenças aparecem referente a beijar na boca, que é fundamentalmente bem mais importante e recorrente para aqueles jovens da faixa etária de 22 a 2 5anos (36%) do que para aqueles de 18 a 21 anos (20%). Além disso, os jovens menos maduros (20%) utilizam os aplicativos muito mais como uma forma de zoar ou puxar papo com pessoas aleatórias do que os jovens mais maduros (36,8%).

RM - BASE: 285

113


ETAPA QUANTITATIVA

MOTIVAÇÕES PARA USO DE APPS DE RELACIONAMENTO

Em cruzamento por gênero houveram certas mudanças de recorrência, apesar de que conhecer gente nova ainda aparecer majoritariamente em ambos os gêneros, 70% para homens e 58% para mulheres. Para os respondentes femininos 42% usa o aplicativo para inflar seu ego e para os homens apenas 23,9%. Já em questões sexuais, beijar na boca aparece em 35,9% das respostas dos jovens dos sexo masculino e apenas 23% do sexo feminino. Ao irmos para questões mais íntimas ainda, 35,5% dos homens buscam sexo sem compromisso predominantemente maior do que as mulheres, onde essa opção aparece em último lugar com apenas 5,4% de respostas. Entretanto, as mulheres (22,8%) utilizam esses apps para zoar muito mais que os homens com apenas 10,3%.

RM - BASE: 285

114


ETAPA QUANTITATIVA

USO DE APPS DE RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Ainda para os jovens que já utilizaram aplicativos de relacionamento, perguntamos à eles qual era a frequência de uso desses apps durante a quarentena. 38,4% deles responderam não terem utilizado nenhuma vez durante a pandemia. Já 29,9% diz que aumentou a frequência de uso e 18% diz ter mantido a mesma frequência. Por último temos os que diminuíram a frequência de uso, ocupando apenas 13,7% das respostas.

RU - BASE: 285

RU - BASE: 285

Fazendo um cruzamento entre gênero, há um equilíbrio de 33,3% para os jovens do sexo masculino que aumentaram uso e para aqueles que não utilizaram aplicativos de relacionamentos durante a pandemia. Diferentemente dos respondentes do sexo feminino que não utilizaram (41,9%) e aumentaram apenas 27,5%. 115


ETAPA QUANTITATIVA

CRITÉRIOS PARA DAR LIKE

Ainda sobre aplicativos, 71,8% dos respondentes escolheu Aparência como sendo um critério importante para dar like em alguém. Interesses em comum aparece em 2º lugar com 49,6% e Fotos (45,4%) em 3º lugar. A característica menos importante para dar um like em alguém apareceu como sendo o poder aquisitivo, com apenas 1,1% de escolha. A aparência também lidera a recorrência em ambos os gêneros. Mais de 3/4 dos homens (78%) marcaram essa opção em relação a 67% das mulheres. Entre os homens, Interesses em comum (40,2%) e Fotos (38,5%) aparecem menos do que na opinião das mulheres (56,3% e 50,3% respectivamente). A discrepância considerável aqui é a localização, aparecendo como uma característica importante para 33% dos homens e apenas 19% para as mulheres.

RM - BASE: 285

116


ETAPA QUANTITATIVA

HÁBITOS DE RESPOSTAS COM OS MATCHES

RU - BASE: 285

Já quando entramos mais a fundo no assunto dos aplicativos, perguntamos sobre a frequência com que eles respondiam às pessoas com quem davam match. A maior parte dos respondentes (70,1%) disse que respondia de vez em quando, enquanto apenas 22,9% diz sempre responder e 7% afirma nunca dar retorno.

Quando fazemos um cruzamento por sexo, as mulheres costumam com maior frequência ‘nunca responder’ (9,6%) e menor frequência ‘sempre responder’ (17,4%) em relação aos homens com 3,4% e 30,8% respectivamente. RU - BASE: 285

117


ETAPA QUANTITATIVA

OS APPS DE RELACIONAMENTO POSSUEM MAIS...

Para os mesmo jovens que já utilizaram aplicativos de relacionamento, ao serem questionados sobre as vantagens ou desvantagens desses apps, a maior parte dos respondentes (65,1%) afirma que existem mais vantagens do que desvantagens no uso dos mesmos.

RU - BASE: 285

118


ETAPA QUANTITATIVA

DESVANTAGENS DOS APPS DE RELACIONAMENTO

Perguntamos então, para aqueles que consideram que usar aplicativos de relacionamentos possui mais desvantagens (como visto no gráfico anterior), a maior parte (50,5%) dos respondentes não tem certeza se as pessoas expõem suas vidas reais e 49,5% tem medo de quem está dentro dos apps.

RM - BASE: 100

119


ETAPA QUANTITATIVA

DESVANTAGENS DOS APPS DE RELACIONAMENTO

Ao cruzar o gênero com as desvantagem de usar apps de relacionamentos, tivemos padrões bem diversos. Para os homens, a principal desvantagem é ficar sem respostas (43%) o que para as mulheres aparece em última posição (13%). Não conseguir chamar a pessoa (35%) e não conseguir sair com quem deu match (36%) parece ser algo muito mais aparente nos homens que nas mulheres, aparecendo com apenas 20% e 25% respectivamente. Porém, o que mais chama a atenção é o padrão de preocupação das mulheres em relação às pessoas nos aplicativos. Para as mulheres, 60% colocou como uma desvantagem não ter certeza se as pessoas expõem suas vidas reais nos perfis em comparação com apenas 35% dos homens. Mais discrepante ainda, temos a opção ter medo de quem está dentro desses aplicativos, onde 66,7% das mulheres possuem medo em relação para apenas 23% dos homens, sendo a opção menos recorrente entre eles e a mais recorrente entre elas.

RM - BASE: 100

120


ETAPA QUANTITATIVA

VANTAGENS DOS APPS DE RELACIONAMENTO

Já para aqueles jovens que consideram que os aplicativos possuem mais vantagens do que desvantagens, o que mais apareceu foi o Conforto para conhecer novas pessoas dentro dessa plataforma (65,9%). Além disso, também apareceu uma grande porcentagem de respondentes que disseram ter uma maior facilidade para chamar a pessoa ou puxar assunto (60%).

RM - BASE: 185

121


ETAPA QUANTITATIVA

VANTAGENS DOS APPS DE RELACIONAMENTO

Em relação as vantagens dos aplicativos através do cruzamento por gênero, os jovens masculinos acreditam ser mais fácil chamar as pessoas/puxar assunto (70,5%), sendo a maior opção selecionada, que para as mulheres aparece como 2º maior recorrência (52,3%). Na questão do conforto para conhecer novas pessoas em apps, as mulheres têm essa característica como principal padrão, com 67,3% de aparição, e para os homens é a segunda maior recorrência com 64,1%. Outra diferença é o fato de que para 34,6% dos respondentes masculinos é mais fácil sair com pessoas que se deu match, enquanto para as mulheres aparece com apenas 21,5%. Porém, para elas, conhecer pessoas com realidade em comum (39,3%) aparece bem mais do que para os homens (29,5%).

RM - BASE: 185

122


ETAPA QUANTITATIVA

RELACIONAMENTOS E PANDEMIA

123


ETAPA QUANTITATIVA

COMO ERA SUA VIDA SEXUAL ANTES DA PANDEMIA?

Foi perguntado para todos os jovens da amostra sobre a vida sexual deles antes da pandemia. No período pré-pandemia, a maioria dos respondentes (55,3%) diz que possuía uma vida sexual bastante ativa, já 33,8% deles possuía uma vida sexual pouco ativa. E 11% dos jovens possuía uma vida sexual inativa.

RU - BASE: 400

COMO É SUA VIDA SEXUAL DURANTE A PANDEMIA?

RU - BASE: 400

Já durante a pandemia, pudemos perceber uma diminuição no número de respondentes que diz ter uma vida sexual bastante ativa. Além disso, é possível perceber que os respondentes que “se viram sozinhos” e os que têm uma vida sexual completamente inativa aumentaram significativamente (22% e 10,5% respectivamente). 124


ETAPA QUANTITATIVA

COMO ERA SUA VIDA SEXUAL ANTES DA PANDEMIA?

Quando cruzamos a mesma questão por gênero, seguimos com padrões muito parecidos, onde o grupo majoritário se enquadra dentro daqueles que tinham uma vida sexual bastante ativa porém, com maior porcentagem por parte das mulheres (58,2%) em relação aos homens (50,9%). Seguindo na ordem de maior ao menor, 31% das mulheres tinham uma vida sexual pouco ativa em comparação aos 37,9% dos homens. Ainda, 6,3% das mulheres se encaixam na opção ‘tinha uma vida sexual inativa mas me virava sozinha’ em relação a 5,6% dos homens. Por último temos 4,6% das mulheres tendo uma vida sexual totalmente inativa e 5,6% dos homens também.

RU - BASE: 400

125


ETAPA QUANTITATIVA

COMO É SUA VIDA SEXUAL DURANTE A PANDEMIA?

Comparando os resultados como gráfico anterior, podemos ver que de forma geral temos um comportamento bastante diferente ao que era antes da pandemia. O resultados tanto de mulheres quanto de homens em relação a uma vida sexual bastante ativa, mudou de 58,2% (mulheres) e 50,9% (homens) antes da pandemia para 40,6% e 38,5% respectivamente. Além disso, uma vida totalmente inativa para ambos os sexos passam a ter um índice maior, com 9,2% para mulheres e 12,4% para homens. Uma vida sexual inativa, porém ‘me virando sozinhe’ passa a ter um resultado bastante relevante com 24,7% para as mulheres e 18% para os homens, tendo um perfil de jovens que buscou alternativas sexuais e passaram a se conhecerem melhor durante esse período de distanciamento.

RU - BASE: 400

126


ETAPA QUANTITATIVA

RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

Quando questionado aos jovens: “Quem foi a pessoa que passou mais tempo durante a pandemia?” 43,5% deles passaram com seu cônjuge, sendo representado por 4 pontos percentuais a menos da quantidade de jovens comprometidos da amostra. Em relação aos solteiros, 27,5% passaram sozinhos e o restante (29%) passaram a pandemia com contatinhos, sejam estes já conhecidos antes da pandemia ou não -ou aqueles que conheceram através de aplicativos de relacionamentos e/ou espaços públicos que frequentavam.

RU - BASE: 400

127


ETAPA QUANTITATIVA

COMPANHIAS NA QUARENTENA

Fazendo um cruzamento do gráfico anterior por gênero, é possível perceber que o número de mulheres que passaram com o(a) namorado(a) representa uma alta porcentagem (47,3%) e é maior do que a dos homens (37,9%). Em 2º lugar temos os que passaram sozinhos, que tanto para homens quanto para mulheres é balanceado (30,4% e 25,5% respectivamente).

RU - BASE: 400

128


ETAPA QUANTITATIVA

PARA OS SOLTEIROS

129


ETAPA QUANTITATIVA

ENCONTROS DURANTE A PANDEMIA

Foi perguntado aos jovens solteiros se eles haviam saído para encontros durante a pandemia e 73,3% dos respondentes afirmaram que tiveram encontros e/ou dates.

RU - BASE: 117

LUGARES PARA ENCONTROS NA PANDEMIA

RM - BASE: 86

É possível perceber através do gráfico ao lado que a maior parte dos respondentes que saíram para encontros na pandemia foram em encontros em casa ou na casa da companhia (89,4%). Entre as menores porcentagens, temos ir ao cinema e/ou teatros com 2,4% (o que pode ser explicado pelo fechamento desses estabelecimentos desde o início do isolamento). 130


ETAPA QUANTITATIVA

A PROCURA POR RELACIONAMENTOS NA PANDEMIA

RU - BASE: 117

Também questionamos aos jovens solteiros como estava sendo a procura para se relacionar com alguém durante a pandemia. A maioria (72,4%) dos respondentes afirmaram estar sendo um processo complicado, onde destes 72,4% somente 45,7% conheceu alguém. Já 27,6% dos respondentes acredita que esta busca foi fácil, e já conheceram alguém on-lin e/ou pessoalmente.

131


ETAPA QUANTITATIVA

PARA OS COMPROMETIDOS

132


ETAPA QUANTITATIVA

ROTINA DE CASAL DURANTE A PANDEMIA

Ao questionarmos os respondentes comprometidos sobre suas rotinas de casal na pandemia, 41,4% se encontra intercaladamente, enquanto 35,6% está passando mais tempo junto do seu parceiro. Além disso, 19% dos respondentes mora com seu cônjuge, e 4% está mais distante do que em tempos pré pandêmicos. RU - BASE: 175

O QUE TER ALGUÉM NA PANDEMIA TE TRAZ MAIS?

RU - BASE: 175

Também perguntamos aos jovens comprometidos o que ter um parceiro durante a pandemia trazia. Para a maior parte dos respondentes (67,8%), ter alguém na pandemia traz companheirismo e parceria. Outros 27,6% deles disseram que traz segurança e conforto. Já 4,6% dos participantes disseram que ter um parceiro traz conflitos e brigas. 133


ETAPA QUANTITATIVA

PARA TODES

134


ETAPA QUANTITATIVA

DURANTE A PANDEMIA EU...

É possível perceber através do gráfico que para a maioria (70,3%) os status de relacionamento não mudaram. Quem estava solteiro continuou solteiro e quem estava comprometido continuou comprometido. Para a menor parte dos respondentes, existem os que começaram um relacionamento durante a pandemia (13,5%), os que terminaram um relacionamento (12,8%) e os que terminaram um namoro e já começaram outro, este último ocupando apenas 3,5% das respostas.

RU - BASE: 400

135


ETAPA QUANTITATIVA

FUTUROS DOS SOLTEIROS

136


ETAPA QUANTITATIVA

APÓS A PANDEMIA EU VOU....

A maioria (62,3%) dos jovens solteiros de 18 a 25 anos citam que irão buscar um relacionamento após a pandemia do Covid-19. Os motivos para isso, pode estar relacionado a carência sentida durante o distanciamento social. RU - BASE: 220

APÓS A PANDEMIA EU SEREI....

Ao mesmo tempo que no gráfico anterior vimos que os jovens solteiros buscarão um relacionamento após a pandemia, quando perguntado à eles sobre sua seletividade, 51,5% dos jovens acreditam que serão menos seletivos enquanto 48,5% acreditam que serão mais seletivos, tendo um certo equilíbrio de opiniões. RU - BASE: 220

137


ETAPA QUANTITATIVA

SELETIVIDADE APÓS A PANDEMIA

Fazendo um cruzamento do gráfico anterior por gênero, vemos logo abaixo que o número de mulheres que dizem que serão mais seletiva com quem ficam depois da pandemia (54,6%) é maior do que a de homens que apontam que terão mais seletividade (40,9%). A inversão do gráfico mostra que enquanto os respondentes do gênero feminino serão mais seletivas, os respondentes do gênero masculino serão menos seletivos.

RU - BASE: 220

138


ETAPA QUANTITATIVA

APÓS A PANDEMIA EU QUERO....

Foi perguntado aos jovens solteiros sobre a sua relação com “contatinhos”. E a maioria deles (69,6%) acreditam que vão possuir muitos contatinhos, apesar de exigir um equilíbrio de seletividade dos mesmo, como vimos no gráfico anterior. RU - BASE: 220

APÓS A PANDEMIA EU SEREI UMA PESSOA....

RU - BASE: 220

E ainda, após a pandemia 91,3% dos jovens solteiros acreditam que serão menos caseiros, provavelmente querendo recuperar o tempo perdido que passaram em casa durante a pandemia do Covid-19.

139


ETAPA QUANTITATIVA

FUTUROS DOS COMPROMETIDOS

140


ETAPA QUANTITATIVA

APÓS A PANDEMIA EU VOU....

Entre os jovens comprometidos, apenas 2,2% deles irão terminar seu relacionamento após a pandemia. Os outros 97,8% seguirão firmes com seus cônjuges.

RU - BASE: 182

APÓS A PANDEMIA NO MEU RELACIONAMENTO....

RU - BASE: 178

Entretanto, apesar da maioria dos jovens comprometidos continuarem firmes em seus relacionamentos como visto no gráfico anterior ,41% deles acreditam que seus relacionamento poderão ter mudanças. Os outros 59% manterão seus relacionamento exatamente como estão, permanecendo a mesma coisa. 141


ETAPA QUANTITATIVA

APÓS A PANDEMIA EU PRETENDO....

Em relação a avançar um passo no relacionamento após os tempos pandêmicos, apenas 33.6% dos jovens pretendem morar junto com seu parceiro. Já 66,4% dos jovens comprometidos não pretendem dar este salto no relacionamento. RU - BASE: 178

APÓS A PANDEMIA VOU QUERER UMA RELAÇÃO....

RU - BASE: 178

Ainda sobre perspectivas pós-pandêmica, apenas 12% dos jovens que estão em um relacionamento, desejam uma relação mais caseira com o fim da pandemia. A grande maioria (88%) anseia por uma relação menos caseira após tudo isso.

142


ETAPA QUANTITATIVA

FUTUROS DOS JOVENS

143


ETAPA QUANTITATIVA

APÓS A PANDEMIA OS JOVENS...

Para finalizar, em relação ao futuro, a maioria dos respondentes (40%) acreditam que após a pandemia os jovens vão priorizar por se relacionarem mais livremente, com poucos critérios de escolha. Outro comportamento libertino aparece logo em seguida “vão sair com qualquer pessoa logo após o fim da pandemia e, após um período de tempo, irão se acalmarem relacionamentos profundos” como a 2º opção mais votada (28%), sendo um comportamento para compensar o tempo ‘perdido’ durante a pandemia. Em seguida, temos 18,3% dos respondentes acreditando que os jovens irão primeiro aproveitar com amigos/familiares e somente depois disso irão pensar em relacionamentos. Os menores votos foram referentes a priorizar relacionamentos mais profundos (8%), ser mais seletivos e pensar melhor com quem se relacionam (4,5%) e priorizar um relacionamento profundo para apenas depois pensar em curtir a vida com qualquer um(1,3%).

RU - BASE: 400

144


CONSIDERAÇÕES FINAIS

145


CONSIDERAÇÕES FINAIS

COSTUMES & VIDA SOCIAL Os jovens da geração Z são bastante sociais, ativos e amam fazer diversas atividades no dia a dia. Antes da pandemia costumavam sair para diversos locais: frequentavam com certa frequência a casa de amigos e lugares fechados e/ou com aglomeração de pessoas, tais como bares, restaurantes, cinema e festas. Parques ao ar livre, também era uma opção, mas menos importante. Entretanto, com a pandemia, passaram a frequentar muito mais a casa de amigos e/ou conhecidos, bares e restaurantes. Também passaram a ter um comportamento mais aberto para viagens e passaram a frequentar com maior frequência parques e/ou pontos turísticos. O que chama a atenção é o comportamento dos jovens que antecede a pandemia e perdura até hoje, onde eles conciliam saídas por vários dias consecutivos, permitindo sair até para curar ressaca. A pandemia também mudou o formato de encontro dos jovens, poisdificilmente são capazes de ficar parados. Encontraram alternativas como postos de gasolinas para seus encontros. Hoje os jovens furam a quarentena com certa frequência, mas eles mantiveram isolamento no inicio da pandemia. Os encontros menores tem se tornado mais comum entre eles. 146


CONSIDERAÇÕES FINAIS

COSTUMES & VIDA SOCIAL

Como são bastante sociais, costumam fazer amizades facilmente, principalmente em ocasiões que envolvem bebidas. Nesses momentos, são capazes de fazer amizades em filas de banheiro e entrada de festas, mas no outro dia dificilmente são capazes de lembrar da onde conhecem essas pessoas ou manter essas amizades, mesmo que virtuais. As amizades que costumam fazer nos lugares que frequentam envolve amizades de momento, pessoas que conheceram mas nunca mais conversaram e ficantese/ou contatinhos. Além disso, após o início da pandemia eles declaram estar sentido mais criteriosos e dando uma filtrada na quantidade de amigos que possuíam. Os jovens não possuem o hábito de sair para ‘dates’/encontros. Mas quando eles saem, geralmente procuram divertir-se com a pessoa, ter conversas agradáveis e buscam estar confortáveis. Dependendo do momento, companhia e/ou andamento do encontro, costumam fazer sexo no primeiro encontro. Os lugares que eles costumam sair para encontros geralmente são espaços públicos, acompanhado de comida, bebidas e/ou ambiente agradável, tais como bares, cafeterias e restaurantes. Ir na casa do parceiro ou para sua própria casa também é uma alternativa para eles. A bebida é visto como uma maneira de dar uma "soltadinha" e fazer com que o papo possa fluir com naturalidade, descontração e boas risadas. 147


CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSUMO & ECONOMIA Sobre o lado financeiro do jovens, eles passaram a economizar seu dinheiro por um lado, mas acabaram gastando por outro. Há um aumento de compras online que foi intensificado com o inicio da quarentena. Fazendo com que até mesmo quem não curtia muito esse formato de compra aderisse ou criando a 'síndrome' de esperar o correio chegar. Os jovens comprometidos gastam dinheiro com seus parceiros, principalmente com comida ou para fazer viagens. Mas surgem outros gastos menos comuns, como presentinhos, flores e chocolates. Já os solteiros, costumavam gastar dinheiro com comidas, locomoção e/ou bebidas. Entretanto, durante a pandemia, esse jovens solteiros economizam mais, já que os encontros passaram acontecer com maior frequência nas suas próprias casas.

148


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O QUE QUEREM & NÃO QUEREM Os jovens possuem opiniões em comum sobre um 'relacionamento ideal'. A definição deles para esse termo é a de um relacionamento com boa comunicação/diálogo, confiança, parceria, compreensão, sinceridade, liberdade/espaço e boa relação sexual. O relacionamento ideal, também é aquele que serve como válvula de escape para outros problemas do dia a dia. Já cobrança, romantismo demais e muito grude, são coisas que os jovens temem e consideram situações horríveis dentro de uma relacionamento. As principais características que buscam em uma pessoa é uma pessoa parceira, confiável, descontraída, bem-humorada, engraçada e com sensibilidade emocional. Os jovens ainda possuem rituais e uma busca de características diferentes para cada tipo de relação que buscam. Quando eles estão procurando alguém para simplesmente ficar em uma festa, a aparência acaba sobressaindo todos critérios. Ao buscarem contatinhosfixos, os jovens procuram alguém que eles possam dormir de conchinha, que não seja tão apegado, mas eles possam confiar e chamar a qualquer momento. E quando buscam relacionamentos sérios, buscam geralmente características envolvendo a personalidade da pessoa e alguém que seja compressivo em todos os momentos.

149


CONSIDERAÇÕES FINAIS

PAQUERA & ROMANCE Festas/bares/eventos, grupos de amigos em comum e ambiente de estudos são os melhores jeitos de conhecer alguém novo. As redes sociais surgem como uma alternativa, porém menos eficientes que as opções citadas anteriormente. Ainda há como opção os aplicativos de relacionamento, que nem sempre são bem vistos pelos jovens da geração Z. Os jovens diminuíram muito suas relações sexuais durante a pandemia, tendo comportamentos que mostram que os jovens “se viraram sozinhos” e/ou “ficaram totalmente inativos sexualmente” durante esse período em relação ao que era antes da pandemia. A maioria dos jovenspassaramapandemiasozinhos (solteiros) ou com seus cônjuges (comprometidos). Para os solteiros, os‘contatinhos’, de modo geral, foram deixados de lado durante esse período. Além disso, a procura por novas pessoas durante a pandemia foi bastante complicada. Paraoscomprometidos, a maioria passou mais tempo com seu parceiro e isso fez com que eles tivessem um maior companheirismo eparceriaduranteesseperíodo. Os motivos relacionadasaparceria é a forma de alguém estar do lado para superar medos e problemas do dia a dia. Já conflitos e brigas, não foi um grande problema na vida desses jovens comprometidos durante a pandemia.

150


CONSIDERAÇÕES FINAIS

PANDEMIA & APPS

Os aplicativos de relacionamentos são visto pelo jovens como alternativas complementares para conhecerem pessoas (se rolar, rolou). Outros fatores que motivam os jovens utilizar esses aplicativos serve para passar o tempo, inflar o ego/aumentar autoestima, zoar/julgar pessoas e/ou buscar pessoas muito acima do seu padrão de vida. Assuntos como beijar na boca e sexo sem compromisso, ficam atrás desses critérios definidos por eles. O aplicativo de relacionamento predominantemente utilizado pelos jovens é o Tinder. Não é atoa que o termo ‘Tinder’ é utilizado como sinônimo desses apps. Os jovens, de fato, nunca conseguiram ter grande sucesso com as pessoas que encontram nos aplicativos de relacionamentos. Além disso, é muito comum já terem ficado no vácuo por diversas pessoas e também adotarem esse comportamento, deixando pessoas no vácuo por não terem vontade de manter as conversas. Os aplicativos de relacionamento também são comparados como redes sociais comuns, que servem para passar tempo e julgar pessoas, por exemplo. Mas geralmente essas outras redes sociais, como Instagram e Twitter, funcionam até melhor do que o Tinderpara conhecerem novas pessoas e buscarem formas de relacionamentos. Inclusive os jovens fazem essa comparação. 151


CONSIDERAÇÕES FINAIS

PANDEMIA & APPS A pandemia influenciou os jovens da geração Z a baixarem os aplicativos de relacionamento durante a pandemia, mas na maioria dos casos isso aconteceu, apenas porque eles estavam se sentido sozinhos e queriam conhecer novas pessoas. Muitos deles, ainda sentem uma grande dificuldade para puxarem papo com pessoas dentro desses aplicativos de relacionamento. Porém, pessoas que colocam uma boa biografia, facilitam esse processo para iniciar uma conversa. Ainda dentro dos aplicativos, os jovens são bastante criteriosos e buscam geralmente pessoas com boas fotos e com fotos de viagens (que fujam do seu estilo de vida real), pessoas com boa aparência, interesses em comum, idade e biografias bem elaboradas. Dentre as desvantagensdos aplicativos de relacionamento é o medo de quem está dentro desses apps e não ter certeza se as pessoas expõem suas vidas reais. Já as principais vantagens é conhecer novas pessoas e ser um alternativa mais fácil para chamar a pessoa/puxar assunto. 152


CONSIDERAÇÕES FINAIS

PANDEMIA & FUTURO Depois da pandemia, as mulheres serão mais seletivas na escolha dos parceiros enquanto os homens serão menos seletivos. Mas o que jovens querem é ser menos caseiros e ter muito mais ‘contatinhos’. Um reflexo da pausa que os jovens precisaram ter durante a pandemia e que possivelmente será recompensada dessa maneira. E ainda, de modo geral, eles não estão procurando relacionamentos, mas estão abertos a possibilidade –entretanto há quem prefira focar na sua carreira, estudos e estarem livres quando voltarem a frequentar festas, recuperando o tempo perdido. Já os comprometidos irão buscar uma proximidade maior com seus cônjuges, mas não necessariamente morar juntos. Outro ponto interessante é que apesar de estarem mais próximos dos seus parceiros, eles não pretendem se tornar mais caseiros –outro fator de característico causado pela pandemia do Covid-19.

153


CONSIDERAÇÕES FINAIS

PANDEMIA & FUTURO Sobre a visão deles para o futuro, eles acreditam que depois que acabar o período de isolamento social os jovens vão sair se relacionando com qualquer pessoa, sem muito critérios. Por fim, os jovens sente muita falta de festas, abraços, aglomerações e ver os amigos. Tanto os jovens solteiros, quanto os comprometidos, esperam aproveitar todo o tempo perdido e/ou viverem momentos diferentes com seus parceiros.

154


Para acessar o apêndice, clique aqui.

155


Muito obrigade! Bruna Maciel, Gabriel Teixeira, Julia de Bortoli, Maria Eduarda Diehl e Phillip Peitz

156


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