Jornal IFFolha Itaperuna - Edição 2020/4 - Eletrotécnica 2A - Equipe 1

IFF Itaperuna entrega cestas básicas para alunos durante a pandemia do covid-19 e tem ajudado no sustento de várias famílias

“10 anos do Estatuto da Igualdade Racial: desafios e perspectivas da luta contra o racismo” é tema do VI Novembro Negro

Fonte da imagem: Ascom IFF Itaperuna

Fonte da imagem: Ascom IFF Itaperuna

Há sete meses o Instituto Federal Fluminense campus Itaperuna vem distribuindo, regularmente, cestas básicas para os alunos da instituição. Tal ação tem ajudado bastante as famílias, pois muitos responsáveis de alunos perderam seus empregos ou tiveram sua renda reduzida durante o período de excepcionalidade devido à pandemia do novo coronavírus, enfrentando dificuldades para sustentar suas casas.

A sexta edição do Novembro Negro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF) campus Itaperuna acontece nos dias 23 e 24 de novembro integralmente online com transmissão pelo IFF Tube Campus Itaperuna, o canal oficial da instituição no YouTube, e tem como tema os “10 anos do Estatuto da Igualdade Racial: desafios e perspectivas da luta contra o racismo”.

Perguntamos para um responsável qual a importância dessa doação para a família, e a senhora Maria de Fátima Oliveira* nos respondeu que sem a cesta básica ela e sua família estariam passando por dificuldades pois ela é manicure autônoma e a procura por seu trabalho diminuiu durante a pandemia. Tal situação somada à alta dos preços dos alimentos prejudica a alimentação das famílias.

O evento, que já é tradicional no campus, é organizado pelo Neabi (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas) do IFF Itaperuna com apoio do Moabi (Movimento Afro-Brasileiro de Itaperuna), do Centro de Memórias do IFF Itaperuna, do Nugedis (Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual) do IFF Itaperuna e do DiEsin.

* A entrevistada preferiu não ter seu nome revelado, por isso usamos um nome fictício.

Notícia por Arthur Jorge Furtado da Silva

** O IFF Itaperuna segue com suas atividades presenciais suspensas. É possível entrar em contato com os setores administrativos, das 8h às 17h, pelo telefone (22) 98810-7097 e pelo e-mail atendimento.itaperuna@iff.edu.br.

A programação conta com quatro mesas-redondas: na segunda, 23, O Estatuto da Igualdade Racial: Lutas, Conquistas e Desafios, às 17h30min, e O Papel da Juventude na Luta Antirracista, às 19h30min; na terça, 24, A Saúde Mental da População Negra, às 17h, O Que é Afrocentrar? Estratégias de Fortalecimento da População Preta, às 19h. As inscrições para participação podem ser feitas no site eventos.iff.edu.br/sextonovembronegro.

Notícia por Ascom / IFFolha Itaperuna

Entrevista A aluna Gabryella Oliveira conversou com a professora, Doutora em Sociologia Política, Carine Lavrador de Farias. 32 anos, atua no IFF campus Itaperuna Gabryella: Como foi sua trajetória até se tornar professora de Sociologia do Instituto Federal Fluminense campus Itaperuna?

Carine: Eu fiz Ciências Sociais na Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), depois fiz o Mestrado e Doutorado também lá. Estudei Sociologia Política tanto no Mestrado quanto no Doutorado e, no fim do Mestrado, eu comecei a dar aulas no estado do Rio de Janeiro, após ser aprovada no concurso. A partir daí, vi que gostei muito da sala de aula, gostei muito da experiência de lecionar, e então comecei a procurar outros concursos e processos seletivos. Foi aí que apareceu o do IFF campus Itaperuna, no final do ano de 2018. Tentei e passei em primeiro lugar e logo em fevereiro de 2019 eu comecei a dar aulas no instituto.

Fonte da imagem: Arquivo Pessoal

Gabryella: Por que escolheu a disciplina de Sociologia para se especializar?

Carine: Desde o meu ensino fundamental sempre tive a certeza de que faria alguma coisa na área de Humanas, só não sabia o quê. No ensino médio, percebi que minhas notas de fato eram melhores na área de ciências humanas. No final do terceiro ano, tentei vestibular para Ciências Sociais na Uenf, mas confesso que, na época, nem sabia de fato o que era e do que se tratava, mas sabia que eu seria socióloga e aquilo me chamou muita atenção. Então eu entrei e me apaixonei pelo curso. Hoje não me vejo fazendo outra coisa que não seja dar aula de Sociologia.

Gabryella: Você, como professora, acha o EAD o meio menos prejudicial aos alunos?

Carine: No momento que nós estamos vivendo, depois de longos meses sem aula, o ensino remoto é a melhor opção que temos. Na conjuntura de uma pandemia, quando temos que evitar o contato de ir à escola, as APNPs (Atividades Pedagógicas Não Presenciais) são a melhor saída para não atrasar muito o calendário e a vida dos alunos que estão aí para se formar. Se não fosse dessa forma, infelizmente os estudantes perderiam o ano completo. Porém, em relação ao presencial, acredito que o ensino remoto deixa muito a desejar. Para mim o presencial sempre vai ser a melhor opção.

Gabryella: Qual é a sua maior conquista como profissional?

Carine: Na minha área acadêmica, minha maior realização foi concluir o Doutorado, mas minha maior conquista como profissional no cotidiano da sala de aula é conseguir ver os meus alunos de fato construindo as visões críticas deles, os posicionamentos políticos, as opiniões que eles vão formando desde o primeiro ano. É muito gratificante ver a evolução e o amadurecimento de cada um e de cada uma no final do terceiro ano. Acho que essa é a maior alegria.

Gabryella: Como foi o início do projeto de extensão "Cine IFFilmes Itaperuna" e como se tornou a coordenadora dele?

Carine: Desde que entrei no IFF e vi a obra do Cineteatro Maestro José Carlos Ligiero, eu fiquei super ansiosa, me perguntando se ele seria inaugurado enquanto eu estivesse trabalhando ali. Felizmente, logo em seguida, em agosto de 2019, ele foi inaugurado. Eu me aproximei muito da Michelle Freitas, que, na época, era a diretora-geral do campus Itaperuna. Conversávamos muito e ela falava com muito amor e carinho daquele sonho da gestão que se tornava realidade. Então eu fui me apaixonando pelo espaço, fui pensando em diversas possibilidades de utilizá-lo, e uma delas seria o cineclube, porque o IFF de Itaperuna não tinha um e eu conhecia pessoas que já tinham participado de projetos desse tipo em outros campi.

Sabia que tinha tudo para dar certo ali na escola. Então escrevi um projeto, que ganhou o nome de Cine IFFilmes Itaperuna, e, automaticamente, me tornei coordenadora. Logo que pensei em escrever o projeto, convidei dois alunos, a Gabryella e o Caio, para assumirem comigo e eles aceitaram. Somos uma equipe e estamos juntos até hoje. Como é um trabalho novo, tivemos poucos meses de projeto e a gente não conseguiu apresentar um filme com debate presencial como idealizamos, porque tudo aconteceu muito rápido desde o início das ações e a interrupção das aulas devido à pandemia. Então, a melhor maneira que a gente viu para dar continuidade à proposta foi utilizar a página no instagram @cineiffilmes_itaperuna para não deixar esse tempo passar em branco.

Gabryella: Você está satisfeita com a participação dos alunos em relação às APNPs? Carine: Sim, muito satisfeita, principalmente quando eu faço um contraponto com a minha experiência no ensino remoto com os meus alunos da escola estadual. É claro que a gente tem que ter a consciência de que a situação de muitos é bem diferente e eu não posso comparar a realidade dos meus alunos aqui de Campos dos Goytacazes com a realidade dos meus alunos do IFF Itaperuna, embora alguns se pareçam muito. Fato é que a maioria tem suas particularidades. Então estou muito satisfeita com o rendimento das APNPs no IFF, sim.

Gabryella: Qual seria o seu conselho para o aluno que está vivendo o ensino remoto?

Carine: Meu conselho é o básico: criar uma rotina de estudos, ter foco, porque o ensino remoto, que você pratica em casa, possui várias distrações, então você precisa ter uma rotina estabelecida, tirar um tempo para se concentrar nos conteúdos e nas atividades, não deixar acumular matéria.

Entrevista por Gabryella Oliveira Silva Santos

Aquecimento Global: Um problema antigo, porém novo.

Fonte da imagem: www.freepik.com

Há décadas discutimos sobre um problema perigoso para o hoje e para o amanhã: o aquecimento global.

Esse fenômeno sempre foi pautado nas diversas reuniões mundiais e nas discussões científicas mais importantes, mas até hoje continua se agravando, uma vez que as políticas de prevenção adotadas pelos estados são fajutas ou não são aplicadas, e também porque grande parte da população não se importa com a gravidade desse assunto, afinal só iremos nos dar conta do tamanho mal que estamos fazendo ao nosso mundo quando procurarmos os recursos naturais e não encontrarmos. A verdade é que, se os órgãos públicos não tomarem iniciativas mais bruscas e a sociedade não fizer a sua parte, a temperatura média do planeta continuará aumentando.

A atual situação do mundo é trágica e, de acordo com o relatório do "Estado Do Clima", o poder de aquecimento dos gases estufa - principais causadores do aquecimento global - está 43% maior do que em 1990. Esse aumento é muito aterrorizante para um intervalo de 30 anos, mas não é uma surpresa, visto que é apenas o reflexo do desenvolvimento acelerado da industrialização e urbanização, da falta de ações dos estados e das ações desenfreadas da humanidade, como os desmatamentos e as queimadas. A ONU, instituição essencial ao funcionamento do mundo, alerta que 2020 é a última chance de salvar o clima e, caso isso não ocorra, estaremos fadados ao fracasso.

O aquecimento global já causa diversas consequências negativas que impactam diretamente o Planeta Terra. Segundo a NASA, incêndios, escassez de água, alteração no período das chuvas, descongelamento das geleiras (e consequentemente o aumento do nível dos oceanos), enchentes, temperaturas elevadas e redução da biodiversidade se tornarão fenômenos ainda mais ativos com o passar dos anos, batendo recordes históricos. Logo, fica claro que a sociedade necessita urgentemente investir em mudanças para preservar o planeta em que vive, por meio de ações simples e práticas, mas que já fazem uma enorme diferença no mundo. Não seria mais fácil preservar a natureza e usufruir da mesma de forma mais sustentável evitando todo esse turbilhão de problemas?

A maior parte de população sabe prontamente todas as medidas necessárias para ajudar a preservar o planeta e para evitar os problemas que o aquecimento causa, entretanto não as praticam. É fundamental dar mais importância a esse fenômeno, estamos ficando sem tempo e não podemos deixar para depois. Jogar o lixo corretamente, cobrar medidas sustentáveis dos órgãos públicos, economizar água e energia, optar por meios de transportes que não exalem poluentes, acabar com a queima de combustíveis fósseis, iniciar campanhas de replantio de áreas desmatadas e propagar a conscientização são algumas das atitudes que precisam acontecer. Se cada pessoa modificasse seu comportamento em relação ao meio ambiente com certeza conseguiríamos reduzir nosso impacto negativo sobre ele e, desse modo, melhorar as condições do nosso planeta, fazendo dele um lugar melhor.

Artigo de opinião por Gabriel Lynneker C. Santos

Amor cego

Pintor: René Magrite/ Pintura: Os amantes Fonte: https://santhatela.com.br/renr-magritte/magritte-os-amantes/

Uma certa vez, dois jovens se esbarraram no corredor da escola, um aluno novato que se chamava Pedro, e Ana, que já era veterana no colégio. Eles se esbarraram, pois tinham algo em comum, ambos eram cegos, e então não viram nada, apenas ouviram o pedido de desculpas um do outro.

Naquele mesmo dia durante a aula, Ana percebeu pelo barulho das teclas, que havia outro aluno usando a máquina de escrever braille e então ela perguntou: - Quem está usando uma máquina de escrever para cegos!?

E Pedro respondeu: - Sou eu, não está vendo??

E então o sino do intervalo toca, e todos saem da sala, sobrando apenas os dois na sala de aula. Os dois continuam as atividades, batendo nas teclas da máquina de escrever continuamente, o barulho das teclas quebravam o silêncio que engolia os jovens naquele momento.

E de repente Pedro diz segurando o riso: - Ei, pelo o que parece estamos em um grande poço de silêncio, está tudo bem??

Ana responde: - Estou bem sim, foi apenas um mal entendido!

O jovem interessado para descobrir onde aquilo tudo iria acabar, chama Ana para almoçar junto com ele no intervalo, e ela com a mesma curiosidade, aceita. Depois de muita conversa e se conhecerem melhor, ambos ali se sentiam à vontade com o conforto que um dava ao outro.

Isso se repetiu todos os dias durante alguns poucos meses, até eles perceberem que estavam apaixonados um pelo outro, e assim ficando juntos em todo momento dali em diante. Os jovens se apaixonaram pelo o que sentiram e conheceram o interior um do outro e não pela a aparência física, assim, quebrando um dos grandes males do século XXI. Conto por João Victor Cardoso (Vencedor do I Concurso de Instacontos do projeto Literature-se)

THE FIVE Amanhece em Arraial... pássaros cantam, o despertador toca e Sofia acorda animada, coloca uma música e começa a se arrumar de um jeito bem adolescente de ser.

Sai de sua casa à beira da praia e vê sua melhor amiga, Letícia, e sua paixão de infância, Jorge. Eles entram no mar como em todas as manhãs. Porém, de repente, uma correnteza extremamente forte puxa a Sofia para o fundo, rapidamente ela cai da prancha e afunda.

Jorge, ao perceber, fala com Letícia.

– Let, a Sofia se afogou. Rápido!

Os dois pulam na água e não voltam. Buscas aéreas e em alto mar são realizadas por dias, mas infelizmente não encontram nem os corpos dos adolescentes. Os pais de Leticia e Jorge fazem um enterro para os três, já que Sofia não conheceu sua mãe e seu pai.

Em uma ilha, Sofia acorda desnorteada, tonta e confusa. Vê seus dois amigos no chão e logo se aproxima e tenta acordá-los. Letícia acorda, mas Jorge não, e elas começam a gritar desesperadamente após Letícia usar seus conhecimentos de primeiros socorros, e perceber que, como imaginavam, elas estavam sozinhas naquela ilha.

Com seu amigo morto, Sofia olha para o céu e vê o sol ficando vermelho e ela repara que os insetos estão agitados. Uma garota chega pela floresta e as chama.

– Ei, rápido! Venham comigo se quiserem sobreviver.

As duas assustadas concordam, mas só querem ir se levarem consigo o corpo amigo. A garota diz que, se elas quiserem sobreviver, elas têm que deixar o corpo do amigo delas lá.

Sem entender nada as duas amigas desconfiadas se encaram.

A garota grita: – Rápido! Se ficarmos aqui, nós três morreremos.

Elas correm para floresta seguindo a garota que abre um bunker debaixo do chão. Entrando no bankur elas veem um rapaz lá, que logo fala: – Estava esperando vocês. Andem, peguem as máscaras para se livrar da toxina.

Depois a garota diz: – Agora não dá para esperar apenas.

Letícia refuta em tom de confronto: – Pode me explicar que merda está acontecendo nesse lugar? E ainda mais onde estamos?

Quando a garota começa a falar o rapaz interrompe e diz: – Ei! Meninas, acho que vocês vão querer ver isso aqui – diz ele olhando as câmeras. As meninas olham para o monitor e veem seu amigo Jorge rasgando a pele de um ser vivo com a boca como se fosse o próprio animal faminto.

To be continued…

Conto por Juan Carlos Souza de Miranda

Sonhos Interrompidos Mais um novo dia despertava E com ele a humanidade caminhava Inebriada de esperança Sonhos e planos irradiavam Em cada canto do planeta Mas, de repente, Mais rápido que um cometa Tudo se transformou Por causa de um ser invisível Que de forma arrasadora Iniciou uma missão terrível Todos os sonhos e planos Foram interrompidos

E milhares foram para sempre perdidos Famílias destruídas, vidas ceifadas A dor, o medo e a desesperança Atingiram adultos, idosos e crianças E para se proteger Foi necessário aprender Que, cuidando de mim, Cuido também de você!

Neste novo cenário Todos têm que se adaptar, Para que um dia, enfim, Os sonhos possam se realizar.

Poema por Kaiky Souza Leão

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Romantismo na música erudita

Fonte: www.freepik.com

Não é preciso escutar muitas de suas obras para se deparar com seu sofrimento característico do mal do século, não distante de Beethoven, Clara Schumann e muitos outros. Morto pelo amor, se assim posso dizer, faleceu de tuberculose com apenas 39 anos, em 1849. Como sabemos, se sofremos continuamente e intensamente perdemos imunidade, sendo assim, Frédéric teve sua saúde afetada não somente pela tuberculose, mas também pelo forte sentimentalismo presente em sua vida e percebido em suas obras.

A segunda geração romântica foi recheada de músicos e compositores transcendentes, entre eles Chopin, um dos pilares do romantismo na música erudita do século XIX. Frédéric Françóis Chopin é um ótimo exemplo de músico típico da segunda geração do romantismo, pois seu sofrimento insano e aparentemente interminável é nítido em várias de suas obras como, Nocturne, Op.9, No.2 ou Nocturne in B-Flat Minor, Op.9, No1, composições que se tornaram famosas pela grandiosidade e genialidade de seus acordes preciosamente montados com precisão e exatidão em cada momento de cada música.

Um comentário de Oscar Wilde, feito em 1891, mostra como eram as poesias ministradas pelo poeta dos pianos: "Depois de tocar Chopin, sinto-me como se chorasse por pecados que jamais cometi e lamentasse tragédias de que não fui vítima". Comparando o século XIX com os dias de hoje conseguimos facilmente perceber semelhanças, como a presença da depressão. De fácil acesso a todos, as obras de Chopin estão disponíveis em todas as plataformas digitais e merecem serem ouvidas e estudadas pelos amantes do piano e da música.

Resenha por Gabriel Bovi Tostes da Silva

Tirinha

Tirinha por João Pedro Reis Charge

Charge por João Victor Gonçalves

Tirinha

Tirinha por Ancelmo Neves Rocha Sexto Novembro Negro do IFF Itaperuna

Fonte das imagens: Ascom Itaperuna

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