Revista de Gestão CREA-RN - 2009-2011

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2009 / 2011


Editorial

Lançamos esta publicação, a Revista da Gestão CREA-RN – 2009 a 2011, com a proposta de oferecer à sociedade um importante instrumento de atualização de conhecimento e de qualificação para os profissionais de engenharia e para o desenvolvimento do Estado. É com imensa satisfação que lançamos esta revista em edição exclusiva, recheada de reportagens com enfoque na prestação de contas das atividades realizadas pelo Conselho. Nesta edição, confira uma entrevista com Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho, presidente do CREA-RN por duas gestões, onde ele faz um balanço geral do último triênio, analisando as dificuldades das primeiras investidas de crescimento da instituição, cuja finalidade é fiscalizar o exercício profissional de engenharia, arquitetura, agronomia, meteorologia, geografia, geologia, agrimensura, tecnólogos e técnicos de nível médio, registro de profissionais e empresas, e a defesa dos princípios éticos. Acompanhamos setores e atividades do CREA-RN, assim como também algumas de suas parcerias e benfeitorias: as instalações das Inspetorias Regionais de Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros, e a sede Central foram revigoradas. Em Caicó e Pau dos Ferros, novas sedes foram erguidas, obedecendo aos padrões modernos de engenharia e arquitetura, e valorizando a acessibilidade. Confira também reportagens sobre os eventos que contaram com a participação do Conselho, como reuniões sobre a Copa de 2014 e seminários. Conheça um pouco mais sobre as melhorias alcançadas, que se estendem aos 167 municípios, a estruturação do setor de Fiscalização, a solidificação do sistema Confea/CREA e sobre o novo projeto do buggy Selvagem. Estes são alguns dos destaques da edição, visando aproximar a informação aos nossos profissionais, e registrando o cumprimento dos compromissos assumidos nesta gestão (2009-2011). A revista que chega em suas mãos contém os avanços do CREA-RN, alcançado lado a lado com os cidadãos, fortificando as bases importantes na atuação profissional e no desenvolvimento da nossa engenharia. Boa leitura.


Sumário

Entrevista............................................................................4 Expediente

Comunicação......................................................................8 Artigo.................................................................................12 Copa 2014...........................................................................14

Revista da Gestão 2009-2011 é uma publicação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN). FRANCISCO ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO PRESIDENTE JOSÉ D’ARIMATÉIA FERNANDES VICE-PRESIDENTE BONIFÁCIO FRANCISCO PINHEIRO DA CÃMARA NETO DIRETOR ADMINISTRATIVO

Planejamento e Gestão...................................................16 Superintendência..............................................................19 Assessoria da Presidência...............................................20 Recursos Humanos..........................................................22 Registros e Processos......................................................24

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES ALVES DIRETOR FINANCEIRO

Administração..................................................................26

CLAUDIONALDO SOARES DA CÂMARA SUPERINTENDENTE

Assessoria Jurídica..........................................................28

PEDRO LOPES DE QUEIROZ CONSELHEIRO FEDERAL

Departamento Financeiro...............................................30

PRODUÇÃO

Núcleos do interior.........................................................32 Artigo.................................................................................34 Artigo.................................................................................38

84 3206-5815 | www.ideia.jor.br | @ideia_comunica Edição Marina Lino e Mariana Pinto Reportagem Ana Carolina Tavares e Joyce Bezerra Fotos Frankie Marcone, Argemiro Lima, Paulo Procópio, João Lopes e Luiz Carlos Madruga Projeto Gráfico e Diagramação Firenzze Comunicação 84 2010-6306 | www.firenzze.com | @firenzze Impressão Unigráfica

Capacitação profissional...............................................40 Fiscalização......................................................................42 Departamento Técnico....................................................44 Selvagem............................................................................46 Tecnologia da Informação............................................48 Atendimento.....................................................................50 Entrevista..........................................................................52 Ficha Técnica do CREA-RN................................................54


Entrevista

Seis anos de mandato e muitas transformações. À frente do CREA-RN desde janeiro de 2006, o engenheiro civil Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho conclui seu mandato em dezembro deste ano. Ele será substituído por Modesto Ferreira, também engenheiro, eleito na votação dos profissionais cadastrados no Sistema CONFEA/CREA, nas últimas eleições realizadas em todo o Brasil, no dia 8 de novembro. Nesta entrevista, Adalberto fala sobre os avanços da gestão que culminaram no crescimento institucional do Conselho e que deverão ser seguidas pelo novo presidente no próximo triênio 2012/2014. O engenheiro comenta os principais desafios da gestão, que inclui a interiorização das ações profissionais do CREA no estado do Rio Grande do Norte, e lista as principais benfeitorias conquistadas ao longo do mandato.


Como era o CREA-RN em 2006, no início da primeira gestão, e como é o CREA-RN hoje? Em 2006 as dimensões do Conselho eram outras. O número de profissionais, de empresas e de instituições públicas habilitadas para as funções eram bem mais resumidas, com apenas nove prefeituras com profissionais registrados com ART de cargo e função (ou seja, nove municípios com profissionais para fiscalizar suas obras). As equipes de fiscalização utilizavam motocicletas, contando com apenas dois carros na estrutura. Tínhamos funcionando apenas duas Inspetorias no interior, e três escritórios. Hoje temos quase o dobro de profissionais, mais da metade de novas empresas, 105 municípios com ARTs de Cargo e Função de profissional responsável pelas suas fiscalizações, cerca de 50 mil ARTs registradas, 12 carros, sendo 10 destes utilizados para a fiscalização. Ainda transformamos escritório em terceira Inspetoria do interior. Quanto aos fiscais, todos trabalham em carros refrigerados, com notebook e equipamentos de telefonia e condições de levantamentos sofisticados. As equipes de fiscalização utilizavam Fomos o primeiro CREA no Brasil a fornecer um Notebook para cada um motocicletas, contando com apenas dos 43 Conselheiros, para que tivessem a possibilidade de julgar, votar e dois carros na estrutura. cumprir suas funções com a velocidade que a tecnologia exige. Qual foi o principal desafio encarado e superado nesses últimos anos? Interiorizar a fiscalização e os serviços do CREA, garantindo emprego e ocupação remunerada em todos os municípios do Estado, através da Fiscalização Itinerante e da FPI de grandes eventos realizados no Estado. Um exemplo disso foi a conquista definitiva do único ATESTADO DE CONFORMIDADE com a PETROBRAS, iniciado na gestão passada, e que na nossa gestão gerou a legalização de quase novecentos profissionais servidores da maior empresa brasileira com ampla atuação no RN. Outro desafio foi integrar o Plenário às decisões da Gestão, trazendo a sabedoria e o conhecimento de cada um dos Conselheiros para nortear decisões. Como podemos descrever o perfil das duas últimas gestões? Sabíamos que o mundo se transformava à velocidade da luz, e acreditamos na escalada de desenvolvimento que experimentava o Brasil. Tratamos de interiori-

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zar o CREA, fortalecer as entidades de classe através de mais de 1,4 milhões de reais, com o firme propósito de nos aproximar da sociedade, garantindo oportunidade real de ocupação profissional, combatendo o exercício ilegal com rigor, e conquistando a confiança dos órgãos de controle e fiscalização externa. O que foi feito com relação à tecnologia para melhorar e modernizar o trabalho dos profissionais ligados ao CREA-RN? Começa pelos fiscais que receberam um netbook, GPS e um smartphone, assim como um notebook para cada um dos 43 Conselheiros (primeiro CREA no Brasil a tomar esta iniciativa). Fomos o primeiro CREA do Brasil a expedir Treinamos mais de quatro mil profissionais ART eletrônica na sua nova versão, e expedir a Certidão de Registro e Quie estudantes, e incentivamos o CREA JUNIOR tação também eletronicamente de forma gratuita. Fizemos ainda a amcom a realização de Congressos no RN pliação do serviço de Tecnologia da Informação interno, fornecendo esta tecnologia para outros sete CREAs do Brasil (Maranhão, Piauí, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Roraima e Amapá). E quando o assunto é estrutural e físico, quais foram as melhorias? Ampliamos e mobiliamos a sede de Mossoró, a sede de Caicó, compramos um terreno e construímos a sede com mobiliário completo de Pau dos Ferros. Tivemos a felicidade de concluir e mobiliar a sede de Natal, iniciada na gestão passada com ousadia de quem acredita no futuro. Quais as ações realizadas para estimular os profissionais antigos e os novos profissionais? Treinamos mais de quatro mil profissionais e estudantes, e incentivamos o CREA JUNIOR com a realização de Congressos no RN, estimulando o estudante e o jovem profissional a desenvolver suas atividades com ética e qualidade. Além disso, entregamos a Carteira Profissional ao estudante no ato da entrega do diploma pela Universidade, com redução de 90% do valor da anuidade. Propomos a nível nacional e conseguimos aprovar um estimulo de redução de 90% do valor das anuidades dos profissionais homens com 35 anos de formado, e mulheres com 30 anos de formação. Motivamos a sociedade civil e os profissionais a discutir os grandes temas como, por exemplo, os dois Con-

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gressos sobre a Copa do Mundo em Natal, sendo o primeiro deles ainda em meados de 2009, com edição de revista especial para documentar o evento. De que forma o senhor enxerga o compromisso que o CREA-RN tem com a sociedade? Complexo e substancialmente necessário para acompanhar o desenvolvimento que o RN experimenta. Temos uma responsabilidade continuada desde a criação do CREA em acompanhar o desenvolvimento da infraestrutura regional, oferecendo os melhores caminhos para a engenharia, arquitetura, agronomia, geografia, geologia, e meteorologia. E as ações voltadas para responsabilidade social? Todas as atividades do CREA guardam correspondência com a responsabilidade social da região. Esta responsabilidade está envolvida no exercício profissional que mais gera riquezas, emprego e desenvolvimento em qualquer nível da sociedade brasileira. A qualidade, a economia e a segurança das obras e serviços realizadas e fiscalizadas pelo CREA, são os grandes sustentáculos da responsabilidade social do nosso meio. Qual o principal legado deixado para a próxima gestão? A interiorização da fiscalização e a valorização do exercício legal cobrado pelo CREA às instituições públicas e aos profissionais. Na sua avaliação, quais as principais características que o seu sucessor deve apresentar? Respeito à legislação, normativos e ao Código de Ética profissional em benefício da sociedade e do bom exercício profissional da categoria.

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Comunicação

O CREA-RN está na

mídia


Propaganda é a alma do negócio. O ditado popular já diz tudo, mas para quem cumpre seu trabalho, a propaganda é na verdade, reconhecimento. De dezembro de 2009 a dezembro de 2010, foram veiculadas, de forma espontânea, 519 notícias sobre o CREA-RN na imprensa estadual, sendo 419 notícias nas mídias impressas e eletrônicas, 55 matérias para a televisão e 45 notícias divulgadas por meio das rádios. O CREA-RN não está presente apenas na mídia potiguar, mas também investe no conteúdo de publicações. Foram 13 até o momento e algumas merecem destaque: Uma Cidade Sã e Bela – A Trajetória do Saneamento de Natal (1850/1969) e A trajetória de um calculista de estruturas, do engenheiro José Pereira da Silva; a Cartilha de Acessibilidade (editada em parceria com Ministério Público), o Manual do Síndico, o Manual do Profissional, a Revista do CREA-RN, que voltou a circular; e mais recentemente foi publicado o Anuário do CREA-RN 2011/2012.

• O Selo Comemorativo foi lançado em uma parceria com os Correios, na ocasião de comemoração aos 40 anos de criação do CREA-RN. O lançamento do Selo Oficial dos 40 Anos foi apenas o primeiro de muitos momentos que marcaram o aniversário, em 2009. • De janeiro a julho 2011 foram registradas 197 inserções na mídia espontânea (160 notícias impressas e eletrônicas, 21 notícias televisivas e 18 notícias veiculadas em Rádios), que somadas ao período 2009/2010, totalizam 915 notícias.

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1. Anuário do CREA-RN 2011-2012. 2. Cartilha de bolso com normas de acessibilidade, produzida em parceria com o Ministério Público do RN. 3. Revista CREA-RN, publicada em junho de 2011. 4. Revista CREA-RN, publicada em setembro de 2010. 5. Revista CREA-RN, publicada em janeiro de 2011. 6. Revista do Confea, publicada em setembro de 2011. 7. Revista do Fórum de Discussão Técnica Copa 2014, publicada em 2009. 8. Livro Uma Cidade Sã e Bela, publicado pelo IAB-RN e Sistema CONFEA-CREA. 9. Código de Ética Profissional do Sistema CONFEA/CREA - 5ª edição - versão de bolso. 10. Livro Ética em Engenharia e Tecnologia, publicado em 2011, comentado pelo Sistema CONFEA/CREA. 11. Manual do Síndico, editado em parceria com o Ministério Público do RN. 12. Manual Profissional do CREA-RN 2011.


Artigo

A COPA 2014 E A RECONSTRUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA EM NATAL Enilson Medeiros dos Santos – engenheiro civil

Se o trem correr sobre trilhos desimpedidos, Natal chegará aos dias em que receberá a Copa do Mundo da FIFA com um grande número de intervenções reconstrutoras da sua mobilidade urbana. Além das obras do Pró-Transporte, essencialmente focadas na infraestrutura rodoviária do transporte na Zona Norte, o PAC da Copa e o PAC da Mobilidade II – um orçamento estimativo preliminar de mais R$ 600 milhões – configuram um programa de investimento relativamente arrojado, tendo em vista o número de projetos, sua distribuição geográfica na cidade e a complexidade de sua execução. É grande a diversidade das obras, que vão de construção rodoviária até a habilitação de passeios públicos acessíveis, passando por requalificação de trecho ferroviário, por adaptação de corredores de tráfego para priorização do ônibus urbano no caudal de tráfego, por um bom número de túneis e viadutos. Certamente, não há uma relação funcional assim tão direta entre as intervenções previstas e o evento Copa 2014, pelo menos enquanto se entenda Copa 2014 pelos jogos que aqui se realizarão. Para isso, a Arena das Dunas, o novo Aeroporto e o seu acesso rodoviário são mais, muito mais significativos. Pois, afinal, por que não haveria Copa 2014 em Natal se faltasse um corredor de ônibus na Capitão-Mor Gouveia? Ou se as obras-d´arte pro-


jetadas para o entorno imediato da Arena das Dunas não fossem feitas, uma vez que nem poderão ser usadas pelo tráfego nos dias de jogos? O certo, independentemente de polêmicas estéreis sobre a necessidade de garantir fluidez de tráfego para convidados VIPs da FIFA, turistas do futebol ou delegações de países, é que o evento Copa e a ação do Governo Federal tiveram o mérito indiscutível de fazer acordar em Natal o gigante planejador que estava adormecido em berço esplêndido. A febre de consultas a planos, a projetos antigos, a ideias sempre relegadas a segundo plano tomou conta de equipes técnicas e, dado que agora elas estavam mais ou menos apoiadas pelos gestores e governantes, Natal conseguiu superar o desafio de apresentar um rol de projetos razoavelmente integrados e com impacto positivo no futuro da cidade. Bom, que se comemore o feito; que se torça fervorosamente e que se empenhem todos para que os projetos realmente se efetivem. Mas, que lições tirar do episódio? Como aprender com o susto de, diante de uma chamada pública do Governo Federal, não ter uma carteira de projetos minimamente consistentes para disputar as verbas federais tão necessárias ao fomento do investimento em infraestruturas e serviços públicos urbanos? A resposta para a questão aqui posta é bastante simples: recuperando a capacidade de o Estado, nos níveis municipal

e estadual, planejar, projetar, produzir e gerir tais infraestruturas e serviços, de forma análoga ao que vem sendo feito no plano federal. E aqui, há que generalizar, passando da mobilidade à cidade. Intervenções de engenharia na cidade não são obras do acaso. Pelo menos, não deveriam ser, se mesmo um pouco de seriedade é requerido para o processo de reconstrução permanente do território urbano ou metropolitano. As obras devem revelar claras intenções da sociedade em face de seu futuro. Portanto, até chegarem a campo e canteiro, terão sido decantadas em um longo e árduo (sim, nem tudo é tão fácil) processo de discussão e pactuação entre forças sociais e econômicas vivas e pujantes. Diagnósticos, proposições preliminares, planos, programas e projetos, avaliação continuada de desempenho, além de outras atividades, são necessariamente elementos da cadeia de decisões que levam a intervenções que modificam a estrutura, a forma e a dinâmica das cidades e, portanto, definem seu futuro. Há que exigir e cobrar das autoridades municipais e estaduais, da Câmara de Vereadores e da Assembléia Legislativa, que assumam um compromisso claro com o futuro de Natal e de sua Região Metropolitana, no sentido de garantir que os espaços estratégicos e táticos do planejamento da cidade e de sua mobilidade sejam efetivados e abertos à participação da cidadania.

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Copa 2014

Projetos são debatidos pelo CREA-RN Em 2009, foi realizado o I Seminário Nacional do Sistema CONFEA/CREA, com o objetivo de discutir a problemática da construção de um estádio para a Copa de 2014 na capital potiguar. Neste primeiro encontro, foram levantadas questões relevantes, como o impacto ambiental, mobilidade, urbanização, questões sanitárias e técnicas que contemplam, não apenas onde o estádio arena das dunas ocuparia, mas também os arredores da cidade e as interferências provenientes dessa adaptação ao projeto. A participação do CREA-RN foi de extrema importância para análise do projeto inicial para a Copa 2014. Foram realizados diversos apontamentos que levaram a ajustes e adequações do projeto. Em maio de 2011, Natal sediou a VI Audiência Pública de Ações para Realização da Copa 2014. Este evento consolidou a iniciativa do CONFEA e CREA-RN, no projeto CREA em Campo. A audiência aconteceu no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Norte e teve como pauta o legado em infraestrutura, a geração de empregos na construção civil e a qualificação profissional. Mais eventos O CREA-RN possui um calendário rico em eventos e reuniões, promovendo parcerias e interligando os conselhos de todos os estados, para estabelecer discussões pertinentes sobre suas fiscalizações e ações.


Participação em Feiras e Seminários em 2011 Expocondominial A Feira de negócios, realizada em Natal, voltada ao intercâmbio entre agências prestadoras de serviços e fornecedoras de produtos para condomínios e empresas de administração condominial ou síndicos. O evento foi realizado no Centro de Convenções de Natal, nos dias 7, 8 e 9 de julho de 2011. Uma das novidades da Expocondominial foi o lançamento do Manual do Síndico, uma parceria do CREA-RN, Corpo de Bombeiros e Ministério Público Estadual. No manual, os síndicos e condôminos terão acesso a dicas de distribuição de gás, elevadores, sistema de ar condicionado, energia elétrica, TV por assinatura, segurança, etc. O Manual do Síndico reúne orientações de gestão das unidades residenciais, traz novas regras de manutenção preventiva, prestação de serviço, regras de acessibilidade e inclui os direitos e deveres dos que moram em condomínios. Casa Mix A II Edição da Feira de Imóveis, Arquitetura, Móveis, Construção, Paisagismo e Serviços de Mossoró - Casa Mix aconteceu nos dias 22 a 26 de Novembro, numa estrutura montada na Praça de Eventos da Avenida Rio Branco. A Casa Mix é uma feira que cobre toda a cadeia da construção civil, apresentando novidades em materiais e métodos construtivos, tendências em móveis planejados e fabricados, ambientação, paisagismo, decoração e adornos, além das diversas opções de imóveis para quem quer adquirir a casa própria ou investir no setor imobiliário. São 122 estandes e mais de 80 empresas que estarão expondo seus produtos e serviços. O CREA-RN entrou nessa parceria de sucesso.

• O último evento ocorreu nos dias 28, 29 e 30 de novembro, em Salvador (BA). A VI Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes teve como objetivo promover uma interação entre os presidentes eleitos, que assumirão em janeiro de 2012; • O CREA-RN está sempre presente no Fórum de Presidentes do Nordeste, evento que é bimensal e promove discussões em âmbito regional. Participam deste evento, os presidentes dos CREAs do NE; • A Plenária do CONFEA ocorre mensalmente e reúne os Conselheiros Federais para discutir as ações dos CREAs em âmbito nacional. Também mensalmente, ocorre a Plenária do CREA-RN, que reúne os Conselheiros Estaduais.

Seminário de Fiscalização O XIX Seminário de Fiscalização vai ocorrer na Cidade de Pau dos Ferros e conta com a presença dos ficais, assessores e gerentes do CREA-RN, assim como, recebe fiscais de alguns Estados do Nordeste. O evento traz uma palestra motivacional e discute temas relacionados ao setor de fiscalização. 15


Planejamento e Gest達o

Planejamento e Parcerias: a receita do

sucesso do CREA-RN


É com muito planejamento que se alcança grandes feitos. A atual gestão foi pautada na melhoria do CREA-RN como instrumento de ação social. Para que isto fosse possível, foram necessárias alterações nas estruturas físicas e também administrativas do Conselho. As últimas realizações do CREA-RN beneficiaram não apenas aos funcionários da entidade – com as melhorias do auditório, término da construção interna do prédio sede do Conselho, aquisição de prédios próprios e reformas de acessibilidade para as sedes nos interiores do Estado – mas também os profissionais assistidos pelos serviços, através de realização de concurso público e descentralização dos atendimentos no RN. A atuação em conjunto com o Ministério Público gerou beneficio a todos, levando esclarecimentos aos profissionais com o lançamento da cartilha de acessibilidade de bolso (que é referência nacional), sempre atualizado com as novas regras e leis que visam a melhoria de vida dos portadores de necessidades especiais. “O Ministério Público está sempre presente nas atuações e palestras do CREA-RN, da mesma forma que estamos sempre atuantes nos eventos do Ministério”, destacou o superintendente Claudionaldo Soares.

Infraestrutura O CREA-RN inaugurou as instalações internas do prédio-sede no dia 4 de novembro de 2011. A cerimônia marcou a conclusão das obras do Novo Plenário, novas salas e a reforma geral do Atendimento ao Público a ao Profissional. A solenidade contou com a presença de autoridades públicas, profissionais do Sistema CONFEA/CREA, Conselheiros Federais, além de Presidentes e Vice-Presidentes de CREAs de várias partes do país. Em seguida ao descerramento da placa, houve uma palestra com o engenheiro Manoel

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Negreiros, com o tema “Aspectos históricos e técnicos da ponte velha de Igapó”. Para o Presidente do CREA-RN, engenheiro, Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho a conclusão da sede representa a realização do sonho da categoria. “Um sonho, que agora que conclui, onze anos depois da construção do prédio. Também viabilizamos a acessibilidade do prédio, com a instalação do elevador e a estação elevatória”. No dia 2 de dezembro de 2011, também foi inaugurada a Inspetoria Regional de Pau dos Ferros. O evento contou com a presença de Prefeitos da região, deputados estaduais, deputados federais, senadores, secretários de estado, entidades de classe, instituições de ensino, conselheiros federais, ex-presidentes do CREA-RN, presidentes de CREAs e funcionários.

Transporte A frota do CREA-RN passou a ser composta por 14 automóveis, dentre eles o CREA Móvel, visando à melhoria das condições de trabalho dos agentes de fiscalização, implantando mais tecnologia nas ações fiscalizadoras do Regional.

• Inauguração o auditório da sede do CREA-RN em 03/11/2011; • Inauguração da Sede da Inspetoria Regional de Pau dos Ferros em 02/12/2011; • A relevância de parcerias com outros órgãos de fiscalização e prefeituras (A própria sede do CREA-RN dispõe de um espaço da SEMURB); • Foram ampliadas e reformadas as instalações das Inspetorias Regionais de Mossoró e do Seridó (Caicó) • O mandato investiu na ampliação e reformas do atendimento ao público na Sede do CREA-RN, com a disponibilização de uma sala para o atendimento do profissional do Sistema CONFEA/CREA, com computadores, impressoras e a consulta gratuita as normas da ABNT; • Conclusão dos 3º 4º e 5º pavimentos, que comportam novas instalações. No 3º pavimento foram

instaladas as novas salas da fiscalização Dívida Ativa, Ouvidoria, Controladoria, Sala de Cursos, Assessoria Jurídica e Gerência de Marketing e Eventos (PROAP e Assessoria de Comunicação). No 4º pavimento a instalação de um novo auditório, sala da GAC (Gerência de Apoio ao Colegiado) e sala de reunião. O 5º pavimento recebeu um salão de eventos e uma cozinha de apoio; • As ações ativas do CREA-RN possibilitaram a manutenção de um engenheiro em cada município do Estado • Em 2010 foi realizado em Mossoró um curso, em parceria com o Ministério Público, para os profissionais, visando inseri-los temporariamente na realidade de deficientes. O curso auxiliou na compreensão da necessidade das obras de acessibilidade e na elaboração de laudos em escolas públicas e privadas.


Superintendência

Braço direito da Presidência

As ações devem ser pensadas e executadas em conjunto pela Presidência e Superintendência. “No CREA-RN, nada é feito com duas mãos, mas com várias. Trabalhamos muito, mas sempre juntos”, reforçou Claudionaldo.

O cargo de superintendente é relativamente novo no Rio Grande do Norte, foi implantado no final do exercício de 2005 e até o momento, possuiu apenas dois mandatos. Surgiu pela necessidade de viabilizar o planejamento das ações da presidência, além das ações operacionais do CREA-RN. Segundo Claudionaldo Câmara, atual superintendente do Conselho, nomeado em outubro de 2008, cabe ao setor exercer o controle institucional e administrativo e viabilizar a materialização das ações pensadas junto à presidência. A Superintendência procura integrar os CREAs para a realização de práticas igualitárias, realizando e participando de reuniões que procuram discutir ações e legislações entre as diretorias dos CREAs, para que possam compartilhar de experiências, atribuindo novas ideias e regionalizando práticas para adaptar o conhecimento adquirido à realidade local.

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Assessoria da PresidĂŞncia

PLanejar ĂŠ fundamental


Dulcimar Medeiros, assessora da presidência

Para um bom desenvolvimento, é necessário organização e planejamento das atividades. No CREA-RN, a Assessoria da Presidência está incumbida dessa tarefa, funcionando como elo para contribuir nas decisões que definem a qualidade funcional, tanto para a classe profissional e administrativa, quanto para a sociedade potiguar. Esse setor é encarregado de manter atualizados todos os documentos, relatórios e agenda da Presidência, além do arquivo dos assuntos de interesse da Presidência, da Diretoria e do Gabinete, como decisões, pareceres jurídicos, deliberações e normativas. • Preparar, receber, redigir, digitar e expedir as correspondências do Presidente. • Organizar e assessorar as Reuniões de Diretoria, • Coordenar os trabalhos de elaboração dos relatórios da Presidência. • Executar as funções de relações públicas da Presidência. • Formalizar contatos com as unidades internas do CREA-RN; • Manter atualizado o sistema de tramitação de documentos e processos, prestando informações à Presidência.

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Recursos Humanos

Gest達o de

pessoas


O departamento de Recursos Humanos busca promover ações de qualidade de vida no trabalho, valorizando o servidor por meio de convênios celebrados com universidades e faculdades, concedendo desconto nos valores das mensalidades de cursos de graduação. Outros benefícios são concedidos aos funcionários, como o vale-alimentação mensal no valor de R$ 315 e plano de saúde e odontológico, nos quais o CREA-RN é responsável por 90% e 99%, respectivamente, desse valor. Em Março deste ano, foi aberto concurso público com 21 vagas e cadastro reserva. De acordo com Marcos Silva, gerente de Recursos Humanos, 11 novos concursados já foram convocados e têm contratação iniciada em novembro deste ano. • Aprovação dos Normativos de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários; • Convênios celebrados com UnP e FARN para conceder desconto em mensalidades de cursos de graduação; • Vale-alimentação mensal no valor de R$ 315,00 (valor vigorando desde outubro/11); • Plano de Saúde (90% do valor do plano a cargo do CREA); • Plano Odontológico (99% do valor do Plano a cargo do CREA); • Convocação de 11 de concursados aprovados, com contratação iniciando em novembro de 2011.

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Registros e Processos

Bom atendimento e

eficiĂŞncia


Nos últimos anos, a Gerência de Operações vem buscando melhorias no atendimento ao público e nos processos de registros internos. Dentre eles, cadastro de empresa, cadastro profissional, acervo técnico e o tele-atendimento. Todos os profissionais, técnicos e tecnólogos integrantes do Sistema CONFEA/CREA passaram pelo recadastramento profissional em 2008. O CREA-RN foi a primeira unidade do Nordeste estruturada para o procedimento pelo Conselho Federal. O recadastramento tem por finalidade compor o banco de dados do Sistema de Informações Confea/CREA e viabilizar a substituição da carteira de identidade profissional utilizada antes da vigência da Resolução nº 1.007, de 2003. “Com a carteira, os profissionais podem ter acesso facilitado para o exercício das suas atividades em todo o território nacional”, explica Claudionaldo Soares, superintendente operacional do CREA-RN. Na área de cadastramento de empresas, o atendimento tem superado os prazos estipulados. Após a conferência documental no setor de atendimento ao público, o corpo físico do processo é preparado no cadastro de empresa e enviado à assessoria técnica para análise. Após deferimento ele retorna ao cadastro de empresa para devida anotação. “Esse processo pode durar até 10 dias, mas o cadastro de empresas tramita atualmente com prazo de sete dias”, conta Mariana Melo, gerente de operações do CREA-RN. O setor de operações também planeja investir no tele-atendimento. Há previsões de que o atendimento ao público seja ainda mais eficiente. “O teleatendimento é composto por dois funcionários, cada um em um turno diferente. A proposta para 2012 é disponibilizar um número maior de atendentes”, acrescenta Mariana.

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Administração

Administração: menos é

mais


Cada Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia tem autonomia administrativa e financeira. O CREA-RN passou por uma reestruturação administrativa, a fim de redefinir o gerenciamento de custos para cumprir seus orçamentos dentro de sua realidade. O objetivo é aperfeiçoar seus serviços, estabelecendo prioridades, sem interferir na solidez do CREA-RN. Para reduzir despesas com serviços e contratações de pessoal, algumas prestações de serviços foram terceirizadas. Despesas de energia, água e telefone foram revisadas e drasticamente reduzidas. Segundo Claudionaldo Soares, superintendente do CREA-RN, a despesa com energia sofreu queda de 50%. “O gasto com energia atingia R$ 8 mil mensais. Hoje, conseguimos economizar a metade e investir em outras áreas de interesse do CREA-RN”, enfatizou.

• O orçamento do CREA-RN é de quase 10 milhões; • Foi realizado um estudo e estabelecido limites às contas telefônicas; • O serviço de geração de boleto e postais também foi terceirizado; • A utilização do Sistema Corporativo auxilia na redução de despesas: Foi integrado um Chat que possibilita a conversação entre os setores internos do CREA-RN e também estabelece ligação com os outros conselhos de outros estados, reduzindo as chamadas telefônicas quase que em 50%; • O número de fiscais congelou nos últimos anos. A iniciativa foi modificar a maneira como eram realizadas as fiscalizações, oferecendo apoio tecnológico de última geração, ao invés de expandir o número de pessoal e precarizar o setor.

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Assessoria JurĂ­dica

Assessoria JurĂ­dica empenhada para o desenvolvimento


A Assessoria Jurídica (AJU) do CREA-RN tem o papel de analisar demandas de natureza institucional ou legal, matérias e processos que exijam segurança jurídica. Além disso, presta orientação jurídico-administrativa ao Sistema CONFEA/CREA de modo geral. As principais atividades da AJU estão relacionadas ao planejamento, controle e execução da produção jurídica para o cumprimento dos objetivos institucionais do CREA-RN. Nos últimos anos, a Assessoria Jurídica empenhou-se para alavancar a dívida ativa e aumentar a receita, por meio do ajuizamento de ações de execução fiscal tanto em Natal, quanto em outras cidades como Caicó e Mossoró. Foi implantada a inscrição dos débitos acima de R$ 1 mil não quitados do Setor Público Federal no Cadastro Informativo de Créditos (CADIN) –banco de dados onde são registrados os nomes de pessoas físicas e jurídicas em débito com órgãos e entidades federais. As informações contidas no CADIN permitem que a Administração Pública Federal uniformize os procedimentos relativos à concessão de crédito, garantias, incentivos fiscais e financeiros, e também a celebração de convênios, acordos, ajustes ou contratos favoráveis à gestão seletiva dos recursos existentes. Atualmente, conta com a colaboração de dois advogados/Assessores Jurídicos, responsáveis por todas as execuções fiscais e ainda no desempenho de todas as atividades de competência da Assessoria Jurídica previstas no ato normativo Nº 34, atuando em conjunto com a dívida ativa, que passou este ano a fazer parte da Assessoria Jurídica.

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Departamento Financeiro

Eficiência financeira Visando reduzir a inadimplência e investir na estrutura física e pessoal do Conselho, o financeiro do CREA-RN trabalhou para a instalação de um novo perfil. Tomando-se como referência o período de 2006 a 2011, os números mostram comprometimento, aliado ao investimento nas ações de manutenção e aquisição de material e prédios. O Plenário do CONFEA tem não apenas aprovado, mas reconhecido a excelência nas prestações de contas do Conselho Regional. Para o CREA-RN, a responsabilidade financeira é essencial. A gestão do CREA-RN valorizou as entidades, que passaram a ter uma autonomia financeira nunca antes registrada na história. Os valores dos repasses financeiros duplicaram no período de 2006 a 2010, e triplicaram entre 2005 e 2010.

Redução de Inadimplência A participação dos profissionais foi fundamental para a consolidação da seriedade administrativa e financeira do CREA-RN. Com o emprego racional dos recursos do Conselho para a tecnologia e a fiscalização, somados ao comprometimento dos profissionais, gerou-se um aumento gradual da arrecadação. O crescimento da arrecadação de 2006 a 2010 ultrapassa os 100%.


Números da arrecadação da anuidade comprovam redução da inadimplência 2006 R$ 1.492.564,03 2007 R$ 1.821.031,05 2008 R$ 2.004.053,54 2009 R$ 2.342.108,78 2010 R$ 2.603.127,80 2011 R$ 2.872.342,68 (até 29/11/2011) Obras em andamento 2006 R$ 153.584,41 Reforma e adaptação do prédio sede do CREA-RN – 3º pavimento; 2007 R$ 115.287,40 Reforma e adaptação do prédio sede da Inspetoria Regional do Seridó; 2008 R$ 21.559,68 Instalações de equipamentos de acessibilidade do prédio sede do CREA-RN; 2010 R$ 354.218,26 Reforma e adaptação do prédio sede da Inspetoria Regional de Mossoró; 2010/2011 R$ 358.617,96 Construção da sede da Inspetoria de Pau dos Ferros; 2010/2011 R$ 429.461,61 Conclusão e adaptação do 4º pavimento e auditório da sede do CREA-RN. Desempenho Orçamentário do Crea-RN Receita(R$)

Despesa(R$)

Período Orçada

Realizada

Orçada

Executada

Superávit/déficit (R$)

2006

3.984.000,00

4.094.481,14

3.984.000,00

3.438.709,75

655.771,39

2007

5.456.505,00

5.056.552,95

5.456.505,00

4.943.438,30

113.114,65

2008

6.496.529,00

5.556.921,69

6.496.529,00

5.489.558,20

67.363,49

2009

6.791.000,00

5.899.927,96

6.791.000,00

5.998.979,48

(99.051,52)

2010

7.465.743,92

7.604.171,50

7.465.743,92

6.864.716,53

739.454,97

*2011

9.263.204,24

7.412.285,84

9.263.204,24

5.680.793,29

1.731.492,55

* Informações até o mês 10/2011

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NĂşcleos do interior

NĂşcleos no interior superam

metas


A atividade de fiscalização profissional e empresarial do CREA-RN exige uma atuação funcional à altura dos profissionais das áreas. Com a finalidade de aproximar o Conselho desses profissionais e aumentar o número de registros e vistos, o órgão se instaurou em formato de núcleos em alguns interiores do estado do Rio Grande do Norte. Em Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros, as inspetorias chegam a realizar, juntas, atividades de fiscalização em 69 municípios. O Conselho ainda possui escritório em Assu e Currais Novos. De acordo com Francisco Filho Araújo, gerente da Inspetoria de Caicó, o seu núcleo realiza atividades que abrange 26 cidades da região do Seridó. “Atendemos o público para efetuar alterações cadastrais, registros e vistos de profissionais. Além disso, fazemos o encaminhamento de processos de registro de empresas e emitimos protocolos de documentos e demais serviços complementares”, disse. Cada núcleo veiculado ao CREA-RN é estruturado para proporcionar o que há de melhor em termos de qualidade nos serviços. Com a aquisição de veículos para fiscalização, contratação de agentes fiscalizadores e investimento em equipamentos de trabalho, as inspetorias proporcionam melhores

condições para os servidores e um melhor atendimento aos profissionais e ao público em geral. Muito mais do que possuir instalações em outros municípios, a proposta é descentralizar a autonomia da sede, na capital. Segundo Andrea Iris Ferreira, gerente de Inspetoria de Pau dos Ferros, os núcleos no interior são importantes para uma maior aproximação do CREA-RN com os profissionais regionais. “Visamos atender todos os anseios dos profissionais e empresas. Além de tirar dúvidas e orientar quanto a responsabilidade, normatização e regulamentação do profissional/serviço, preparamos o início do processo para o registro tanto da pessoa jurídica quanto da pessoa física. Além disso, emitimos notificação e damos início a montagem de todo o processo”, afirma Andrea. Ser um profissional registrado no CREA é essencial, pois dá o direito de exercer a profissão legalmente. Mas esse registro só é possível se o curso prestado for reconhecido e regulamentado pelo CREA. Pessoas que não possuem o registro do Conselho estão exercendo a profissão ilegalmente e podem ter complicações no futuro, caso haja denúncia ou aconteça algum problema envolvendo a profissão.

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Artigo

COMO MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DO DESMONTE DE ROCHA Julio Cesar de Pontes - Engº de Minas e Segurança do Trabalho e Prof. do IFRN (Instrutor do Curso de Blaster)

Este estudo resultou de um levantamento bibliográfico e da experiência profissional sobre o tema, objetivando mostrar os efeitos maléficos para o meio ambiente decorrente da atividade do desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas e abordar vários procedimentos que devem ser adotados para minimizar tais impactos. Os impactos decorrentes do desmonte de rocha na pedreira, associados a uma demanda estimulada pela especulação imobiliária e competição pelo uso e ocupação do solo, geram diversos conflitos sócio-ambientais cujas complexidades se devem à falta de metodologias de intervenção, que reconheçam a pluralidade dos interesses envolvidos. Os conflitos gerados por esta atividade, inclusive em várias regiões metropolitanas no Brasil, devido à expansão desordenada e sem controle dos loteamentos nas áreas limítrofes, exigem uma constante evolução na condução dessa atividade para evitar situações de impasse. A maximização do benefício socioeconômico está vinculada a localização do empreendimento mineiro em relação ao mercado consumidor, por isso, deve-se buscar o equacionamento do problema gerado entre a incompatibilidade da produção econômica do material desmontado e a segurança da população do entorno da pedreira. Daí a importância da condução técnica das atividades operacionais de lavra em determinadas pedreiras, que operam sem os cuidados específicos em relação à segurança e ao conforto ambiental das populações do entorno. Como também, o descumprimento da legislação por parte das empresas e por diversas instâncias do poder público. A falta de planos diretores dos


municípios ou de sua aplicação efetiva, e muitas vezes a falta de interesse dos órgãos encarregados da fiscalização das atividades minerarias e/ou de expansão urbana, resultou num quadro atual marcado por uma relação pouco amigável entre a comunidade das áreas vizinhas às frentes de extração, os órgãos governamentais de controle ambiental e as pedreiras.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA MINERAÇÃO E O MEIO AMBIENTE A mineração é um dos setores básicos da economia do país, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade equânime, desde que seja operada com responsabilidade social, estando sempre presente os preceitos do desenvolvimento sustentável. Diferentemente de outras atividades industriais a mineração possui rigidez locacional. Só é possível minerar onde existe minério. Esta assertiva, apesar de óbvia, sempre gera polêmicas entre mineradores e ambientalistas. “A solução da questão passa por estudos que contemplem os benefícios e problemas gerados pela mineração local versus os benefícios e problemas decorrentes da mineração não local”. Em geral, a mineração provoca um conjunto de efeitos não desejados que podem ser denominados de externalidades. Algumas dessas externalidades são: alterações ambientais, conflitos de uso do solo, depreciação de imóveis circunvizinhos, geração de áreas degradadas e transtornos ao tráfego urbano. Estas externalidades geram conflitos com a comunidade, que normalmente têm origem quando da implantação do empreendimento, pois o empreendedor não se informa sobre as expectativas, anseios e preocupações da comunidade que vive nas proximidades da empresa de mineração. Para a identificação dos aspectos e avaliação dos impactos ambientais associados a determinado empreendimento, deve-se procurar, inicialmente, selecionar todas as atividades, produtos e serviços relacionados à atividade produtiva, de modo a separar o maior número possível

de impactos ambientais gerados sejam reais ou potenciais, benéficos ou adversos, decorrentes de cada aspecto identificado, considerando, sempre, se são significativos ou não (Sánchez, 2001).

PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTE DO USO DE EXPLOSIVO Os principais efeitos ambientais se fazem sentir através do ultralançamento de fragmentos, da geração de vibrações no terreno, de sobrepressão atmosférica, da emissão de materiais particulados (poeira) na atmosfera, do aumento dos níveis de ruído, do assoreamento de áreas e/ou de drenagens adjacentes às minerações, além da alteração visual e paisagística.

ULTRALANÇAMENTO A Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua norma NBR 9.653, define ultralançamento como o “arremesso de fragmentos de rocha decorrente do desmonte com uso de explosivos, além da área de operação” (ABNT, 2005). O ultralaçamento é um dos efeitos maléficos resultante do desmonte e apresenta o principal risco de acidente para os trabalhadores envolvidos na operação do desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas e a população no entorno do empreendimento. As causas dos ultralançamentos citadas por Silva et al. (2000) são as seguintes: afastamento insuficiente ou excessivo, impróprio alinhamento dos furos, iniciação instantânea de furos em filas consecutivas, ocorrência de anomalias geológicas, tampão inadequado, fragilização da face livre ou ultraquebras decorrentes de detonações anteriores. Para minimizar e prevenir o ultralaçamento deve ser adotadas medidas de contenção como: diminuir altura da bancada, reduzir a malha, planejar e executar o tamanho do afastamento de no máximo igual ao comprimento do tampão, limpar o topo e face da bancada e elaborar um ótimo plano de fogo.

RUÍDO E SOBREPRESSÃO ATMOSFÉRICA A poluição sonora provocada pelas atividades de des-

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monte com explosivos está relacionada aos ruídos das detonações, do trânsito de caminhões e máquinas. O que mais incomoda a população do entorno é o procedimento da detonação secundária dos blocos gerados fora de especificações, pois o material não está confinado, e este incomodo sendo realizado de forma continuada provoca danos a saúde e ao bem estar da população exposta. Definindo sobrepressão atmosférica como toda propagação de uma onda elástica pelo ar, Eston (1998) considera ruído como a sobrepressão situada na faixa de freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz que é considerada desagradável segundo algum critério humano. As sobrepressões com freqüências inferiores a 20 Hz denominam-se infra-sons e aquelas com freqüências superiores a 20.000 Hz, ultra-sons. Sanchez (1995a) e Eston (1998) consideram, entretanto, que as principais fontes de sobrepressão – uma vez que definem ruído como uma sobrepressão em faixa de freqüência audível – em um desmonte de rochas com explosivos estão relacionadas a liberação de gases através de fraturas e da parte superior da coluna de explosivos, como: ejeção do tampão, a detonação de explosivos não confinados, o deslocamento da fração do maciço rochoso sujeita ao desmonte e a refração das ondas sísmicas através da atmosfera. O limite de pressão acústica admitido pela ABNT é de 134 dBL pico no ambiente externo à área de operação da mina, assim entendida como aquela sujeita a concessão, licenciamento ou área de propriedade da empresa. As principais causas geradoras deste tipo de incomodo ambiental são: excesso de carga, tampão mal dimensionado, afastamento reduzido, uso do cordel detonante, temperatura ambiente, presença de inversão térmica, direção e intensidade do vento e geologia do local a ser detonado. Para minimizar estes problemas devem ser adotadas as seguintes medidas redutoras: evitar escapes de gases pelo tampão, utilizar sistema de iniciação não-elétrico, reduzir a carga por espera com uso de retardos e controlar a perfuração para evitar afastamento reduzido.

POEIRAS E GASES TÓXICOS 36

O lançamento de material particulado fino (poeira) para a atmosfera decorre das atividades de desmonte, carregamento e transporte. Além de causar desconforto ambiental, a poeira é também nociva à saúde humana, provocando diversas doenças no sistema respiratório, das quais as mais graves são as pneumoconioses. As pessoas mais afetadas são aquelas que trabalham diretamente junto aos focos emissores de poeira (constituindo uma questão de saúde ocupacional), mas em graus variáveis afeta também os moradores das áreas circunvizinhas às minerações (Rodrigues, 1993; Ribeiro, 1995). Outros fatores que facilitam a expansão dos gases e poeiras para a atmosfera são ocasionados por material particulado em suspensão devido às operações de perfuração do maciço pela ação das ferramentas de corte, aliado à limpeza do furo com o uso de ar comprimido, e durante a detonação com a ejeção de material constituinte do tampão, como também, são decorrentes de: tampão mal dimensionado, vibração do terreno, temperatura ambiente, direção e intensidade do vento, deslocamento da rocha durante o mecanismo de fragmentação, geologia da frente de detonação e exposição de acessórios iniciadores. Com a finalidade de minimizar estes impactos ambientais devem ser empregadas as seguintes medidas: evitar sobrecargas nos furos, molhar o material desmontado, evitar uso de explosivo exsudado, não retirar os invólucros dos cartuchos, não adicionar quaisquer substâncias combustíveis, utilizar equipamentos de perfuração dotados de coletores de pó ou a realização de perfuração a úmido, fazer uso de cortina vegetal e realizar as detonações em condições atmosféricas que facilitem a dispersão da poeira minimizando seus efeitos maléficos sobre a população.

VIBRAÇÕES PROPAGADAS PELO TERRENO O desmonte de rocha com explosivos produz ondas sísmicas que refletem, causando o fraturamento do maciço rochoso, essas ondas procuram preferencialmente as zonas de menor resistência, ou seja, a superfície, causando vibrações. As ondas se atenuam em decorrência do atrito interno, que se transforma em calor. Esse é um dos cui-


dados que deve ser priorizado, como também, ter conhecimentos do comportamento das propriedades da rocha a ser trabalhada, pois os resultados das detonações são mais influenciados pelas propriedades do maciço rochoso do que pelas propriedades dos explosivos. A parte da energia explosiva que é utilizada no mecanismo de fragmentação, como também, não é usada em trabalho útil, provoca perturbações que se manifestam pela movimentação de suas partículas constituintes em torno de sua posição de equilíbrio, que será tão acentuada quanto maior for à intensidade da perturbação, dentro dos limites elásticos do meio. Essa movimentação de partículas é transmitida àquelas situadas em seu entorno, e assim sucessivamente, causando a propagação da onda através do maciço. Manifestam-se inicialmente como ondas compressivas, às quais se seguem ondas cisalhantes e sua interação em interfaces com o ar geram ondas de superfície. As vibrações são respostas do maciço as perturbações por eles causadas e são quantificadas através das grandezas deslocamento, aceleração e velocidade de partícula, assim denominada para diferenciá-la da velocidade de propagação da onda. Dadas às características da fonte, essas vibrações são classificadas como transientes. São provavelmente, a principal causa de animosidade entre empreendimentos que utilizam em sua atividade produtiva o desmonte de rochas com a utilização de explosivos e sua vizinhança. Langefors & Kihlström (1978) sustentam que também deveriam ser feitas considerações sobre como tais vibrações são entendidas, já que parte considerável desta animosidade decorre de um falso conceito de risco de danos por parte de leigos, os quais consideram, ainda, que o empreendimento não disponibiliza informações quando ocorre algo desagradável. As principais fontes geradoras de vibração ocorrem geralmente devido ao emprego errôneo da utilização da energia explosiva como: carga máxima de explosivo por espera ocasionando movimento oscilatório do maciço rochoso acima dos limites exigidos pelas normas da ABNT, e consequentemente as ondas de choque geradas pela

detonação serão bem maiores. E para minimizar ou diminuir a vibração deve ser adotado os seguintes procedimentos: reduzir o diâmetro de furação, adotar retardos dentro dos furos, limitar a carga máxima por espera, utilizar retardos de no mínimo 20 ms, reduzindo a quantidade de explosivo que detona simultaneamente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação dos impactos ambientais acarretados pelo desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas constitui-se numa atividade técnico-científica essencial para a instalação do empreendimento mineiro, para monitoramento dos seus efeitos ambientais, fornecendo instrumentos para uma correta gestão ambiental por parte da empresa, da administração pública e da comunidade envolvida. Os problemas ambientais e o encaminhamento para soluções geralmente não são suficientes para permitir uma convivência harmônica entre as minerações e as populações do entorno, porém, fornece subsídio sobre o qual será efetuada a avaliação dos benefícios econômicos e sociais. É necessário o uso de tecnologias adequadas, para que se conheça a relação existente entre o projeto e a execução do plano de fogo, levando-se em consideração a relação causas com os efeitos, procurando sempre controlar os danos ao meio ambiente. O uso do explosivo também envolve conhecimentos teóricos da dinâmica das rochas, assim, é importante que o usuário de explosivos tenha conhecimento de elementos que possa obter vantagens do projeto do plano do fogo, para conseguir um resultado eficiente do desmonte, ou seja, ótima fragmentação, ótimo lançamento, preservação do talude remanescente e a formatação da pilha em conformidade com os equipamentos de carregamento e transporte do material detonado. A aplicação contínua das medidas mitigadoras, objetivando reduzir os efeitos maléficos da atividade do desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas, torna o uso dos recursos natural mais eficiente minimizando a poluição ambiental e os riscos para a saúde humana.

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Artigo

INSPEÇÃO PREDIAL NO RIO GRANDE DO NORTE FÁBIO SÉRGIO DA COSTA PEREIRA - ENGENHEIRO CIVIL ESPECIALISTA EM AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA E EM CIÊNCIA FORENSE; MESTRE EM ENGENHARIA MECÂNICATECNOLOGIA DOS MATERIAIS; DOUTOR EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS-COMPÓSITOS E DIRETOR DA ENGECAL

No Brasil, a sociedade em geral e as autoridades públicas em particular têm pouquíssimo conhecimento da importância e da necessidade da inspeção predial como medida preventiva. Na inspeção predial devem ser verificadas diversas condições de conformidade. A metodologia e roteiro da inspeção predial estão consignados na norma técnica do Ibape/SP. A primeira etapa dessa atividade consiste na seleção do nível de profundidade pretendido para a verificação, sendo três os níveis previstos na norma. O nível 1 é o mais simples, com a inspeção do prédio realizada por um único profissional, recomendado para residências e pequenos edifícios. O segundo nível, mais avançado, deve ser realizado, no mínimo, por dois profissionais de diferentes especialidades, sendo recomendado para edifícios de múltiplos andares. No nível 3 a verificação requer equipe multidisciplinar, testes, ensaios e plano de manutenção, sendo o procedimento indicado para edifícios complexos. A etapa seguinte da inspeção predial está representada pelas análises dos documentos do prédio. Após isso, deve-se realizar um check-list dos sistemas construtivos e equipamentos para se identificar as efetivas condições da edificação, identificando as anomalias construtivas, falhas de manutenção, níveis de desempenho, condições de segurança, conformidades e itens de habitabilidade das áreas comuns e das áreas privadas. Obtidos todos os dados técnicos necessários, documentais e de campo, o Inspetor Predial classifica as conformidades e desconformidades, visan-


do estabelecer a ordem de prioridades dos serviços de correção das irregularidades, mediante análise de risco que determinará a gravidade, a urgência e a tendência de cada item. A relação e ordem de prioridades determinadas na norma possibilitam classificar o estado de conservação do edifício,em crítico, regular ou satisfatório. Após a priorização vem a fase das orientações básicas, para facilitar a implantação ou o desenvolvimento dos serviços da manutenção. Os detalhamentos dos serviços de reparação das irregularidades deverão ser elaborados por especialistas. Finalmente, vem a elaboração e montagem do laudo, etapa que deverá incluir, no mínimo, os tópicos recomendados pela norma do Ibape/SP. A efetivação do projeto de lei referente à inspeção predial em nosso estado, abre grandes perspectivas de imenso mercado de trabalho aos engenheiros potiguares. Alguns estados do Brasil, já possuem legislação específica para a inspeção predial. É imperiosa a necessidade de além de criar, se efetivar o cumprimento da legislação específica de inspeção predial, em virtude da ocorrência de sinistros, como quedas de marquises, incêndios, descolamento de elementos de fachada,colapso de cortinas de contenção, queda de palanques e arquibancadas, colapso de coberturas de madeira e de aço, dentre outros, decorrentes de falhas na construção, inexistência de projeto específico, falta de fiscalização ou pela falta de manutenção, causando mortes e prejuízos injustificáveis. Alguns Condomínios e proprietários de residências da nossa capital já estão solicitando a elaboração de um laudo de inspeção predial,

normalmente quando se está próximo da extrapolação do prazo de garantia da construtora (5 anos). Estas medidas estão causando pânico aos construtores potiguares, por terem que assumir um ônus, sem possibilidade de contestação. Na maioria dos casos de laudos de inspeção predial realizados, as construções não passaram por fiscalização dos seus serviços, muito menos os serviços terceirizados, aumentando com esta atitude, a existência de patologias. Como a função do CREA não é a de fiscalizar os serviços e sim a existência de responsabilidade técnica, e como também não é a função da Caixa Econômica Federal a fiscalização dos serviços, cabem as perguntas: Quem fiscaliza os serviços realizados pela construtora? Quem são os responsáveis pelos sinistros ocorridos no Rio Grande do Norte? Alguns condomínios e proprietários de residências para se resguardarem, estão contratando engenheiros justamente para fiscalizar suas obras, visando evitar problemas construtivos. Solicitamos ao CREA-RN e IBAPE/RN para o bem da engenharia potiguar, a realização de um trabalho de conscientização dos profissionais para o correto exercício da profissão, a continuidade da fiscalização da ART e o auxílio para o cumprimento da legislação existente sobre a obrigatoriedade de laudo técnico de certificação predial, para verificação das condições de estabilidade e segurança das edificações, obedecendo às normas técnicas da ABNT, a ser elaborado e fornecido por engenheiros filiados ao IBAPE/RN de acordo com a sua especialidade comprovada e com registro junto ao CREA-RN, devidamente acompanhada da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

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Capacitação profissional

Oportunidade enriquecedora

Os potiguares Daniel Dantas, Carlos Eduardo Tinoco Ramos e Leonardo Guanabara participaram em 2011 de um programa de capacitação de jovens engenheiros na Alemanha. O curso teve duração de dois meses e meio e o intercâmbio cultural foi enriquecedor para todos os participantes. A primeira edição desta iniciativa, promovida pelo Estado da Rênania-Palatinado em parceria com a GIZ – Agência Alemã de Cooperação Internacional, através do Cônsul Honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, contou com o apoio da FIERN e do CREA-RN. Segundo Daniel Dantas, a primeira parte do programa constou de aulas teóricas, visita a universidades, a centros tecnológicos e à feira internacional de suprimentos para indústria - Hannover Messe -, focando a temática da gestão empresarial, ambiental e energética. Teve a duração de um mês e, ao final, foi realizada uma avaliação de todos os participantes, juntamente com a coordenação do curso e algumas pessoas do Ministério da Economia, Transporte e Agricultura do Estado da Renânia-Palatinado.

Daniel Dantas, Carlos Eduardo Ramos e Leonardo Guanabara tiveram a oportunidade de viajar à Alemanha para participar do curso de capacitação


A segunda etapa, de cunho prático e duração de cerca de dois meses, constou de um “estágio” em uma empresa do referido Estado. “No meu caso, como atuo no setor de saneamento, trabalhei na empresa Proaqua, que tem como foco o tratamento de água para a indústria. Atuei nos setores de engenharia de processos, laboratório e marketing. Esta etapa foi bastante importante, pois pude sentir na prática como uma empresa alemã funciona”, lembra. Para Daniel, a oportunidade só lhe trouxe pontos positivos. “Tenho total convicção que foi uma experiência bastante proveitosa tanto para a minha vida profissional quanto pessoal. O conhecimento e a troca de vivências profissionais e culturais foram, sem sombra de dúvidas, fantásticas”, comentou. “Além do upgrade no meu currículo, um curso no exteDurante as duas gestões, foram oferecidos rior sempre é bem visto pelas empresas e, em um país como a Ale- mais de 4 mil cursos profissionalizantes. manha, o reconhecimento é ainda maior”, completou. O engenheiro Carlos Eduardo Tinoco Ramos ressaltou a força da economia alemã na atual conjuntura mundial e destacou a oportunidade de emprego Cursos realizados em como peça-chave da capacitação. “A Alemanha é dona de uma economia 2011 no CREA-RN pelo muito forte e conhecemos muitas empresas de médio porte, com bastante Proap – Programa potencial de investimento”, declarou. “O saldo foi totalmente positivo, pois de Aperfeiçoamento tive a oportunidade de estagiar em uma empresa que me deu muito embaProfissional samento estrutural e funcional do ramo empresarial. Essa mesma empresa tem pretensões de se instalar aqui no Brasil e investir no Rio Grande do • Curso de Autocad 2 D 2008 Norte. Isso é muito bom, pois eles já conheceram o meu trabalho, o que - Foram 307 beneficiados entre pode gerar oportunidades futuras”, emendou. estudantes e profissionais; Os profissionais que participaram da capacitação atuam nas áreas de En• Curso de Excel Avançado genharia Mecânica, Elétrica, Agronômica e Ambiental. Os trabalhos desenForam 38 beneficiados entre volvidos na Alemanha mostraram a eles as diferentes faces do sistema emestudantes e profissionais; presarial, tendo como modelo o modo alemão de produção nos âmbitos • Curso de MS Project da gestão, energia e meio ambiente. Foram 72 beneficiados entre De acordo o Cônsul Honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, o reestudantes e profissionais; sultado foi eficiente e os norte-rio-grandenses desempenharam bem seus • Curso de Projetista Solar papéis, além de terem se mostrado como pessoas dispostas e que gostam Foram 32 beneficiados entre realmente de aprender. Tanto que, segundo ele, na segunda edição do estudantes e profissionais; programa, o Rio Grande do Norte foi contemplado com sete vagas, em um • Curso de Sketchup total de dez para todo Brasil e para o Chile. “Para minha surpresa foram Foram 15 beneficiados entre selecionados dois engenheiros do Chile, um de Curitiba e sete de Natal”, estudantes e profissionais. finalizou o cônsul.

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Fiscalização

Em constante fiscalização


Autos e notificações por câmara (de 01/01/2011 até 22/11/2011) em números: Engenharia Civil: 3983. Arquitetura: 578. Agronomia: 199. Engenharia Elétrica: 316. Engenharia Industrial: 474. Geologia e Minas: 36.

Dentre as principais tarefas no CREA-RN está a fiscalização do exercício legal das profissões relacionadas às áreas de atuação da instituição. Profissionais como engenheiros (de todas as modalidades), arquitetos, engenheiros agrônomos, geólogos, geógrafos (bacharéis), meteorologistas e os técnicos de níveis médio e tecnólogos desses grupos estão sob a fiscalização do CREA. O começo está no registro de profissionais, empresas e anotações de responsabilidade técnica. A segunda etapa pode ser feita forma direta ou indireta. De forma direta quando a ação ocorre no local onde a atividade está sendo praticada, sendo caracterizada pela fiscalização de uma obra, a montagem de um equipamento ou a nomeação de um profissional para ocupar uma determinada função. Indireta é através da consulta aos diários oficiais, publicações nos jornais e sites especializados. A fiscalização dos profissionais integrantes do quadro técnico de empresas e órgãos públicos é uma modalidade que traz grandes benefícios, pois visa detectar o registro da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e as atividades desenvolvidas pelos profissionais contratados Além disso, é verificado se o profissional está em dia com sua anuidade. “É comum encontrarmos profissionais de outros estados sem o devido visto atuando nas empresas. Por isso, é de extrema importância a constante fiscalização feita pelo corpo de fiscais do CREA-RN”, ressaltou Luiz Carlos Fernandes Madruga, gerente de fiscalização do CREA-RN.

Quais as principais ações realizadas pela gerência de fiscalização? • Fiscalização Itinerante; • Ação Conjunta nas Divisas Estaduais nas modalidades Agronomia e Industrial; • Ação Conjunta da Copa do Mundo 2014; • FPI em Hotéis e Pousadas; • Ação Nacional do Profissional Estrangeiro; • Ação Conjunta nas Empresas que realizam Extração de Brita.

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Departamento TĂŠcnico

Profissionais habilitados garantem segurança de projetos


A aplicação da legislação do Sistema CONFEA/CREA é fundamental no exercício das atividades dos seus filiados. É importante ressaltar a necessidade da presença de um profissional devidamente habilitado como responsável pelas obras e serviços da área tecnológica. Também é destacado o direito de registro dos trabalhos realizados pelos profissionais por meio da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e do Acervo Técnico. A legislação que rege o Sistema CONFEA/CREA constitui-se de Leis, Decretos-Lei e Decretos que regulamentam e disciplinam o exercício profissional dos Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Tecnólogos, Técnicos de Nível Médio e Meteorologistas. Também há normativos baixados pelo CONFEA, como Resoluções, Decisões Normativas e Decisões Plenárias. No âmbito dos Conselhos Regionais, que são as partes operacionais do Sistema, existem os Atos Administrativos e Decisões que viabilizam os procedimentos fiscalizatórios aprovados pelo Pleno, bem como os assuntos específicos organizados em Câmaras Especializadas correspondentes às categorias profissionais em suas diversas modalidades. “A importância da legislação profissional do Sistema CONFEA/CREA, no contexto da sociedade, resume-se na caracterização pelas realizações de interesse social e humano que retratam na realização dos seguintes empreendimentos: aproveitamento e utilização de recursos naturais; meios de locomoção e comunicações; desenvolvimento industrial e agropecuário; instalações e meio de acesso a costas, cursos e massas de água e extensões terrestres; edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais nos seus aspectos técnicos e artísticos”, mencionou João Lopes, coordenador técnico do CREA-RN. A função do Sistema CONFEA/CREA é proteger a sociedade, exigindo que as atividades afetas à área sejam efetuadas por profissionais devidamente habilitados. “Não podemos deixar de dar o devido destaque para o marco regulatório quanto à parte processualística dada pela gestão do CREA-RN. Por meio de um conjunto de Decisões Administrativas referendadas e aprovadas pelas Câmaras Especializadas, fizeram o grande diferencial no atendimento do CREA-RN relacionados à qualidade da análise dos processos administrativos e agilidade no tempo de redução em seus diversos estágios de sua tramitação, o que gera alto grau de satisfação no seio da sociedade potiguar”, finalizou João Lopes. • O sistema CONFEA/CREA é responsável pela fiscalização da atividade de Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Tecnólogos, Técnicos de Nível Médio e Meteorologistas; • A atividade de fiscalização também tem como função proteger a sociedade, exigindo que as atividades sejam realizadas por profissionais habilitados.

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Selvagem

Buggy Selvagem ĂŠ fiscalizado pelo CREA-RN


Prova de que a atuação do CREA-RN vai muito além da área da Construção Civil é a fiscalização do Conselho na área industrial, como acontece com relação ao Selvagem – o modelo de buggy utilizado em todo o território do Rio Grande do Norte. O CREA-RN tem como tarefa fiscalizar a empresa para que as normas estabelecidas sejam cumpridas, visando sempre à melhoria da qualidade e o aumento da segurança dos serviços prestados para a sociedade. O projeto do Buggy Selvagem é acompanhado de perto por Noel de Oliveira Cavalheiro Junior, Engenheiro Mecânico e responsável técnico da Selvagem. A Selvagem Indústria e Comércio Ltda., fundada por Marcos Neves, com fábrica em Parnamirim (RN), atua no mercado há 43 anos, é registrada no CREA-RN de acordo com o número 747EM/ RN e está lançando seu novo modelo de Selvagem. O buggy passa a ter motor refrigerado à água e funciona tanto com gasolina quanto com álcool. Após algumas participações no Salão do Automóvel, em São Paulo (SP), a empresa ganhou destaque no cenário local e atingiu outro patamar quando passou a ter o fornecimento de peças originais Volkswagen. A mesma garantia dos veículos da montadora é oferecida para proprietários de um Selvagem zero quilômetro, para motor, câmbio e componentes de suspensão, válida em todo o território nacional. Características técnicas do Selvagem • Carroceria e chassi: Monobloco em estrutura tubular, corpo em plástico reforçado com fibra de vidro, assoalho em alumínio. • Peso a seco: 1.150 Kg. • Altura: 1.540 mm. • Comprimento: 3.850 mm. • Largura: 1760 mm. • Capacidade: até 5 ocupantes. • Motor Volkswagen 1.4 • Total flex - movido à gasolina ou a álcool. • Refrigeração à água.

Curiosidades sobre o Selvagem • Cerca de 4.000 unidades já foram fabricadas; • No fim dos anos 1980, aproximadamente 40 carros eram fabricados por mês; • A fila de espera nesse período era de dois anos; • Em 2005, cinco Selvagem “S” foram exportados oficialmente para a Espanha.

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Tecnologia da Informação

Sistema de informática desenvolvido pelo CREA-RN pode passar a ser nacional O setor de Tecnologia da Informação teve grande importância nos últimos seis anos de gestão. Responsável pela implementação e gerenciamento dos sistemas informatizados do CREA-RN, a equipe desenvolveu o Projeto Minerva, que já foi instalado em diversas regionais e está em crescimento. Inicialmente, o Projeto Minerva, pensado em 1995 junto à equipe de TI do CREA-PB, trouxe como objetivo a criação de um sistema de informação único, possibilitando a união de todas as informações necessárias ao funcionamento pleno das regionais. O CREA-RN foi responsável pelo desenvolvimento da ferramenta. Pouco depois de ser concluído, CREAs de outras regiões reconheceram a praticidade do software e tornaram-se parceiros. Em 2008, houve a necessidade de dar um passo adiante e criar um novo software, capaz de utilizar os recursos da rede a favor do sistema CONFEA/ CREAs. Por meio de novos convênios e da contratação de novos serviços e equipamentos, foi possível a finalização do sistema MinervaWEB. Uma plataforma online que facilita ações em todos os setores administrativos.


BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELO MINERVAWEB:

O analista da Gestão de Tecnologia da Informação do CREA-RN, Wanderson Santos, explica que a empresa parceira, a Tecnotech Sistemas Ltda., cedeu gratuitamente o direito de uso e atualização do software. “Todos os recursos utilizados no desenvolvimento do MinervaWeb são de tecnologia livre, o que agiliza de forma substancial o seu desenvolvimento e reduz a zero o custo com aquisição de softwares de apoio”, conta. O gerente de tecnologia de informática do CREA-RN, Silvano Maia Dantas, apresentou o novo software em 2008 para os presidentes dos 27 CREAs e o presidente do CONFEA. Hoje, o sistema já funciona no RN, PB, SE, AL, PI, MA, RR e AP. Cinco novas regionais já solicitaram a implantação, que deverá ser efetuada em 2012. A implantação do software serviu de incentivo para que a fiscalização do CREA-RN introduzisse o netbook como ferramenta operacional, para agilizar os procedimentos de campo. “O netbook permite aos fiscais o acesso remoto ao sistema MinervaWEB. Com ele é possível gerar informações em tempo real e com precisão”, afirma Silvano.

• Mobilidade; • Mais interação entre profissionais, empresas e os Conselhos; • Agrega novos serviços para os CREAs parceiros, para os profissionais e para a sociedade; • Recursos como georreferenciamento; • Comunicação por meio de chat corporativo; • Acesso ao sistema via celular; • Fiscalização inteligente; • Visualizar, acompanhar e analisar processos facilmente; • Gerar gráficos e estatísticas em tempo real.

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Atendimento

Serviço de

qualidade, atendimento de excelĂŞncia


Qualquer tipo de obra ou serviço deve ter um profissional à frente que possua responsabilidade técnica e conhecimento das normas exigidas para todo o processo. Quem afirma isso é Gerson Ricardo de Oliveira, Assessor Técnico do CREA-RN, responsável pelo ordenamento do serviço de atendimentos no Conselho há cerca de oito anos. “É isso que deixamos bem claro àqueles que vêm ao CREA querendo registrar-se ou mesmo buscar informações do mercado. Seja nas áreas das engenharias, arquitetura ou agronomia, um profissional é imprescindível”. Há 42 anos como uma autarquia federal no Rio Grande do Norte, o CREARN vem orientando os profissionais e empresas sobre os procedimentos, registros, legislação e atividades fiscalizadas, contribuindo assim para a eliminação do mercado dos profissionais que não são habilitados a exercerem seus cargos devidamente. Junto à comunidade, a atividade do Conselho busca melhorar a eficiência da ação fiscal, em defesa do exercício profissional e da sociedade. De acordo com Gerson de Oliveira, a sede do CREA-RN em Natal tem uma estrutura que garante atendimento exclusivo aos profissionais das diversas áreas ou mesmo à população. “Seja para registro de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), registros jurídicos, informações normativas ou sobre os profissionais e empresas atuantes”, disse. Atualmente, o Conselho realiza cerca de 150 atendimentos presenciais diários e aproximadamente 200 online, através do site www.crea-rn.org.br. Na sede em Natal e no núcleo do CREA em Mossoró, o atendimento ao público funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, enquanto que em Caicó e Pau dos Ferros os servidores trabalham das 7h às 13h.

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Entrevista

Como podemos definir o perfil do presidente eleito Engenheiro Civil José Tadeu da Silva? Sou de origem humilde, comecei meu trabalho muito cedo, sempre sonhei em ser engenheiro civil, e com muito esforço próprio e de minha família consegui realizá-lo. Por esta trajetória me considero uma pessoa simples e disponível a todos aqueles que lutam pela valorização dos profissionais da área tecnológica. Depois de seis anos presidindo o CREA-SP, quais são as suas expectativas à frente do Conselho Federal, levando em conta a nova realidade do Sistema CONFEA/CREAs e Mútua com a saída dos Arquitetos e Urbanistas? Entendo que o CONFEA e o CAU devam ser parceiros, a área tecnológica só será forte se os profissionais que há compõem trabalharem unidos pela sua valorização, em defesa da legalidade do exercício de suas profissões e da sociedade. A experiência fará com que eu realize um bom trabalho. Sei enfrentar grandes desafios, me dedicarei ao máximo no sentido de corrigir o descompasso em que se encontra o Conselho diante da realidade atual do Brasil. Com muito trabalho, eu e todos os que caminharão comigo em busca de um Sistema mais ágil e eficiente, venceremos esta batalha.

José Tadeu da Silva, novo presidente do CONFEA

Na entrevista a seguir, saiba mais sobre o novo presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), José Tadeu da Silva, eleito na votação nacional que ocorreu no dia 8 de novembro.

Em suas duas gestões à frente do CREA-SP, quais foram as principais realizações? Iniciei meu trabalho a frente do CREA-SP há seis anos em condições muito adversas. O caixa estava deficitário, a fiscalização era praticamente inexistente e as instalações destinadas aos diretores, conselheiros e funcionários eram muito precárias. Hoje temos uma realidade totalmente diferente. Através da aquisição de imóveis na capital e no interior do estado, adequamos plenamente os espaços. O sistema de fiscalização passou a ser operante com a aquisição de 302 novos veículos, totalmente equipados ao desempenho das atividades. Em 2006 eram recolhidas 30mil ARTs/mês e em 2011 este numero saltou para 100mil ARTs/mês. Além da revitalização que foi dada, deverei entregar ao me sucessor o CREA-SP com um grande superávit, o que seguramente lhe propiciará dar continuidade ao trabalho de modernização de nosso Conselho e da valorização profissional.


Quais são seus principais projetos para sua administração no CONFEA? Entendo que a nossa legislação profissional encontra-se totalmente desatualizada e cabe ao Conselho Federal como agente regulamentador, promover uma ampla discussão com as lideranças do Sistema para atualizá-la adequando-a a realidade de nossos dias. Teremos como prioridade também o Projeto de Fortalecimento das Entidades de Classe, de Valorização Profissional e da Engenharia e Agronomia Nacional. Vejo também a necessidade de se avançar em direção das decisões políticas que são tomadas em nosso País. Sendo a área tecnológica a máquina que impulsiona o progresso de nossa Nação, não é razoável que participe do processo como simples expectadora. Outro aspecto importante é estar mais próximo dos Conselhos Regionais. Uma de minhas metas é a implantação de Superintendências Regionais, que farão a interação administrativa entre o CONFEA e os CREAs, atendendo-os com maior agilidade e eficiência. Seu mandato - 2012/2014 - coincide com várias demandas que o País viverá na preparação de eventos como a Copa 2014, que exigirá cada vez mais a atuação dos profissionais da área tecnológica. Qual é a sua avaliação nesse sentido e que papel o Conselho deve desempenhar nessas atividades? Hoje o Brasil vive um momento em que o mercado de trabalho encontra-se bastante aquecido, nota-se também que em função da rapidez com que a tecnologia avança que uma parcela dos profissionais possam estar defasados em relação ao que de mais moderno se esta praticando. O CONFEA estará interagindo com os Conselhos Regionais para que todos os profissionais que estejam interessados, possam se atualizar e conseqüentemente desenvolver seus trabalhos em um

mercado tão exigente. Através do aprimoramento e aperfeiçoamento profissional é que conseguiremos preservar nosso tão cobiçado mercado de trabalho aos profissionais brasileiros. Com a implementação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em 2012, quais serão as diretrizes adotadas pelo CONFEA junto aos Conselhos Regionais? Como já mencionei anteriormente, entendo que o CONFEA e o CAU devam ser parceiros, pois ambos abrigam profissionais da área tecnológica e que em muitos casos atuam em segmentos bem próximos. Caminhar juntos significa unir esforços e manter-nos fortes. Diante deste desafio que será a Gestão 2012/2014, o que os profissionais da área tecnológica devem esperar neste seu novo mandato? Levaremos em nossa bagagem a experiência de ter presidido o CREA-SP, por dois mandatos. Um trabalho que permanentemente nos desafiou, e que com muita dedicação conseguimos vencer. Conhecemos plenamente os anseios dos profissionais pela experiência adquirida na presidência de um Conselho Regional. Conhecemos também os pontos a serem atacados no Conselho Federal pelas expectativas, muitas vezes frustradas, que tivemos ao longo desse período, quando víamos nossas reivindicações serem desconsideradas, impedindo uma melhor condição de desenvolvimento de nossos profissionais como também das entidades de classe que os representam. Fica aqui o compromisso de muito trabalho, muita dedicação e luta, em busca da valorização de todos os profissionais que compõe o sistema CONFEA/CREAs, buscaremos desta forma atender e proteger a sociedade como um todo, oferecendo um serviço eficiente, com qualidade e segurança.

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Ficha Técnica do CREA-RN

Composição após renovação do terço - janeiro/2010 ENTIDADES DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN CEAGRO - 31/12/2011 1º Titular: Eng.º Agrônomo ROBSON ALEXSANDRO DE SOUZA 1º Suplente: Eng.º Agrônomo JOSÉ BARROS DA SILVA CEGMA - 31/12/2012 2º Titular: Geólogo EDGARD RAMALHO DANTAS 2º Suplente: NÃO INDICADO UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP CEEC - 31/12/2011 1º Titular: Eng.º Civil RAIMUNDO NONATO DE MORAES 1º Suplente: Eng.º Civil FÁBIO DE MELO PEIXOTO CEAU - 31/12/2011 2º Titular: Arquiteta e Urbanista SUÊRDA IVANETE GOMES DE FARIAS 2º Suplente: Arquiteta e Urbanista MARGARETH DE BRITO NOGUEIRA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN - IFRN CEEE - 31/12/2012 1º Titular: Eng.º Eletricista AUGUSTO CÉSAR FIALHO WANDERLEY 1º Suplente: Eng.º Eletricista ÍTALO RAIMUNDO DE SOUSA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI–ÁRIDO UFERSA CEAGRO - 31/12/2012 1º Titular: Engª Agrônoma CYBELLE BARBOSA E LIMA 1º Suplente: Engº Agrônomo ROBERTO VIEIRA PORDEUS

ENTIDADES DE CLASSE ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DE MINAS DO RIO GRANDE DO NORTE - AEMIRN CEGMA - 31.12.2013 1º Titular: Eng.º de Minas MAURO FROES MEYER 1º Suplente: Eng.º de Minas MARCONDES MENDES DE SOUZA

ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS GEÓLOGOS DO ESTADO DO RN – AGERN CEGMA - 31/12/2011 1º Titular: Geólogo MARCELO RUSSO BENDELAK 1º Suplente: Geólogo ELVIS ROBERTO DA SILVA - INDICADO 29.08.2011 ASSOCIAÇÃO NORTE-RIO-GRANDENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS – ANEA CEAGRO - 31/12/2011 1º Titular: Eng.º Agrônomo: FRANCISCO AURICÉLIO DE OLIVEIRA COSTA 1º Suplente: Eng.ª Agrônoma: SILVANA PATRÍCIA FERNANDES SOARES CEAGRO - 31/12/2012 2º Titular: Engº Agrônomo: JAILSON DAMASCENO BEZERRA 2º Suplente: Engº Agrônomo: OBDON FERNANDES DE OLIVEIRA NETO CLUBE DE ENGENHARIA DO RIO GRANDE DO NORTE CEEC - 31/12/2011 1º Titular: Eng.º Civil JOÃO LUCIANO DANTAS DE FARIA 1º Suplente: Eng.º Civil LUCIANO REBELLO DA CUNHA MELO CEEC - 31/12/2011 2º Titular: Eng.º Civil JOSÉ AUGUSTO DE FREITAS REGO 2º Suplente: Eng.º Civil VICENTE CALDAS DE AMORIM SOBRINHO CEEC - 31/12/2011 3º Titular: Eng.º Civil FERNANDO AGUIAR DE FIGUEIREDO 3º Suplente: Eng.º Civil ADEMAR JOSÉ MEDEIROS DE OLIVEIRA CEEE - 31/12/2012 4º Titular: Engº Eletricista ROBERTO NÓBREGA DE MELO 4º Suplente: Engº Eletricista RAILTON DA COSTA SALÚSTIO CEEC - 31/12/2012 5º Titular: Engº Civil JAIRTON GOSSON ELIAS 5º Suplente: Engº Civil CÁSSIO FREIRE CÂMARA SINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DO ESTADO DO RN – SEA/RN CEAGRO - 31/12/2013


1º Titular: Eng.º Agrônomo:ANTONIO CARLOS MAGALHAES ALVES 1º Suplente: Eng.º Agrônomo MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO DE AQUINO CEAGRO - 31/12/2012 2º Titular: Eng.º Agrônomo EMMANOEL MATEUS ALVES COSTA 2º Suplente: Eng.º Agrônomo LINDOMAR IZIDIO DE LIMA

CEEC - 31/12/2012 14º Titular: Eng.º Civil JOSÉ JÁCOME NETO 14º Suplente: Eng.º Civil CAIO MUCIO DA ROCHA PASCOAL CEEC - 31/12/2012 15º Titular: Engº Civil VITAL DUARTE NÓBREGA 15º Suplente: Engº Civil MARLEY LEITE FILHO

SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO RIO GRANDE DO NORTE – SENGE CEEI - 31/12/2013 1º Titular: Engº Mecânico:.FERNANDO LEITÃO DE MORAES JÚNIOR 1º Suplente: Engº Mecânico RAPHAEL ARAÚJO DE HOLANDA CEEC - 31/12/2013 2º Titular: Eng.º Civil VERA LUCIA DE LIMA GOMES 2º Suplente: Eng.º Civil REGINALDO VASCONCELOS DO NASCIMENTO CEEE - 31/12/2013 3º Titular: Eng.º Eletricista. PEDRO DAMÁSIO COSTA NETO 3º Suplente: Eng.º Eletrecista. LUIZ GONZAGA DE MELO CEEC - 31/12/2013 4º Titular: Eng.º Civil FENANDO ANTONIO GALVÃO GONDIM 4º Suplente: Eng.º Civil JOSÉ PEREIRA CEEC - 31/12/2013 5º Titular: Eng.º Civil LUCIANO CAVALVANTI XAVIER 5º Suplente: Eng.º Civil ERINALDO DE LIMA COSTA CEEC - 31/12/2013 6º Titular: Eng.º Civil INGRID CRISTIE MACÊDO DE LIMA COSME 6º Suplente: Eng.ª Civil ESÚLIA DANTAS DE FONTES CEEC - 31/12/2013 7º Titular: Eng.º Civil JUVÊNCIO MENDES DAMASCENO JÚNIOR 7º Suplente: Eng.º Civil GILMAR ARAUJO DA SILVA CEEE - 31/12/2013 8º Titular: Eng.º Eletricista: CROMÁCIO BARROS 8º Suplente: Eng.º Eletricista: LUCIANO CARDOSO DA SILVA CEEE - 31/12/2011 9º Titular: Eng.º Eletricista: ANTÔNIO MIRANDA DE MORAES 9º Suplente: Eng.º Eletricista:OLÍMPIO ITAMAR DE AZEVEDO CEEI - 31/12/2012 10º Titular: Engº Mecânica. JOSÉ ANTÔNIO MARTINS NETO 10º Suplente: Engº Mecânica. ALUÍSIO AZEVEDO NETO CEEI - 31/12/2012 11º Titular: Engª Têxtil DORIVALDA SANTOS MEDEIROS NEIRA 11º Suplente: Engº Textil LAURENTINO ALVES DE LIMA CEEI - 31/12/2012 12º Titular: Engº de Produção. KLAUS CHARLIE NOGUEIRA SERAFIM DE MELO 12º Suplente: Engº de Produção. THIAGO ANDRÉ DO NASCIMENTO FERNANDES CEEC - 31/12/2012 13º Titular: Eng.º Civil JOSÉ D´ARIMATEA FERNANDES 13º Suplente: Eng.ª Civil ANA ADALGISA DIAS PAULINO

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL - DEPARTAMENTO DO RN – IAB/RN CEAU - 31/12/2011 1º Titular: Arquiteto NÉIO LÚCIO ARCHANJO 1º Suplente: Arquiteto. ALDO MEDEIROS JÚNIOR CEAU - 31/12/2011 2º Titular: Arquiteto e Urbanista FRANCISCO CANINDÉ ALVES 2º Suplente: Arquiteto e Urbanista NIBELTO GOMES DE SOUSA CEAU - 31/12/2011 3º Titular: Arquiteto e Urbanista ANDRÉ LUIZ NASCIMENTO DE SOUZA 3º Suplente: Arquiteto e Urbanista THIAGO DE CARVALHO BRITO CEAU - 31/12/2011 4º Titular: Arquiteto e Urbanista JOSÉ GAUDÊNCIO DIÓGENES TORQUATO 4º Suplente: Arquiteta e Urbanista ROSA MARIA PINHEIRO DE OLIVEIRA CEAU - 31/12/2011 5º Titular: Arquiteto e Urbanista RAQUELSON DOS SANTOS LINS 5º Suplente: Arquiteta e Urbanista JULIANA DE MEDEIROS MONTENEGRO 5º Titular: Arquiteto e Urbanista SUERDA IVANETE GOMES DE FARIAS 5º Suplente: Arquiteta e Urbanista MARGARETH DE BRITO NOGUEIRA LIMA SINDICATO DOS TECNICOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DO RN – SINTEC/RN CEEE - 31/12/2013 1º Titular: Téc. Eletrotécnica MARCO ANTONIO SOUSA DA SILVA 1º Suplente: Téc. Eletrotécnica FRANCISMAR ALVES ROCHA CEEC - 31/12/2013 2º Titular: Téc. Edificações MANOEL JUSSELINO DE ALMEIDA E SILVA 2º Suplente: Téc. Edificações PAULO ROBERTO SENA DE CARVALHO CEEE - 31/12/2011 3º Titular: Téc. Eletromecânica: BONIFÁCIO FCO PINHEIRO CÂMARA NETO 3º Suplente: Téc. Eletromecânica: MARCOS OLIVEIRA DA SILVA CEGMA - 31/12/2011 4º Titular: Téc. Geologia GUTEMBERG HENRIQUE DIAS 4º Suplente: Téc. Geologia ANDRÉA CRISTIANE DE MELO CEAU - 31/12/2011 5º Titular: Téc. Construção Civil: LÚCIA MEDEIROS DO VALE 5º Suplente: Téc. Construção. Civil: JOSUÉ VITOR DE MEDEIROS

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