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Boletim Semanal – 2019/24 Domingo, dia do Senhor, 16 de junho de 2019
UMA LISTA IMPERFEITA Concluindo esta antepenúltima reflexão, resta deixar claro que as listas de membros das igrejas de Deus não são perfeitas. Mesmo que a proposta é que sejam uma cópia parcial, limitada por tempo e local, do Livro da Vida do Cordeiro, é uma proposta para a qual estamos prejudicados de início, porque somos limitadíssimos em nosso discernimento. Portanto, uma vez que os elementos essenciais da membresia venham a não ser mais perceptíveis na vida de alguém, há um passo a passo a se seguir, cujo objetivo último é a recuperação do irmão. O Senhor o ensinou em Mateus 18:15-20. Na antiga literatura Batista, se faz uso de três categorias de disciplina, com o objetivo de esclarecer e discernir: • A disciplina formativa: a pregação da Palavra, a Escola Dominical, os Cultos de 4ª-feira, quando somos expostos à verdade e ao ensino cristão quanto a como vivemos neste mundo de forma a agradar o Senhor Deus. • A disciplina corretiva: Eventualmente, conforme a vida de alguém vier a demonstrar desvio da forma de vida, ou doutrina, que o Evangelho sanciona, ao nos aproximarmos dessa pessoa almejamos sua recuperação, arrependimento e retorno. • A disciplina do desligamento: Última instância no foro disciplinar, a pessoa deixa de ser contada dentre os membros da igreja. É sempre com dor, ao mesmo tempo que com a genuína esperança de que essa vida venha a ser reunida em outro momento. Por que as igrejas devem fazer isso? Por aquilo que temos dito desde o início destas reflexões: quando a igreja recebe alguém como membro, escreve seu nome na lista, está afirmando que, segundo todas as evidências que se apresentam, aquela pessoa é um filho/a de Deus, nascido de novo, para viver para a glória do Senhor. A disciplina não é desprezo pelo que é desligado, mas amor pelo nome de Deus, que a igreja carrega apesar de suas imperfeições. Não é, tampouco, movida pela fofoca, mas pela verdade indubitável, pela Palavra do Senhor, pelo exemplo que deve ser zelado e dado a toda a congregação. Talvez o toque mais belo disso, conquanto desligar seja sempre um processo triste, é a reconciliação, quando a causa de desligamento terá cessado, e com alegria sem igual o aprisco é aumentado pelo retorno da ovelha que este fora. Compreenderemos, a cada vez, o sentimento que a Escritura descreve: “É justo folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.” (Lucas 15:32). Proponhamo-nos, amados, humilde e amorosamente, viver segundo tudo o que temos aprendido na Palavra de Deus. Pastor Hugo Santos Zica