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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/49 Domingo, o dia do Senhor, 06 de dezembro de 2020
A Data da Festa Todo final de ano aparecem os mesmos argumentos: que o 25 de dezembro é uma data pagã; que tudo vem da idolatria, dos cultos a Thor e Odin, de uma remota festa chamada “Saturnália”, etc, etc. Hoje desejo oferecer uma resposta a estes argumentos com os quais você, amado e querido irmão e irmã, pode se deparar. Já digo: Tudo isso é, relativamente, verdadeiro. Não existe confirmação 100% dos detalhes, mas mesmo assim, o fato é que em toda Europa, em distantes tempos antigos, a mudança de estação e os fenômenos de sol e lua eram observados com rituais pagãos, idólatras e místicos. O avanço do cristianismo, porém, criou a seguinte situação: milhares de pessoas que viviam ali (estamos falando de algo que aconteceu muito cedo - anos 300 a 400) que eram cristãs se recusavam a comemorar o significado pagão dessas festas, e então, aconteceu a ressignificação da data e de muitos dos costumes que os cristãos têm comemorado, já há mais de 1700 anos. Um bom exemplo de ressignificação é a forma como nós, crentes, recebemos o ANO NOVO: Essa é, igualmente, uma festa de origem pagã, a qual, no mundo em que vivemos, é, até hoje, celebrada com rituais de misticismo e feitiçaria. Mas no dia 31 de dezembro nós nos reunimos para orar, agradecer e suplicar. Descartar a data? É melhor usá-la para o bem. De fato, a Bíblia não fala sobre Jesus ter nascido no fim do ano; a investigação pela data é inconclusiva. Mas se você ler o Evangelho de João, 1 João, 2 Timóteo, Mateus e Lucas, além das inúmeras profecias cumpridas no nascimento de Cristo, verá, sim, que o Natal, o nascimento de Jesus, tem uma imensa importância na Fé Cristã. Devemos comemorá-lo todos os dias, e é isso que fazemos; entretanto, seguindo os cristãos que tiraram o significado pagão e idólatra da antiga festa, separamos essa época do ano para fazê-lo também. Enfim, ainda em defesa da comemoração, é preciso destacar que essa é uma das grandes datas que as igrejas têm para pregar o evangelho. As pessoas não-convertidas estão, muitas vezes, sensibilizadas, muitas vêm aos cultos (o que não fazem em outras épocas do ano) e não existe melhor forma de comemorar a festa do que falando do seu supremo e sublime significado: a vinda de Jesus para nos salvar. É de lamentar que sejam cristãos alguns dos que lutam contra a maior festa cristã do ano. Estão lutando ao lado dos ateus e dos ímpios. Melhor seriam resgatar e elevar o sentido da Festa. Queira, você também, dedicar-se ao melhor: consagrar esta Festa a Jesus Cristo! E amá-Lo todos os dias.
Pr. Hugo S. Zica (Extraído e adaptado do Boletim Dominical da IBBV de 24/12/2017)