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Boletim Semanal – 2019/09 Domingo, dia do Senhor, 3 de março de 2019
NA IGREJA SAUDÁVEL, HÁ POSIÇÕES DEFINIDAS (III) Além da Criação e da Santidade do Criador, outras três afirmações sobre Deus são inegociáveis: Sua fidelidade, Seu amor e Sua soberania. Ao falarmos da fidelidade, devemos atrelá-la às grandes e gloriosas promessas que falavam de salvação. Observe que a iniciativa em fazer a promessa foi de Deus, bem como a salvação. A forma de evangelho que cremos e pregamos é a de uma intervenção unilateral (na teologia se diz “monergística”, isto é, em que atua somente uma força, a Divina) de Deus em favor dos pecadores. A salvação não é o final de um processo longo, nem o resultado de uma vida de piedade e caridade. Antes, é uma dádiva, uma concessão misericordiosa de Deus, que, para que houvesse, custou a Deus a Si mesmo, a Segunda Pessoa, o Filho, o Senhor Jesus Cristo que agonizou na cruz em nosso lugar. A fé pessoal em Cristo é o único caminho de salvação. Este ponto exploraremos amiúde em mais dois domingos, mas atrelamos indissociavelmente a fidelidade de Deus à obra do Salvador no Calvário. Igualmente afirmamos que Deus é amor. Mas o que isso significa? Talvez que Ele condescenderá com todas as nossas iniquidades, infantilidades, mimos e birras? Infelizmente é esta distorcida ideia a que alguns atrelam ao amor. Deus é amor santo, real e verdadeiro; amor que vai à cruz, que faz o que de outra forma não poderia ser feito. A afirmação de que Deus é amor é mais ampla que meras concessões: é que podemos viver em comunhão com Ele. Conhecê-Lo! Ideia tremenda e tremendamente gloriosa, mas que não podemos diminuir em sua preciosidade: os salvos receberam de Deus este livramento perenal que é a redenção para que possam viver esta vida e toda a eternidade em comunhão, amor, louvor e adoração ao Seu Senhor. Um salvo que não adora e não desfruta da comunhão com Deus é como um órgão de nosso corpo que não cumpre sua função. Está mal. Precisa de ajuda. Quando pensamos que Deus é amor, o que isso significa? Significa que podemos dobrar os joelhos e orar, que Ele ouvirá; que podemos abrir a Bíblia, que Ele falará. A respeito da soberania, falaremos no domingo que vem. Mas medite naquilo que leu acima. Deus fez em seu favor uma obra tão grande. Será que você já chegou a compreender sua própria pecaminosidade na dimensão da cruz? Que você já obteve a clareza quanto à “grande salvação” que lhe deu seu grande Salvador? A resposta a esta pergunta não se encontra somente e tanto nas palavras de nossa boca, mas muito na forma como vivemos e como amamos, louvamos, servimos e buscamos o Grande Deus, que tão grandes maravilhas tem feito por nós. A Igreja é saudável quando se firma nestas verdades eternas. Pastor Hugo Santos Zica