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Boletim Semanal – 2018/24 Domingo, dia do Senhor, 10 de junho de 2018
QUE HAJA ADORAÇÃO EM SUA ORAÇÃO Muito embora a maior parte das orações de muitos cristãos se ocupe de pedidos, faz-se necessário trazer à memória que a finalidade precípua, principal, da oração é adorar a Deus de forma sincera, expressando amor por Sua pessoa e caráter, e admiração por Suas obras e características. Não somente esta é a finalidade precípua da oração, verdadeiramente devemos reconhecer ser a finalidade principal do Culto da igreja reunida e o propósito essencial de nossa existência; engrandecer a Deus, glorificá-Lo, honrar-Lhe o nome, amá-Lo, louvá-Lo, adorá-Lo. As orações da Bíblia, em sua parte maior, dedicam-se a dirigir a Deus palavras envolvidas pelo profundo sentimento de atração para com Ele, nosso coração indo ao encontro do Senhor de forma simples, o que Cristo recomendou: a simplicidade infantil; a mesma que Paulo temia Satanás roubar dos crentes (veja 2 Coríntios 11:3). Como deve ser essa oração de adoração? Primeiramente, não seja mecânica. Talvez empregue alguns minutos em meditação bíblica primeiro, até ter seu coração atingido por um golpe eficaz da graça, fixando sua mente num dos atributos de Deus: sua Santidade, graça, glória, justiça, misericórdia, amor... então, faça desse sentimento sua oração: “Oh, Deus, eu Te louvo, pois Tu és Deus Santo, puro, santidade tal que até os anjos adoram para sempre, que revelaste ao Teu povo pela Tua Palavra e pela morte de Teu Filho na cruz para nos salvar da condenação eterna...” – isso cumpre o preceito bíblico: “orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento” (veja 1 Coríntios 14:15). Em segundo lugar, seja edificante. Sentimentos puros são amáveis ao Senhor, mas o sentimentalismo é algo a ser observado com muita cautela. Quem começa a orar e termina mergulhado num redemoinho de emoções perde facilmente o rumo da sua oração, e suas emoções, predominando, terminam por nos afastar da comunhão com Deus que desejamos verdadeiramente obter ao orar. “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento” (1 Coríntios 14:15); quando, com sobriedade e reverência, oramos em genuína adoração, terminamos o período devocional mais edificados na Fé do que antes. Esse deve ser seu alvo. Também, aproprie-se dos benefícios da adoração. São muitos. Comunhão com Deus, fortalecimento na Fé, mas sobretudo a sublimidade de viver uma vida que contempla o Eterno e Seu infinito poder. Quando adoramos a Deus por Sua soberania fica mais difícil nos ressentirmos de outras pessoas; desesperarmos diante das situações complexas do dia a dia; desconfiarmos de Sua provisão; duvidarmos de Suas promessas; tudo isso por termos adorado a Deus que é Soberano e que está, para sempre, assentado num alto e sublime trono. Que haja, em suas orações, a adoração bíblica, simples, espiritual e genuína, que ao Senhor Deus tem o fragor amável, delicado e suave do incenso queimado (Ap 8:3). Pr. Hugo S. Zica