Boletim Semanal IBBV-BH | 4 de Outubro 2020

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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo

BOLETIM SEMANAL 2020/40 Domingo, o dia do Senhor, 4 de outubro de 2020

“Se alguém não ama o Senhor Jesus, seja anátema. Maranata!” (1 Coríntios 16:22) Foi o apóstolo Paulo quem apresentou à igreja de Corinto – talvez formada mais por gentios que por judeus – uma junção de duas palavras em aramaico, “Maran Atá”, formando o doce Maranata que sempre pronunciamos com esperança vivificante. Significa “Vem!” E esta palavra passou a significar o anseio desejoso de cada cristão pelo retorno de nosso Amado, vindo buscar os Seus, julgar o mundo, inaugurar a nova Era da história. No contexto imediato, Paulo está falando de juízo. “Se alguém não ama o Senhor Jesus, seja anátema.” Amar o Senhor é aquilo que o ser humano deve primeiro e mais do que qualquer outra coisa, fazer. Fomos criados para isso e é por isso que existimos; Deus merece nosso amor porque é digno de ser amado. É bom, santo, justo... só mesmo alguém em aberta rebelião roubaria o Poderoso Deus do amor que Ele merece; Deus é generoso conosco, compassivo, paciente. Quem não ama a Deus, é por rebeldia. Por isso Paulo diz logo em seguida: Se alguém não ama o Senhor Jesus, seja maldito. Eternamente maldito, porque está de Deus separado e separado permanecerá. É a esse rigoroso ensino que Paulo une sua exultação: Maranata! Paulo ao mesmo tempo que sabe que a vinda do Senhor será para julgar, sabe que será também para buscar a Igreja, concretizar as promessas, trazer justiça e paz ao mundo, para enxugar toda a lágrima, ressurgir os mortos e trazer a vida eternal. Por causa do seu Maranata, Paulo pregava sem cessar. Enquanto era tempo, ele buscava que muitos perdidos provassem da salvação. Como poderia este homem, com o coração pulsante de amor celestial, ficar satisfeito e sossegado enquanto multidões viviam sem amar o Senhor e rumo ao anátema sem fim? É justamente movido pela certeza e desejo que o Senhor volte que ele olha ao redor com compaixão. Trilhou caminhos perigosíssimos, em penúria, pobreza e perigo, a fim de dizer a pecadores aqui e ali o que Deus fez no Gólgota. Seria uma glória reprovável desejar a vinda do Senhor sem ter compaixão daqueles para quem esta vinda não será de alegria, mas de pavor. Você diz Maranata, mas você compartilha a santa e boa nova? Por causa do seu Maranata, Paulo viveu uma vida com propósito. Imagine um vendedor abordando o Apóstolo Paulo numa feira, suponhamos, em Éfeso. Ele oferece ao Apóstolo uma túnica nova, bela, ornada, elegante, de valor elevado. Você imagina Paulo sendo movido por ganas consumistas? Ao contrário, me parece que ele tinha propósito para seu dinheiro, seu tempo e sua energia. Imagine alguém tentando convencer o Apóstolo a adquirir uma bela casa romana, com mármore e vista para o mar. Não me parece que comoveria o homem que disse: Ai de mim se não pregar o evangelho! O “Maranata” fazia Paulo entender que o tempo aqui é breve. Esta vida não é todo o prazer que provaremos. Na verdade, é pouco, o melhor está adiante. Paulo cria nisso, confiava e esperava por isso. Não importa se sua vida na terra foi destituída, pobre e desprezada. Maranata! Há uma vida de glória, de túnicas alvas mais que a neve, de moradas na Casa do Pai, por que desejar tanto aquilo de que rapidamente nos despediremos? No nosso tempo consumista, é preciso dizer esta palavra, “Maranata!” “Traz, Senhor, a vida verdadeira!” Por causa do seu Maranata, Paulo não temeu nem o mundo, nem o diabo, nem a morte. O pior que o Imperador Romano poderia fazer, era como se fosse um gentil favor. Para Nero, o machado que separou a cabeça de Paulo do seu corpo, era um triunfo. Para Paulo também! Para Nero, ele estava se livrando de “uma peste”, para Paulo, era o veículo por Deus escolhido para transportá-lo da terra ao Paraíso. E a mesma confiança segura ele demonstrou por anos antes desse lance fatal. Ele não temia os perigos da estrada, as ameaças dos judeus, as oposições demoníacas, a voragem do mar, as artimanhas do mundo. Ele não temia praticamente nada. Por quê? Por causa do seu Maranata! O seu clamor pelo Senhor, por uma vida em paz com Deus. Queira Deus hoje e sempre instilar e infundir em nós um espírito pronto a dizer: Maranata! E na força desta convicção, pregar, dizer não ao mundo e ao medo e esperar no Senhor. Pr. Hugo Santos Zica


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