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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/30 Domingo, o dia do Senhor, 26 de julho de 2020
Philip Paul Bliss estava com 38 anos. Tinha decidido dedicar sua vida ao serviço do Evangelho. Dirigia a música nas campanhas evangelísticas de Daniel Whittle. Ao aproximar-se mais uma campanha, foi com sua esposa deixar seus filhos no cuidado dos avós. Seriam semanas intensas e puxadas para crianças tão novinhas. Deixou os filhos naquela fazenda e tomou o trem, com sua esposa, rumo à cidade onde haveria os cultos e a pregação do Evangelho. Foi durante esta viagem que o trem encontrou uma ponte quebrada. A ponte era de madeira e os acontecimentos da natureza trouxeram danos e por fim ela se quebrou. O trem caiu, mais de uma centena de fatalidades. Por incrível que pareça, Bliss tinha sobrevivido. Quando olhou ao redor, não viu sua querida esposa e retornou aos destroços, na esperança de recuperá-la. Foi esse retorno que lhe custou a vida. O fogo destruiu quase tudo, mas, por impressionante que seja, uma mala sobreviveu intacta. Nela estavam os hinos da autoria de P. P. Bliss. Seu legado foram seus ricos e inspiradores cânticos, que têm desde então embalado e inspirado a devoção dos filhos e filhas de Deus, ao longo dos anos, em toda a terra. De P. P. Bliss vêm 17 dos hinos do Cantor Cristão. Um dos hinos que ele escreveu, podemos interpretar como um testemunho da fé e da salvação que havia no coração deste homem, que partiu para ir ao encontro de seu Salvador. Veja: Não sei quando Cristo Jesus há de vir, e nem qual o dia em que eu hei de partir, mas eu sei que, notando o Seu rosto luzir, será grande glória pra mim. O canto dos anjos ainda não sei, nem que melodias eu lá ouvirei, mas eu sei que o falar de Jesus, o meu Rei, será sinfonia pra mim. Não sei que morada Jesus me vai dar, e nem qual o nome que eu hei de ganhar, mas eu sei que o “Bem-Vindo” Dele hei de escutar! Só isso será Céu pra mim! A providência que levou aquele santo casal para a Glória também preservou das chamas destruidoras a mala, e nela o tesouro do seu ministério. Não glorificamos a Deus por isso? Que sim, e que ainda mais, tenhamos em nosso coração a mesma exultante certeza e a mesma ardente expectativa de viver na glória. Pr. Hugo S. Zica (extraído, resumido e adaptado de “Se os Hinos Falassem” (Vol. II), pp.11-17)