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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/29 Domingo, o dia do Senhor, 19 de julho de 2020
O hino que nasceu de um susto
Um grupo de jovens fanfarrões embriagando-se num bar escolheu sua vítima: uma cigana. Lançaram mão da mulher e começaram a primeiro embebedá-la e depois fazer todo tipo de bullying. Cena feia. Após fazerem todo tipo de tripudia com aquela mulher, fizeram com que ela lesse as mãos de cada um deles. A cada declaração do futuro, risadas estridentes; chega a vez de um daqueles jovens, seu nome, Robert. A cigana corre os dedos por sua palma e diz: “Você viverá para conhecer seus netos e bisnetos”. A risada dos amigos, “quem vai ser a azarada que vai casar com ele?!” – mas o rapaz que ouviu isso não riu. Seu rosto ficou sério. Aquelas palavras abriram seus olhos para o que ele sequer pensava, e mais: sobre pessoas que viriam, esposa, filhos, por quem ele seria responsável. O susto sacudiu seu coração. Imediatamente ele procurou um amigo crente, que o levou a uma igreja fiel onde lhe foi declarado o Evangelho. Sua alma se angustiou em culpa por dois anos até que encontrou paz, ao entregar sua vida ao Senhor Jesus. Logo em seguida foi batizado e depois se sentiu chamado para o ministério. Sim, ele viveu para conehcer seus netos e bisnetos, e ainda mais: para discipular seus filhos e exemplificar para eles a bênção da fé salvadora. Seu grande pesar eram os “altos e baixos”. Era que havia dias em que sua fé brilhava e ardia mais, bem como dias em que nem tanto assim. O hino que queremos ilustrar, escrito cedo na vida cristã desse jovem, é de fato uma oração completa: de louvor, adoração, ação de graças, confissão, súplica e exultação, veja: Fonte Tu de toda a bênção, vem o canto me inspirar; dons de Deus que nunca cessam, quero em alto som louvar. Oh, ensina o novo canto dos remidos lá dos Céus ao Teu servo e ao povo santo, pra louvarmos-Te, bom Deus. Cá meu “Ebenézer” ergo, pois Jesus me socorreu; e, por Sua graça, espero transportar-me para o Céu. Eu, perdido, procurou-me, longe do meu Deus, sem luz; maculado e vil, lavou-me com Seu sangue o bom Jesus. Devedor à Tua graça cada dia e hora sou; Teu desvêlo sempre faça com que eu ame a Ti, Senhor. Eis minha alma vacilante; toma-a, prende-a com amor, para que ela a todo instante glorifique a Ti, Senhor. Façamos, hoje, do cântico deste hino nossa própria oração; nosso próprio “Ebenézer”, nosso próprio louvor pelo que Cristo fez por nós; nosso próprio clamor para que a graça firme ‘nossa alma vacilante’. Amém.
Pr. Hugo S. Zica (extraído, resumido e adaptado de “Se os Hinos Falassem” (Vol. I), pp.27-20)