Organizada em 01/01/1965 – 55 anos proclamando o Evangelho Cooperante com as Convenções Batistas Mineira e Brasileira Rua Gardênia, 390, Caiçara | 30.770.510 | CNPJ 19.793.595/0001-08 www.belavista.org.br | (31)3464-2545 | Redes Sociais: @ibbvbh Banco: Itaú (341), Ag. 3120, C/C 26.340-9 | Santander (033), Ag. 3477, C/C 13-008205-6
Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/27 Domingo, o dia do Senhor, 5 de julho de 2020
Os hinos que cantamos têm uma história. Normalmente, por detrás dos hinos estão grandes homens e mulheres de Deus, vidas cheias do Espírito, que transbordaram em poesia as expressões de sua devoção e comunhão com Cristo. Nós, que algumas décadas depois, entoamos estes hinos para o louvor do Senhor e para a edificação da nossa fé, obteremos grande inspiração e estímulo para a caminhada, assim como fortalecimento para nossa devoção, quando passamos a conhecer a história dos autores, ou episódios notáveis relacionados a estes belos e tocantes cânticos. Existe, a propósito, uma pequena série de quatro livretos, “Se os Hinos Falassem”, publicada pela saudosa JUERP, escritos pelo igualmente saudoso Bill Ichter, que se dedica a esse enriquecimento: os fatos da composição, ou da vida do autor, ou de algum notável episódio relacionado ao hino em destaque. O relato a seguir não se encontra nestes livretos, muito embora haja uma entrada sobre o autor, William Lamartine Thompson. Passo a relatar-lhes, queridos leitores, um episódio singular, acontecido no começo da evangelização do Vale do Rio Doce, especificamente, em Governador Valadares. Na década de 1930, havia ali um “valentão” muito “esquentado”, chamado Amâncio Soares. Seu “pavio era curto” e tinha um histórico de agressões, violência, impaciência, temperamento explosivo; li há alguns anos sobre sua conversão: Num domingo, movido por sua candente irritação contra os evangélicos, decidiu ficar escondido no mato ao lado de uma igreja, para que, em determinado momento, quando lhe parecesse melhor, fizesse qualquer tipo de incômodo ao Culto. Escondido na moita, ouviu o começo do culto, o ajuntamento das pessoas, uma leitura, uma oração; passam-se alguns minutos e escuta... seu próprio nome! Será possível? Sim! “Vem já! Vem já! Alma cansada, vem já! Amâncio Soares, Jesus está chamando! Chama: ó pecador, vem!” Foi isso mesmo que você leu. Em vez de “Manso e suave”, ele ouviu “Amâncio Soares, Jesus está chamando!” Adentrou a Casa de Oração, intrigado por aquele bando de gente cantando seu nome. Mas ao entrar ouviu a mensagem que transformou sua vida. Quando li esta história, soube que sua conversão foi verdadeira ao ponto de em seguida ter se entregado à justiça, pagou por seus crimes, fez-se um grande evangelista na cadeia, e, cumprida a pena, ajuntou-se plenamente à igreja, vivendo como crente até o fim da sua vida, anos depois. Você não precisa esperar que uma música tenha seu nome para ouvir hoje ainda que o Senhor está te chaman-do. Se você não é crente, saiba que Ele te chama a que seja. Se você é crente, Ele te chama a que se achegue a Ele. Oh, grande amor que Jesus nos tem dado; sim, dado a ti, dado a mim; veio salvar-nos do tão vil pecado; sim, tanto a ti quanto a mim. Vem já! Vem já! Alma cansada, vem já! Manso e suave, Jesus, convidando, chama: ó pecador! Vem! Pr. Hugo S. Zica