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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/24 Domingo, dia do Senhor, 14 de junho de 2020
Salomão Luís Ginsburg chegou no Brasil, mas seu navio ficou à espera do porto por alguns dias; olhando pela escotilha, olhava para aquela terra, quando algumas gotas de chuva começaram a cair. Nosso irmão enxergou ali um sinal da graça de Deus, lembrou-se de “Showers of Blessing”, cuja letra, em português, então nasceu. Assim diz: Chuvas de bênçãos teremos, é a promessa de Deus; tempos bendito veremos, chuvas de bênçãos dos Céus. Chuvas de bênçãos, chuvas de bênçãos dos Céus, gotas somente nós temos, chuvas rogamos a Deus. Pareceria ingratidão, até aleivosia, dizer "gotas somente nós temos", quando desfrutamos de tantas bênçãos como temos. Mas é que os crentes olham para o seu Deus, não ambicionando mais posses terrenas ou avanço nas riquezas das quais em breve nos despediremos; as chuvas que queremos são de bênçãos perduráveis, espirituais tesouros: a salvação de almas, o renovo da nossa vida com Deus, o aumento de nossa santificação, o avivamento das igrejas. Esta é a chuva de bênçãos da qual estamos carentes. Tanto quando Deus nos der das provisões materiais, basta; mas das bênçãos especiais do agir do Senhor, estas sempre devemos querer mais. A segunda parte do estudo deste poderosíssimo verso, 2 Crônicas 7:14, começa com a palavra “ENTÃO”. Veja só: tudo antes dessa palavra já é um agir de Deus em nosso favor, mas aqui Deus revela que tudo isso é a preparação para algo grandioso que Ele fará: ENTÃO... Eu ouvirei. O que aprendo aqui não é que as orações não estavam sendo ouvidas, porque aqui esta palavra é usada como sendo um ouvir e conceder, dizer “SIM”. Por que Deus diz “NÃO”? Ele o revela em Tiago 4:1-4: “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos, e não podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e
adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus.” Que palavras! A oração de quem não é humilde é contrária à vontade de Deus. Ele diz: NÃO. A oração não-verdadeira de quem não ora só pode ouvir: NÃO. A oração da pessoa que busca qualquer outra coisa, senão o próprio Deus, caminha por um beco sem saída. A resposta é: NÃO. A oração de que maus caminhos tenham a bênção divina, ouve: NÃO. Mas a questão não é que Deus seja mesquinho, claro que não. É que Deus não dará, fará ou consentirá com o mal de Seus filhos. O “Eu ouvirei” que Deus promete significa que nosso coração terá mudado tanto, que pediremos o que deveríamos pedir, e Ele Se alegrará em nos conceder aquilo que realmente é bom. O Apóstolo João ensinou bastante sobre isso: “E esta é a confiança que temos Nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançaremos as petições que Lhe fizemos.” (1 João 5:14,15). Eis que bênção se encontra não somente no SIM de Deus; isso é o resultado da bênção precedente: ter o coração transformado. “ENTÃO” – quando o coração parar de desejar o que é mau e começar a querer o que é bom – “Eu ouvirei dos Céus.” Querido, você tem tido respostas de oração? Irmã, você tem voltado seu coração para Deus? Pode o Senhor mudar seu coração sobre algo? “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio (...)” (Salmo 32:9) e também “O boi conhece o seu possuidor e o jumento, a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o Meu povo não entende.” (Isaías 1:3). A vida de Ginsburg foi cheia de sofrimentos, dores, enfermidade e pobreza. Ainda assim, “chuvas de bênçãos”: fruto abundante, a presença, a comunhão, e o agir de Deus. Para sermos ouvidos, queiramos menos para nós e mais para o Senhor; busquemos não aquilo que nos apraz, mas aquilo que honra quem por nós morreu e ressuscitou; Ele dirá SIM, se soubermos escolher o bem. Ajuda-nos, Senhor! Pr. Hugo S. Zica