Organizada em 1/1/1965 – 55 anos proclamando o Evangelho Cooperante com as Convenções Batistas Mineira e Brasileira Rua Gardênia, 390, Caiçara | 30.770.510 | CNPJ 19.763.595/0001-08 www.belavista.org.br | (31)3464-2545 | Redes Sociais: @ibbvbh Banco: Itaú (341), Ag. 3120, C/C 26.340-9 | Santander (033), Ag. 3477, C/C 13-008205-6
Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2020/06 Domingo, o dia do Senhor, 9 de fevereiro de 2020
Vivemos dias de egoísmo, comodismo e isolacionismo. Para se esquivarem das dificuldades do convívio, as pessoas pagam o preço da solidão, tornando-se figuras frias e distantes daquilo que Deus nos criou para ser: humanos. Afirmo sem nenhuma reserva que é no seio da igreja local que o indivíduo encontrará seu retorno ao Criador e aos propósitos da Criação; quando se fizer nova criatura em Cristo, a pessoa poderá acessar à plenitude da humanidade, e parte disso se dá pelos relacionamentos cristãos vividos na vida da igreja local. Frequentar, sendo não mais que um mero desconhecido, apenas mais um num grupo ou numa multidão não é a forma de vida cristã ensinada no Novo Testamento. A Bíblia fala dos salvos como membros de uma família, como integrantes de uma edificação, como membros de um corpo. Tudo isso vai na contramão dessa mescla entre cristianismo e mundanismo na qual muitos vivem. Em termos práticos, é preciso que a igreja seja acolhedora. Amiga e receptiva. É preciso que as pessoas possam encontrar lugar na vida da igreja local. Os idosos e os jovens serão amigos entre si, bem como aqueles de diferentes histórias de vida, condições exteriores, preferências pessoais, etc. É muito triste quando a igreja se enche de “panelinhas”. A dos atleticanos que exclui os cruzeirenses e vice-versa; os clubes “do bolinha” e “da luluzinha”. Isso acontece quando a igreja imita o comportamento do mundo. Mas na igreja, a integração é um valor premente, indispensável e que não pode ser substituído nem abandonado. Considere esta ilustração: “Um professor entrou na sala de aula. Ali havia uns 50 alunos. Deu a cada uma uma blusa branca e um pincel. Pediu que cada um escrevesse seu nome na blusa. Depois que todos saíssem da sala. Quando voltaram, estavam as blusas todas misturadas. Orientou que cada um voltas-se com a blusa com o seu nome escrito em 5 minutos ou menos. Você imagina o que aconteceu? Bagunça, stress, gritaria... o professor entra na sala de novo e pede que cada um pegue uma qualquer, dessa vez entre-gando à pessoa cujo nome ali estava. Em menos de 5 minutos, e em paz, cada um estava com a sua blusa na mão.” Eis um retrato da forma como devemos viver: em amor fraternal. Algo que é propriedade exclusiva dos salvos. Isto acontece quando vivemos servindo uns aos outros, amando e perdoando uns aos outros, vivendo a graça que nos tem sido dada do Céu; quando oferecemos mútuo apoio e encorajamento, quando nos reunimos para juntos buscar o Senhor. Nenhuma destas coisas é opcional. Todas são indispensáveis! Nosso Salvador disse: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Na prova do amor fraternal, como seria sua nota? Que tal procurar viver isto que é tão importante? No quesito integração, como sairia a Bela Vista, na avaliação do Senhor? A resposta dependerá de mim, de você e de todos nós. Queiramos, busquemos, oremos, para que nesta igreja não se apague a simpatia, a amizade, o sincero sorriso, do amor fraternal. Queiramos, busquemos, oremos, que sejamos por Deus capacitados a amar e receber todas e quaisquer pessoas, fazendo-nos parceiros de Deus na transformação de vidas.
Pr. Hugo Santos Zica