BOLETIM SEMANAL IBBV-BH | 19 de janeiro de 2020 | 2020/03

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Organizada em 1/1/1965 – 55 anos proclamando o Evangelho Cooperante com as Convenções Batistas Mineira e Brasileira Rua Gardênia, 390, Caiçara | 30.770.510 | CNPJ 19.763.595/0001-08 www.belavista.org.br / (31)3464-2545 / Redes Sociais: @ibbvbh Banco Itaú (341), Agência 3120, C/C 26.340-9

Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo

BOLETIM SEMANAL 2020/03 Domingo, o dia do Senhor, 19 de janeiro de 2020

O FUTURO DA IBBV Há 18 dias, nossa igreja alcançou os 55 anos de sua organização. Comemoraremos este marco, conjuntamente aos 5 anos do ministério do Pastor aqui, no mês que vem. Sem dúvida há muito pelo que dar graças a Deus, desde 1965 até hoje. Muitas vidas foram salvas e a igreja pôde ser instrumento do Senhor de forma significativa para com os seus e os de fora em muitas ocasiões. Mas... e os próximos 55 anos? Creio firmemente que a IBBV poderá chegar ao seu centenário, e além, a não ser que Cristo venha buscar-nos; mas isso só acontecerá se a igreja souber, hoje e sempre, discernir e zelar por algumas coisas de grande importância. Veja: Se estamos certos que as portas do inferno não prevalecerão sobre A Igreja (com “I” maiúsculo), ou seja, não apagarão, nem o mundo nem o diabo, a luz da fé cristã neste mundo, temos de saber que igrejas locais podem distanciar-se tão gravemente dos propósitos de Deus e da sua razão de existir, dentre outras gravíssimas situações, e terminar, encerrar, acabar, fechar suas portas. Segundo George Barna, notável pesquisador demografista que estudou igrejas locais de diferentes denominações em diferentes países, estes três elementos são essenciais na permanência de uma igreja local, coisas que essas igrejas vivas fazem significativa e ativamente: Oração, Evangelismo e Integração. Não é a forma do culto, nem o estilo dos cânticos, nem os horários dos cultos, nem localidade ou conforto de seu salão, mas estas três coisas: oração, evangelismo e integração. Para começo de conversa, uma menção geral de cada coisa e de sua importância: 1. Oração: Como parte de toda a devoção na vida da igreja local. Nós, salvos, devemos compreender que a oração faz parte da vida da igreja com a mesma intensidade com que sentimos nossa dependência de Deus e a necessidade do Seu agir entre nós. Caiam as máscaras, falemos abertamente a verdade, quem fala com muito cuidado encobre a necessidade de quebrantar-se, prostrar-se, derramar-se. Sem melodrama. Sobriamente, porque Deus é santo e soberano. Não estamos falando de incluir uma oração no começo e outra no final de uma programação, pelo menos, não somente; mas de buscar a Deus juntos. Sem isso, gradativamente perderemos noção das coisas, esfriaremos espiritualmente, e a igreja se tornará uma qualquer outra coisa, mas não o que Deus intentou: "A Minha casa será chamada casa de oração". 2. Evangelismo: Amplamente, referindo-nos a tudo o que é feito em cumprimento da Grande Comissão. Diretamente, por preferência, e também ocasionalmente meios indiretos. Ofertas missionárias são boas, não resta dúvida, mas são indiretas; não nos permitem viver pessoalmente as realidades do trabalho missionário, nem nos envolver com profundidade nisso. É preciso se assustar com a frieza espiritual! Sair de onde se está e ver o que há além! É preciso amar os missionários que estão longe, vivendo esse ministério com renúncia e abnegação. Quando essa lógica se perde, pouco a pouco nos assentamos e nos tornamos assistentes. Assistentes, em vez de cooperantes. Críticos consumidores. Teremos invertido um espaço onde servimos para um onde somos servidos. 3. Integração: De começo, saber dar as boas-vindas quando alguém chega. Um visitante, um novo membro, um congregado, devem sentir-se amados, jamais extorquidos ou despercebidos. Respeitar os limites e características pessoais, ater-nos à demonstração de simpatia na medida certa. Mas mais: integrar diferentes pessoas, franqueando o espaço para quem quer que seja se sentir bem-vindo e se sentir parte da família de Deus que aqui se reúne; integrar gerações, saindo dos nossos relacionamentos "igualitários" para ter amizade com os mais novos, e/ou mais velhos, do que nós, trocando experiências e permitindo a participação de todos. Você já percebeu que esta reflexão não termina aqui. Hoje foi um começo. Quanto ao agora, oremos a Deus, para que haja em nossa igreja a chama acesa para ser instrumento eficaz do Senhor Deus. Para tanto, que Ele nos abençoe.

Pr. Hugo Santos Zica


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