BOLETIM SEMANAL IBBV-BH | 15 de dezembro de 2019 (manhã) | 2019/50

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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo

BOLETIM SEMANAL 2019/50 – Manhã Domingo, o dia do Senhor, 15 de dezembro de 2019

A TENDA DE DEUS NO DESERTO (11): O SANTÍSSIMO LUGAR Após o véu, havia o lugar mais especial da Tenda; mais rico em simbolismos, mais eloquente em seu discurso espiritual: o Santíssimo Lugar. Não que Deus Se confinasse àquele lugar, mas que pela simbologia, nenhum lugar na terra se comparava àquele, de todos, o mais semelhante à glória Celestial. Um Cubo, em sua largura, altura e comprimento; há um outro Cubo, na Bíblia: A Cidade Santa. Permanecia ali um só móvel: a Arca da Aliança. A bem da verdade, a Arca era o Baú e sua tampa era um elemento à parte, mas primeiro vamos considerar o todo, depois os detalhes. A Arca da Aliança era tida como símbolo máximo da presença de Deus e, como o nome indica, da Aliança entre Deus e Israel; da parte de Deus, livramento e bênçãos, da de Israel, adoração e serviço. Como havia sempre da parte da Nação pecados contra Deus, a expiação era feita ali, para que, simbolicamente, se refizesse sempre a Aliança. O Sumo Sacerdote adentrava uma vez por ano e permanecia ali poucos minutos, fazia duas ofertas: uma por si, primeiro, depois outra pelo povo. Concluído isso, saía imediatamente, para voltar no ano seguinte, repetindo o mesmo rito. Pense comigo no simbolismo: Deus assentado acima da Arca. Dentro dela, três objetos: As tábuas da Lei, a vara de Arão que floresceu, um vaso contendo Maná, preservado como memorial. Há uma profundidade aqui que está muito acima deste espaço e deste comentarista. Vejamos um, dentre muitos, sentidos: a lei que o povo quebrava; o cajado que floresceu numa mesquinha rebelião (consulte Números 17), o vasilhame retido quando povo duvidou do Senhor e catou mais Maná do que

deviam. Deus, ao olhar para a terra - como que indo ver Suas criaturas - via nossos delitos. Réprobos aos Seus olhos, eis-nos novamente. Mas a tampa chamava-se "propiciatório". Que significa: Lugar onde se é propício. Lugar onde Deus é propício. O sangue era espalhado sobre o propiciatório, sobre a tampa da Arca, e isto tinha significado: um cobrimento era feito, Deus, ao olhar, veria sangue, não delito. E se posso conceder que a vara significava também sacerdócio e o vasilhame era um testemunho da fidelidade e poder do Senhor, não quero perder de vista o principal: era um ritual de culpa e perdão. Se o Santíssimo Lugar figurava como figura da Cidade Santa, se o ritual era cobrir os pecados por algum tempo, se o sacerdote entrava ali por alguns minutos e só, o contraste é perfeito à luz de Cristo: Ele fez uma única oferta; o sacerdote tinha que fazer duas, uma por si, outra pelo povo; mas Cristo, uma só: por mim e por você; Cristo entrou para sempre e abriu o caminho para que pudéssemos entrar. Na Cidade Santa há lugar para todos os salvos, que nosso Amado Jesus comprou para Si na cruz. Não seremos expulsos de lá! Nosso lugar está comprado para sempre! Uma última lição, para concluir: Ocasionalmente, Moisés adentrava para pedir orientação de Deus e ali o Senhor falava com Ele. Davi também o fez. Samuel também. Você precisa de orientação do Senhor em sua vida? Busque-O! Não é preciso ir tremendo de medo, Cristo abriu o caminho. Ali teremos comunhão com Deus e Ele mostrará novamente Sua graça para conosco. Não há outro lugar para os salvos, senão o Santíssimo Lugar. Pastor Hugo S. Zica


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