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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2019/49 Domingo, o dia do Senhor, 8 de dezembro de 2019
A TENDA DE DEUS NO DESERTO (10): O VÉU QUE SEPARAVA O véu talvez seja um dos itens mais conhecidos do Tabernáculo. Toda a estrutura era uma tenda, portanto, panos serviam de parede e muro; mas esta servia de demarcação muito mais severa que todas as outras: na linguagem simbólica do Tabernáculo, o Santíssimo Lugar era o lugar da presença de Deus. Ter aquele véu era dizer: seu acesso, humano, à presença de Deus, está vetado. Triste, como em todo o mais que revela nossa condição espiritual. Estamos, naturalmente, separados de Deus. Em Levítico 16:2 está escrito que o Sacerdote não entrasse lá em todo o tempo, para que não morresse. Veja quão grave é a punição do crime espiritual de entrar indevidamente na presença de Deus. É morte eterna: estar espiritualmente sujo e tentar aproximar-se Daquele que é santidade e justiça. Quando o Filho de Deus morreu na cruz, lemos em Mateus 27:51 que o véu rasgou-se de alto a baixo. Como podemos interpretar este acontecimento? Afirmo que era, antes de qualquer outra coisa, o grito de dor de Deus, o Pai, perante a morte injusta de Seu Filho Amado. O Pai disse com voz audível: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo; a Ele ouvi.” Assim como Jacó rasgou suas vestes ao ouvir as notícias da morte de José, Deus o Pai rasgou o véu externando à humanidade quão tremendo era o crime que ali se deu. “O Luto de Deus”, era o título da pregação na qual aprendi esta grande lição espiritual. Mas nessa mesma mensagem também ouvi o pregador ensinar que Deus não permitiu que a dor O paralisasse. Foi pela dor imensurável que o caminho da bênção veio, foi pelo véu rasgado que se abriu o caminho para a
redenção dos pecadores e para a felicidade restaurada entre Criador e criaturas. Está escrito em Hebreus 10:19,20: “Tendo, pois, irmãos ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jeuss, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela Sua carne.” O véu era tipo da Carne do Senhor. Só quando Ele foi ferido é que o acesso foi aberto. Rasga-do o véu, nunca mais se ofereceriam sacrifícios da Antiga Aliança. Ela termi-nou. O Filho disse, a respei-to do cálice, "este cálice é o Novo Testamento no Meu sangue". Nunca mais viveríamos debaixo das cerimônias que o Tabernáculo premiava. Rasgado o véu, podemos, pelo sangue do único e perfeito sacrifício de Cristo na cruz, ter acesso à presença Santa de Deus o Pai, sem medo, mas com alegria e gratidão, rendendo-Lhe nossa adoração que toda ela se deve ao Filho, nosso Salvador; antes da cruz, chamado de Unigênito; depois dela, Primogênito: a outros foi dada entrada na presença de Deus. “Jesus, em Tua presença reunimo-nos aqui, contemplamos Tua face e rendemo-nos a Ti, pois um dia Tua morte trouxe vida a todos nós e nos deu completo acesso ao coração do Pai. O véu que separava, já não separa mais; a luz, outrora apagada, agora brilha, e cada dia brilha mais. Só pra Te adorar e fazer Teu nome grande, e Te dar o louvor que é devido, estamos nós aqui.” Tenhamos gratidão, alegria, fervor, ao dedicar este dia à adoração e serviço de nosso Deus e Pai. Pastor Hugo S. Zica