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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2019/42 Domingo, o dia do Senhor, 20 de outubro de 2019 A TENDA DE DEUS NO DESERTO (4): O TABERNÁCULO PROPRIAMENTE DITO (Leia Êxodo 26:1-10 / 36:8-34)
Havia um pátio ao redor, com uma única porta, após a qual encontravam-se o Altar e a Pia de bronze. Já consideramos estes elementos e eis adiante nós agora o Tabernáculo propriamente dito, a Tenda simbólica habitação de Deus com o povo de Israel. Nosso texto áureo é Hebreus 9:23, que diz que aquela tenda era “as figuras das coisas que estão no Céu”; não objetos literais, mas verdades eternas que permeiam toda a Palavra de Deus. A Tenda, sabemos, existiu durante cerca de cinco séculos. Mas as verdades que ela representa, essas sim são perenes. Quando Deus ordenou que fosse erigida a tenda, ordenou em Êxodo 26:30 “levantarás o tabernáculo conforme ao modelo que te foi mostrado no monte”. Existe uma insistência da parte de Deus de que a Tenda fosse construída minuciosamente segundo um projeto predeterminado. É do zelo do SENHOR que invenções humanas não sufoquem as verdades que Ele deseja revelar. Porém é exatamente este o cenário no mundo evangélico, em sua maioria. Cultos em muitas igrejas são tão sobrecarregados de criatividades que a verdade do Evangelho passa perdida. Infelizmente sabemos que é para grande prejuízo que tais coisas acontecem. E sabemos também que devemos ser zelos pela simplicidade e pureza que fazem com que o principal permaneça sempre como principal. Medite naquilo que lemos em Êxodo 25:1-9, onde nos está dito que todo o Tabernáculo, que demandou ouro, prata, cobre, tecidos e pedras preciosas, tudo nele deveria vir de ofertas voluntárias do povo. Não de espólios de conquistas militares, ou das gordas ofertas dos poderosos, mas das ofertas de todo o povo, inclusive os mais pobres, os medianos, os ricos, todos, contribuindo para que se
erguesse esta tenda. Isto é significativo: Deus continua a preferir as duas moedas da viúva (Lucas 21:1-4) às ofertas dos poderosos, que davam do que lhes sobejava. Como crente, você tem contribuído com sua vida e ofertas, para o avanço do Reino de Deus? Sua leitura atenta também observará que o Tabernáculo não tinha fundamentos no chão, por meio de travessas e argolas que uniam as tábuas. Não tinha fundamentos, o que se faz lógico, porque era uma tenda móvel. Mas isso, na medida em que ali era a habitação simbólica de Deus, repercute na vida do cristão que, pelo Espírito Santo é também habitação de Deus. Temos nós essa coesão? O que nos sustenta são as verdades eternas de nossa fé. Também não temos raízes neste mundo, estamos aqui em peregrinação. Como poderíamos afeiçoar-nos às coisas deste mundo? Como poderíamos crer que este deserto é nossa terra prometida? Também temos que visualizar o seguinte: madeira revestida de ouro; aparas de ouro e prata; colchetes de metal; tudo muito artístico, tudo muito bem lavrado. Mas... encoberto. Cortinas de linho azul, púrpura e carmesim, encobertas pela pele de carneiros tingidas de vermelho e pela pele de texugos, enfim, cobrindo o todo. “Toda essa obra de arte, para ninguém ver!” - Pensaria alguém de nosso tempo. Mas até mesmo isso é maravilhoso: cristão, cristã: todas as suas glórias são tesouros de virtude e santidade. Tudo é um tesouro, um tesouro reservado somente para Deus. Devemos procurar que nossa vida se assemelhe àquelas lições preciosas que o Tabernáculo ensina. Reafirmo que o Tabernáculo não foi construído senão para ensinar verdades. Cresça, irmão e irmã, como morada de Deus, para a Sua glória. Pastor Hugo S. Zica