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Pastor da Igreja: Pastor Hugo S. Zica Pastor Emérito: Pastor Elias D. de Melo
BOLETIM SEMANAL 2019/40 Domingo, o dia do Senhor, 6 de outubro de 2019 A TENDA DE DEUS NO DESERTO (2): O ALTAR DO HOLOCAUSTO (Leia Êxodo 27:1-8 / 38:1-7)
O primeiro objeto do serviço de culto do Antigo Testamento era o Altar. Nele há inúmeras lições de significativo valor para o crente do Novo Testamento. Primeiramente, sua localização: Era o primeiro objeto após a porta. Nele se fazia a queima dos sacrifícios e ofertas. Havia os sacrifícios diários, as ofertas da manhã e do fim do dia, bem como as ofertas e sacrifícios trazidos por indivíduos, o que fazia dele o instrumento mais utilizado na antiga dispensação. A principal das ofertas era o holocausto ("oferta queimada"), bem como as ofertas pelo pecado e pela culpa. A lição ensinada pelo muro, de que estamos separados por Deus em nossa natureza, é complementada: o acesso a Deus requer expiação, que a culpa que merecemos seja transferida para outrem; no caso da Antiga Aliança, animais. Sem que nossa culpa seja expiada, nosso acesso a Deus é banido. Após isso, sua composição: Madeira de acácia (Êxodo 27:1) que era um madeiramento extremamente durável; porém revestido de cobre (Êxodo 27:6). Poderíamos alegar que o uso do cobre tem a ver com durabilidade ou para resistir as altas temperaturas das chamas, e não negando isso, quero salientar, porém, que o cobre na linguagem da Bíblia é sempre um sinal de algo que é duro, firme, inflexível. O Altar novamente começa a nos revelar o Gólgota: o madeiro onde sofreu nosso Amado Salvador. O próprio Senhor (João 3:14) comparou Sua morte com a serpente de bronze no deserto: o metal duríssimo, suspenso no madeiro; os mesmos componentes do Altar; e, sem dúvida, os mesmos componentes do Calvário: no madeiro, a dureza da punição pelo pecado.
Direi ainda sobre sua história: Em certo momento (veja Números 16:38) três parentes de Moisés tentaram usurpar o sacerdócio. Eram Coré, Datã e Abirão. Após condená-los fazendo o inferno tragá-los vivos, Deus mandou que seus incensários fossem desmanchados e o metal aplicado ao Altar. Aplicado de maneira irremovível, um memorial do pecado. Não é assim a Cruz? Quando o salvo se lembra do Calvário lembra-se de quão terrível pecador foi antes de sua salvação, da justa condenação que merecia, e lembra-se com imensurável gratidão Daquele que efetuou nossa redenção. É maravilhoso saber que nossa culpa, toda ela, foi pregada na cruz e nunca mais a carregaremos! (Colossenses 2:13-15). Por fim, uma dimensão profética e espiritual: Ezequiel (43:10-27) descreveu um altar tipológico, cheio de verdades espirituais, onde, feitos os sacrifícios, o SENHOR Deus prometeu: "e Eu Me deleitarei em vós, diz o SENHOR Deus". O Mesmo Deus que diz que não Se deixa manipular por sacrifícios (1 Samuel 15:22, Salmo 40:6-8, Oseias 6:6, Miqueias 6:8-12), afirmou que um sacrifício feito neste altar espiritual faria pecadores agradáveis a Si. Do que falava Ele? Sem dúvida daquela rude cruz, onde o Primogênito de toda a criação, o Autor e Consumador da Fé Se fez holocausto pelos Seus. Reprováveis por natureza, uma vez lavados no sangue de Jesus, Deus "Se deleitará em nós". Aleluia! Salvação: Eis a primeira lição da Tenda do Deserto. Aquela lição que sempre reaprendemos e que eternamente cantaremos no Céu. Bendito seja o Verbo que Se fez carne, Se fez pecado, Se fez nossa redenção! Você já conhece o dom salvador de Deus? Pastor Hugo S. Zica