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Para todas as estações

Com uma pequena subida de cilindrada para os 330 cc, a Honda Forza ganha ainda mais alma quando a levamos para a cidade e não desilude quando saímos da confusão, mas a sua essência de scooter multiusos, pronta para todas as estações, continua a ser um dos seus argumentos mais importantes.

6.050 EUROS

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Elevado nível de conforto e destreza em ambiente citadino conforto

PONTUAÇÃO HONDA FORZA 350

Instrumentação

Motor Cilindrada

Potência Binário

Caixa

Quadro

Suspensão dianteira

Suspensão traseira

Travão dianteiro

Travão traseiro

Pneu dianteiro

Pneu traseiro

Distância eixos

Altura assento Peso

Depósito

Cores

Garantia

Importador

PVP

Monocilíndrico refrigeração líquida

330 cc

29,2 CV às 7.500 rpm

31,5 Nm às 5.250 rpm

CVT Berço, em aço Forquilha telescópica

Duplo amortecedor

Disco de 256 mm, ABS

Disco de 240 mm, ABS

120/70 R15

140/70 R14

1510 mm

780 mm

184 kg

11,7 litros

Preto mate, branco, cinzento, azul mate e vermelho mate

2 anos

Honda Motor Europe Portugal

6.050 €

O espaço de arrumação dianteiro tem uma boa volumetria e inclui uma ficha USB-C para que seja possível carregar o telemóvel, por exemplo.

Já não é o primeiro modelo da Honda a receber esta atualização e com a apresentação de uma nova versão da X-ADV ficámos a saber que também não será o último. Depois de uma bem-sucedida Forza 300, a scooter de tamanho médio da marca nipónica teve uma prenda de Natal antecipada com a nova opção de 330cc. Vê alterada a sua designação para Forza 350 e enaltece os trunfos que a deixam como a companhia perfeita para o dia-a-dia.

Visualmente, não são muitas as diferenças face à versão de 125cc, tanto na estética como nas dimensões. O sistema de iluminação em LED e o desenho da ótica dianteira conferem-lhe um visual mais

A instrumentação é bastante completa e de leitura simples, incluindo dois parciais de quilómetros e as informações de consumo e autonomia.

No espaço de arrumação sob o assento cabem facilmente dois capacetes e diversos outros objetos, faltando apenas a sua iluminação.

Boa potência de travagem e tato nas manetes. A suspensão oferece um bom nível de conforto, ainda que não goste de pisos mais acidentados.

O sistema de iluminação totalmente em LED não elimina as viagens noturnas, oferecendo uma boa dose de confiança em zonas sem iluminação.

O Motor De 330 Cc Soma

Agora 29 Cv De Pot Ncia

agressivo e bastante moderno, que agora também inclui as luzes de presença nos piscas integrados nos espelhos retrovisores. Ou seja, no meio do trânsito citadino, esta Forza passa muito bem pela opção de menor cilindrada, deixando a maior diferença para a secção lateral, onde o 350 faz agora parte da sua designação.

Equipamento

Assim que nos sentamos, percebemos que o conforto é uma das suas principais características, ainda que o guiador fique um pouco mais baixo e mais próximo de nós do que o desejado. E um pouco mais à frente, encontramos uma instrumentação muito completa com dois ponteiros analógicos para o velocímetro e para o conta-rotações, com as informações do computador de bordo ao centro, incluindo médias de consumo, autonomia, dois parciais de quilómetros e os sempre úteis indicadores da temperatura ambiente e relógio. Com o desenho mais futurista deste modelo, já era desejado um painel mais moderno e digital, tal como já acontece em outros modelos, talvez até com uma melhor conectividade a um smartphone, por exemplo, que é tão útil nos tempos que correm, mas deixamos isso para uma próxima geração da Forza.

Motor

A grande diferença chega quando ligamos o motor e arrancamos. O monocilíndrico de 330cc, 29,2 cavalos de potência e 31,5Nm de binário tem um excelente fôlego logo desde os regimes mais baixos, com uma excelente resposta e permitindo um desempenho que até nos deixa a pensar se se trata mesmo de uma scooter de 350cc. A energia da Forza 350 em cidade não tem, de facto, qualquer comparação com a opção de 125cc e são raras as vezes em que ficamos a desejar ter um pouco mais de potência.

Já no que diz respeito à agilidade e à sua destreza por entre ruas e avenidas, os seus 184kg de peso e os 780mm de altura ao solo, são dissimulados por uma facilidade de condução que nos acompanha desde o primeiro momento, seja em manobras de estacionamento ou no meio do trânsito. O sistema de travagem é eficiente e as manetes não exigem grande esforço. E se o piso estiver molhado, o controlo de tração também dá uma ajuda.

Conforto

A suspensão dianteira telescópica e o duplo amortecedor traseiro deixam a sua tolerância a irregularidades num patamar firme, mas confortável, ainda que em zonas de mau piso ou em ruas de empedrado já fiquemos a pensar se não será melhor encontrar uma alternativa em termos de trajeto, especialmente se trouxermos um pendura connosco.

Em autoestrada, o fôlego do motor mantém-se, mas já se torna mais fácil conhecer as suas limitações, ainda que não se negue a trajetos mais longos e em bom ritmo, respondendo com médias de consumo pouco acima dos quatro litros. Em contrapartida, se andarmos apenas em cidade não é difícil manter a média nos 3,4 litros indicados pela marca para este modelo. A presença do para-brisas de comando elétrico é um luxo que para baixo é consideravelmente superior ao longo de uns quilómetros de autoestrada, tornando a viagem menos cansativa.

Utiliza O

Do lado prático da utilização diária, a chave que fica sempre no bolso não

As M Dias De Consumo Registadas Est O De Acordo Com Os Valores Declarados

associamos aos modelos de maior porte e permite ajustar a proteção aerodinâmica de uma forma simples e rápida. Com 1,85 metros de altura, o capacete estará sempre exposto ao vento, mas a proteção do pescoço é uma novidade, mas é uma das soluções que aprendemos a não querer dispensar e o espaço de arrumação debaixo do assento é suficientemente grande para guardar dois capacetes, as luvas e outros objetos de ta- manho mais reduzido. Mais à frente, no espaço de arrumação dianteiro, a sua fundura permite transportar diversos objetos, com a vantagem de incluir uma ficha USB-C através da qual podemos carregar o telefone, por exemplo.

No final, só resta mesmo pensar no preço desta Forza 350, que fica apenas uns euros acima da fasquia dos seis mil. E numa última comparação com a versão de 125cc, a diferença de 850 euros no seu preço pode muito bem ser o empurrão que falta para ir tirar a carta de condução e não ficar restringido à versão de menor cilindrada que pode conduzir com carta de ligeiros. É que os benefícios são mais que muitos e valem cada um dos euros desta diferença.

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