Cibercultura e formação de professores

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Freitas é mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Como professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua no Programa de Pós-Graduação em Educação e no curso de Pedagogia. Atualmente é coordenadora dos programas de pós-graduação stricto sensu da UFJF. É pesquisadora do CNPq e da FAPEMIG, coordenando, desde

Como os professores encaram a cultura tecnológica da informática e o que ela proporciona? Como esses profissionais se situam e agem diante das novas práticas de leitura e escrita possibilitadas pela cibercultura? De que forma esse fenômeno pode afetar os processos de aprendizagem na escola? Até que ponto os professores se apropriam das contribuições dessas tecnologias para pensar sobre as transformações que podem ocorrer no processo de aprendizagem? Estarão eles preparados para enfrentar essas questões postas pela cultura digital contemporânea? Para elucidar essas e outras questões, Maria Teresa de Assunção Freitas reuniu neste livro textos que fazem uma discussão pertinente sobre as inovações tecnológicas presentes na sociedade atual e suas vinculações com a dinâmica de funcionamento da escola, em termos de relações de trabalho e de práticas pedagógicas.

1995, o grupo de pesquisa Linguagem, Interação e Conhecimento (LIC). Trabalha com as seguintes linhas de pesquisa: perspectiva psicológica histórico-cultural, leitura e escrita, letramento digital e formação de professores. É autora dos livros Vygotsky e Bakhtin – Psicologia e Educação: um intertexto (Ática, 1994), O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil (Papirus,1994) e uma das

ISBN 978-85-7526-417-1

organizadoras de Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola (Autêntica, 2005).

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coleção leitura, escrita e oralidade

Maria Teresa de Assunção

Cibercultura e formação de professores – maria teresa de assunção freitas (org.)

suas especificidades, o que o tornará mais apto a lidar com os alunos e seus mundos em sala de aula e em outros espaços de socialização.

maria teresa de assunção freitas (org.)

Cibercultura e formação de professores

Apesar de a cibercultura estar cada vez mais presente em nosso dia a dia, o tema ainda é pouco discutido em sua interface com a formação de professores. Compreendendo que o professor em sua formação inicial e continuada não pode ficar alheio a esse novo cenário, Maria Teresa de Assunção Freitas apresenta aqui estudos que envolvem a formação docente diante das tecnologias digitais. Como mostra a autora, os professores de hoje pertencem a uma geração de transição no que se refere ao computador e à internet. Eles podem ser definidos como “estrangeiros digitais”, em contraposição aos seus alunos, “nativos digitais”. “Essa diferença de culturas precisa ser enfrentada para que o diálogo entre elas aconteça. Assim, os professores de todos os níveis educacionais precisam se aproximar dessa nova cultura e aprender com os que dela participam, conhecendo e compreendendo mais o letramento digital de seus alunos e construindo com eles novas relações de aprendizagem, permitidas pela utilização do computador e da internet”, afirma a autora. Por meio da compreensão da sociologia da educação e das relações estabelecidas no interior da escola – a partir da incorporação das tecnologias de informação e comunicação – o leitor/professor poderá ter uma visão mais ampla do mundo contemporâneo e de

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