Operación Mundo: Lingua Galega e Literatura 1. Bacharelato (demo)

Page 1

DEMO

INCLÚE

C

EN

S

LI

PROXECTO DIXITAL ZA 12 MES

E

1

B A C H A R E L AT O

LINGUA GALEGA E LITERATURA A. Nieto Pazó X. Troitiño Fraiz

a

ic ón

r pe

O u

o d n

m


Índice Os saberes básicos do curso

DESAFÍOS QUE DEIXAN PEGADA........................................................................................... I

BLOQUE 1.

Comunicación

1 A comunicación e a linguaxe

BLOQUE 2. . . ............... 10

1. A comunicación 2. A linguaxe as súas funcións 3. A linguaxe e as linguas 4. Os signos Organizo a miña mente ............................................................................................... 20 Aplico o aprendido.................................................................................................................21

2 O texto e a tipoloxía textual

.............

22

1. O texto 2. As propiedades textuais 3. A tipoloxía textual Organizo a miña mente ................................................................................................ 32 Aplico o aprendido............................................................................................................... 33

3 Lingua e sociedade

. . .................................................... 34

1. As funcións sociais da lingua 2. A diversidade lingüística 3. Linguas maioritarias, linguas minorizadas e linguas minoritarias 4. Bilingüísmo e diglosia 5. Conflito lingüístico e ecolingüísmos Organizo a miña mente ............................................................................................... 48 Aplico o aprendido.............................................................................................................. 49

Anexo Guía para facer un comentario crítico

Reflexión sobre a lingua

4 O substantivo e o adxectivo

. . .................. 50

1. O substantivo 2. O adxectivo cualificativos Organizo a miña mente ............................................................................................... 60 Aplico o aprendido.................................................................................................................61

5 O pronome persoal

...................................................... 62

1. O pronome persoal. Serie tónica 2. O pronome persoal. Serie átona Organizo a miña mente ............................................................................................... 84 Aplico o aprendido...............................................................................................................85

6 O s artigos e os adxectivos determinantes

.. ..................................................................... 86

1. Os determinantes 2. O artigo 3. Os demostrativos 4. Os posesivos 5. Os relativos 6. Os interrogativos e os exclamativos 7. Os numerais 8. Os indefinidos Organizo a miña mente ............................................................................................... 96 Aplico o aprendido............................................................................................................... 97

7 O verbo

................................................................................................. 98

1. A morfoloxía 2. A semántica 3. Formas nominais 4. As perífrases verbais Organizo a miña mente ............................................................................................... 110 Aplico o aprendido................................................................................................................ 111

8 O adverbio, a preposición e a conxunción

.................................................................... 112

1. O adverbio 2. As preposición 3. As conxuncións Organizo a miña mente ..............................................................................................124 Aplico o aprendido............................................................................................................. 125

Anexo Apéndice gramatical

2


BLOQUE 3.

Educación literaria

9 O galego antigo

e a lírica galega medieval

13 R osalía de Castro ......................... 126

1. A idade media 2. O galego antigo 3. A literatura galega medieval 4. A lírica medieval galego portuguesa Organizo a miña mente .....................................................................................138 Aplico o aprendido.................................................................................................... 139 Alén da literatura: O cánon de beleza e a indumentaria na Idade Media.....................................................................140

10 A lírica galega medieval ( i)

.. ............... 142

1. A lírica profana 2. A cantiga de amigo 3. A cantiga de amor Organizo a miña mente .....................................................................................162 Aplico o aprendido.................................................................................................... 163 Alén da literatura: O pergamiño Vindel e a evolución da notación musical...................................................... 164

11 A lírica galega medieval ( ii)

. . ............. 166

1. As cantigas de escarnio e maldicir 2. Xéneros menores da lírica profana 3. A lírica relixiosa 4. A prosa literaria medieval Organizo a miña mente .....................................................................................178 Aplico o aprendido.....................................................................................................179 Alén da literatura: O Camiño de Santiago e o xogo da oca.............................................................................................................. 180

.................................................. 206

1. Vida 2. Obra, temas 3. Cantares gallegos 4. Follas novas Organizo a miña mente ................................................................................... 226 Aplico o aprendido................................................................................................... 227 Alén da literatura: Musicar os poemas de Rosalía................................................................................................................................ 228

14 E duardo Pondal e

Manuel Curros Enríquez

. . ............................................... 182

1. O Séculos Escuros 2. A literatura popular 3. O Prerrexurdimento Organizo a miña mente ...................................................................................202 Aplico o aprendido.................................................................................................. 203 Alén da literatura: A transmisión interxeracional da lingua.................................................................................. 204

230

15 A literatura entre dous séculos

.................................................................... 254

1. Antonio Noriega Varela 2. Ramón Cabanillas Organizo a miña mente .................................................................................. 250 Aplico o aprendido..................................................................................................... 251 Alén da literatura: A soberanía estética das Irmandades da Fala.................................................................................................. 252

12 D os Séculos Escuros ao Prerrexurdimento

.....................

1. Eduardo Pondal 2. Manuel Curros Enríquezo Organizo a miña mente .................................................................................. 250 Aplico o aprendido..................................................................................................... 251 Alén da literatura: O espertar da tecnoloxía...................... 252

Anexos Guía para facer un comentario literario Lecturas guiadas: • Cantiga de amigo .• Cantiga de amor .• Cantiga de escarnio e maldicir .• Cantigas de santa María .• A gaita gallega .• Cantares gallegos e Follas novas .• Queixumes dos pinos .• Aires da miña terra Apéndice literarios


1 A comunicación e a linguaxe PONTEVEDRA, A CIDADE MÁIS CÓMODA PARA VIVIR SEGUNDO A ONU A cidade galega de Pontevedra foi galardoada co Premio Internacional de Dubai, auspiciado pola ONU, que recoñece as mellores prácticas para mellorar as condicións de vida dos seus habitantes. Dos 406 proxectos presentados de 95 países diferentes, a cidade de Pontevedra resultou ser unha das seis premiados e a único gañadora europea. O premio, que entrega a Organización das Nacións Unidas e a Municipalidade de Dubai desde 1996, recoñece a contribución para o desenvolvemento humano e urbano da cidade española, concretamente as boas prácticas en materia de mobilidade e accesibilidade. Desta maneira, Pontevedra buscou o fomento da mobilidade non contaminante e saudable (peonalización progresiva das rúas), recuperación os espazos públicos e redución nun 90% do tráfico, así como a redución do límite de velocidade a 30 quilómetros por hora ou o programa para que os nenos vaian ao colexio camiñando sós. europaciudadana.org (trad. e adapt.) Sobre a lectura

• O obxetivo 11 de desenvolvemento sostible «Cidades e comunicades sostibles» di textualmente na meta 11.3: «Aumentar a urbanización inclusiva e sostible e a capacidade para a planificación e a gestión participativas, integradas e sostibles nos asentamentos humanos». Cres que a cidade de Pontevedra evoluciona neste sentido?

• De que outras maneiras se podería mellorar a mobilidade na túa vila ou cidade?

Que vas atopar nesta unidade 1 A comunicación 2 A linguaxe e as súas funcións 3 A linguaxe e as linguas 4 Os signos

8


1

U 1

A comunicación 1.1. A comunicación En toda sociedade, por sinxela e reducida que sexa, é necesario que haxa contacto, intercambio e circulación de información entre os seus distintos membros. Compartir, colaborar e participar son esixencias naturais da vida en grupo. A comunicación é o proceso social que ten por finalidade o intercambio de información. Non é un fenómeno exclusivamente humano, pero a vida humana baséase esencialmente na comunicación. Os actos comunicativos poden ser intencionados ou voluntarios (un sinal de tráfico) e non intencionados ou involuntarios (as engurras no rostro). O contido da información denomínase mensaxe e o proceso comunicativo consiste na transmisión dunha mensaxe desde un punto (emisor) ata outro (receptor), onde é interpretado grazas á existencia dun código común. Hai dous momentos necesarios neste proceso: a codificación (elaboración da mensaxe mediante a selección e combinación de elementos do código efectuada polo emisor) e a descodificación (recoñecemento e interpretación da mensaxe por parte do receptor). Os elementos que participan no proceso de transmisión informativa constitúen o sistema da comunicación:

Referente

Emisor

Canle

Mensaxe

Canle

Receptor

Código

Emisor (fonte, transmisor)

Elabora, emite e transmite unha mensaxe previamente codificada.

Receptor (destinatario)

Recibe e interpreta –descodifica– unha mensaxe.

Mensaxe

Información –conxunto de contidos– transmitida.

Canle (contacto, condutor)

Vía ou conduto polo que se transmite unha mensaxe.

Código

Sistema de signos e regras combinatorias, compartidos polo emisor e o receptor, que facilitan a construción e a transmisión da mensaxe.

Referente

Realidade extralingüística que representa ou á que remite a mensaxe.

Situación

Circunstancias espaciais, temporais, sociais, persoais..., que enmarcan o acto comunicativo.

Mediante a reversibilidade do proceso, os participantes no acto comunicativo adoitan intercambiar os seus papeis, de xeito que o que era receptor pasa a ser a fonte da información e o que exercía de emisor se converte en destinatario. Cando a comunicación se produce a distancia, sen que emisor e receptor se atopen presentes nunha mesma situación comunicativa, a reversibilidade do proceso pode non ser instantánea ou mesmo non ser posible. Porén, a tecnoloxía proporciona canles de contacto que facilitan a reversibilidade aínda nesas circunstancias. 9


1.2. Elementos que perturban a comunicación: o ruído e a redundancia. En termos lingüísticos, ruído é calquera perturbación que impide ou dificulta a realización do acto comunicativo. O ruído pode afectar a calquera dos factores da comunicación. Emisor Receptor Canle Mensaxe Código Referente

Dificultades articulatorias, deficiencias caligráficas ou ortográficas etc. Dificultades auditivas, distracción etc. Problemas de acústica, deficiencias de impresión etc. Ambigüidade, imprecisión, emprego de fórmulas propias de linguaxes específicas etc.

TIPOS DE COMUNICACIÓN A carón da comunicación lingüística podemos atopar: •A paralingüística, que é o uso non lingüístico da canle oral: calidade da voz, entoación etc. •A extralingüística, que é a comunicación non verbal propiamente dita: expresión facial e linguaxe corporal.

Usos dialectais, exceso de tecnicismos etc. Falta de información sobre o asunto da comunicación, descoñecemento das causas etc.

Para contrarrestar o ruído, introdúcese a redundancia na codificación da mensaxe. A redundancia é a parte da mensaxe prescindible para unha plena interpretación. Son redundantes as repeticións que se dan en calquera dos niveis lingüísticos. Os tipos de elementos redundantes poden ser: • Esixidos polo propio código: repetición dos morfemas na concordancia (as gatas brancas). • Introducidos discrecionalmente polo emisor: reiteración de palabras (afirmativo, repito, afirmativo), emprego de voces e expresións sinónimas (primate ou mono)... A redundancia emprégase como antídoto contra o ruído, pero utilizada en exceso pode afectar negativamente á eficacia da mensaxe, é dicir, chega a converterse ela mesma en ruído.

Actividades 1 Unha persoa que non sabe galego recita un poema nese idioma ante un público galego. Hai comunicación? Razoa a resposta.

2 Hai comunicación cando escoitamos unha canción nunha lingua que non entendemos?

3 Os seres humanos desenvolven tamén códigos extralingüísticos mediante os que poden transmitir todo tipo de informacións. Imaxina diferentes situacións comunicativas para as imaxes da marxes e sinala que significados poden ter.

4 Tenta expresar dun xeito non lingüístico o contido das seguintes mensaxes: a) Quedamos no recreo para falar. b) Teño que estudar para o exame de mañá. c) Vaia faena! d) Invítame a un pastel e a un refresco. Estou sen un euro. e) Dime o resultado do terceiro problema, non sei se o teño ben.

10

Por exemplo: Os pais e as nais dos alumnos e alumnas deste centro deberán dirixirse aos profesores ou profesoras titores ou titoras dos seus fillos e fillas.


2

U 1

A linguaxe a as súas funcións 2.1. A linguaxe A linguaxe é a facultade humana de comunicación, isto é, capacidade que teñen os seres humanos para construír, aprender e utilizar sistemas de comunicación de calquera tipo (xestual, mímico, táctil, musical, cinematográfico, matemático...). Nun sentido máis preciso, a linguaxe é a capacidade innata que teñen os seres humanos de se comunicaren entre si por medio de signos lingüísticos orais e escritos, isto é, a linguaxe verbal. A linguaxe verbal é unha característica esencialmente humana –universal, única e común a toda a especie– que se manifesta a través das linguas –diversas e particulares– propias das distintas comunidades culturais.

Traballa cos textos 1 Hai comunicación cando pensas? Le o texto e razoa a resposta. Pódese definir a linguaxe humana como un sistema característico de sons vocais humanos producidos polos órganos de articulación (aparato fonador) do falante, que son recibidos polos órganos de audición do oínte, e que ten como obxectivo esencial a comunicación, é dicir, a transmisión dunha mensaxe. A esta finalidade pódese engadir que a linguaxe serve tamén para a manifestación dos propios pensamentos ou sentimentos, sen que necesariamente exista un receptor distinto do emisor, por máis que a función básica siga sendo de tipo comunicativo. Enrique Wulf

2.2. A intención comunicativa As intencións, os móbiles ou as finalidades que moven a alguén a comunicarse son de moi diversa índole: informar, facerse entender, mostrar o estado de ánimo, expresar emocións, persuadir, establecer relacións sociais, reprender, deleitar etc. Na seguinte táboa establécese unha relación entre a intención comunicativa predominante da mensaxe e algúns exemplos de textos que se orixinan. Intención

Mensaxe

Tipos de texto

Transmitir información

Informativa, referencial

Informe, memoria...

Explicar ideas

Explicativa, didáctica

Exposición oral...

Expresar sentimentos

Expresiva

Confidencia, confesión...

Convencer

Persuasiva

Anuncio, artigo de opinión...

Mover á acción

Conativa, prescritiva

Aviso, orde, instrucións...

Executar un acto verbal

Performativa

Xuramento, promesa...

Establecer contacto

Fática, de contacto

Saúdo, conversa...

Deleitar coa mensaxe

Poética, estética

Poema, adiviña...

11


Actividades 5 Observa as ilustracións e sinala algúns trazos que definan a situación da comunicación. Identifica tamén os elementos de cada acto comunicativo.

2.3. As funcións da linguaxe A función principal da lingua é a comunicativa; cando se fala das funcións da linguaxe alúdese aos diferentes fins concretos da comunicación. Con este significado específico obsérvase unha certa correspondencia entre as funcións da linguaxe e a intención da comunicación. A cada un dos elementos da comunicación correspóndelle unha función da linguaxe. As tres funcións básicas son a representativa, a expresiva e a apelativa. Función

Caracterización

Representativa ou referencial

A función obxectiva é a máis empregada: Son as once e cuarto

Expresiva ou emotiva

Eminentemente subxectiva: Que ben! Conseguíchelo!

Apelativa ou conativa

Interpelante, disuasoria...:

Elemento

Referente

Emisor

Receptor

Intención

Procedementos

Tipos de texto

Transmitir información, explicar ideas, expresar conceptos, enunciar datos e nomear as cousas.

Usos lingüísticos formais. Linguaxe obxectiva, denotativa (linguaxe científica e técnica).

Informes, documentos, textos científicos...

Expresar sentimentos; transmitir a subxectividade do falante.

Linguaxe subxectiva, connotativa. Mensaxe marcada por elementos afectivos: interxeccións, énfase...

Conversa íntima, carta persoal etc.; textos literarios...

Provocar unha reacción no oínte, influír no seu comportamento.

Usos lingüísticos coloquiais; vocativos, imperativos, interrogacións...

Propagandísticos, doutrinais, publicitarios...

Actividades 6 Elabora unha descrición (dunha persoa, dun animal, dun obxecto, dun lugar...) na que predomine a función referencial.

7 Volve describir a mesma realidade do exercicio anterior de xeito que predomine agora a función expresiva ou emotiva.

12


A LINGUAXE E AS SÚAS FUNCIÓNS / U 1

Ademais, débense considerar tamén outras tres funcións: a fática, a poética e a metalingüística. Función

Fática

Caracterización Avalía a operatividade do medio de contacto: Escóitase ben desde o fondo?

Poética

Céntrase na forma da mensaxe. Propia, pero non exclusiva, da lingua literaria: Deitada fronte ao mar, ese camiño...

Metalingüística

Informa sobre o propio sistema: Non se di «caeuse», senón caeu.

Elemento

Canle

Mensaxe

Código

Intención

Procedementos

Tipos de texto

Establecer o contacto falante-oínte; interromper, prolongar ou establecer a comunicación.

Usos lingüísticos coloquiais. Altísima redundancia, interxeccións... Escasa carga informativa.

Saúdos, fórmulas rituais de cortesía, conversa intranscendente...

Deleitar coa mensaxe atraendo a atención sobre a súa forma.

«Estrañamento», desviación insólita respecto do uso habitual. Uso de figuras literarias.

Textos literarios, textos publicitarios, chistes, trabalinguas etc.

Transmitir información e explicar ideas sobre o propio sistema lingüístico.

Usos lingüísticos formais. Caso particular da función referencial.

Textos relacionados cos estudos lingüísticos.

Aínda que as funcións da linguaxe se dan habitualmente combinadas no discurso, pode haber unha delas que predomine sobre as outras. Fálase así de función dominante e de función ou funcións secundarias.

13


3

A linguaxe e as linguas 3.1. A lingua Vimos que a linguaxe verbal é a facultade propiamente humana de comunicarse mediante signos lingüísticos orais e escritos, que se manifesta de xeito diverso segundo os distintos grupos humanos existentes. Cada unha desas manifestacións sociais concretas da linguaxe nun tempo e nun lugar determinado é unha lingua ou idioma. A comunicación humana establécese preferentemente por medio da linguaxe verbal oral e escrita. A superioridade desta sobre calquera outro medio de comunicación baséase en dúas condicións: a economía de medios e as enormes posibilidades expresivas. A lingua é o código –sistema de signos interdependentes combinados segundo certas regras– que serve para comunicarse verbalmente dentro de cada comunidade humana. • Os signos son os morfemas, as palabras, as frases... Entre as regras de combinación atopamos a concordancia, a orde das palabras na frase... • Os elementos da lingua forman un sistema porque manteñen entre si relacións de oposición e combinación. Cada elemento diferénciase dos demais por algún trazo que o identifica, por exemplo: as vogais opóñense ás consoantes, o singular oponse ao plural, a primeira persoa oponse á segunda e á terceira etc. • As relacións de oposición supoñen que a elección duns elementos implica que non se poden escoller outros: xordo//tordo//gordo • As relacións de combinación supoñen que uns elementos deben combinarse necesariamente con outros no discurso: Nós comemos unhas mazás maduras. Dentro do sistema da lingua hai varios subsistemas ou niveis de análise: Nivel

Fonolóxico

Gramatical (morfosintáctico) Morfolóxico

Sintáctico

Léxico

Unidade

Fonemas

Lexemas, morfemas

Frases, oracións

Palabras

Disciplina

Fonoloxía

Morfoloxía

Sintaxe

Lexicoloxía

14


A LINGUAXE E AS LINGUAS / U 1

3.2. A lingua, a fala e a norma A lingua é un sistema de carácter social que pertence á comunidade dos seus falantes. Deste xeito, cando cada individuo fai uso do seu sistema lingüístico faino mediante un acto de fala. A fala é a utilización individual concreta que cada un dos membros da comunidade fai da súa lingua. Linguaxe

Lingua

Fala

Universal, humana, única.

Social, comunitaria, diversa.

Individual, persoal, múltiple.

Facultade virtual.

Modelo inmaterial.

Realización material.

Capacidade humana de comunicarse verbalmente.

Cada un dos códigos verbais nos que se manifesta a linguaxe.

Cada un dos actos verbais particulares nos que se manifesta a lingua.

A norma lingüística é o modelo recoñecido e aceptado como correcto pola comunidade de falantes dunha lingua. Das diferentes posibilidades que ofrece un idioma, a norma impón aquelas que considera as únicas apropiadas e aceptables nun determinado ámbito xeográfico ou sociocultural. A gramática normativa serve para establecer o modelo lingüístico da fala. A intención da normativa é tentar fixar a corrección lingüística –o estándar– fronte aos usos considerados incorrectos.

Nivel de lingua e nivel de fala • Nivel de lingua é a destreza lingüística que, por cultura, posúe un falante. A capacidade expresiva propia de cada individuo que vén determinada por diversos factores sociais e culturais: orixe, formación cultural, influencias ambientais... Podemos diferenciar varios niveis de lingua:

Nivel culto

Modelo máximo de corrección lingüística. Propio de falantes con formación cultural elevada. Caracterízase pola exactitude, precisión, riqueza...

Os vestixios toponímicos e onomásticos do substrato xermánico son profusos.

Nivel medio

Estándar de lingua. Propio de persoas de mediana cultura e dos medios de comunicación sociais. Caracterízase polo respecto estrito das esixencias normativas.

Os pobos xermánicos deixaron unha notable pegada na onomástica persoal e na toponimia.

Das invasións bárbaras quedaron moitos nomes de persoa e de lugar.

Nivel popular

Baseado na economía de medios. Propio de persoas cun grao de instrución idiomática limitado. Caracterízase polo alto nivel de subxectividade e polas frecuentes apelacións ao oínte.

Nivel vulgar

Uso lingüístico descoidado por falta de instrución. Propio de persoas con deficiente formación cultural. Caracterízase pola vulneración das regras gramaticais, frecuentes incorreccións fónicas, morfosintácticas e léxicas (vulgarismos).

Nomes de sitios e de xente hai moitos que veñen, en plan, dos godos e tal.

15


• Nivel de fala ou rexistro lingüístico é a modalidade expresiva correspondente a cada situación comunicativa concreta; vén determinada, fundamentalmente, polo interlocutor e o contorno da comunicación. Pódese distinguir entre:

Rexistro formal

Modalidade de uso idiomático elaborado, propio de relacións corteses e respectuosas ou de ámbitos académicos e literarios.

O próximo venres é día non lectivo.

Rexistro coloquial

Modalidade de uso idiomático espontáneo, propio de situacións informais de comunicación en relacións de uso cotián.

O venres, festa!

Un falante instruído é aquel que comprende e pode expresarse con soltura no nivel culto da lingua e é quen de mudar o rexistro lingüístico segundo as circunstancias.

Actividades 8 Completa a seguinte táboa asignándolle a cada un dos conceptos as seguintes características: instantánea

comunitaria

concreta

permanente

individual

abstracta

Lingua Fala

9 Expresa nun nivel medio-culto as seguintes frases populares: a) Puxérono a feder. b) Mentres capo non asubío. c) Chegou coa lingua de fóra. d) Colleu o can polas orellas. e) A gaita é para o gaiteiro. f) Andan os ladróns atrás dos que rouban.

16


4

U 1

Os signos 4.1. Os signos Signo é todo aquilo perceptible polos sentidos que representa ou evoca outra cousa; isto é, algo que ten significado para un receptor que o interpreta. En todo signo atopamos sempre dous planos: • Un plano material: a expresión, o que se percibe polos sentidos, o significante. Por exemplo: un aceno, uns trazos pintados na calzada, unhas luces, uns sons, etc. • Un plano mental: o contido, o que se representa ou evoca, o significado. Por exemplo: cariño, paso de peóns, prohibido pasar, hora de entrar na aula, etc.

4.2. Clases de signos Atendendo a diversos criterios podemos distinguir as seguintes clases de signos: Fonte da comunicación

Naturais. Orixínanse en realidades físicas do mundo que nos rodea (non teñen codificación previa): o fume, as nubes, a febre etc.

Artificiais. Créanse artificialmente para seren signos: o timbre da porta, os asubíos etc.

Propósito do emisor

Non intencionados ou expresivos. Comunican sen propósito de facelo: o rubor, o ceo toldado etc.

Intencionados ou comunicativos. Teñen por finalidade comunicar algo: as luces do semáforo, os signos cartográficos, etc.

Estabilidade do signo

Asistemáticos. Forman parte dun código sistemático estable: un berro, unha imaxe pintada nunha parede etc.

Sistemáticos. Forman parte dun sistema estruturado ou código: os signos lingüísticos, a notación musical etc.

Visuais: acenos, sinais fume etc.

Olfactivos: perfumes, etc.

Sentido de percepción Estrutura interna

Relación co referente (I)

1

de

Acústicos: asubíos, bucinas etc.

Táctiles: palmadas, etc.

apertas

Simples. Non se poden descompor en unidades menores, constitúen códigos sen articulación: a luz vermella do semáforo, a sirena dunha fábrica etc. Índices ou indicios. Teñen unha conexión física real co referente (contigüidade, relación causa/efecto...): o catavento, as pegadas etc.

aromas

Gustativos: sabores

Compostos ou articulados. Constituídos por unidades menores; conforman códigos con articulación1 os sinais de tráfico, os signos lingüísticos etc.

Iconas. Teñen unha relación de semellanza co referente (na forma ou en calquera outra calidade): caricaturas, planos, etc.

Símbolos. Teñen unha relación convencional, son signos arbitrarios: os signos lingüísticos, os números, etc.

Relación co referente (II)

Inmotivados. Non teñen ningunha relación obxectiva co referente: o signo da suma (+), o triángulo vermello de perigo etc.

Motivados. Teñen algunha relación obxectiva co referente: a cruz do cristianismo, a balanza da xustiza etc.

Índole do significado

Categoremáticos. Teñen valor semántico: un aceno de despedida, a palabra barco etc.

Sincategoremáticos. Teñen valor sintáctico: o signo de restar (–), as conxuncións etc.

Pertenza á linguaxe verbal

Non lingüísticos2. Os que remiten a un contido sen pasar pola lingua: xestos, berros, música, diagramas, pictogramas, ideogramas etc.

Lingüísticos. Os que integran as linguas e os códigos directamente substitutivos que transcriben a lingua falada ou escrita: as palabras, os signos de braille, etc.

Códigos de primeira articulación. Os seus signos están constituídos por unidades con significado: os sinais de tráfico. Códigos de segunda articulación. Os seus signos están constituídos por unidades sen significado: o tangram, os números dun reloxo dixital. Códigos de dobre articulación. Os seus signos están constituídos por unidades que presentan asemade a primeira e a segunda articulación: os números de teléfono, os signos da lingua.

2

Os códigos non lingüísticos máis habituais son: códigos xestuais (acenos, expresión corporal etc.); códigos icónicos (caricaturas, debuxos, fotografías etc.); códigos gráficos (planos, gráficas, mapas etc.); códigos mixtos (combinan signos procedentes de diversos códigos: publicidade, chistes gráficos etc.); códigos numéricos (teléfonos, matrículas etc.)

17


4.3. O signo lingüístico Os signos da linguaxe verbal ou signos lingüísticos teñen unha importancia capital na comunicación humana. Son privativos do ser humano e sobre eles fundaméntase a súa condición de animal racional. Como calquera signo, o lingüístico presenta dous planos: Significante

Imaxe acústica material (son)

Significado

Representación mental inmaterial (concepto)

[barkos]

As características do signo lingüístico son: • Ten un desenvolvemento lineal no tempo. Cada signo aparece dentro dunha determinada sucesión acústica que coñecemos co nome de cadea falada (o mesmo acontece cos elementos fónicos que conforman cada signo). Se a comunicación se produce no plano da escrita, a linearidade pasa a ser no espazo. • A relación entre o significante e o significado establécese de modo convencional e arbitrario. De aí que en cada lingua haxa significantes diferentes para significados idénticos: galego, cadeira; catalán, cadira; vasco, aulki; castelán, silla etc. • A validez desa relación ten carácter social, é dicir, o signo non depende de ninguén en particular, senón que pertence á comunidade de falantes a cal ha de lexitimar os cambios de significado experimentados por un significante dado ao longo da historia; así, o significante coche non tiña o mesmo significado no séc. XVII ca hoxe. • É articulado, isto é, pódese segmentar en unidades menores. Os signos lingüísticos pódense dividir en unidades con significado (primeira articulación), os morfemas e lexemas; e en unidades sen significado (segunda articulación), os fonemas. Os neniños xogan Primeira articulación

o-s nen-iñ-o-s xog-a-n

Segunda articulación

/o/-/s/ /n/-/e/-/i/-/ɲ/-/o/-/s/ /ʃ/-/ɔ/-/g/-/a/-/N/

Os fonemas (consonánticos ou vocálicos) son as unidades de expresión lingüística mínima. Os lexemas e morfemas son os signos lingüísticos mínimos.

Actividades 10 Que imaxes teñen intención comunicativa?Argumenta a resposta.

18


OS SIGNOS / U 1

Actividades 11 Le o texto e indica a idea principal. Texto 1

«A pregunta filosófica pola orixe e pola natureza da linguaxe é no fondo tan antiga como a pregunta pola Natureza e pola orixe do ser». Podería, segundo isto, superpoñerse á historia xeral da filosofía unha historia da filosofía da linguaxe. Comezando polos presocráticos, moitos pensadores gregos equipararon dalgún xeito «linguaxe» e «razón»: ser un «animal racional» significaba en gran parte ser un «ente capaz de falar» e, ao falar, reflectir o universo. Co cal o universo podía falar, por así dicilo, de si propio a través do home. A linguaxe é ou un momento do logos ou o logos mesmo. O logos-linguaxe era así equivalente á estrutura intelixible da realidade. Desde os comezos da «filosofía da linguaxe», polo tanto, vemos ata que punto a cuestión da linguaxe e da realidade como realidade están estreitamente imbricadas. Josep Ferrater Mora (1994)

a) Indica en que consisten, a grandes trazos, as dúas teorías sobre a orixe da linguaxe humana. Texto 2

O mesmo que os demais seres vivos, aínda que con maior intensidade, os homes reciben e proporcionan continuamente información. Para a comunicación cos nosos semellantes servímonos fundamentalmente das linguas naturais, pero utilizamos tamén outros moitos procedementos. Se necesitamos que alguén realice unha determinada acción podemos falar con esa persoa ou escribirlle unha carta (dous modos distintos de empregar unha lingua); nalgúns casos, abondará cun simple movemento de cabeza o un aceno da man. Como é ben sabido, algúns pobos utilizan sinais de fume ou golpes de tambor para a comunicación a distancia. Sen saír de sociedades como a nosa, as sirenas de entrada na fábrica ou os timbres que anuncian o final das clases supoñen algo similar. Podemos comunicarnos tamén mediante sinais eléctricos ou luminosos (no sistema Morse, por exemplo). En ocasións, damos aos demais ou obtemos deles información sobre distintos aspectos a partir da utilización de certas prendas de roupa ou determinadas expresións do rostro. Na nosa vida diaria, as luces dos semáforos indícannos cando podemos cruzar e os sinais situados nas estradas infórmannos acerca das súas condicións. Certos debuxos que atopamos en lugares como estacións, aeroportos etc. sinálannos onde están os teléfonos, a existencia dunha escaleira mecánica ou dun paso para inválidos. Finalmente, unha ollada ao ceo antes de saír da casa permítenos saber se vai chover ou non e actuar en consecuencia. [...] Nas sociedades humanas conviven sistemas de comunicación moi diversos en canto a características e posibilidades. Seguindo neste punto a terminoloxía de Buyssens (1967), convén diferenciar entre sistemas directos e sistemas substitutivos. Un sistema de comunicación directo é aquel que ten autoconsistencia, isto é, non é utilizado simplemente como versión ou ‘tradución’ doutro en certas circunstancias. Sistema de comunicación substitutivo é, pola contra, o que carece de entidade propia e xorde unicamente como consecuencia da reconversión doutro. Cando falamos nunha lingua natural, estamos utilizando, por suposto, un sistema directo. Ao escribir un libro ou unha carta nesa mesma lingua, en cambio, recorremos a un sistema substitutivo. A escritura, en efecto, carece de autoconsistencia (todos os pobos falan, pero só algúns posúen escritura) e só ten sentido como reflexo oral da lingua. Noutras palabras, as linguas naturais na súa versión oral son o sistema básico de comunicaci6n utilizado polos seres humanos. Agora ben, en determinadas circunstancias a comunicación mediante secuencias de sons faríase penosa ou imposible, xa que posúe un carácter fugaz (a menos que se grave nun magnetófono) e esixe proximidade dos interlocutores (a non ser que falemos por teléfono ou por radio). De aí que cando necesitamos dar permanencia ao que queremos transmitir ou facelo chegar a alguén afastado de nós teñamos que recorrer á escritura. Guillermo Rojo (1986)

a) Elabora un esquema coas ideas máis importantes do texto ordenadas xerarquicamente. b) Identifica os procedementos comunicativos que se mencionan no primeiro parágrafo.

19


Repaso da unidade

Acórdate de seleccionar o material de traballo desta unidade para o teu portfolio.

Organizo a miña mente 1 A comunicación

Comunicación intencionada e non intencionada Elementos da comunicación

emisor, receptor, canle, mensaxe, situación, código, referente

A reversibilidade O ruído e a redundancia

2 A linguaxe e as súas funcións

A intención comunicativa Representativa

Expresiva

Apelativa As funcións da linguaxe

Fática

Poética

Metalingüística

3 A linguaxe e linguas Nivel de lingua

culto, medio, popular e vulgar.

Nivel de fala

formal ou coloquial

Lingua, fala e norma

4 Os signos

Clases de signos

20

O signo lingüístico

lineal, arbitrario, social, articulado.


U 1

Aplica o aprendido

A necesidade de comunicarse A aparición de novas maneiras de pensar e comunicarse, hai entre 70 000 e 30 000 anos, constitúe a revolución cognitiva. Que a causou? Non estamos seguros. A teoría máis amplamente compartida aduce que mutacións xenéticas accidentais cambiaron as conexións internas do cerebro dos sapiens, o que lles permitiu pensar de maneiras sen precedentes e comunicarse utilizando un tipo de linguaxe totalmente nova. Podemos chamala a mutación da árbore do saber. Por que tivo lugar no ADN dos sapiens e non no dos homes de Neandertal? Foi algo totalmente aleatorio, ata onde podemos dicir. Pero é máis importante comprender as consecuencias da mutación da árbore do saber que as súas causas. Que é o que tiña de tan especial a nova linguaxe dos sapiens que nos permitiu conquistar o mundo? Non era a primeira linguaxe. Cada animal ten algún tipo de linguaxe. Mesmo os insectos, como as abellas e as formigas, saben como comunicarse de maneiras complexas e os individuos infórmanse uns aos outros da localización do alimento. Tampouco era a primeira linguaxe vocal. Moitos animais, entre eles todas as especies de monos e simios, teñen linguaxes vocais. Por exemplo, os monos verdes empregan chamadas de varios tipos para comunicarse. Os zoólogos distinguiron unha chamada que significa: «Coidado! Unha aguia». Outra algo diferente advirte: «Coidado! Un león!». Cando os investigadores reproduciron unha gravación da primeira chamada a un grupo de monos, estes deixaron o que estaban facendo e miraron cara arriba espantados. Cando o mesmo grupo escoitou unha gravación da segunda chamada, o aviso do león, rapidamente treparon a unha árbore. Os sapiens poden producir moitos máis sons distintos que os monos verdes, pero baleas e elefantes posúen capacidades igualmente impresionantes. Un loro pode dicir todo o que Albert Einstein puidera dicir, e ademais imitar os sons de teléfonos que soan, portas que se pechan de golpe e sirenas que ouvean. Calquera que fose a vantaxe que Einstein tiña sobre un loro, non era vocal. Que é, pois, o que ten de tan especial a nosa linguaxe?

A resposta máis común é que a nosa linguaxe é asombrosamente flexible. Podemos combinar un número limitado de sons e sinais para producir un número infinito de frases, cada unha cun significado distinto. Por iso podemos absorber, almacenar e comunicar unha cantidade de información prodixiosa acerca do mundo que nos rodea. Un mono verde pode berrarlle aos seus camaradas: «Coidado! Un león!». Pero unha humana moderna pode dicirlles ás súas compañeiras que esta mañá, preto da revolta do río, viu un león que seguía un rabaño de bisontes. Despois pode describir a localización exacta, incluídas as diferentes sendas que conducen ao lugar. Con esta información, os membros da súa cuadrilla poden deliberar e discutir se deben achegarse ao río co fin de escorrentar o león e cazar os bisontes. Unha segunda teoría formula que a nosa linguaxe única evolucionou como un medio de compartir información sobre o mundo. Pero a información máis importante que era necesario transmitir trataba acerca dos humanos, non acerca dos leóns e os bisontes. A nosa linguaxe evolucionou como unha variante de rexouba ou murmuración. Segundo esta teoría, Homo sapiens é ante todo un animal social. A cooperación social é a nosa clave para a supervivencia e a reprodución. Non abonda con que algúns homes e mulleres saiban o paradoiro dos leóns e os bisontes. Para eles é moito máis importante saber quen da súa panda odia a quen, quen dorme con quen, quen é honesto e quen é un trampón. Yuval Noah Harari (2015)

a) Resume o contido do texto. b) A partir da lectura, sinala a(s) diferenza(s) que existe(n) entre a linguaxe animal e humana.

21


© GRUPO ANAYA, S.A., 2022 - C/ Juan Ignacio Luca de Tena, 15 - 28027 Madrid. Reservados todos os dereitos. O contido desta obra está protexido pola Lei, que establece penas de prisión e/ou multas, amais das correspondentes indemnizacións por perdas e danos, para quen reproduza, plaxie, distribúa ou comunique publicamente, en todo ou en parte, unha obra literaria, artística ou científica, ou a súa transformación, interpretación ou execución artística fixada en calquera tipo de soporte ou comunicada a través de calquera medio, sen a preceptiva autorización.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.