Skol deixa machismo de lado e aposta em inclusão Novas propagandas da marca ressaltam feminismo e apoio à causa LGBT Em outubro de 2016, a agência Heads de Comunicação divulgou sua pesquisa que envolveu o mapeamento da representação de raças e gêneros na publicidade nacional. Foram analisadas as propagandas veiculadas nos canais Globo e Megapix e, pela primeira vez, o comportamento das mesmas marcas dos canais foi explorado também no Facebook. Como resultado, em ambas as mídias há o fortalecimento de estereótipos e padrões de beleza, que nada condizem com a realidade heterogênea da sociedade brasileira. Ao resumir as propagandas estudadas, as definições que mais aparecem são: racista, sexista e machista. A pesquisa mostra que 28% dos protagonistas reforçam estereótipos negativos de gênero. Porém, o impacto no padrão feminino ideal é muito mais significativo, sendo praticamente irrelevante no universo masculino. A mulher ainda sofre com a objetificação constante em diversas propagandas sendo retratada por muitos anos como submissa e dona de casa. Também foi e ainda é usada de maneira apelativa e sexual para atrair geralmente homens. O maior exemplo desse tipo são as campanhas de cervejas que possuem inúmeros cartazes que apenas usam o corpo feminino. Não há como esquecer as diversas propagandas da Skol que exemplificam bem isso, como a famosa “Se o homem que tivesse inventado o bebedouro bebesse Skol, ele não seria assim. Seria assim” e suas derivações.