PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Comunicação Social
Projeto de Memória Institucional: Desk Análise macroambiental a partir de dados secundários sobre o segmento de festivais musicais. Cenário dos festivais musicais Além das Olimpíadas, da filosofia e dos estudos matemático, a Grécia foi o berço dos primeiros festivais de música. A cada quatro anos, os gregos celebravam, em honra ao deus Apolo, as festividades intituladas ‘Jogos Píticos’ que ocorriam no santuário de Delfos, em meio às encostas do monte Parnaso. Consistia em apresentações esportivas, teatrais e musicais em formato de competição. Somente após a Revolução Francesa, os festivais abandonaram o caráter competitivo e adotaram o prestígio artístico. Nesse período, o mundo viu, pela primeira vez, a música sendo apresentada com fins de entretenimento e voltada à apreciação. O conceito foi desenvolvido e executado pelo alemão Richard Wagner que, em 1876, criou o Bayreuth Festival, a fim de expor suas composições. O século XXI trouxe uma modificação crucial para a propagação da indústria da música: o desenvolvimento das tecnologias de gravação e reprodução de áudio e dos meios de comunicação de massa, sobretudo o rádio. Em vista disso, os festivais adquiriram características similares aos eventos que ocorrem nos tempos atuais, com uma programação dividida em horário para cada banda ou artista apresentar sua arte. Nesse contexto, o Jazz tornou-se o pioneiro do segmento musical e inspiração para abertura do Newport Jazz Festival nos Estados Unidos, em 1954. Por sua vez, a Europa trouxe em 1967 o Montreux Jazz Festival. Na década de 1960, o rock estabeleceu uma nova era com grandes artistas que permanecem sendo escutados, amados e servem como inspirações. Em apenas dois anos, os Estados Unidos desenvolveram quase uma dúzia de festivais que retiveram mais de um milhão de pessoas. Em 1969, no estado de Nova York foi o berço para a maior referência em festivais de música do mundo: o Woodstock. A geração ligada ao movimento hippie, folk e ao rock promoveram o movimento da contracultura, cujo criticava o sistema