Projeto de Memória Institucional: Ações e Planejamento para o Festival Morrostock

MEMÓRIA INSTITUCIONAL

FESTIVAIS MUSICAIS PROJETO FINAL

OTNEMGES

Os Festivais de Música tem como atração principal a música, mas também apresentam um conjunto de outras atrações como artistas performáticos, atividades sociais e o comércio de gêneros alimentícios e outros produtos. Normalmente, são feitos a céu aberto e em torno de algum gênero, nacionalidade, localidade ou cultura. Podem ser anuais ou se repetem de acordo com algum intervalo e costumam movimentar um grande número de pessoas.

FESTIVAIS ESCOLHIDOS

REGIONAL Planeta

Atlântida

NACIONAL Rock

in

Rio

INTERNACIONAL Glastonbury

Festival

ANÁLISE E CRITÉRIOS

Foram selecionados os critérios conforme

duas linhas temáticas: o lado visual

(apresentação do material, layout, identidade visual, interações e conteúdo sensorial) e o lado das

informações propriamente ditas (clareza e relevância das informações).

A memória contida em cada site foi resumida e observada com todos os dados e materiais presentes, para uma investigação a cerca de cada organização e seu desempenho em memória. Foi averiguada a apresentação do site com os critérios estabelecidos para entender como cada festival se portava nesse meio

visual, fatos e emoção).

e como abordava sua história (

Depois, comparamos a partir do benchmarking e dos critérios os três festivais: tanto cada um deles isolado, quanto seu desempenho em relação aos demais.

BENCHMARKING

APRESENTAÇÃO DO MATERIAL LAYOUT IDENTIDADE VISUAL

INTERAÇÕES

Organizado e de fácil acesso.

Intuitivo.

Fácil acesso.

Bem estruturado e intuitivo.

Bem estruturado e intuitivo.

Agradável, mas com espaços perdidos.

Em tons quentes, com fundo preto e imagens aplicadas em vermelho.

Agradável, harmônica e linear em todo site

Colorido, dialogando com o consumidor principal (jovens).

Agradável e colorido, mas poderia ser mais aproveitado.

Pouca e restrita.

Não há espaço.

Não há espaço.

BENCHMARKING

CONTEÚDO SENSORIAL

CLAREZA

RELEVÂNCIA

Vídeos com resumo e melhores momentos e imagens das edições.

Ausência de qualquer tipo de conteúdo sensorial.

Site estático, sem emoção.

Textos simples, com informações relevantes e diretas.

A escrita é simples e direta para o consumidor principal.

Escrita insatisfatória e informações perdidas ou não explicadas.

Os textos são curtos e diretos. As informações apresentadas abordam os principais tópicos das edições.

Dados relevantes e diretos, porém faltam informações sobre uma edição.

Muitos dados interessantes, porém não aproveitados; falta de materiais.

FESTIVAL ESCOLHIDO PARA IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES

Morrostock é um festival independente de música e arte: “combinação meio utópica de paz, amor, natureza e muito rock”. Mais do que um festival, um estilo de vida, o Morrostock teve início no ano de 2007, no município de Sapiranga, sob a denominação de Morrostock Open Air Festival.

2017 é o ano em que a galáxia morrostockiana completa 11 edições de existência. O festival preparou uma edição cheia de boas energias, música, natureza, arte e muito amor. Será entre os dias 1 a 3 de dezembro, no Balneário Ouro Verde, em Santa Maria.

Já passaram pelo festival, nesses 11 anos, 340 bandas e artistas autorais nacionais e internacionais, 27 mil pessoas em 10 edições, 1.500 agentes culturais capacitados e 1.800 postos de trabalho para o setor.

Os realizadores do evento são a Gamana e a Marquise: ambas produtoras culturais de Porto Alegre.

PÚBLICOS Funcionários • Clientes • Fornecedores • Imprensa • Concorrência • Governo • Comunidade • Influenciadores Ações de Comunicação: COMUNA MORROSTOCK Ações de Memória Institucional: Retrospectiva PROPOSTAS Resgatar e preservar a história do Morrostock através de fotografias, relatos e vídeos; Evidenciar a evolução do festival e a Comuna Morrostock, a fim de atrair o público às próximas edições; Enfatizar o local como referência de exposições artísticas; Introduzir ações durante o Morrostock que despertem emoções a partir da história do festival.

AÇÃO 1: Aba Retrospectiva O Morrostock possui uma aba referente à retrospectiva das edições realizadas com textos e imagens, a fim de transmitir a ideologia e objetivos do festival. Entretanto, o conteúdo pode ser aprimorado e, dessa forma, gerar maior engajamento e interesse do público-alvo à próxima edição.

Ademais, ressalta-se que os ativos emocionais estão sendo cada vez mais utilizado pelas marcas, principalmente, no meio online.

OBJETIVO: complementar mecanismos e materiais de aproximação já produzidos no site do Morrostock, além de ativos emocionais, através de textos, imagens e vídeos, com o público-alvo do festival.

COMUNICAÇÃO: março de 2018.

AVALIAÇÃO: mensuração digital.

AÇÃO 1: Aba Retrospectiva RECURSOS E ORÇAMENTO

Investimento total: R$52.300,00

AÇÃO 1: Aba Retrospectiva

AÇÃO 2: Retrospectiva ao vivo e a cores Acredita-se que além da presença no meio virtual através da complementação da aba retrospectiva, é interessante executá-la durante o festival, sendo uma experiência offline para ativar a emoção por meio da memória. Para isso, será planejado um espaço separado que contará com tendas na temática do festival, sendo cada uma de um ano diferente.

OBJETIVO: resgatar a história do evento a partir de determinados anos de realização, tornando sua retrospectiva conhecida e engajando os frequentadores.

COMUNICAÇÃO: durante o festival.

AVALIAÇÃO: pesquisa quantitativa; mensuração digital.

AÇÃO 2: Retrospectiva ao vivo e a cores RECURSOS E ORÇAMENTO

Investimento total: R$39.672,76

AÇÃO 2: Retrospectiva ao vivo e a cores

ANDRESSA SOARES MEMÓRIA INSTITUCIONAL

BETINA D'AVILA FESTIVAIS MUSICAIS

GLÓRIA RÜCKERT BENCHMARKING

TOM HOFSTÄTTER

Relatório​ ​de​ ​Memória:​ ​Benchmarking Segmento​ ​escolhido:​ ​Festivais​ ​Musicais Os Festivais de Música tem como atração principal a música, mas também apresentam um conjunto de outras atrações como artistas performáticos, atividades sociais e o comércio de gêneros alimentícios e outros produtos. Normalmente, são feitos a céu aberto e em torno de algum gênero, nacionalidade, localidade ou cultura. Podem ser anuais ou se repetem de acordo com algum intervalo e costumam movimentar um grande número de​ ​pessoas.

A​ ​partir​ ​disso​ ​escolhemos​ ​três​ ​Festivais​ ​de​ ​Música​ ​reconhecidos: -

Rock​ ​in​ ​Rio​ ​(nacional):​ ​http://rockinrio.com/rio/pt-BR/historia

-

Planeta​ ​Atlântida​ ​ ​(regional):​ ​https://planetaatlantida.com.br/o-festival/

-

Glastonbury​ ​Festival​ ​(internacional):​ ​http://www.glastonburyfestivals.co.uk/history/ Para análise de cada site, selecionamos critérios conforme duas linhas temáticas: o

lado visual (apresentação do material, layout, identidade visual, interações e conteúdo sensorial) e o lado das informações propriamente ditas (clareza e relevância das informações). Também resumimos a memória contida em cada site e observamos todos os dados e materiais presentes, para podermos fazer uma investigação a cerca de cada organização e seu desempenho em memória. Averiguamos a apresentação do site com os critérios estabelecidos para entender como cada festival se portava nesse meio e como abordava sua história (visual, fatos e emoção). Depois, comparamos a partir do benchmarking e dos critérios os três festivais: tanto cada um deles isolado, quanto seu desempenho​ ​em​ ​relação​ ​aos​ ​demais. _________________________________________________________________________

Rock​ ​in​ ​Rio O Rock in Rio é o pioneiro no quesito de entretenimento e eventos musicais do Brasil. Em meados de 1985, durante as grandes transformações do país, após o longo período de ditadura militar, ocorreu o primeiro Rock in Rio. Além de inovar no contexto brasileiro, o festival inaugurou a América Latina quanto sede desse modelo de evento musical.

Linha​ ​do​ ​tempo: 1985 - o festival ocorreu ao longo de 10 dias, em uma área 250 mil metros quadrados, no Rio​ ​de​ ​Janeiro.​ ​Apresentaram-se​ ​15​ ​atrações​ ​nacionais​ ​e​ ​16​ ​internacionais.

1991 - Nesse ano, o festival ultrapassou o público da primeira edição com 198 mil pessoas, e​ ​lotou​ ​o​ ​Maracanã.​ ​Durou​ ​9​ ​dias.

2001 - O Rock in Rio dessa edição utilizou seu potencial de adesão e engajamento dos públicos e investiu em cultural: com mais de 150 artistas e 1.235.000 pessoas, apresentou, além​ ​do​ ​palco​ ​central,​ ​diversas​ ​tendas​ ​de​ ​arte​ ​com​ ​artistas,​ ​palestras​ ​e​ ​exposições.

2004 - O RiR chegou a Portugal! Em Lisboa, no Parque da Bela Vista, mais de 350 mil pessoas​ ​compareceram​ ​ao​ ​evento.

2006 - Mais uma vez, Lisboa foi sede do Rock in Rio. Dessa vez, definindo a periodicidade do​ ​festival​ ​para​ ​a​ ​cada​ ​2​ ​anos​ ​em​ ​Portugal.

2008 - RiR encontrou não somente os portugueses, mas também espanhóis. Em Madrid, com o tema ‘diversidade’, o festival apresentou nomes como Lenny Kravitz, Neil Young, Bob Dylan,​ ​Shakira​ ​e​ ​cantores​ ​locais,​ ​como​ ​Manolo​ ​García​ ​e​ ​Estopa.

2010 - 4ª edição em Portugal e 2ª na Espanha indicaram duas line-ups fortes que atraíram grande público: Miley Cyrus reuniu mais de 88 mil pessoas em Lisboa. E Madrid recebeu Bon​ ​Jovi,​ ​Rihanna,​ ​John​ ​Mayer,​ ​entre​ ​outros.

2011 - após uma década de festivais na Europa, o Rock in Rio retornou ao Brasil, atingindo a marca de 700 mil ingressos vendidos em 4 dias. Nesta edição, o show de tributo ao Legião​ ​Urbana​ ​ganhou​ ​destaque.

2012 - 5ª edição em Lisboa e 3ª em Madrid contou com mais de 536 mil pessoas e 193 bandas.

2013 - Sediada no Rio de Janeiro, a venda de ingressos esgotou em algumas horas. O Palco​ ​Mundo​ ​homenageou​ ​Cazuza.

2014 - O RiR completou 10 anos de festival em Lisboa e para comemorar, trouxe Rolling Stones.

2015 - Primeira edição na América do Norte: o Rock in Rio chega a Las Vegas com 64 atrações e 4 dias de festival. Além disso, no mesmo ano, ocorreu uma edição no Rio de Janeiro​ ​com​ ​160​ ​atrações​ ​e​ ​vendas​ ​esgotadas​ ​em​ ​50​ ​minutos.

2016 - A edição desse ano foi em Lisboa e contou com 329.000 mil fãs. Ademais, a quantia arrecadada​ ​viabilizou​ ​a​ ​plantação​ ​de​ ​40​ ​mil​ ​árvores.

Em ​2017​, completou 17 edições, 1.588 artistas, 8,5 milhões de pessoas na platéia, 3 milhões de árvores doadas à Amazônia, 182 mil empregos gerados, 11 milhões de fãs online,​ ​101​ ​dias​ ​de​ ​festival,​ ​500​ ​milhões​ ​de​ ​pessoas​ ​impactadas.

Análise​ ​Web: 1. Apresentação do material: no menu principal, na aba ‘explore’, o Rock in Rio disponibiliza a história do festival. No topo da página o destaque fica para o título ‘pioneiros do entretenimento brasileiro’ e traz dados sobre a primeira edição do RiR em 1985. Abaixo, apresentam-se os números referentes às edições, artistas escalados, pessoas na platéia, árvores doadas à Amazônia, empregos gerados, fãs online, dias de festival e quantidade de público impactado em 2015. Após, através de uma linha do tempo, são apresentados datas e acontecimentos principais de cada ano - como público, artistas e bandas, local de acontecimento (Brasil, Espanha, Portugal, Europa). A seguir, intitulado ‘navegue no tempo’, pode-se assistir vídeos categorizados conforme a edição e localização, além da comemoração de 31 anos do Rock in Rio. Na parte inferior da página, são disponibilizados os produtos oficiais do​ ​RiR. 2. Layout: o site é bem organizado e as informações estão estruturadas de maneira intuitiva, facilitando a busca por algo específico. A aba de história do festival possui o fundo preto com o logo do Rock in Rio e menu principal fixados no topo. O corpo de texto em branco e imagens de fundo em tons vermelhos e cores quentes. Em ‘ os número do gigante’, o texto é colorido contrastando com o fundo escuro. Pode-se observar imagens de cada edição, conforme visualizamos o ano na linha do tempo, também aplicada com imagens em tons quentes no fundo e corpo de texto em branco. Já na secção ‘navegue no tempo’, os vídeos são distribuídos em mosaico lado a lado com 3 colunas. Referente às imagens de exibição, a técnica de sobreposição e contraste de cor (de acordo com o fundo escuro) realça e torna a estrutura​ ​colorida.

3. Identidade visual: o site do Rock in Rio possui uma harmonia geral, visto que o fundo, a cor do corpo de texto, aplicação de texto, linguagem, disposição de informações, cores complementares, ícones, divisões e subdivisões de conteúdos, entre​ ​outros,​ ​são​ ​mantidas​ ​na​ ​estrutura​ ​de​ ​todas​ ​as​ ​abas.

4. Interações: a aba disponibiliza diversos botões de exibição de texto, ampliação das imagens, ademais os vídeos para visualizar um resumo de cada edição. A linha do

tempo é conduzida pelo internauta, conforme o clique em cada edição. Não há espaço​ ​para​ ​comentários,​ ​depoimentos,​ ​entre​ ​outros.

5. Conteúdo sensorial: o material sensorial disponível na página são os vídeos. A exibição de cada edição traz as bandas e artistas, cenas da platéia e da estrutura do festival. Algumas edições disponibilizam apenas o show principal. A trilha sonora varia conforme o conteúdo: apresentação de artistas ou suas músicas de fundo para apresentação dos ambientes, público, momentos etc. Percebe-se que a principal técnica sensorial é visual, a fim de despertar o sentimento de quem participa das edições e contagiar o receptor para experienciar e convidar para assistir os shows pessoalmente.

6. Clareza nas informações: o site é disposto de maneira sucinta e intuitiva. As abas são separadas conforme o assunto que apresenta-se organizado, sem textos longos,​ ​informações​ ​diretas​ ​e​ ​relevantes.

7. Relevância das informações: os textos da página são curto e diretos. As informações apresentadas abordam os principais tópicos de interesse dos internautas (platéia, artistas,​ ​principais​ ​atrações,​ ​local​ ​da​ ​edição​ ​etc.).

Planeta​ ​Atlântida É o maior e mais eclético festival de música do sul do país e acontece desde 1996 na praia de Atlântida, Rio Grande do Sul. Em 2018, o festival completará 22 anos de existência unindo estrelas do pop brasileiro e internacional, revelações, ambientes temáticos, camarotes com celebridades etc. Atualmente, mais de 2 milhões de pessoas já passaram pelas bilheterias do Planeta Atlântida. Cada edição conta com ao menos uma atração​ ​internacional.

Linha​ ​do​ ​tempo: 1996 - A primeira edição do evento ocorreu nos dias 9 e 10 de fevereiro, como forma de festejar os 20 anos da Rádio Atlântida. Além da música, a estrutura teve áreas de esporte radical como pistas de roller, kart indoor e paredão para montanhismo. No Palco Central, os Mamonas Assassinas foram a atração principal - poucas semanas antes do trágico acidente que​ ​interrompeu​ ​a​ ​carreira​ ​do​ ​quinteto.

1997 - Foi o único evento do tipo no país naquele ano e, mesmo sendo a segunda edição, já se concretizou como um evento tradicional no Rio Grande do Sul. Os gaúchos da Cidadão Quem dividiram o Palco Central com Skank, o argentino Fito Páez e Paula Toller, liderando​ ​o​ ​Kid​ ​Abelha​ ​e​ ​tornando-se​ ​a​ ​musa​ ​da​ ​edição​ ​em​ ​1997.

1998 - O Planeta ganhou uma versão em Santa Catarina, e as festas tiveram nomes como Daniela Mercury, a carioca Fernanda Abreu, os mineiros do Jota Quest e o rapper Gabriel, O​ ​Pensador.​ ​A​ ​estrela,​ ​porém,​ ​foi​ ​Sebastião​ ​Rodrigues​ ​Maia,​ ​o​ ​Tim​ ​Maia.

1999 - Uma das principais atrações da quarta edição do Planeta foi Ivete Sangalo, ainda liderando a Banda Eva. Os gaúchos do Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem, os cariocas do Barão Vermelho e as bandas mineiras Skank, Pato Fu e Jota Quest também embalaram​ ​o​ ​festival.

2000 - O grupo australiano Men At Work, que ganhou o mundo com a canção “Down Under”, foi grande atração da edição. Além disso, as bandas Ultraje a Rigor e Los Hermanos surpreenderam o público com um dueto deveras autêntico. Os gaúchos dos Acústicos e Valvulados e Comunidade Nin-Jitsu estrearam no Palco Central do Planeta Atlântida​ ​e,​ ​para​ ​encerrar,​ ​o​ ​Jota​ ​Quest​ ​surgiu​ ​de​ ​surpresa​ ​para​ ​um​ ​show​ ​emocionante.

2001 - O Palco Central foi comandado pelos brasileiros do Planet Hemp, liderados por Marcelo D2. Esta foi uma edição de muitas participações: durante a apresentação da banda Ira! O vocalista Nasi chamou D2 de volta ao palco para um dueto. Em meio ao show do Engenheiros do Hawaii, o vocalista Humberto Gessinger chamou ao palco Paulo Ricardo para cantar “Dois”. E Toni Garrido recebeu Chorão e Champignon do Charlie Brown Jr. para cantarem​ ​um​ ​dos​ ​maiores​ ​hits​ ​do​ ​grupo​ ​regueiro​ ​Cidade​ ​Negra,​ ​“O​ ​Erê”.

2002 - Os fãs de punk rock dividiram uma emoção singular: a banda gaúcha Tequila Baby entregou a bateria a Marky Ramone, ex-integrante dos Ramones, no show de encerramento do festival. Além de Marky, Daniel Rey, produtor e compositor nova-iorquino que trabalhou com os Ramones também subiu ao palco para tocar “​Pet Sematary​”. O line-up da edição também​ ​contou​ ​com​ ​Supla​ ​e​ ​uma​ ​homenagem​ ​a​ ​Cássia​ ​Eller,​ ​Renato​ ​Russo​ ​e​ ​Cazuza 2003 - Foi a primeira apresentação do vocalista e guitarrista dos Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna, no RS após um grave acidente - que resultou na morte de sua esposa.

Mesmo que em cima de uma cadeira de rodas, o artista animou e emocionou o público, que o recebeu fervorosamente. Zeca Pagodinho também marcou presença na edição, assim como​ ​Gilberto​ ​Gil​ ​com​ ​seu​ ​tributo​ ​ao​ ​ídolo​ ​Bob​ ​Marley.

2004 - A edição contou com fortes representantes do rap nacional, recebendo o grupo Racionais MC’s e o carioca MV Bill. No entanto, os fãs de heavy metal também foram contemplados​ ​com​ ​a​ ​presença​ ​da​ ​banda​ ​Sepultura​ ​-​ ​em​ ​hiato​ ​desde​ ​1997.

2005 - No décimo aniversário do Planeta, Pitty foi a única mulher a se apresentar. Dominou o Palco Central interpretando “Bang Bang”, da trilha sonora do filme Kill Bill, e emocionou o público​ ​com​ ​“Equalize”,​ ​cantada​ ​em​ ​coro.

2006 - O funk foi o principal carro-chefe da edição, representado por Dj Malboro. A edição contou com os os principais artistas da cena nacional no Palco Central: Titãs, O Rappa, Jota Quest, Paralamas do Sucesso, Charlie Brown Jr e Ivete Sangalo, que se tornariam os nomes​ ​mais​ ​queridos​ ​do​ ​Planeta​ ​Atlântida​ ​pelos​ ​próximos​ ​anos.

2007 - Edição marcada pela música eletrônica e o axé. Cláudia Leitte estreou no palco do festival, quando ainda era vocalista da banda Babado Novo.A edição foi coroada com o encerramento​ ​do​ ​DJ​ ​inglês​ ​Fatboy​ ​Slim,​ ​também​ ​conhecido​ ​como​ ​Norman​ ​Cook.

2008 - O Palco Central foi comandado pelos gaúchos da Cachorro Grande e pela baiana Pitty. Foi uma edição repleta de rock, e quem abriu o festival foram os paulistas da Nx Zero e,​ ​em​ ​seguida,​ ​os​ ​gaúchos​ ​da​ ​Fresno.

2009 - O grupo de pagode Exaltasamba chamou ao palco o rapper carioca MB Vill para uma apresentação da música “Livre Pra Voar”. Na sequência, MV Bill ainda empolgou o público com o hit “Estilo Vagabundo”. O Exaltasamba fechou a apresentação lembrando Tim Maia com a canção “Não Quero Dinheiro”. Os mineiros do Skank ganharam a companhia de Negra Li. Os artistas dividiram os microfones na romântica “Ainda Gosto Dela”,​ ​lançada​ ​em​ ​setembro​ ​do​ ​ano​ ​anterior.

2010 - Esta foi uma das mais ecléticas edições do evento, unindo do pop ao eletrônico no Palco Central. O evento recebeu shows de MC Jean Paul a Exaltasamba, passando pelos sertanejos​ ​Victor​ ​&​ ​Léo​ ​e​ ​finalizando​ ​com​ ​o​ ​trance​ ​do​ ​DJ​ ​Eskimo.

2011 - O Palco Principal foi marcado pela presença do astro norte-americano Flo Rida, que chamou mulheres ao palco, foi carregado nas costas de um segurança para cantar perto do público​ ​e​ ​chegou​ ​a​ ​cair​ ​no​ ​chão.

2012 - A edição contou com uma intensa chuva de verão, embalada por Michel Teló e seu hit “Ai Se eu Te Pego”, que chamou Luan Santana para dividir o palco. A edição recebeu a última apresentação de Charlie Brown Jr. no Planeta Atlântida antes da morte dos integrantes Chorão e Champignon. Os mineiros do Jota Quest fizeram uma homenagem a Legião​ ​Urbana​ ​com​ ​as​ ​presenças​ ​de​ ​Dado​ ​Villa-Lobos​ ​e​ ​Marcelo​ ​Bonfá.

2013 - A edição teve sua data alterada após a tragédia em Santa Maria, que abalou o Rio Grande do Sul. Sendo assim, o evento ocorreu nos dias 15 e 16 de fevereiro. A edição contou com o retorno triunfal do Planet Hemp e o encerramento ficou por conta do DJ francês​ ​Martin​ ​Solveig.

2014 - O line-up foi liderado pela banda californiana The Offspring, que se apresentou no festival pela primeira vez. Os queridinhos nacionais Ivete Sangalo, O Rappa, Skank, Jota Quest​ ​e​ ​Raimundos​ ​também​ ​marcaram​ ​presença​ ​no​ ​evento.

2015 - A 20ª edição do Planeta Atlântida contou com chuvas esporádicas que não desanimou o público, e os jovens puderam acompanhar os shows de artistas nacionais e internacionais como como Jota Quest, Sublime with Rome, Ivete Sangalo, Gigantes do Samba,​ ​CPM​ ​22,​ ​Skank,​ ​Gusttavo​ ​Lima,​ ​Capital​ ​Cities​ ​e​ ​Kesha.

2016 - Os 20 anos de história do maior festival do sul do Brasil recebeu atrações como Wesley Safadão, Wiz Khalifa, Magic!, Lulu Santos, Luan Santana, Thiaguinho, Anitta, Criolo, Donavon​ ​Frankenreiter​ ​e​ ​O​ ​Rappa.

2017​​ ​-​ ​Sem​ ​dados Análise​ ​Web: 1. Apresentação do material: assim que acessamos o site, o destaque principal se dá para a próxima edição, anunciando as datas do evento em 2018. O menu principal direciona à história do festival, que contém uma breve linha do tempo dos 22 anos de edições. Além disso, na parte inferior da página há o número de seguidores nas mídias do eventos, quantas pessoas já passaram ao todo e uma média de quantas atrações​ ​o​ ​festival​ ​já​ ​reuniu.

2. Layout: o site é bastante intuitivo e simples, mas não muito atualizado. Não há, por exemplo, informações sobre a edição de 2017 incluídas na linha do tempo. As cores, embora dialoguem com público do festival, poderiam ser mais trabalhadas, pois há pouca diversidade na paleta. Observa-se imagens marcantes para cada edição, algo interessante​ ​para​ ​trabalhar​ ​a​ ​memória​ ​do​ ​festival.

3. Identidade visual: o site do festival possui bastante diálogo com seu público principal: o jovem. Uma vez que suas cores são vibrantes e autênticas e os textos possuem linguagem simples e apropriada, o jovem não sente uma leitura massante ao​ ​percorrer​ ​pela​ ​plataforma.

4. Interações: a plataforma possui uma dinâmica de rolagem vertical para visualizar informações sobre a história do evento, mas é a única interação disponível. Não há espaço para os “planetários”, como são chamados os consumidores do festival, comentarem​ ​ou​ ​fazerem​ ​sugestões.

5. Conteúdo sensorial: não há exploração de conteúdo sensorial no site do evento. Não há​ ​presença​ ​de​ ​vídeos,​ ​músicas​ ​ou​ ​playlists,​ ​por​ ​exemplo.

6. Clareza nas informações: o site é feito para o jovem, a estrutura de seus conteúdos, ícones e divisões são dispostos de maneira objetiva e intuitiva para quem quer saber acerca​ ​do​ ​Planeta​ ​Atlântida.

7. Relevância nas informações: são narrados os principais feitos de cada edição do evento, com um breve resumo do que aconteceu no Palco Central em cada ano. As informações são simples e relevantes, mas o site está um pouco desatualizado: ainda​ ​não​ ​há​ ​informações​ ​sobre​ ​a​ ​edição​ ​de​ ​2017.

Glastonbury​ ​Festival O Festival de Glastonbury ou em ​inglês Glastonbury Festival é o segundo maior festival de música a céu aberto do mundo. Também é chamado apenas de ​Glasto e tem oficialmente o nome de: ​Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts​. O festival ocorre em Pilton, Somerset na Inglaterra, com frequência anual (último fim de semana de junho) e é ativo até hoje. Nos dias do evento ocorrem apresentações musicais, mas também atrações de dança, humor, teatro, circo, cabaret e outras formas de arte.

Considerado como um grande evento na ​cultura britânica , o festival é inspirado no ethos do hippie , ​contracultura e movimentos de ​festivais gratuitos​. Inclusive, a maioria dos funcionários são voluntários, ajudando o festival a levantar milhões de libras para organizações​ ​de​ ​caridade.

Linha​ ​do​ ​tempo: 1970 - Foi criado por Michael Eavis, que se inspirou no ​Blues festival ​na ​Bath & West Showground, ​para começar um festival próprio, porém em menor escala. O primeiro festival

foi realizado no dia seguinte do falecimento de Jimi Hendrix, durante um período de dois dias.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​1.500​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​era​ ​de​ ​1£,​ ​incluindo​ ​leite​ ​grátis​ ​da​ ​fazenda 1971 - O festival era conhecido como “Feira de Glastonbury” e foi movido para época do Solstício de verão. Foi planejado por Andrew Kerr e Arabella Churchill que sentiam que todos os outros festivais da época eram muito comerciais. Numa concepção idealista, a entrada era grátis e focava em uma tradição medieval de música, dança, teatro, poesia, luzes e entretenimento espontâneo. Nesse ano que o primeiro palco em formato de pirâmide​ ​foi​ ​construído.​ ​O​ ​público​ ​estimado​ ​foi​ ​de​ ​12.000​ ​pessoas.

1978 - Esse ano se tornou conhecido como o Festival “improvisado”, devido a chegada de viajantes saindo de Stonehenge. Depois de intensas discussões, um pequeno Festival grátis ocorreu. Teve mínima organização e poucas instalações: o palco era alimentado por um​ ​cabo​ ​elétrico​ ​conectado​ ​a​ ​uma​ ​van.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​500​ ​pessoas.

1979 - O evento passou a ter três dias, embora ainda chamado como “Feira de Glastonbury” e nesse ano com o tema “O ano da criança”. Foi criado entretenimento para as crianças e nesse evento que o conceito de Children’s World Charity nasce, que existe até

hoje. Apesar do número de público (12.000), os organizadores sofreram uma grande perda financeira​ ​e​ ​ninguém​ ​arriscou​ ​outro​ ​festival​ ​em​ ​1980.​ ​O​ ​preço​ ​do​ ​ingresso​ ​foi​ ​£5.

1981​- O nome foi mudado para Glastonbury Festival e Michael Eavis voltou a organizar o evento. Esse foi o primeiro festival com a “Campaign for Nuclear Disarment” (Campanha Pelo Desarmamento Nuclear). Michael ajudou a organização assegurando o festival na fazenda Worthy para beneficiar a campanha da CND de Somerset. Nesse ano foi decidida a construção​ ​de​ ​um​ ​novo​ ​palco​ ​“Pirâmide”.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​18.000​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​£8.

1982 - Novamente, houve o envolvimento da CND, e neste ano a Western Region CND controlou os portões de entrada e a Mid Somerset CND controlou toda a parte de informação. Esse foi um ano lamacento, com muita chuva e tempo ruim. O público alcançou o​ ​número​ ​de​ ​25.000​ ​pessoas​ ​o​ ​preço​ ​da​ ​entrada​ ​continuou​ ​em​ ​£8.

1983 - Nesse ano foi necessária uma licença para realização do evento desde a introdução da lei Government Act. Foi o o primeiro ano que o Festival teve sua própria estação de rádio, Radio Avalon. Além disso, £45.000 foram arrecadados para a CND e instituições de caridade​ ​locais.​ ​O​ ​público​ ​então​ ​de​ ​30.000​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​£12. *A partir desse ano, todos tiveram o valor arrecadado para cada instituição beneficiada (como CDN, Greenpeace, Oxfam e Water Aid); senão tiveram o valor explícito, havia pelo menos​ ​menção​ ​das​ ​instituições.

1984 - Em janeiro desse ano, Michael Eavis se defendeu com êxito de 5 processos contra ele pelo Conselho Distrital de Mendip, que alegava contravenções nas condições das licenças do ano anterior. No evento, a capacidade de público foi firmado em 35 mil pessoas e, pela primeira vez, áreas de estacionamento específicas foram criadas. 1984 também viu o início do Green Fields como uma área separada no Festival. £60,000 foram arrecadadas para​ ​a​ ​CND​ ​e​ ​instituições​ ​de​ ​caridade​ ​locais.​ ​O​ ​preço​ ​do​ ​ingresso​ ​foi​ ​de​ ​£13 1985 - A Worthy Farm foi considerada muito pequena para acomodar o Festival, então a vizinha Cockmill Farm foi comprada para ampliar o terreno em mais de 100 acres. Tratores eram a única forma de rebocar pessoas para fora da fazenda em mau tempo. O público foi de​ ​40.000​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​ ​£16.

1986 - Novamente, este era um Festival maior que os anos que precederam. Devido ao crescimento, outras áreas da organização do evento tiveram adições. O Teatro e Área Infantil foram movidas para uma nova parte, a primeira tenda de música Clássica foi introduzida e as áreas de mercado foram realocadas O público subiu para 60.000, assim como​ ​o​ ​ingresso​ ​passou​ ​a​ ​ser​ ​£17.

1987 - Houveram complicações com o Conselho Local concedendo a licença para o Festival. Foi introduzido o palco Womad no Festival. O preço da entrada passou a ser £21 e o​ ​público​ ​continuou​ ​em​ ​60.000.

1989 - Novamente houveram complicações com o Conselho Local concedendo a licença para o Festival. A polícia foi trazida para dentro da organização do festival pela primeira vez.

O​ ​público​ ​aumentou​ ​para​ ​65.000​ ​e​ ​ingresso​ ​para​ ​ ​£28. *A partir desse ano havia o ​programme ​que era cobrado por £2, porém não é explicado do que​ ​se​ ​trata.​ ​O​ ​preço​ ​variou​ ​até​ ​£5​ ​e​ ​foi​ ​incluído​ ​no​ ​valor​ ​do​ ​ingresso​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​1997.

1990 - O Festival tomou o nome de Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts pela primeira vez, para refletir sobre a diversidades de atrações dentro do Festival. Era o vigésimo aniversário do primeiro Festival, mas infelizmente acabou com um confronto entre uma equipe de segurança e viajantes que estavam saqueando o objetos do festival. O público​ ​e​ ​o​ ​valor​ ​do​ ​ingresso​ ​foram​ ​respectivamente​ ​70.000​ ​e​ ​£38.

1992 - Esse foi o primeiro ano em que as doações de lucros do Festival foram feitos ao Greenpeace e Oxfam: as preocupações haviam mudado da possibilidade de uma guerra nuclear para preocupações com o meio ambiente. O Festival também foi associado com o Dia Nacional da Música e o artista surpresa foi Tom Jones. O público se manteve em 70.000,​ ​porém​ ​o​ ​ingresso​ ​subiu​ ​para​ ​£49.

1993 - Os ingressos adiantados foram esgotados em Junho. O público foi de 80.000 e o preço​ ​de​ ​£58.

1994 - Em 13 de junho de 1994, o palco Pirâmide pegou fogo na madrugada, mas um substituto foi providenciado por uma companhia local. Foi também a primeira aparição da turbina de vento ao lado do palco principal. O Festival foi televisionado ao vivo pelo Channel 4. No sábado a tarde houve um tiroteio envolvendo cinco pessoas e houve a primeira morte na história do Festival, quando um jovem foi encontrado morto por overdose de drogas. O público​ ​se​ ​manteve​ ​em​ ​80.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​da​ ​entrada​ ​foi​ ​£59.

1995 - O 25º aniversário do Festival viu a volta de dois artistas que se apresentaram no primeiro evento - Keith Christmas e Al Stewart. Demanda por ingressos nunca havia sido tão intensa e o evento estava esgotado em 4 semanas. 1995 também viu a introdução de uma tenda de Dança. Channel 4 transmitiu o evento novamente. Novamente o público se manteve​ ​em​ ​80.000,​ ​porém​ ​o​ ​ingresso​ ​aumentou​ ​para​ ​£65.

1997​- Chuvas torrenciais logo antes do fim de semana resultaram neste ano sendo batizado o “ano da lama”. Os destaques deste ano incluíram uma “cerca” feita a partir de VW Fuscas e Kombi’s e o primeiro campo do Greenpeace com um Rainbow Warrior reconstruído, assim como chuveiros com água esquentada a partir de luz solar. O campo foi expandido para 800

acres e a BBC2 transmitiu o evento ao vivo. O público subiu para 90.000 e o preço para £75. *Foi​ ​o​ ​primeiro​ ​ano​ ​que​ ​o​ ​official​ ​programme​ ​estava​ ​incluído​ ​no​ ​valor​ ​do​ ​ingresso.

1998 - Mais de mil performances diferentes em 17 palcos trouxeram oportunidades para novas​ ​bandas​ ​e​ ​artistas.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​100.500​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​de​ ​£80.

1999 - O sol finalmente reapareceu em Glastonbury, mas £150,000 ainda foram gastos em precauções contra temporais. A mais ampla variedade de entretenimento foi oferecida, com mais de 300 bandas, um caleidoscópio de teatro, comédia e aventuras culturais, e mais de 250 bancas de comidas - tudo publicado no website da Glasto e transmitida pela BBC2. O público​ ​foi​ ​se​ ​manteve​ ​em​ ​100.500​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​para​ ​£80.

2000 - Esse ano viu o retorno do palco Pirâmide - com 30 metros de altura e revestimento cinza. Havia um maior espaço para acampar com a introdução de um acampamento especial para famílias. Um novo local de dança ao ar livre entre as árvores foi criado. Este ano​ ​viu​ ​um​ ​grande​ ​fluxo​ ​de​ ​“penetras”.​ ​O​ ​público​ ​estimado​ ​foi​ ​de​ ​100.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​£87.

2002 - O mais aguardado e cuidadosamente planejado Festival ocorreu em meio a ótimo tempo. O arame farpado pelas cercas impediram a entrada de pessoas sem ingressos e 140 mil pessoas aproveitaram o festival com o espaço e segurança criados pela nova gerência. Ingressos foram disponibilizados à venda em Fevereiro e esgotaram em semanas com​ ​o​ ​preço​ ​de​ ​£97.

2003 - Ingressos esgotaram em menos de 24 horas, fazendo deste ano o Glastonbury Festival mais rápido em vendas. Foi amplamente aclamado como o “melhor até então” - o tempo estava perfeito e o line-up de artistas notável. O público subiu para 150.000 e o preço para​ ​£105.

2004 - Uma demanda massiva por ingressos preocupou o público. Trabalharam para uma Glastonbury mais verde com 32% de todo o lixo reciclado. £1 milhão de libras foram pagos ao Greenpeace, Water Aid, Oxfam e causas locais, assim como um adicional de £100,000 doados para ajudar o Sudão. Esse foi o ano da Torre - uma estrutura móvel de 20 metros de​ ​altura.​ ​O​ ​público​ ​se​ ​manteve​ ​em​ ​150.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​subiu​ ​para​ ​£112.

2005 - O grande sucesso da campanha Make Poverty History ​ecoou durante o Festival. £1,350,00 foi arrecadado para instituições de caridades. Ingressos foram esgotados em menos de três horas e 50% de todo o lixo foi reciclado. Deram adeus a tenda Dança e acolheram a nova Vila Dança, com oito diferentes ambientes, todos tocando diferentes tipos​ ​de​ ​músicas.​ ​O​ ​público​ ​aumentou​ ​para​ ​153.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​para​ ​£125.

2007 - As causas humanitárias apoiadas pelo Festival uniram forças pela I Count Campaign, que destacaram a necessidade de abordar a mudança climática, assinando mais

de 70 mil pessoas ao longo do fim de semana. O preço foi de £145, sendo 135.000 ingressos de fim de semana; 37.500 passes (para equipes, artistas, seguranças, etc.) e 5.000​ ​ingressos​ ​de​ ​domingo​ ​(total​ ​de​ ​177.500). *A partir desse ano começaram a dividir os ingressos em ingressos de fim de semana, passes​ ​e​ ​ingressos​ ​de​ ​domingo.

2008 - Pela primeira vez em anos os ingressos não foram esgotados imediatamente, mas o clima favorável trouxe uma leva de compras de última hora e todos os ingressos foram vendidos. O Festival se viu cercado por polêmicas a respeito da inclusão do rapper Jay-Z. O preço​ ​foi​ ​£155.

2009 - Sem grandes shows agendados no palco principal até sexta-feira à tarde, outras tendas menores receberam artistas e público. Neste ano o Festival passou a apoiar a ​White Ribbon Alliance’s Million Mums​, cujo objetivo é acabar com as mortes desnecessárias de mulheres​ ​durante​ ​o​ ​parto.​ ​O​ ​preço​ ​foi​ ​£175.

2010 - O tempo contribuiu para o que foi o 40º aniversário do Festival. Visualmente, o ano do aniversário era reconhecido com duas grandes datas colocadas em ambos os lados do palco Pirâmide, e um grande display de letras soletravam “Glastonbury 40”. Fotos clássicas tiradas por fotógrafos locais ao longo dos anos eram exibidas no palco principal. O preço foi £185.

2011 - Quando os portões abriram na quarta feira - dois dias antes de qualquer show principal - milhares de pessoas já estavam a espera. Radiohead, U2, Coldplay, entre diversos outros artistas, causaram o delírio de milhares de pessoas que compareceram pelo fim de semana chuvoso. Palestras inspiradoras por Tony Benn e Clare Solomon também fizeram​ ​parte​ ​do​ ​evento.​ ​O​ ​preço​ ​foi​ ​£195.

2013 - Um recorde foi instaurado como a bilheteria mais rápida a ser esgotada e, ao fim do evento, a BBC anunciou um recorde em audiência desde que começaram a transmissão do evento, tanto nacional quanto internacionalmente. Os Rolling Stones confirmaram sua primeira​ ​aparição​ ​a​ ​Glastonbury,​ ​algo​ ​muito​ ​celebrado​ ​pelo​ ​público. *A​ ​partir​ ​desse​ ​ano​ ​o​ ​público​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​não​ ​foram​ ​publicados.

2014 - Foi o ano de quatro atrações principais: Arcade Fire, Metallica, Kasabian e Dolly Parton. Enquanto isso, recordes foram quebrados novamente: de vendas de ingressos, assim como um recorde de produção pelas mudanças no Palco Pirâmide. A BBC também bateu novas metas de transmissão, tanto local quanto internacional. O tempo bom ajudou o evento​ ​a​ ​conseguir​ ​sua​ ​maior​ ​soma​ ​de​ ​dinheiro​ ​em​ ​doações​ ​desde​ ​o​ ​início.

2015 - 45 anos passados em Worthy Farm e contando… Glastonbury 2015 deu mais um passo para a longevidade com outra venda recorde de ingressos. A presença da banda Foo

Fighters (acabaram se retirando do Festival) e Kanye West tocando no sábado era algo esperado a muito tempo. No domingo Dalai Lama comemorou seu 80º aniversário em Glastonbury,​ ​recebendo​ ​um​ ​bolo​ ​especial.

2016 - Foi outro ano memorável para o Festival, com incríveis performances de Muse, Adele e​ ​Coldplay 2017 - O sol brilhou enquanto Radiohead, Foo Fighters e Ed Sheeran entregaram excelentes performances no palco Pirâmide, Jeremy Corbyn atraiu grandes multidões com seu discurso, e David Beckham parou na cidade de Pilton em seu caminho ao Festival para abrir​ ​as​ ​novas​ ​casas​ ​sociais​ ​da​ ​cidade. *A partir de 1979, cada ano apresenta o flyer de divulgação com as atrações, porém 1998, 2002​ ​e​ ​2007​ ​não​ ​o​ ​possuem. *1972,​ ​1973,​ ​1974,​ ​1975,​ ​1976,​ ​1977,1980,​ ​1988,1991,​ ​1996,​ ​2001, 2006​ ​e​ ​2012​ ​não​ ​possuem​ ​informações​ ​no​ ​site,​ ​porque​ ​não​ ​ocorreu​ ​o​ ​Festival. *As​ ​chuvas​ ​e​ ​o​ ​lamaçal​ ​presente​ ​no​ ​Festival​ ​foram​ ​mencionadas​ ​constantemente. *Boa parte dos anos (principalmente os mais antigos), possuem menção aos principais artistas​ ​que​ ​compareceram​ ​(​Acts​ ​included​). *Bastantes informações sobre a história da infraestrutura do evento e suas áreas diferentes, como​ ​a​ ​de​ ​dança​ ​e​ ​a​ ​área​ ​verde; *Todos os anos têm ao lado as ​Photos, ​que levam para ​Gallery. Porém 2011 tem uma divisão por dia, além da parte de Photos. ​Já os anos de2014 até 2017 possuem apenas essa​ ​divisão​ ​por​ ​dia. *A quantidade de texto foi aumentando conforme os anos, porém houve diminuição das informações​ ​nos​ ​anos​ ​de​ ​2016​ ​e​ ​2017.

Análise​ ​Web: 1. Apresentação do material: o site apresenta na parte superior 10 abas coloridas e uma delas chama-se ​History. ​Abaixo das abas há um banner que fica trocando de assunto/imagem e um deles refere-se a parte da história com o título “​Explore your history…​”. Ao entrar na aba History está em destaque em cima o título ​The history of Glastonbury Festival ​com letras verdes; abaixo há uma imagem da construção de um palco em 1971 e a parte escrita que convida para visitar a história do Festival, escolhendo um ano a partir dos anos postos em ordem de baixo para cima do lado direito em um retângulo comprido. Ao escolher um ano, o título em destaque vira History 1971 (por exemplo) que apresenta logo abaixo um texto sobre as informações daquele ano. Alguns anos possuem fotos, vídeos e flyers que contém

as atrações. Mesmo abrindo em um ano, o retângulo comprido com os anos permanece do lado direito e ainda do lado dele aparece um retângulo menor com o ano e ​Photos abaixo, redirecionando para a ​Gallery ​daquele ano, que também é uma das abas na página principal. Mas alguns anos não possuem esse retângulo: há no meio do texto 5 retângulos coloridos com o dia da semana e ​photos ​abaixo, que​ ​também​ ​levam​ ​para​ ​Gallery.

2. Layout: o site é bem estruturado e as informações se encontram facilmente e de maneira intuitiva. A aba de história do festival é amarela com a fonte em azul (todas as outras também são coloridas - com as cores do Festival: azul, amarelo, vermelho, verde e rosa). Ao abrir encontra-se o título da página bem grande em verde com uma fonte mais volumosa e abaixo o texto escrito em preto com fonte comum, ambos dentro de um retângulo branco, levemente manchado. O retângulo comprido tem o título em cinza e os anos em verdes, com a mesma fonte volumosa e o mesmo fundo branco manchado, assim como o retângulo menor de fotos. Acima de disso, o layout da página principal (desenho colorido com o nome do festival, as abas e a parte de ​Search​) permanece fixo. O fundo também é o mesmo: preto com fios coloridos mais apagados por toda página. A aba galeria é verde com a fonte em branco. Ao abrir encontra-se o título da página bem grande em vermelho com a mesma fonte volumosa (acima também fixado o layout do evento, as abas e o Search​), abaixo um conjunto de fotos, depois quatro faixas com 5 retângulos cada (ano, dia da semana, e fotos de 2014, 2015, 2016 e 2017) e por fim um texto (com a mesma fonte comum e preta da aba história) dando boas vindas a parte de fotos.

Como na aba história há um retângulo comprido do lado direito com todos os anos do evento, na mesma fonte volumosa, porém com o título ​Gallery ​(em vermelho) e os anos em laranja. Todos os retângulos também em branco manchado e o fundo da página em preto com fios coloridos mais apagados. Ao entrar no ano, aparece a mesma fonte volumosa em vermelho como título (​Gallery 1971, por exemplo) e abaixo as fotos dispostas em 4 linhas e 4 colunas com descrição e créditos do fotógrafo. O incômodo está no retângulo comprido dos anos que está na vertical e ocupa boa parte da página, por isso sua visualização não é completa, precisando ir em cima até embaixo para ver tudo, principalmente na aba história porque o retângulo de texto não costuma ir até o final da página. Muitas vezes os espaços da página​ ​não​ ​são​ ​bem​ ​aproveitados​ ​e​ ​parece​ ​que​ ​falta​ ​algo.

3. Identidade Visual: é bem estruturado e com harmonia, já que as cores combinam e seguem a identidade do Festival. As divisões, subdivisões, ícones e links são

visíveis e tem coerência visual. Contudo, há uma falta de personalidade no site e a melhor​ ​utilização​ ​dos​ ​desenhos​ ​característicos​ ​do​ ​evento.

4. Interações: na aba história há apenas como clicar nos anos que mudam de cor e na parte das ​Photos ​(que levam para outra aba). Na aba da galeria ocorre da mesma maneira, porém na parte onde estão disponíveis as fotos, é possível ampliá-las. Não há espaço para comentários, depoimentos, entre outros. A linha do tempo é conduzida​ ​pelo​ ​internauta,​ ​conforme​ ​o​ ​clique​ ​em​ ​cada​ ​edição.

5. Conteúdo sensorial: o site é estático, assim como a linha do tempo que apesar de ser conduzida pelo internauta conforme o clique, é fixa. Alguns anos da história possuem vídeos, mas são poucos, postados através do youtube. Fora a parte visual, que​ ​é​ ​“parada”​ ​e​ ​alguns​ ​vídeos,​ ​não​ ​há​ ​outra​ ​forma​ ​de​ ​conteúdo​ ​sensorial.

6. Clareza nas informações: o site está todo em inglês, por isso foi necessário traduzir e adaptar algumas expressões. Porém, os textos são escritos de maneira muito confusa e a tradução é dificultada. Muitas informações parecem perdidas, porque não são explicadas, simplesmente parecem “jogadas” no texto. Por exemplo, no ano de 1984, o texto começa dizendo que o fundador do Festival se defendeu de 5 processos, mas não há explicação disso, apenas “larga” a informação. Há outros diversos momentos que ocorrem a mesma coisa e o fato fica perdido, como se o leitor tivesse que se virar para entender. Além de outros dados sobre infraestrutura e espaços do evento, que para quem não conhece não há um esclarecimento, então o usuário acaba interpretando, por vezes, de uma forma diferente ou não pretendida.

O jeito da escrita do texto também é muito perdida, porque há muitas repetições de palavras, frases e expressões, assim como a pontuação deixa a desejar, com frases muito​ ​longas​ ​e​ ​sem​ ​sentido.

7. Relevância das informações: há vários fatos interessantes e que contam peculiaridades do evento, no entanto eles se perdem conforme os anos vão passando. Certos dados seriam relevantes se fossem desenvolvidos e aparecessem mais, mas são apenas publicados uma vez e ficam dispersos. Assim, a conexão emocional e construção de identidade a partir do texto não são efetivadas. Quanto às imagens e flyers, eles aparecem e de forma relevante, porém parece que faltam materiais, relatos, experiências e outros documentos que são citados. Para um evento com tanto tempo e tanta trajetória, imagina-se um grande acervo, mas não é o​ ​que​ ​o​ ​site​ ​apresenta.

Tabela​ ​benchmarking: Rock​ ​in​ ​Rio

Benchmarking Apresentação

Planeta​ ​Atlântida

Glastonbury​ ​Festival Fácil​ ​acesso

do Organizado e com Intuitivo

material

fácil​ ​acesso

Layout

Bem estruturado e Bem estruturado e Agradável, mas com

Identidade​ ​Visual

espaços​ ​perdidos

intuitivo

intuitivo

Em tons quentes,

Colorido, dialogando Agradável

com fundo preto e

com o consumidor colorido,

e mas

imagens

aplicadas principal​ ​(jovens)

poderia

em

vermelho.

aproveitado

ser

mais

Agradável, harmônica e linear em​ ​todo​ ​site Interações

Pouca​ ​e​ ​restrita

Não​ ​há​ ​espaço

Conteúdo​ ​sensorial

Vídeos com resumo

Ausência

e

melhores qualquer

Praticamente​ ​sem de Site estático, sem

tipo

de

emoção

e conteúdo​ ​sensorial

momentos imagens

das

edições Clareza

nas

informações

Textos simples, com A escrita é simples Escrita insatisfatória informações

e

direta

para

o e

informações

relevantes​ ​e​ ​diretas

consumidor​ ​principal perdidas

ou

não

explicadas Relevância informações

das

Os textos são curto e

diretos.

Dados relevantes e

As diretos, faltam

apresentadas

sobre​ ​uma​ ​edição os

principais

tópicos

das​ ​edições

dados

porém interessantes,

informações abordam

Muitos

informações porém aproveitados; de​ ​materiais.

não falta

Conclusões: ●

Verticalmente​ ​(cada​ ​organização): Rock in Rio: sendo em 1985 a inauguração do evento, durante as grandes

transformações políticas, sociais e econômicas do país ocorridas após o longo período de ditadura militar, o festival é pioneiro em eventos de entretenimento no Brasil. Em 2017 completou a 17ª edição, com seus 101 dias de festival, reuniu mais de 1.588 artistas e 8,5 milhões de pessoas na platéia. Dessa forma, o site oficial do festival possui uma aba específica acerca da sua história a fim de armazenar os principais momentos de cada ano do RiR. A estrutura da página é intuitiva, com informações bem organizadas e distribuídas de maneira harmônica, não dificultando a leitura, textos simples, diretos e informações relevantes. O design do site é linear em toda sua estrutura: fundo preto, imagens em tons quentes ou em molduras e textos em tons claros e sóbrios. A identidade visual torna-se perceptível e cria conexões sensoriais com o internauta, através dos vídeos, imagens e relatos​ ​que​ ​visam​ ​enaltecer​ ​a​ ​expansão​ ​e​ ​reconhecimento​ ​do​ ​RiR​ ​no​ ​contexto​ ​mundial.

Planeta Atlântida: é um dos maiores eventos de música do sul do Brasil, e é notável o interesse da organização em preservar e narrar a memória do festival. Uma vez que o Planeta Atlântida é um evento direcionado ao público jovem, o site é totalmente direcionado a esse público. Sua linguagem visual e textual são simples e intuitivas, dialogando com o público de interesse. Também existe demasiada atenção quanto à narrativa das minúcias de cada edição. Embora os textos sejam curtos, são cuidadosamente carregados de emoção e detalhes. No entanto, há ausência de conteúdo interativo e sensorial. Não há presença de vídeos ou músicas, tampouco um espaço para o público interagir. Além disso, a plataforma é levemente desatualizada. Após meses da edição de 2017, ainda não há informações​ ​na​ ​linha​ ​do​ ​tempo​ ​criada​ ​pela​ ​organização.

Glastonbury Festival: apesar de ser um evento grande e com muita história, nota-se a falta de preocupação com a forma de contar a memória do evento. Assim, poderia ser muito mais explorada para realmente transmitir emoção e identidade, até por sua premissa de um festival de arte. A parte que mais se sobressai é a visual, que é colorida, com termos em destaque, combinando com as cores do último ano do Festival, além da facilidade de encontrar as páginas. Entretanto fontes normais, espaço mal aproveitado e site estático. Já as informações deixaram muito a desejar, faltando apropriação e até uma busca maior de materiais, referências e relatos pessoais diante de tanto tempo de existência do

Glastonbury. Vários dados estavam perdidos, mesmo que interessantes, não foram bem colocados e nem explicados. A escrita inferior prejudicou a clareza das informações e sua conexão​ ​com​ ​o​ ​usuário. ●

Horizontalmente​ ​(comparação​ ​entre​ ​as​ ​organizações):

1. Apresentação do material: o Rock in Rio e o Planeta Atlântica possuem uma chamada para próxima edição do festival no topo dos seus sites. Além disso, ambos apresentam suas histórias por meio de uma linha do tempo. A principal diferença é que o RiR transmite isso através de vídeos e imagens com textos curtos de apoio, com a estrutura da linha do tempo centralizada no meio da página, enquanto o Planeta traz textos longos e o ícone da linha do tempo torna-se imperceptível (abaixo de imagens), pois o visual do site é poluído. O Glastonbury disponibiliza sua história de maneira distinta: de maneira bem organizada, o acesso é fácil, sendo guiado por uma paleta de cores, variando conforme o assunto. Entretanto, na aba ‘history, as informações visuais são demasiadas, o que cria uma sensação de poluição e site ‘estático’, pois a única opção é rolar a página para baixo e clicar no menu​ ​à​ ​direita​ ​referente​ ​às​ ​datas.

2. Layout: o site do Planeta, por ser uma aba na página oficial da Globo, tem uma variedade da paleta de cores reduzida, o que não gera uma imersão no site e remete à temática visual dos ambientes apresentados no festival. Isso ocorre no layout do Glastonbury que, apesar de atrativo, trabalhar com a diferença visual do seu fundo colorido e a linha do tempo em caixas de texto com texturas brancas, semelhantes a jornais antigos, torna-se estático (por não conter materiais clicáveis etc.) e com textos mal organizados. Em contraponto, a apresentação visual do Rock in Rio possui uma linearidade em toda estrutura do seu site: o fundo é escuro contrastando com imagens claras, com molduras ou em tons quente, juntamente com os textos e chamadas curtas - não há textos longos, apenas frases e números diretos, referentes às edições, artistas, platéia, entre outros. Uma característica geral é​ ​que​ ​não​ ​há​ ​aproveitamento​ ​de​ ​conteúdos​ ​sensoriais.

3. Identidade visual: os sites dos três festivais incorporam cores, imagens e linguagens que dialogam com seus públicos e com a proposta de cada um. Não há ruptura do padrão visual que confunda o internauta. Contudo, ressalta-se que o Glastonbury poderia utilizar mais as imagens, ícones e cards, incorporados em suas redes sociais online, também no site. As cores e distribuição de informações são

organizadas, o que torna o acesso fácil, entretanto, os textos e a estrutura podem ser​ ​mais​ ​exploradas.

4. Interações: Embora o espaço para interações seja pouco e restrito, o site do Rock in Rio é o único, entre os três avaliados, que apresenta tal critério de maneira mais visível. Assim como nos sites dos demais festivais, a linha do tempo é conduzida pelo​ ​internauta,​ ​conforme​ ​o​ ​clique​ ​em​ ​cada​ ​edição.​ ​Na​ ​aba​ ​"história"​ ​do​ ​site​ ​do Glastonbury Festival, há apenas como clicar nos anos que mudam de cor. Sendo assim, a interação dos três sites é completamente restrita e quase inexistente. O site do Planeta Atlântida, uma dinâmica de rolagem vertical para visualizar informações sobre a história do evento, também bastante estático. Nenhuma das plataformas apresenta​ ​espaço​ ​para​ ​comentários,​ ​depoimentos​ ​ou​ ​interações​ ​do​ ​gênero.

5. Conteúdo sensorial: Os sites do Planeta Atlântida e do Glastonbury Festival ficam para trás neste quesito. São plataformas estáticas, quase sem emoção alguma.

Além disso, o site do Glastonbury Festival é bastante desorganizado nesse quesito: alguns anos da história possuem vídeos, mas são poucos, postados através do youtube. O Rock in Rio, por sua vez, apresenta vídeos com resumos das edições, assim​ ​como​ ​melhores​ ​momentos​ ​e​ ​imagens​ ​marcantes.

6. Clareza das informações: o site do Rock in Rio apresenta textos simples, com informações relevantes e diretas se adequando a proposta e o Planeta da mesma forma possui parte escrita curta e direta, assim os dois alcançam seus devidos público. Já o Glastonbury perde nesse quesito pela escrita confusa e perdida, assim os​ ​fatos​ ​não​ ​apresentam​ ​o​ ​devido​ ​destaque.

7. Relevância das informações: as informações apresentadas sobre o Rock in Rio abordam os principais tópicos de interesse dos internautas e assim tem importância.

No Planeta Atlântida também são narrados os principais feitos de cada edição, com informações simples e relevantes, porém um pouco desatualizadas. Os fatos do Glastonbury são interessantes, entretanto muitas vezes ficam perdidos ou não são e explorados, perdendo destaque. Os materiais apresentados são relevantes, mas muito​ ​limitados.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

Projeto​ ​de​ ​Memória​ ​Institucional:​ ​Desk Análise macroambiental a partir de dados secundários sobre o segmento de festivais​ ​musicais.

Cenário​ ​dos​ ​festivais​ ​musicais Além das Olimpíadas, da filosofia e dos estudos matemático, a Grécia foi o berço dos primeiros festivais de música. A cada quatro anos, os gregos celebravam, em honra ao deus Apolo, as festividades intituladas ‘Jogos Píticos’ que ocorriam no santuário de Delfos, em meio às encostas do monte Parnaso. Consistia em apresentações​ ​esportivas,​ ​teatrais​ ​e​ ​musicais​ ​em​ ​formato​ ​de​ ​competição.

Somente após a Revolução Francesa, os festivais abandonaram o caráter competitivo e adotaram o prestígio artístico. Nesse período, o mundo viu, pela primeira vez, a música sendo apresentada com fins de entretenimento e voltada à apreciação. O conceito foi desenvolvido e executado pelo alemão Richard Wagner que,​ ​em​ ​1876,​ ​criou​ ​o​ ​Bayreuth​ ​Festival,​ ​a​ ​fim​ ​de​ ​expor​ ​suas​ ​composições.

O século XXI trouxe uma modificação crucial para a propagação da indústria da música: o desenvolvimento das tecnologias de gravação e reprodução de áudio e dos meios de comunicação de massa, sobretudo o rádio. Em vista disso, os festivais adquiriram características similares aos eventos que ocorrem nos tempos atuais, com uma programação dividida em horário para cada banda ou artista apresentar sua arte. Nesse contexto, o Jazz tornou-se o pioneiro do segmento musical e inspiração para abertura do Newport Jazz Festival nos Estados Unidos, em 1954.

Por​ ​sua​ ​vez,​ ​a​ ​Europa​ ​trouxe​ ​em​ ​1967​ ​o​ ​Montreux​ ​Jazz​ ​Festival.

Na década de 1960, o rock estabeleceu uma nova era com grandes artistas que permanecem sendo escutados, amados e servem como inspirações. Em apenas dois anos, os Estados Unidos desenvolveram quase uma dúzia de festivais que​ ​retiveram​ ​mais​ ​de​ ​um​ ​milhão​ ​de​ ​pessoas.

Em 1969, no estado de Nova York foi o berço para a maior referência em festivais de música do mundo: o Woodstock. A geração ligada ao movimento hippie, folk​ ​e​ ​ao​ ​rock​ ​promoveram​ ​o​ ​movimento​ ​da​ ​contracultura,​ ​cujo​ ​criticava​ ​o​ ​sistema

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

capitalista, o consumo excessivo, além de contestar padrões de estilo e modos de se vestir. O festival reuniu meio milhão de pessoas e influenciou o cenário musical global.

Entretanto, Glastonbury, Isle of Wight, Roskilde Festival e o festival de Reading e Leeds são espetáculos que surgiram nessa época tiveram continuidade após os anos 2000. Em 1997 o Lollapalooza surgiu para se tornar uma franquia global, impactando a América do Sul e Europa, ademais em 1999 nasceu o Coachella,​ ​que​ ​integrou​ ​o​ ​time​ ​dos​ ​grandes​ ​festivais.

Ambiente​ ​Competitivo Os festivais musicais são atrações populares aos públicos de todas as faixas etárias e com os mais diversos gostos relacionados à arte, cultura e eventos sociais.

Em meados das décadas de 1960 e 1970, surgiram os primeiros festivais do mundo e muitos permanecem ativos. Como por exemplo, Newport Jazz Festival, idealizado em 1954, ocorre, desde então, anualmente em Rhode Island, Estados Unidos e possui o foco em bandas e artistas folk e rock alternativo. Podemos citar o Reading e Leeds, criado em 1961, possui uma das maiores plateias do globo. O Festival de Vilar de Mouros, o maior festival de Portugal, teve sua primeira edição em 1965 a fim celebrar a música popular do país na pequena cidade de Vilar de Mouros. Já em 1966, o Gitarijada estreou sua iniciativa de descobrir talentos musicais e bandas do Leste Europeu. Por sua vez, o Summerfest desde 1968 apresenta uma grande repercussão e alcança recordes a cada edição, sendo considerado o maior festival do mundo. Ademais, pode-se citar o Isle Of Wight, o Ruisrock, Pinkpop, Roskilde, Bumbershoot,​ ​Ilosaarirock,​ ​Hurricane​ ​Festival,​ ​Warped​ ​Tour,​ ​entre​ ​outros.

Em relação aos atuais maiores festivais do mundo, segundo a lista elaborada pelo blog Top 10 Mais1, sobressaem-se dez. Sendo esses: Tomorrowland, como maior espetáculo de dance e eletrônica, sediado na Bélgica desde 2005; Rock In

​ ​Informações​ ​disponíveis​ ​em: <http://top10mais.org/top-10-maiores-festivais-de-musicas-do-mundo/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​26​ ​de​ ​outubro​ ​de 2017.

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Rio realizado desde 1985, inicialmente realizado no Brasil e, após algumas edições, expandindo-se para Portugal, Espanha e Europa; Ultra Music Festival​ ​realizado anualmente em Miami e com versões em Ibiza, Buenos Aires, São Paulo, Santiago, Seoul, Split e Hvar; Coachella Fest, ativo desde 1999, ocorre na Califórnia; Bonnaroo, o evento é realizado em uma fazenda no Tennessee; Burning Man, o palco festival é organizado em meio ao deserto de Nevada e teve início em 1986; Electric Daisy Carnival, com foco em dance e eletrônica, seu principal diferencial é a rotatividade dos palcos: em suas diversas edições, o festival circula por diversos estados dos Estados Unidos; Lollapalooza é realizado anualmente em três países: Illinois, Chile e Brasil; Austin City Limits, desde 2002 suas edições anuais são realizadas no Texas; para finalizar, o Glastonbury Festival ocorre no Reino Unido desde​ ​1970.

Ambiente​ ​Econômico Segundo o Ministério do Turismo2 o Brasil já é o segundo maior mercado de música ao vivo da América Latina, atrás apenas do México, segundo pesquisa inédita da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). O estilo é o que menos importa para o turismo, o que vale mesmo é mobilizar visitantes nacionais e internacionais em viagens pelo país. De acordo com o estudo Entertainment and Media Outlook 2015-2019, a receita deste segmento aumentou de US$ 165 milhões em 2010, para US$ 205 milhões em 2014. A estimativa da PwC é que essa receita chegue aos US$ 280 milhões em 2019, com um crescimento médio de 6,4% ao longo​ ​do​ ​período.

Quando o brasileiro viaja para shows, acaba aproveitando o deslocamento para visitar e explorar outros lugares que o destino oferece. Para o ministro do Turismo, Henrique Alves, após a Copa de 2014, mais de 95% dos turistas

​ ​Informações​ ​disponíveis​ ​em: <http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/5213-mercado-de-shows-movimenta-o-turismo-no-pa%C3 %ADs.html>.​ ​Acesso​ ​em​ ​26​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

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estrangeiros que vieram ao Brasil para o Mundial se mostraram interessados​ ​em​ ​voltar.

A aprovação se deve especialmente ao ganho de infraestrutura, à qualidade da oferta turística brasileira e à hospitalidade do brasileiro. De acordo com Gardênia Rogatto, gerente sênior da PwC Brasil, capitais menores podem sediar concertos internacionais​ ​–​ ​e​ ​descentralizar​ ​os​ ​eventos​ ​do​ ​eixo​ ​Rio​ ​de​ ​Janeiro-São​ ​Paulo.

Segundo estudo do Ministério do Turismo, Säo Paulo é a cidade mais visitada por brasileiros no Brasil. Por essa diferenciaçäo populacional, figura entre os maiores berços culturais do país. A edição brasileira do festival internacional Lollapalooza, realizado na cidade desde 2011, reuniu, em 2015, 136 mil pessoas, responsáveis por mais de R$ 93 milhões de movimentação econômica, de acordo com o Observatório do Turismo, núcleo de estudos e pesquisa da São Paulo Turismo. Em 2014, o turismo gerado com o evento movimentou mais de R$ 58 milhões​ ​na​ ​economia​ ​da​ ​cidade.

O levantamento da PwC também mostra que a forma como os brasileiros consomem música está mudando. Em 2019 é esperada uma queda de 23% nos gastos com músicas gravadas em formato físico, em comparação ao ano passado.

Em contrapartida, o streaming (transmissão de música pela internet), que deve se tornar o principal modelo de consumo de música dos brasileiros, terá um crescimento​ ​médio​ ​de​ ​6,2%​ ​nos​ ​próximos​ ​cinco​ ​anos.

Conforme a ABEOC Brasil3 (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), o Brasil sediou 600 mil eventos em 2014 e historicamente o país figura entre os dez países que mais recebem eventos internacionais no mundo. José Francisco Lopes, diretor do departamento de pesquisa e estudos MTur explica que os shows internacionais proporcionam um impacto econômico positivo, devido aos gastos dos turistas; e também se constituírem como uma forma de ocupação das arenas que não​ ​sobrevivem​ ​só​ ​de​ ​futebol.

Ambiente​ ​Social ​ ​Informações​ ​disponíveis​ ​em: <http://www.abeoc.org.br/2015/09/eventos-musicais-movimentam-economia-e-turismo-brasileiro/>.

Acesso​ ​em​ ​26​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

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Durante o século passado, era comum festivais serem eventos contraculturais: onde a consciência de gerações eram moldadas a partir de encontros​ ​específicos​ ​para​ ​celebrar​ ​as​ ​semelhanças​ ​a​ ​partir​ ​das​ ​diferenças.​ ​Com​ ​o passar do tempo, o contexto modificou-se. Algo que mudou com o tempo foi o público desse nicho: se antes era segmentado, hoje está cada vez mais amplo. O exemplo mais notório é o Rock in Rio: em suas primeiras edições, era essencialmente um festival de rock e hoje não mais. Afinal, a chegada das novas tecnologias possibilitou ao público o rompimento das barreiras do que apenas rádios e televisões apresentavam. As novas gerações são fortemente atingidas por diversos estilos musicais praticamente de forma instantânea, influenciando diretamente no seu consumo. O lançamento do ​Walkman​, em 2005, pela Sony, foi o primeiro indicativo de mudança desse consumo: a lógica passou a estar em ​players digitais. No entanto, o consumo dessa geração era diferente do que a ​geração da música​ ​no​ ​celular​,​ ​que​ ​carrega​ ​uma​ ​diversidade​ ​imensa​ ​de​ ​gêneros​ ​no​ ​bolso.

Se na década de 1960 o mundo foi impactado pela maior marca da contracultura musical, o Woodstock, com jovens de vertentes semelhantes e condições sociais distintas, hoje o cenário é outro. A tendência é, gradativamente, a lógica inverter: vertentes diferentes e condições sociais semelhantes. Embora festivais ainda sejam o principal reflexo de consumo de música no mundo, deixaram de fazer parte da formação social de seus públicos. Estima-se, portanto, que a atração principal não seja exatamente o que está no palco, e sim a pluralidade dos espaços​ ​cativos.

Ambiente​ ​Cultural É possível fazer um paralelo entre os frequentadores de festivais do século XX com os do século XXI. Durante a década de 1960, por exemplo, o nível de analfabetismo era maior em qualquer parte do mundo, sobretudo no Brasil. Uma vez que a taxa decaiu cerca de 30%, o público que acessa os festivais de música mudou bruscamente - alterando, também, as desigualdades dentro dos eventos.

Devido ao avanço tecnológico, a tendência é que o nível de educação suba em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. No Brasil, por exemplo, a educação passou a ser popularizada somente a partir de 1996, com uma nova publicação da

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LDB 5.692/71​, que rege a educação até hoje. A lei, desenvolvida durante o período de ditadura militar, garante o acesso à educação a todos os brasileiros de até 18 anos. Por outro lado, nos Estados Unidos, encontra-se o Common Core State Standards Initiative​, documento redigido a partir de 2009 com o propósito de proporcionar uma compreensão clara e consistente do que os alunos deveriam aprender. Este foi um documento que ampliou a educação estadunidense, qualificando​ ​o​ ​ensino​ ​em​ ​sua​ ​instância​ ​básica.

Os veículos de comunicação são fatores que atingem diretamente os consumidores de música: se na década de 1990 jovens e adultos tinham apenas a MTV como principal meio de informação acerca de cultura, hoje o cenário é totalmente oposto - pondo a televisão no nível mais baixo do ​ranking quando o assunto é música. Segundo a "Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira", a Internet é o segundo meio de comunicação​ ​mais​ ​utilizado.​ ​O​ ​site​ ​mais​ ​acessado​ ​é​ ​o​ ​Facebook​,​ ​com​ ​67,1%.

Ambiente​ ​Tecnológico Com o surgimento das tecnologias digitais (softwares, mp3, 4 e 5; Youtube; Myspace, etc), que tornaram possível o barateamento da produção e divulgação da música e outros meios, uma nova realidade começou a ser construída a partir de 2001. Novas bandas obtiveram visibilidade e, na esteira dessa democratização, grandes Festivais de Música Independente começaram a ser realizados de norte a sul do país. Esses Festivais são uma alternativa para romper com os vícios e manipulações da indústria fonográfica como o jabá, a trilha da novela e a MTV, como já se tentou no passado, mas nunca com tanto sucesso. Através deles grupos como Móveis Colonias de Acajú; Ecos Falsos; Macaco Bong; Violins; Cooper Cabras e tantos outros podem mostrar seus trabalhos e obter visibilidade nacional.

Especialmente porque, existe também uma mídia alternativa mostrando esses pólos de​ ​cultura.

Novas tecnologias estão sendo criadas para executar algumas etapas por nós ou para automatizar processos. Várias indústrias são beneficiadas a cada dia finanças, marketing, educação, alimentação, têxtil, entre tantas outras. No caso da indústria de eventos a história se repete. Não faz muito tempo que o

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credenciamento de participantes era feito com uma planilha de Excel e gerava filas imensas. Esse campo evoluiu muito e existem diversas opções tecnológicas à disposição para facilitar o trabalho do organizador do evento, agilizar a​ ​negociação​ ​com​ ​o​ ​expositor​ ​e​ ​trazer​ ​praticidade​ ​para​ ​a​ ​participação​ ​do​ ​visitante.

Há tecnologias aplicadas para etapas pré-evento como, por exemplo, plataforma de gestão online: elas são grandes aliadas dos produtores de eventos. Se integram facilmente ao seu site agregando valor ao seu evento e automatizando processos, como inscrições, recebíveis, pagamentos, enviar confirmações de participação, eliminar inúmeras planilhas e entregam reports em tempo real aos organizadores.

Além​ ​disso,​ ​agilizam​ ​a​ ​comunicação​ ​entre​ ​organizador​ ​e​ ​expositor.

Existem as tecnologias aplicadas durante o evento como, por exemplo, telões digitais e quadro interativos. No caso de palestras, os telões podem apresentar as perguntas dos visitantes em tempo real, e os quadros interativos podem substituir as apresentações de PowerPoint por uma exposição mais dinâmica e original. E o Streaming que é tecnologia transmite seu evento em tempo real para quem não pode comparecer presencialmente.

E as tecnologias aplicadas após o evento,

como​ ​formulário​ ​de​ ​pesquisas,​ ​credenciamento​ ​e​ ​certificados.

Eventos e a tecnologia de cashless: hoje em dia existem muitas ferramentas e tecnologias que visam dar mais agilidade e segurança a procedimentos monetários, uma delas é o pagamento cashless que busca aumentar as vendas nos grandes eventos. Utilizando pulseira com tecnologia própria e chips para a transmissão de dados, é possível realizar compras sem o uso de dinheiro ou cartão de​ ​crédito.

No Brasil, a tecnologia está em crescimento. Os dados do Banco Central apontam que a prática já cresceu 2275% nos últimos 5 anos – e ainda pode expandir​ ​muito​ ​mais.

Eventos como Lollapalooza, Maximus Festival, Tomorrowland e Planeta Atlântida já utilizam o novo método em suas transições. Estima-se que, com o uso do cashless, os usuários acabam gastando até 30% a mais do que quando usam cartões​ ​ou​ ​dinheiro.

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Ambiente​ ​Natural​ ​ou​ ​Ecológico: Espera-se, revela o site de notícias iBahia,4 que as mudanças no clima tenham impactos diretos (como no caso dos desastres naturais), indiretos (devido à mudança na qualidade da água, do ar e dos alimentos) e também por meio de perturbações sociais e econômicas​. ​A previsão foi confirmada pelo último relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Ipcc), ​Há também a preocupação com os riscos de escassez de águas e alimentos e de transtornos psicológicos como o estresse provocado pelos eventos climáticos extremos. Assim, as mudanças climáticas podem e possivelmente vão afetar as diversas​ ​atividades​ ​humanas,​ ​como​ ​os​ ​festivais​ ​de​ ​música.

A tendência, por exemplo que ocorre em Portugal, é que as promotoras apostam em eventos cada vez mais sustentáveis. Paulo Martins, do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, sublinha que este despertar ambiental das promotoras é bastante recente, com menos de dois anos, e que as medidas adoptadas passam fundamentalmente pela redução do ruído e a reciclagem dos resíduos. Inclusive, o governo português quer incentivar a adoção de critérios que reduzam os impactos e promovam o uso eficiente de recursos e é nesse sentido, que surge o programa ​“Sê-lo Verde”, que se destina a apoiar medidas inovadoras, de caráter e impacto ambiental positivo, a serem implementadas em festivais de música.

No Brasil, grandes shows e festivais de música também estão adotando ações de sustentabilidade ambiental para reduzir o impacto causado pelo grande deslocamento de pessoas e produção de lixo. A apresentação do cantor britânico Elton John, em São Paulo (2013) é um dos exemplos: a produção montou uma estratégia pensada para compensar ou neutralizar as emissões de carbono provenientes do uso de combustíveis, consumo de energia, resíduos gerados, viagens aéreas e terrestres. Entre as iniciativas mais inovadoras, estavam os banheiros​ ​que​ ​funcionavam​ ​à​ ​energia​ ​solar​ ​e​ ​lâmpadas​ ​LED.

​ ​Informações​ ​disponíveis​ ​em: <​http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/como-as-mudancas-climaticas-podem-afetar-a-saude-da-popu lacao-brasileira/​>.​ ​Acesso​ ​em​ ​30​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

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Segundo

a

XYZ

LIVE

e

a

Eccaplan

Consultoria

em

Sustentabilidade, responsáveis pelas ações, a apresentação aconteceu baseada nas diretrizes do Programa Evento Neutro e da norma ABNT ISO 20.121 – Gestão Sustentável de Eventos. A ISO estabelece parâmetros para a promoção de um evento sustentável, que vão desde conceitos como acessibilidade, inclusão e ética, até questões como saneamento e redução e compensação das emissões. Ao contrário do que pode parecer, no entanto, os parâmetros são consultivos, ou seja, foram criados para orientar as empresas interessadas em criar um evento baseado no conceito, mas não exigem que elas cumpram as regras para que um evento do gênero​ ​ocorra.

Desenvolvido pelo Grupo Totalcom, do empresário Eduardo Fischer, o Starts With You (SWU), surgiu em 2010 como um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade. São diversas ações, entre elas um fórum de discussão, gincana universitária, debates e pocket shows em faculdades, oficinas e ações em parceria com​ ​ONGs. A maior vitrine, no entanto, é o SWU Music and Arts Festival, com duas edições realizadas no interior de São Paulo. De acordo com Luciana Peluso, responsável pela Comunicação Corporativa do evento, o festival de música foi o primeiro na América do Sul a produzir relatório de sustentabilidade com metodologia GRI (global reporting initiative), que estabelece parâmetros para esse tipo de documento, tido como referência por empresas do mundo inteiro. Nele estão descritas as medidas adotadas pela produção para reduzir e compensar os impactos ambientais gerados pelo festival. Além disso, reciclagem do lixo é feita de forma aberta durante o festival. Só na última edição foram recolhidas 30 toneladas de resíduos, que geraram 513 novos turnos de trabalho e receita de R$ 24.448,24 para duas cooperativas de catadores da região de Itu, segundo informações da organização. Novas edições do Lollapalooza e do Rock In Rio irão acontecer neste ano, fora uma agenda de megashows internacionais já confirmados, que devem acatar​ ​às​ ​novas​ ​exigências​ ​do​ ​mercado​ ​de​ ​entretenimento.

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A tendência são justamente festivais que voltem sua temática para área da responsabilidade como por exemplo o Puroritmo que faz repensar o modo de vida. Projeto em parceria com outras instituições é um evento pioneiro no Brasil que apresenta soluções sustentáveis como a Permacultura e o consumo consciente.

O Puroritmo reúne em um só evento: Ecologia, Sustentabilidade, Arte e Cultura. O Festival oferece ao público consumo consciente e entretenimento responsável.

Acontece em uma Vila Cultural Sustentável montada dentro do Jardim Botânico de Brasília,​ ​a​ ​maior​ ​estação​ ​ecológica​ ​de​ ​Cerrado​ ​do​ ​mundo.

Outro exemplo, é o Pulsar, o qual oferece a

experiência imersiva,

sintonizados com alguns dos melhores DJs e Live Acts de psytrance do Brasil e do mundo. Aplicam antes, durante e depois do festival um programa ambiental com os princípios de permacultura e bio-construção. Levam o conhecimento dessas técnicas à comunidade local e à quem mais quiser participar do curso para aplicação​ ​na​ ​construção​ ​dos​ ​espaços​ ​coletivos​ ​do​ ​festival.

Já o Festival EcoMusic, criado por três jovens de Minas Gerais, partiu do questionamento de como conscientizar a juventude a respeito da necessidade de preocupações ambientais: encontraram na música a resposta. O festival reúne atividades sustentáveis e bandas que participam de concurso com músicas temáticas sobre meio ambiente. Tudo isso com sustentabilidade: o evento é neutro em​ ​emissões​ ​de​ ​carbono.

Por isso, nota-que que os eventos musicais estão se aproximando de práticas que envolvam maior responsabilidade social e ambiental, como o Rock in Rio. No ano de 2017, o festival lançou na abertura o Amazônia Live, projeto socioambiental que propõe a recuperação de quase 30 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia brasileira, o correspondente a um número estimado de 73 milhões de árvores. A iniciativa é resultado de parceria entre o Amazônia Live com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, o Fundo Global do Meio Ambiente (GEF - Global Environment Facility), o Banco Mundial, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Conservação

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Internacional (CI-Brasil), o Instituto Socioambiental (ISA) e a iniciativa socioambiental do Rock in Rio. Inclusive, o evento apresenta no site, o seu plano​ ​de

sustentabilidade5 com o objetivo de assumir responsabilidades e atividades mais sustentáveis.

Ambiente​ ​Politico-legal A atividade de eventos é regulada pela Lei nº 11.771 de 17 de setembro de 2008 que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico e disciplina a prestação de serviços turísticos, o cadastro, a classificação e a fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. Com base na LGT – Lei Geral do Turismo somente poderão exercer a atividade no setor de eventos as denominadas Organizadoras de Eventos. A maior conquista desta lei, é sem dúvida, que o setor de eventos é reconhecido e considerado uma atividade econômica na chamada cadeia produtiva do turismo ao lado da hotelaria, agências de turismo, transportadoras turísticas; parques temáticos; e acampamentos turísticos. Mais informações vide Lei 11771/08 e Decreto Lei nº 7.381, de 02/12/2010, que regulamenta​ ​a​ ​Lei​ ​nº​ ​11.771.6 Outra norma que exige atenção é a Lei nº 6.533, que regulamenta as profissões de artistas e técnicos nos chamados Espetáculos de Diversões e em outras providencias relacionadas à participação em eventos. Essa lei dispõe a contratação de pessoas físicas ou jurídicas que oferecem serviços ligados à realização de espetáculos, programas, produções ou mensagens publicitárias. Tais profissionais devem estar inscritos no Ministério do Trabalho e o exercício das profissões​ ​precisa​ ​valer​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​um​ ​contrato​ ​de​ ​trabalho​ ​padronizado.

5

https://rockinrio.com/rio/wp-content/uploads/sites/12/2015/07/Rock-in-Rio-2015_Plano-de-sustentabili dade.pdf 6 ​ ​Informações​ ​disponíveis​ ​em:​ ​<http://www.abeoc.org.br/legislacao/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de 2017.

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A realização de eventos em áreas públicas e privadas, além de estabelecimentos fechados, requer que os produtores entrem em contato com a prefeitura da cidade onde o evento ocorrerá. Em geral, o licenciamento respeita algumas​ ​leis​ ​específicas,​ ​como​ ​a​ ​Lei​ ​nº​ ​8.616,​ ​por​ ​exemplo.

De acordo com o artigo 160 da Lei nº 8.616, eventos só podem acontecer em lugares​ ​públicos​ ​caso​ ​os​ ​produtores​ ​demonstrem​ ​que​ ​os​ ​eventos​ ​atenderão​ ​ao interesse público, seja o evento de caráter recreativo, social, cultural, religioso ou esportivo. Essa lei também inclui outras exigências, como o respeito das regras de segurança pública e de proteção ao ambiente se o evento tiver espetáculo pirotécnico, cuja aprovação depende de licenciamento e comunicação prévia ao Corpo​ ​de​ ​Bombeiros​ ​da​ ​cidade​ ​em​ ​questão.

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, que fiscaliza a Lei do Direito Autoral, segundo a qual o uso de música em eventos necessita um pedido de autorização prévia à instituição que arrecada e distribui os valores correspondentes aos​ ​direitos​ ​autorais​ ​dos​ ​artistas​ ​cujas​ ​músicas​ ​são​ ​executadas​ ​publicamente.

O ECAD calcula o valor do direito autoral levando em conta critérios e parâmetros criados por sua Assembleia Geral, composta pelas associações efetivas integrantes. Os critérios estão presentes no Regulamento de Arrecadação e na Tabela de Preços do órgão regulador. Os valores oscilam conforme a atividade dos usuários, a forma como as músicas são aplicadas (ao vivo ou por meio de gravação),​ ​a​ ​região​ ​socioeconômica​ ​e​ ​a​ ​área​ ​sonorizada.

O cálculo do valor que será atribuído em cada caso é feito após contato com a unidade de representação do ECAD mais perto da região onde o negócio fica. No site da instituição, é possível tirar dúvidas a respeito do pagamento dos direitos autorais​ ​e​ ​ainda​ ​simular​ ​o​ ​cálculo​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​alguns​ ​dados.

A Lei nº 10.098 apresenta instruções para a realização de eventos sem que a acessibilidade de deficientes físicos seja deixada de lado. Portadores de deficiência ou pessoas com alguma limitação na sua mobilidade têm o direito de se locomover no local dos eventos com o máximo de conforto e praticidade, por isso, é essencial seguir a norma para proporcionar um ambiente acessível para todos os eventuais frequentadores.

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A lei que estimula transformações em prol de mais opções de acessibilidade obriga os produtores a acabar com barreiras e obstáculos nas vias e espaços utilizados pelo público, oferecendo alternativas para quem é portador de deficiência.

Sobre​ ​o​ ​Morrostock​ ​(festival​ ​escolhido​ ​para​ ​o​ ​projeto​ ​de​ ​memória) O site oficial descreve resumidamente o evento: “Combinação meio utópica de paz, amor, natureza e muito rock”. É dito também que o Morrostock é mais do que​ ​um​ ​festival,​ ​é​ ​um​ ​estilo​ ​de​ ​vida.

Além das bandas, o festival tenta dar a seu público uma experiência completa, com debates, teatro, danças e gastronomia. O evento tem engajamento com a causa ambiental, com parte de sua estrutura e ambientação feita de materiais reaproveitados​ ​e​ ​reciclagem.

O MorroStock é um festival que se mantém continuamente desde 2007, sendo realizado em zona rural e urbana na cidade de Sapiranga Rio Grande do Sul onde já reuniu cerca de 10 mil pessoas, mais de 200 bandas e centenas de artistas, entre nacionais e internacionais, gerando mais de 1000 empregos diretos trabalhando com a integração e produção colaborativa dos coletivos de produção cultural. Buscando oferecer uma programação diversificada, além dos shows que contam com os mais diferentes estilos musicais, o festival sempre abre espaços para as artes integradas realizando mostra de teatro de rua, oficinas diversas, (de formação, terapêuticas, bioconstruções, e do mundo marginal) debates sobre produção cultural, lançamentos de livros, exibição de filmes, exposição de fotos, resgate histórico da região, atividades de preservação do meio ambiente e mobilidade​ ​urbana.

O festival se tornou uma potência cultural que movimenta a economia da cidade de Sapiranga e do Vale dos Sinos e Paranhana, tendo como vocação envolver o maior número possível de pessoas, seja como prestadores de serviços, fornecedores de produtos, como público, além de mobilizar pessoas de todo o estado do RS e de fora dele. que sempre organizam caravanas rumo à Sapiranga para participar do evento. Com a proposta da coletividade e colaborativismo, fazendo uso de ferramentas digitais, interligando milhares de pessoas em redes de

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trabalho

constantes

e

fluentes,

o

festival

oferece

como

contrapartida a formação profissional dos envolvidos, levando em consideração a experiência prática que o festival viabiliza aos integrantes da equipe. Através da Universidade Fora do Eixo, estão abertos editais de vivência que podem ser encontrados​ ​aqui​ ​neste​ ​blog​ ​e​ ​também​ ​nas​ ​Redes​ ​Socias.

O evento nutre a proposta de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, provocando o questionamento acerca da utilização dos recursos naturais de​ ​forma​ ​sustentável​ ​e​ ​inteligente.

O Morrostock tem se mantido, principalmente, através do trabalho voluntário dos profissionais envolvidos que investem sua força, e também, por escassos apoios externos e recurso de bilheteria. Com um crescimento significativo ano após ano e graças ao uso da moeda complementar, FDE CARD, possibilitando a valoração​ ​do​ ​trabalho​ ​contabilizado,​ ​que​ ​é​ ​retribuído​ ​em​ ​troca​ ​de​ ​serviços.​ ​Além​ ​da moeda solidária, o festival vem contando gradualmente com o apoio da Secretaria Municipal da Cultura, Prefeitura da Cidade de Sapiranga, com instituições Governamentais como Detran, Corsan, Instituto Estadual de Música, Secretaria de Cultura do RS e está sempre aberto para o diálogo com novos parceiros e apoiadores. Atualmente é integrado à Plataforma de Festivais do RS, à Rede Brasil de Festivais Independentes que conta com 107 festivais Brasil a fora, sendo 12 destes representantes do Circuito Sul que será lançado durante o congresso Fora do​ ​Eixo​ ​Cone​ ​Sul,​ ​que​ ​acontece​ ​de​ ​15​ ​a​ ​19​ ​de​ ​agosto​ ​em​ ​Porto​ ​Alegre.

Viver o Morrostock é estar ligando-se a um evento que, por sua vez, oferece uma programação diversa de qualidade e acessível, incentivando e desenvolvendo a formação de público, envolvendo a comunidade em um evento anual e de continuidade fomentando a cultura em uma região importante do Rio Grande do Sul como​ ​é​ ​o​ ​caso​ ​do​ ​Vale​ ​dos​ ​Sinos​ ​e​ ​Paranhana.

Referências Tenho mais discos que amigos. ​25 dos festivais de música mais antigos do mundo

ainda

em

atividade​.

Disponível

em:

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<http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2016/11/16/festivais-musica-guia-ativid ade/​ ​>.​ ​Acesso​ ​em​ ​26​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

SOSA,

Júlio.

​Mitologia

Grega:

Jogos

Píticos​.

Disponível

em

<http://www.profjuliososa.com.br/2012/01/mitologia-grega-jogos-piticos.html>.

Acesso​ ​em​ ​27​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

SIQUEIRA, Vinícius. ​Festival de Woodstock (1969) – O festival da contracultura​.

Disponível

em

<http://colunastortas.com.br/2014/04/15/festival-de-woodstock-1969-o-festival-da-co ntracultura/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​27​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Seguros Promos. ​Quais são os maiores festivais de música do mundo?.

Disponível

em

<https://www.segurospromo.com.br/home/blog/quais-sao-os-maiores-festivais-de-m usica-do-mundo/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​26​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Ipoema.​ ​Festival​ ​Puroritmo​ ​-​ ​Cultura​ ​e​ ​Sustentabilidade​.​ ​Disponível​ ​em: <http://www.ipoema.org.br/ipoema/puro-ritmo/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​28​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Pulsar​ ​Festival.​ ​Responsabilidade​ ​Social​.​ ​Disponível​ ​em: <http://pulsarfestival.art.br/responsabilidade-social/>. Acesso em 28 de outubro de 2017.

eCycle.

​EcoMusic,

o

festival

da

música

sustentável​.

Disponível

em:

<https://www.ecycle.com.br/component/content/article/36/341-ecomusic-o-festival-da -musica-sustentavel.html>.​ ​Acesso​ ​em​ ​28​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

IEM-Carbono Social. ​Sustentabilidade no cartaz dos festivais de verão​.

Disponível

em:

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

<http://iem-carbonosocial.com/noticias/noticia/3-sustentabilidade-no-cartaz-dos-festi vais-de-verao>.​ ​Acesso​ ​em​ ​28​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Noctula. ​Programa “Sê-lo Verde” torna Festivais de Música mais sustentáveis​.

Disponível em: <http://noctula.pt/programa-lo-verde-torna-festivais-musica-verdes/>.

Acesso​ ​em​ ​28​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Ministério do Meio Ambiente. ​Rock in Rio lança projeto socioambiental.

Disponível

em:

<http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2 562>.​ ​Acesso​ ​em​ ​28​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Cultura e Mercado. ​Grandes eventos de música apostam na sustentabilidade ​Disponível

ambiental.

em:

<​http://www.culturaemercado.com.br/site/mercado/grandes-eventos-de-musica-apos tam-na-sustentabilidade-ambiental/​>.​ ​Acesso​ ​em​ ​28​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Lopes, Mário. ​Os festivais de música deixaram de ser contraculturais, são a ​Disponível

cultura.

em:

<​https://www.publico.pt/2014/03/14/culturaipsilon/noticia/os-festivais-de-musica-deix aram-de-ser-contraculturais-sao-a-cultura-1628357​>. Acesso em: 30 de outubro de 2017.

CASTRO, Gisela. ​Música, juventude e tecnologia: novas práticas de consumo na

cibercultura.

​Disponível

em:

<​http://www.logos.uerj.br/PDFS/26/04_GISELA%20_CASTRO.pdf​> Acesso em: 30 de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Presidência da República. ​L9394. ​Disponível em: <​http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm​>. Acesso em: 31 de outubro de 2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

A Casa Cuca. ​Common Core: uma proposta de currículo para os Estados Unidos da América. ​Disponível em: <https://www.acasacuca.com.br/curriculo-initiative-associacao/> . Acesso em: 31 de outubro​ ​de​ ​2017.

BRAGA, Juliana. ​Segundo meio de comunicação mais usado é internet Disponível

em:

<​http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2014/03/segundo-meio-decomunicacao-mais-usado-e-internet-aponta-pesquisa.html​>.

Acesso

em 31 de

outubro​ ​de​ ​2017.

ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos. ​Legislação e Normas​.

Disponível em: <http://www.abeoc.org.br/legislacao/>. Acesso em 30 de outubro de 2017.

Produzindo Eventos. ​Principais leis às quais você deve estar atento ao produzir um evento. ​Disponível em <http://www.produzindoeventos.com.br/legislacao>.

Acesso​ ​em​ ​30​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Observatório do direito à comunicação. ​A nova era dos festivais via Lei Rouanet​.

Disponível

em:

<http://www.intervozes.org.br/direitoacomunicacao/?p=19448>.

Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Cubee. ​Como a tecnologia pode ser uma aliada para o seu evento. ​Diponível em: <http://www.e-bee.com.br/como-a-tecnologia-pode-ser-uma-aliada-para-o-seu-event o>.​ ​Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Eyemobile. ​Tipos de eventos que utilizam a tecnologia de cashless. Disponível em:

<http://blog.eyemobile.com.br/eventos-que-utilizam-tecnologia-cashless/>.

Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

Produzindo eventos. ​Principais leis às quais você deve estar atento

ao

produzir

um

​Disponível

evento.

em:

<http://www.produzindoeventos.com.br/legislacao/principais-leis-as-quais-voce-deve -estar-atento-ao-produzir-um-evento/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Grupo

Alvo

Certo.

​Dicas

de

segurança.

Disponível

em:

<​www.grupoalvocerto.com.br/dicasseguranca.html​>. Acesso em 31 de outubro de 2017.

TP

Eventos.

​Seu

evento

dentro

da

lei​.

Disponível

em:

<​https://tpeventos.com.br/seu-evento-dentro-da-lei/​>. Acesso em 31 de outubro de 2017.

Planalto - Presidência da República. ​LEI N​o 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Disponível em: <​www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm​>. Acesso em 31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Tenho mais discos que amigos. ​Já deram uma olhada no line-up completo do Morrostock

2017?

​Disponível

em:

<http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2017/09/26/morrostock-2017-line-up/>.

Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

Morrostock.

​Retrospectiva​.

Disponível

<http://morrostock.com.br/?page_id=160>.​ ​Acesso​ ​em​ ​31​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017.

em:

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

PROJETO​ ​DE​ ​MEMÓRIA​ ​INSTITUCIONAL:​ ​PLANEJAMENTO Andressa​ ​Soares,​ ​Antônio​ ​Hofstätter,​ ​Betina​ ​D’Avila​ ​e​ ​Glória​ ​Rückert.

1. Informações​ ​sobre​ ​a​ ​organização​ ​escolhida Morrostock1 é um festival independente de música e arte: “combinação meio utópica de paz, amor, natureza e muito rock”. Mais do que um festival, um estilo de vida, o Morrostock teve início no ano de ​2007​, no município de Sapiranga, sob a denominação de Morrostock Open Air Festival. Segundo o fundador, Paulo Zé, o festival sempre teve uma "abordagem ambiental, de sustentabilidade, mas também de viés colaborativo”. Era a maneira de mostrar que é possível fazer um festival cujo objetivo não é necessariamente lucrar, mas unir as pessoas e promover a música.

Até ​2009​, o festival manteve esse mesmo formato, atraindo cada vez mais apreciadores.

A partir de ​2010​, o festival ocorreu durante duas semanas, sendo que no primeiro final de semana apresentavam-se os shows das bandas ditas de ​rock pesado (punk, metal, hardcore, heavy, grunge, entre outros estilos), e as demais vertentes no segundo final de semana. Além disso, nesse ano foram incluídos outros locais para os espetáculos e atividades gerais, como teatro, vídeos e debates.

No ano de ​2011​, além dos ambientes citados no ano anterior, a grande maioria dos espetáculos e o acampamento ficariam concentrados em um espaço ainda maior. O local foi servido por banheiros secos e cozinha comunitária, restaurante​ ​com​ ​cardápio​ ​natural.

Na edição de ​2013​, por sua vez, o festival contou com a colaboração da equipe do ​Psicodália para o fornecimento de estrutura e ferramentas para alimentação,​ ​instalação​ ​completa​ ​para​ ​pizzaria​ ​e​ ​dois​ ​gerentes.

Em 2013 fez parte do ​Circuito Sul de Festivais​, Rede Brasil de Festivais e Plataforma R​S e a curadoria do evento recebeu mais de 300 inscrições de bandas do​ ​Rio​ ​Grande​ ​do​ ​Sul.

1

​ ​http://morrostock.com.br/

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

2017 é o ano em que a galáxia morrostockiana completa 11 edições de existência. O festival preparou uma edição cheia de boas energias, música, natureza, arte e muito amor. Será entre os dias 1 a 3 de dezembro, no Balneário Ouro Verde, em Santa Maria, no coração do Rio Grande do Sul. A programação promete grandes momentos junto à natureza com muita música, teatro, feiras, oficinas, debates, gastronomia, sustentabilidade, práticas de bioconstruções, permacultura​ ​e​ ​danças​ ​.

Já passaram pelo festival, nesses 11 anos, 340 bandas e artistas autorais nacionais e internacionais, 27 mil pessoas em 10 edições, 1.500 agentes culturais capacitados e 1.800 postos de trabalho para o setor. O evento tem porte médio e abrangência​ ​regional​ ​(região​ ​sul​ ​-​ ​RS,​ ​SC​ ​e​ ​PR) Os realizadores do evento são a Gamana (Grupo Nomad - NOMAD PRODUÇÕES LTDA - CNPJ 02.559.582-0001/76) uma produtora cultural que visa o desenvolvimento de projetos relacionados às áreas de música, artes cênicas e dança; e a Marquise: artistas e empreendedores em movimento, que trabalham com o conhecimento, inovação e cultura como negócio. As duas produtoras são localizadas​ ​em​ ​Porto​ ​Alegre/RS. 2.​ ​Pesquisa​ ​sobre​ ​a​ ​organização 2.1​ ​Mapeamento​ ​de​ ​públicos: Resultados esperados​ ​pela empresa

Expectativa​ ​dos públicos

Essencial, estratégico.

Dedicação,​ ​auxílio, efetividade​ ​e comprometimento.

Harmonia​ ​e cooperação​ ​no ambiente​ ​de trabalho, reconhecimento, salário​ ​justo.

Clientes

Social,​ ​negócios, parcerias.

Entregar​ ​o​ ​produto acima​ ​das expectativas​ ​para​ ​a obtenção​ ​de imagem​ ​e​ ​reputação positiva.

Essencial, estratégico.

Lealdade, satisfação, divulgação​ ​e credibilidade.

Relacionamento, produtos​ ​e entrega​ ​com qualidade.

Fornecedores

Negócios,​ ​parcerias, logística.

Fornecimento​ ​de boa​ ​qualidade, pontualidade, responsabilidade​ ​e

Essencial, estratégico.

Cumprimento contratuais,​ ​ética, transparência.

Comprometimento na​ ​produção​ ​e entrega.​ ​Relação duradoura.

Público

Funcionários

Tipo​ ​de Relacionamento

Objetivo​ ​da Empresa

Social,​ ​legal.

Sensação​ ​de pertencimento, liberdade​ ​de expressão, lucratividade​ ​e produtividade.

Nível​ ​de Dependência

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social fidelidade.

Social,​ ​negócios, parcerias,​ ​político.

Apoio​ ​em divulgação,​ ​fonte​ ​de informação​ ​e​ ​bom relacionamento.

Essencial, estratégico.

Apoio,​ ​divulgação.

Bom relacionamento, notícias​ ​verídicas.

Social.

Sobressair-se​ ​na entrega​ ​do​ ​produto principal​ ​diante​ ​dos demais;

Rede​ ​de interferência.

Superioridade.

A​ ​concorrência também​ ​espera ser​ ​superior.

Jurídico,​ ​social, político.

Estar​ ​dentro​ ​das​ ​leis políticas-legais​ ​para a​ ​realização​ ​de eventos​ ​de​ ​grande porte​ ​na​ ​região.

Essencial.

Apoio,​ ​aprovação​ ​e credibilidade.

Cumprimento​ ​da legislação​ ​e conduta​ ​ética.

Comunidade

Social.

Bom​ ​relacionamento e​ ​reconhecimento positivo.

Essencial.

Aprovação,​ ​bom relacionamento, credibilidade, divulgação,​ ​boa reputação.

Transparência, comprometimento com​ ​a​ ​proposta​ ​a ser​ ​trazida​ ​no festival.

Influenciadores

Social,​ ​estratégico, parcerias,​ ​negócios.

Divulgação​ ​e reconhecimento.

Essencial, estratégico.

Influenciar​ ​novos públicos

Bom relacionamento​ ​e captação​ ​de​ ​bons resultados.

Imprensa

Concorrência

Governo

2.1.1​ ​Ações​ ​de​ ​comunicação: As principais ações de comunicação são através do marketing digital e divulgação local, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para além da divulgação do evento e da presença dos principais artistas, a organização foca também em propagar a Comuna Morrostock2, uma oportunidade para construir e viver o Morrostock de maneira diferente. A organização do festival considera todos os seus públicos como fatias essenciais do projeto, sendo o público consumidor o protagonista de tudo afinal, tornam o Morro um refúgio de arte, convívio e generosidade. A Comuna Morrostock, que existe há duas edições, é a oportunidade que os compradores de ingressos antecipados têm de receber informações exclusivas​ ​e​ ​colaborar​ ​com​ ​a​ ​construção​ ​do​ ​evento.

2

​ ​Disponível​ ​em​ ​<​http://morrostock.com.br/?page_id=1989​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​06​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

2.1.2​ ​Ações​ ​de​ ​memória​ ​institucional: No site do festival há uma aba nomeada de “retrospectiva3”, que contém informações sobre todas as edições do evento. Esta é a única área na qual a organização disponibiliza relativos à memória institucional. São expostos folders sobre cada ano, com o ​setlist e outras informações importantes. O ponto positivo é o fato de as edições serem detalhadas em pequenos textos, simples e objetivos - detalhe que dialoga demasiadamente com​ ​o​ ​consumidor​ ​final.

3.​ ​Proposta​ ​geral 3.1 Objetivo geral: complementar a aba “retrospectiva” com conteúdo sensorial - uma vez que já inclui folders, setlists e textos -, com o intuito de despertar​ ​o​ ​interesse​ ​do​ ​internauta​ ​para​ ​comparecer​ ​à​ ​próxima​ ​edição.

3.2​ ​Objetivos​ ​específicos: -

Resgatar e preservar a história do Morrostock através de fotografias, relatos​ ​e​ ​vídeos;

-

Evidenciar a evolução do festival e a Comuna Morrostock, a fim de atrair​ ​o​ ​público​ ​às​ ​próximas​ ​edições;

-

Enfatizar​ ​o​ ​local​ ​como​ ​referência​ ​de​ ​exposições​ ​artísticas;

-

Introduzir ações durante o Morrostock que despertem emoções a partir da​ ​história​ ​do​ ​festival.

3

​ ​Disponível​ ​em:​ ​<​http://morrostock.com.br/?page_id=160​>.​ ​Acesso​ ​em​ ​05​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

Referências Wikipédia. ​Morrostock​. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Morrostock>.

Acesso​ ​em:​ ​1º​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

Morrostock. ​Mais que um festival. Um estilo de vida. Disponível em: <http://morrostock.com.br/?page_id=1733>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​1º​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social PROJETO​ ​DE​ ​MEMÓRIA​ ​INSTITUCIONAL:​ ​AÇÕES​ ​E​ ​PROTÓTIPOS Andressa​ ​Soares,​ ​Antônio​ ​Hofstätter,​ ​Betina​ ​D’Avila​ ​e​ ​Glória​ ​Rückert.

1. Título​ ​do​ ​Ação:​ ​Complementação​ ​da​ ​aba​ ​“Retrospectiva” 1.1 Justificativa: o Morrostock possui uma aba referente à retrospectiva das edições realizadas com textos e imagens, a fim de transmitir a ideologia e objetivos do festival. Entretanto, o conteúdo pode ser aprimorado e, dessa forma, gerar maior engajamento e interesse do público-alvo à próxima edição. Ademais, ressalta-se que os ativos emocionais estão sendo cada vez mais utilizado pelas marcas, principalmente,​ ​no​ ​meio​ ​online.

1.2 Objetivo: complementar mecanismos e materiais de aproximação já produzidos no site do Morrostock, além de ativos emocionais, através de textos, imagens​ ​e​ ​vídeos,​ ​com​ ​o​ ​público-alvo​ ​do​ ​festival.

1.3 Públicos de interesse: ambos gêneros, de 18 a 30 anos, classes B e C e que curtam festivais musicais com propostas diferentes, voltadas ao cunho artístico, indie,​ ​rock​ ​e​ ​alternativo.

1.4​ ​Período​ ​de​ ​realização:​ ​março​ ​de​ ​2018.

1.5 Ação: a partir do lançamento, em março de 2018, da hashtag #EuNoMorrostock, os internautas são convidados a enviar e/ou marcar a página oficial do festival em suas publicações com momentos das edições, selfies, vídeos e demais registros feitos pelo público que compareceu ao festival. Através da hashtag busca-se armazenar um grande acervo de diversas edições, a fim de complementar a atual aba disponível no site, acerca da retrospectiva do Morrostock. Dessa forma, os internautas aparecerão no site oficial e poderão contribuir com o acervo de memória. Além disso, o conteúdo sensorial será elaborado, através do material enviado pelas redes sociais, em conjunto com os stakeholders. Cocriação será uma peça chave para implementar e tornar o site apto a engajar o internauta, transmitir a mensagem​ ​e​ ​os​ ​objetivos​ ​do​ ​festival​ ​e​ ​atraí-lo​ ​para​ ​próxima​ ​edição.

1.6​ ​Comunicação​ ​e​ ​divulgação: -

Site​ ​institucional​ ​do​ ​evento;

-

Redes​ ​sociais​ ​Morrostock​ ​(Facebook​ ​e​ ​Instagram);

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social 1.7 Responsáveis pela ação: sujeitos, equipes e setores possivelmente envolvidos​ ​para​ ​viabilizar​ ​a​ ​ação.

-

Assessoria​ ​de​ ​imprensa​ ​(jornalismo​ ​e​ ​relações​ ​públicas);

-

Assessoria​ ​de​ ​comunicação​ ​(relações​ ​públicas​ ​e​ ​publicidade;

-

Setor de comunicação (relações públicas, publicidade e propaganda, marketing​ ​e​ ​marketing​ ​digital).

1.8​ ​Recursos​ ​e​ ​orçamento: Quadro​ ​1:​ ​Materiais​ ​necessários​ ​para​ ​a​ ​realização​ ​da​ ​ação Materiais

Quantidade

Valor

Planejamento​ ​das​ ​mídias

1

R$2.0001

Manutenção sociais

das redes 1

R$4.000

Impulsionamento

5

R$100

Mídia​ ​paga

2

R$500 ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Investimento​ ​total:​​ ​R$6.600

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo,​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

Quadro​ ​2:​ ​Recursos​ ​Humanos​ ​necessários​ ​para​ ​a​ ​realização​ ​da​ ​ação Recursos​ ​Humanos

Quantidade

Remuneração

Terceirizado​ ​-​ ​clipagem

1

R$2.300

Equipe​ ​de​ ​comunicação

7

R$35.000

Assessoria

2

R$10.00 ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Investimento​ ​total:​​ ​R$52.300

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo,​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

1.9​ ​Cronograma:​ ​Apêndice​ ​1.

1

Disponível em: <https://motdigital.com/como-fazer-orcamentos-de-midias-sociais/>. Acesso em 18 de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social 1.10 Avaliação: registrar o indicador (o quê), a forma de mensuração (o como), e os resultados esperados (o quanto), que serão utilizados para avaliar a implantação​ ​da​ ​ação.

-

Mensuração digital: através de clipagem - a fim de verificar a adesão e repercussão positiva e negativa da hashtag e comentários dos públicos - e da análise de curtidas, compartilhamentos e menções da hashtag que ocorrerão por meio das redes sociais online do festival. Em virtude disso, será possível medir o aumento de seguidores das páginas, crescimento de curtidas e comentários e em quais publicações/assuntos ocorre maior engajamento e acessos ao site oficial. Além disso, viabiliza-se a avaliação do interesse do público em determinados shows e ambientes das edições, de acordo com os registros​ ​enviados​ ​pela​ ​hashtag.

2.​ ​Título​ ​da​ ​ação:​ ​Retrospectiva​ ​ao​ ​vivo​ ​e​ ​a​ ​cores 2.1 Justificativa: acredita-se que além da presença no meio virtual através da complementação da aba retrospectiva, é interessante executá-la durante o festival, sendo uma experiência offline para ativar a emoção por meio da memória. Para isso, será planejado um espaço separado que contará com tendas na temática do festival,​ ​sendo​ ​cada​ ​uma​ ​de​ ​um​ ​ano​ ​diferente.

2.2 Objetivo: resgatar a história do evento a partir de determinados anos de realização,​ ​tornando​ ​sua​ ​retrospectiva​ ​conhecida​ ​e​ ​engajando​ ​os​ ​frequentadores.

2.3 Públicos de interesse: ambos gêneros, de 18 a 30 anos, classes B e C e que curtam festivais musicais com propostas diferentes, voltadas ao cunho artístico, indie, rock e alternativo. Ou seja, aqueles que costumam frequentar o festival e os futuros​ ​visitantes.

2.4 Período de realização: durante a data do próximo Morrostock, possivelmente​ ​dezembro​ ​de​ ​2018.

2.5 Ação: serão organizadas cinco tendas com atividades diferentes, conforme os anos principais do festival. Será necessário comprar cinco tendas do tipo gazebo e decorá-las conforme o estilo e as cores do ano do festival. Elas

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social estarão dispostas em meia lua, logo depois da entrada e haverá uma placa com o inscrito “Retrospectiva: venha conhecer mais sobre nossa história”. Cada tenda será coberta por um tecido (8x8m) colorido, resistente e impermeável, sendo assim atrativas e decorativas para chamar as pessoas. As cinco tendas contarão com fotos, vídeos, depoimentos, folhetos, roupas e decoração do ano que representam.

Para isso, será coletado esses materiais a partir de participantes e da ação virtual feita anteriormente e também do que o festival tem guardado como história. A disposição desses materiais será dentro da tenda: as fotos serão expostas a partir de um varal luminoso, ou seja, serão impressas em tamanho grande (20x30cm) e colorido cerca de 35 fotos por tenda. Os vídeos passarão em tablets alugados.

Haverá um “Mural dos Depoimentos” (74x94x3cm) que contarão com relatos dos participantes de cada ano. O folheto de cada ano será impresso em tamanho grande (0,8x1,2m) e exposto em forma de banner (tecido poliéster, cores só frente, sem acabamento com cordão, bastão e tripé) e impressos em tamanho pequeno (10,5x14,8cm), como flyers em couchê fosco 90g, cores só frente, verniz de proteção para distribuição. Ainda serão expostos modelos de roupas daquele ano em manequins (dois por tenda, um masculino e um feminino), sendo o vestuário emprestado de frequentadores. A tenda contará com decoração própria para aquele ano,​ ​com​ ​objetos​ ​e​ ​luzes.

Além disso, cada gazebo terá programação e oficinas próprias, sendo todas no na ideia do “faça você mesmo”, mas com cinco temas diferentes: cabelo/penteado, vestuário, música, objeto/acessório e natureza. A tenda sempre estará aberta para visitação, mas as oficinas ocorrerão em horários específicos do dia, durante os três dias de festival. Serão três oficinas em cada tenda por dia, ou seja, 45 oficinas no total, visto que são três dias de festival. As oficinas ocorrerão durante o dia e em horários de maneira que o menor número possível coincida com a outra. A programação será divulgada através de cartazes horizontais (29,7x42cm) postos nas tendas e pelo festival. Cada tenda terá duas pessoas pagas que trabalharão em todo festival, sendo treinadas para saberem a história do ano que estarão, mas para as oficinas serão chamadas pessoas que entendem dos assuntos, de maneira colaborativa. Assim, somente será necessário pagar o

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social material. Cada oficina terá um número diferente de participantes, os quais devem se inscrever​ ​até​ ​meia​ ​hora​ ​antes​ ​de​ ​ocorrerem.

Os temas das oficinas ​tie-dye serão por exemplo, cabelo/penteado: dread, vestuário: corte, costura, tye-die, música: , objeto/acessório: apanhador de sonhos, colares,​ ​pulseiras​ ​e​ ​natureza:​ ​hortas​ ​orgânicas.

2.6​ ​Comunicação​ ​e​ ​divulgação: A divulgação pré-festival ocorrerá no meio digital, por ser a melhor forma de alcançar um número maior de pessoas, visto que o público do festival provém de vários lugares. Nas redes sociais serão postados cards, fotos e vídeos da atração “Retrospectiva”, deixando as pessoas interessadas a conhecer o espaço. Também haverá matéria no site e informações na aba “Retrospectiva” para chamar a todos.

Os usuários que ajudaram a complementar a aba “Retrospectiva” serão convidados para visitar a atividade durante o festival. As redes sociais que serão utilizadas para captar​ ​maior​ ​público​ ​e​ ​disseminação​ ​de​ ​conteúdo​ ​são​ ​o​ ​Facebook​ ​e​ ​Instagram.

Durante o festival, serão expostos cartazes horizontais em couchê fosco 90g, cores só frente, verniz de proteção e tamanho 29,7x42cm, convidando para conhecer​ ​o​ ​espaço​ ​“Retrospectiva”.

2.7 Responsáveis pela ação: setor de comunicação (relações públicas), que será responsável por organizar toda a ação, comprar e alugar todos os materiais, contratar​ ​as​ ​pessoas​ ​e​ ​pela​ ​divulgação​ ​online​ ​e​ ​offline.

2.8​ ​Recursos​ ​e​ ​orçamento Quadro​ ​1:​ ​Materiais​ ​necessários​ ​para​ ​a​ ​realização​ ​da​ ​ação

2

Materiais

Quantidade

Valor

Tendas​ ​estilo​ ​gazebo

5

R$ 121,902 cada - R$ 609,50​ ​total

Disponível em: <https://www.submarino.com.br/produto/7305800/gazebo-rafia-3x3m-azul-mor?WT.srch=1&epar=bp_ pl_00_go_g35210&gclid=Cj0KCQiA6enQBRDUARIsAGs1YQhH_1ld8FpzfgMh3zBItAHJg08HOM9v-s fP9tA_SYAO7WPbyTYzPaIaAj6LEALw_wcB&opn=XMLGOOGLE&sellerId=13481309019535>.

Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

3

Tecido

5​ ​pedaços​ ​de​ ​8x8m​ ​cada

R$ 239,403 cada - R$ 1.197,00​ ​total

Decoração

diversos​ ​por​ ​tenda

R$ 3.656,004 R$18.280

Fotos

35​ ​por​ ​tenda​ ​-​ ​175​ ​total

R$ 9,995 cada 1.748,25​ ​total

Grampos

35​ ​por​ ​tenda​ ​-​ ​175​ ​total

R$ 13,006 pacote com 144 + R$ 3,007 pacote com​ ​36​ ​=​ ​R$​ ​16,00​ ​total

Barbante

28m por tenda - 140m R$ 8,728 total pacote com total 184m

Tablets

2​ ​por​ ​tenda​ ​-​ ​10​ ​total

R$ R$ 39,90 diária cada R$ 1.197,00 total + R$ 87 serviço de remessa e terno + R$ 100,00 frete = R$​ ​1.384,009​ ​total

Mural​ ​fotos

1​ ​por​ ​tenda

R$ 163,9910 cada - R$ 819,95​ ​total

cada -

R$

Disponível em: <https://www.centerfabril.com.br/tecido-acquablock-impermeavel-estampado-caioba-c6.html>.

Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

4 ​ ​Disponível​ ​em:​ ​<http://www.omeletteeventos.com.br/>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

5 Disponível em: <http://www.shopfacil.com.br/barbante-100--algodao-2621079/p?seller=004554620&gclid=Cj0KCQiA 6enQBRDUARIsAGs1YQjvEkffaMxhPNvYk92etNQlSgl2Tjq2cohsFcAw2J1mNEQXBbW9z7MaAukfE ALw_wcB>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

6 Disponível em: <https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-809443626-kit-144-pregadores-prendedor-roupa-em-made ira-c144-unidades-_JM#reco_item_pos=0&reco_backend=l7-l7-pp-ngrams-seller&reco_backend_type =low_level&reco_client=vip-seller_items-above&reco_id=349ff9ee-bb99-4108-abe5-8594f40c1191>.

Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

7 Disponível em: <https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-809439669-kit-pregadores-36-prendedores-roupa-em-mad eira-com-unidades-_JM?source=gps#stayOnWeb>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

8 Disponível em: <http://www.shopfacil.com.br/barbante-100--algodao-2621079/p?seller=004554620&gclid=Cj0KCQiA 6enQBRDUARIsAGs1YQjvEkffaMxhPNvYk92etNQlSgl2Tjq2cohsFcAw2J1mNEQXBbW9z7MaAukfE ALw_wcB>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

9 Disponível em: <https://www.tecmobile.net.br/pt/aluguel-de-tablets>. Acesso em 24 de novembro de 2017.

10 Disponível em: <https://convite.privalia.com/31245589/?provider=desktop:nm:sem:shopping:google.com:leads.deskto p:Kapos-Home-cI116371cF:Desk_LowBrands_Home-31245589&gclid=Cj0KCQiA6enQBRDUARIsAG s1YQjR5GDPNuDNfhYXfW7sFE1-_Wm8jDhI68EjFAGWmcfagF3v7j00Fw4aAqk2EALw_wcB>.

Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Banner

1​ ​por​ ​tenda​ ​-​ ​5​ ​total

Flyers

300 por tenda - 1.500 R$​ ​37,9912​ ​total total

Manequins

2 por tenda - 5 masculino R$ 282,0013 masculino -​ ​5​ ​feminino​ ​-​ ​10​ ​total R$ 348,0014 feminino - R$ 3.150,00​ ​total

Material​ ​oficinas

diversos​ ​por​ ​tenda

R$​ ​10.000,00

Placa​ ​de​ ​entrada

1

R$​ ​25,9915

Placas​ ​de​ ​ano

5

R$ 25,9916 cada - R$ 129,95​ ​total

Cartazes​ ​programação

100

R$73,99​ ​total17

Cartazes​ ​divulgação

100

R$73,99​ ​total18

R$ 443,4911 cada - R$ 2.217,45​ ​total

​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Investimento​ ​total:​​ ​R$​ ​39.672,78

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo,​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

Quadro​ ​2:​ ​Recursos​ ​Humanos​ ​necessários​ ​para​ ​a​ ​realização​ ​da​ ​ação Recursos​ ​Humanos

Quantidade

Remuneração

Equipe do Setor de 10​ ​pessoas Comunicação (organização + montagem + execução da ação)

R$ 5.000 por pessoa - R$ R$​ ​50.000​ ​total

Equipe que ficará nas 10​ ​pessoas tendas

R$ 2.000 por pessoa - R$ 20.000​ ​total

​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Investimento​ ​total:​​ ​R$​ ​70.000,00

​ ​Disponível​ ​em:​ ​<https://www.360imprimir.com.br/banner>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017. ​ ​Disponível​ ​em:​ ​<https://www.360imprimir.com.br/flyers>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

13 Disponível em: <http://www.ciadomanequim.com.br/item/MANEQUIM-MASCULINO-RETO-PRETO-C%7B47%7D-BA SE-.html>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

14 Disponível em: <http://www.ciadomanequim.com.br/item/MANEQUIM-FEMININO-PLASTICO-PRETO-FITNESS-PRE TO-C%7B47%7D-BASE-USA-CALCADO-.html>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

15 ​ ​Disponível​ ​em:​ ​<https://www.360imprimir.com.br/lona>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

16 ​ ​Disponível​ ​em:​ ​<https://www.360imprimir.com.br/lona>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

17 ​ ​Disponível​ ​em:​ ​<https://www.360imprimir.com.br/cartaz>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

18 ​ ​Disponível​ ​em:​ ​<https://www.360imprimir.com.br/cartaz>.​ ​Acesso​ ​em​ ​24​ ​de​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

11 12

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo,​ ​novembro​ ​de​ ​2017.

2.9​ ​Cronograma:​ ​Apêndice​ ​2.

2.10 Avaliação: ao final de cada oficina terá uma pesquisa quantitativa para que as pessoas respondam o que acharam da experiência, incluindo o espaço “Retrospectiva”, assim será possível mensurar melhor as atividades a partir da visão dos​ ​frequentadores.

Também será feita a mensuração por meio de conversas e grupos de discussão com as pessoas que ficarão nas tendas e com os oficineiros, para entender qual o impacto e quantas pessoas foram impactadas. É possível saber por meio​ ​desses​ ​as​ ​percepções​ ​das​ ​pessoas​ ​que​ ​passaram​ ​pelo​ ​espaço.

Por fim, será feita a mensuração através das redes sociais, como o Facebook Insights, avaliando o impacto dos posts do Morrostock e o quanto os usuários comentaram​ ​sobre​ ​o​ ​evento​ ​e​ ​o​ ​espaço​ ​“Retrospectiva”.

3.​ ​Figuras Figura​ ​01​ ​-​ ​Site​ ​Institucional​ ​Morrostock.

Fonte:​ ​www.morrostock.com.br.

Figura​ ​02​ ​-​ ​Página​ ​Morrostock​ ​no​ ​Facebook.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

Fonte:​ ​www.facebook.com/Morrostock.

Figura​ ​03​ ​-​ ​Perfil​ ​Morrostock​​ ​no​ ​Instagram.

Fonte:​ ​www.instagram.com/morrostock.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Figura​ ​04​ ​-​ ​Modelo​ ​de​ ​postagem​ ​para​ ​divulgação​ ​da​ ​ação​ ​1.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

Figura​ ​05​ ​-​ ​Modelo​ ​de​ ​postagem​ ​para​ ​divulgação​ ​da​ ​ação​ ​1.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Figura​ ​06​ ​-​ ​Posicionamento​ ​de​ ​tendas​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

Figura​ ​07​ ​-​ ​Modelo​ ​de​ ​tenda​ ​para​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Figura​ ​08​ ​-​ ​Protótipo​ ​de​ ​outdoor​ ​de​ ​chamada​ ​para​ ​a​ ​Retrospectiva​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

Figura​ ​09​ ​-​ ​Protótipo​ ​de​ ​banners​ ​e​ ​folhetos​ ​utilizados​ ​na​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Figura​ ​10​ ​-​ ​Modelo​ ​de​ ​exemplificação​ ​de​ ​programação​ ​de​ ​oficinas​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​www.jornaloexpresso.wordpress.com.

Figura​ ​11​ ​-​ ​Convite​ ​cartaz​ ​exposto​ ​no​ ​ambiente​ ​do​ ​evento​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social Figura​ ​12​ ​-​ ​Modelo​ ​de​ ​exemplificação​ ​do​ ​mural​ ​de​ ​depoimentos​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​www.wallpeople.org.

Figura​ ​13​ ​-​ ​Protótipo​ ​de​ ​tablet​ ​utilizado​ ​para​ ​os​ ​vídeos​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​desenvolvido​ ​pelo​ ​grupo.

​ ​PONTIFÍCIA​ ​UNIVERSIDADE​ ​CATÓLICA​ ​DO​ ​RIO​ ​GRANDE​ ​DO​ ​SUL Faculdade​ ​de​ ​Comunicação​ ​Social

Figura​ ​14​ ​-​ ​Modelo​ ​de​ ​exemplificação​ ​do​ ​mural​ ​de​ ​fotos​ ​da​ ​ação​ ​2.

Fonte:​ ​www.vemcamenina.com.

Descrição Ação

Aba Retrospectiva

Atividade

2018 Jan

Fev

Mar

Abril

Maio

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Responsável

Lançamento da ação nas redes sociais

Lúcio: Coordenador Web

Divulgação da hashtag

Clara: Assistente Web

Monitoramento das redes sociais e portais

Lúcio: Coordenador Web

Ativação das plataformas online

Clara: Assistente Web

Impulsão nas redes

Clara: Assistente Web

Implementação do site

Dora: Assistente eventos

Clipagem

Douglas: Gestor Web

Mídia paga

Bernardo: Gestor administrativo

Mensuração

Douglas: Gestor Web

Descrição Ação

Retrospectiva ao vivo e a cores

Atividade

2018 Jan

Fev

Mar

Abril

Maio

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Responsável

Lançamento da ação nas redes sociais

Lúcio: Coordenador Web

Divulgação nas redes sociais e portal

Clara: Assistente Web

Divulgação durante o festival

Lúcio: Coordenador Web

Comprar dos gazebos + tecidos

Dora: Assistente eventos

Contato com decoradora

Larissa: Coordenadora eventos

Revelar fotos

Dora: Assistente eventos

Comprar grampos + barbantes

Dora: Assistente eventos

Alugar tablets

Larissa: Coordenadora eventos

Comprar mural de fotos + manequins

Dora: Assistente eventos

Arte da ação e dos banners, flyers e cartazes

Giorgio: Coordenador criação

Encomendar banners, flyers e cartazes

Minerva: Assistente criação

Comprar material oficinas

Dora: Assistente eventos

Contato com as pessoas que ficarão nas tendas

Larissa: Coordenadora eventos

Recolhimento dos materiais para compor a história

Lima: Coordenador conteúdo

Contato com os oficineiros

Larissa: Coordenadora eventos

Organizar programção das tendas + oficinas

Larissa: Coordenadora eventos

Encomendar cartazes com a programação

Minerva: Assistente criação

Montagem da ação

Gaston: Assistente chefe

Realização da ação

Olivia: Coordenadora chefe

Mensuração: pesquisa quantitativa

Larissa: Coordenadora eventos + Dora: Assistente eventos

Mensuração: redes sociais

Lúcio: Coordenador Web + Clara: Assistente Web

Mensuração: oficineiros

Larissa: Coordenadora eventos + Dora: Assistente eventos

Mensuração: pessoas que ficaram nas tendas

Larissa: Coordenadora eventos + Dora: Assistente eventos