Revista do Tatuapé - 214

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Uma nação chamada Mooca!

AMooca está comemorando seu 468º aniversário! E, para celebrar este momento, preparamos uma edição especial, recheada de história e depoimentos de moquenses apaixonados pelo bairro e que carregam consigo lembranças boas que valorizam ainda mais suas raízes e os enche de orgulho! A frase: “A Mooca não é um bairro, mas uma nação!”, da jornalista Isabel Ribeiro, representa bem o sentimento de seus moradores. Se encante com o Especial e reviva um pouquinho da história de um dos bairros mais tradicionais e apaixonantes da cidade de São Paulo. Parabéns, Mooca!

Em Celebridade, Raphael Logam se destaca como o malvado Hans em “Família é Tudo”, novela das sete da TV Globo. O ator declarou, em entrevista, que tem respirado e vivido tudo o que envolve o universo do vilão durante boa parte da semana. E, mesmo quando está longe dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, não deixa de ser questionado sobre as maldades e armações do antagonista. Dê só uma olhada!

Como promover o bem-estar no trabalho? Questionamento de muitos que tem equipe para gerir. Pensando nisso, fomos buscar algumas dicas com Augusto Flores, executivo de multinacional, professor e mentor sobre liderança, comunicação e transformação digital. Confira em Comportamento.

Você sabia que 72% dos homens cuidam da própria beleza com procedimentos estéticos? Sim! E para isso, atualmente, os avanços da medicina estética fornecem opções variadas e eficazes, que atendem às necessidades específicas deste público. Saiba mais em Beleza & Estética. Ainda nessa seção, conheça a diferença entre pó compacto e pó solto e tenha uma make perfeita.

Na seção Saúde, conheça os riscos de quem faz atividades ao ar livre no Veranico! O professor de Medicina Esportiva, Raphael Einsfeld, dá dicas de como evitar problemas causados pela combinação calor X poluição.

Boa Leitura!

> Equipe Grupo Leste

Revista do Tatuapé • Revista da Mooca são publicações mensais da Grupo Leste de Comunicações, distribuídas gratuitamente via courier nos seguintes bairros: Tatuapé, Jardim Anália Franco, Mooca, Brás, Belém, Água Rasa, Vila Formosa, Vila Carrão, Jardim Têxtil, Jardim Avelino e Vila Santa Isabel.

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REDES SOCIAIS

Diariamente novidades da região que tanto amamos.

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Raphael Logam

Ator se destaca como o vilão Hans em “Família é Tudo”

Há 43 anos oferecendo saúde e qualidade de vida atr avés de todas modalidades !

1. AUMENTA A IMUNIDADE, DIMINUI AS CRISES ALÉRGICAS E MELHORA AS FUNÇÕES

CARDIORRESPIRATÓRIAS

14 > Comportamento

Bem-estar no trabalho

Cuidado masculino > Beleza & Estética 16

Uma nação chamada Mooca

> Especial Mooca - 468 anos

24 > Especial Mooca - 468 anos

Centenário do Juventus

Calor e Poluição

> Saúde

Natação no inverno: por que você não deve parar de nadar justo agora

O inverno, além de trazer temperaturas mais baixas, diminui a umidade relativa do ar. Dessa maneira, ele fica mais seco, facilitando o aparecimento de doenças respiratórias e alergias. A natação, por estimular o sistema respiratório e o metabolismo, ajuda no aumento da imunidade.

2. AUXILIA NO CONTROLE DE PESO

No inverno, naturalmente, as pessoas acabam comendo mais. Por alguns motivos. Primeiramente, para se sentirem mais confortáveis e, em alguns casos, até mesmo aquecidas. Depois, porque como as temperaturas externas estão mais baixas, o corpo gasta mais energia para se manter aquecido. Dessa maneira, “exige” mais combustível, que você repõe com os alimentos. Então, a natação no inverno ajuda no controle do peso.

4. AUMENTO DA TAXA METABÓLICA

A natação, por ser uma atividade aeróbica e de alta intensidade, ajuda no controle da taxa metabólica.

5. COMBATE AO ESTRESSE E À ANSIEDADE

Esse benefício, claro, não é exclusivo da natação no inverno. No verão, no outono ou na primavera, acontece a mesma coisa quando se pratica esse esporte tão completo..

6. MELHORA A QUALIDADE DO SONO

UMAEXPERIÊNCIA MODELLA! TIREUMAFOTODELEE AGENDEASUA!

Quem não gosta de dormir um pouco mais no inverno, ficar quentinho na cama, enrolado em edredons? Não à toa, alguns animais de grande porte, como os ursos, escolhem justamente esse período do ano para a famosa hibernação. A natação tem a capacidade de ajudar no controle do sono, porque promove gasto de energia e controle das funções cerebrais. Fonte:

clikhouse.com.br

CURTAS

FILME

Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice é a sequência direta do filme Os Fantasmas se Divertem de Tim Burton, lançado em 1988. Nesta nova história, retornamos à casa em Winter River, onde três gerações da família Deetz se unem após uma tragédia familiar inesperada. Lydia Deetz (Winona Ryder) já é adulta e mãe da adolescente Astrid (Jenna Ortega), que repentinamente descobre a misteriosa maquete da cidade no sótão e abre, sem querer, o portal para a vida após a morte, mais uma vez virando a vida da família Deetz de ponta-cabeça com o ressurgimento do extravagante fantasma Beetlejuice (Michael Keaton).

LIVRO DE VOLTA AO COMEÇO

Segundo

levantamento do IBGE, o número de idosos acima dos 65 anos cresceu 57,4% nos últimos 12 anos no Brasil. Mas como essa população pode conquistar uma velhice saudável, bem-sucedida e ativa? Quem compartilha dicas e insights científicos de como ter um envelhecimento longevo, pleno e feliz é o especialista em gerontologia, professor de Educação Física e instrutor de Mindfulness, Ney Messias Jr. O escritor propõe atividades práticas para exercitar o corpo, dicas de alimentação balanceada, como as finanças podem influenciar na velhice e, ainda, instiga ocupações que exercitam a mente e contribuem para uma melhor qualidade de vida. Algumas escolhas simples estimulam a boa saúde.

SÉRIE NA PERSEVERANÇA

Baseada no romance de Georgia Hunter e na história real de sua família, a série “Somos os Que Tiveram Sorte” acompanha a história da família judaica Kurc, que durante a Segunda Guerra Mundial foi perseguida pelo nazismo. Três gerações precisam deixar suas vidas de lado ao serem jogadas no horror e na intolerância da guerra. O filho do meio, Addy (Logan Lerman), tenta fugir do continente, enquanto Halina (King) e os outros lutam para escapar da morte certa, seja trabalhando horas exaustivas nas fábricas do gueto ou se escondendo sob identidades falsas à vista de todos. Mas é o amor construído em família que os faz perseverar para sobreviver à crueldade da guerra e, finalmente, se reunir novamente.

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EM TODO LUGAR

RAPHAEL LOGAM SE DESTACA COMO O VILÃO HANS EM

‘FAMÍLIA É TUDO’ E TEM DUPLA ESTREIA NO STREAMING

Caroline Borges / TV Press

aphael Logam tem encarado uma rotina exaustiva e intensa nos últimos meses. O ator, que integra o elenco de “Família é Tudo”, tem respirado e vivido tudo que envolve o universo do vilão Hans durante boa parte da semana. Porém, mesmo quando está longe dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, Logam não deixa de ser questionado pelas maldades e armações do antagonista das sete. “As pessoas me abordam para falar como estou sendo malvado. Falam que me odeiam. Um rapaz me disse que a mãe me odiava e, se me encontrasse, iria me atacar (risos). Acho tudo isso ótimo. Mostra como o vilão está funcionando. Estou bem feliz”, valoriza.

Na novela escrita por Daniel Ortiz, Hans faz de tudo para que os primos não herdem a herança de Frida, papel de Arlete Salles. Filho de Catarina, também vivida por Arlete. Ele se acha injustiçado e pouco reconhecido, já que foi o único da família que tomou a frente dos negócios. Tal como a mãe, sonha um dia ser o dono da gravadora e faz de tudo para que Frida o considere como herdeiro. “Ele sempre se dedicou a esse império da gravadora. A tia some e deixa a herança para os netos que não fazem nada? Ele também quer uma fatia desse bolo”, defende.

“FAMÍLIA É TUDO” MARCA SUA ESTREIA NO ELENCO FIXO DE NOVELAS. COMO ESTÁ SENDO ESSA EXPERIÊNCIA NA TEVÊ ABERTA ATÉ O MOMENTO?

Até agora está sendo muito bom. É uma experiência artística única. Nós, atores, estamos sempre com o copo meio cheio e meio vazio. Na verdade, mais vazio do que cheio. A gente sempre espera um trabalho com uma boa curva dramática. O Hans é tudo isso. Ele mexe com as emoções do público. Tenho visto isso nas abordagens na rua.

COMO ASSIM?

Há pouquíssimos dias, por exemplo, fui parado na rua por um rapaz que falou que não gostava do Hans, mas entendia e sabia separar o ator do personagem. Mas contou que a mãe me odiava, me achava muito do mal. Caso ela

me visse na rua, iria me atacar (risos). Por estar fazendo o vilão, acho esse tipo de reação fantástica. Estou muito feliz com toda essa repercussão.

ATÉ O MOMENTO, A TRAJETÓRIA DO HANS O TEM SURPREENDIDO DE ALGUMA FORMA?

Sim, me surpreendo bastante. Isso está sendo bem novo para mim. Como eu só havia feito obras fechadas, sempre recebia a obra completa. Mas, com a novela, estou recebendo os capítulos por bloco. A Arlete tem me ensinado muito sobre televisão. Quando fiz uma participação há muitos anos, eu iria fazer apenas 10 diárias. Mas me enviaram a novela inteira. Acho até que mandaram por engano (risos). Mas a Arlete me contou que há muito tempo não é mais assim. Cada bloco que chega eu fico sempre surpreso com os caminhos do Hans.

E O MISTÉRIO DO SUMIÇO DA FRIDA, COMO ESSE ENREDO IRÁ SE DESENROLAR DAQUI ATÉ A RETA FINAL?

Esse é o maior mistério da novela. Todo mundo já tem a Frida como morta. Os irmãos tratam como se ela tivesse morrido. Mas, para ser bastante honesto, não faço a menor ideia de como esse mistério irá se desenrolar. Acho que, daqui a pouco, esse mistério começa a se desenrolar. Por mais que estejamos perto e tenhamos alguns indícios, tudo pode mudar. É uma obra aberta.

ALÉM DE “FAMÍLIA É TUDO”, NO PRÓXIMO DIA 24, VOCÊ TAMBÉM PODERÁ SER VISTO NA QUINTA TEMPORADA DE “IMPUROS”, ORIGINAL DISNEY+. VOCÊ ESPERAVA QUE A SÉRIE TIVESSE UMA VIDA TÃO LONGEVA NO STREAMING?

Acho que ninguém imaginou isso. Geralmente, os trabalhos mais longos são as novelas, né? Que podem levar de 10 meses a um ano. Streaming era uma coisa meio cinema. Vai lá, faz e valeu. Próximo. Mas “Impuros” tem seguido e não quero parar tão cedo. Costumo dizer que “Impuros” é como aquele gol do Bebeto de voleio da Copa de 1994 (risos).

Na pele do antagonista Hans, Raphael Logam enfrenta dias atribulados e um volume grandioso de textos para decorar

CELEBRIDADE

DE QUE FORMA ISSO?

Foi lindo, no ângulo. “Impuros” pegou na veia certinho. Um golaço. A gente não esperava esse sucesso. Primeira temporada é sempre uma aposta. De repente, o público já está saturado da temática. Mas “Impuros” veio forte, bonito e potente. Hoje em dia é mais comum ver um projeto ganhar vida por tanto tempo. Se o seu personagem não morrer, pode seguir por muito tempo. Começamos a série na década de 1980. Tem muito assunto ainda. Podemos seguir por anos.

O EVANDRO DO DENDÊ, DE “IMPUROS”, RENDEU A VOCÊ DUAS INDICAÇÕES AO EMMY INTERNACIONAL. QUAL O TAMANHO DESSE PROJETO NA SUA TRAJETÓRIA.

Divisor de águas. Foi um personagem de uma grandeza enorme e me lançou para o mundo. Sou eternamente grato. Não foi meu primeiro protagonista porque eu vivi o Saci Pererê, na “A Turma do Pererê”, da TV Brasil. Foi meu primeiro trabalho grande e legal. Mas o Evandro foi um divisor e sou eternamente grato. Estamos juntos há um seis ou sete anos e viramos uma família. Todo mundo se ama e se respeita muito. Difícil isso, né? Em um projeto grande, sempre tem algo que você fica chateado. Mas nesse tempo todo acho que nossas relações só se fortaleceram.

RECENTEMENTE, VOCÊ TAMBÉM CHEGOU AO GLOBOPLAY COMO UM DOS PROTAGONISTAS DE “O

JOGO QUE MUDOU A HISTÓRIA”. COMO FOI ESSA PARCERIA COM O SHOWRUNNER JOSÉ JÚNIOR?

O José Junior tem um conhecimento absurdo, é um cara que tem uma bagagem muito forte com esse tema, escreveu com muito carinho e inteligência. O público vai poder entender uma história que é falada há muitos anos e que acredito que nunca tenha sido contada por alguém tão sábio. São 12 protagonistas, vários personagens, cada um com a sua história e curva dramática. É a maior série que já fiz de elenco e tem um elenco preto, potente.

Em “Família é Tudo” o ator vive o ambicioso executivo Hans
“O Jogo que Mudou a História” – Disponível no Globoplay

BEM–ESTAR NO TRABALHO

5 MANEIRAS DE MELHORAR A PRODUTIVIDADE

Se você precisa gerir uma equipe, confira as sugestões abaixo

Mais do que um cargo para distribuir demandas, o gestor é o principal responsável por manter as equipes motivadas, estruturar um ambiente saudável aos colaboradores e reforçar a importância do equilíbrio entre vida profissional e pessoal. E, em um mundo hiperconectado, com transformações rápidas nas rotinas e colegas de gerações distintas que compartilham modos diferentes de vivenciar as relações de trabalho, é fundamental encontrar um caminho convergente para alinhar bem-estar e produtividade.

Augusto Flores, executivo de multinacional, professor e mentor sobre liderança, comunicação e transformação digital, além de autor do livro “Cartas a um jovem gestor tributário: reflexões sobre carreira” listou cinco formas de ser um bom líder diante das mudanças recorrentes e das exigências atuais do mercado. Confira.

#1 TRANSMITA CONHECIMENTO

Delegar tarefas e ensinar quem está começando pode demorar mais, porém é uma etapa necessária para construir sucessores e “fazer a roda girar”. Esse tempo de aprendizado, inclusive, já deve estar previsto na hora de orçar custos e elaborar os prazos para as demandas.

Outro ponto importante: os trainees, estagiários e novos funcionários vão errar – e muito. Entretanto, ninguém comete erros sozinhos; é crucial reconhecer as falhas como parte natural do processo de aprendizado e assumir a própria parcela de culpa. Em um projeto com duas, três e quatro pessoas, se um colaborador fez algo errado, todos fizeram.

#2 APRENDA A NEGOCIAR

Negociamos todos os dias, o tempo todo, com todo mundo. O pontapé para um bom repertório de negociação é conhecer as pessoas e, na mesma medida, compreender quais são os interesses que estão por trás desta ação. Ao longo da jornada, o que mais interessa para alguns pode ser o prazo de entrega; para outros é a qualidade da execução ou a segurança na apresentação de um escopo.

Mas também é essencial mediar as demandas dos clientes ou de terceiros com a capacidade de entrega dos colaboradores. Se os funcionários estão com demandas cheias, talvez seja necessário estender uma entrega, por exemplo. Trabalhar sempre com prazos apertados pode aumentar o estresse da equipe e gerar uma evasão de profissionais talentosos.

#3 MANTENHA UMA COMUNICAÇÂO EFICIENTE

É a comunicação que constrói pontes: tanto a verbal

A estrutura organizacional da equipe é elaborada ao longo de anos, com o treinamento de hard e soft skills

quanto a não verbal. Converse com os colaboradores para entender as necessidades específicas de cada um e compreenda as questões individuais deles. Assim é possível redistribuir tarefas, dar mais apoio para o crescimento profissional dos funcionários e ainda incentivar uma confiança entre todos os membros da equipe.

#4 ENTENDA A CULTURA DA EMPRESA

Talvez a cultura de uma empresa não seja a melhor para um funcionário ou até mesmo para o gestor – isso faz parte do jogo. Mas essa estrutura organizacional é elaborada ao longo de anos, com o treinamento de hard e soft skills; a avaliação periódica dos colaboradores e de sua satisfação no trabalho; a definição de um plano de carreira, entre outros aspectos. Tudo isso é pensado com a intenção de manter as pessoas talentosas na empresa e formar novos profissionais. Mas seja flexível: os processos devem ser adaptados e reavaliados com o passar do tempo.

#5 EQUILIBRE VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

Nem sempre todos os aspectos da vida estarão equilibrados: às vezes, alguns dias no trabalho exigirão maior dedicação; em outras, a parte pessoal precisará de mais atenção. Mas é imprescindível entender que a prática de exercícios físicos, o tempo com a família e o cuidado com a saúde física e mental são tão importantes para a felicidade, a produtividade e a performance quanto as horas do expediente. Por isso, organize as demandas para não sobrecarregar os colaboradores – porque o período de descanso também é fundamental para manter o bem-estar e o engajamento dos funcionários.

UMA NAÇÃO CHAMADA MOOCA

A força do local se dá também pelo amor de quem defende a região com unhas e dentes

Atualmente, o bairro está entre os mais procurados por construtoras, investidores e novos moradores

Afrase: “A Mooca não é um bairro, mas uma nação” é da jornalista Isabel Ribeiro e representa bem o sentimento dos moradores. “É um amor puro, verdadeiro e genuíno. Somos apaixonados pela Mooca. Muitas são as gerações aqui representadas”, revela.

“Meu pai nasceu na Mooca. Era filho de imigrantes espanhóis que aqui se instalaram. Mesmo amando o local, por falta de capital, ele adquiriu um imóvel em um bairro mais distante, onde criou a família. Porém, todas as férias escolares eram passadas na Mooca com meus parentes paternos. A memória afetiva é tão relevante que há mais de 20 anos moro na Mooca”, conta.

CARACTERÍSTICAS ÚNICAS

A capacidade da Mooca de mesclar características é o que mais chama a atenção de Isabel. “Se, no passado, mesclava sotaques dos imigrantes, hoje mescla características construtivas com novos edifícios junto a casas antigas e charmosinhas. Mescla prestação de serviços como afinador de piano e laboratório médico de ponta. Mescla gastrono-

mia, como as tradicionais pizzas, com restaurante peruano e argentino”, observa.

Para Isabel, a pluralidade é a tônica da Mooca. “Isso fascina gerações e torna o bairro cada vez mais autossuficiente, o que facilita muito a vida dos moradores num tempo em que o deslocamento pela cidade, com seu trânsito pesado, traz tantos inconvenientes.”

O que a jornalista mais teme para o futuro? Que a especulação imobiliária do mercado de luxo cause algum tipo de gentrificação (processo que modifica a paisagem urbana e o perfil social dos bairros, provocando sua valorização mercadológica e a expulsão de antigos moradores), impactando na descaracterização do bairro e sua tradição imigrante, da sua trajetória fabril e da história de sua gente simples, gesticuladora, trabalhadora e generosa.

“Não sou contra o progresso nem a revitalização urbana, desde que haja planejamento e respeito histórico nesse processo evolutivo”, completa.

Os trilhos atraíram numerosas fábricas. Por isso as áreas próximas das ferrovias foram escolhidas pelas indústrias, como a da Companhia Antarctica Paulista

‘WHERE ARE YOU FROM?’ MOOCA, BELLO!

Sim. O amor pela Mooca ultrapassa fronteiras. “Quando viajo e as pessoas perguntam ‘Where are you from?’, respondo logo: da Mooca! Não falo que sou do Brasil, de São Paulo (risos). Elas ficam admiradas”, revela Carlos Eduardo Junqueira, mais conhecido no bairro como Kadu.

“Para nós, mooquenses que nasceram aqui, a Mooca representa muito. Venho de uma geração com história na região. Meu avô veio da Itália, de Roma direto para o Brasil e, consequentemente, para a Mooca. E nunca mais saiu. Morreu aqui. Os meus pais cresceram e criaram a família no bairro”, comenta.

Até as datas dos aniversários são no mesmo mês. Ele comemora no dia 19 e, a Mooca, no dia 17. “São 44 anos andando pelas ruas, conhecendo todo mundo. Eu me sinto bem aqui. É um bairro com características de cidade do interior, onde todo mundo se conhece. Isso facilita quando você precisa de uma assistência. Valorizamos demais as nossas raízes. Temos o Juventus e a nossa pizza; hino, time, bandeira, e as amizades são mantidas. Falar da Mooca é falar um pouquinho de nós mesmos. Não saio daqui por nada.”

Até o trabalho ele desenvolveu no bairro. O fato de conhecer muita gente o ajudou na divulgação dos serviços de fisioterapia oferecidos. “Não só aos mooquenses, mas também para quem mora em outros bairros”, completou.

A FARRA AO VER O ASFALTO CHEGAR

Lilian Tuzi viveu a fase de chão de terra. “A minha rua era de barro. Nossos pais colocavam as cadeiras pra fora de casa e as crianças ficavam brincando. Todo mundo vivia na rua. Não tinha outra diversão. Todo o resto era um grande evento. Quando o caminhão da Prefeitura chegou com o piche, foi uma farra!”, relembra.

Telefone? Só um na região. Na farmácia do Seu Jaime, em frente à Santa Branca. “Todo mundo ia até lá quando precisava ligar. Até minha mãe, pra falar com o meu pai no trabalho. Estudei no Plínio até a 8ª série. Era a melhor escola estadual do bairro na época. Chegamos a ter aula de música! Também tenho a lembrança das vendinhas de doces e das quitandas. Todo mundo comprava fiado. Me lembro de buscar coisas para minha mãe. Ali, onde fica

o Corpo de Bombeiros, na Rua Cassandoca, era o campo dos bois. O pessoal jogava bola lá”, detalha Lilian.

FILHA DE EX-COMBATENTE

Filha de imigrante italiano ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, seu pai veio para o Brasil em busca de trabalho. “A história dos meus pais é muito interessante. Eles se apaixonaram durante a guerra. Minha mãe era grega e eles se casaram na Ilha de Rhodes. Quando a guerra acabou, foram para a Itália. Mas as condições não estavam boas por lá. Foi quando meu pai resolveu vir para o Brasil.”

Ao chegar, foi direto para o bairro do Bixiga, onde se concentrava a maior parte dos italianos, antes de se espalharem pela cidade. O pai de Lilian acabou se instalando perto da Rua Cassandoca. Dois anos depois, a esposa chegou ao Brasil com o filho que havia ficado com ela na Itália, na época com 7 anos.

“Os italianos moravam em quintais com várias famílias. Eu fui criada no meio deles. Eram cinco, seis famílias. Muita festa, todos juntos.”

O pai de Lilian chegou ao Brasil como assentador de granito. Trabalhou em construção, passou a mestre de obras, construtor de casas por conta própria e, por fim, virou comerciante. A loja de ferragens ficava na esquina da Rua Oratório com a Rua Fernando Falcão.

“Essa loja foi bem significativa para o bairro. Depois de trabalhar muito, meu pai conseguiu comprar um terreno em uma travessa da Rua Barão de Penedo, e construir a tão esperada casa da família. Foi na Travessa Paquequer que me criei.”

RESQUÍCIOS DO PASSADO

O local onde Lilian mora atualmente ainda se conserva muito pitoresco e com resquícios do passado. “Tem a avícola, a farmácia do Paulinho e a igreja. É muito comum você ir à farmácia e encontrar o padre que te abençoa ali mesmo. Em frente tem uma pracinha que leva o nome da cidade do pai do dono da avícola. Ali, até antes da pandemia, vários italianos se reuniam para jogar Escopa (um jogo de cartas tradicional italiano). Eles chegavam por volta das 14 horas e ficavam lá. Lembranças boas não faltam!”, completa.

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- 468 ANOS

O INÍCIO DE UMA GRANDE HISTÓRIA

A história da Mooca começou a ser escrita há 468 anos. Registros da Prefeitura de São Paulo revelam que a primeira citação encontrada referente ao bairro é de 1556, quando a governança de Santo André da Borda do Campo comunicava que todos estavam obrigados a participar da construção da ponte do rio Tameteai (Tamanduateí).

Essa ponte se fazia necessária para ligar a Zona Leste à Freguesia Eclesiástica da Sé. Segundo registros, a região leste era habitada pelos índios da tribo Guaiana (tupi-guarani), que deixaram marcas e heranças culturais que podem ser vistas em nomes de várias ruas – Javari, Taquari, Cassandoca, Itaqueri, Ariboia, Guaimbé, Tabajaras, Camé, Iucatan, Piratininga, Puris, Juatindiba – e do próprio bairro.

Segundo historiadores, o vocábulo é oriundo do tupi-guarani e tem duas versões: Moo-Ka (ares amenos, secos, sadios) e Moo-Oca (fazer casa) - esta última referente à expressão usada pelos índios para denominar as primeiras casas de barro erguidas pelos “brancos” que ali chegavam.

Há também relatos de historiadores que dão como certo que o nome é de origem asiática: Moka (variedades de café), porque o produto antigamente vinha da cidade de Moca (Iêmen), porto do mar vermelho.

RIO DE MUITAS VOLTAS

A presença de um “rio de muitas voltas” – o Tamanduateí – estava entre os principais atrativos geográficos. Foi a partir da sua transposição que o adensamento da área foi acelerado e o local gradualmente incorporado à cidade.

Ainda de acordo com registros da Prefeitura, o desenvolvimento urbano da Mooca também está associado à história econômica de São Paulo e às rápidas transformações que nas décadas finais do século XIX e a primeira metade do século XX fizeram da capital paulistana uma grande metrópole industrial.

A IMPORTÂNCIA DAS FERROVIAS

Dentro deste contexto está a instalação de duas ferrovias: em 1868 - a São Paulo Railway (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí)

A região foi escolhida para a localização do turfe de São Paulo por se tratar de um ambiente de alta categoria

VOCÊ SABIA?

Que o bairro da Mooca sofreu bombardeios?

No dia 5 de julho, de 1924, foi deflagrada a revolta tenentista que durou 23 dias e deixou 503 mortos e 4.846 feridos, na sua grande maioria, civis. Mooca, Belenzinho e Brás foram os locais mais impactados.

No dia 13 de julho, os combates foram tão violentos que partes da Mooca e bairros vizinhos tiveram suas ruas destruídas. Dez dias depois, em 23 de julho, numa nova ostensiva, 2 aviões carregados com bombas voltaram a atacar a Mooca.

Rua dos Trilhos, 1269, em 1924

conhecida como a Inglesa, ligando a cidade ao Porto de Santos; e, em 1875 - a Estrada de Ferro do Norte (trecho paulista da Estrada de Ferro Central do Brasil), ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.

Os trilhos atraíram numerosas fábricas. Por isso as áreas próximas das ferrovias foram escolhidas pelas indústrias, já que o transporte de matérias-primas e combustíveis importados, bem como a produção para fora de São Paulo, dependia dos trens.

A mão de obra imigrante era muito utilizada. Eles chegavam ao Porto de Santos e eram trazidos para a Casa da Imigração (hoje Museu da Imigração). Os operários e suas famílias se instalavam nas proximidades de onde trabalhavam e isso acabava por impulsionar o comércio local. Entre os bairros na Zona Leste que trazem forte esta característica estão: Mooca, Belém, Brás, Pari e Tatuapé.

CHÁCARAS E CASARÕES

Densamente povoada na década de 60, a arquitetura imponente dos imóveis era um chamariz. No primeiro século pós-império, a Mooca era repleta de grandes chácaras e casas. Entre as construções, a casa do Regente Feijó chamava a atenção. Sua história está ligada à criação da Água Rasa, que surgiu como uma extensão da Mooca, através de um loteamento imobiliário na década de 30 que incorporou ruas do Tatuapé e Belém.

As terras eram provenientes de uma grande chácara que pertencia a João Mariano, vendidas ao padre Diogo Feijó, uma das figuras mais importantes do Império. A transação aconteceu em 1829 e Feijó batizou a área como “Chácara Paraíso”. A casa hoje é tombada e fica no Anália Franco.

O HIPÓDROMO

O jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, Douglas Nascimento, descreve através de artigo publicado no site “São Paulo Antiga”, que a história do Hipódromo de São Paulo teve início em 1876, quando o local foi inaugurado oficialmente.

MOOCA - 468 ANOS

De acordo com o jornalista, o acontecimento marcaria uma profunda evolução nas corridas de cavalo na capital, até então marcadas por eventos amadores e sem uma praça esportiva específica.

Pra isso, uma grande área na Mooca foi escolhida. Ela ficava próximo da linha férrea da Central do Brasil (hoje CPTM).

Ainda de acordo com o pesquisador, o auge do Hipódromo da Mooca chegaria na primeira metade da década de 30, mesma época em que começou a ser discuto a construção do novo hipódromo, inaugurado em 25 de janeiro de 1941, dando por fim as atividades na velha arena de cavalos da Mooca.

Entre os ilustres que tinham cavalos que corriam no local, estava o fundador do Cotonifício Crespi, o Conde Rodolfo Crespi. Dois de seus cavalos estão imortalizados em ruas do bairro.

“Elo entre a Rua dos Trilhos e a Avenida Cassandoca, a Rua Marcial foi batizada com este nome após 1915, e faz homenagem a Marcial, um dos famosos cavalos do Conde Rodolfo Crespi. Marcial foi um dos mais importantes cavalos paulistanos da última década do século 19 e teve seu auge na pista entre os anos de 1894 e 1896. Em 1897, foi aposentado das corridas e levado para a cidade de Santos”, explica Nascimento.

LORENZETTI – 100 ANOS DE MOOCA

Esta é uma história centenária que merece ser relembrada. Mesmo com todas as mudanças no bairro, a Mooca ainda guarda endereços industriais. Entre eles está a Lorenzetti.

Tudo começou no fim do século XIX, quando o engenheiro civil Alessandro Lorenzetti embarcou no Porto de Gênova, Itália, com destino ao Brasil, quando conheceu Carlo Tonanni, com quem estabeleceu sociedade, em 1923, fundando a Tonanni & Lorenzetti.

Localizada em um prédio na Avenida Presidente Wilson, região que abrigava a maioria das indústrias da cidade, a pequena fábrica começou com apenas quatro funcionários e quatro tornos automáticos. O objetivo era a fabricação de parafusos de precisão para várias utilidades.

Após alguns meses do início das atividades da empresa, seus filhos Lorenzo e Eugênio chegaram ao Brasil e continuaram o trabalho iniciado pelo pai, Alessandro, criando as bases do que é hoje uma das maiores empresas fabricantes de metais sanitários e aparelhos domésticos: a Lorenzetti S.A. Indústrias Brasileiras Eletrometalúrgicas.

ENFIM, O PARQUE DA MOOCA

Por muitos e muitos anos os mooquenses “brigaram” para que o antigo terreno da Esso, localizado entre as ruas Barão de Monte Santo e Vito Antonio Del Vechio, fosse transformado, em sua totalidade, num parque.

Mas o fato da área ser particular inviabilizava o projeto. As ações dos moradores foram ganhando força até que o vereador Adilson Amadeu apresentou e aprovou projeto de lei para tornar este antigo sonho em realidade. A dona do terreno, uma construtora, doou parte da área para receber o parque.

São previstos: um parquinho, equipamentos de ginástica, trilhas, percursos e acessos, estares, edifício administrativo, sanitários públicos, redário e áreas para piquenique e foodtruck.

Com a implantação do parque concluída, entrará em operação o serviço de gestão: equipes de vigilância, manejo de vegetação, zeladoria, jardinagem e limpeza, pessoa administradora e atuação do Conselho Gestor, que contempla a participação da população.

PARABÉNS AO BAIRRO DA MOOCA

GLÓRIAS DE UM MOLEQUE TRAVESSO CENTENÁRIO JUVENTUS

O Conde Rodolfo Crespi cedeu, em 24 de abril de 1925, o terreno situado entre as ruas dos Trilhos, Javry (Javari) e João Antonio de Oliveira, para a construção do campo do Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube

Mooca sem Juventus e Juventus sem Mooca? Impossível de imaginar. É uma relação única que acaba de completar 100 anos. As raízes estão entrelaçadas no contexto cultural, histórico e, também, industrial, através do imigrante italiano, o Conde Rodolfo Crespi.

“Assim como as árvores genealógicas das famílias italianas que compunham suas fileiras, o Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube tinha raízes solidamente fincadas no solo paulistano.”

A descrição está inserida no livro “Glórias de um Moleque Travesso Centenário” – A História do Clube Atlético Juventus – por Angelo Eduardo Agarelli, Fernando Razzo Galuppo e Vicente Romano Netto.

Repleto de fotos e informações valiosas, o livro preserva a histórica relação do clube juventino com o bairro. No início do século XX, o futebol era uma das poucas atividades de lazer à disposição dos operários, por isso os times se desenvolveram rapidamente nas fábricas de São Paulo.

HISTÓRIAS ENTRELAÇADAS

Para contar a história do Juventus é preciso falar do Cotonifício Rodolfo Crespi. Fundado em 1897, era uma das maiores indústrias do País, com grande relevância no desenvolvimento da Mooca e da cidade de São Paulo.

Inicialmente chamado Regoli, Crespi & Cia., estes eram os nomes de seus fundadores - Rodolfo Crespi e Pietro Regoli (seu sogro). Regoli era dono da tecelagem em que Crespi trabalhou quando chegou ao Brasil, em 1890.

Até que, em 1906, ao retornar à Itália, Regoli deixou o genro e a filha como administradores. Três anos depois, ele saiu da sociedade e a empresa passou a se chamar Cotonifício Rodolfo Crespi, permanecendo assim até o seu fechamento, em 1963.

O complexo cresceu tanto que chegou a ocupar todo o quarteirão cercado pelas ruas dos Trilhos, Taquari, Javari e Visconde de Laguna, compondo, em seu auge, 250 mil metros quadrados. O prédio de 4 andares com arquitetura no estilo inglês ficava na esquina das ruas Taquari e Javari.

Os setores da fábrica eram divididos em fiação, tecelagem, tinturaria e tecelagem. Para suprir a falta de funcionários, os imigrantes europeus que chegavam ao Brasil eram empregados. A proximidade com a Hospedaria de Imigrantes de São Paulo, hoje Museu da Imigração, era outro ponto favorável.

VÁRZEA, A DIVERSÃO

A diversão dos operários nos tempos livres eram os times de várzea. Eles representavam, na sua maioria, seus locais de trabalho. Foi neste cenário que surgiu, em 1918, o primeiro time ligado ao Cotonifício Rodolfo Crespi.

de História468 ANOS PARABÉNS MOOCA

Avenida do Estado, 6.313 - Mooca, São Paulo

De segunda a sexta, das 7h às 22h, Sábados, das 7h às 21h, Domingos, das 9h às 17h.

MOOCA - 468 ANOS

Os jogadores defendiam mais de um time, o que dificultava fazer grandes investimentos. Até que, em 30 de março de 1924, para marcar o 50° aniversário do Conde Rodolfo Crespi, os integrantes do modesto La Greccia decidiram mudar o nome da agremiação para Cavalheiro Crespi FC.

Com a alteração e a homenagem ao patrão, a direção do Cotonifício se interessou pela equipe e surgiu a possibilidade de realizar um sonho que vinha sendo adiado desde 1918: ter um time de futebol forte e vitorioso. Os funcionários também almejavam a união sob um só nome, para defenderem uma única agremiação esportiva que representasse a fábrica inteira.

COTONIFÍCIO RODOLFO CRESPI FUTEBOL CLUBE

Incentivados pela família Crespi, no dia 4 de maio de 1924, reunidos numa salinha modesta da Mooca, os dirigentes do Extra São Paulo FC e do Cavaleiro Crespi FC, antigo La Greccia, decidiram pela fusão das equipes. Nascia neste momento o Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube.

A primeira partida foi disputada em 30 de novembro de 1924, contra o Flor do Brasil. O jogo fez parte de um festival varzeano realizado pelo Savóia Vincit, clube popular da Mooca, no estádio da Rua Cesário Ramalho, no Cambuci.

DOAÇÃO

DO TERRENO DO ESTÁDIO

Foi o Conde Rodolfo Crespi quem cedeu, em 24 de abril de 1925, o terreno situado entre as ruas dos Trilhos, Javry (Javari) e João Antonio de Oliveira para a construção do campo do Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, que tinha até uma pequena tribuna.

Incentivador do progresso do clube, ele deu o pontapé inicial da partida inaugural do campo, no dia 26 de abril de 1925. A partir de 1941, o estádio passou a ter o seu nome.

Nesta época o time já alcançava notoriedade e títulos. Os cadernos de esportes dos jornais dedicavam bom espaço às atividades e façanhas do clube de operários da Mooca pela várzea paulistana.

MUDANÇA DO NOME

Depois de uma viagem à Itália, o Conde Rodolfo Crespi,

Inauguração das piscinas do clube em abril de 1964

que acabara de passar pela cidade de Turim, no Piemonte, e assistido, pelo campeonato italiano, ao clássico entre os dois principais clubes locais, Juventus e Torino, voltou entusiasmado com a qualidade das equipes e com a estrutura do futebol.

Ele, então, incumbiu o filho, Adriano, então presidente da agremiação mooquense, de fazer a troca do nome: sai de cena Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube para entrar o imortal Clube Atlético Juventus. Era o dia 19 de fevereiro de 1930.

SEDE SOCIAL E CLUBE ESPORTIVO

No início dos anos 50, o Juventus passou por um dos momentos mais difíceis de sua história. Após quase 30 anos à frente do clube, a família Crespi resolve se afastar.

Em 1960, mesmo com as dificuldades financeiras, a diretoria do Juventus não se continha em ser apenas o time do coração da Mooca, se restringindo apenas à Rua Javari. Ela sabia que precisava crescer para não morrer.

Na época, o então presidente Roberto Ugolini, reunido com sua diretoria, resolveu lançar um grande empreendimento: a construção de um moderno espaço poliesportivo em um terreno adquirido da Companhia Imobiliária Parque da Mooca.

Os recursos viriam da venda de títulos patrimoniais, cujo planejamento e operacionalização ficaram a cargo da Companhia Santa Paula Melhoramentos.

E, assim, em 15 de abril de 1962, foi lançada a pedra fundamental do parque poliesportivo onde hoje está localizada a sede social do Clube Atlético Juventus, numa área de aproximadamente 80 mil m², no Parque da Mooca.

O MOLEQUE TRAVESSO

Com belas conquistas e visto com bons olhos por todos, o Juventus, treinado por Raphael Ligori, tinha como time-base pelo Campeonato Paulista de 1936 os seguintes atletas: Zeca (Setalli), Toscano (Ditão) e Dito; Joãozinho, Dudu e Paulo; Sabratti, Nico, Octávio, Joanin e Moacyr (De Vita). Bororó, Raphael, Joffre e Zalli também eram presenças frequentes no time.

Pequena tribuna do Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube

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Esse grupo foi o responsável pelo surgimento do apelido “Moleque Travesso”. Até então o Juventus era conhecido como “O Garoto”, pois era o participante mais jovem nos tempos do campeonato da Apea. Apelido lançado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, uma das figuras mais influentes do futebol.

No dia 7 de março de 1937, com as arquibancadas lotadas, o Juventus conseguiu a proeza de encerrar uma invencibilidade de 35 jogos do Corinthians com o placar de 4 a 2. Muitos compararam a atuação às exibições da “Máquina Juventina” de 1932. Para Thomaz, a façanha fazia o Juventus merecer o novo apelido “Moleque Travesso”.

REPÚBLICA JUVENTUS FUTEBOL CLUBE

Para o presidente do Conselho de Administração, Dilson Tadeu dos Santos Deradelia, a paixão pelo Juventus e pela Mooca são imensuráveis.

“Amo esse clube e o bairro! Ele veio lá da Rua Javari, em 1924, com o nosso ‘Moleque Travesso’. E, se hoje temos a nossa sede social, é graças ao futebol. Isso aqui, pra nós, é um oásis dentro de São Paulo. Dizemos que o Juventus é o segundo clube de todos.”

Para Deradelia, tudo se completa na Mooca. “Alguém sempre conhece alguém. Você fala em Mooca, que fala em

Dilson Tadeu dos Santos Deradelia, presidente do Conselho de Administração do Juventus

Juventus, que fala em São Cristóvão, que fala em Di Cunto, que fala em Lorenzetti, que fala do nosso teatro, e assim vai. É uma República dentro da cidade de São Paulo!”

O JUVENTUS NÃO ESTÁ À VENDA!

Tirando a paixão e o amor, muitas coisas podem mudar em 100 anos. E, assim como em qualquer negócio, é preciso mexer as peças do tabuleiro para continuar no jogo. Por isso o Conselho Deliberativo do Juventus aprovou a constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Segundo o presidente, virando uma SAF, a sede social pára de mandar dinheiro para a Rua Javari. “Até teve uma discussão grande aqui. Nós não estamos vendendo o Juventus. Estamos fazendo uma parceria para o futebol. Não envolve patrimônio nenhum do clube”, explica.

Para Deradelia, isso se faz necessário. “Na sede são 80 mil metros quadrados. Na Rua Javari são mais 15 mil metros quadrados. Temos 210 funcionários para 1.200 sócios pagantes. Eu não pago um terço da folha de pagamento. O futebol hoje é muito caro. Então eu tenho que fazer uma parceria com alguém, no tipo de SAF, com um percentual de 90/10.”

A ideia é que, com isso, o futebol do Juventus tenha mais investimentos e retorne ao que era antes. “Ao Campeonato da Série A1, Campeonato Brasileiro. Hoje estamos na Série A2, disputando a Copa Paulista.”

INVESTINDO NO ESPORTE

Hoje a sede social conta com uma ampla estrutura esportiva, com futebol, futebol de salão, basquete, vôlei, tênis, natação, ginástica rítmica, ballet, tênis, entre outras modalidades.

“A ginástica rítmica do Juventus não perde pra ninguém. Só empata com o Clube Pinheiros. Temos mais de 50 crianças aguardando para entrar. Agora, depois das medalhas da Rebeca Andrade, a fila de espera vai aumentar. Nosso basquete tem parceria com a NBA. São cerca de 400 participantes, entre crianças e adultos”, finaliza.

A sala de troféus é repleta de conquistas

CUIDADO MASCULINO

72% DOS HOMENS CUIDAM DA PRÓPRIA BELEZA COM PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS

Atualmente, os avanços da medicina estética fornecem opções variadas e eficazes, que atendem às necessidades especificas deste público

Segundo a Associação Brasileira de Clínicas e Spas (ABC SPAS), mais de 30% dos pacientes de clínicas de estéticas no Brasil são homens. Ao longo dos anos, a sociedade moldou padrões de aparência e comportamento para homens e mulheres. No entanto, esses moldes associados aos cuidados masculinos vêm avançando, mostrando que estética não possuí gênero.

Atualmente, os avanços da medicina estética fornecem opções variadas e eficazes, que atendem às necessidades especificas do público masculino. Esses procedimentos estéticos para os homens têm se tornado cada vez mais populares, oferecendo soluções eficazes para os que desejam cuidar de sua aparência e bem-estar.

PRIORIDADES MASCULINAS

Segundo pesquisa realizada pelo Grupo Croma, a maioria dos brasileiros querem envelhecer sem aparentar a idade e que boa parte dos homens se cuida porque as mulheres estão mais exigentes. A pesquisa mostra que 72% dos homens cuida da beleza, seja com botox, transplante capilar, depilação a laser e procedimentos para emagrecimento estão entre as prioridades masculinas.

Cada vez mais os procedimentos estéticos estão entrando no dia a dia dos homens, que buscam acima de tudo sutileza e naturalidade nos resultados para melhorar sua aparência e autoestima. Essa demanda evoluiu tanto que não se limita a uma faixa etária ou perfil. Levantamento realizado com foco apenas neste público elencou os 5 principais tratamentos estéticos mais procurados por homens. Confira.

#1 Botox - Muito utilizado para o tratamento de diversas doenças, tornou-se o principal recurso estético para a redução de rugas e linhas de expressão.

#2 Preenchimento de malar, mento e mandíbula O preenchimento da mandíbula promove uma melhora na divisão entre o rosto e o pescoço, redefinindo o contorno facial, além de prevenir a queda precoce do terço médio da face. O preenchimento do malar é indicado para quando a flacidez começa a dar as caras, dando aquela aparência de rosto caído. Ele recupera a sustentação da face, com resultados expressivos, mas, ao mesmo tempo, discretos. Ainda, ajuda na di-

Cada vez mais os procedimentos estéticos estão entrando no dia a dia dos homens, que buscam acima de tudo sutileza e naturalidade nos resultados para melhorar sua aparência e autoestima

minuição da flacidez da papada e criando um aspecto de lifting facial.

#3 Enzimas capilares - É um tratamento estético que consiste na aplicação de uma série de injeções subcutâneas no couro cabeludo, contendo uma solução com nutrientes, vitaminas, minerais e outros compostos ativos para fortalecer o cabelo, estimular o crescimento e prevenir a queda dos fios.

#4 Enzima para gordura localizada - A enzima é indicada para homens e mulheres que desejam eliminar a gordura localizada nas regiões: abdômen, flancos; braços; costas; Interno de coxas; culote e bananinha (abaixo do bumbum).

#5 Bioestimulador em face– O bioestimulador em si não possui colágeno, mas ele auxilia o corpo a produzir a substância.

CALOR E POLUIÇÃO

VERANICO É RISCO PARA A SAÚDE DE

QUEM FAZ ATIVIDADES AO AR LIVRE

Professor de Medicina do Esporte dá dicas de como evitar problemas causados por essa combinação

Exercitar-se ao ar livre é uma boa oportunidade para se conectar com a cidade e observar pessoas e cenários urbanos, além de ser uma atividade democrática e de pouco investimento. Basta ter um tênis, uma roupa confortável e disposição. Mas, praticar exercícios físicos durante este período de verão fora de época, o chamado “Veranico”, pode ser um risco à saúde, em caso de exposição ao calor, ao clima com pouca umidade e especialmente à baixa qualidade do ar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 13 milhões de pessoas morrem por ano devido à exposição aos fatores de risco ambiental. E o que é ruim deve ficar pior, porque as mudanças climáticas podem agravar ainda mais essa situação.

PARTÍCULAS INALÁVEIS FINAS

O coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo e professor de Medicina Esportiva, Raphael Einsfeld, explica que alguns cuidados devem ser tomados para que uma atividade prazerosa não se transforme em um problema. “O ar possui 21% de oxigênio e, à medida em que são adicionadas partículas inaláveis finas, fica mais difícil de os pulmões absorverem o oxigênio necessário para as funções do corpo, ou seja, quanto mais poluição, menos oxigênio chega ao organismo e com isso menos o indivíduo fica capaz de performar”, explicou.

PULMÕES E CORRENTE SANGUÍNEA

As partículas inaláveis finas são poluentes com um diâmetro de menos de 2,5 micrômetros que podem entrar nos pulmões e na corrente sanguínea. Além delas, o monóxido de carbono, gás invisível e inodoro expelido pelos veículos automotores, é um risco para quem se exercita nas proximidades de áreas de grande trânsito, porque podem causar dor de cabeça, náusea, tontura e vômitos.

FATORES POLUENTES

Einsfeld explica que, a partir desses fatores poluentes, a pessoa pode apresentar mais dificuldade para respirar e se sentir mais cansada e assim ficar mais predisposta a ter um mal súbito, “principalmente aqueles que já têm alguma patologia, como doença coronariana ou diabetes. Então, a probabilidade de um problema cardiovascular é muito alta, sem sombra de dúvida”, afirmou.

As atividades físicas devem ser feitas quando o sol não está a pino, no início da manhã ou no fim da tarde

PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS

A poluição também aumenta os riscos de problemas respiratórios, como tosse, dificuldade de respiração e infecções. A dica para pessoas mais sensíveis é que nesse caso o tempo destinado à prática esportiva seja reduzido. “Essa mistura de calor, baixa umidade e poluição faz com que contraindiquemos atividades ao ar livre, principalmente quando as temperaturas externas fiquem acima dos 25 graus. As atividades físicas devem ser feitas quando o sol não está a pino, no início da manhã ou no fim da tarde. Também recomendamos os parques, que são áreas mais arborizadas. Exercitar-se à noite, quando não há uma irradiação direta, é outra opção”, finalizou.

A Revolução da Inteligência Artificial no Direito

AInteligência Artificial (IA) está transformando diversos setores, incluindo o direito. A integração de IAs generativas, como o ChatGPT, no cotidiano jurídico está revolucionando a maneira como advogados e departamentos jurídicos operam, trazendo eficiência e novas possibilidades para o setor.

Em 2023, a utilização de IAs generativas, como o ChatGPT, destacou-se no setor jurídico. Diferente das IAs tradicionais, que realizam tarefas específicas com base em dados preexistentes, as IAs generativas podem criar novos conteúdos em linguagem natural, como textos e áudios. Essas capacidades estão sendo usadas para otimizar e transformar diversas atividades jurídicas. A IA no Direito vai além da automação de tarefas básicas. Ela está sendo integrada nos sistemas e ferramentas usadas pelos advogados, aumentando a eficiência em tarefas complexas. Exemplos incluem a transcrição automática de negociações telefônicas, a análise preditiva de riscos e a geração de documentos jurídicos personalizados. Essas aplicações facilitam o trabalho dos profissionais e permitem uma atuação mais estratégica. Os softwares jurídicos modernos já incorporam IA para transcrever automaticamente negociações realizadas por telefone. Isso não apenas facilita o trabalho dos negociadores, mas também oferece uma ferramenta valiosa para líderes e auditores que precisam revisar esses registros. Além disso, a capacidade de prever riscos futuros é uma das maiores vantagens trazidas pela IA. Utilizando grandes volumes de dados, as IAs podem identificar padrões e prever possíveis desafios legais, permitindo que os departamentos jurídicos ajam proativamente para mitigar riscos.

A IA pode gerar esboços de contratos, petições e outros documentos jurídicos, economizando tempo e reduzindo a margem de erro humano. Essa funcionalidade permite que advogados se concentrem em

tarefas mais estratégicas e de maior valor agregado. Apesar das inúmeras vantagens, a utilização de IAs no Direito também traz desafios significativos, especialmente no que diz respeito à ética e à privacidade. A manipulação de dados sensíveis exige uma abordagem cuidadosa para garantir a conformidade com regulamentos como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, a dependência crescente de IAs levanta questões sobre a substituição do trabalho humano e a necessidade de supervisão para evitar vieses e erros nas decisões automatizadas. Espera-se que a IA se torne ainda mais integrada no cotidiano jurídico. As inovações futuras devem focar na criação de sistemas sofisticados que ofereçam insights estratégicos baseados em dados preditivos. O uso inteligente dessas tecnologias promete aumentar a eficiência e melhorar a qualidade dos serviços jurídicos.

A inteligência artificial está moldando um novo paradigma na prática jurídica, criando um ambiente mais ágil e adaptado às necessidades do século XXI. No entanto, é crucial abordar os desafios éticos para garantir o uso seguro e justo dessas tecnologias.

Thiago Massicano, especialista em Direito Empresarial e do Consumidor, sócio-presidente da Massicano Advogados e presidente eleito da OAB Subseção Tatuapé. Acompanhe outras informações sobre o Direito Empresarial e do Consumidor no site www.massicano.adv.br, que é atualizado semanalmente.

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