Gazeta da Zona Leste - 1972

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GAZETA DA ZONA LESTE

DESDE 1978 nº 1.972

SEGURANÇA

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

gazetavirtual.com.br

SÃO PAULO, 9 DE NOVEMBRO DE 2025 DIVULGAÇÃO

‘Operação SP Mobile’ recupera aparelhos celulares furtados

ou roubados

A 5ª Delegacia Seccional Leste da Polícia Civil de São Paulo realizou a devolução de aparelhos celulares roubados ou furtados e que foram recuperados por meio da “Operação SP Mobile”. A ação já contabiliza mais de 5.200 celulares recuperados. > VEJA + PÁGINA 4

ENTREVISTA

Angélica exibe espontaneidade com conversa, som e comida no GNT

Ao reinventar a própria presença diante das câmeras, Angélica troca o roteiro rígido pelo risco real e imediato. Em “Angélica ao Vivo”, no GNT, ela aposta no calor da convivência: convidados de universos distintos dividem uma noite de bate-papo, música ao vivo e pratos preparados na hora. O tempo real é um tempero e um desafio, que recoloca a apresentadora no terreno da imprevisibilidade. > VEJA + PÁGINA 7

‘NÃO SE CALE’

Combate ao assédio em academias

A Secretaria de Políticas para a Mulher e o Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região firmaram parceria para fortalecer o protocolo “Não se Cale”, incluindo uma série de ações que visam dar apoio e acolhimento a vítimas de assédio em academias e espaços esportivos e de bem-estar. > VEJA + PÁGINA 5

DIVULGAÇÃO

editorialeditorialeditorial

Querer ouvir

De tempos em tempos nos deparamos com afirmações como “ele não sabe ouvir”, “ela não deixa a gente falar”. Fato é que a escuta consiste em um dos componentes mais valiosos do processo de comunicação. No entanto, mesmo tendo caráter essencial, ela vem sendo progressivamente negligenciada, potencializando equívocos e provocando conflitos quase insolúveis. O ato de escutar o outro parece ter se tornado um fardo, talvez porque requeira tempo e atenção, elementos raros na rotina agitada em que vivemos. E é aí que mora o perigo: quando o ouvir não é valorizado, a qualidade das interações despenca, impactando negativamente relações pessoais e profissionais.

Somos dotados de “ferramentas” que nos capacitam a prestar atenção no outro, no contexto e no ambiente. Nossos sentidos, sentimentos e raciocínio nos instrumentalizam, sendo fortalecidos, ainda, por quatro importantes capacidades humanas: autoconhecimento, consciência, imaginação e poder de escolha. Este último, a experiência nos mostra, é determinante quando falamos de relações interpessoais. Ouvir o outro, perceber o entorno e compreender o contexto apenas vão acontecer se houver, primeiramente, vontade, visto que as escolhas derivam –quase sempre - do querer. Deste modo a empatia (onde habita a valorização da escuta ativa), que não entra em cena sem ser convidada, só passa a compor hábitos comportamentais diante de um genuíno querer. Assim como ‘é preciso saber viver’, é preciso querer ouvir. O desafio, então, é conseguir dar prioridade à escuta, dedicando-se a ela com disciplina e zelo. É possível que sejamos rapidamente surpreendidos com bons frutos, até porque o ato de ouvir tende a ser solidário: quanto mais entregamos, mais recebemos – e todos nós, certamente, desejamos e precisamos ser ouvidos.

SUAS FINANÇAS

Síndrome do Impostor Financeiro

Não é difícil encontrar quem encare a jornada empreendedora como uma verdadeira montanha-russa emocional. Afinal, entre a paixão por uma ideia e os desafios da execução, muitos empresários acabam negligenciando um dos pilares mais críticos para chegar ao sucesso: a saúde financeira do negócio. Pior do que isso, uma parte significativa desses empreendedores passa a evitar deliberadamente os números. Isso se dá, na imensa maioria das vezes, por falta de conhecimento, sensação de inadequação em relação ao universo administrativo ou mesmo pela crença de ser incapaz de compreender esse tipo de dado. Essa realidade tem nome. Trata-se da Síndrome do Impostor Financeiro.

Esse fenômeno psicológico ocorre quando indivíduos, mesmo tendo sucesso, duvidam constantemente da própria competência e vivem com o temor de serem “descobertos” como uma fraude. No campo financeiro, essa sensação se manifesta quando o empreendedor se sente incapaz de entender ou gerir as finanças do próprio negócio, acreditando que “não foi feito para lidar com números” ou que “alguém mais competente deveria estar cuidando disso”.

Vemos empresários talentosos em marketing, vendas, inovação e

liderança, que muitas vezes travam diante de um demonstrativo de resultados ou de um fluxo de caixa. Essas pessoas costumam evitar reuniões com contadores, postergam análises financeiras e ignoram indicadores por medo de enfrentar realidades desconfortáveis, como se os dados fossem um atestado de fracasso. Isso não apenas prejudica a tomada de decisão, como também perpetua um ciclo de insegurança e desinformação. Claro, é possível evitar cair nessa armadilha emocional adotando algumas recomendações práticas. A primeira delas é buscar por educação financeira empresarial. Investir em cursos, mentorias ou conteúdos voltados a empreendedores pode transformar a relação com os números.

Também indicamos a criação de uma rotina financeira, com o estabelecimento de uma rotina semanal ou mensal para revisar indicadores financeiros, mesmo que com apoio de um contador. Isso ajuda a criar familiaridade e confiança. Em paralelo, é recomendado trabalhar com profissionais que estejam preparados para educar. Isso significa escolher profissionais que tenham paciência, que saibam traduzir os números e que contribuam para o crescimento do empresário. Boas parcerias técnicas podem ser libertadoras. E, claro, na sequência, indica-se a separação entre identidade pessoal e realidade financeira.

Silvinei Toffanin é sócio da DIRETO Group

POLÍTICA

Leis demais - e de menos

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Brasil embarcou numa verdadeira compulsão legislativa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, mais de 8,2 milhões de normas foram editadas, nas três esferas de governo, nesses 37 anos –uma média superior a 850 por dia útil. Legislar tornou-se uma resposta automática a qualquer problema, escândalo ou clamor público.

O resultado é um ordenamento jurídico inchado, confuso e frequentemente contraditório. Esse excesso compromete a clareza das regras, dificulta sua aplicação e mina a confiança nas instituições. Daí a expressão tão brasileira quanto reveladora: há “lei que pega” e “lei que não pega”. A própria linguagem popular escancara a ineficácia do sistema legal, naturalizando o descumprimento como algo corriqueiro. Essa produção normativa desenfreada convive com uma omissão crônica: mais de 160 dispositivos constitucionais seguem pendentes de regulamentação, segundo o Senado Federal. Ou seja, cerca de um terço da Constituição tem sua aplicação comprometida, por falta de leis infraconstitucionais que lhe dariam efetividade.

A contradição é gritante. De um lado, normas são editadas em escala quase industrial, muitas vezes sem análise de impacto, viabilidade ou

coerência com o arcabouço existente. De outro, temas centrais para o funcionamento do Estado e a garantia de direitos permanecem indefinidos, congelados em dispositivos que, sem regulamentação, tornam-se letra morta. A inflação legislativa, longe de indicar eficiência normativa, evidencia justamente sua ausência. Um ordenamento repleto de normas mal aplicadas ou inaplicáveis enfraquece a autoridade da própria lei. Ao tornar-se onipresente, ela corre o risco de se tornar irrelevante. Em vez de promover ordem, previsibilidade e justiça, o sistema jurídico acaba alimentando confusão, arbitrariedade e descrédito.

Romper com essa lógica exige uma mudança de paradigma. O País precisa abandonar a cultura da legislação reflexa e adotar uma política normativa centrada na qualidade, na simplicidade, na estabilidade e na efetividade. Isso implica revisar o estoque legislativo, eliminar redundâncias, sistematizar o ordenamento e, sobretudo, regulamentar os dispositivos constitucionais ainda pendentes. Enquanto isso não ocorrer, o Brasil seguirá convivendo com leis que não pegam, com direitos que não saem do papel e com uma Constituição que, embora celebrada em discursos, permanece parcialmente ignorada na prática. Um país que se habitua a viver entre o excesso e a omissão legislativa dificilmente conseguirá consolidar um Estado de Direito pleno.

Dimas Ramalho é vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

há 20 anos O QUE ERA NOTÍCIA EM 13 de novembro de 2005 EDIÇÃONº 976

Prefeitura realiza “Operação Limpeza” na Marginal Tietê

Deste ontem, sábado, dia 12, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, das Subprefeituras Penha, Mooca. Vila Maria/ Vila Guilherme, Sé, Santana/Tucuruvi, Casa Verde, Freguesia do Ó, Lapa e Pirituba, e Superintendência das Usinas de Asfalto, está realizando a “Operação Limpeza na Marginal Tiete”.

RUA SERRA DE BOTUCATU, 1.690 TELEFONE: 2095-8202 (PABX)

A ação termina terça-feira, dia 15, e o objetivo é preparar esta que é uma das mais importantes vias da cidade para a época de chuvas. Segundo o coordenador da operação. Milton Persoli, esta é uma ação contra as enchentes do período “Para isso estamos começando a trabalhar os grandes corredores que normalmente apresentam problemas, iniciando pela Marginal.”

Glenda Cury é jornalista

Empresários da Mooca pedem ao Governo do Estado ampliação de prazo para sugestões ao projeto

Em reunião realizada com os secretários Rafael Benini e Marcos Penido, integrantes da entidade apresentaram alternativas de áreas para a implantação do pátio de manobras

AAssociação Av. Henry Ford, Mooca e Região protocolou, na última quinta-feira, dia30, um pedido formal à Secretaria de Parcerias em Investimentos do Governo do Estado de São Paulo de ampliação de 30 dias no prazo para oenvio de sugestões e contribuições sobre o projeto de concessão da Linha 16-Violeta do Metrô, objeto da Consulta Pública nº 11/2025.

O pedido foi encaminhado após uma reunião entre representantes da Associação, Rafael Benini, secretário de Parcerias em Investimento do Estado de São Paulo e o secretário executivo de Governo e Relações Institucionais, Marcos Penido, realizada na sede da pasta. Liderado pelo presidente executivo da entidade, Anderson Festa, os empresários reforçaram a necessidade de diálogo técnico no processo de definição da área que abrigará o pátio de manobras de trens. No encontro, eles manifestaram apoio à construção da Linha 16 e apresentaram alternativas à área prevista pelo Governo para o pátio, que poderá desabrigar mais de 40 empresas da Avenida Henry Ford, Rua Cadiriri e entorno. No documento entregue à SPI, a Associação relata que o acesso ao data room contendo os estudos técnicos sobre o projeto ocorreu apenas em 6 de outubro, um dia antes da audiência pública presencial realizada no último dia 7 de outubro. O material incluía milhares de páginas distribuídas em relatórios como o“Estudo de Alternativas Locacionais do Pátio de Trens” (38 páginas), o “Estudo Funcional” (130 páginas) e o “Estudo de Desapropriação” (3.536 págias),

Associação Av. Henry Ford, Mooca e Região protocolou um pedido de 30 dias adicionais à Secretaria de Parcerias e Investimentos para garantir análise técnica e participação efetiva da sociedade no processo

além de planilhas e estimativas de custo.

Segundo a entidade, a combinação entre a liberação tardia das informações e o volume expressivo de documentos impossibilita análise adequada em tempo adequado.

“Estamos falando de milhares de páginas com dados técnicos e mapas complexos, que exigem o apoio de engenheiros, urbanistas e especialistas para serem interpretados. É irreal imaginar que um cidadão ou entidade consiga absorver esse conteúdo em menos de 24 horas, o que impede a participação efetiva da sociedade civil nas contribuições previstas pela consulta pública, sobretudo de quem será diretamente

impactado”, avalia Festa.

O ofício também cita o artigo 21 da Lei nº 14.133/2021, que determina à administração pública o dever de disponibilizar previamente e com tempo razoável os estudos e documentos técnicos, para que os interessados possam efetivamente contribuir com o debate. A Associação sustenta que, sem essa condição, “a consulta pública se enfraquece como instrumento de transparência e colaboração”, comprometendo o caráter que deve orientar decisões dessa natureza.

INCONSISTÊNCIAS

NAS ESTIMATIVAS

Durante a análise preliminar do material disponibilizado, a entidade identificou inconsis-

tências nas estimativas de indenização previstas no Estudo de Desapropriação. Segundo o documento, os valores consideram apenas o preço do terreno e das benfeitorias, sem incluir outros fatores exigidos pela legislação. Para a Associação, a ausência desses parâmetros pode comprometer a avaliação econômica do projeto e reforça a necessidade de mais tempo para exame técnico das informações.

A Associação reafirmou, no ofício e na reunião com a SPI, seu apoio à expansão da rede metroviária e seu reconhecimento da importância da Linha 16-Violeta para a mobilidade urbana. No entanto, reforçou que a execução de grandes obras públicas deve ser acompanhada de um processo participativo e preservação das atividades produtivas que sustentam a economia da região.

A região da Avenida Henry Ford, Rua Cadiriri e adjacências

é um importante polo industrial e logístico, com cerca de 228 empresas instaladas, que empregam mais de 15 mil trabalhadores. O grupo defendeu que o Estado leve em consideração áreas alternativas, como a Avenida Presidente Wilson, que reúne terrenos de características compatíveis à implantação do pátio, sem provocar o fechamento das indústrias ativas.

“Nosso objetivo é colaborar com o poder público para encontrar uma solução técnica, social e economicamente equilibrada”, destaca Festa. Com o protocolo do pedido, a entidade aguarda oposicionamento da Secretaria, reiterando sua disposição em colaborar tecnicamente com os órgãos públicos e contribuir com propostas que conciliem o avanço da infraestrutura com a manutenção dos postos de trabalho e do ambiente industrial da Mooca.

pelo presidente executivo da entidade, Anderson Festa, os empresários reforçaram a necessidade de diálogo técnico no processo de definição da área que abrigará o pátio de manobras de trens

Liderado

Polícia Civil devolve às vítimas aparelhos celulares recuperados

A5ª Delegacia Seccional

Leste da Polícia Civil de São Paulo realizou a devolução de aparelhos celulares roubados ou furtados e que foram recuperados por meio da “Operação SP Mobile”.

Segundo a delegada coordenadora do Centro de Inteligência Policial da 5ª Seccional, Juliana Souto Cruz, na área da seccional foram registrados 15 boletins de ocorrência com os alvos indicados pela Secretaria de Segurança Pública. Ela informou que foram visitados vários estabelecimentos, nos quais foram recuperados cinco aparelhos celulares que tiveram queixa de furto ou roubo.

ENTREGAS

Segundo Juliana, até agora, duas vítimas compareceram à sede da delegacia. Uma delas foi a assistente social Rosinês Marques da Silva Gonçalves, que foi furtada em 15 de maio. Já Matheus

Yudi Duarte Miyamoto teve o celular extraviado em um shopping da região no dia 27 de maio. “Ele viajou, veio de Sorocaba, onde reside, só para recuperar o aparelho”, contou a delegada.

Juliana informa que “a integração entre órgãos e o uso de tecnologia avançada são fundamentais para localizar os aparelhos, desarticular quadrilhas e reduzir expressivamente os índices de roubos e furtos de aparelhos”, destaca.

A assistente social Rosinês e a delegada coordenadora do Centro de Inteligência Policial da 5ª Seccional, Juliana Souto Cruz

OPERAÇÃO

A “Operação SP Mobile”, voltada à recuperação de aparelhos celulares furtados ou roubados em todo o território paulista, vem sendo realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em conjunto com a Polícia Militar.

Utilizando sistemas de cruzamento de dados da Anatel e da base de IMEIs, equipes especializadas monitoram ofertas suspeitas em sites de vendas, redes sociais e feiras livres, identificando equipamentos irregulares antes que cheguem ao mercado paralelo.

Segundo o órgão, desde sua criação, a ação já contabiliza mais de 5.200 celulares recuperados, revertidos às vítimas cadastradas por meio do Portal SP156 e do disque-denúncia 190.

A operação ainda atua em parceria com concessionárias de telefonia e fabricantes, garantindo agilidade na verificação de autenticidade dos dispositivos. Desencadeada em ciclos trimestrais, o programa prevê novas fases até o fim do ano, com foco em áreas de maior vulnerabilidade, como terminais de transporte coletivo e centros comerciais.

Matheus Yudi Duarte Miyamoto teve o celular extraviado em um shopping da região no dia 27 de maio

Apoio e acolhimento a vítimas de assédio

O objetivo é levar o protocolo ‘Não se Cale’ a centros esportivos e capacitar profissionais do setor

ASecretaria de Políticas para a Mulher e o Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região, Sede São Paulo (CREF4-SP) firmaram parceria para fortalecer o protocolo “Não se Cale”, incluindo uma série de ações que visam engajar 230 mil profissionais do ramo para prestar apoio e acolhimento a vítimas de assédio, ampliando o enfrentamento a violência contra mulher em academias e espaços esportivos e de bem-estar.

CREF4-SP

A parceria entrou em vigor no último dia 27, e será iniciada com campa-

nhas educativas voltadas a capacitar profissionais de educação física sobre o tema, para saber como agir em situações de violência, contribuindo para um ambiente mais saudável e seguro para as mulheres.

A iniciativa visa impactar mais de 230 mil profissionais credenciados ao CREF4-SP, mais de 13 mil academias e estabelecimentos, além de toda a comunidade frequentadora.

AÇÕES

Confiras as ações da parceria entre SPM e CREF4-SP.

• Incentivo à adesão do Protocolo “Não Se Cale” e criação de pontos de acolhimento e referência em

ambientes esportivos;

• Capacitação gratuita com certificação através do curso “Protocolo Não Se Cale”, disponível na plataforma www.mulher. sp.gov.br/naosecale;

• Campanhas educativas e de sensibilização voltadas a profissionais, colaboradores e frequentadores de academias e centros esportivos;

• Divulgação ampla de canais de denúncia e serviços especializados, como Delegacias da Mulher, CRMs, Disque 190 e APP SP Mulher Segura;

• Realização de eventos, rodas de conversa e ações educativas para fortalecer a rede de proteção às mulheres.

Não cometa crime em São Paulo!

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Você será preso.

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Com o Smart Sampa, bandido não tem vez.

Com o Smart Sampa, bandido não tem vez.

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O Smart Sampa é o maior sistema de segurança da América Latina, com mais de 40 mil câmeras pela cidade. Já são milhares de criminosos presos com a ajuda do sistema.

Com o Smart Sampa, bandido não tem vez.

O Smart Sampa é o maior sistema de segurança da América Latina, com mais de 40 mil câmeras pela cidade. Já são milhares de criminosos presos com a ajuda do sistema.

O Smart Sampa é o maior sistema de segurança da América Latina, com mais de 40 mil câmeras pela cidade.

O Smart Sampa é o maior sistema de segurança da América Latina, com mais de 40 mil câmeras pela cidade.

Já são milhares de criminosos

Já são milhares de criminosos presos com a ajuda do sistema.

Divulgação

A Recaída, o drama de uma mãe que perdeu seu fi lho único na pandemia de Covid-19

ARecaída é uma peça que fala da nossa história recente e narra a trajetória de uma atriz que volta aos palcos 40 anos depois da sua estreia. A história dessa mulher é marcada por dois momentos importantes, tanto para o País como para ela: 1984, ano da campanha das Diretas Já, e 2021, ano do ápice da pandemia de Covid 19.

No primeiro momento, ela perde o namorado e pai do filho que carrega na barriga e no segundo momento, perde o filho para Covid. O espaço cênico pensado para contar essa história foi batizado de casa-camarim pois abriga a volta da atriz aos palcos e, ao mesmo tempo, guarda também suas memórias desses 40 anos que separam as duas estreias.

A Recaída fala de vivências cíclicas, tanto pessoais como A peça aborda o esforço coletivo e individual para superar os traumas enfrentados pelo povo brasileiro

sociais, como descreve a personagem: ‘Habito um passado que não passa. Foge de mim, um futuro que nunca chega.’ A luz tem a função de compor os diversos momentos pelos quais passa a nossa protagonista e a trilha compõe a moldura para as memórias que ele revisita.

A volta ao teatro, depois de tanto tempo, representa um rito de cura dessa personagem. É mais uma vez a Arte do Teatro nos apontando o caminho para entendermos a vida e as contradições do nosso tempo!”

SERVIÇO

A Recaída - Atelier CênicoRua Fortunato, 241, Vila Buarque. Temporada: 1º a 23 de novembro, aos sábados, às 20h, e domingos, às 19h, Ingressos: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia-entrada) Venda online via Sympla. Classificação: 12 anos. Duração: 50 minutos

ENTREVISTA

Angélica exibe espontaneidade com conversa, som e comida no GNT

Ao reinventar a própria presença diante das câmeras, Angélica troca o roteiro rígido pelo risco real e imediato. Em “Angélica ao Vivo”, no GNT, ela aposta no calor da convivência: convidados de universos distintos dividem uma noite de bate-papo, música ao vivo e pratos preparados na hora. O tempo real é um tempero, e um desafio, que recoloca a apresentadora no terreno da imprevisibilidade. “É um formato mais descontraído, espontâneo, onde as coisas acontecem como têm de acontecer”, afirma. O clima entre sala de estar e sala de jantar não é mero cenário: a proposta é costurar temas de comportamento e atualidade com intimidade e franqueza, deixando que as histórias respirem. “Nossa ideia é um programa que fale de comportamento, de assuntos importantes para as pessoas. Não tem tabu para a gente: é como a vida é, ao vivo”, descreve.

A maturidade embala essa virada. Depois de décadas transitando por infantis, games, realities e entrevistas, Angélica volta a buscar o brilho no olho, mas agora bem ancorada. “É difícil para quem já fez muita coisa sentir o friozinho na barriga de novo. Acredito que ser ao vivo trouxe isso de volta”, diz. Sem ansiedade, ela mira relevância sem abrir mão da leveza: a intenção é que informação, troca e diversão dividam sempre o mesmo cardápio. “Se for de verdade, se vier do coração, os outros vão receber dessa forma também”, pontua.

P – Você já atuou na televisão, apresentou programa infantil, game show, reality, enfim, fez muitas coisas diferentes. Onde o “Angélica ao Vivo” se encaixa em suas expectativas profissionais de hoje?

R – Quando a gente faz muita coisa e desde sempre, fica tudo meio no automático. Você vai fazendo, é uma delícia – e eu realmente faço o que eu gosto –, mas é preciso frescor. Houve um momento em que precisei disso, dei um tempo e voltei com outros projetos. Acho que projetos são bons por isso: você consegue uma nova energia. É difícil para quem já fez muita coisa sentir o friozinho na barriga de novo, o brilho no olho. Eu acredito que por ser ao vivo, apesar de eu já ter feito em outros formatos, o programa trouxe isso de volta. Claro que todos os projetos são especiais, a gente faz com amor, mas acredito que esse conjunto, o momento que estou vivendo, ser ao vivo, enfim, é um movimento interno diferente de quando eu fazia ao vivo antes.

P – Esses recomeços causam que tipo de sentimentos em você?

R – Com a maturidade, você vive esses movimentos sem ansiedade, o que é melhor. Sem dúvidas, as novas histórias –que é o que venho descobrindo nos últimos anos, trabalhando em projetos diferentes e com novas pessoas, aprendendo com colegas interessantes –, isso é o bom da vida. A gente sempre tem o que aprender e essas trocas com os outros são muito legais. Acho que estou em um momento em que me sinto mais segura e feliz com aquilo que quero e gosto. Tem uma cobrança, sim,

de outras pessoas. Sempre vai ter alguém que quer isso ou aquilo de você, mas precisamos estar seguros daquilo que a gente acredita.

P – Você falou dos seus companheiros no programa. Aline Wirley e André Marques são figuras conhecidas do público e com trajetórias marcantes. Como tem sido essa troca nos bastidores?

R – A gente vive esses bastidores ao vivo! Mas é um privilégio gigante ter André e Aline comigo. São duas pessoas com histórias de vida e de carreira lindas. Os dois têm a leveza e a segurança que que-

ríamos no programa, de saber o que podem ou não fazer, do que gostam ou não... Eles estão inteiros ali porque vieram para se divertir, assim como eu e assim como a gente espera que os convidados estejam. Agora, eu só quero isso na minha vida: poder estar com quem gosto, admiro, com quem é astral.

P – Como foi escolher o André e a Aline para estarem com você?

R – A Aline foi uma coincidência muito gostosa que aconteceu. Começamos a falar da banda, da parte musical nas reuniões sobre o programa e a Dani (Daniela Gleiser, diretora) surgiu com o nome da Aline justamente quando eu tinha visto algo dela. Foi como se a gente tivesse pensado quase juntas! Por algum motivo, aquele nome já estava ali. Bateu na hora, achei que ia rolar pelo talento, sem dúvidas, mas também pela história e pela mulher que ela é. Acho que é importante isso nas conversas. Não tenho com ela a relação que tenho com o André, daquela cumplicidade de muitos anos, mas sinto que viemos do mesmo planeta, porque acreditamos nas mesmas coisas. O André, bom, na hora pensei se ele iria topar, porque lembrei dele falando que só faria algo na tevê de novo se fosse com comida. O não a gente já tinha, fomos atrás do sim. Foi com muito carinho e respeito que o convidei.

P – Ser ao vivo traz espontaneidade e temas sociais podem surgir. Como você lida com isso?

R – Nossa ideia é um programa que fale de comportamento, de assuntos importantes para as pessoas. Minha ideia é sempre que a informação e a troca aconteçam. E não tem tabu para a gente: é como a vida é, ao vivo. A gente quer contribuir também. Nosso papel como comunicadores e como seres humanos é fazer as pessoas de casa pensarem. O debate tem de acontecer de forma saudável, fazendo as pessoas refletirem sobre assuntos importantes. Se não for assim, eu nem saio de casa! Mas a gente não quer polemizar, lacrar, é sobre falar com responsabilidade. Desde o início, quando começamos, sempre falei que queria uma coisa que eu tenho sentido falta de ver na tevê, que é essa espontaneidade, essa verdade. A internet tem isso e o público fica encantado. Acho que a tevê necessita aprender um pouco com a internet. E é uma coisa que ela já sabia, então, é na verdade um reaprender. Quero ver as pessoas falando o que elas pensam.

Angélica é casada com o apresentador Luciano Huck desde 2004. Com ele, tem três filhos: Joaquim, Benício e Eva

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