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POR GAUDÊNCIO TORQUATO
Ageração Z, nascida entre
1997 e 2010, é a primeira totalmente digital — hiperconectada, globalizada e insegura quanto ao futuro. Enquanto seus pais acreditavam na ascensão social, os jovens de hoje enfrentam incertezas. Estudam mais, ganham menos e lidam com um mercado corroído pela automação. Rejeitam hierarquias rígidas, preferem ambientes transparentes e valorizam saúde mental. São menos consumistas e mais alinhados a causas e valores. A economia global prometeu integração, mas entregou precariedade. O desencanto é mundial: no Quênia, protestos contra impostos; no Marrocos, críticas ao contraste entre estádios e serviços públicos; em Madagascar e Nepal, reações à censura e ao desemprego; no Togo, resistência a reformas autoritárias.
Na Europa, jovens protestam contra autoritarismo e austeridade. Na Sérvia, uma tragédia ferroviária impulsiona mobilização cívica. Na França, o movimento “Bloquons tout” expressa exaustão. A política já não é vista como via de transformação.

POR ISABELA BARBOSA DO RÊGO
Oprocesso educativo é uma construção coletiva. Um antigo ditado já nos alerta que “uma andorinha só não faz verão”, e essa lógica se aplica perfeitamente à educação. Sozinhos, nem a família nem a escola são capazes de atingir plenamente seus objetivos.
Historicamente, a educação era uma tarefa informal, conduzida pela família e pela comunidade. Com o surgimento das sociedades complexas, a escola surgiu como instituição de ensino formal. No entanto, a rotina frenética das famílias contemporâneas fez com que as crianças passassem a viver grande parte de suas experiências no ambiente escolar. Consequentemente, aprendizados cruciais – desde as descobertas físicas até os desafios socioemocionais – agora ocorrem principalmente com professores e colegas. Muitas vezes, os pais tomam ciência desses fatos por meio de canais inadequados ou de uma linguagem excessivamente técnica. Esse distanciamento é agravado pela sobrecarga dos docentes, que, pressionados por demandas curriculares e a necessidade de "mostrar serviço", têm pouco tempo para considerar o contexto e os saberes prévios de cada aluno. A ênfase no conteúdo acadêmico, em detrimento da formação integral, acaba por criar uma desconexão perigosa. No centro desse abismo, encontram-se crianças e adolescentes em pleno desenvolvimento. É crucial, porém, evitar julgamentos. A solução não está em atribuir culpas, mas em redefinir papéis. A família não pode ser mera espectadora, assim como a escola não pode agir de forma solitária. Ambas são agentes principais e corresponsáveis no processo educati-
vo. Essa corresponsabilidade exige uma parceria ativa, que vai além de reuniões eventuais. Significa criar espaços genuínos de diálogo, compartilhar conhecimentos, escutar e apoiar em conjunto. Como defendia Paulo Freire, a educação é um ato de colaboração. A relação família-escola deve ser dialógica, não antagônica. Apoiando-nos também em Vygotsky, que via a aprendizagem como um processo social, compreendemos que família e escola são os mediadores mais influentes na formação do estudante.
Quando essa parceria se concretiza, os benefícios são profundos: gera-se segurança e estabilidade emocional para o aluno, aumenta-se seu engajamento e motivação para aprender e promove-se o desenvolvimento de habilidades socioemocionais essenciais, como empatia e resiliência. O estudante se sente verdadeiramente valorizado ao perceber que os adultos mais importantes de sua vida, pais e professores, trabalham unidos por seu bem-estar.
A relação família-escola não é uma sobreposição de papeis ou uma iniciativa complementar à educação. Ela é a própria base do processo educativo. Reforçar essa parceria é reconhecer que, diante dos complexos desafios do século XXI, a estratégia mais poderosa que temos é a união de esforços. Longe de serem instâncias separadas, família e escola são, juntas, o alicerce indispensável para a formação de indivíduos plenos, capazes e preparados para a vida. Portanto, investir nessa aliança é uma necessidade urgente e fundamental para o sucesso de uma sociedade crítica e humanizada.
Isabela Barbosa do Rêgo Barros é linguista e educadora, coautora do livro “Perguntas e respostas sobre alfabetização”


POR GAB SAAB
As crianças nascem, crescem e se desenvolvem no contexto familiar, que se estende ao ambiente escolar e social.
Famílias em geral, costumam ser disfuncionais e normalmente não percebem condutas e padrões comportamentais porque, ao vivenciarem hábitos, entendem aquilo como o certo e consequentemente repetem ciclos. É na primeira infância que acontece a formação psicóloga, cujo ambiente de convivência é fator determinante para o crescimento saudável.
Todos nós herdamos padrões comportamentais de familiares que se repetem de uma geração a outra. Essa transgeracionalidade chega aos descendentes como acontece com as transmissões via Bluetooth, sem necessidade de conexão direta para captar e reproduzir hábitos e valores. Isso também pode acontecer automaticamente mesmo sem convivência entre familiares, como nos casos em que netos podem repetir padrões de avós que nunca tiveram convívio, ou seja, herdam atitudes
Na América Latina, o cenário se repete. No Peru, jovens desafiam o estado de emergência e contribuem para a queda da presidente. No Chile, seguem mobilizados por um novo pacto social. Nos EUA, cresce a frustração com o bipartidarismo. Sofia Ong'ele, da Gen Z for Change, afirma: “nunca houve tantos movimentos sem liderança ao mesmo tempo”. Para essa geração, o ceticismo virou instinto de sobrevivência. Protestam de outras formas: hashtags, boicotes, vídeos curtos. Lutam por meio ambiente, diversidade e ética digital. A emoção substitui o discurso. Paradoxalmente, rebelam-se contra a própria tecnologia: desativam notificações, denunciam manipulações, abandonam redes. É um grito por autonomia. O desencanto político abre espaço para novas formas de cidadania: coletivos locais, startups sociais e comunidades digitais. O engajamento migra da ideologia para a prática. Democracias precisam reconectar-se com esses jovens. Eles querem justiça, coerência e sentido. Por trás das telas, pulsa a energia de quem deseja reinventar o mundo. A geração é o paradigma de um novo tempo, por estar redefinindo as normas sociais, os valores e o mercado de trabalho. gazeta
Gaudêncio Torquato é escritor e jornalista
POR ANA BEATRIZ BARBOSA
ivemos uma era paradoxal: nunca estivemos tão conectados digitalmente e, ao mesmo tempo, tão isolados emocionalmente. A Organização Mundial da Saúde já reconhece a solidão como um dos grandes desafios da saúde pública no século XXI. Seus impactos vão além do emocional — afetam o sistema imunológico, aumentam o risco de doenças cardiovasculares e estão associados à depressão e à ansiedade. A pandemia de COVID-19 intensificou esse cenário. O distanciamento social, embora necessário, deixou marcas profundas. Crianças, adolescentes, adultos e idosos enfrentam hoje uma nova realidade: a dificuldade de se reconectar. A saúde mental tornou-se pauta urgente, e o cuidado com o emocional passou a ser tão essencial quanto o físico.
Estudos mostram que a qualidade das relações humanas é um dos principais fatores de proteção contra transtornos mentais. Ter com quem conversar, sentir-se ouvido e acolhido, participar de grupos e atividades coletivas são atitudes que fortalecem o bem-estar. A empatia, o afeto e o senso de pertencimento são remédios poderosos — e
gratuitos. A saúde emocional exige desaceleração, presença e vínculos reais. É preciso resgatar o valor das pequenas interações: um café compartilhado, uma conversa sem pressa, um abraço sincero. A tecnologia pode ser aliada, mas não substitui o contato humano. Redes sociais, quando bem utilizadas, aproximam. Mas o uso excessivo, sem filtro emocional, pode gerar comparações tóxicas, sensação de inadequação e isolamento. O equilíbrio é chave.
A saúde mental também precisa ser desmistificada. Buscar ajuda psicológica não é sinal de fraqueza, mas de coragem. Profissionais da área devem ser vistos como parceiros na jornada do autoconhecimento e da cura. E as políticas públicas precisam garantir acesso universal a serviços de saúde mental, com acolhimento, escuta qualificada e continuidade de cuidado.
O combate à solidão começa com a valorização da escuta e da empatia. Sua atuação pública e presença em mídias facilita o acesso a imagens de divulgação para jornais e revistas. A saúde emocional é coletiva. Cuidar de si é também cuidar do outro. Em tempos de tanta desconexão, promover vínculos é um ato revolucionário — e profundamente terapêutico.
Ana Beatriz Barbosa Silva é médica psiquiatra


similares.
A família é responsável por acolher, ensinar e repassar valores, promovendo um ambiente seguro para desenvolver empatia e habilidades emocionais na construção de boas relações pessoais e sociais. Estudos indicam que o ambiente de convivência é fator determinante para o desenvolvimento emocional da criança.
O desafio da família é reconhecer os padrões de repetição de ciclos relacionais de seus antecessores e, com sabedoria, transformá-los em condutas assertivas na transmissão de comportamentos e valores lapidados. Em meu livro "A Magia da Relação", busco conscientizar pais e filhos sobre a importância das conexões saudáveis para o desenvolvimento pessoal e bem-estar coletivo, afinal, os bons relacionamentos começam na primeira educação. Estarmos atentos ao que transmitimos às crianças também nos permite questionar as próprias condutas, a fim de não perpetuar comportamentos violentos e intolerantes. A Magia da Relação está em conviver em paz e harmonia, ligados por uma união de amor e respeito.
Gab Saab é especialista em neuropsicanálise e psicologia jurídica

AOté o final do primeiro semestre do próximo ano a população de São Matheus deverá contar com a sua Unidade Básica de Saúde, localizada na Rua Carlos Júlio Spera, esquina com Rua Maestro João Balan. As obras serão realizadas no âmbito do Programa Metropolitano de Saúde (PMS), que deverá equipar, construir ou ampliar 113 postos de saúde e 18 hospitais na área da Grande São Paulo, com recursos da ordem de 2 trilhões e 32 bilhões de cruzeiros. A concorrência para a construção do prédio foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 1º de novembro p.p. e, a partir daí, há dois meses para a escolha da empresa responsável pelas obras. Esta, por sua vez, terá em seguida seis meses para concluir o trabalho.
Tal como os demais postos da rede municipal de saúde, este também atenderá gratuitamente qualquer pessoa, mesmo não previdenciária. Estará voltado principalmente para a prevenção das doenças, mas oferecendo também tratamento nas São
Mãos e Mentes Paulistanas, programa da Prefeitura de São Paulo, criado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho para fomentar e apoiar o setor de artesanato na capital, abriu inscrições para duas turmas de Mentoria de Design de Produtos para os empreendedores artesanais credenciados. As mentorias serão realizadas nos dias 25 de novembro e 2, 9 e 16 de dezembro, na sede da SMDET, na região central da capital. A ação ocorre em dois períodos, de manhã e de tarde, com 10 vagas em cada. INSIGHTS PARA MELHORIA Durante os quatro dias, a equipe de curadoria de produtos do Mãos e Mentes Paulistanas analisará as pro-
áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e saúde mental. Terá também um consultório odontológico para atender crianças e gestantes, bem como adultos em casos de emergência.
A Unidade Básica de Saúde estará equipada para resolver a maioria dos problemas de saúde que não demandem internação ou tratamento especializado. Neste caso, os pacientes serão encaminhados a hospitais e ambulatórios.
ALEITAMENTO E IMUNIZAÇÃO Na área de pediatria, o posto atenderá crianças de 0 a 12 anos, com puericultura para o acompanhamento do primeiro ano de vida e consulta médica nos casos de doença. Nesta fase do desenvolvimento infantil haverá ainda um trabalho constante no sentido de incentivar o aleitamento materno, com orientação sobre a técnica de amamentação.
A distribuição de leite, entre tanto, também faz parte do programa a ser desenvolvido na UBS, para crianças de até um ano de idade. O atendimento infantil completa-se com a aplicação de vacinas, contra as seguintes doenças: pólio, sarampo, tétano-difteria-coqueluche e tuberculose.
duções de cada um dos inscritos e dará dicas e insights para melhoria tanto na produção, quanto na apresentação dessas peças, trazendo, inclusive, técnicas para divulgação desses trabalhos no ambiente virtual. Essa é a segunda turma de mentoria do programa e traz uma ótima oportunidade para que os artesãos e manualistas possam melhorar cada vez mais seus trabalhos, além de criar novas conexões e ter trocas com outros profissionais.
SOBRE O MÃOS E MENTES PAULISTANAS
Lançada em 2019, a iniciativa tem como objetivo a melhoria da atividade econômica e social de empreendedores artesanais da cidade. O programa promove diversas atividades que buscam
desenvolver o setor de artesanato e manualidades, além de estimular a inclusão produtiva, o acesso ao mercado e a geração de renda dos trabalhadores manuais. O Mãos e Mentes atua por três eixos principais, como o cadastramento municipal de empreendedores do setor; a promoção de cursos de capacitação empreendedora; e o acesso ao mercado e participação em eventos. Para utilizar os serviços e recursos oferecidos, é necessário estar credenciado no programa. SERVIÇO Inscrições até 16 de novembro pelo site. Data: 25 de novembro e 2, 9 e 16 de dezembro. Horário: manhã,


Incidente na Rua Francisco Bueno deixa um morto e dez feridos, mobiliza equipes de emergência e põe em xeque o armazenamento clandestino de artefatos TATUAPÉ
Uma violenta explosão destruiu uma residência na Rua Francisco Bueno, 73, no Tatuapé, próximo à Avenida Salim Farah Maluf e à Avenida Celso Garcia, na noite da última quinta-feira, dia 13. O incidente, registrado por volta das 19h15, deixou uma pessoa morta e dez pessoas feridas e provocou um intenso incêndio que mobilizou equipes de resgate e moradores da região. A estrutura da casa ficou completamente destruída e, segundo a Defesa Civil, outros 23 imóveis vizinhos foram interditados por comprometimento à estrutura. De acordo com testemunhas, no imóvel funcionava um depósito clandestino de fogos de artifício, o que agravou a violência da explosão e multiplicou os riscos aos vizinhos. Moradores relataram que um estrondo semelhante a um trovão sacudiu as ruas próximas e espalhou destroços a dezenas de metros. Várias janelas de prédios vizinhos ficaram estilhaçadas, enquanto fragmentos de madeira e metal caíram sobre carros estacionados.
COMBATE AO FOGO
O Corpo de Bombeiros chegou ao local em menos de cinco minutos e iniciou o combate às chamas, usando caminhões de grande porte e balas de água com agentes retardantes. Cerca de dez equipes trabalharam na contenção do fogo para que ele não se alastrasse às construções vizinhas. Durante a operação, um bombeiro sofreu uma pequena queimadura e foi atendido no local.
Simultaneamente, equipes do Samu e da Defesa Civil prestaram os primeiros socorros aos feridos: dois homens, de 32 e

45 anos, com queimaduras de primeiro e segundo grau, e uma mulher de 28 anos, com ferimentos leves. Todos foram encaminhados ao Hospital Santa Marcelina. A área foi completamente isolada para garantir a segurança dos moradores.
ISOLAMENTO DA ÁREA Após a liberação pelo Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil iniciou diligências para apurar as causas da explosão. Peritos do Instituto de Criminalística realizam coleta de vestígios e fotografias, enquanto investigadores procuram documentos ou notas fiscais que comprovem a origem e a regularidade do estoque. Fontes ligadas ao caso afirmam que o imóvel não possuía licença



para guardar fogos de artifício e que o proprietário, morto na explosão, tinha se mudado há poucos meses para o local.
A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Segurança Urbana, emitiu nota expressando preocupação com o acontecimento e anunciando reforço nas fiscalizações de pontos de venda e armazenamento de pirotecnia em toda a capital. Em caráter emergencial, agentes da vigilância sanitária e da fiscalização predial vistoriarão imóveis suspeitos para evitar novos episódios de risco à população.
DEPÓSITO ILEGAL DE FOGOS
Além dos danos estruturais, a explosão gerou pânico entre
comerciantes da Rua Francisco Bueno e arredores. Lojistas relataram queda significativa de movimento e cancelamento de entregas em função do bloqueio viário. Moradores de edifícios próximos contam que, após o susto, famílias deixaram temporariamente seus apartamentos até que as avaliações de segurança sejam concluídas.
A Defesa Civil orienta que o tráfego só será liberado após a confirmação de estabilidade das estruturas afetadas. Na sexta-feira, várias equipes dos governos municipal e estadual estiveram no local para acompanhar as investigações e o apoio aos desabrigados. Algumas campanhas foram lançadas para o acolhimento das vítimas. IMPACTOS NA VIZINHANÇA
Especialistas em segurança pública alertam que casos de explosões em depósitos clandestinos de fogos de artifício não
são isolados, principalmente em bairros periféricos, sem fiscalização rigorosa. Entre 2018 e 2024, pelo menos dez incidentes semelhantes foram registrados em diferentes regiões do estado de São Paulo, resultando em múltiplas vítimas e destruição de imóveis. Com a conclusão do inquérito, a Polícia deve indiciar responsáveis pela manutenção e comercialização irregular dos fogos de artifício, além de avaliar possíveis crimes de homicídio culposo em caso de agravamento do quadro clínico dos feridos. A expectativa é que as medidas punitivas e as novas diretrizes de fiscalização ajudem a prevenir episódios como o ocorrido na última quinta-feira, no Tatuapé. O comandante do 3.º Grupamento de Bombeiros, tenente-coronel Valdir dos Santos Alves, falou da importância de a vizinhança denunciar às autoridades qualquer tipo de atividade com fogos de artifício em imóveis residenciais.










Iniciativa oferece aulas 100% gratuitas de autodefesa
De abril a setembro deste ano, o Instituto Brasileiro de Atenção e Proteção Integral a Vítimas (Pró-Vítima) e o Instituto “Paulo Kobayashi” atenderam 920 mulheres, por meio do “Defenda-se” - projeto que ensina, de graça, defesa pessoal para vítimas de violência doméstica. O objetivo da iniciativa é ampliar o conhecimento do público feminino quanto aos seus direitos e o enfrentamento às diversas formas de agressão. Além das aulas de luta, o projeto também oferece acolhimento emocional, físico, jurídico e psicológico.
As aulas de autodefesa, bem como os treinos funcionais de lutas, são ministradas de segunda e quinta-feira, a partir das 19 horas, no Centro Educacional Dom Orione (Rua Treze de Maio, 478, 2º andar - Bela Vista, São Paulo - SP).
O curso de defesa pessoal se destaca pela abordagem holística, oferecendo mais confiança no cotidiano das alunas, além de noções práticas de como podem se defender da violência urbana ou em casa, sem se colocarem em risco.
ATENDIMENTO JURÍDICO E PSICOLÓGICO
Já os atendimentos jurídicos estão disponíveis em diferentes localidades na capital. Além do acolhimento on-line, o programa descentralizou as consultorias legais presenciais para a Paróquia Nossa Senhora Achiropita (Rua Treze de Maio, s/n° - Bela Vista). No local, os atendimentos ocorrem toda a segunda, terça e quinta-feira, das 17 às 21 horas. A atividade é feita por ordem de chegada. Já os atendimentos, com a



psicóloga Maria Luíza Facury, acontecem toda segunda, terça e quinta-feira, das 17h30 às 20h30, mediante agendamento. Esse trabalho também está concentrado no Centro Educacional Dom Orione, assim como as avaliações com a fisioterapeuta Fernanda Beatriz Barutti.
Aluna do “Defenda-se”, desde abril deste ano, Sandra Wittner relata que as aulas de defesa pessoal resgataram sua confiança: “Hoje, tenho mais confiança ao andar na rua, me sinto mais viva e tomo decisões olhando nos olhos das pessoas, com postura, cuidado e prestando atenção em vários detalhes, e sabendo como agir, caso haja algum momento inesperado ou perigoso.”
Agendamentos e mais informações em https://provitima.org/ defenda-se/ ou (11) 3141-1014.
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A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br ou pelo Whatsapp 11 98193-8399
DELEGACIA DA MULHER Boletim de Ocorrência
é o melhor caminho para rompimento do ciclo da violência doméstica
Delegada titular da 5a Delegacia de Defesa da Mulher, Jaqueline Zajac, ressalta a necessidade do registro da agressão
Adelegada Jaqueline Rose Silva Lopes Zajac falou com a Gazeta na semana passada sobre o trabalho que vem desenvolvendo à frente da 5ª DDM – Tatuapé. Ela é delegada de polícia há oito anos e, desde 2021, está na Delegacia de Defesa da Mulher. É formada em Direito, possui especialização em Direito Previdenciário e Empresarial e qualificação em Mediação e Conciliação. Com cinco viaturas e 29 policiais, a 5ª DDM funciona 24 horas e atua na mesma área da 5ª Delegacia Seccional, que compreende 12 distritos policiais na Zona Leste e atende a uma população de 1,2 milhão de habitantes. A delegacia atua em questões de violência doméstica e familiar, além de crimes de natureza sexual contra mulheres, crianças e adolescentes.
ROMPIMENTO DO CICLO
A delegada salientou a importância de romper o ciclo da violência doméstica que, para muitas mulheres, parece não ter fim. Ela mencionou a relevância do registro do boletim de ocorrência presencialmente em uma delegacia ou, de forma remota, por meio do aplicativo SP Mulher, disponível em todas as plataformas de celular, que também pode ser utilizado para registros de ocorrências e pedidos de socorro.
Jaqueline insiste que a mulher não deve ter medo de procurar uma delegacia ao primeiro sinal de violência, ainda que seja apenas para receber orientações, e apresenta nú-




Jaqueline Zajac comanda a 5ª Delegacia de Defesa da Mulher do Tatuapé
meros alarmantes: entre janeiro e outubro deste ano, foram 6.061 registros realizados em sua unidade. Desse total, cerca de 90% referem-se aos crimes de lesão corporal, vias de fato e injúria real. LEI MARIA DA PENHA
Com relação ao crescimento no número de registros, Jaqueline destaca que “está havendo maior conscientização das vítimas, principalmente após a criação da chamada Lei Maria da Penha. Foi uma virada de chave”, aponta a delegada. Uma deficiência que precisa ser corrigida, segundo ela,
é o acolhimento das mulheres agredidas. As vítimas que não têm para onde ir são recebidas na Casa da Mulher Brasileira, no Cambuci, um equipamento público de referência que oferece atendimento multidisciplinar para dar às mulheres o suporte necessário à superação da situação de violência. Segundo Jaqueline, a distância e as dificuldades fazem com que, muitas vezes, as mulheres desistam de ir até o local e voltem para casa e fiquem debaixo do mesmo teto do agressor. Ela defende a instalação de mais unidades, inclusive uma no Tatuapé.






Novamente
Eliane Giardini fará uma participação em “Êta Mundo Melhor”. A atriz reviverá a personagem Anastácia, que interpretou em “Êta Mundo Bom”.
Em busca do amor
A quarta temporada de “Túnel do Amor” estreia dia 19 de novembro. A produção vai ao ar no Multishow e também fica disponível para os assinantes do Globoplay. Ana Clara segue na apresentação.
Nome requisitado
Mesmo no ar em “Dona de Mim”, Juan Paiva já tem novo projeto engatilhado na Globo. O ator fará a série “Jogada de Risco”, novo original Globoplay. A produção, no entanto, não tem data de estreia prevista.
Temática épica
Pâmela Tomé estará no elenco de “Ben-Hur”, da Record. Na produção bíblica, ela interpretará Ester.
Novela das sete
Antonio Calloni fará “Coração Acelerado”, próxima novela das sete. O folhetim tem estreia prevista para janeiro do ano que vem.
Mais na equipe Leandro Magalhães é o novo contratado do SBT News. O experiente jornalista vai ancorar um telejornal do canal de notícias, que estreia a partir de 15 de dezembro.
De passagem
Mariana Ximenes fará uma participação especial no filme “Deixa Acontecer”. A comédia romântica musical faz parte do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo.



Para celebrar
Ainda sobre o “Latin GRAMMY”, o “Altas Horas” terá um palco dedicado aos artistas indicados e/ou premiados na edição deste ano. O programa vai ao ar no dia 6 de dezembro.
Garantido na grade
O “Acerte ou Caia”, da Record, ganhará uma nova temporada no ano que vem. A produção é comandada por Tom Cavalcante.
Nova leva
A série “Os Donos do Jogo” ganhará uma segunda temporada na Netflix. A produção nacional conta com Mel Maia, Juliana Paes e André Lamoglia no elenco.
Temporada garantida
O apresentador Lucas Guimarães renovou seu contrato com o SBT. O programa “Eita, Lucas” seguirá na grade da emissora no próximo ano.
Soltando a voz
O quadro “Quem Vem Pra Cantar?”, do “Domingão”, ganhará uma nova temporada. A produção retornará ao dominical no ano que vem.
Temporada longa
A série “Amor em Ruínas”, que irá ao ar na Record, contará com 35 episódios. Com estreia prevista para o ano que vem, a produção terá direção de Alexandre Avancini.
Causa importante
Haonê Thinar, que está no elenco de “Dona de Mim”, participará do especial “Falas Negras”. A produção será exibida no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro.
De volta
Marcos Frota fará a série “Jo-
Mwww.gazetavirtual.com.br

arjorie Estiano retorna ao ar na série “Ângela Diniz: Assassinada E Condenada”, que estreou no último dia 13, na HBO Max. A série é inspirada no renomado podcast “Praia dos Ossos” e revisita a história de Ângela Diniz, uma mulher que, por sua liberdade e autonomia, desafiou os padrões impostos às mulheres e foi brutalmente punida por isso. Seu último relacionamento terminou em tragédia quando foi assassinada à queima-roupa com quatro tiros por seu namorado Doca Street, sob o argumento de “legítima defesa da honra”,
POR CAROL BORGES um caso que impulsionou os movimentos feministas em todo o Brasil. “Ter feito a Ângela, uma personagem que se dedica ao prazer é algo muito importante na cultura brasileira. A gente sente a culpa de sentir prazer, de tirar férias, de se divertir… A Ângela se autorizava a se dar prazer, a se oferecer liberdade. Isso é um ensinamento muito importante, para todos nós. Me identifico muito com essa falta de autorização de prazer, de liberdade. Para mim a vida sempre foi muito trabalho, compromisso e seriedade. Foi uma oportunidade de me experimentar na leveza. É um processo e exercício para a vida inteira”, afirma a atriz.
gada de Risco”, novo original Globoplay. O projeto tem estreia prevista para o ano que vem.
Trabalho ativo
Após deixar a “Dança dos Famosos”, Duda Santos retornou aos Estúdios Globo. A atriz está envolvida com os primeiros trabalhos de pré-produção da trama de “A Nobreza do Amor”, próxima novela das seis. O folhetim tem estreia prevista para março do ano que vem.
Clima de fim de ano
Felipe Andreoli e Rafa Brites irão comandar o especial “Família Record”. A produção irá ao ar em dezembro.
Primeira reprise
A trama de “Salve Jorge” voltará ao ar pela primeira vez. A novela de Gloria Perez ganhará uma reprise no Globoplay Novelas a partir de 8 de dezembro. A obra substituirá “Celebridade”.
Nova produção
O Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo iniciou as gravações de “Deixa Acontecer”, novo longa de comédia romântica musical criado por Renata Corrêa e dirigido por Natalia Grimberg. O projeto é estrelado por Paola Antonini e João Vitor Silva.
Bola em campo
A Globo exibirá a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027. Vice-campeã olímpica no futebol feminino em Paris, no ano passado, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias está em busca de uma conquista inédita entre as mulheres. A tevê aberta exibirá até 56 confrontos, ficando de fora os duelos simultâneos que acontecerão na última rodada da fase de grupos.
Nome de peso
Celso Freitas irá integrar a equipe do SBT News. Ele será âncora do novo canal de notícias do Grupo Silvio Santos, que estreia em 15 de dezembro.
Boas memórias
Patricia Pillar tem reduzido sua presença na tevê. Ainda assim, a veterana atriz tem acompanhado antigos trabalhos no vídeo. Atualmente, ela pode ser vista na reprise de “Rainha da Sucata”, que voltou ao ar no “Vale a Pena Ver de Novo”. Na produção, Patrícia viveu Alaíde, uma jovem alegre, com consciência política e social, que vivia em um dos quartos de empregada do casarão dos Figueroa. “É muito bom rever os embates bem-humorados com o mordomo, personagem do meu querido amigo Raul Cortez. Também tive cenas muito bonitas com a Lolita Rodrigues, como aquela na qual Alaíde descobre que seu patrão, personagem de Paulo Gracindo, era, na verdade, seu pai. O diálogo foi muito bem construído e resultou numa conversa sincera e emocionante. A novela tem um texto excelente e muito bem construído”, relembra.


(HBO Max) Em "I Love LA", um grupo de amigos, depois de anos distantes, volta a se reunir em Los Angeles. Agora, precisando lidar com a ambição, os amores e as mudanças no tempo. No centro
a carreira, os relacionamentos e a grande e badalada vida noturna de Los Angeles

(Prime) Em "Drop: Ameaça Anônima", a mãe solteira e viúva Violet (Meghann Fahy) finalmente se arrisca e marca o primeiro encontro com o rapaz que tem conversado online, o charmoso Henry. Durante o jantar num restaurante luxuoso, os dois parecem se dar bem, até que Violet começa a re-
ceber mensagens com ameaças de um número desconhecido. Exigindo que ela jogue um jogo, caso contrário seus filhos sofrerão as consequências, Violet precisa seguir as instruções exigidas sem poder mencionar o que está acontecendo para ninguém, muito menos para seu companheiro romântico.

























































































































































(Netflix) O clássico de terror de Mary Shelley ganha nova vida nesta adaptação pela mente de Guillermo Del Toro. "Frankenstein" acompanha o brilhante, mas egocêntrico cientista Victor Frankenstein que resolve se aventurar em experimentos audaciosos e criar do zero uma criatura com vida. O que essas



























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tentativas e estudos desencadeiam é uma tragédia tanto para o criador quanto para sua criação monstruosa. Brincar de Deus levou Frankenstein a concretizar suas maiores ambições científicas, mas colocou-o na mira da raiva de sua própria criatura, que, agora, busca por vingança após se ver descartada pelo professor.













(Prime) Uma mulher vestida de preto da cabeça aos pés aparece misteriosamente no jardim da casa de Ramona (Danielle Deadwyler). No longa de terror "A Mulher no Jardim", uma tragédia tomou conta de Ramona que, após sobreviver a um acidente de carro no qual perdeu seu marido, precisa agora cuidar sozinha de seus dois filhos,

um menino de 14 anos e uma menina de 6 anos. Devastada pelo luto e com uma perna praticamente imóvel e ferida devido a fatalidade, Ramona acredita que a mulher na frente de seu quintal está apenas perdida ou demente.



Em um cenário de hiper conexão, especialistas
defendem o uso crítico da IA
Celebrar o papel do professor é reconhecer sua relevância na formação de cidadãos e no fortalecimento da sociedade. Desde os primórdios da educação formal no Brasil, a docência tem sido essencial para o desenvolvimento do País. Mais do que uma profissão, é uma missão que enfrenta desafios constantes, especialmente diante das transformações tecnológicas que impactam o ensino e a aprendizagem.
Além disso, o bem-estar emocional dos docentes deve estar no centro das atenções para que o ensino tenha qualidade. Veja como especialistas da Educação enxergam o futuro da docência e do papel do professor em quatro pontos essenciais.
HABILIDADES
ESSENCIAIS DO PROFESSOR
O futuro da profissão passa pela combinação de tecnologia e competências socioemocionais. “A BNCC determina que as escolas desenvolvam autoconsciência e autogestão, o que exige que os docentes também estejam preparados para ensinar inteligência emocional”, afirma Fabiane Cancian, professora de Laboratório Inteligência da Vida. “Isso necessariamente implica a oferta de uma formação continuada aos docentes, intensificando sua preparação para o ensino da inteligência emocional”, argumenta.
Para Harley Sato, autor de Física do Sistema Anglo, é importante ao professor conhe-

O futuro da profissão passa pela combinação de tecnologia e competências socioemocionais
cer ferramentas digitais, mas só isso não basta. “Sem teoria de aprendizagem, a tecnologia pode gerar propostas pouco eficazes. O papel do professor é integrar ambos os saberes”.
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL
COMO APOIO
Na Beacon School, a prioridade é manter o foco no aluno. "A IA jamais substituirá o olhar humano, essencial para vínculos significativos", afirma Maria Eduarda Sawaya, coordenadora de tecnologia educacional. Professores também têm incentivado o uso crítico das ferramentas. "O professor deve mostrar que a IA pode ampliar repertórios e argumentos, mas sempre com validação crítica", diz Julia Ferreira, linguista da plataforma Redação Nota 1000.
Bruno Bernardi, responsável pelo programa bilíngue Eduall, concorda e destaca os ganhos pedagógicos que estudantes ganham com as ferramentas. "Os alunos aprendem a elaborar prompts detalhados e a revisar os textos, o que melhorou a qualidade das produções", observa.
O PROFESSOR COMO REFERÊNCIA SOCIAL
Em tempos de hiper conexão, em que a informação circula de forma instantânea e, muitas vezes, descontextualizada, o professor continua sendo uma referência fundamental na formação de cidadãos críticos, éticos e engajados com a sociedade. "Cabe a ele estimular pensamento crítico e engajamento social, usando a tecnologia como aliada", afirma Aline Castro, especialista em Recursos Humanos.
Nova gestação e adaptação escolar do mais velho: Quando começar?
A chegada de um novo bebê transforma toda a rotina da família — especialmente a do irmão mais velho. Entre preparativos, expectativas e mudanças, é natural que os pais se perguntem: qual o melhor momento para colocar o filho mais velho na escola? Essa decisão envolve tanto o bem-estar emocional da mãe e do pai, quanto o desenvolvimento do seu filho mais velho — e o “melhor momento” depende de alguns fatores. Do ponto de vista emocional, o ideal é que essa transição aconteça antes do nascimento do bebê, preferencialmente entre o 5º e o 7º mês da gestação. Nesse período, a mamãe ainda tem disposição para participar do processo de adaptação, e a criança vive a experiência da escola como uma novidade positiva, não como uma consequência da chegada do irmão.



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Uma vez adaptada à nova rotina, a escola passa a ser um espaço seguro e de pertencimento, ajudando a criança a manter vínculos e rotinas previsíveis em meio às mudanças que inevitavelmente acontecerão em casa. Com a escola, ela ganha um ambiente seguro para brincar, aprender e continuar sendo vista em sua individualidade. Para as famílias, é tranquilizador saber que o filho mais velho — mesmo que seja ainda bem pequeno — está sendo acolhido por uma equipe que compreende o que esse momento representa. E, para a criança, a escola se transforma em um cenário de descobertas, pertencimento e afeto, enquanto em casa tudo é preparado para a chegada de um novo amor que começa a nascer. Entre o que muda e o que permanece, existe um tempo de adaptação — para todos. É nesse intervalo que o olhar atento dos adultos faz toda a diferença, ajudando a criança a encontrar segurança nas novas rotinas e a família, serenidade nesse processo de transição. Porque todo nascimento é também um recomeço — e crescer, afinal, é continuar sendo amado, mesmo quando tudo ao redor se transforma.
E presença verdadeira não se mede em horas, mas em vínculos que crescem todos os dias.

Ferramentas de supervisão e conteúdos adequados à faixa etária ajudam pais a proteger filhos no ambiente digital
Com o aumento do tempo que crianças passam diante das telas, cresce também a preocupação de pais e especialistas com o acesso a conteúdos inadequados e com a segurança digital. Nesse quesito, plataformas inteligentes e TVs com sistema operacional VIDAA se destacam por oferecer recursos que unem entretenimento, educação e proteção.
O sistema VIDAA, exclusivo das TVs Hisense, é uma plataforma completa que integra aplicativos de streaming, canais gratuitos, navegação intuitiva e controle parental, permitindo que os pais criem perfis personalizados de acordo com a faixa etária das crianças. Segundo Matheus Benatti, diretor de Marketing da Hisense no Brasil, "com o VIDAA, unimos conveniência, segurança e entretenimento de qualidade em um único lugar, garantindo que toda a família aproveite o tempo diante das telas de forma saudável".
SEM NECESSIDADE DE ASSINATURA
Entre os recursos disponíveis, as TVs com VIDAA oferecem acesso gratuito a mais de 20 canais infantis, via serviços integrados como Pluto TV, sem necessidade de assinatura ou downloads adicionais. "Os conteúdos vão desde clássicos como Bob Esponja Calça Quadrada até sucessos atuais como iCarly e Baby Shark TV, com opções educativas e divertidas que encantam crianças de todas as idades", afirma Benatti. A pla-


Mesmo em plataformas aparentemente seguras, comentários em vídeos infantis podem conter linguagem inapropriada
taforma VIDAA Kids disponibiliza mais de 83 mil horas de conteúdo em português, incluindo títulos como Talking Tom and Friends, As Aventuras do Bob Zoom e Pinkfong Little Dino School.
PREOCUPAÇÃO CRESCENTE
A segurança digital das crianças é uma preocupação crescente, reforçada por dados recentes. No Brasil, 84,2% das crianças de 10 a 13 anos utilizam a internet (IBGE, 2023), e 1 em cada 5 crianças que navegam on-line já sofreu cyberbullying (TIC Kids Online/UNESCO, 2023).
Internacionalmente, 46% dos pais relatam preocupação com a exposição dos filhos a conteúdos explícitos em redes sociais e plataformas de vídeo (Pew Research, 2022), enquanto pesquisas globais indicam que uma parcela significativa de crianças foi exposta

a conteúdos sexuais on-line (Economist Impact / WeProtect, 2023).
ENTRETENIMENTO
DIGITAL SEJA SEGURO
Mesmo em plataformas aparentemente seguras, comentários em vídeos infantis podem conter linguagem inapropriada, representando riscos adicionais (Arxiv, 2022). Esses números reforçam a importância de ferramentas de controle parental e perfis por faixa etária, como os oferecidos pelo sistema VIDAA, garantindo que a experiência digital seja segura, educativa e adequada à idade. Diante desse cenário, Benatti reforça que "o controle parental e os perfis por faixa etária do sistema VIDAA são ferramentas essenciais para que os pais protejam seus filhos, permitindo que o entretenimento digital seja seguro, educativo e divertido.”







Roberta Soares é Diretora da escola Baby Prime Berçário e Educação infantil e especialista na educação de bebês e crianças na primeira infância.





























































Por que as crianças espelham as palavras? Como o cérebro atua na aquisição da leitura e da escrita? É possível aprender a ler sem ir à escola? Essas e muitas outras dúvidas que permeiam o cotidiano dos alfabetizadores ganham espaço em Perguntas e respostas sobre alfabetização, lançamento da Cortez Editora. A obra é assinada por quatro especialistas em linguagem: Rossana Ramos, pós-doutora em Linguística; Isabela Barbosa do Rêgo Barros, doutora em Letras; Renata Fonseca Lima da Fonte, pós-doutora em Linguística; e Flávio Rômulo do Rêgo Barros, especialista em Alfabetização e Letramento e mestre em Ciências da Linguagem.
VIVÊNCIA
ACADÊMICA
Com base em ampla vivência acadêmica e prática docente, os autores constroem um diálogo direto com o professor alfabetizador, respondendo de forma acessível e fundamentada às principais questões do processo de ensino da leitura e da escrita. O conteúdo percorre desde as diferenças entre alfabetização e letramento até temas como consciência fonológica, psicogênese da escrita, métodos de ensino, jogos e tecnologia. O formato em perguntas e respostas aproxima o texto da realidade da sala de aula e convida à reflexão sobre os desafios e as possibilidades do ensinar e aprender.
PRÁTICAS
MAIS CONSCIENTES
Entre as perguntas instigantes que compõem o livro, estão: Como alfabetizar pela psicogênese da escrita e da leitura?, Quando e como o processo de aprender deve começar?, Quais os erros ortográficos mais comuns nas fases iniciais?, Será que tudo é dislexia? e Como lidar com o preconceito linguístico na alfabetização?. As respostas, embasadas em teorias atuais e experiências de pesquisa, apontam caminhos para práticas mais conscientes, inclusivas e transformadoras.
Diante do iletrismo no Brasil, os



pesquisadores defendem o fortalecimento da formação do professor alfabetizador como passo essencial para reduzir as disparidades educacionais. Os autores se baseiam em dados como a taxa de analfabetismo entre pessoas pretas e pardas com 15 anos ou mais, que ainda é de 7,4%, mais que o dobro da verificada entre brancos (3,4%). Segundo o IBGE, a desigualdade regional também é marcante: o Nordeste concentra 55,3% da população analfabeta do país, um cenário que, na visão dos especialistas, precisa ser mais bem compreendido.
TEORIA E PRÁTICA
Perguntas e respostas sobre alfabetização é um convite ao diálogo entre teoria e prática. Com linguagem envolvente e exemplos reais, a obra valoriza o papel do educador como agente de mudança e reafirma que ensinar a ler e a escrever é também um ato político e social. Um gesto de compromisso com a equidade, a cidadania e o futuro do país.
FICHA TÉCNICA
Título: Perguntas e respostas sobre alfabetização; autoria: Rossana Ramos, Isabela Barbosa do Rêgo Barros, Renata Fonseca Lima da Fonte e Flávio Rômulo do Rêgo Barros; páginas: 240; Preço: R$ 81,00; Onde encontrar: Amazon.


Especialista adverte para os riscos da utilização da linguagem de bebê
Falar de maneira infantilizada, usando um tom de voz terno e pronunciando palavras de forma incorreta, é comum entre pais e familiares de bebês. O hábito, conhecido mundialmente como “baby talk”, gera dúvidas sobre a influência no desenvolvimento da fala da criança. Pesquisas mostram que essa “linguagem de bebê” pode ser benéfica na relação entre pais e filhos, transmitindo afeto e segurança à criança, mas profissionais advertem que alguns cuidados devem ser tomados.
Segundo a especialista em pareceres pedagógicos, Rita Schane, é natural que os pais infantilizem suas falas ao conversar com os filhos, mas é preciso saber a hora de parar. “À medida que a criança começa a estabelecer vínculos com outras pessoas, em outros espaços, essa fala infantilizada pode prejudicar, inclusive, os seus relacionamentos. Então, os pais precisam discernir que, quando a criança está se apropriando da oralidade, eles devem passar a falar de forma correta, para que o filho se aproprie do vocabulário de maneira adequada”, explica.
CHOQUE LINGUÍSTICO
Apesar do alerta, Rita lembra que utilizar palavras no diminutivo, como “filhinho”, “copinho” etc. não representa uma infantilização da fala, mas apenas um jeito carinhoso de conversar. “Esse tipo de expressão, no diminutivo, não vai interferir no desenvolvimento da linguagem. O que deve ser evitada é a forma incorreta de pronunciar as palavras como, por exemplo,

falar ‘pepeta’ em vez de ‘chupeta’”, expõe a especialista. Para ela, esse tipo de hábito não vai contribuir em nada com a criança, que pode, inclusive, sofrer bullying quando chegar na escola, ao conversar dessa maneira com os amigos. “A criança sofre um choque linguístico porque em casa é ‘pepeta’ e na escola é ‘chupeta’, e ela vai chamar o objeto como se acostumou. É importante que, nesse momento, a família não fale mais assim com ela e já tenha organizado um re-
pertório mais adequado, que articule as palavras de forma correta”, adverte Rita, lembrando que quanto mais a família estimular, mais rápido a criança vai falar, e quanto mais infantilizada a fala, mais demorado será esse processo. DESENVOLVIMENTO DA FALA Nem tudo são preocupações. O processo de desenvolvimento da fala é específico para cada criança, cada qual tem o seu ritmo e o seu tempo. Então, os pais não devem, imediatamente, se preocupar com a demora ou com erros ao longo do caminho. A pedagoga explica que, mesmo quando a criança já está saindo da Educação Infantil com o repertório bem organizado, podem acontecer algumas trocas na hora da fala, como “plato” em vez de “prato”, ou “vrido” em vez de “vidro”. “Isso é natural porque ela está construindo e desenvolvendo a linguagem. Esses erros são questões fonoaudiológicas que, muito provavelmente, serão corrigidos com o tempo”. AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO
Rita ainda orienta que, para incentivar o desenvolvimento da fala corretamente, os pais sempre peçam para os filhos justificarem suas posições. “Quando você fala pra criança não mexer em algo e ela pergunta o porquê, não responda ‘porque não’. O certo é responder os motivos do ‘porque sim’ ou ‘porque não’ e sempre pedir que ela explique o que quer, sem que os pais não atendam ao simples “apontar” da criança para o objeto que deseja. Faça-a falar o que quer e o porquê quer. Isso vai contribuindo para a ampliação do repertório da criança”. Além disso, as correções devem ser feitas pontualmente, sem sufocar a criança. “Não é necessário ficar sempre a corrigindo, até porque ela está em processo de aquisição da linguagem e é natural que erre, é natural que não saiba. O erro é uma tentativa de acerto. Sempre que possível faça a intervenção, desde que não a intimide, para que ela também não perca a confiança na sua capacidade de falar”, indica Rita.
O Colégio Amorim segue se destacando nas áreas acadêmica, científica e esportiva, reforçando seu papel como referência nacional na formação de alunos preparados para os desafios do futuro.
om uma trajetória marcada por inovação e excelência, o Colégio Amorim continua ampliando fronteiras e consolidando conquistas em diferentes áreas do conhecimento. Na Olimpíada Brasileira de Administração (OBAdm), uma competição que incentiva o pensamento sustentável e o espírito empreendedor, os alunos do Amorim brilharam conquistando seis medalhas nacionais, sendo 2 ouros, 2 pratas e 2 bronzes, entre mais de 100 mil participantes de todo o Brasil. A cerimônia de premiação aconteceu no histórico Edifício da Bolsa de Valores, no Rio de Janeiro, celebrando o protagonismo dos jovens talentos da instituição. Na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), uma das maiores do país, com mais de 2 milhões de inscritos, o Colégio Amorim também marcou presença com 17 medalhistas (6 ouros, 6 pratas e 5 bronzes). A cerimônia de premiação foi realizada no Memorial da América Latina e contou com uma palestra especial de astronautas da NASA, durante o 36º Encontro Internacional da Association of Space Explorers (ASE). A conquista reflete o impacto do Clube de Ciências, um projeto extracurricular que fortalece a cultura científica e estimula a curiosidade intelectual dos alunos. A atuação científica do Amorim ultrapassou os limites da sala de aula e chegou ao mar. O colégio participou da Expedição Escola Azul ‘’Missão REMOB’s COP 30’’, organizada pela UNIFESP e pela Marinha do Brasil. O professor Silvio Raimun-

SUL-AMERICANOS - Equipe de Basquete 3x3 do
o título Sul-Americano Escolar em Juiz de Fora (MG), representando o Brasil

no Paraguai
de cidadãos conscientes e engajados na preservação ambiental. Além de viver uma experiência única com pesquisadores, Silvio adquiriu conhecimentos e vivências que serão levados diretamente para a sala de aula, enriquecendo a formação dos alunos e inspirando novas gerações de cientistas.
No esporte, o desempenho

NAS
tacam nos Jogos Escolares
de
e
o Brasil no Sul-Americano Escolar, que será disputado no Paraguai do, coordenador de Olimpíadas Científicas, foi um dos cinco educadores brasileiros selecionados para embarcar no navio de pesquisa Vital de Oliveira, em uma jornada de 17 dias entre Niterói e Fortaleza. A experiência proporcionou vivências únicas sobre sustentabilidade e cultura oceânica, reforçando o compromisso do Colégio Amorim com a formação
do
segue extraordinário. A equipe de basquete masculino e a natação, conquistaram o título dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), realizados em Uberlândia (MG), garantindo vaga para representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano Escolar, que acontecerá em Assunção, no Paraguai. Foram 11 medalhas no total, sendo 8 de ouro, 2 de prata e 1 de bronze. Já o futsal masculino, atual campeão brasileiro escolar, está representando o país no Mundial Escolar, promovido pela ISF (International School Sport Federation), em Brasília (DF), reunindo escolas de mais de 30 países. O Colégio Amorim também orgulha-se de sua conquista no Campeonato Sul-Americano Escolar de Basquete 3x3, disputado em Juiz de Fora (MG) e organizado pela CBDE, vencendo a final contra a Argentina por 19x12 e levando o título continental para o Brasil.
Pioneiro no Concurso de Bolsas no Tatuapé, o Colégio Amorim abriu caminhos para democratizar o acesso à educação de qualidade, possibilitando que novos talentos tenham oportunidades de desenvolver todo o seu potencial acadêmico, científico e esportivo. Há mais de quatro décadas, o Colégio Amorim reafirma sua missão de unir educação, ciência e esporte em um propósito único: formar cidadãos prontos para transformar o mundo, com conhecimento, sensibilidade e determinação. Maiores informações na secretaria do colégio, pelos telefones: (11) 2293-9166, (Tatuapé); (11) 2909-1422, (Vl. Guilherme); (11) 2943-0111, (Erm. Matarazzo). Serviço: R. Cantagalo, 339 – Tatuapé colegioamorim.com.br 11. 94755-8271


DESTAQUE NA ADMINISTRAÇÃO - Alunos do Colégio Amorim são premiados na Olimpíada Brasileira de Administração (OBAdm), com cerimônia realizada no histórico edifício da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro













Marca transformou a paixão por massas em um sucesso gourmet
Em um mercado cada vez mais competitivo, onde inovação e qualidade caminham lado a lado, em pouco tempo a Ital'in House tornou-se um fenômeno no setor gastronômico brasileiro. Fundada por um grupo de amigos apaixonados por culinária, a empresa transformou a simplicidade do macarrão na caixinha em uma experiência gourmet única, conquistando rapidamente o paladar e a confiança dos consumidores. Desde sua criação, a Ital'in House tem se destacado por oferecer pratos que combinam a tradição da cozinha italiana com a praticidade moderna. Cada box de massas ou risotos é cuidadosamente preparado com ingredientes de alta qualidade, proporcionando uma explosão de sabores que remete à verdadeira experiência gastronômica italiana, sem sair de casa.
O sucesso não veio por acaso. A empresa focou em criar um modelo de negócios eficiente e escalável, que rapidamente se tornou uma franquia de sucesso. Com unidades espalhadas por diversas cidades do Brasil, a Ital'in House alcançou um faturamento milionário, mostrando que a combinação de inovação, qualidade e dedicação é a receita certa para o sucesso.
SABOR E PRATICIDADE
A Ital’in House oferece um cardápio variado de massas, risotos e nhoque. É uma opção para quem busca uma refeição saborosa, rápida e prática, sem abrir mão da qualidade dos ingredientes e do sabor autêntico da comida italiana. Também tem sobremesas.
DUAS UNIDADES
A Ital'in House mantém duas unidade na região.
Tatuapé: Rua Serra do Japi, 749. Pedidos podem ser feitos pelo WhatsApp (11) 91676-0123. No Instagram: @italinhouse.sp.analiafranco.
Mooca: na Rua Visconde de Laguna, 94. Pedidos através do WhatsApp (11) 99500-3456. No Instagram: @italinhouse.sp.mooca.
Os pedidos para as duas unidades também podem ser feitos pelo site: www.italinhouse.com.br.





