Jornal Gazeta São Mateus - Edição 739

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Gazeta São M ateus

E REGIÃO

31 ANOS DE OLHO NOS FATOS ANO XXXI - Nº 739

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

1ª Quinzena de Fevereiro 2024

Investimentos

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Morador antigo do Bairro Iguatemi cobra mais investimentos público para o bairro

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Vista parcial do Distrito do Iguatemi Opinião

Gazeta São Mateus recebeu Gil Ribeiro, morador antigo do Distrito de Iguatemi, para falar sobre algumas demandas do bairro às vésperas de comemorar 124 anos em abril. Para ele, no bairro mais velho da região que compreende três distritos – Iguatemi, São Mateus e Parque Rafael – ainda falta muita coisa, como Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Fórum, Delegacia, Conselho Tutelar e Programa Acompanhante de Idosos (PAI). Juntos, reúnem perto de 2 milhões de habitantes. “Se nossa região fosse uma cidade, estaríamos entre as 30 maiores do Brasil, maior que várias capitais”, comenta. Na saúde, a maior necessidade é a UPA 24h. “Temos a promessa do prefeito Ricardo Nunes de duas unidades, uma no Jardim Laranjeiras, próximo à UBS, mas fica distante, o local é pequeno, sem estacionamento.

Pag.2

A luta contra a Dengue é responsabilidade de todos nós

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este último mês, a cidade de São Paulo se viu diante de um desafio alarmante: o crescimento alarmante nos casos de dengue nos últimos meses é um alerta que não podemos ignorar. Diante do quadro preocupante, o governo paulista anunciou a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti. É com grande preocupação que observamos os números explodirem, principalmente na zona leste, onde o distrito administrativo de Itaquera lidera em casos, seguido de perto por outras regiões. Inclusão Cultural

Pag. 5

Com verba de quase R$ 6,5 milhões, Prefeitura vai dar até R$ 108 mil para incentivar projetos culturais de jovens da periferia

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om a proposta de promover a inclusão cultural, estimular dinâmicas culturais locais e a criação artística a Prefeitura de São Paulo oferece bolsas no total de quase R$ 6,5 milhões para jovens e adultos de periferia que se inscreverem na 20ª edição do VAI (Valorização de Iniciativas Culturais). As duas modalidades do programa, VAI 1 e VAI 2, estarão abertas para inscrições.

Armazém Solidário

Meio Ambiente

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Carnaval: entenda os efeitos ambientais de usar glitter

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Famílias de baixa renda podem comprar alimentos por até a metade do preço no primeiro Armazém Solidário inaugurado pela Prefeitura

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prefeito Ricardo Nunes inaugurou no Mercado Municipal de São Miguel Paulista, na Zona Leste, nesta terça-feira (30), o primeiro Armazém Solidário da capital, um mercado que vende produtos com valores até 50% menores

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glitter está presente entre os foliões carnavalescos, grudando em todos os cantos. Não só nos corpos da Sapucaí, como nas ruas por onde passam os blocos de carnaval. Como resultado, as partículas brilhosas acabam se espalhando por todo o meio ambiente.


Gazeta São Mateus

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O pinião

Moto Clube Asas do Leste

A luta contra a Dengue é responsabilidade de todos nós

Lucy Mendonça Jornalista responsável pelo Jornal Gazeta São Mateus MTB 43029-SP

este último mês, a cidade de São Paulo se viu diante de um desafio alarmante: o crescimento alarmante nos casos de dengue nos últimos meses é um alerta que não podemos ignorar. Diante do quadro preocupante, o governo paulista anunciou a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti. É com grande preocupação que observamos os números explodirem, principalmente na zona leste, onde o distrito administrativo de Itaquera lidera em casos, seguido de perto por outras regiões.

SUS, todos da região do Alto Tietê. A imunização começou por hora apenas para a faixa etária de 10 a 14 anos. O prefeito da capital, Ricardo Nunes (Republicanos), enviou ofício ao governo federal pedindo doses para a cidade. Mas enquanto aguardamos resposta, é essencial intensificar a conscientização através de iniciativas como o "Dia D da Dengue". Segundo o Ministério da Saúde, o público-alvo da campanha de vacinação foi definido com base em critérios epidemiológicos, visando priorizar grupos mais vulneráveis. Porém, todos somos responsáveis por criar um ambiente hostil ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

estratégias, como o uso de drones para aplicação de larvicida em áreas de difícil acesso. No entanto, a verdadeira mudança só será alcançada com engajamento de cada morador. Cada um deve assumir a responsabilidade de eliminar possíveis criadouros do mosquito em nossos lares e comunidades. Devemos estar atentos ao descarte adequado de pneus, recipientes e qualquer objeto que possa acumular água parada. A colaboração com as autoridades de saúde é essencial, permitindo o acesso para a realização de ações preventivas e de controle. A dengue não escolhe endereço nem classe social. Todos estamos vulneráveis

Em todo o estado, foram registrados 60% mais casos da doença nas cinco primeiras semanas de 2024 em comparação a igual período no ano passado. Até a quinta semana epidemiológica, encerrada dia 3, o Estado teve mais de 55,6 mil notificações de casos prováveis da doença, com quatro óbitos confirmados. A capital tem 30 internados pela doença em hospitais municipais. No estado, dos 645 municípios, apenas 11 vão receber a vacina contra a dengue disponibilizada no

Diante desse cenário, é crucial que cada cidadão se conscientize de sua responsabilidade na prevenção. Denunciar possíveis focos de água parada à Prefeitura de São Paulo através do Disque 156 é uma forma simples, mas eficaz, de contribuir para a proteção da população. A Secretaria Municipal da Saúde afirma estar intensificando ações, desde nebulizações até visitas domiciliares e orientações à população. É importante a introdução de novas

e, portanto, todos devemos agir. Não podemos esperar que apenas as autoridades resolvam o problema. É hora de nos unirmos, de nos mobilizarmos como uma comunidade em prol da saúde. A prevenção é a nossa melhor defesa contra essa epidemia.

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1ª Quinzena de Fevereiro de 2024

EXPEDIENTE Gazeta de São Mateus LTDA-ME CNPJ: 19.851.162/0001-61 Administração, Publicidade e Redação: Rua Libra, 85 - Jd. Santa Bárbara - São Mateus São Paulo - Cep: 08330-370 Fone: 2962-3172 / Cel: 994317658 E-mail: gazetamateus@terra.com.br Diretora: Lucy Mendonça Diretora Comercial: Cristina Mendonça da Silva Jornalista Responsável: Lucy Mendonça – Mtb 43029-SP Representante Comercial: Marcos Roberto Mendonça Diagramação: Marcos Roberto Mendonça

(Obs: Matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião do jornal)

Fotolito e Impressão: Gráfica Pana - Fone: 3208-2487 CNPJ - 02.740.573/0001-87

Proibida a reprodução total ou parcial dos textos Tiragem: 10 mil exemplares Circulação: São Mateus, Iguatemi, Parque São Rafael DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

15 anos de estrada do moto clube Asas do Leste

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o dia 27/01/24 foi celebrado a festa de 15 anos de estrada do moto clube Asas do Leste, o evento foi realizado na casa de shows Villa Maria Mariá localizada na Cidade Satélite Santa Barbara, a estimativa é que tenha passado pelo local aproximadamente 750 pessoas. Além da comemoração de seus 15 anos, era esperado no evento a doação de alimentos por parte dos convidados, arrecadação esta que chegou em torno de 450kg de alimentos. A festa aconteceu de maneira organizada e segura, já que contavam com o apoio da Policia Militar e GCM no local, a estimativa é que tenha passado pelo local cerca de 200 motocicletas.


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Investimentos

Morador antigo do Bairro Iguatemi cobra mais investimentos público para o bairro

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Gil Ribeiro, morador do Distrito Iguatemi

Gazeta São Mateus recebeu Gil Ribeiro, morador antigo do Distrito de Iguatemi, para falar sobre algumas demandas do bairro às vésperas de comemorar 124 anos em abril. Para ele, no bairro mais velho da região que compreende três distritos – Iguatemi, São Mateus e Parque Rafael – ainda falta muita coisa, como Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Fórum, Delegacia, Conselho Tutelar e Programa Acompanhante de Idosos (PAI). Juntos, reúnem perto de 2 milhões de habitantes. “Se nossa região fosse uma cidade, estaríamos entre as 30 maiores do Brasil, maior que várias capitais”, comenta. Na saúde, a maior necessidade é a UPA 24h. “Temos a promessa do prefeito Ricardo Nunes de duas unidades, uma no Jardim Laranjeiras, próximo à UBS, mas fica distante, o local é pequeno, sem estacionamento. Propomos várias áreas públicas no trevo da Av. Ragueb Chohfi que podem ser usadas. Ali tem espaço de até cinco mil m², rede de gás, acesso rápido a todos os hospitais, é bem localizada, com 25 linhas de ônibus e o monotrilho”, fala. Outras cobranças são a necessidade do fórum urgente

na região , bem como de um distrito policial e hospital público. Gil comenta que os moradores têm sofrido impactos devido às obras da Estação Jacu-Pêssego, futura estação de monotrilho do metrô da Linha 15–Prata. “Sabemos da importância da obra, mas temos sofrido bastante com congestionamento, vários comerciantes fecharam as portas. A previsão de conclusão é 2027. Queremos mudar o nome da estação para Jacu-Pêssego/Iguatemi para valorizar o bairro”, diz. Gil também destaca avanços, como melhoria no transporte público, faculdade, dois CEUS (São Mateus e Alto Alegre), além da chegada de grandes empreendimentos, como o Shopping Negreiros. “Foi um investimento importante, um espaço imenso que reúne supermercado com três salas de cinemas , posto de gasolina, agência bancária, lojas famosas, farmácia, praça de alimentação, lotérica, lavarápido”,mas ainda falta muito investimento publico Loteamentos, ocupações e uma extenso cinturão verde são alguns aspectos que circundam a nos sa área , Iguatemi faz parte da Subprefeitura de São Mateus , que abrange umas das mais populosas da zona leste da

capital ,São Rafael e Iguatemi ocupam uma área de 45,8 km². Um pouco de história Gil conta que o asfalto surgiu por mutirão: moradores assentavam guias, ajudavam na concretagem das sarjetas e a prefeitura fazia o restante. Tinha feira de plantas, barraca da pamonha, o cruzeiro, um posto de gasolina, uma farmácia que funcionava somente durante o dia e uma padaria que sobrevive até hoje. Eram ruas sem asfalto, sem iluminação pública, sem redes de água (somente poço), sem coleta de esgotos. Havia poucas casas, normalmente

Vista parcial do Distrito do Iguatemi

sem acabamento. Telefone era coisa de rico. Havia algumas olarias, depois vieram inúmeras fábricas de blocos barulhentas que começavam às 4 horas da manhã. “A iluminação pública veio posteriormente, meio tímida. Uma lâmpada simples e o braço de sustentação, bem pequeno. Escolas eram poucas. Muitos alunos estudavam em São Mateus. O tempo foi passando, as coisas melhoraram. Eu morava aqui e trabalhava em Santo Amaro”, recorda. Outra obra que impactou foi a construção do monotrilho, trecho entre o Colonial e o

Páteo Ragueb (na antiga fábrica Vulcão), além das Estações Boa Esperança e Iguatemi/ Pêssego. Cita ainda melhorias em avenidas, como no caso da Jacu Pêssego, que era uma pista com duas faixas e hoje são duas pistas com quatro faixas cada. Depois de décadas de sofrimento com enchentes, a favela Caboré está sendo urbanizada, com a retirada de centenas de famílias que viviam à beira do Córrego Aricanduva, sendo realizadas em outros bairros da região.


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Carnaval: entenda os efeitos ambientais de usar glitter

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Partículas de microplástico usadas na folia e outras festas afetam especialmente a vida marinha — e mesmo versão "biodegradável" pode ser prejudicial; saiba mais

glitter está presente entre os foliões carnavalescos, grudando em todos os cantos. Não só nos corpos da Sapucaí, como nas ruas por onde passam os blocos de carnaval. Como resultado, as partículas brilhosas acabam se espalhando por todo o meio ambiente. Além de dar trabalho para ser removido das roupas e do nosso corpo, o glitter ou purpurina sobe pela cadeia alimentar, prejudicando a vida animal e diversos ecossistemas. Entenda a seguir os seus impactos ambientais em 5 tópicos: Microplásticos no cérebro podem mudar nosso comportamento, sugere estudo Microplásticos podem "grudar" nas vias aéreas superiores de humanos Glitter é microplástico Antes de tudo, é

preciso entender que glitter é microplástico. Essas partículas de plástico com 5 milímetros de tamanho ou menos, que poluem o

meio ambiente, já foram encontradas na placenta humana, no caule de plantas, no coração humano e até próximo ao topo do Everest.

Normalmente, o glitter é feito de tereftalato de polietileno (PET) ou cloreto de polivinila (PVC), revestidos com alumínio para

criar uma superfície reflexiva, segundo a agência FAPESP. Conforme a agência, estudos recentes estimam que mais de 8 milhões de toneladas

métricas de purpurina foram lançadas no oceano nos últimos anos. "O glitter é feito de plástico, e como o plástico não se degrada facilmente, quase cada pequeno pedaço já fabricado ainda pode ser encontrado em algum lugar", afirma em artigo no site The Conversation, Kamran Mahroof, Professor Associado de Análise da Cadeia de Suprimentos na Universidade de Bradford, na Inglaterra. "O glitter que você usou para suas decorações de Natal há uma década provavelmente ainda existe." "Perto de casa, é provável que esteja preso entre as fibras do seu tapete, encaixado entre as teclas do seu teclado ou até mesmo consumido por seu animal de estimação, ou por você. Mais distante, ele pode ter chegado ao oceano", alerta Mahroof. Por Redação Galileu

1/3 da comida produzida no mundo é desperdiçada, aponta estudo Levantamento alerta que desperdício tem custo estimado de US$ 1 trilhão por ano

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m terço da comida produzida ao redor do mundo é perdida ou desperdiçada, enquanto 811 milhões de pessoas passam fome, alerta o novo estudo Waste Management as a catalyst to a Circular Economy (Gestão de Resíduos como catalisador de uma Economia Circular). Desenvolvido pelo Ministério de Infraestrutura e Gestão de Água da Holanda e pelo Holland Circular Hotspot, o material revela que o desperdício gera uma

perda financeira de US$ 1 trilhão de dólares. No Brasil, a publicação terá as soluções adaptadas para o contexto nacional pela Exchange 4 Change Brasil (E4CB), organização que orienta a transição para a economia circular no país. O documento foi entregue pela assessora de Economia Circular do Ministério do Meio Ambiente do Reino dos Países Baixos, Jessica Leffers, ao gerente do departamento das Indústrias de Base do Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcio Henriques. A entrega, mediada pela E4CB e com o apoio do Consulado Geral do Reino dos Países Baixos em São Paulo, representa mais um passo na iniciativa do BNDES de firmar parcerias para o fomento de iniciativas circulares. “Para alimentar a população mundial em 2050, nós vamos precisar de 56% a mais de comida, sem usar mais terra para a

produção. Mesmo assim, essa quantidade de alimento produzido para o consumo humano está sendo perdida. As pessoas passam fome e desperdiçamos como se fosse um privilégio. Estratégias de economia circular podem promover soluções desde o começo da cadeia de valor”, destaca Jessica Leffers. Segundo o relatório, o lixo orgânico que não é separado e é disposto em lixões e aterros contribui para a geração de graves poluentes quando não há métodos eficientes de manejo. “Quando tratados de forma apropriada, alimentos desperdiçados podem gerar altos valores financeiros e ambientais. Podem ser transformados em biogás, por exemplo, ou ter suas fibras usadas nas indústrias têxtil, de papéis ou de materiais de construção”, complementa. Além do desperdício de alimentos, o estudo também destaca a necessidade de os países implementarem melhorias na gestão de outros tipos de resíduos. O fluxo de eletrônicos, por exemplo, deverá crescer 38% entre 2019 e 2030; atualmente, apenas 17,4% é arrecadado e

reciclado. Entre os resíduos plásticos, 32% acabam no meio ambiente: a estimativa é que, aproximadamente, 3% do total do lixo plástico chegue aos oceanos. 40% dos resíduos plásticos são aterrados, 14% são incinerados e apenas 14% são recolhidos para reciclagem. A diretora da Exchange 4 Change Brasil, Beatriz Luz, comenta que as práticas holandesas destacadas no documento têm o potencial de se adequar à realidade brasileira: “Sabemos que, apesar das muitas diferenças que separam o Brasil e a Holanda, diversas soluções trazidas pelo levantamento podem ser adaptadas, levando em consideração as particularidades do nosso país. A publicação traz um plano de ação que apresenta um passo a passo do que é necessário para a criação de um ecossistema favorável à efetiva gestão dos resíduos. Então, faremos os diagnósticos, conversaremos com o setor e traremos recomendações para nos apropriar do que a experiência holandesa nos

Participe, discuta, reflita. Esta página é toda sua! Quinzenalmente, o Jornal Gazeta São Mateus trará neste espaço debates e informações sobre preservação e consciência ambiental em meio urbano, com especial ênfase à questão da destinação final de resíduos. Esta página conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo e da EcoUrbis Ambiental S/A, concessionária pública responsável pela coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares e de saúde na Área Sudeste da capital paulista, que abrange 19 das 32 prefeituras regionais, e o objetivo é contribuir para ampliar cada vez mais a conscientização e educação ambiental da população. Envie suas sugestões de pauda para gazetamateus@terra.com.br

ensina. O principal objetivo é apresentar as melhores práticas de empreendedores, autoridades públicas e instituições na gestão de resíduos na Holanda, que é referência mundial na implementação de u m a e c o n o m i a c i r c u l a r. As soluções podem ser aplicadas em diferentes lugares e contextos, visto que muitos países enfrentam desafios semelhantes decorrentes da geração de resíduos e das mudanças climáticas. Uma das principais mensagens do estudo é que nenhum ator faz a transição sozinho, destacando a importância de um esforço colaborativo por meio de ações, compromissos e conversas entre os diferentes elos da cadeia produtiva e junto a órgãos governamentais. Com isso, a publicação pretende estimular debates, fomentar a colaboração internacional e acelerar o desenvolvimento rumo a um novo modelo econômico e ambiental. Por: Redação CicloVivo


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1ª Quinzena de Fevereiro de 2024

Inclusão cultural

Com verba de quase R$ 6,5 milhões, Prefeitura vai dar até R$ 108 mil para incentivar projetos culturais de jovens da periferia Inscrições começam no dia 01/02/2024 até as 18 horas de 04/03/2024

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om a proposta de promover a inclusão cultural, estimular dinâmicas culturais locais e a criação artística a Prefeitura de São Paulo oferece bolsas no total de quase R$ 6,5 milhões para jovens e adultos de periferia que se inscreverem na 20ª edição do VAI (Valorização de Iniciativas Culturais). As duas modalidades do programa, VAI 1 e VAI 2, estarão abertas para inscrições. VAI 1 Direcionado para coletivos jovens de baixa renda do município de São Paulo, para concorrer ao apoio financeiro do VAI

1 é imprescindível que o proponente tenha mais de 18 anos de idade e comprove residência na cidade de São Paulo há, no mínimo, 2 (dois) anos. Assim vai receber uma bolsa da Prefeitura de até R$ 54.037,70 conforme o plano de trabalho aprovado. VAI 2 O VAI 2 é para grupos e coletivos compostos por jovens ou adultos de baixa renda, que tenham histórico de, no mínimo, dois anos de atuação também no município de SP, a bolsa oferecida é de R$ 108.075,39. As propostas apresentadas para o edital podem ser vinculadas a quaisquer

linguagens artísticas e as humanidades ou a temas relevantes para o desenvolvimento cultural e a formação para a cidadania cultural na capital, o projeto deve ser apresentado em nome de um coletivo. Inscrições começam no dia 01/02/2024 até às 18 horas de 04/03/2024. Só serão admitidas as inscrições realizadas através do link: http://smcsistemas. prefeitura.sp.gov.br/capac/ A Secretaria Municipal de Cultura disponibilizará um manual de inscrição da plataforma através do link: http://smcsistemas. prefeitura.sp.gov.br/manual/ capac/

Armazém Solidário

Famílias de baixa renda podem comprar alimentos por até a metade do preço no primeiro Armazém Solidário inaugurado pela Prefeitura Unidade funciona no Mercado Municipal de São Miguel Paulista e tem capacidade para atender até mil pessoas por dia, que devem ser inscritas no CadÚnico; outras 7 unidades serão entregues

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prefeito Ricardo Nunes inaugurou no Mercado Municipal de São Miguel Paulista, na Zona Leste, nesta terça-feira (30), o primeiro Armazém Solidário da capital, um mercado que vende produtos com valores até 50% menores do que os praticados no comércio em geral a pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas no CadÚnico. Essa unidade tem capacidade para atender até mil pessoas por dia. Um quilo de batata sai por R$ 3,99 no armazém, enquanto no mercado comum custa em média R$ 12,99. Esse é um dos exemplos de quanto os produtos são mais em conta para a população que mais necessita. “Nossa ideia aqui não é concorrer com os mercados, que geram emprego e renda, mas poder ofertar alimento mais barato para as pessoas mais vulneráveis, para quem está no CadÚnico”, disse o prefeito Ricardo Nunes ao inaugurar o mercado. O prefeito apontou

outros produtos com preço muito menor no armazém na comparação com os mercados comuns - feijão: R$ 6,99 / R$ 9,39; café: R$ 9,80 / R$ 15,19; arroz Camil: R$ 21,90 / R$ 32. A Prefeitura vai entregar mais sete unidades do Armazém Solidário para ampliar o atendimento a quem mais precisa, nos sacolões Cidade Tiradentes, São Miguel, Freguesia do Ó e no Mercado Municipal de Guaianases, na Zona Leste; e nos sacolões Jaraguá, City Jaraguá e Estrada do Sabão, na Zona Norte. “Eu queria dar o exemplo concreto do que é o armazém solidário: são produtos de qualidade alimentícia, produtos de limpeza, produtos de higiene para as pessoas adquirirem com preço bem menor. Aí varia, 10%, 30%, 50%”, explicou o prefeito. O Armazém Solidário é mais um programa da Prefeitura de São Paulo no combate à insegurança alimentar na cidade e incentiva hábitos mais saudáveis com a

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO, FURTO OU ROUBO DE DOCUMENTOS Eu Ieda Margarete da Silva, nacionalidade: Brasileira declaro para os devidos fins que meus documentos foram extraviado - furtado - roubado: CPF, RG, cartões do Banco na data de: 16 / 01 / 2024 Por ser expressão da verdade, firmo a presente declaração para que surta seus efeitos legais. São Paulo 14 /02/2024 Ieda Margarete

oferta de alimentos naturais, orgânicos e minimamente processados, a preço de custo e até mesmo subsidiado, caso o preço de custo supere o de produtos convencionais. Não há venda de ultraprocessados, refrigerantes e bebidas alcóolicas. Quem já aproveitou a inauguração para utilizar o serviço aprovou, como a cabelereira Nadia Souza da Costa, 37 anos. “Acho que é muito bom para a população de baixa renda. Eu, que sou mãe de 3 filhos, acho que ajuda muito. Hoje vou comprar arroz, feijão, produto de limpeza”, disse. A dona de casa Olga Santos da Silva, 46 anos, também elogiou. “No

mercado está um absurdo, e isso aqui foi uma boa ideia, esse projeto vai ajudar muita gente, espero que vá para várias regiões”, afirmou. Investimento em políticas sociais A secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine, ressaltou a importância da iniciativa do poder público para atender às pessoas mais afetadas pela pandemia da Covid-19. “A gente ainda está vivendo os efeitos da pandemia, o pós-pandemia é o pós-guerra da nossa geração, diversas coisas pararam, foram adiadas, canceladas e algumas coisas até pioraram durante esse período, a fome

aumentou. Mas, ao mesmo tempo que muita coisa se retraiu, o investimento da Prefeitura em políticas sociais aumentou muito desde 2020”, afirmou Soninha. A secretária detalhou o que tem sido investido nas áreas de direitos humanos, de segurança alimentar e assistência social. “É incomparável... no ano passado, o Ministério de Direitos Humanos, um órgão com atuação em todo o Brasil, gastou 265 milhões de reais, o Ministério das Mulheres, que é um órgão separado, gastou 41 milhões. Juntando dois ministérios não da 500 milhões, e aqui em São Paulo, na Secretaria de Direitos

Humanos e Cidadania, sozinha, a o prefeito Ricardo Nunes investiu 470 milhões de reais o ano passado”, ressaltou a secretária. O programa Armazém Solidário é financiado pelo Fundo de Abastecimento Alimentar de São Paulo (FAASP). Para a adequação do espaço no Mercado Municipal de São Miguel Paulista foram investidos quase R$ 500 mil e a organização social Instituto Nacional de Tecnologia, Educação, Cultura e Saúde (INTECS), responsável pela gestão do Armazém, receberá repasse mensal de R$ 2,3 milhões. O valor da aquisição dos produtos pela população retornará para o FAASP.


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1ª Quinzena de Fevereiro de 2024

Programa pode entrar

ANESF: Apresenta o programa Pode Entrar entidades

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o último dia 10 de fevereiro, a região de São Mateus testemunhou um momento significativo na luta pela moradia, com a realização da primeira reunião do projeto habitacional Pode Entrar Entidades, liderado pela Associação Nova Esperança São Francisco e com apoio da Secretaria da Habitação do município de São Paulo, estiveram presentes mais de 300 pessoas se reuniram na sede da ANESF que preencheram suas fichas e se cadastraram no programa. Sob a liderança do presidente da entidade Agnaldo França, conhecido como Guigui, que foi o

grande responsável por trazer o projeto pode entrar para a ANESF, o grupo demonstrou interesse em tirar suas dúvidas sobre o projeto e nas discussões sobre o projeto destinado a diminuir o déficit habitacional em São Matheus. O engajamento de todos os presentes foi notável, evidenciando a determinação coletiva em encontrar soluções viáveis para o problema. O encontro contou com a presença de importantes lideranças da região, estiveram presentes o Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Mateus, Dr. Marcelo Doria, e o Presidente da Ordem

do Advogados do Brasil - Subseção de Itaquera D r. R o d r i g o C r e s s o n i . A assessora técnica da Secretaria de Habitação de São Paulo, Sra. Kátia Batista, apresentou o projeto e contou sua trajetória nos movimentos de moradia motivando a todos que estavam presentes. A reunião foi marcada por um clima de colaboração e otimismo. Essa união de esforços promete ser o motor impulsionador por trás do sucesso do projeto, à medida que todos trabalham em conjunto em prol de um objetivo comum: proporcionar moradias dignas e acessíveis para os habitantes de São Mateus.

Carnaval 2024

Mocidade Alegre é bicampeã do carnaval de SP A escola do bairro do Limão, na Zona Norte de São Paulo, levou para avenida o enredo 'Brasiléia Desvairada - A busca de Mário de Andrade por um país'. Dragões da Real e Acadêmicos do Tatuapé ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente

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a g r e m i a ç ã o conquistou seu 12º título e, se tornou, isoladamente, a segunda escola com mais vitórias ao longo da história do carnaval paulista, atrás apenas da VaiVai, com 15 títulos. A escola do bairro do Limão, na Zona Norte de São Paulo, levou para avenida o enredo "Brasiléia Desvairada - A busca de Mário de Andrade por um país". A Mocidade mostrou a viagem do escritor modernista pelos rincões do país em busca de entender o

espírito e o que move o Brasil. Tanto a Mocidade Alegre, como a Dragões da Real, alcançaram a nota máxima de 270. O desempate veio na soma das notas descartadas. A presidente Solange Cruz Bichara afirmou que não sabia que ganhariam, já que foi um ano muito competitivo entre as escolas. "Tô a mil por hora, não consigo, ainda estou digerindo, mas é uma emoção muito grande. Um ano muito difícil, um concurso acirrado, em que todas as

escolas vinham muito bem. A gente não sabia quem ia ganhar. As escolas evoluíram demais, o carnaval de São Paulo evoluiu demais, a gente acaba perdendo o parâmetro. Muita gente dizia, mas nada de contar vitória antes. Não é nosso perfil, a gente prefere orar, rezar, acreditar que vai dar certo e acreditar no nosso trabalho", afirmou após a vitória. O diretor de carnaval Ricardo Sonzin disse que a vitória é resultado de trabalho. "Motivo de muito orgulho, de muita dedicação, de muito trabalho, o empenho de cada um da nossa comunidade,

da nossa diretoria, de todos os departamentos da escola, acho que esse título só vem pra coroar que a gente tá no caminho certo, que a gente tá fazendo o nosso melhor sempre. Um bicampeonato, né? Como faz pra peteca não cair? Trabalho. Trabalho, dia a dia, noite a noite, muita dedicação, muita gente envolvida, é muito trabalho, não tem outra palavra. Bora comemorar! ", complementou o diretor de carnaval, Ricardo Sonzin. Já Rogério Felix, diretor de harmonia da Dragões da Real, ressaltou que a comunidade está feliz com o que a escola apresentou na avenida.


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