Gazeta São Mateus
DE OLHO NOS FATOS
1ª Quinzena de Abril de 2011
ANO XVII - Nº 324
Vergonha: KM 28 está
P
abandonado
Presidente da entidade do bairro diz que estão abandonados. “Ninguém olha pela gente.”
ara se ter uma ideia, o bairro é carente de inúmeras coisas e, segundo Frica, a prioridade é o transporte escolar. “Nossas crianças não têm como ir para a escola, pois não podem ir a pé, já que é um perigo ele andarem pelo meio da rua sozinhas (não tem calçadas o caminho para a escola)”. Além disso, segundo o presidente da entidade, esse caminho também é muito escuro, sendo um ambiente propício para estupradores e pedófilos. “Isso é uma tragédia anunciada, ninguém dá atenção para o nosso pedido, mas, quando acontecer uma desgraça, não adianta chorar”. Página 7
E ditorial
N
Onde está o louco?
a semana passada presenciamos o horror do atirador do Rio de Janeiro que matou 12 crianças e feriu mais seis. Se não fosse a ação de um policial, ele teria feito mais vítimas e a tragédia teria sido ainda pior. Página 2
Opinião
H
Triste realidade
á muito tempo venho batendo em uma tecla aqui no Gazeta: nossos idosos estão cada vez mais mau tratados. Estou mentindo? Tenho certeza que nem equivocada estou. Página 2
Parque São Rafael precisa de atenção em todas as instâncias
N
CEU Alto Alegre está repleto de atrações na Virada Cultural Evento que acontece entre os dia 16 e 17 de abril promete trazer entretenimento para toda cidade. O CEU Alto Alegre, nos próximos dias 16 e 17, onde acontece a Virada Cultura de São Paulo, receberá várias atrações, totalmente de graça, para os moradores da região. Página 3
Subprefeitura participa de reunião sobre Riacho dos Machados
O
chefe de gabinete da Subprefeitura São Mateus, Val-
por gabião do Riacho dos Machados foram as melhorias efetuadas na
deir Rodrigues Vasconcelos, participou de uma reunião na manhã do dia 09 de abril na Comunidade Católica São Marcos. O principal motivo do encontro foi festejar a finalização das obras, uma extensão de aproximadamente 2.100 metros. Guias, sarjetas, asfalto, esgoto, canalização do córrego através
região. Há mais de 30 anos a comunidade esperava e reivindicava por essa obra. Após muitas tentativas, em 2008 finalmente saíram do papel e tiveram seu início. Mas ainda existe um trecho que gera descontentamento e desconforto, cerca de 400 metros que ainda não saiu do papel. Página 6
Poluição na Avenida Jacu-Pêssego aumenta após obra
Lider comunitário Miguel Arcanjo, morador do Parque São Rafael há 42 anos, fala dos problemas da comunidade e de suas necessidades. Necessidades básicas inguém olha por nós no Parque São Rafael. Desde que moro lá ninguém fez nada por nós. Só temos um Posto de Saúde, deteriorado. Temos um banco apenas porque pedimos e fizemos manifestações para isso. Precisamos de outro banco, pois nossa comunidade é bem grande. Pelo que sabemos os bancos dizem que não é seguro, mas, precisava se ver isso, pois estamos necessitados. Precisamos também de um Correio. Já fizemos uma abaixo assinado e nada. Só temos uma lotérica que fica cheia o dia todo e não atende todos os moradores. Por isso, precisamos de mais uma casa lotérica. Página 7
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
F
Medições do respirômetro indicam índices muito acima do tolerável.
luxo de caminhões colabora para a má qualidade do ar. O tráfego de caminhões que seguem para o Rodoanel aumentou na região da Avenida Jacu-Pêssego, na Zona Leste da capital, depois da reformulação de parte da via. No local, trafegam caminhões pesados, carretas e cegonheiras. Por causa desse fluxo, o ar ficou mais carregado. Página 3
São Mateus: sem psiquiatras pacientes perambulam na rede
A
Comissão de Saúde da Câmara Municipal, presidida pela vereadora Juliana Cardoso (PT), realizou na última quarta-feira, dia 6, vistoria no CAPS (Centro de Atendimento Psico Social) adulto de São Mateus. Instalado há 20 anos num casarão do Jardim Tietê como Hospital Dia, desde 2003 o equipamento se transformou em CAPS e hoje atende 350 pacientes. A inspeção foi motivada por denúncias de conselheiros gestores da região sobre as precárias
instalações que não comportam adequadamente as atividades, além da falta de psiquiatra. Outra questão que mereceu atenção são os pacientes que recebem alta do CAPS. Eles não têm acompanhamento dos seus casos na rede pública também por falta de psiquiatras. Página 6