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Instituto aponta São Gonçalo como a 5ª pior cidade do país no ranking do saneamento

Niterói

Mariana Bispo e Raoni Alves, g1 Rio

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Omunicípio de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, é a quinta pior cidade do país no ranking do saneamento, segundo o Instituto Trata Brasil, que divulgou seu levantamento na segunda-feira.

O estudo analisou os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira.

A instituição produziu um ranking com base nos serviços oferecidos e em indicadores de eficiência. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2021.

São verificados os seguintes dados: •acesso a água potável; •acesso a coleta de esgoto; •tratamento de esgoto; •e perdas na distribuição. Entre os 20 piores municípios do ranking, quatro são do Rio de Janeiro: São Gonçalo (posição 96), Duque de Caxias (90), São João de Meriti (89),

Belford Roxo (85).

Na comparação com o ranking divulgado em 2022, a cidade de São Gonçalo caiu duas posições. São João de Meriti também perdeu duas posições no ranking e Belford Roxo caiu três posições. Já Duque de Caxias se manteve na mesma colocação.

A pior cidade do Rio de Janeiro no ranking, São Gonçalo conta com mais de 1 milhão de habitantes e apenas 15,49% de esgoto tratado. Segundo o Trata Brasil, o município recebeu R$ 27,68 milhões de investimento no setor entre 2017 e 2021. O investimento médio por pessoa é de R$ 5,04. "Essas cidades possuem um percentual muito alto de coleta, mas quase nada em relação ao tratamento de esgoto. Isso acaba fazendo com que muitas piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento sejam lançadas na natureza e coloca atenção para a necessidade de investimento em saneamento para a mudança dessa realidade", disse a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto.

Na última década, três cidades do Rio de Janeiro ficaram sempre entre os 20 piores do ranking do Trata Brasil: São Gonçalo, Duque de Caxias e São João de Meriti.

A posição de São Gonçalo no ranking divulgado esse ano é a pior de todos os tempos entre as cidades do Rio de Janeiro.

Niterói é a 4ª melhor do ranking O ranking do saneamento divulgado pelo Instituto Trata Brasil também tem boas notícias para o Rio de Janeiro. A cidade de Niterói é a quarta melhor do país, de acordo com o estudo. Com uma população de 516 mil habitantes, o município conta com 100% de tratamento e abastecimento de água, cobertura de 95,55% no atendimento e 100% no tratamento de esgoto.

Entre 2017 e 2021, segundo o Instituto Trata Brasil, Niterói investiu R$ 194,26 milhões no setor. O investimento médio por pessoa é de R$ 75,15.

Quando o assunto é a distribuição de água no município, segundo o levantamento, apenas 24% da água produzida é perdida na cidade. Como comparação, o município vizinho de São Gonçalo, quin- ta pior cidade no ranking, tem perda de 39,54% da água produzida. Niterói também foi a segunda cidade do país que teve o maior crescimento no ranking, passando da 23ª posição em 2022 para 4ª colocação no ranking divulgado esse ano. "No caso de Niterói, o principal motivo ao qual se atribui seu avanço é a redução de 2,43 pontos percentuais nas perdas na distribuição. Apesar de pequena, tal variação fez com que o município tivesse atingido a meta de 25%, passando a receber nota máxima não somente neste indicador, como nos de investimentos. Assim, Niterói passou a receber nota máxima em três indicadores, que somados totalizam 20% do peso da nota total do ranking", dizia um trecho do estudo do Trata Brasil. De acordo com a prefeitura de Niterói, o município investe, desde 2013, em ampliação de reservatórios de água na Região Oceânica e em Pendotiba, em novas adutoras e também em Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) com a inauguração e modernização das redes no Sapê, Caramujo e Jurujuba.

Dia do Orgulho SUS: histórias de quem faz a diferença

Um olhar diferenciado, carinhoso e preocupado.

Esse foi o pontapé inicial para que um projeto acolhedor e transformador pudesse nascer em uma clínica da família do Caju, na Zona Portuária do Rio. Baseada em um conceito amplo de saúde, que abrange bem mais que o acesso à consultas, exames e cirurgias, a agente comunitária de saúde Verônica Abreu, de 54 anos, desenvolveu um curso de artesanato colaborativo, em que cada um dos participantes pode compartilhar a sua arte e ajudar o próximo, seja como ferramenta terapêutica ou como fonte de renda. Atualmente o curso conta com 25 participantes. O trabalho nasceu há seis anos na sala de espera da Clínica da Família Fernando Antônio Braga Lopes, a partir da observação de Verônica. A profissional percebia o comportamento dos pacientes e como o tempo de espera pela con- sulta os deixava ansiosos e irritados. Com a criação do grupo de artesanato, que inicialmente era realizado uma vez na semana dentro do espaço da clínica, ela foi percebendo que o projeto tinha se tornado uma rede de apoio, de cuidado da saúde e uma opção de geração de renda para população.

Para garantir a segurança das crianças em casos de acidentes nas unidades de ensino ou durante passeios escolares, a Prefeitura de Japeri, por meio da Secretaria Municipal de Educação, promoveu uma capacitação de primeiros socorros para os professores e inspetores do maternal e educação infantil, ontem (21). A iniciativa, que cumpre a Lei Lucas (13722/18), alunos. “É muito importante orientar os profissionais de educação a como agir diante desses casos que podem colocar em risco a vida de uma criança. Um atendimento de primeiros socorros bem realizado enquanto entra em contato com a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência pode fazer toda a diferença para esse aluno”, explicou a enfermeira de edu-

DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN:

Ontem, 21 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, o Detran.RJ lembra que pessoas com deficiência física, mental, visual, auditiva, intelectual ou autismo têm direito à Carteira de Identidade Diferenciada e ao cartão PCD, ambos documentos emitidos gratuitamente pelo departamento.

A carteira de identidade da pessoa com deficiência é especial por conter a indicação do tipo de deficiência, por meio de um símbolo específico. O serviço está disponível tanto nas solicitações de primeira via quanto nas de segunda via. O cidadão estará isento de pagamento de Duda mesmo quando solicitar a segunda via.

O Cartão PCD é o documento que descreve informações sobre a saúde do cidadão, como o tipo de deficiência, o Código Internacional de Doença (CID), os remédios de uso contínuo, os tipos de alergia e os contatos pessoais da pessoa, a serem utilizados em caso de emergência. Esse cartão só pode ser solicitado em conjunto com a carteira diferenciada.

- A identidade diferenciada e o cartão PCD, ambos oferecidos gratuitamente pelo Detran.RJ, são benefí- cios importantes para pessoas com deficiências de diferentes tipos. Promover a cidadania inclusiva é defender o direito de todos a uma sociedade socialmente responsável - afirma o presidente do Detran.RJ, Adolfo Konder. Para solicitação desses documentos, é preciso apresentar um laudo médico que indique a deficiência, com o respectivo Código Internacional de Doenças (CID). O laudo deve conter o tipo da deficiência (física, visual, auditiva, mental ou intelectual), o grau da deficiência (leve, moderada ou grave) e o caráter da deficiência (provisória ou permanente), além do CID. Para ser atendido, o usuá- rio precisa agendar o atendimento pelos canais do Detran.RJ (www.detran. rj.gov.br ou teleatendimento) e comparecer com toda a documentação necessária - que inclui certidão de nascimento ou casamento (original ou cópia autenticada). Se quiser incluir documentos na carteira, precisa apresentar: CPF, PIS/ Pasep, NIS, Título de Eleitor, CNH, Carteira de Trabalho, Certificado Militar, laudo com tipo sanguíneo e fator RH, laudo com a indicação de remédios de uso contínuo e tipos de alergia, além de exames de imagem que comprovem o uso de parte metálica (próteses, pinos, hastes ou parafusos). aconteceu no auditório da E. M. Ary Schiavo. Sancionada em 2018, a lei obriga as escolas públicas e privadas, e espaços de recreação infantil a se prepararem para atendimento de primeiros socorros. Cerca de 70 profissionais de educação receberam instruções de como agir em casos de engasgo, convulsões, queimaduras, queda, mordida de insetos e crise alérgica nos cação permanente, Deusineth Ferreira. De acordo com o inspetor de alunos da E. M. Regina Célia Batista Lima, Diego Rodrigues, a capacitação foi muito importante. “Achei bastante bacana essa iniciativa, com diversos conteúdos legais e demonstrações essenciais. Acredito que depois de hoje estaremos mais preparados para alguma eventualidade”, contou.

Presidente Lula chega em Itaguaí amanhã para visitar Prosub

Opresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve vir a Itaguaí na quinta-feira (23), para visitar as instalações do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).

A Marinha recebe o presidente para mostrar como tem transcorrido o projeto que ele criou em 2008, ao assinar um acordo de transferência tecnológica com a França. As informações são do site Diário do Porto.

Há expectativas de que a Marinha anuncie um projeto que incentive o turismo nas instalações do Prosub, algo nos moldes do que a NASA fez no Kennedy Space Center, na Flórida, em que turistas fazem visitação às instalações de lançamentos de foguetes.

A visita de Lula a Itaguaí e ao Prosub ocorre no contexto da reunião do presidente com o comandante da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, que aconteceu essa semana.

PROSUB EM ITAGUAÍ

O Prosub desenvolve um submarino com propulsão nuclear e quatro submarinos com propulsão con- vencional.

O projeto estabeleceu uma parceria de cooperação técnica com a França e para a construção e operação das embarcações criaram-se o estaleiro e a base naval em Itaguaí.

A Itaguaí Construções Na- vais e a Nuclep são duas das empresas com sede em Itaguaí que participam do projeto, que entregou recentemente um dos quatro submarinos de propulsão convencional, o S40 Ricahuelo.

O S41 Humaitá está em fase de testes e o S42 Tonelero e o S43 Angostura estão em construção. Já o “Álvaro Albert”, o de propulsão nuclear, está atrasado, em parte por causa dos contratempos que a pandemia mundial trouxe ao projeto.

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