Jornal Mais Ideias Julho - 2016

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Nº 97 Julho 2016

Arraiá D’Ajuda

Acendendo a fogueira da solidariedade Mantendo a tradição de mais de uma década, o Arraiá D’Ajuda 2016 não contou apenas com quadrilhas caipiras animadas, brincadeiras típicas e deliciosas comidinhas juninas. Do Carimbó ao Maracatu, do Maculelê ao Coco, a proposta era promover um mergulho em ritmos musicais da cultura afro-brasileira – aliando diversão, aprendizado e responsabilidade social. A festividade esse ano arrecadou R$ 23.700,93, em benefício ao NACA - Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítima de Maus Tratos, entidade que atua com crianças em várias frentes de trabalho.

Parabéns a todos pelo envolvimento: pais que ajudaram com doações, professores, funcionários e alunos que trabalharam nas barraquinhas durante o evento! Essa festa da solidariedade conta todo ano com vocês para dar certo. E a cada ano é um sucesso maior.

A professora de música Cláudia Barros explica sobre as apresentações do Ensino Fundamental 1: “O tema das danças foi escolhido por percebermos o desconhecimento da cultura produzida pelos negros desde a escravatura até hoje. Assim, buscamos temas musicais que fossem expressões dessa cultura. A proposta envolvia a equipe de Educação Física, que ensaiou a coreografia das músicas e a execução do ritmo no instrumento de cada série”

O envolvimento na festa, seja através de doações ou com o trabalho voluntário, envolve toda a comunidade escolar e é uma lição de cidadania. Através de eventos assim, nossos alunos aprendem na prática o valor intangível da solidariedade e da empatia na vida cotidiana. Mariana, mãe da aluna Maria Clara Barros, fez questão de registrar seu encantamento com a festa: “As danças que revelaram a essência da cultura brasileira, a mescla da dança com os instrumentos tocados pelas crianças foi emocionante! Parabéns à escola, aos professores, à coordenação e aos alunos”

A professora de História Vanessa Sanches é nova na escola e participou do Arraiá pela primeira vez: “Foi uma experiência muito boa. Fiquei encantada com o envolvimento dos alunos do 7º ano com a barraquinha. Todos estavam muito empolgados na participação voluntária”

O professor de Língua Portuguesa Tigran Magnelli, que trabalhou na barraquinha da pizza, acredita: “O diferencial da festa é o voluntariado – existe um objetivo maior que é gerar uma renda para uma instituição carente. Esse ano o horário das quadrilhas foi mais cedo, o que acho que foi um grande acerto. Meus filhos curtiram muito”

A fundadora do NACA, Marisa Chaves, explica: “É fundamental que as instituições que defendem os Direitos Humanos, especialmente dos mais vulneráveis – como crianças e jovens – façam parceiros comprometidos com a responsabilidade social. O GayLussac age como um formador de futuras lideranças sociais, implicando e sensibilizando os jovens e suas famílias nesse compromisso. Buscamos mais parcerias assim. Obrigada”

A aluna Gabrielle Ditz, do 9º ano, conta: “Foi muito prazeroso participar. É muito importante para desenvolver a responsabilidade social desde cedo. Vi várias crianças trabalhando nas barraquinhas com o objetivo de ajudar o outro”


AGORA SOMOS CAMBRIDGE! Mais uma novidade rumo à formação de cidadãos globais entra em cena a partir de 2017: o Programa Middle. Para implantá-lo, a escola passou por uma criteriosa avaliação feita por representantes do Cambridge Assessment, um departamento da University of Cambridge, e o resultado desse crivo é que agora o GayLussac é uma Cambridge International School. Preparar os alunos para enfrentar os desafios da vida, ajudando-os a desenvolver uma curiosidade genuína pela informação e uma paixão duradoura pelo aprendizado são objetivos do Programa, de caráter opcional. No Middle, o GayLussac oferecerá para alunos do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental, 6 horas semanais de aulas divididas em Língua Inglesa e Matemática do Secondary 1, de Cambridge, com acesso a diversas ferramentas e conteúdos variados, aprendendo com professores nativos e imersos em um ambiente que desenvolve o inglês como língua materna. Por isso, serão avaliados com a mesma

GayLussac lança o

Programa Middle em 2017

metodologia aplicada aos alunos nativos. A certificação é diferenciada, exclusiva, e não apenas mais um exame de proficiência de segunda língua. Ao final do terceiro ano do Programa Middle, os alunos farão os exames Cambridge Secondary 1 Checkpoint de Inglês e Matemática. Estes testes oferecerão um retorno valioso dos pontos fortes e fracos dos alunos, certificando assim a potencialidade do aprendizado. As avaliações serão corrigidas em Cambridge, oferecendo uma referência mundial da proficiência dos nossos alunos. O GayLussac fecha o ciclo de formação opcional Bilíngue com a oferta do Bilíngue Forever com IPC International Primary School (4 a 10 anos), o Middle com a University of Cambridge, (11 aos 13 anos) e High School com a Texas Tech University (14 aos 16 anos). Muito mais Língua Inglesa para integrar nossos alunos em um mundo que exige, cada vez mais, uma formação global.

Ciência e Tecnologia

O bolo da honestidade Clube de Ciências se inspira na atividade “pequenas corrupções” No começo do ano, o Instituto GayLussac voltou os olhos ao trabalho de Pequenas Corrupções feito pela professora Karla Faria com o 9º ano. Inspirados por essa proposta, os alunos do Clube de Ciências vestiram seus aventais e puseram a mão na massa para fazer um bolo de cenoura. Eles deixaram os pedaços de bolo com preço e uma caixa para receber seu pagamento, em uma mesa durante o recreio e também na sala dos professores, porém não havia ninguém vendendo ou vigiando o produto, os pequenos queriam testar a integridade das pessoas. A professora do Clube, Lana Salgado, conta que os alunos sabiam quantos pedaços de bolo estavam à venda e, portanto, conseguiram calcular o valor esperado no final do dia. A grande surpresa veio quando abriram a caixa e descobriram que havia até mais dinheiro do que era previsto. Esse resultado só os motivou a 2

continuar com o trabalho e a próxima ação do Clube será durante o Arraiá D’Ajuda. “Depois de deixar o bolo no recreio dos menores, queríamos testar os mais velhos, do 9º ano em diante, porque justamente foi com eles que o trabalho

de Pequenas Corrupções foi feito. Vimos que todos foram honestos”, contam os alunos. Para completar, os integrantes do Clube aprenderam ainda sobre a importância do fermento como um fungo para o crescimento do bolo e anunciaram que todo o dinheiro arrecadado com essa proposta será doado para o Arraiá.


Ciência e Tecnologia

Fórum da ONU 9º ano debate temas de importância global Em maio, as turmas do 9º ano tiveram o poder de mudar os rumos das relações internacionais através da simulação do Fórum da ONU. Os alunos foram divididos em países e o objetivo era, pelo uso de discursos de influência, convencer os outros países acerca de seus interesses.

complementa: “É interessante que o aluno se sinta como um habitante local do país que representa e não apenas defenda o tema que pesquisou, pois a votação nos outros assuntos também exige uma reflexão e posicionamento”. As votações foram bem acirradas, mas, no fim, os países votaram a favor de todos os três temas debatidos.

Os alunos Giovana Faitanin, Otto Princigalli e Andressa Trindade comentam: “O Fórum foi muito interessante porque nos tirou da zona de conforto e colocou de frente com problemas reais. Além disso, nos permitiu ver as diferentes opiniões acerca do mesmo tema e debater, pensar criticamente e expandir a nossa visão sobre o mundo”.

Visita ao Cáritas

Este ano, os temas debatidos foram: a posse de armas nucleares, o repasse de informações requisitadas por governos pelas empresas de telecomunicações e a adoção de legislações mais restritivas em nome do combate ao terrorismo. Os estudantes pesquisaram a posição dos países e defenderam suas posições em linguagem culta, respeitando o limite de tempo para as réplicas.

Depois deste estudo panorâmico acerca de problemas globais, os alunos tiveram oportunidade de conhecer de perto histórias de refugiados que vêm de vários lugares do mundo no Corredor Cultural ao Cáritas-RJ, ONG que trabalha com o acolhimento e assistência aos refugiados. São pessoas que deixaram para trás uma história de morte e privações em busca de uma vida melhor em terras distantes.

Glória Milleo, professora de Geografia, afirma: “O Fórum gera uma reflexão necessária acerca de assuntos contemporâneos para que os alunos percebam a importância global dos temas”. E

Além de levar doações, os estudantes tiveram a oportunidade de conversar com os congoleses Charly Kongo e Mireille Muluila. Charly, com fala extremamente articulada, contou aos alunos a história da guerra na República Democrática do Congo, que já dura 20 anos: “Nosso país era um Estado democrático e pacífico. O conflito em Ruanda nos mergulhou em uma Ditadura e em guerra. A democracia é tão frágil. É importante que vocês, jovens, lutem por ela acima de tudo”. Já Mireille tocou os alunos com o relato espantoso das consequências da guerra para as mulheres: “Na África, o corpo da mulher é sagrado. Por isso, somos as primeiras a ser violentadas em caso de conflitos como uma forma de agredir o oponente”.

A professora de História, Priscila Aquino, que acompanhou o grupo, diz: “A crise humanitária do Congo é longa e duradora, mas pouco sabemos dela, já que ela não é tão midiatizada quanto a da Síria”. Já a aluna Giulia Godolphim conta: “Achei os relatos impressionantes e comoventes. Não sabia sobre a história do Congo e que lá estupros, como o que chocaram o Brasil, são comuns. E ninguém no mundo faz nada contra isso”. A aluna Ana Clara Poquechoque completa: “É uma guerra silenciosa e por isso mais cruel, já que a partir do momento que você não sabe do que está acontecendo, não pode ajudar o outro”.

Para descobrir e experimentar 6º ano mistura a ciência e o lúdico na Casa da Descoberta No mês de junho, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental fizeram uma visita guiada à Casa da Descoberta (Centro de Divulgação de Ciência da Universidade Federal Fluminense - UFF). Este projeto tem como objetivo tornar público o acesso à aprendizagem das ciências de forma ativa e divertida, levando o aluno a participar como agente da produção de conhecimento. A Casa da Descoberta visa despertar vocações na área científica entre os jovens visitantes.

de energia através de pedaladas e até o motivo de não sentirmos dor ao sentarmos em uma cadeira de pregos”. E acrescentam: “Visitar a Casa da Descoberta foi muito interessante porque aprendemos muitas novidades”.

Os alunos tiveram contato com conteúdos avançados de Física e Química, que se tornaram acessíveis pela abordagem prática e simples dos conteúdos. A intenção da visita é estender os estudos para além da sala de aula, pelo contato direto com experimentos lúdicos, relacionados aos fenômenos comuns da vida cotidiana.

João Pedro Veloso e Arthur Faria contam: “No passeio nós aprendemos sobre a produção de infinitos reflexos no espelho, a geração

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Informação e Conhecimento

Canguru Matemático sem fronteiras

Alunos conquistam 81 medalhas em concurso internacional Estimular o gosto dos estudantes pela disciplina, atrair alunos que tenham resistência à matéria através de perguntas lúdicas, mostrar que resolver uma questão de Matemática é uma conquista pessoal muito recompensadora. Esses são alguns dos objetivos da Prova Canguru Matemático sem Fronteiras. Em 2016 mais de 7 milhões de alunos fizeram a prova ao redor do mundo, sendo 170 mil só no Brasil. Nossos alunos já participam do concurso há 4 anos e esse ano conquistaram 81 medalhas, sendo 7 de ouro, 31 de prata e 43 de bronze. O professor Ricardo Viz explica: “Participar desse concurso é importante, porque estimula o estudo e o gosto pela matemática, permite que os alunos descubram o lado lúdico da disciplina e se divirtam resolvendo alguns problemas propostos. Além disso, conseguimos traçar uma comparação do nosso desempenho com outras instituições do mundo inteiro em uma avaliação internacional bem concorrida”. A aluna Luana Pessanha, da 3ª série do Ensino Médio, foi medalhista de prata e conta: “Participei da prova em todos os anos e acredito que seja uma oportunidade de perceber como os exames externos enxergam a matemática e como o mundo vê a disciplina. Dá para perceber que as questões envolvem muita lógica e raciocínio espacial. Para mim, o concurso serve para testar meus conhecimentos e encorpar o currículo escolar”.

Campus na Escola Projeto ajuda o estudante na escolha da carreira Pelo 12º ano consecutivo, o Campus na Escola é um sucesso entre os alunos do Ensino Médio. O projeto que visa o contato mais próximo entre o estudante e o mercado de trabalho é uma forma de ajudar o aluno a escolher seu futuro profissional e também 4

Visita ao Museu do

Amanhã 3º ano decola rumo ao futuro Um dos principais objetivos de uma educação de excelência é incentivar o desenvolvimento do pensamento científico e aproximar a ciência do cotidiano dos alunos, desvendando sua aparente dificuldade. Pensando nisso, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental participaram de uma aula-passeio ao Museu do Amanhã, onde visitaram a exposição “O poeta voador, Santos Dumont”. A exposição trata da vida do inventor brasileiro, um visionário que, inspirado pela arte, se dedicou à ciência e à tecnologia. Este ano comemora-se 110 anos do voo do 14-bis, o primeiro oficialmente confirmado da história. A exposição contava com protótipos das principais invenções de Santos Dumont além de duas réplicas em tamanho real: o 14-bis e o avião Demoiselle. Além de fazer um recorte sobre a história da aviação, a aulapasseio foi uma oportunidade dos alunos apreciarem o belíssimo projeto arquitetônico do museu, feito pelo catalão Santiago Calatrava, que elaborou um edifício futurista, inspirado na imagem das bromélias. Os alunos Breno Sueth, Júlia Santiago, Luiza Farah e Erick Medina afirmam: “Nós aprendemos que no futuro muitas coisas podem mudar e também vimos um planetário que mostra como os planetas surgiram”. Eles contam que também se divertiram com aviões

de experimentar um pouco das mais diversas áreas. Através do depoimento de profissionais atuantes no mercado, os aspirantes passam a ter uma visão mais realista da área que pretendem seguir. Para as alunas Giovanna Sassi e Hannah Leão, da 3ª série do Ensino Médio, o Campus é uma aproximação

de papel em uma pista e descobriram muitas coisas sobre o Santos Dumont. “Bigodudo e baixinho” foram algumas das características que os alunos usaram para descrever o inventor, mas, a mais importante delas é a persistência. “Ele não conseguiu construir o 14-bis de primeira, mas ainda bem que não desistiu, senão ninguém hoje em dia iria poder viajar de avião”, comentam.

com o futuro profissional. Hannah afirma: “O projeto é muito esclarecedor, e a sensação que tenho é de que o discurso fica mais claro. Em todas as edições, eu assisti a palestras sobre Direito e, com isso, fui tendo cada vez mais certeza do que queria”. E Giovanna completa: “Trazer os profissionais aproxima o futuro e o discurso deles é muito interessante porque tira um pouco a poesia e nós vemos a realidade da profissão”. O palestrante Victor Salzeda, compositor de trilhas sonoras, conta: “A iniciativa da escola é muito importante porque proporciona que os alunos tenham um contato direto com a vivência da área que pretendem seguir. Além disso, a possibilidade de um diálogo através de perguntas diretas é extremamente válida e impactante”.


Integração & Cultura

Território do brincar

Família na Praça reúne pais e filhos em torno do brincar Lugar de sociabilidade e de partilhar o lúdico, a praça é um espaço que possibilita o mergulho no universo do brincar. Essa foi a proposta do evento da Educação Infantil “Família na Praça”, que ocorreu em maio e teve como objetivo valorizar a infância através das brincadeiras com ênfase nas relações entre pais e filhos. O convite se estendia a todos: mamães e papais, tios e tias, vovôs e vovós. O importante era desacelerar o ritmo em uma manhã de sábado em contato com a natureza onde a diversão, liberdade e a integração caminharam lado a lado. A diversidade foi a marca das brincadeiras que ocorreram na Praça Dom Orione: além das tradicionais bolinhas de sabão, pé de lata, corda, elástico e comidinhas de piquenique, o evento contou com um cantinho radical com slackline, malabarista, sopa de poesia e capoeira. As professoras ficaram responsáveis por cada atividade. A preocupação de aliar aprendizado e divertimento estava presente. Na oficina de confecção de bonecas de pano abayomi, os pequenos faziam suas bonequinhas e aprendiam a sua história: feitas com retalhos de saias pelas mães africanas à bordo dos navios negreiros para acalentar seus filhos nas terríveis viagens. Já na parte de brinquedos populares, as crianças conheciam o

barangandão, originário de Salvador, que produz sons diferentes e forma lindas figuras no ar juntando papel colorido e barbante. A professora Luciana Dourado conta: “Achei um momento descontraído de integração com toda a família. Foi uma manhã muito alegre de convívio prazeroso que reforça a parceria entre família e escola”. A docente Angélica Monteiro concorda: “Foi uma proposta nova, as crianças se divertiram muito ao ar livre”. Os alunos do Jardim 2 demonstram que adoraram a novidade. Rodrigo, da J2T4, relata: “Eu andei na lata e fiz bola de sabão. Eu brinquei com minha mãe, meu pai e minha irmã”. Davi Cansanção, da mesma turma, narra:

“Eu gostei de pintar e brincar de roda com a minha mãe, meu pai e a ‘Isa’”. Já a aluna Raphaela descreve: “Eu fui com meu pai e minha mãe na praça. Eu brinquei com as bolinhas de sabão, fiz bonequinhas de pano e andei de balanço”.

Ópera Rock Queen embala a apresentação do espetáculo Por trás da cortina vermelha estavam atores, músicos e solistas nervosos. Eles sabiam que ao soar do terceiro sinal deveriam entrar em cena e apresentar o espetáculo que vinham ensaiando nos últimos meses. Toda a preparação e a ansiedade da estreia resultaram em um espetáculo incrível capaz de inspirar e comover uma plateia lotada. Além de incentivar o lado artístico de cada um, o Ópera Rock também estimula a solidariedade, já que todo o dinheiro arrecadado com a venda de ingressos é sempre revertido em instrumentos para a Orquestra de Cordas da Grota. Uma realização do Clube de Música em parceria com o Clube Literário, o musical “A Rapsódia de Raphael Bonelli” trouxe à tona uma importante discussão: até onde vale sacrificar sua família para ir atrás dos seus sonhos? Em mais de uma hora de espetáculo, os alunos tentaram responder a essa questão, usando músicas de

uma das maiores bandas britânicas de todos os tempos, o Queen, e um roteiro totalmente autoral. Mariana Vale, que interpretou a Consciência de Raphael e cantou no espetáculo, conta: “Eu gostei da integração dos clubes. Todos puderam participar do Ópera Rock de diversas formas, sempre contribuindo para a melhoria do espetáculo. Este ano, por exemplo, eu pude cantar e atuar e foi uma experiência muito boa”. Já Gabriel Natan é veterano do projeto - é a quarta vez que participa - e comenta que nunca vai se cansar das produções: “Eu gosto de atuar e o Ópera Rock me dá essa oportunidade. Além disso, trabalhar em equipe é fundamental no teatro e os temas das produções são sempre muito interessantes e motivadores”.

ca realmente vale a pena. É um projeto muito bacana, vocês estão de parabéns”. Este ano, foram quase 30 alunos, entre atores, solistas, coro e banda, 7 números musicais de tirar o fôlego e 9 cenas emocionantes que encantaram todo o Teatro GayLussac. Parabéns a todos os envolvidos nesse espetáculo de arte e responsabilidade social!

Laurentina Rodrigues, mãe do baixista Tiago Rodrigues, afirma: “Eu, como mãe, fiquei emocionada ao ver meu filho Tiago como baixista. Percebi que o Clube de Músi5


Saúde & Esporte

Mães e Filhos em Movimento Projeto que estimula as sensações faz sucesso A relação entre mães e filhos muitas vezes fica dificultada por conta das responsabilidades de ambos os lados e da rotina, cada vez mais corrida na sociedade moderna. Entretanto, durante o mês de junho, as mães do CCE foram convidadas para o projeto Mães e Filhos em Movimento, que visava reforçar laços utilizando o toque, as sensações e os ritmos corporais como formas de expressão. Trazer a família para o espaço escolar reforça os laços afetivos por aproximar das mães a realidade das crianças nas aulas e mostrar seu desenvolvimento nas atividades propostas. As alunas do 4º ano do Ensino Fundamental, Ana Clara Silva e Maria Eduarda Backer fazem parte da turma de Jazz e comentam que não ficaram nervosas em dançar com uma plateia especial, mas as mães estavam envergonhadas. “A experiência foi muito divertida porque todos dançamos juntos e a melhor parte foram os saltos, foi o mais legal”. Merylaine Caldas, mãe da aluna Sophia Caldas, conta: “Foi uma experiência enriquecedora e uma troca maravilhosa. Em especial, gostaria de parabenizar a professora Raquel pela evolução no trabalho com as crianças e por todo diferencial que ela trouxe para a turma de teatro. Fica a sugestão de que sejam realizadas mais atividades em parceria com a família”. Na turma de Teatro, as alunas Ana Clara Gutman e Isadora Gomes afirmam: “Foi muito legal a aula com as mães e elas gostaram muito também, principalmente a hora que tivemos que fazer uma cena com elas. Foi engraçado porque as mães ficaram com mais vergonha do que a gente”.

O espírito olímpico em quadra Os Jogos Olímpicos Rio 2016 marcam a primeira vez que a América Latina receberá o maior evento esportivo do mundo. Com o espírito olímpico no ar e carregado de expectativas, as Olimpíadas internas do GayLussac 2016 tiveram um clima especial. A grande novidade este ano foi que a torcida, o Fair Play e o Espírito Olímpico também contaram pontos, estimulando o respeito e valorizando o coletivismo.

Os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 2ª série do Ensino Médio vieram à escola em um sábado de manhã para torcer e jogar, defendendo suas turmas e suas cores. Foram várias modalidades, desde as mais clássicas como futebol e handebol, até as mais inovadoras, como queimado invertido, goalboll e uma partida de vôlei mista.

Visita ao Projeto Grael Espírito Olímpico e solidário invade o Clube de Pesquisa da Educação Infantil Fazendo parte do Clube de Pesquisa, “Olímpiadas, entre o passado e o futuro”, as turmas do 1º ano do Ensino Fundamental fizeram uma visita ao Projeto Grael, localizado em Jurujuba – Niterói. Nesse passeio, estudaram vocabulários relacionados a barcos, a navegação e conheceram um pouco mais sobre a inclusão social através do esporte. Há 18 anos, o Projeto Grael começou a remar em direção a uma iniciativa capaz de estimular o jovem para o exercício da cidadania e promover gratuitamente a educação ambiental. O projeto alia a prática dos esportes aquáticos, como o remo,

Em clima de Jogos Olímpicos O Bilíngue também entrou no clima! Fazendo parte do projeto “Live your Passion!”, as turmas Dublin e Cardiff fizeram uma school outing ao Clube Naval no último dia 15. Os alunos tiveram a oportunidade de observar algumas classes olímpicas de barco e conhecer velejadores, trabalhando o vocabulário relativo a esportes. 6

2016

Olimpíadas GayLussac

Já as turmas Liverpool e Edinburgh visitaram a Porto Charitas Sailing Guest House, situada em Jurujuba. A pousada está com a delegação olímpica americana de vela hospedada e em treinamento e essa school outing fez parte do projeto “Olympics: Everyone’s a winner”.

a vela e a canoagem, com o desenvolvimento do espírito de equipe, da liderança e da solidariedade. O aluno Pietro Caveari afirma: “Eu aprendi a dar o nó de marinheiro”. Já Bernardo Teixeira conta: “A gente ficou sabendo como controlar o barco para ele não virar e vimos os meninos velejando”. Durante a visita, nossos alunos tiveram contato com alunos do projeto, que explicaram diversas curiosidades sobre suas vivências no esporte. A professora Priscila Santana, que recebeu e guiou as crianças na visita ao Projeto Grael, relatou: “Os alunos foram muito educados e participativos, demonstrando conhecimento sobre o assunto. A atuação das professoras também foi fundamental para o sucesso da visita. Sejam sempre bem-vindos ao Projeto Grael!”.


Inglês & Espanhol

Bilíngue Internacional Implementação do IPC: projetos inovadores e viagem a Lensbury O ano começou no Projeto Bilíngue Forever com uma novidade quente: a implementação do IPC – International Primary Curriculum – que abre portas para o mundo tanto para nossos alunos quanto para professores e gestores. O IPC parte da percepção de que somos uma aldeia global,

Formação a todo vapor O IPC tem como objetivo uma educação comprometida com a formação de um cidadão global. Para implementar o currículo, todos os professores do Bilíngue receberam treinamento, em dezembro, ministrado pela Pam Mundy, membro do IPC, e pelo consultor inglês Bob Findlay. E nos dias 8 e 9 de agosto, os docentes receberão atualização do treinamento. Como desdobramento, a experiência das professoras regentes das turmas que estão colocando o IPC em prática também está sendo compartilhada e debatida com todo o grupo do Projeto Bilíngue, já que inicialmente o IPC está em curso somente nas turmas de Jardim 2 e 1º ano do Ensino Fundamental. A meta é a ampliação progressiva do currículo até as turmas de 5º ano do Bilíngue. Essa troca de experiências foi feita no dia 16 de junho, com uma apresentação que mesclava a parte teórica e prática dos projetos que já foram trabalhados em 2016. Essa apresentação também será ministrada em breve a todos os professores da Educação Infantil, com o objetivo de inspirá-los.

Travel to learn O aprofundamento dos conhecimentos sobre o IPC iniciou em 2015, com a participação de Luiza Sassi, Diretora Pedagógica e de Valéria Barros Coordenadora do Bilíngue, no Festival of Learning, encontro anual das escolas que adotam o currículo, para troca de boas práticas. O evento reúne professores e líderes de escolas de todo mundo em torno da ideia de aprendizado colaborativo, com cursos e palestras, que possibilitam trazer à escola novos horizontes pedagógicos. Agora em julho de 2016 foi a vez de um novo grupo ir ao Festival em Londres, integrado pela Gerente Pedagógica da Educação Infantil e do Bilíngue, Maria das Graças Regent, e das professoras Cristina Dias e Fabíola Touchon. Valéria aponta: “O que fica mais evidente nos cursos e palestras é a diversidade do ensino-aprendizado do IPC. Professores das mais variadas origens unidos em torno do aprimoramento das práticas pedagógicas”.

se adaptando a cada cultura, e já mostra resultados, com propostas temáticas inovadoras de abordagem em projetos, trazendo especialistas para cursos de formação e levando nossos docentes para Lensbury, Inglaterra, para participar do Festival of Learning 2016.

My professional Dream Speeches na disciplina de oratória da High School

Novos horizontes de aprendizagem Segundo Valéria Barros, a implementação tem sido um sucesso: “Vejo o IPC como um enriquecimento de um trabalho que já era desenvolvido. São sempre temáticas antenadas com o mundo contemporâneo e com questões importantes como a da inclusão”. A professora Luísa Calmon, da turma Winnipeg, conta: “O Bilíngue tinha como metodologia a adoção de projetos, mas o IPC trouxe novos temas que as crianças abraçam de forma surpreendente, sempre com um entry point e um exit point, que são grandes acontecimentos”.

O projeto Storytelling , da turma Winnipeg, tratava de lendas, mitos e fábulas e teve como entry point a visita do King Arthur em pessoa. O report do grupo mostra um pouco do aprendizado: “It’s a special kind of story, it is real and one part is imaginary. Arthur is wearing a crown because he is a king”

A cultura norte-americana valoriza tanto a arte da retórica que existe uma disciplina específica de oratória e comunicação na High School. Para atender às demandas dessa matéria, os nossos alunos do primeiro ano do Programa da Texas Tech University prepararam um discurso com o tema My Professional Dream. Eles aprendem técnicas para atrair a atenção do público e assistem vídeos com os grandes oradores da História, como Martin Luther King. O objetivo é a fluência total no Inglês, mas a oratória também trabalha com a linguagem não verbal, que poderá ser usada em qualquer idioma e será útil em entrevistas de trabalho ou em qualquer situação de se colocar em público. A coordenadora do Programa Teresa Kassuga explica: “Esse é o primeiro speech que o professor escuta e ajuda a melhorar. É uma preparação para o discurso final, um speech para prefeito de Niterói, que será gravado e enviado para a TTU para avaliação. Eles vão precisar pensar em três áreas de problema da cidade, por exemplo, saúde, educação e transporte, pensar em problemas específicos e propor soluções em uma campanha para prefeitura”. A aluna Sophia Lisboa conta: “Primeiro fizemos um teste de personalidade que indicou uma profissão adequada. Depois pesquisamos sobre essa profissão e redigimos o speech, treinando a entonação certa e com fala segura. Foi muito legal aprender os vários tipos de comunicação e assistir aos discursos de oradores famosos. Vai ser muito útil até na própria escola”.

Tendo com inspiração os Jogos Olímpicos, os pequenos da turma Orlando decoraram uma tocha e participaram da cerimônia de abertura dos Jogos ascendendo-a em uma pira feita de celofane ao som de “Carruagens de fogo”. “Os alunos adoraram, gritavam hot, hot, teacher ”, conta a professora Cristina Dias

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Temas & Diálogos

Experiências da sala de aula A formação de docentes deve se desdobrar através de um vaivém de ideias, ou seja, através da troca de conhecimentos adquiridos teoricamente e na própria prática docente. Há dois anos as Coordenadoras Pedagógicas Mary Nazarene, Fernanda Benevento e Renata Pestana desenvolvem um programa de formação de estagiárias, visando o aprimoramento de práticas de ensino para os segmentos de Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nos encontros semanais, são apresentados textos de educadores e psicólogos ou vídeos sobre a prática docente, abordando temas como a oralidade, a filosofia no dia a dia, a produção textual e a literatura, além de questões atuais como o bullying, a segurança na internet e a inclusão social de pessoas com deficiência. A coordenadora Renata Pestana conta: “Um educador tem sempre que adquirir novos conhecimentos, seja ele de forma acadêmica ou de forma prática, no dia a dia, na troca de experiências com seus pares. Precisamos disseminar a ideia de que o professor é Hospedeiro do Mundo, e deve levar para a sala de aula, para seus alunos, tudo aquilo que o afete”.

Proteção e Criticidade Alunos participam de palestras sobre sexualidade e drogas A adolescência é um período de aquisição de valores morais e, por isso, o GayLussac promove ao longo dos anos um Ciclo de Palestras com temas de interesse para a idade. É comum que os assuntos debatidos sejam atuais e que haja sempre uma contextualização. Dessa vez não foi diferente e os temas escolhidos foram: “Álcool e outras drogas: prazer e consequências; uma visão médica” e “Educação Sexual”. A psicóloga do 7º ano ao Ensino Médio, Jaqueline Eckstein explica: “As duas palestras fazem parte de um projeto para propiciar um espírito crítico que contribui para o exercício da cidadania. No caso da palestra sobre sexualidade, tivemos a preocupação de colocar o aluno como protagonista. Com relação à questão do

Boas férias Junto com as Olimpíadas Rio 2016, as merecidas férias chegaram. É hora de descansar e recarregar as energias para retornar às aulas com pique total. Anote na agenda: dia 22 de agosto a escola estará preparada para receber os alunos com muito carinho. Mostra do Conhecimento Este ano a Mostra do Conhecimento será no dia 17 de setembro. Venha prestigiar as pesquisas e trabalhos

As temáticas estão em sintonia com a política de Salvaguarda, já que cria a possibilidade de discutir com os alunos comportamentos de risco e proteção através da aquisição de conhecimentos sobre o assunto. O debate sobre sexualidade revela que este tema ainda é um tabu. É o que contam as alunas Rafaela Falcão, Paula Felix e Bruna Giglio: “O colégio é o lugar para debate e, infelizmente, para muitas pessoas esse assunto ainda incomoda. No começo da palestra alguns ficam intimidados, mas é importante falar sobre tudo, inclusive sexualidade na escola”.

Capitães além do trapiche Durante a primeira etapa, a 1ª série do Ensino Médio mergulhou na leitura do clássico de Jorge Amado, “Capitães de Areia”. Com o objetivo de aprofundar a leitura, os alunos assistiram à palestra “Capitães além do trapiche”. O evento promoveu o diálogo entre os alunos, o diretor e atores da peça “Capitães da Areia – o Musical”. Desigualdade, machismo, liderança, invisibilidade social foram assuntos que marcaram o debate. A professora de Literatura Aline Bernar explica: “A palestra foi realmente além das expectativas. Vimos

Parabéns, GayLussac! A escola entrará em agosto em ritmo de férias e de festa! Trata-se do mês em que o Instituto GayLussac comemora 62 anos de histórias para contar. Parabéns!

álcool e outras drogas, trata-se de semear saberes que instiguem escolhas conscientes”.

dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio. Não percam! Mostra de Talentos Atenção! Na primeira semana de setembro é a hora dos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental tirarem as roupas coloridas do armário, e arrasarem no Teatro GayLussac. O tema da Mostra de Talentos 2016 será o Rock Nacional dos anos 80. Palestra do Projeto Conviver Pais e professores da Educação Infantil reservem o dia 25 de agosto. O Instituto GayLussac vai promover uma palestra sobre o tema: Consumismo Infantil e o papel da Educação, com a mestre em psicologia Lais Fontenelle. Será às 19h no Teatro GayLussac.

Não deixe de acessar no site (www.gaylussac.com.br) o link Parceiros do GayLussac para conferir a listagem dos Parceiros da Escola e as vantagens oferecidas. Basta apresentar a carteira funcional, carteira de estudante ou boleto bancário.

e ouvimos atores tão jovens com uma base teórica surpreendente e responsabilidade social tão rara de se encontrar. Os convidados citaram parte da obra de Jorge Amado, o cientista social Boaventura de Sousa Santos e Zélia Gatai”. As alunas Ana Luiza Araujo, Anna Gabay, Natalia Lopes e Maria Clara Pimenta se envolveram muito e contam: “Duas questões marcantes foram a questão da mulher e do machismo através da personagem da Dora e a questão social, que nos apresentou outro ponto de vista com relação aos desassistidos e desabrigados, que muitas vezes dependem do furto e da caridade para sobreviver. Pudemos ver o quanto a adolescência desses jovens não existe, que eles precisam de um amadurecimento mais rápido para obter respeito no grupo. Foi um exercício de empatia, de se colocar na pele do outro”.

Scuola di Cultura Av. Presidente Roosevelt, 1.063 - São Francisco. Tel.: 3629-1063 Isenção de matrícula e parcerias em ingressos de espetáculos

Rua Maria Caldas, 35, São Francisco, Niterói - RJ - 24.365-050 - Tel. 2612-4000 • e-mail: listamaisideias@ gaylussac.com.br • Editor: Priscila Aquino (MTB 28.761) • REDAÇÃO: Priscila Aquino e Juliana Carrano (estagiária de jornalismo) • REVISÃO: Perla Faillace • FOTOS: Marco Antonio Almeida, Lucas Gabriel • PROJETO GRÁFICO: SGP Comunicação • Diagramação e Finalização: Geraldo Machado • Publicação Dirigida


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