Fundação Julita

Page 1


Institucional A Fundação Julita foi fundada em 1.951 e atende moradores da comunidade do Jardim São Luís e bairros vizinhos, periferia da cidade de São Paulo.

Missão: atender crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social por meio de ações socioeducativas que promovam o exercício da cidadania.

Visão: tornar-se um referencial para o desenvolvimento humano e sua inserção social. Valores: Transparência, Humildade, Harmonia, Coerência, União, Responsabilidade, Comprometimento, Amor, Respeito, Paciência, Flexibilidade, Bom Humor, Organização e Perseverança. Vídeo Institucional https://www.youtube.com/watch?v=Bb_rTG64SMs

A Fundação Julita atende diariamente mais de 1.200 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens e idosos em situação de risco e/ou vulnerabilidade.

São servidas mais de 650 mil refeições por ano.


Comunidade beneficiada Informações do território: 290 mil habitantes; Região de Alta Vulnerabilidade Social (Grupo 5 – Mapeamento Seade - Sistema Estadual de Análise de Dados); 25,59% das famílias habitam em favelas, com renda média de R$ 806, 65 por mês; 25% das moradias não têm serviços de saneamento básico; Na maioria das famílias, a mãe é solteira e única provedora; Há um elevado índice de violência doméstica (um dos maiores da cidade); Segundo pior índice de abandono escolar.

Tem o maior número absoluto de homicídios na cidade. Nos 12 meses, entre julho/2016 e junho/2017, foram 43 casos. Taxa de 16 mortes (homicídios) por 100 mil habitantes no período, o dobro da média da cidade. Para efeitos de comparação, o índice é superior ao de países como República Democrática do Congo, na África, e Porto Rico, na América Central.


Programas de Atendimento Programa Castanheira

Jovem Aprendiz

(336 crianças beneficiadas de 4 meses a 3 anos). Promove a educação infantil em período integral, com base em três eixos: EDUCAR – CUIDAR – BRINCAR. É uma das maiores instituições de ensino da região para a primeira infância.

(50 jovens de 14 a 24 anos beneficiados por ano). Encaminhamento de jovens do Programa Paineira ao mercado de trabalho como “jovem aprendiz” e acompanhamento profissional.

Programa Ipê-Amarelo

Programa Araucária

(320 crianças e adolescentes beneficiados de 4 a 14 anos). Oferece oficinas de esporte, educação ambiental, cultura e educomunicação no contraturno escolar, visando desenvolver habilidades e potencialidades, além de fortalecer a cidadania e os vínculos comunitários.

(160 idosos beneficiados acima de 60 anos). Núcleo de Convivência do Idoso; promove atividades de artesanato, cultura, lazer, atividades físicas e alfabetização de adultos. Tem resultados significativos para a socialização e a saúde do idoso.

Programa Paineira (240 jovens 15 a 17 anos beneficiados por ano). Propicia formação técnica e cidadã, a fim de que o jovem possa se posicionar de forma crítica e assertiva diante do mundo do trabalho e de sua realidade. Oferece cursos de educação para o mercado de trabalho e iniciação técnico-profissionalizante em: Técnicas Administrativas e Comerciais e Gestão de Alimentos. Tem índice de encaminhamento ao mercado de trabalho de 80%, como jovens aprendizes, atuando para a melhora da renda familiar.

Escola Empreendedora (110 jovens e adultos de 16 a 59 anos beneficiados por ano). Capacitação técnica e profissionalizante em: Gestão para o Comércio, Assistente Administrativo e Geração de Renda.

Programa Nosso Quintal (Média de 2.500 atendimentos por mês). Como um “parque” em meio à comunidade, a Fundação Julita abre as portas aos fins de semana para oferecer gratuitamente uma programação de lazer, cultura, educação ambiental e esporte para os moradores da região, com o objetivo de promover a integração familiar, além de ser uma opção de passeio e convivência comunitária.


Centros de Educação Integrados Centro de Educação Ambiental

Centro de Educação em Cultura

Centro de Educação pelo Esporte

Centro de Educação em Saúde

Tendo como base metodológica a Permacultura; desenvolve ações integradas e continuadas com os quatro elementos da natureza (água, fogo, terra e ar). O Centro de Educação Ambiental em sua sede, a Fazendinha, possui diversos animais, como pavões, ovelhas e vacas, além de tecnologias sustentáveis.

Busca ampliar o repertório cultural, a valorização da pluralidade e a identidade étnica. O Centro de Educação em Cultura realiza Eventos Comunitários e também introduz oficinas de música, teatro, entre outras expressões artísticas.

As práticas corporais (dança, esporte, brincadeira, circo, entre outros) são as principais ferramentas da formação pelo Esporte Educacional. O Esporte serve como ponto de partida para reflexões, a fim de contribuir para a formação de um sujeito crítico, autônomo e participativo.

A metodologia é multidisciplinar nas áreas de atendimento em saúde: psicologia, psicopedagogia, nutrição e enfermagem. As necessidades dessas atividades estão ancoradas nas questões de saúde integral que acabam por prejudicar o processo de aprendizagem.


Histórias de Transformação Graciele Nunes, 24 anos, ex-beneficada da Fundação Julita e hoje funcionária do Programa Castanheira. “Entrei na Fundação Julita com 8 anos. Hoje a Fundação atende muito mais crianças, a infraestrutura também melhorou bastante. Depois fiz qualificação profissional em Panificação. Com 14 anos, fui encaminhada para o meu primeiro emprego, na empresa Honda, como Jovem Aprendiz na área de Departamento Pessoal. Fiquei lá dois anos, depois tive outros empregos, em Marketing e Vendas. Voltei à Fundação com o propósito de fazer trabalho voluntário com as crianças da Educação Infantil. Depois de um ano, recebi a proposta de trabalhar, agora remuneradamente, como auxiliar de berçário. Essa experiência me ajudou a definir melhor minha formação universitária. Sempre pensei em Publicidade ou Pedagogia, mas agora me decidi e ingressei na faculdade de Psicologia.

Na Fundação Julita, gosto muito das formação de educadores, que promovem reflexão e acrescentam tanto profissionalmente como pessoalmente. Para a minha vida, também carrego valores que aprendi aqui (na época de aluna) como a conscientização e o zelo pela natureza, e o fato de entender o mundo politicamente; compreender que faço parte e tenho um papel na sociedade.”


Histórias de Transformação Thaís Rosa, 22 anos, ex-beneficiada do Programa Paineira. Atualmente é Educadora da organização. “Entrei no curso de Panificação com 15 anos, depois já ingressei no grupo do ´Jovens Monitores em Esportes`. Sempre gostei de futebol, mas nunca pensei nisso profissionalmente; era só brincadeira. O curso ´Jovens Monitores` me trouxe inicialmente mais a questão educacional, dos valores no time. Vi novos caminhos, a mulher no esporte, idoso; abriu minha cabeça. Li vários artigos, conheci várias práticas como processo de aprendizado, o que me fez definir e entender o papel da educação física na sociedade. Até que escolhi minha profissão por meio desse curso. Em 2015, ingressei na faculdade de Educação Física.

Antes disso, por vontade de aprender mais, fiz o curso ´Gestão para o Comércio` até que comecei a trabalhar aqui, na área Administrativa, como officegirl. E, com a faculdade, fui convidada a ser educadora de um grupo. Os cursos na Fundação Julita me ajudaram a ter mais informação, primeiro do mercado de trabalho porque a escola não fala disso. Havia, também, o grupo de leitura crítica (no Paineira) até matemática (no caso do curso de Gestão). Passei a entender melhor algumas questões da sociedade relacionadas a história e geografia. Fiz Enem e acertei todas as questões de matemática; não sabia nem regra de três, por exemplo. Aprendi tudo no curso.”


Histórias de Transformação Denise de Lima Alves Penha, assistente de diretor do EMEI Julitta, pré-escola em que as crianças do Programa Castanheira passam a frequentar na mudança de nível escolar. “A média de alunos que recebemos do CEI Maria Izabel (administrado pela Fundação Julita) é de 100 crianças por

ano. Percebo que as crianças que vem da creche da Fundação Julita são mais autônomas, interessadas, criativas e gostam muito de participar. É um diferencial em relação às outras crianças que chegam aqui, geralmente são mais dependentes e infantis. Tudo isso é fruto do trabalho da Fundação Julita. Do ponto de vista educacional, as crianças da Julita têm melhor desempenho em brincadeira dirigida, equilíbrio, lateralidade, recorte com tesoura; de forma geral possuem maior controle motor. A Fundação Julita é uma referência, a gente ouve que muitos pais querem entrar na organização e quem já́ está diz que gosta muito. É uma referência não só́ pra faixa etária (creche) como para as ações com as crianças mais velhas e jovens, de contraturno escolar. O trabalho já́ se solidificou para o lado positivo. É uma referência no território”.


Histórias de Transformação Brenda Reis, 14 anos, beneficiada do Programa Ipê-Amarelo. “Entrei no CCA com seis anos, já́ fiz teatro, violão, dança, maracatu, esporte. Gosto da forma de os educadores explicarem as atividades, falamos de temas que nem sempre são discutidos em casa, por exemplo, religião, feminismo, machismo, gravidez na adolescência. Abre a nossa cabeça e não nos deixa tão fechados no nosso ‘mundinho’. Na escola não tem essas discussões.

Adorei o Cine Juventude, o espaço é aberto para todos. Deveriam ter mais espaços assim na comunidade. Antes da Julita, eu não dava minha opinião pra nada, guardava pra mim. Aqui me deram liberdade para falar! O que quero para o futuro? Ser arquiteta! A Julita foi a inspiradora para que eu escolhesse essa profissão. Ela é enorme, faz projetos muito grandes, tem um cenário (natureza) lindo. Penso que as pessoas só́ conhecem a creche ou a terceira idade ou o CCA. Queria poder fazer um projeto para integrar todos esses espaços e eles ficarem mais conhecidos”.


Histórias de Transformação Elaine Urbinati, dentista voluntária. “Atuo como dentista voluntária na Fundação Julita desde 2014. É a minha primeira experiência como voluntária. Hoje venho uma vez por semana, faço basicamente tratamento dentário e técnica da escovação. Gosto muito de ser dentista e adoro os pacientes daqui, eles têm uma doação total ao tratamento. Tem o caso de uma menina que chegou aqui com uma situação dentária que nem na faculdade eu tinha visto, com mordida cruzada, vários dentes ruins. Depois do tratamento, ela voltou e me disse que agora podia sorrir à vontade. Tem muita história bonita: Os pacientes mais antigos (atendidos) vêm me visitar até hoje pra saberem se estão escovando os dentes direito. Recebi uma carta de uma mãe um dia, agradecendo. Queria poder vir todo dia, ter mais tempo para fazer conscientização e prevenção, para que eles entendam o quanto a saúde bucal é importante, pois uma má higiene bucal pode afetar inclusive o coração. Todos precisam de dentista, adultos e crianças, teria que ter mais gente para atender toda a demanda. Acho fundamental o trabalho da Julita e de organizações semelhantes em prol da comunidade, da qualidade de vida, da conscientização, do aprendizado e da valorização do indivíduo”.


Histórias de Transformação Ariany Xavier de Souza, 19 anos, beneficiada do Programa Jovem Aprendiz.

“Comecei a estudar na Julita com 14 anos. Aos 16 anos, ingressei como jovem aprendiz na Honda, na área de Administração e Serviços. Do acompanhamento enquanto jovem aprendiz com a Fundação Julita, eu aprendi a me comunicar melhor, a lidar com conflitos. Ajudou, sobretudo, no meu projeto de vida, pois até então ninguém do grupo de aprendizes tinha sido efetivado na Honda. Mesmo assim, fui orientada pelos coordenadores da Fundação Julita a acreditar que, se eu me desenvolvesse e me destacasse, conseguiria ser efetivada. Neste ano (2017), após dois anos como jovem aprendiz, isto aconteceu. Sou a primeira jovem aprendiz da Fundação a ser efetivada na Honda! Hoje estou na área de Recursos Humanos da empresa e, no meio do ano, inicio a Faculdade de Direito. Na Fundação, eu criei responsabilidade, fiz cursos, cresci bastante. Se não tivesse a Julita, acho que até hoje estaria na rua, sem fazer nada, nem conseguiria emprego, muito menos o que tenho hoje!”


Histórias de Transformação Leandro Monetti Sanches, proprietário da Odonto Sanches (empresa odontológica próxima à Fundação Julita). “Fui convidado a participar do projeto do curso ‘Gestão para o Comércio’, que atuou com três comércios da região. Achei o projeto bem interessante porque na Faculdade de Odontologia, por exemplo, temos as aulas técnicas, mas nada a respeito de marketing, de gestão. O curso ‘Gestão para o Comércio’ traz uma ideia mais ampla e é uma excelente base para ajudar no futuro dos jovens. Acredito que a importância da Fundação Julita para o comércio local é muito grande, pois podemos ter profissionais qualificados que trabalham e moram perto de suas casas, beneficiando tanto os funcionários quanto as empresas da localidade. Além disso, trabalhos de organizações como a Julita tiram as crianças e os adolescentes da rua (que tem muita violência, drogas) e trazem para o lado humano, oferecendo uma expectativa de futuro”.


Histórias de Transformação Monique Mendes de Oliveira, 26 anos, ex-beneficiada do Programa Ipê-Amarelo. “Por estar na Fundação Julita desde o CCA (Centro para a Criança e o Adolescente) até o qualificação profissional, nas entrevistas que eu participava costumava me destacar por ter um leque de experiências extracurriculares que os demais candidatos não possuíam: informática, dança, teatro, aulas com a veterinária, participação em feiras culturais e palestras na Julita. Essa gama de atividades contribuiu para as futuras entrevistas que eu participei, me destacando dentre os demais. A Fundação auxiliou muito no meu primeiro emprego como jovem aprendiz no Banco do Brasil. Até que ingressei na GE (General Electric - Multinacional Americana) em 2012, como estagiária em Contabilidade; fui efetivada em janeiro de 2014, como Analista Contábil Júnior e, após 6 meses, fui promovida a Analista Contábil Pleno, adicionalmente convidada a trabalhar em Monterrey, no México, aos 23 anos, para participar da montagem do “Centro Multifuncition da Latina América”, contribuindo com a migração de atividades financeiras realizadas em São Paulo.


Histórias de Transformação Maria da Penha, 66 anos, beneficiada do Programa Araucária. “Na Julita, faço aulas de afromix, alongamento e Lian Gong e também participo do Grupo de Resgate de Memória. Do grupo, participo há três anos e senti que mudei muito. Algum tempo atrás eu tive depressão. E, desde então, eu não me relacionava com ninguém, não tinha vontade de fazer nada, só ficava em casa. Daí veio o grupo e aprendi muito, fiquei mais aberta e falante. É um espaço pra me relacionar melhor com as pessoas. Aqui encontrei acolhimento e, nesta idade, precisamos muito disso.

Antes de participar da Fundação Julita eu vivia no reumatologista e tomava muitos remédios por conta das dores que eu sentia. Depois que comecei as aulas de ginástica, não sinto as dores e não preciso mais tomar tantos remédios. Eu só não consigo participar mais porque não tenho tempo. A Fundação Julita foi um remédio pra mim; foi meu tratamento no geral: cabeça, corpo, tudo.”

Conrado Tadeu, 28 anos, exbeneficiado do Programa Paineira, hoje coordena uma das áreas de TI da Rede Globo.

“Entrei na Fundação Julita no Programa Paineira, aos 16 anos. Quando olho para trás, o que penso é que a Fundação Julita conseguiu me dar um norte, a ver o mercado de forma profissional; a entender como estruturar e montar uma empresa, a descobrir técnicas de venda. Foi uma introdução do que é o mundo corporativo, da gestão de pessoas. E ainda naquela época já tinha uma preocupação com meio ambiente, sustentabilidade, e como se preparar para esse mercado. Muito mais do que a técnica, ainda aprendi a escutar a ideia do próximo, engajar, unir, respeitar cada um em sua função; a trabalhar em equipe. O curso da Fundação Julita desenvolve liderança jovem, para que consiga estruturar e expor suas ideias e a ter determinação.”


Parceiros PARCEIROS FINANCIADORES DOS PROGRAMAS E CENTROS

PARCEIROS INSTITUCIONAIS


Premiações

Finalista Prêmio Criança – Fundação Abrinq (2016)

FIES – Fundação Itaú Social (2013)

Prêmio de Tecnologia Social Fundação Banco do Brasil (2015)

Intel do Bem (Dezembro de 2010)

Intel do Bem (Dezembro de 2010)

2º colocado – Prêmio Semeador do Bem | Esporte Clube Pinheiros (2013)

OMO – Aqui se Brinca (2008)


Conheça mais sobre Fundação Julita Vídeo Institucional https://www.youtube.com/watch?v=Bb_rTG64SMs

Projeto - Da Cisterna ao Jardim https://www.youtube.com/watch?v=frzKqwd5dbU

Implementação da Cisterna https://www.youtube.com/watch?v=-I9946Fs_aw

Quando a Chuva Cai, Permacultura https://www.youtube.com/watch?v=wGwjed89ats

Alimentação Saudável https://www.youtube.com/watch?v=2NxmR-M8LOE

Projeto Ipezinho (vídeo de 2014) https://www.youtube.com/watch?v=lu7fa_t1Tc8

Orquestra Popular – Fundação Julita https://www.youtube.com/watch?v=r8XzwqE-9Cg

https://www.facebook.com/fundacaojulitaoficial https://www.instagram.com/fundacaojulita


Contatos: Célia Hara parcerias@fundacaojulita.org.br Carla Prates carlaprates@fundacaojulita.org.br Tel.: (11) 5853-2050 – ramal 1112

EMPODERAR PARA TRANSFORMAR

Rua Nova do Tuparoquera, 249 - Jardim São Luís São Paulo – SP – 05820-200 www.fundacaojulita.org.br


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.