Edição163|Julho|2022 Suarevistaimpressae100%digital Exportações defrango crescem8,8% Exportaçãodecarne bovinaregistra record EPIs Importância - Evolução - Futuro
A edição mais esperada do ano, já está sendo preparado, uma equipe de profissionais estão cuidando com carinho de nossa edição. Venha fazer parte de nosso AnuáriodeProdutoseServiços2022. Também nessa edição você vai poder entender a importância dos EPIs, sua evolução e o futuro que eles estãotraçando.Asexportações também estão marcando esse mês, tanto as exportações de frango que teve uma alta significante, quanto as exportações da carne que registrouumrecordecomumareceitadeUS$1,14BI. Estamosvoltandocomforçatotal. Boaleitura!
Ilce Maria Silveira Diretora Administrativo e Financeiro financeiro@revistafrigonews.com.br Jornalistas Sheila Prates Marcelo Rios jornalista@revistafrigonews.com.br Direção de arte Douglas Barros Assinatura assinatura@revistafrigonews.com.br Antônio Silva antonio@revistafrigonews.com.br Carla Carmello carla@revistafrigonews.com.br Luciano Graciano luciano@revistafrigonews.com.br Redação e Publicidade (19) 4101-9494 Whatsapp (19) 99147-1173 É uma publicação do Grupo e Editora Editorial
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10 18 20 26 34 4 Índice Edição163 Julho 2022 Suarevistaimpressa 100%digita Exportações defrango crescem8,8% Exportaçãodecarne bovinaregistra record EPIs Importância - Evolução - Futuro Os chamados EPIs, é fundamental para evitar diversos pos de acidentes Vendas do primeiro semestre aumentam 8% em volumeNo primeiro semestre de 2022, o Brasil exportou carne bovina para 132 países Execu vos planejam aumentar inves mento em automação em 2023
Uma referência no segmento de laboratórios de análises
Para que um produto alimen cio ou uma bebida sejam considerados seguros e possam chegar à mesa do consumidor brasileiro, há uma grande cadeia desde a fabricação, criação, etc , até etapas mais rigorosas, dentreelas,valedestacaraimportânciadoslaboratórios de análises e nesse segmento, a GTA Alimentos é sinônimodecredibilidadenomercado.
Par cipação em Feiras A GTA par cipou recentemente da Feira da Fispal. Cândida destaca como foi a recepção. “Foi muito boa, a ngiunossasexpecta vas. Havia muitos clientes da indústria de frigorífico, sucos e bebidas em geral. Grandes empresas. E agora par ciparemos da Feira Minas Láctea em Juiz de Fora, com opúblicodela cínios” Outro ponto a ser destacado é que a GTA Alimentos fornece material de referência para la cínios, solução de crioscopia, cursos técnicos de laboratório e qualidade como de cromatografia líquida e gasosa para indústria, rotulagem nutricional E o principal que a definição ou es mar prazos de validade de produtos alimen ciose Mesmobebidas.obtendo vários feitos nos úl mos anos, incluindo o já citado credenciamento no MAPA, a GTA Alimentos destaca através de seu site que o obje vo é seguir buscando novas conquistas para manter sua gestão deexcelência.
GTA ALIMENTOS
O laboratório GTA Alimentos é acreditado dos ensaios de carnes, aves, carcaças, cortes, tabela nutricional, micotoxinas, rações, swab, amostragem de água e swab. “Quan ficamos tempo de vida ou Shelf-life de produtos cárneos. Somos credenciados no Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento em produto de origem animal: derivados de carne, leite, ovos, pescado, meleágua”,afirmaCândida.
Sobre o mercado específico que a GTA atende, Cândida destaca: “É o público de empresa que tem SIF e exportadores, atendimento programas de qualidade comoAutocontrole,FSSC22000”
Ositedaempresadestacaqueoseudiferencialéo trabalho altamente personalizado, orientado pela busca con nua da excelência “A filosofia é pautada pela qualidade total e pela responsabilidade social. Desafiamonos a sa sfazer nossos clientes com elevado padrão de competência e confiabilidade, de forma a nos tornarmos seus parceiros preferenciais, desta forma em 2021, a GTA AlimentosfoiacreditapeloINMETROnaISO17025”
6 ANÁLISE DE MERCADO
Fundada em 2008, a GTA está localizada na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Trata-se de um laboratório de alimentos que também presta consultoria e treinamento para indústria e agroindústria de alimentos e água mineral. Atualmente, conta com 20 colaboradores, e trabalha com foco voltado para indústriadealimentos,bebidaseáguas. Em 2021, a GTA Alimentos se tornou um dos laboratórios de controle de qualidade de alimentos mais completos do Brasil, aumentando seu escopo junto ao INMETRO, o que permi u depois, a solicitação de credenciamentonoMinistériodaAgricultura(MAPA). A GTA presta serviços para clientes de todo Brasil. “Atendemos as cer ficações que os frigoríficos necessitam para segurança alimentar do consumidor brasileiro e importadores com o credenciamento do laboratório no MAPA e acreditação de um vasto número deensaiosnoINMETROnaNormaISO17025:2017. Além de consultorias para laboratórios e garan a de qualidade para implantar autocontrole, atendimento de marcas próprias para supermercados e rotulagem”, explica a engenheira de alimentos, especialista em logís ca de produção e engenheira de segurançadotrabalho,CândidaBosich.
Porém, fica di cil es mar os custos para o cenário brasileiro, devido às par cularidades da produção, diferenças nos sistemas de vigilância e monitoria, somado ao aprendizado recente dos Estados Unidos com os surtos de diarreia epidêmica suína (PED) e influenza aviária (IA), bemcomoopoderdenegociaçãodaquelaeconomia. Ainda, a presença do vírus em um país tem impacto direto no comércio internacional de suínos e de produtos de origem animal. Além disso, na ocorrência de surtosdePSA,éobrigatóriooabatesanitáriodosanimaise des naçãoadequadadascarcaças. NãoexistevacinaoutratamentoparaaPSA. Observações clínicas da doença O período de incubação (em geral de 4 a 19 dias) e a severidade da doença estão relacionados a diferentes fatores, como, por exemplo, à virulência da cepa viral, à via e dose de infecção e ao status imune do hospedeiro. A doença se caracteriza principalmente por sua forma hemorrágica. Todavia, as manifestações clínicas variam de uma doença hiperaguda a crônica, além da ocorrência de animaisportadores.Naformahiperaguda, ocorre morte súbita com poucos ou nenhum sinal clínico. A forma aguda é caracterizada por febre alta (40ºC a 42ºC), perda de ape te, letargia, hemorragias na pele (especialmente nas orelhas e flancos) e órgãos internos e alta taxa de mortalidade em 4 a 10 dias. Cepas menos virulentas ocasionam sinais clínicos leves e muitas vezes inespecíficos - febre ligeira, ape te reduzido, depressão, sinais respiratórios e aborto - que podem ser prontamente confundidos com muitas outras enfermidades em suínos e podemnãolevaràsuspeitadePSA. Animais que se recuperam de infecções se tornam portadores do vírus, cons tuindo os maiores problemas nocontroledadoença. Fontes de infecção e ina vação viral Carne e subprodutos cárneos, carcaças, secreções e excreções de suínos domés cos ou asselvajados infectados pelo vírus da PSA são as principais fontes de infecção. Na natureza, os animais mortos são a grande
altamente
A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença contagiosa, causada por um vírus composto por DNA fita dupla, pertencente à família Asfarviridae. A doença não acomete o homem, sendo exclusiva de suídeos domés cos e asselvajados (javalis e cruzamentoscomsuínosdomés cos).
SANIDADEANIMAL 8 PESTE SUÍNA AFRICANA
A PSA tem sido observada desde o início do século 20 no sul e leste africanos e inicialmente era caracterizada pelos aspectos clínico patológicos semelhantes à peste suína clássica (PSC). No entanto, posteriormente foi observado que as duas enfermidades são dis ntas. A suspeita inicial da enfermidade baseia-se principalmente na observação dos sinais clínicos de doença hemorrágica, porém o uso de técnicas laboratoriais, como as moleculares, é imprescindívelparaaconfirmaçãododiagnós co. Na década de 1960, o vírus da PSA chegou à Península Ibérica (Portugal e Espanha), permanecendo endêmico até os anos 1990 no oeste europeu. Nos anos 1970, o vírus foi detectado em suínos domés cos em alguns países na América La na (Cuba, Brasil, República Dominicana e Hai ), mas os surtos logo foram con dos e adoençaEmerradicada.2007,adoença foi iden ficada na Geórgia (Eurásia), com disseminação do vírus para a Rússia, Bielorrússia e Ucrânia Em 2014, a PSA alcançou a Europa (Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia); em 2016, a Moldávia; e, em 2017, a República Tcheca e a Romênia. Em setembro de 2018, o vírus da PSA foi detectado em suínos de subsistência na China e na Romênia e em javalis na Bélgica. Nestes surtos, a fonte de infecção não foiiden ficada. Em julho de 2021, na República Dominicana, o diagnós co confirmatório foi realizado pelo Laboratório de Diagnós co de Doenças de Animais Exó cas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Como parte do Plano de Con ngência para a Erradicação da Peste Suína Africana que o governo executa para conter a propagação do vírus, foi realizado o saneamento, como preconizado pela OIE e a indenizaçãodossuinocultores. A PSA é uma doença de no ficação obrigatória aosórgãosoficiaisnacionaiseinternacionaisdecontrole de saúde animal, com potencial para rápida disseminação e com significa vas consequências socioeconômicas.Oimpacto da introdução da PSA nos Estados Unidos foi es mado em US$ 16,5 bilhões apenas no primeiro ano de surto. Uma avaliação superficial do prejuízo da introdução do vírus na população de suínos do Brasil, população esta que é cerca de dois terços menor que a americana, ficaria em torno de US$ 5,5 bilhões, baseadononúmerodesuínosaba dosporano.
SANIDADEANIMAL fonte de infecção, porque o vírus permanece viável mesmoduranteoprocessodedecomposição. O vírus é estável em um amplo intervalo de temperaturas e pH (4 a 10), não é ina vado pela refrigeração e nem pela maturação da carne. O vírus da PSA pode permanecer infeccioso por 11 dias nas fezes, por meses na medula óssea, por 15 semanas na carne refrigerada e congelada, e entre 3 e 6 meses em presuntos e embu dos curados não cozidos ou defumados.Aina vação
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do vírus da PSA em tripas de bovino inoculadas experimentalmente, e tratadas pela salga (cloreto de sódio e sal fosfatado), man das em diferentes temperaturas (4ºC, 12ºC, 20ºC e 25ºC) foi completa após 21 dias para todas as temperaturas avaliadas. Entretanto, este resultado deve ser interpretado com cautela, uma vez que a ina vação do vírus da PSA em produtos suínos tratados por salga depende de vários fatores, tais como, a concentração de vírus nos tecidos, a espessura do corte, a presença ou não de osso, a concentração de sal u lizada, a temperaturaeotempodeprocessamento. É muito importante que a carne de animais infectados com o vírus da PSA não entre na cadeia alimentar,paraevitardisseminação. Um estudo publicado em 2018 avaliou a viabilidade do vírus da PSA em diferentes ingredientes u lizados na alimentação animal ou humana (farelo de soja, torta de soja, DDGS, hidrocloreto de lisina, vitamina D, cloreto de colina, ração de gato úmida, ração de cachorro úmida e seca e envoltório suíno/tripa), simulando o transporte internacional da Europa ou Ásia até os Estados Unidos. Destes ingredientes, apenas DDGS, hidrocloreto de lisina e vitamina D foram nega vos para PSA Mesmo após 30 dias sob oscilações de temperatura e umidade, a carga viral nos demais ingredientes foi reduzida em aproximadamente 2 log (105 para 103), mas as par culas virais restantes permaneceram infecciosas. Em plasma de origem suína experimentalmente infectado pelo PSA, a adição de H O2 2 (102,6 mM), associado ao pH alcalino (10,2) e aquecimento a 48ºC por 60 minutos garan u a ina vação dovírus.De acordo com a North American Spray Dried Blood & Plasma Producers (NASDBPP) e a European Animal Protein Associa on (EAPA), as medidas de biosseguridade aplicadas ao processo de produção de
4. Ciclo do javali-habitat: javalis selvagens (Sus scrofa scrofa),carcaçaseprodutosderivadosdesuínosejavalis, eohabitat.Destes quatro, os ciclos domés co e do javalihabitat têm sido detectados nos recentes surtos na Europa. No ciclo domés co, os suínos infectam-se ao ingerir produtos cárneos de origem suína contaminados comovírusdaPSA,comosalameseembu dos,oriundos de restos da alimentação humana. Após alguns dias, os suínos iniciam a eliminação viral por meio das secreções e excreções. Além disto, o vírus persiste no sangue e nos tecidosapósamorte,tornando-sefontedeinfecçãopara outrossuínos.Ociclo javali habitat se caracteriza pela transmissãodiretadovírusapar rdojavaliinfectadoaos susce veis e, indiretamente, por necrofagia intraespécie,pelo consumo de carcaças de javalis mortos pela infecção. Fatores climá cos, como temperatura e umidade, e decomposição das carcaças, associados aos fatores eco-epidemiológicos como pos de manejo (ex. caça), disponibilidade de alimentos e a densidade populacional de javalis, influenciam a dinâmica de transmissão.Apesar de cada ciclo epidemiológico ser independente,atransmissãointer-ciclosdadoençapode ocorrer. Fatores antropogênicos associados à propagação pelos ciclos domés co e javali-habitat têm favorecido a difusão do vírus em longas distâncias, contribuindo para a transmissão sustentada e ampliação da distribuição geográfica do vírus da PSA, como observadonossurtosrecentesnaUniãoEuropeia. No Brasil, os suídeos asselvajados estão distribuídos em mais de 14 estados e, como a norma zação para controle da espécie exó ca é recente, atenção especial deve ser dada sobre a influência antrópicanadifusãodedoençasnestaspopulações.
1. Ciclo silvestre: suídeos selvagens africanos (Phacochoerus africanus e Potamochoerus larvatus) e os carrapatos Ornithodoros spp. (ocorre na África Subsaariana)
Diagnós co da PSA
3. Ciclo domés co: suínos domés cos e consumo de produtos derivados de suínos infectados, comocarne, sangue,gordura,ossos,medulaósseaepeles
12 SANIDADE
ANIMAL ingredientes para ração derivados de sangue são efe vas naina vaçãodovírusdaPSA O vírus é ina vado em minutos em pH <4 ou >11,5, em temperatura de 60ºC por 30 minutos ou 56ºC por 70 minutos. Muitos solventes são capazes de ina var o vírus pelo rompimento do envelope lipídico viral, como o NaOH e Ca(OH) a 1% a 4ºC por 150 segundos, que2 resultamnareduçãodequatrovezesacargaviralinicial. O uso de desinfetantes à base de amônia quaternária a 800ppm ou hipoclorito de sódio a 600ppm quando aplicados em super cies de plás co, concreto ou aço por 10 minutos reduzem de 3,8 a 4,8 log, desde que nãohajasangueousucodecarnesobreestas. Transmissão do vírus da PSA A PSA é transmi da principalmente pelo contato direto entre suínos infectados e susce veis (domés cos ou asselvajados) ou através da ingestão de produtos de origem suína contaminados com o vírus. Carcaças de suídeos infectados que morrem e ficam no ambiente são fontes importantes de transmissão e resultam em outras formasdedispersãodovírusedadoença. Secreções e fluidos corporais como sangue, saliva e sêmen podem conter o vírus da PSA. Estudos recentes têm indicado o importante papel de vetores como ratos, moscas e mosquitos que podem carrear o vírus, serem ingeridos pelos suínos ou picar, respec vamente, transmi ndo a doença. Atenção também deve ser dada a fômites como veículos, ração, restos de comida, roupas ou calçados contaminados, dentreoutros.Atransmissão e manutenção do vírus pode ocorrer tanto por ciclo silvestre quanto domés co e a epidemiologia da doença varia em diferentes partes do mundo de acordo com o habitat, presença ou não de suídeos selvagens (de vida livre), de vetores (ex Ornithodorosspp.)edos posdecriação. Atualmente, diante da mudança na ocorrência dos recentes episódios de PSA na Europa, são reconhecidos quatro ciclos epidemiológicos com diferentesviasdetransmissãoviral:
2. Ciclo do carrapato: carrapatos Ornithodoros spp. e suínosdomés cos(Susscrofadomes cus)
O diagnós co diferencial dever incluir, primariamente, a PSC e, secundariamente, outras enfermidades como a salmonelose, erisipelose, pasteurelose, circovirose (PDNS), PRRSV, anthrax e
A infecção de suídeos pelo vírus da PSA pode ser considerada baseada em achados clínico-patológicos e epidemiólogicos. A PSA é uma doença hemorrágica e lesões em linfonodos e baço são importantes. No entanto, a ocorrência de infecção subaguda, crônica e subclínica,principalmenteemlocaisondeaenfermidade éconsideradaendêmica,podedificultarodiagnós co.
Dentre as medidas de controle estão o descarte adequado (tratamento térmico) de resíduos de alimentos de aeronaves, navios ou veículos provenientes depaísescomocorrênciadaPSA
14 SANIDADEANIMAL intoxicação por an coagulantes. O diagnós co laboratorial deve ser realizado em laboratórios oficiais e as amostras de escolha são linfonodo, rim, baço, pulmão, sangueeAssoro.técnicas de diagnós co mais frequentemente u lizadas para a detecção e iden ficação do vírus da PSA são a imunofluorescência direta (IFD), teste de hemadsorção e PCR Devido a constantes mutações do vírus da PSA e surgimento de variantes, muitas vezes o sequenciamento é recomendado em testes de PCR falsonega voscomsuspeitaclínica. O teste ouro confirmatório indicado pela OIE é o isolamentoviralemcul vocelularehemadsorção. Para programas de controle e erradicação da PSA éindicadootestedeELISAparadetecçãodean corpos. PrevençãodaentradadovírusdaPSAnoBrasil O Plano Integrado de vigilância de doenças de suínos do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), contém orientações específicas para conter a PSA Adequar o sistema de vigilância baseado nos fatores de risco para PSA CasossuspeitosdevemserreportadosaoServiço Veterinário Oficial Estadual. Diagnós co rápido do vírus daPSAemlaboratóriooficial A prevenção em países livres da doença depende de polí cas de importação rigorosas, garan ndo que nem os suínos vivos infectados nem os produtos de origem suína oriundos de países ou regiões afetadas pela PSAsejamintroduzidosemáreaslivres
Conhecer as caracterís cas da PSA e como evitá-la Treinamento e capacitação de veterinários e produtoresparareconheceradoença Caçadoresquetenhampar cipadodea vidades de caça em países com ocorrência da PSA, não devem trazersubprodutosdacaçaparaopaís Não alimentar suínos com produtos cárneos de origem suína, oriundos de restos da alimentação humanaAplicar medidas de biosseguridade rigorosas parapreveniraintroduçãoedisseminaçãodovírus. Garan r apoio legal e recursos (fundos indenizatórios, diagnós co, entre outros) para a implementaçãodemedidasdecontrole. No ficação, monitoramento e vigilância O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem um Laboratório Oficial –Lanagro/MG, com capacidade para diagnós co da PSA emcasosFrsuspeitos.enteàsuspeita de infecção pelo vírus da PSA, comunique imediatamente a Agência Estadual de Defesa Agropecuária ou diretamente ao Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) do Departamento de Saúde Animal(DSA)doMapa. Papel da Embrapa A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Embrapa Suínos e Aves, seu centro de pesquisa locaizado em Concórdia/SC, tem o papel de fornecer informações sobre a doença e os impactos na cadeia produ va de suínos, subsidiando a tomada de decisão dos órgãos competentes.
O governo também processou e chegou a um acordo, incluindo uma empresa de consultoria de dados, Webber,Meng,SahleCo. “Através de um esquema descarado para trocar informações sobre salários e bene cios, esses processadores de aves sufocaram a concorrência e prejudicaram uma geração de trabalhadores da fábrica que enfrentam condições exigentes e às vezes perigosas para ganhar a vida”, disse Doha Mekki, da Divisão doDepartamentodeJus ça,emcomunicado. Sob o acordo, a Cargill Meat Solu ons pagará 15 milhões de dólares, a Sanderson pagará 38,3 milhões de dólareseaWayne31,5milhões. O acordo foi arquivado em um Tribunal Distrital dos EUA em Maryland logo após osprocessosteremsidoarquivados.
16 MERCADO INTERNACIONAL EUA FECHAM ACORDOS CONTRA PRODUTORES DE AVES POR TRATAMENTO DE TRABALHADORES
Cargill, Sanderson Farms e Wayne Farms concordaramempagarmaisde84milhõesdedólaresem res tuição aos trabalhadores prejudicados pelo compar lhamento de informações para resolver processos civis an truste, de acordo com os decretos de consen mentopropostos.
AWayneFarmsdissequeestavafelizemresolver o assunto e o acordo mostra seu compromisso com os trabalhadoreseagricultores.
A Cargill negou irregularidades, mas disse que fezumacordocomoDepartamentodeJus çaparaevitar li gioseOdistrações.departamento também disse que chegou a um acordo com a Cargill e a Con nental Grain, que fecharam um acordo na sexta-feira para comprar a Sanderson Farms,aterceiramaiorprodutoradefrango.ASanderson será combinada com a Wayne Farms, uma subsidiária da Con nental Grain. Sob esse acordo, as empresas não poderão reduzir o salário base dos produtores de frango, mas poderão oferecer incen vos. O acordo também proíbe retaliação para produtores que levantarem preocupaçõesan trustecomogoverno. ODepartamentodeJus çatentouesteanoenão conseguiu condenar execu vos de empresas fornecedoras de aves por acusações de fixação de preços. Duas tenta vas terminaram em julgamentos anulados, enquanto uma terceira resultou em uma absolvição.
Três dos maiores processadores de aves dos Estados Unidos concordaram em fazer acordos com o Departamento de Jus ça sobre sua suposta prá ca de longa data de compar lhar informações sobre os trabalhadoresafimdereduzirasindenizações.
An truste
Vendas do primeiro semestre aumentam 8% em volume
toneladas
Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações de carne de frango totalizaram 432,5 mil em junho, volume que supera em 8,8% os embarques realizados no mesmo período do ano passado,quandoforamexportadas397,4miltoneladas. Em receita, as vendas de junho totalizaram US$ 951,7milhões,desempenho46,3%maiorqueorealizado nosextomêsde2021,comUS$650,6milhões. As exportações totais registradas ao longo do primeiro semestre alcançaram 2,423 milhões de toneladas, volume 8% superior ao registrado nos seis primeiros meses de 2021, com 2,244 milhões de toneladas - mantendo, neste ano, média mensal acima das400mil Emtoneladas.receita,aaltadosemestreéde36%,comUS$ 4,728 bilhões em 2022, contra US$ 3,476 bilhões em 2021. “A inflação global dos alimentos e os efeitos dos custos de produção, assim como as consequências para o comércio internacional dos inúmeros focos de influenza aviária em várias partes do mundo veram influência direta no resultado das exportações brasileiras de carne de frango de junho. Os mercados internacionais enfrentam dificuldades para manter os níveis das produções locais. Como contramedida, demandam volumes junto a parceiros confiáveis, sanitariamente s e g u ro s e e stáve i s , e q u e p ro d u ze m co m sustentabilidade, como o Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo San n. No ranking dos principais des nos de junho, destaque para a Arábia Saudita, com 39 mil toneladas (+69%), Japão, com 37,1 mil toneladas (+3%), Emirados Árabes Unidos, com 35,6 mil toneladas (+18%), Filipinas, com 21,1 mil toneladas (+9%) e Coreia do Sul, com 18,4 mil toneladas (+67%). As vendas para a China, maior importadora da carne de frango do Brasil, totalizaram46,5miltoneladasnomês.(-18%), “A maior parte dos nossos principais clientes internacionais vêm aumentando o volume das compras. Neste contexto, destacam se mercados do Oriente Médio como a Arábia Saudita, que recentemente reabilitou parcialmente plantas brasileiras, tendo voltado inclusive a comprar volumes nos patamares históricos Também foram relevantes as altas de determinados mercados da Ásia como as Filipinas e a Coreia do Sul, que assumiram, respec vamente, o quinto e o sexto postos entre os principais importadores de junho. Além disso, o preço médio ob do com as exportações também vêm evoluindo nos úl mos meses, dentro de um contexto de necessidade em função dos custosdeprodução”,avaliaLuísRua,diretordemercados daABPA.
18 MERCADO INTERNACIONAL EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO CRESCEM 8,8% EM JUNHO
brasileiras
20 MERCADO INTERNACIONAL EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA EM JUNHO
A receita com a exportação brasileira de carne bovina no mês de junho foi a melhor da série histórica, desde1997,comUS$1,14bilhão.
Noprimeirosemestredesteano,aexportaçãode carne bovina cresceu 52% em receita em comparação com igual período de 2021. De janeiro a junho deste ano, o faturamento com as vendas chegou a US$ 6,2 bilhões, ante US$ 4,08 bilhões no mesmo período do ano passado. Em volume, o aumento foi de 21,5%, passando de 874 mil toneladas em 2021 para 1,06 milhão de toneladas até junho deste ano. No mesmo período, o preço médio da proteína cresceu 25,1%, passando de US$4,6milatoneladaparaUS$5,8milportonelada. O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, disse em comunicado que “os números mostram que a carne bovina brasileira ganha cada vez mais espaço no comércio internacional, graças não só à qualidade do nosso produto, mas também ao posicionamento do Brasil como um importante parceiro comercial de outras naçõesenãocomoNocompe dor”.primeirosemestre de 2022, o Brasil exportou carne bovina para 132 países, sendo que os principais compradores foram a China, com US$ 3,6 bilhões, alta de 86% ante US$ 1,96 bilhão registrados no mesmo período de 2021. No mesmo período, o volume cresceu 35,3% e ficou em 540 mil toneladas ante cerca de 400miltoneladas.Nasequência estão os Estados Unidos, com faturamento de US$ 530 milhões no semestre, alta de 67% em relação aos US$ 317 milhões registrados no mesmo período de 2021. A alta no volume foi de 83%, com78miltoneladasante42,6miltoneladas. Os embarques para a União Europeia cresceram 35% em receita com US$ 281 milhões ante US$ 207 milhões, enquanto o volume embarcado aumentou 16,4% e fechou o período com 36,5 mil toneladas ante 31 miltoneladasnoacumuladode2021.
REGISTRARECORDE,COMRECEITADEUS$1,14BI
No primeiro semestre de 2022, o Brasil exportou carne bovina para 132 países, sendo que os principais compradores foram a China
Na comparação com junho de 2021, o aumento foi de 36,8% (US$ 835 milhões). Quando se olha o volume, a alta foi de 6,6%, passando de 164 mil toneladas para 175 mil toneladas entre os dois períodos. Já na comparação com maio de 2022, houve aumento de 5,4% na receita, que foi de US$ 1,08 bilhão no mês anterior Os dados foram levantados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e divulgados pela Associação Brasileira dasIndústriasExportadorasdeCarnes(Abiec).
21 AÇÃO DO MPT TRT-4 CONCLUI QUE FRIGORÍFICO
ADOTOU MEDIDAS DE PREVENÇÃO À COVID-19
O Ministério Público do Trabalho alegou que a ré não teria adotado providências suficientes para evitar o contágio pela doença no ambiente de trabalho. Além de não cumprir as recomendações, a Seara também teria se negadoafirmartermodeajustedeconduta.
Por entender que as ações promovidas pela empresa alimen cia contribuíram para a prevenção da transmissão do coronavírus em suas intalações, a 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região manteve uma sentença que julgou improcedente uma ação civil pública movida contra a Seara em função da suposta falta de medidas contra a disseminação da Covid-19 no frigorífico de Seberi (RS)
O MPT argumentou que o risco de contaminação em frigoríficos é consideravelmente superior se comparadoaoutrasa vidades. Por isso, pediu a condenação da empresa à implementação de medidas prote vas, além do pagamentodeindenizaçãopordanomoralcole vo. Com base nas conclusões do perito técnico, a Vara do Trabalho de Frederico Westphalen (RS) entendeu que, na verdade, a ré, desde antes do ajuizamento da ação, adota as providências adequadas, "muito além das obrigações elementares previstas no ordenamento jurídico".
22 AÇÃO
DO MPT "Restou explícito os esforços empreendidos pela empresa na implantação dos protocolos estabelecidos para prevenção, monitoramento e controle da transmissão da Covid-19", assinalou o juiz Bruno Luís BressianiDMar ns.entreas medidas promovidas pela Seara estavam: a implantação de mecanismos de distanciamento dos trabalhadores; a medição da temperatura de todos os empregados; o afastamento de trabalhadores suspeitos, posi vados e dos grupos de risco; ações informa vas e de conscien zação dos funcionários com relação à Covid-19, como treinamentos e instalação de cartazes; no ficações dos casos da doença às autoridades sanitárias; vacinação gratuita de todos os trabalhadores contra o vírus influenza; desinfecções diárias do frigorífico; sistema de escalonamento para evitar aglomerações; fornecimento e exigência de máscaras descartáveis; ven lação natural dos ambientes administra vos; disponibilização de ambulatórios médicos; e manutenção de 20 agentes fiscais da Covid 19, com a função de observar o cumprimentodasmedidasdecontrolecontraadoença. Após recurso do MPT, o desembargador Wilson Carvalho Dias, relator do caso no TRT-4, manteve a sentençapelosseusprópriosfundamentos. Ele ainda acrescentou que o fato de a empresa não ter firmado termo de ajuste de conduta ou acordo judicial "apenas indica que a ré estava segura quanto à adequação das medidas de prevenção que vinha adotando".
23 COVID 19 FRIGORÍFICO DE SANTA CATARINA É CONDENADO A INDENIZAR FUNCIONÁRIA QUE TEVE COVID-19 Jus ça do Trabalho entendeu que aglomeração de trabalhadores e falhas no protocolo de segurança contribuíram para adoecimento da colaboradora. Estabelecimento fica em Chapecó, no Oeste UmfrigoríficodeChapecó,noOestecatarinense, foi condenado a pagar R$ 5 mil de indenização a uma funcionária que teve Covid-19 em maio de 2020. A Jus ça do Trabalho entendeu que a aglomeração de trabalhadores e falhas no protocolo de segurança permitem concluir que o local contribuiu para o adoecimentodacolaboradora. A decisão, da 3ª Câmara do Tribunal Regional do TrabalhodeSantaCatarina(TRT-SC) Pedido Segundo o TRT, a funcionária precisou ficar 14 dias em casa após contrair Covid 19. A defesa da trabalhadora argumentou que a empresa adotou medidas superficiais de prevenção, como distribuição de álcool em gel e máscaras, mas não monitorou adequadamente os casos da doença e não mudou as escalas de trabalho para reduzir o número de funcionáriosnascâmarasfrias. A defesa da funcionária também afirmou que a empresa forneceu máscaras, mas a reposição era insuficiente, já que, em ambientes frios e úmidos, o
tecidosedesgastamaisrápido. Já o frigorífico afirmou que um terço dos 2 mil trabalhadores chegou a ser afastado por 14 dias no período inicial da pandemia sem corte nos salários. Também disse que ampliou ves ários, refeitórios e áreas de lazer, além de aumentar a equipe de saúde e estabelecerumprocedimentodetestagemdaCovid.
24 COVID 19
Em primeiro grau, a 4ª Vara do Trabalho de Chapecó decidiu, em dezembro do ano passado, em favor da empresa. A Jus ça entendeu que o frigorífico seguiu as recomendações do governo federal, de uso de máscaras,fornecimentodeálcoolemgeleisolamentode trabalhadores com sintomas, e não havia como reduzir a aglomeração de funcionários. Além disso, a a vidade é consideradaessencial. Porém,nojulgamentodesegundograu,oTRT-SC decidiu em favor da funcionária por maioria dos votos. Para o colegiado de três desembargadores, o frigorífico não garan u a reposição adequada das máscaras ou a avaliação médica dos trabalhadores afastados, medidas que estavam previstas no plano de con ngenciamento daempresa.“Não há nada que indique, nos autos, que a ré [frigorífico] acompanhou a evolução do quadro clínico da autora”, escreveu a desembargadora-relatora, Quézia Gonzales. Segundo ela, a omissão colocou em risco a saúde e a vida dos demais trabalhadores. “Se o mesmo equívoco foi realizado com os demais casos, é ainda mais presumível que a sua contaminação tenha, de fato, ocorridonoambientedetrabalho”,completou. Ao votar pela condenação do frigorífico, a relatora argumentou que a empresa não poderia ter exigido o comparecimento presencial dos trabalhadores sem assegurar a manutenção de um ambiente laboral hígido.
Decisão
EPIs Importância Evolução Futuro
Para conhecer um pouco mais sobre os EPIs e seu mercado um todo, entrevistamos profissionais de grandes empresas do segmento
Em muitos segmentos profissionais, o uso de equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs, é fundamental para evitar diversos pos de acidentes. No caso do setor de frigoríficos não é diferente e para fornecer tudo o que é necessário em termos de ves mentas e acessórios, existem diversas empresas bem credenciadas no mercado
O sócio proprietário da China Mex Indústria e Comércio LTDA, Jorge de Andrade, também comenta sobre o que deve ser levado em conta na hora da escolha dos EPIs. “Devem ser selecionados de forma a oferecer eficácia necessária para o controle da exposição ao risco, e também o conforto, atendendo o previsto nas NR-06 (Equipamentos de proteção Individual – EPI) e NR-09 (Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR). Também
A primeira constatação de todos os entrevistados é de que quem trabalha no segmento de frigoríficos não pode abrir mão dos EPIs. “Trabalhadores da Indústria Alimen cia, especificamente nos frigoríficos, estão expostos a vários pos de riscos, tanto sicos como biológicos. Dentre esses agentes de riscos estão o frio, ruídos, movimentos repe vos, uso de ferramentas cortantes, contato com sangue, vísceras, entreoutros.Poressemo vo,éimportanteimplementar medidas como uso dos equipamentos de proteção individual, que amenizam os impactos destes riscos e respeitem as normas regulamentadoras”, afirma o gerente de venda da KSEG Comercial LTDA, Robson CarneiroOSantos.gerente de território da Ansell, Rodrigo Mascarello também comenta sobre o uso dos equipamentos de proteção individual nos frigoríficos. “A indústria frigorífica é de extrema importância para a economia do nosso país, tanto pela receita, quanto pela quan dadedeempregosquegera.OusocorretodoEPIé fundamental para proteger os colaboradores do segmento, que estão expostos aos riscos de acidentes no ambiente frigorífico. Para isso, além da u lização correta dos equipamentos é necessário disponibilizar o EPI adequado para cada po de setor, ou seja, o equipamento deve atender os requisitos de proteção exigidos por cada a vidade e do setor em que o colaboradorestáexposto”. Outro ponto de grande importância é ter em mente quais os critérios que devem ser adotados para a melhor escolha dos EPIs, visando, claro, a segurança dos funcionários. O gerente de vendas da Brasmo Indústria e Comércio Ltda, Luciano Gonzaga de Oliveira, comenta sobre o tema. “Entre os critérios a serem adotados, é preciso conhecer os riscos aos quais o funcionário está exposto dentro do seu ambiente de trabalho, buscando entendercadaa vidadefabril,poisdeacordocomograu de risco da a vidade, vai ser possível escolher o EPI que atenda a finalidade de proteção. A escolha correta desse EPI é fundamental para garan r a saúde e proteção do trabalhador. Observar a qualidade dos produtos, o fornecedor, que os equipamentos de proteção individual tenham cer ficado de aprovação e também ofereçam confortoaousuário,essessãopontosimprescindíveis”
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deve ser analisado se o EPI tem C.A (Cer ficado de Aprovação),seomesmoestáválidoeaqualidadedele” Apesar dos EPIs serem de extrema importância no setor de frigoríficos e outros, ainda existe certa resistência por parte de alguns colaboradores no que se refere à u lização dos mesmos. A diretora da Lalan do Brasil, Cin a Maahs, comenta sobre esse problema.
“Infelizmente, ainda é muito comum notar colaboradores atuando sem qualquer proteção ou com equipamentos inadequados.
Porém, vemos que é uma mistura de falta de informação, resistência e/ou excesso confiançadealgunsdessescolaboradores” Santos, da KSEG também concorda que ainda há resistência na u lização correta dos EPIs pelos colaboradores, mas afirma que isso vem diminuindo.
“Costumo dizer que é uma tarefa di cil para engenheiros e técnicos de segurança do trabalho. Como já foi citado, a escolha correta do equipamento, que ofereça conforto e principalmente atenda a necessidade, é um dos fatores que ajuda e muito a manter a u lização durante a jornadadetrabalho.Pensandopeloladoposi vo,muitos desses profissionais estão conseguindo diminuir essa resistência e também reduzir os índices de acidentes, através da criação de programas de segurança, SIPATs (semana interna de prevenção de acidentes) e DDS (diálogo diário de segurança) que ajudam a rar dúvidas etambémnaconscien zaçãodosseuscolaboradores”. Adotar polí cas para conscien zar o profissional da área para os cuidados com esses equipamentos na empresa é mais um ponto importante. O analista de marke ng da Bunzl EPI, Erick Marques, explica o que ocorre na empresa em que atua “Par ndo do profissional da segurança do trabalho, a polí ca u lizada para conscien zação deve ser cons tuída a par r de treinamentos e materiais com as instruções de cuidados comosequipamentos”.Mascarello,da Ansell, cita o que é feito para conscien zar os colaboradores. “Promovemos treinamentos nas empresas para conscien zação e atualização de normas quanto à u lização dos EPIs por um determinado segmento. Também par cipamos e colaboramos com eventos como SIPAT em clientes e parceiros, sempre com o obje vo de levar informações aos setores ou mesmo ao usuário final para fomentar importância da u lização e correta aplicação do EPI no seudiaadia”. Normasefiscalização Além da conscien zação de empregador e empregados no quesito segurança, é necessário que existam normas e fiscalização para que eventuais descumprimentos ou falhas sejam resolvidos. Santos, da KASEG fala sobre esses pontos: “Acredito que as normas têmsuaeficiênciasim.Jáainspeçãoeafiscalizaçãoainda faltam. A carência de colaboradores do MTE para fiscalização ainda é grande e muitas empresas acabam não elaborando programas de saúde e segurança do trabalho, justamente por não terem sido fiscalizadas. Comoe-socialjáemvigor,seráimpossívelnãocumpriras obrigações de SST Na questão dos fabricantes, eles têm a responsabilidade de comprovar a eficácia da proteção do equipamento Todos devem estar cer ficados e sua
CAPA 28
CAPA 30 solicitação deve ser realizada segundo as leis brasileiras, de tal maneira que em qualquer forma, possa ser responsávelpeloequipamentocomercializado. O gerente de território da Ansell também fala sobre o tema: “Existem muitas normas que regem a u lização do EPI no país. Entendemos que sempre há o que melhorar, mas além de criar mais regras é necessário fiscalizar a aplicação das que já existem. Com isso, todos ganham. As empresas que fabricam EPIs, as que u lizam e,sobretudo,otrabalhador” HigienizaçãoeconservaçãodosEPIs Para aumentar a conservação de um EPI e também mantê-lo higienizado, são necessárias algumas ações, como explica Oliveira, da Brasmo: “É muito importantecompreendersempreseoitemu lizadopela empresa pode e deve ser higienizado ou não, caso o mesmo seja reu lizável, precisa seguir as normas indicadas pelo fabricante quanto à higienização para que seja feita da maneira correta e não perca suas caracterís cas que proporcionam a segurança ao trabalhador. Quanto à conservação, u lizar os EPIs sempre da forma correta e para as a vidades que se des nam zelar pelo mesmo, pois todo equipamento de proteção individual tem um custo para a indústria, a qual investe buscando oferecer a proteção e segurança ao seu colaborador”Andrade, da China Mex, explica sobre a higienização e conservação dos EPIs: “Para uma higienização de qualidade, a sugestão é que antes e após o uso, as luvas e aventais em malha de aço inox sejam desinfetadas e enxaguadas. A limpeza pode ser feita com auxílio de esguicho ou escovação com água a noventa graus cen grados. Pode ser u lizada máquina própria e adequada para este procedimento. A desinfecção das luvas e aventais em malha de aço inox deverá ser feita com produtos sem a adição de ácido ou com produto indicado pelas normas do setor alimen cio. Para uma boa conservação dos produtos, os mesmos devem estar secos, serem embalados individualmente e guardados emlocallimpoeseco”. “É imprescindível manter seu EPI sempre higienizado e seguir as indicações de conservação do fabricante, principalmente no setor de frigoríficos, pois a má higienização pode causar contaminação colocando em risco a saúde do consumidor final”, afirma Cin a, da Lalan. TendênciasdomercadodeEPIs A pandemia de Covid-19 aumentou ainda mais a preocupação com a segurança no trabalho, exatamente por isso, o segmento procura evoluir cada vez mais para atender a todas as demandas “Notamos que as fiscalizações brasileiras estão cada vez mais rigorosas e com isso, os mais variados segmentos tendem a nos procurar para adequar sua a vidade e promover a maior qualidade e segurança para seus colaboradores. As indústrias alimen cias estão se conscien zando que custa menos prevenir na compra de um EPI do que ter que indenizar o colaborador caso aconteça um acidente detrabalho”,explicaosócioproprietáriodaChinaMex. Marques, da Bunzl EPI, também comenta sobre as expecta vas em relação mercado. “É considerado para os próximos anos a tendência de crescimento desse mercado em automação, porém pequenos empresários que investem em frigoríficos necessitam de mão de obra e desenvolvimento para atender as regiões que são demandadas, logo necessitando de EPIs aos seus colaboradores” Próximosmeses O gerente de vendas da Brasmo demonstra o mismo ao falar sobre um futuro próximo. “De uma forma geral, as expecta vas são ó mas, acompanhando o cenário frigorífico, ao mesmo tempo que vemos uma possível queda no mercado de exportações da carne suína, em contrapar da, encontramos o mercado de aves e da carne bovina com perspec vas de aumento no seu volume de exportações no mercado mundial, o que manterá este mercado aquecido e movimentando a economia de uma forma geral. Para nosso segmento de produção de EPIs descartáveis, onde o grande volume de nossa produção é des nada para este segmento, a expecta vaémuitoposi va. O analista de marke ng da Bunzl EPI também demonstra o mismo “Considerando a expansão da modernização, inves mentos e novos negócios para este mercado, a demanda para u lização de EPIs cresce e se tornaessencial”.
CAPA Novidades Pelo fato de ser um setor que sempre está em desenvolvimento, as novidades são constantes. Santos apresenta a da KSEG: “Nossa novidade está na fabricação de alguns produtos impermeáveis como capa de chuva e aventais. A KSEG já tem em sua linha de confecção, ves mentas térmicas como japonas, calças, luvas, capuz e meião. Atuante no atendimento de empresas do ramo alimen cio e processamento de carnes, abrimos o nosso por ólio de fabricação, analisando as necessidades deste mercado, e produtos impermeáveis, com certeza, é um deles. Inicialmente, com capas de chuva e aventais, mas outrosvirão”.Mascarello, da Ansell, cita as novidades da Hércules: “Temos diversas soluções, dentre elas podemos citar a luva modelo 72-400 (alta resistência ao corte e risco térmico) e o mangote 72-290, que obteve grandes resultados na diminuição de acidentes nos braços. Além deles, podemos citar EPIs para riscos de quedas, como o cinturão Hl009 e o talabarte HL032Y53N, dentreoutros”.Oliveira cita as novidades da Brasmo: “Em breve, teremos novos produtos para este segmento, nosso projeto é apresentarmos essas soluções na maior Feira de Equipamentos de Proteção Individual – FISP que acontecerá em outubro deste ano, em São Paulo, onde aguardamos encontrar todos nossos clientes e parceiros denegócios” . Jorge cita as novidades da China Mex: “Atualmente, estamos com protó pos em fase de testes para atender a outras a vidades no ramo industrial. Prezamos pela qualidade do produto que entregamos aosnossosclientes,logoserádivulgadonomercado”
Cin a, da Lalan, cita as novidades da empresa: “Estamos desenvolvendo a Neo Bio, uma luva de borrachafeitadamisturadetrêselastômerosquetornaa luva mais elás ca, mais resistente e além de tudo, biodegradável Dessa forma, entregamos mais um produto sustentável, biodegradável e cada vez mais seguro para manipulação de alimentos protegendo a sua saúde e do meio ambiente Vale ressaltar que os processosnaLalanGroupsãosustentáveis,atendendoos obje vos de envolvimento sustentável ODS, ainda contamos com luvas especiais para o setor de frigorífico que estão em conformidade com RDC 123/2001, eliminando os resíduos químicos das luvas e evitando contaminaçãodosalimentospormigraçãopigmentos”.
Marques, da Bunzl EPI, conta sobre as novidades da empresa. “Além dos EPIs essenciais, em breve, o exoesqueleto entrará em nosso por ólio para ajudar trabalhadores que carregam peso, mantendo a postura e d i m i n u i n d o i m p a c t o n a s a r c u l a ç õ e s e consequentementeprotegendoocorpodelesões”.
Execu vos planejam aumentar inves mento em automação em 2023
· 61% dos entrevistados concordam fortemente que a automação ajudou a resolveraescassezdepessoal.
forçando
Isso é par cularmente oportuno devido à escassez global de força de trabalho somada à demanda sem precedentes de produtos e clientes. “Não importa o que você produz, ou onde você produz. É vital realizar o trabalho e entregar produtos aos clientes E com a velocidade e agilidade oferecidas pela automação em nuvem, podemos atender a essa necessidade”, completa o execu vo. Inves mentosemautomaçãoestãoemalta Olhando para 2023, o relatório mostra que os orçamentos de automação estão aumentando dras camente, com mais de 77% das organizações indicando que aumentarão seus orçamentos de automação no próximo ano e esperam ter 500 ou mais bots implantados em 12 meses. Um quarto dos entrevistados diz que está aumentando o financiamento de automação em pelo menos 25% para ajudar a acelerar as implantações de automação.Com a automação provando ser essencial para as operações de negócios, o relatório também indicaque:
· 94% dos entrevistados afirmam que a automação está ajudando a resolver problemasdacadeiadesuprimentos.
“Estamos vendo coisas que nunca pensamos que vivenciaríamos em nossa vida – e isso está as empresas a se adaptarem rapidamente e entenderem como permanecer ágeis para eventos inesperados e dimensionar suas estratégias de autômatos em meio a interrupções con nuas”, Mihir Shukla, CEO e co fundador da Automa on Anywhere. “Nosso terceiro relatório Automa on Now & Next revelou que a automação inteligente é a tecnologia predominante que está ser o a vo mais crucial para empresas em todos os setores em todo o mundo. Como resultado, as organizações estão aumentando dras camente os orçamentos para apoiar novas inicia vas de automação.”
· 70% das empresas afirmam que 30% de seu trabalho em funções de negócios podem ser automa zados.
Relatório Automa on Now & Next destaca que automação inteligente será uma alavanca estratégica à medida que as empresas se preparam para uma recessão À medida que as tensões mundiais aumentam e o mercado de ações enfrenta vola lidade, os líderes empresariais indicam que a automação inteligente se tornou uma estratégia fundamental para enfrentar os desafios atuais do mercado e sustentar o desempenho dos negócios. Das1.000organizaçõesglobaispesquisadas,maisde 90% dizem que a automação aborda o impacto da cadeia de suprimentos e a incerteza econômica, de acordo com a terceira edição do relatório Automa on Now& Next da Automa on Anywhere e daempresalíderdepesquisaFuturumResearch. As consequências da pandemia global, as preocupações comerciais con nuas e os conflitos polí cos interromperam as operações comerciais, o que, por sua vez, exacerbou os problemas existentes da força de trabalho, criou escassez de suprimentos e tornou a previsão de demanda e o envolvimento dos clientes mais complexos O relatório Automa on Now & Next descobriu que, de forma esmagadora, as organizações estão tornando a automação inteligente uma tecnologia fundamental paralidarcomessesobstáculos.
34 FIQUE SABENDO
· 77% dos entrevistados disseram que fizeram da automação uma prioridade para os próximos 12 meses, tendo alcançado um retornomédiodoinves mentode6,3vezes.
comenta
provando
SobreAutoma onAnywhere A Automa on Anywhere é a plataforma de automação em nuvem nº 1 que fornece globalmente soluções de automação e inteligência de processos em todos os setores para automa zar os negócios de ponta a ponta, rumo à transformação empresarial. A empresa oferece a única plataforma na va em nuvem do mundo que combina RPA, inteligência ar ficial, machine learning e análise para automa zar tarefas repe vas e aumentar a agilidade nas companhias. Desse modo, permite que as pessoas se dediquem à próxima grande ideia e construam relacionamentos mais profundos com osclientesparaimpulsionarocrescimentodosnegócios. Automa on Any where é uma marca registrada/marca de serviço da Automa on Anywhere, Inc.nosEstadosUnidoseemoutrospaíses.
MERCADO DA CARNE 2022 O que esperar? 36 FIQUE SABENDO Ofuturodaautomaçãoéanuvem A pesquisa também descobriu que as automações baseadas em nuvem são essenciais para estratégias de transformação de negócios à prova de futuro A nuvem oferece agilidade e flexibilidade para responder rapidamente à natureza dos ambientes em rápida evolução de hoje, o que parece verdadeiro para os 90% que disseram que estão migrando da automação local para a nuvem – e para os 93% que disseram que já adotaram uma abordagem cloud-first para todas as novasinicia vasdeautomação. Para acessar a terceira edição do relatório Automa onNow&Nextvisite: neh ps://www.automa onanywhere.com/now-and-xt.
38 FIQUE SABENDO
Até uma oferta pública inicial de ações (IPO)nãosedescartaemalgumlugardofuturo. Por ora, o Frigol se reforça como o quarto grupo nacional de proteína bovina, comemora o aumento do Ebitda para quase 10% de janeiro a junho (R$ 180 milhões) – contra os 3,7% do período de 2021 -, e o faturamento de R$ 2 bilhões, que deverão ser divulgados nospróximosdias. Com base na expansão de 35% sobre o acumulado do primeiro semestre de 2021, o CFO Eduardo Masson acredita na confirmação de R$ 4 bilhões de faturamento até dezembro. O dever de casa da companhia sediada em Lençóis Paulista, sempre comentado por analistas do mercado financeiro depois que saiu da recuperação judicial em outubro de 2019, tem base na paula na mudança de foco das operações comerciais. Exportações A“qualidadeecredibilidade”queaempresaestá entregando, com o “mercado nos vendo como os outros players” (alusão à Marfrig, JBS e Minerva), começou com ageraçãodecaixadasexportações.
De43%dos negócios no ano passado,pulou para 54%. E nem foi tanto pelo dólar, porque Masson calculou queaPTAXmédiaaté12dejulhoestavaemR$5,03eado períodoanterioresteveemR$5,15.
China, sim, como para os outros, é o principal des no O que deverá acrescentar é a abertura de mercados mais nobres até, que pagam mais, como as recenteshabilitaçõesparaReinoUnidoeCanadá.
O CRA de cinco anos, coordenado pelo Banco Safra, totalmente absorvido por inves dores ins tucionais que serão remunerados por CDI mais 5,75% anuais, foi a degustação. Lembra o que o CEO EduardoMirondisse aoMoneyTimesemjaneiro. Nada se descarta diante da “sofis cação dos e da necessidade de financiarmos nosso crescimento”
O frigorífico Frigol tem uma dívida de curto prazo de RS 200 milhões e de R$ 270 em vencimentos mais longos. Reduzir a mais curta é o que a empresa quer e isso já começou com a emissão de R$ 100 milhões de um Cer ficado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) que será integralizadonobalançodosegundotrimestre(2T22). Quanto mais a alavancagem es ver rodando acima de 30 meses, ou 36 como é o ideal para o diretor financeiro Eduardo Masson, melhor para a empresa alçar novosvoosnomercadodecapitais.
mercados
E se os Estados Unidos habilitarem a empresa, comooFrigolestáesperandoháalgumtempodepoisdas auditorias,podeajudaraanteciparasexpecta vas?
SWIFT E SEARA AMPLIAM CONSUMO DE ENERGIA LIMPA COM USINA SOLAR DE SALTINHO/SP
FRIGOL ALONGA A DÍVIDA, EXPORTA ACIMA DO QUE VENDE AQUI E QUER MAIS DO MERCADO
Diminuindo o peso do consumo interno, mas cobrindo a originação de boi mais caro para o exterior vendendo mais, sai de cima a pressão das incertezas que prometemsermaioresnestesegundosemestre.
O que Eduardo Masson responde pode estar nas Oentrelinhas.grupotem folga para virar mais turnos nas três plantas e não precisaria, até em médio prazo, pensar em endividamentoparaumaquartaindústria.
As marcas da JBS (JBSS3), Swi e Seara, vão adquirir parte da energia produzida pela Usina Fotovoltaica (UFV) Âmbar Sal nho, em Sal nho, no interiordeSãoPaulo Em nota, a companhia diz que o obje vo é ampliar o consumo de energia limpa e renovável em suas operações O empreendimento pertence à Âmbar Energia,empresadesoluçõesemenergiadogrupoJ&F A UFV Sal nho é composta por quatro usinas, que somam 9.408 placas fotovoltaicas Essa energia renovável suprirá a demanda de diversos clientes, entre elesaSwi eprodutoresintegradosdaSeara. No total, as quatro usinas somam a potência de 5.174 kWp, o que equivale à energia consumida por 2,8 milresidências. O sistema evitará a emissão de 12,193 toneladas de CO2 na atmosfera, o mesmo que o plan o de 4 mil novas árvorespormês.
“O Canadá além de se caracterizar como um mercado de alta renda e forte capacidade de consumo, possui também um dos mais exigentes e restritos controles sanitários e de qualidade no mercado global de proteína bovina, atestando, assim, a saudabilidade da produçãobrasileiradecarnebovina”,disse.
O país autorizou as importações de carnes bovina e suína in natura do Brasil em março deste ano. Até então, o país só permita importação do produto na modalidadeprocessada.
A Minerva ressaltou ainda que acessa os consumidores da América do Norte por meio de suas operaçõesnaArgen naenoUruguai.
O Canadá é o nono maior importador global da proteína bovina e em 2021 importou cerca de 1 bilhão dólares em carne bovina in natura, com os Estados Unidos sendo um dos principais fornecedores e representando 63% de toda a importação de carne bovinanoCanadá,seguidopeloMéxicoeAustralia.
40 FIQUE SABENDO A MINERVA ANUNCIOU QUE FEZ O PRIMEIRO EMBARQUE DE CARNE BOVINA IN NATURA PARA O CANADÁ, A PARTIR DE SUA UNIDADE DE PALMEIRAS DE GOIÁS (GO)
Em comunicado, a empresa afirmou que acessará o mercado canadense por meio de todas as suas plantas brasileiras,contemplando uma capacidade diária deabatedeaproximadamente12milcabeças.
Pioneira na adoção de caminhões elétricos refrigerados, marca u lizará os veículos para realizar a distribuição dos seus produtos em todo o Brasil As operações logís cas da Seara, reconhecida pela inovação e liderança em diversas categorias do mercado de alimentos, estão ampliando de 19 para 200 caminhões 100% elétricos refrigerados até janeiro de 2023.Acompanhiairáu lizarosveículosfornecidospela NoCarbon,novaempresadaJBSNovosNegócios especializada em locação de caminhões movidos a eletricidade, para realizar viagens locais de distribuição dosseusprodutosaosseusclientesemtodooBrasil. Cada veículo elétrico da frota evita o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente na atmosfera. Os caminhões da NoCarbon possuem 170 quilômetros de autonomia, capacidade de transportar até 4 toneladas de carga e são equipados com baús frigoríficos, armazenando, simultaneamente, resfriados e congelados A inicia va irá para reduzir as emissões escopo 3 de gases de efeito estufa, rela vas às emissões indiretas das dacompanhia. “Nosso obje vo é ampliar cada vez mais o alcance de soluções logís cas sustentáveis e de baixo carbono. Por isso, temos como meta ter veículos elétricos em todas as regiões metropolitanas com Centro de Distribuição da Seara”, destaca Fabio Ar fon, diretor de Logís ca da Seara. A marca é pioneira na adoção de caminhões elétricos refrigerados, cujos veículos já realizam a distribuição de produtos em Santa Catarina, São Paulo, ParanáeDistritoFederal. Com a introdução dos 200 novos veículos na frota de transporte, a Seara es ma reduzir em cerca de 6 mil toneladas as suas emissões indiretas de CO2, o equivalente ao plan o de 45 mil árvores. Isso porque os caminhões elétricos vão subs tuir os veículos movidos a diesel, mais poluentes. “Com a entrada dos novos caminhões elétricos, viabilizamos a renovação da frota e apoiamos o nosso transportador parceiro sem que ele precise fazer o inves mento de transição para uma frota de baixo carbono”,reforçaAr fon. Além do menor impacto ambiental, uma das principais vantagens dos veículos elétricos é o baixo custo de operação e manutenção. O caminhão não possui, por exemplo, filtro de ar, filtro de óleo, filtro de combus vel, sistema de escapamento, correias, bico injetor, bomba de injeção e demais itens que fazem a manutenção de um veículo convencional custar até seis vezes mais do que o modelo elétrico. O avanço da eletrificação da frota de transporte faz parte dos esforços da JBS para se tornar Net Zero em 2040, ou seja, reduzir as emissões de escopo 1 (diretas), 2 (indiretas em energia elétrica) e 3 (indiretas) e compensartodaaemissãoresidual.
REFRIGERADOS A SUA FROTA DE OPERAÇÕES LOGÍSTICAS
contribuir
42 FIQUE SABENDO SEARA AMPLIA DE 19 PARA 200 CAMINHÕES 100% ELÉTRICOS
produtos
operações
FIQUE SABENDO 44 JBS TEM ALTA DE 7,7% NA RECEITA LÍQUIDA NO 2T22
con nuou
resultados
Resultado no período impulsionado pela melhora nas margens da Seara e da Pilgrim's e pela recuperação do negócio bovino da Friboi e da JBS Australia
O desempenho mais favorável da Seara e da Pilgrim's Pride, assim como a recuperação nas margens dacarnebovinanoBrasilenaAustráliaimpulsionaramos globais da JBS no segundo trimestre de 2022. ACompanhiaregistroualtade7,7%nasuareceitalíquida na comparação com igual período de 2021, para R$ 92,2 bilhões A empresa encerrou o trimestre com lucro LíquidodeR$4bilhões. “Esse trimestre foi importante para comprovar, mais uma vez, o acerto da nossa estratégia de diversificação geográfica e de proteínas. Conseguimos nos preparar para o momento da virada do ciclo bovino nos EUA e man vemos um resultado forte, graças à nossa relevante par cipação em todos os principais pos de proteína e à presença nos principais mercados consumidores, além das nossas marcas fortes”, destaca GilbertoTomazoni,CEOGlobaldaJBS. O resultado do negócio da Pilgrim's Pride teve crescimento relevante, com receita líquida de R$ 22,8 bilhões, graças ao aumento de demanda para aves especialmente nos Estados Unidos e no México, com retomada do foodservice e a consolidação da demanda do varejo por produtos de valor agregado e por pratos prontos para o consumo. A performance da JBS USA Beef saudável, com receita líquida de R$ 27,2 bilhões,erentabilidadesuperioraosníveishistóricos. Por sua vez, a JBS Australia entrou em um ciclo mais posi vo, com aumento da oferta de gado, embora os preços permaneçam altos. A margem de negócios da JBS Austráliapassoude4,4%a6,3%anoaano. Os resultados da empresa no Brasil também estão em expansão e aumentaram a sua importância na dos números globais. A JBS Brasil, que reúne os negócios de bovinos no país, teve receita líquida de R$ 14,1 bilhões, com a captura do potencial de crescimento com a maior disponibilidade de matéria prima e o resultado das ações para fidelização de clientes-chave para o negócio. Liderada pela Friboi, a JBS Brasil viu a sua margem saltar de 3,4% para 5,7% na comparação entre o segundotrimestrede2022eigualperíodode2021. A Seara também apresentou uma performance no segundo trimestre de 2022. A margem do negócio cresceu de 9,0% para 14,1% na comparação anual, alcançando a terceira melhor margem de sua história. Esse resultado é fruto da gestão cuidadosa do mix produtos, consolidando a companhia como sinônimo de qualidade no mercado interno, e da captura das oportunidades no mercado externo, com acesso a importantes países consumidores.Nomercado interno, a Seara tem ampliado o seu market share em importantes segmentos, especialmente em produtos de valor agregado e pratos prontos. Hoje, a empresa está entre as cinco marcas mais escolhidas pelos consumidores brasileiros, de acordo com a décima edição do Brand Footprint Brasil 2022, ranking elaborado pela Kantarepublicadoemabrildesteano. No mercado externo, a Seara vem consolidando a sua posição de líder global na exportação de frangos e um dos principais players na comercialização de suínos. Graças à essa condição, a companhia vem ampliando a presença em mercados-chave, como Europa e Oriente Médio, e obtendo novas habilitações para ampliar o acesso a centros relevantes, como Estados Unidos e México. No segundo trimestre de 2022, a Seara apurou receita líquida de R$ 10,7 bilhões. Saúdefinanceirasegueevoluindo Aliada à excelência operacional, a JBS também encerrou o trimestre com uma situação financeira confortável. A alavancagem da Companhia con nuou em trajetória controlada, fechando em junho de 2022 em 1,65x emdólare1,64xemreais. A empresa também encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 78,1 bilhões e uma disponibilidade financeira de R$ 30,9 bilhões, incluindo linhas de crédito rota vasnosEstadosUnidos. Esse quadro posi vo tem sido reconhecido pelo mercado de capitais global. Em junho, a S&P elevou a sua classificação de risco para a JBS para grau de inves mento, com o ra ng passando de BB+ para BBB-. Com isso, a JBS consolida o seu status de Full Investment Grade ao ser classificada como grau de inves mento pelas agências S&P, Moody'seFitch,asmaioresdomercado.
somatória
expressiva
Dalpino.....................2º Capa dalpino.com.br Cantrel°Gainco ................05 cantrellgainco.com Henzor.........................07/13 henzor.com.br Montemil..........................09 montemil.com.br GTA Alimentos..................10 gtaalimentos.com.br HP Embalagens............11/15 hpembalagens.com.br ITC Brasil...........................17 itcdobrasil.com.br Itatripas.............................18 itatripas@yahoo.com.br Tripama tripama.c.............................19om.br Inebrás..............................21 inebras.com.br Tinta Mágica......................21 ntamagica.com.br Frigo Data..........................22 frigo-data.com.br Souza Pina.........................23 souzapina.com.br Klainox...............................24 klain.com.br Lalan....... ..........................25 lalan.com.br Bizerba...............................29 bizerba.com.br Taesa.................................31 taesa-gi.com KsegComercial..................32 ksegcomercial.com.br TIEngenharia.....................33 contato. eletrica@gmail.com Tecnoalimentos.................35 tecnoalimentos.com.Ibr Ulma Packaging...............36 ulmapackaging.com.br Expomeat..........................37 expomeat.com.br AIS Automação..................39 ais.com.br Retenfor.............................41 retenfor.com.br Marel..................................45 marel.com Handtmann...............3º Capa handtmann.com.br Edgetools...................4º Capa edgetools.com.br - O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulaçãoSalmos 9.9