Edição de Janeiro

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Edição169|Janeiro|2023
revistaimpressa
FRIGORÍFICOSEM2023 OQUEESPERARDEJBS,BRF, MARFRIGEMINERVA reaberturaFrigoríficoMozarlândia deexportações paraaChina Frimesa novaplantaentraem operaçãoemmarço Exportação caenebovinacresceu 26%em2022
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Enfim 2023, nós Equipe da Revista Frigonews, desejamos a todos os clientes e parceiros muitas conquistasnesseanoqueseinicia.

Nessa edição estamos falando das novidades nas exportações, a Mozarlândia reabre as exportações de carne bovina para a China e a Indonésia que abre suas portasamais11frigoríficosnoBrasil.

Também vamos contar tudinho da nova planta da Frimesa, que entra em operação em março em Assis Chateaubriand.

Segundo a Abrafrigo, a exportações de carne bovinacresceu26%em2022.

Eoutrasnovidadesquevocêsvãoencontrarporaqui.

Boaleitura!

É uma publicação do Grupo e Editora Editorial

Índice

O que esperar de JBS, BRF, MarfrigeMinerva.

S e g u n d o a H N A g r o , Mozarlândia exportou no primeiro trimestre de 2022 quase a mesma quandade de carne comprada pela Indonésiadurantetodoano.

A m a i o r I n d ú s t r i a d e Processamento da América

Lana foi inaugurada dia 13 de dezembro.

OBrasilobteveumareceitade

US$ 13,091 bilhões no ano

passado e movimentou

2.344.736 toneladasdecarne bovina.

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REABERTURA DO FRIGORÍFICO DE MOZARLÂNDIA PARA EXPORTAÇÃO DE CARNE

BOVINA PARA CHINA TEM MAIS RELEVÂNCIA

QUE HABILITAÇÃO DE PLANTAS PARA INDONÉSIA

Segundo a HNAgro, Mozarlândia exportou no primeiro trimestre de 2022 quase a mesma quandade de carne comprada pela Indonésia durante todo ano

O mercado pecuário recebeu nocias importantes, com a reabertura de algumas plantas frigoríficas para exportar para a China, habilitação de novos frigoríficos para a Indonésia e o levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

DeacordocomoMédicoveterinárioediretorda HN AGRO, Hyberville Neto, o mercado está com a perspecva mais elevada por mercado, pois a

reabertura da planta de Mozarlândia para a China pode colaborar com menos gado disponível para vir pro estado de São Paulo. “Isso pode acabar mudando o cenário do mercado, mas não esperamos que apenas a volta dessa unidade seja suficiente para mudar o fato de que estamos na fase de baixa de ciclo, com mais ofertas de animais”, relatou.

Ainda segundo o consultor, a unidade de Mozarlândia/GO foi responsável por embarcar no

Exportações 8

Importações

primeiro trimestre de 2022 quase a mesma quandade de carne comprada pela Indonésia durante todo ano. “Nós exportamos 22 mil toneladas para a Indonésia no ano passado, enquanto Mozarlândia foi responsável por embarcar18,7miltoneladas”,afirmou.

O Departamento Norte-Americano de Agricultura (USDA) divulgou um relatório revisando para cima sua projeção de importações de carne bovina da China para 2023 em cerca de 24%. ”Ao invés de uma queda de 9,24% como divulgado no úlmo relatório, a esmava agora é de um crescimento de 2,17% ano contra ano no volume das importações chinesas de carne bovina em 2023”, relatou.

Com relação aos preços negociados para os animais, a expectava é que os produtores começam a reter os animais no pasto à espera de altas no mercado, mas não deve alterar o cenário nos próximos meses. “Eu não apostaria tantas fichas que o mercado vai mudar por conta desse cenário, mas é claro que essas nocias podem trazerumalívioparaomercado”,reportou.

Do lado da relação de troca, houve uma melhoria de 0,7% para a compra de bezerro no ano anterior. “O produtor precisava de 8,6 arrobas de boi gordo para comprar um bezerro, sendo que em 2021 o pecuarista precisava de 9,3 arrobas de boi gordo para um bezerro”, apontou.

No caso das cotações da carne bovina no atacado, os cortes de dianteiro trabalharam o mês de janeiro mais firme e sustentado. “Já no caso dos cortes traseiro registraram cortes mais intensos ao longo deste mês, o que é mais pico nesta época do ano em que o escoamento é mais lento após as festas de final de ano”, concluiu.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão

Fonte: Nocias Agrícolas

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NOVO FRIGORÍFICO DA FRIMESA ENTRA EM OPERAÇÃO EM MARÇO

Indústria vai gerar 8,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos e cerca de R$ 600 milhões em impostos, com faturamento previsto de R$ 5,7 bilhões

A maior indústria de processamento de carne suína da América Lana foi inaugurada dia 13 de dezembro, na cidade de Assis Chateaubriand O empreendimento é de propriedade da central Frimesa, constuída pelas cooperavas agroindustriais Copagril, Lar,C.Vale,CopacolePrimato.Aobralevoutrêsanospara ser totalmente construída e envolveu 200 empresas parceiras.

O tamanho do projeto pode ser medido pelo valor invesdo na planta industrial: R$ 1,3 bilhão. A gigantesca indústria vai gerar 8,5 mil postos de trabalho

diretos e indiretos e aproximadamente R$ 600 milhões em impostos, com faturamento previsto de R$ 5,7 bilhões.

Ainda que todas as instalações estejam concluídas, a operação na nova indústria deve iniciar somente em março próximo. É necessária a conclusão de ajustesnosequipamentosadquiridos.

Com a nova indústria, a Frimesa pretende triplicar a produção de suínos nas cooperavas filiadas. Outro aspecto considerado é que a nova estrutura permirá a diminuição das distâncias percorridas pelos

11 Frigoríficos

animais a serem levados para o abate, com a consequentediminuiçãodoscustosdetransportes.

Na primeira etapa, a capacidade de operação da indústria deverá chegar a 3,7 mil suínos por dia. Já na segunda etapa, que deve acontecer entre 2026 e 2028, serão abados 7.880 animais por dia, o que perfaz uma média de 550 por hora, alcançando 1,8 mil tonelada/dia. Para 2032 o objevo é fazer com que este número suba para15milsuínosprocessadospordia.

Planejamentodasetapasdeoperação

1ª etapa entre 2023 e 2025: 3,7 mil cabeças/dia

2ª etapa entre 2026 e 2028: 7,8 mil cabeças/dia

3ª etapa entre 2029 e 2031: 11 mil cabeças/dia

4ªetapanoanode2032:15milcabeças/dia

O diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella, destacou, por ocasião da solenidade de inauguração, o complexoindustrial.“Seguimosoexemplojáadotadoem Cafelândia, Medianeira e Palona. À medida que trazemos mais gente para o lugar, uma coisa puxa a outra. Daqui uns anos teremos uma mudança radical porque criamos oportunidade para as pessoas trabalharem e produzirem riqueza em Assis Chateaubriand”, enalteceu.

Ainda que o foco de ação da Frimesa seja o mercado nacional, já começam a despontar, também, as exportações. “Nos úlmos anos cresceu de 5% para 25% a quandade de vendas que a Frimesa promoveu para o exterior”,ressaltouVanzella.

Padrãomundial

Alguns aspectos relevantes nos novos padrões mundiais para plantas frigoríficas foram implantados na

unidade, como a priorização pela produção mais sustentável. O frigorífico possui sistema de aproveitamento de águas e eficiência energéca. Serão ulizadas soluções para garanr o bem-estar e diminuir o estresse animal. E será a primeira planta industrial de suínos do Brasil a ulizar biometano na flambagem dos suínos.

Commaisestaplanta,aFrimesasecolocacomoa quarta maior empresa paranaense de abate e processamentodesuínos.

Produvidadecomqualidade

O diretor-presidente da Cooperava Agroindustrial Copagril, Ricardo Silvio Chapla, lembrou que quando o frigorífico foi planejado não se vivia uma crise da suinocultura. “Mesmo assim, o projeto foi executado e concluído. A Copagril tem sua parcipação na Frimesa e connuará a suprir parte da produção necessáriadesuínos”,afirmou.

Conforme Ricardo, o setor vive um momento de instabilidade, o que, na opinião dele, força maiores desafios para a cooperava. “Temos que equilibrar a balança dos custos com os resultados. Como cooperava, vamos atuar para que o suinocultor seja fortalecido, mas sem jamais colocar em risco a integridade financeira da Copagril” , frisou. Diante do quadro, o diretor-presidente defende ajustes e readequações. “O modelo da Copagril é um tanto quanto diferente das demais cooperavas parceiras e precisamos de adaptações. Não há dúvida que o melhor caminho é a produvidade com qualidade, e é isso o que precisamoslevarparaosnossosassociados”,concluiu.

12 Frigorífico

INDONÉSIA

ABRE

SUAS

PORTAS A MAIS 11 FRIGORÍFICOS DO BRASIL

A Indonésia autorizou as importações de carne bovina de 11 novas plantas frigoríficas do Brasil. Com as liberações, chegará a dez o número de empresas brasileiras – algumas delas têm mais de uma unidade autorizada – com acesso a um mercado que, mesmo ainda sendo coadjuvante no comércio internacional do produto, já importa cerca de US$ 1 bilhão por ano. O montanteésuperioràscomprasanuaisdecarnedoBrasil feitas pelos Estados Unidos – os EUA são o segundo maior importadordaproteínabrasileira.

A Indonésia é também um dos mercados de maior potencial de crescimento no mundo, avaliam integrantes da indústria No ano passado, em seu relatório mais recente sobre as perspecvas para o mercado global de alimentos, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) disseram que, até 2031, o consumo per capita de carne bovina deverá cair em quase todas as regiões do mundo. A exceção será o Sudeste Asiáco, segundo o relatório – e a Indonésia, ao lado de Coreia do SuleFilipinas,puxaráesseavanço.

O consumo no país ainda é baixo: segundo FAO e OCDE, cada indonésio ingere, em média, 2,4 quilos de carne por ano. O consumo per capita anual é de 6 quilos no mundo e de 25 no Brasil, onde há grande oferta. Por outro lado, com 290 milhões de habitantes, a Indonésia é um dos países mais populosos do planeta, tem uma classe média em expansão e é, além disso, a maior nação islâmica do planeta, o que oferece oportunidades para o mercado de produtos halal, feitos de acordo com os preceitosdareligiãomuçulmana.

Importações
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O Ministério da Agricultura não confirmou a informação sobre o aval indonésio a frigoríficos do Brasil. AAssociaçãoBrasileiradeFrigoríficos(Abrafrigo),porsua vez, informou não ter recebido comunicado oficial da Pasta.

Entraram na lista de habilitações as unidades da Marfrig em Promissão (SP), Chupinguaia (RO) e Tangará da Serra (MT) e a da Minerva em Janaúba (MG). A Indonésia também liberou as importações de carne bovina das plantas do Barra Mansa, de Sertãozinho (SP), da Vale Grande, de Matupá (MT), da Frigol, de Água Azul do Norte (PA), da Mercúrio Alimentos, em Xinguara (PA), da Frigon, de Jaru (RO), da Maxi Beef, em Carlos Chagas (MG),edoFrigoríficoAstra,deCruzeirodoOeste(PR).

Em 2019, o país do sudeste asiáco já havia habilitado dez plantas frigoríficas brasileiras, pertencentes a JBS, Marfrig e Minerva, as três maiores companhias de carne bovina do país. Com as novas liberações,onúmerodeempresaschegouadez.

As importações de carne bovina começaram a ganhar tração na Indonésia em 2017, segundo um estudo do Ministério da Agricultura. Naquele ano, as compras do país cresceram quase 10% em relação a 2016 e alcançaram 160,2 mil toneladas Os embarques dobraram nos três anos seguintes, chegando a 324 mil toneladasem2020.

Para Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, o fato de o Brasil já ser o maior exportador de frango halal do mundo dá credibilidade à indústria. Ele acredita que a Indonésia deve connuar importando de 250 mil a 300 mil toneladas de carne bovina neste ano. “Não é suficiente para mudar os rumos da bovinocultura brasileira, mas também não é um volume desprezível”, avalia.

Historicamente, o maior fornecedor de carne bovina ao mercado indonésio é a Austrália, mas a contração do rebanho diminuiu a oferta australiana nos úlmos anos. No ano passado, a Indonésia enfrentou um surto de febre aosa, o que pode ter afetado a produção local – e, com isso, ampliado as importações. Antes do problema sanitário, o gado em pé dominava as importaçõesindonésias.

No ano passado, o Brasil exportou 20,5 mil toneladas de carne bovina para a Indonésia, o que representou um aumento de 23,5% em relação a 2021. Entre os 20 países que mais importam carne do Brasil, seis têm população majoritariamente islâmica: Egito, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Indonésia, Jordânia e Malásia.

Fonte: Valor Econômico

Exportações 14

CHINA REABILITA 3 FRIGORÍFICOS DO BRASIL E

INDONÉSIA ABRE MAIS 11, DIZ FÁVARO

plantas para a China

O comunicado foi feito em reunião com o presidentedaRepública,LuizInácioLuladaSilva.

O Brasil está desde 2019 sem habilitar novas plantas frigoríficas para a China. A possibilidade de abertura é para uma empresa de abate de bovinos e duas de aves. No caso da Indonésia, todas as novas habilitaçõessãoparaplantasbovinas.

Também foi anunciada a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023, que é a de

algodãoemplumaparaoEgito.

Ao final do encontro, Fávaro destacou que essas conquistas são o sinal do retorno da credibilidade do Brasilnomercadointernacional.

“É o fruto do trabalho dos empresários e dos técnicos do Ministério da Agricultura, mas também da credibilidade do presidente Lula. São ações que aconteceram nas úlmas horas que mostrou que o mundo voltou a acreditar no Brasil, as oportunidades de empregos vão aconteceraqui”,disse.

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Importações
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia, além da possiblidade de derrubada da suspensão da exportação de três

EMBARQUES DE CARNE DE FRANGO

PERMANECEM ESTÁVEIS HÁ DUAS SEMANAS E SINALIZAM PERTO DE 400 MIL TONELADAS NO MÊS

Na terceira semana de 2023, os embarques de carne de frango

manveram a estabilidade da semana anterior

Assim, foram embarcadas no período 76.881 toneladas do produto, meio por cento a mais que as 76.474 toneladas registradas na segunda semana. E isso somado às 117 227 toneladas da abertura do ano totaliza, até aqui, 270.582 toneladas, correspondendo a volume que, pela média diária (15 dias úteis) apresenta aumento de 12% sobre o mês anterior e de quase 20% sobrejaneirode2022.

Equivalendo a 68% dos dias úteis de janeiro, os embarques por ora efevados alcançam 85% das pouco mais de 317 mil toneladas exportadas há um ano e sinalizam, para a totalidade de janeiro corrente, volume

não muito distante das 400 mil toneladas – sendo mais exato, algo em torno das 396 mil toneladas, volume que, se confirmado, representará 25% a mais que o exportado háumanoeomelhorresultadodosúlmoscincomeses.

O preço médio da semana aumentou pouco mais de 1% em relação à semana anterior, mas connuou aquém dos US$2.024,80/tonelada registrados na

s e m a n a i n i c i a l d o a n o D e to d a fo r m a o s US$1.986,20/tonelada alcançados significaram aumento de 14,6% em relação ao valor registrado em janeiro do anopassado.

Avicultura 16
Fonte: AviSite

EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA CRESCE 26%

EM 2022, DIZ ABRAFRIGO

O Brasil obteve uma receita de US$ 13,091 bilhões no ano passado e movimentou 2.344.736 toneladas de carne bovina

úlmomêsdoano.

Exportaçãodecarnebovinaem2023

As exportações totais de carne bovina em 2022 cresceram 42% na receita e 26% no volume e são as maioresdasériehistóricadoprodutonopaís.

Aproveitando a boa maré do mercado mundial, principalmente do mercado chinês que representou mais da metade das vendas, tanto nos preços (60,9%) como nos volumes (53,3%), o Brasil obteve uma receita de US$ 13,091 bilhões no ano passado e movimentou 2.344.736 toneladas.

Em 2021 a receita foi de US$ 9,237 bilhões e o volumede1.867.574toneladas.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafigo) , que compilou os dados da Secex Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

Em dezembro, segundo a Abrafrigo, as exportações totais proporcionaram uma receita de US$ 850,3 milhões, 17% de alta em relação aos US$ 726,8 milhõesdomesmomêsde2021.

Foram movimentadas 186.084 toneladas contra 151.573toneladasemdezembrode2021.

A China comprou, sozinha, 99.744 toneladas no

Segundo a Abrafrigo, esse quadro não deve se reper em 2023, principalmente em relação aos preços obdos no ano passado, porque nos úlmos meses houve uma intensa renegociação dos valores com o mercado chinês, com o produto brasileiro apresentando quedas de mais de 10% nos valores médios, que se manveram elevados graças aos patamares das cotações docomeçodoanopassado.

Depois da China, os Estados Unidos foi o maior comprador da carne bovina brasileira, proporcionando uma receita de US$ 904,1 milhões, com movimentação de173.141toneladas.

No ano passado, a receita foi de US$ 801,7 milhõeseaexportaçãode117.805toneladas,crescendo, respecvamente,12,8%e47%.

No terceiro lugar ficou o Chile, mesmo com queda nas compras em relação a 2021: as exportações proporcionaram receita de US$ 360,1 milhões (- 29,2%) paraumamovimentaçãode71.858toneladas(-27,5%). Já o Egito ocupou a quarta posição, com receitas de US$ 354,4 milhões (+62,1%) e movimentação de 99 994 (+69,7%) toneladas em 2022, contra US$ 219,8 milhões e 55.399 toneladasem 2021.

No total, em 2022, 110 países aumentaram suas aquisições da carne bovina brasileira enquanto que outros57reduziram.

Fonte: Canal Rural

18 Exportações

MINERVA FOODS (BEEF3) SOMA SEIS UNIDADES

HABILITADAS A EXPORTAR PARA A INDONÉSIA

A

De acordo com noficação do Ministério da Agricultura, a unidade da empresa localizada em Janaúba, em Minas Gerais, agora passa ter permissão de exportarcarnebovinaparaopaísasiáco.

Considerando a mais recente habilitação, a Minerva conta com seis unidades com permissão para vender carne brasileira à Indonésia, correspondendo as seguintes plantas: Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Rolim e Moura (RO), Araguaína (TO) Mirassol d'Oeste (MT)ePalmeirasdeGoiás(GO).

Agora, a capacidade de abate que pode ser desnada à nação asiáca totaliza 8 mil cabeças de gado

por dia, levando em conta as seis unidades mencionadas.

Com aproximadamente 275 milhões de habitantes, a Indonésia se destaca como um dos maiores mercados consumidores de carne halal no mundo,ecomenormepotencialdecrescimento.

Por uma questão cultural muçulmana, a carne halal é proveniente de um procedimento de abate especial.

Em 2022, o Brasil exportou 20,5 mil toneladas de carne bovina para a Indonésia, um crescimento de 23,5%emrelaçãoaoanoanterior.

20 Exportações
Minerva Foods (BEEF3) informa que mais uma de suas unidades de abate de bovinos teve habilitação para exportar para a Indonésia, conforme comunicado ao mercado

Bovino de corte

PRODUÇÃO DE CARNE EM MATO GROSSO

REGISTRA CRESCIMENTO E JÁ É A MAIOR DO PAÍS

Pecuária de corte mato-grossense foi tema de live do Desenvolve Pecuária em seu canal no YouTube

O mercado de gado no Estado de Mato Grosso foi tema do primeiro Prosa de Pecuária de 2023. A live do Instuto Desenvolve Pecuária, que está em sua 20ª edição, no canal do YouTube da endade, com o médico veterinário Nilton Cecilio de Mesquita Júnior, formado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e que atualmente é gerente de Relações Instucionais da AssociaçãodosCriadoresdeMatoGrosso(Acrimat).

Ao iniciar a palestra "Entendendo o mercado de gado de Mato Grosso", Mesquita Júnior destacou que a produção pecuária gera riqueza para o país. Lembrou que o Brasil possui mais de 200 milhões de cabeças, sendo o primeiro maior rebanho comercial do mundo e vendedor de genéca. “A entrada do boi no nosso país começou na década de 50 pela região litorânea e depois foi se expandido. Hoje, ele está presente em pracamente todososmunicípiosbrasileiros”,observou.

Conforme Mesquita Júnior, Mato Grosso é um pouco diferente dos outros Estados. “Além de ter uma Federação da Agricultura e Pecuária, possui endades independentes que estão atuando junto a Famato, o que

gera uma capitalização maior em momentos de negociações”, informou. Colocou ainda que o Estado possui o maior rebanho do país com 33 milhões 510 mil cabeças, segundo dados de 2022 do Instuto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), úlmo anoemquehouvevacinaçãocontraafebreaosa.

A parr deste ano, não ocorrerá mais a imunização.“Orebanhomato-grossensecresceumuitoe hoje podemos dizer que o Estado alimenta, pracamente,oBrasil”,colocou.

O especialista também abordou a questão da preservação, pontuando que o Brasil tem 63% do seu territóriopreservado,segundooBancoMundial.JáMato Grosso tem 62,1% de seu território preservado. “O produtor rural brasileiro hoje é o que obtém o maior avo ambiental do mundo, porque todos os produtores rurais brasileiros têm uma reserva ambiental. Nós usamos hoje 21 milhões de hectares aqui no Estado para a pecuária e com o rebanho que temos, precisaríamos de 32 milhões de hectares para abater 4,71 milhões de cabeças”,ressaltou.

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Bovino de corte

Mesquita Júnior também falou sobre a valorização do boi mato-grossense. Colocou que 75% do abate realizado no Estado é de animais com idade abaixo de36meses,muitopróximoaoboide30mesesdaChina. "Mato Grosso se adaptou muito rápido à situação de exportação chinesa Estamos produzindo mais, em menos espaço, com menos tempo e com uma carcaça mais pesada. E a nossa produção de carne é crescente e hoje é a maior do país. Também o nosso animal abado é o mais pesado do Brasil e mundialmente fica em terceiro lugar”, explicou, informando que o Estado possui 32 plantas frigoríficas, com destaque para Marfrig, JBS e Minerva.

Sobre custos de produção, Mesquita Júnior divulgou dados dos segundo e terceiro trimestres de 2022. Na Cria, no segundo trimestre o custo foi de R$ 398,00 e no terceiro, R$ 409,00. Já na Recria e na

Engorda, R$ 334,00 no segundo trimestre e R$ 336,00 no terceiro. "São valores exorbitantes. O custo para produzir um bezerro no Pantanal mato-grossense é uma média de 25% mais caro do que já é a Cria em outra região do Estado”, colocou.

Na parte de desafios para a produção pecuária em Mato Grosso, Mesquita Júnior relatou questões como logísca, mão de obra qualificada, energia elétrica e insegurança jurídica. E finalizou sua palestra abordando o futuro da pecuária “Hoje, estamos passandoummomentodicil,masofuturodapecuáriaé muito grande ainda. Nós temos muito o que crescer. A pecuária trabalha em prol da Nação, uma vez que ajuda muitonaBalançaComercial”,concluiu.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Instuto Desenvolve Pecuária

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SANTA CATARINA BATE RECORDE HISTÓRICO

NAS EXPORTAÇÕES DE CARNES EM 2022

O estado segue como maior produtor de suínos e segundo maior produtor de aves do Brasil, com acesso a 137 países, entre eles os mercados mais exigentes do mundo

O ano de 2022 encerrou com recorde histórico para o agronegócio de Santa Catarina. Foram mais de 1,7 milhão de toneladas de carnes embarcadas, gerando um faturamento que passa de US$ 3,8 bilhões – aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. O estado segue como maior produtor de suínos e segundo maior produtor de aves do Brasil, com acesso a 137 países, entre eles os mercadosmaisexigentesdomundo.

“Santa Catarina connua sendo o maior produtor nacional de carne suína e o segundo maior produtor de

carne de frango do país e as exportações connuam bastante fortes, com altas importantes. Connuamos atentos para manter os mercados abertos e reduzir os custos de produção. O setor produvo conta com nosso apoio para manter o nosso status sanitário, temos que evitar a entrada de doenças que possam prejudicar nossos rebanhos e manter a excelência e a qualidade da nossa produção Vamos trabalhar para que Santa Catarina connue forte nas exportações e também no mercado interno, garanndo a alimentação dos

24 Análise de mercado

Análise de mercado

brasileiros e fornecendo alimentos para o mundo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e doDesenvolvimentoRural,ValdirColao.

Em dezembro, a soma dos embarques de carne suína, frango, bovinos, perus, patos e marrecos chegou a 147,9 mil toneladas. O que demonstra um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2021. As receitas passaram de US$ 340,9 milhões, aumento de 20,9%nacomparaçãocomdezembrodoanoanterior.

Mesmo com os bons resultados em 2022, o setor produvo entra em 2023 com movimentos mais cautelosos. O presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior, explica que o ano inicia com várias questões a serem resolvidas e que impactam diretamenteoagronegóciobrasileiro:altanospreçosdos grãos, problemas de logísca e questões tributárias e fiscais.

“Vamos viver altos e baixos. Teremos algumas dificuldades de mercado e, ao mesmo tempo, a abertura de novos mercados e aumento de volumes embarcados. É um ano para termos cautela, para tentar equilibrar oferta e demanda, para conseguirmos remunerar a cadeia produva e colocarmos alimentos à disposição de todos. Faremos movimentos mais realistas em termos de produção”,afirma.

Carnedefrango

Carro chefe das exportações catarinenses, os embarques de carne de frango passaram de 1 milhão de toneladas em 2022. E o faturamento angiu a marca de US$ 2,2 bilhões, alta de 19,5% frente ao mesmo período de 2021. São mais de 130 países compradores e os principais mercados da avicultura catarinense são Japão, HolandaeChina.

Segundo o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl,

2023 deverá trazer grandes desafios para o setor, principalmente na questão sanitária, porém será mais umanoderesultadosposivos.

“A perspecva de expansão da influenza aviária em diversos países exportadores, em especial os Estados Unidos, deve gerar oportunidades de negócios para o Brasil Além disso, a connuidade do conflito entre Rússia e Ucrânia também aumenta a demanda internacional pelo produto, já que os dois países são importantes produtores e exportadores de carne de frango e o conflito entre ambos prejudica sua parcipaçãonomercadomundial”,explica.

CarneSuína

Com mais de 80 mercados abertos, a suinocultura catarinense vem ganhando cada vez mais espaço internacional. Em 2022, o setor bateu o recorde nas exportações chegando a um faturamento de US$ 1,4 bilhão.Ovalorrepresenta56,3%dototalbrasileiro.

No úlmo ano, foram 602,1 mil toneladas embarcadas, crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais mercados de Santa CatarinasãoChina,FilipinaseChile.

Ao longo de 2022, os catarinenses aumentaram substancialmente as vendas para países como Filipinas (alta de 138,5% em quandade e 164,1% em receitas) e Japão (alta de 80,4% em quandade e 67,4% nas receitas).

Os números são divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) no Bolem Agropecuáriodejaneiro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de SC

25
CAPA

FRIGORÍFICOS EM 2023

O que esperar de JBS (JBSS3), BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3)

Após tombo em 2022, saiba quais são os principais desafios das quatro maiores empresas brasileiras neste novo ciclo

Em rota de normalização, os resultados das empresas de frigoríficos ao longo de 2022 ficaram majoritariamente dentro do esperado. Isso significa que as ações corrigiram o forte desempenho alsta de 2021, quando haviam sido beneficiadaspelademandaexternaemargenspolpudas.

Com exceção de Minerva (BEEF3), que não opera nomercadoamericano,osmaioresfrigoríficosbrasileiros senram a dinâmica inflacionária global, evidenciada no preço das ações, e iniciam 2023 com um cenário ainda

desafiador,mascomopessimismobemprecificado.

Os frigoríficos brasileiros estão entre os mais importantes do mundo – vide a posição da JBS (JBSS3) como maior empresa de alimentos do planeta, tendo ultrapassadoaNestléem2022.

Com isso, as perspecvas para a operação dos frigoríficos do país condizem com os rumos do consumo global e os invesmentos em produção, a despeito da desaceleraçãooperacionalnoterceirotrimestre.

A tese de invesmento nos frigoríficos

27 CAPA Feira
Expomeat

inevitavelmente passa pelo maior consumo de proteína mundo afora, com a densidade demográfica em expansão e o crescimento do PIB per capita, principalmente na China, além do arrefecimento da inflaçãoglobal.

Com o aumento do poder de compra, há maior demanda por alimentação de qualidade. E a produção sul-americana de proteínas está bem-posicionada para forneceraofertaglobal.

Osdoisfatoresdepeso:EstadosUnidoseChina

Os Estados Unidos são grandes exportadores, com foco na produção de valor agregado. Segundo o banco Rabobank, a produção de carne bovina nos Estados Unidos deve recuar entre 400 mil e 500 mil toneladasporanoaté2026.

De acordo com a instuição, a redução da oferta ocorre em função do menor gado disponível no território americano, por conta dos fortes abates nos úlmos anos, oqueabrecaminhoparaexportadoras.

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O banco também enxerga que México, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, além da Europa, que se destacam no fornecimento de proteína aos EUA, não devemsebeneficiartantoquantoaAméricadoSul.

A JBS, por exemplo, conta com cerca de 60% de sua receita oriunda do mercado americano, enquanto o

país representa 72% da receita total da Marfrig (descontadaaBRF).

Por aqui, o mercado produvo estará aquecido em 2023. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, pecuaristas do país têm realizado uma série de invesmentos relevantes desde o fim de 2019, que começamasurrefeito.

Há a previsão de que sejam abados 33,6 milhões de bovinos em 2023, o que representa um avançosólidode3,9%sobreoanopassado.

Comisso,opaísdeveproduzircercade9milhões de toneladas em equivalente carcaça, mantendo-se na liderança global das exportações de bovinas neste ano e abastecendoomercadoamericano.

Chinaprometeajudarfrigoríficos

No que se refere à China, a previsão é de sólidos desembarques da produção brasileira em 2023, apesar da volalidade no fim de 2022. Em novembro do ano passado, as exportações para a China caíram 27% em comparaçãoaoutubro.

Na visão do BTG Pactual, com uma maior oferta de animais e com os fortes spreads no Brasil, parte do volume que seria exportado deveria se concentrar no mercadolocal.

Vale ressaltar que os úlmos meses têm sido de acúmulo de estoque na China, para as fesvidades do ano novo chinês, que ocorrerá em 22 de janeiro. A celebração tem duração de sete dias e, após isso, são esperadosnovosdesembarquesnopaísasiáco.

Osreisdosfrigoríficos

As quatro grandes empresas de proteínas do Brasil fazem parte do Ibovespa e somam cerca de R$ 70 bilhões em valor de mercado, após a massiva queda ao longode2022.

No caso da JBS, a companhia foi precificada com pessimismo ao longo de 2022, com o ciclo de gado

CAPA 28

baixista nos Estados Unidos e a queda de preços. Mesmo assim, a companhia reportou um dos melhores resultados de sua história entre julho e setembro de 2022.

quesubiramnosetor,comvalorizaçãode27,4%.

Esse movimento alsta é explicado pela oferta abundantedegadonopaís,oquefavoreceasmargensda companhia. Naturalmente, os resultados operacionais foramposivoseagradaramomercado.

Diferentemente dos pares, a empresa não teve de lidar com os altos custos de produção da matériaprima,algoquedeveseguiraolongode2023.

Apesar de ter unidades industriais de ovinos na Austrália,ofocodaempresaestácentradonaAméricado Sul, com operações no Brasil, no Paraguai, na Argenna, noUruguaienaColômbia.

No terceiro trimestre do ano passado, o resultado consolidado da companhia mostrou um Ebitda ajustado de R$ 9,5 bilhões. A geração de caixa livre foi de R$3,22bilhões.

Ambos os números representaram quedas sobre o mesmo período de 2021, mas em um contexto muito maisdesafiador,oquereforçaasolidezdacompanhia.

A companhia está mais bem preparada para enfrentar os próximos anos de maior dificuldade no mercado – e ainda tem espaço para distribuir bons dividendos,dadaasólidageraçãodecaixa.

Entre 2015 e 2016, a JBS alavancou-se e voltou as atenções para invesmentos na produção, o que gerou frutos nos anos posteriores, inclusive na aquisição de novosnegócios.

Hoje, a empresa é amplamente exposta aos mercados asiácos. A Austrália, por exemplo, tem sido o alvo para o mercado de pescados desde 2021. Os Estados Unidosnãosãoaúnicaformadeacompanhiagerarvalor

Minerva:a“queridinha”domercado

Se a JBS é a maior produtora de proteínas do mundo, a Minerva é a queridinha do mercado brasileiro. No ano passado, as ações da empresa foram as únicas

Com gestão conservadora, a empresa elevou sua capacidade de geração de caixa e a alavancagem diminuiu. A Minerva terminou setembro de 2022 com uma relação entre dívida líquida e Ebitda na ordem de 2,18vezes,omenorpatamardesde2008.

Como uma empresa ligada aos preços das commodies, a Minerva se precaveu e está com a estrutura de capital sólida para enfrentar algum arrefecimentodeseuladodomercado.

Casamentoéasoluçãodosproblemas?

A alavancagem financeira da BRF (BRFS3), por suavez,éumdosproblemasconhecidosdosegmento.

Em 2017, esse patamar era de quase dez vezes e, atualmente, está em 3,26 vezes, conforme os resultados

30
CAPA

do terceiro trimestre do ano passado. O patamar ainda é desconfortáveleacimadoconsideradoprudencial.

Espera-se que, em 2023, a nova direção da companhia possa afastar os problemas relacionados às gestões passadas e trazer soluções para os desafios deste anoeparaasmetasjátraçadas.

Em 2020, a empresa apresentou ao mercado seus objevos para 2030. Até lá, quer se tornar uma grande produtora global e se tornar líder em mercados alternavos. A exposição ao mercado Halal, no Oriente Médio, inclusive, tem sido um dos pilares da empresa nos úlmostrimestres.

A visão do mercado ainda é receosa quanto à execução da BRF para os próximos anos. O valor de mercado da companhia, que já chegou a ser de aproximadamente R$ 70 bilhões, atualmente gira em

a Marfrig passou a focar apenas na carne bovina, o que gerou resultados sasfatórios até 2020, enquanto a oferta de gado era abundante nos Estados Unidos e os preçosseguiamemalta.

Os úlmos resultados da Marfrig, contudo, foram reportados conforme as expectavas de invesdores, com deteriorações já no radar A recuperação do mercado da América do Sul ainda não é suficienteparacompensarodesempenhonosEUA.

Atualmente, 39% da receita operacional líquida da Marfrig já é atribuída à BRF Enquanto isso, a alavancagemdaMarfrigéde2,32vezesemdólar.

As empresas se complementam em termos de mercado,jáquenãosesobrepõem,alémdeocasamento rar a volalidade do balanço da Marfrig, que não possui maisavosligadosàproduçãoaviáriadiretamente.

A conclusão da união definiva das companhias será, portanto, algo a se acompanhar no setor de frigoríficosem2023.

tornodeR$8,3bilhões.

A empresa é fortemente impactada pelos custos de produção, como milho e soja. Seu foco está na produção de carne de frango, suínos e processados, tendo uma dinâmica diferente das rivais. Em razão disso, tem um viés de complementaridade com a Marfrig (MRFG3).

A Marfrig, controlada por Marcos Molina, possui 33,3% da BRF, após a entrada hosl no quadro societário, quecomeçouemmaiode2021.

Em uma reformulação dos negócios, desde 2018,

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PL DO AUTOCONTROLE DIVIDE FISCALIZAÇÃO DA

CARNE. 'SIFADA' SÓ AO EXTERIOR, INTERNA SOB JURAS DOS FRIGORÍFICOS

As exigências de qualidade sanitária das carnes connuarão as mesmas, mas a desnada ao consumo interno terá que ter a confiança sobre os processos apontados pelos frigoríficos e, a de mercado externo, chegará aos importadores garandas pelos fiscais federais

EstáaíumadascondiçõesquedivideoProjetode Lei (PL 1293/2021), conhecido por PL do Autocontrole, que consta da agenda para entrar em sessão deliberava noSenado.

O assunto roda há anos entre interesses dos produtores e governos, sendo que no atual ganhou mais pressãosobreoCongresso.

Em resumo, o autocontrole preconiza que os agentes produtores se autofiscalizem, seguindo as normas e leis estabelecidas, informando ao Sistema de Inspeção Federal (SIF) Este, a rigor, só demandaria auditoria em caso de suspeitas de irregularidades ou errosnasinformaçõesprestadas.

A responsabilidade passa a ser exclusiva das empresasprocessadoras.

Ogovernoinsistequenãosuprimeafiscalização. Os produtores também dizem que não. O PT e

outros pardos que elegeram Lula são contrários, porque entendem que não há confiança necessária e os consumidoresficariamdesprotegidos.

Aí que entra a “distorção”, como classifica a Anffa Sindical,endadedosauditoresfiscaisfederais.

O mercado internacional exige a presença de auditores na produção frigorífica, que ateste oficialmente os processos juntos com as demais guias de exportação. Se é o caso de outros países também ser obrigados a fazer a mesma coisa, na medida que o autocontrole é práca estabelecida há anos, ou se só o Brasilseguirásendo,éoutrahistória. Para o Brasil, se foraprovada,nãohaverámaisanecessidade.

A críca dos fiscais federais também coloca em dúvida a pressanavotação,“noapagardasluzesdestegoverno”.

34 Qualidade sanitária
Fonte: Money Times

SEALED AIR DIVULGA SEU RELATÓRIO DE IMPACTO GLOBAL

Empresa espera zerar a emissão de dióxido de carbono até

2040 e alcançar redução de 46% dos gases de efeito estufa até 2030

MER A CARNE 2022

Sealed Air (NYSE: SEE), líder em fabricação de embalagens, acaba de divulgar seu Relatório de Impacto Global, denominado “Melhorando o mundo por meio de soluções de embalagens digitais, automazadas e sustentáveis”

Consciente do efeito da ulização dos recursos n at u ra i s , a e m p re s a ve m co n sta nte m e nte desenvolvendo e colocando em práca estratégias para gerir e reduzir de forma eficaz as emissões de gases de efeito estufa associados às suas operações e, assim, migarosimpactosdasmudançasclimácas.

“Estamos trabalhando em um plano de transição para zerar a emissão de dióxido de carbono até 2040. EsseplanoconduziráasaçõesdaSealedAirparareduziro consumo de energia, aumentar a eficiência das operações e encontrar oportunidades para ulizar energia renovável em nossos processos de fabricação em todo o mundo”, informa Caio Prado, líder de Sustentabilidade e Regulatory Affairs para a América Lana.

Segundo o execuvo, a empresa espera reduzir os gases de efeito estufa em 30% até 2025 e em 46% até 2030,combasenosvaloresde2019.

De olho na redução do consumo de energia, a Sealed Air está implementando medidas para aumentar aeficiênciaenergécaeaulizaçãodefontesrenováveis. “Realizamos um invesmento em créditos de energias renováveis. Assim, em dezembro do ano passado, 16 unidades da empresa passaram a funcionar, integralmente,comenergialimpa”,revelouPrado.

Durante 2021, as operações da Sealed Air consumiram 1.370.232.395 quilowas-hora (kWh). Cerca de 55% desse valor correspondem ao consumo da rede elétrica, 12% à eletricidade renovável e 33% à energia autogerada (gás natural, propano, plásco reciclado, diesel e gasolina). Tomando como base os valores de 2019, no mesmo período, a Sealed Air conseguiu angir uma redução de intensidade energéca de 10,1% e, agora, o objevo é angir reduções de 17% até 2025 e 28% até 2030, conforme destacouoespecialista.

Prado lembra que proteger e conservar os recursos naturais é uma prioridade para a Sealed Air “A empresa faz a gestão da água em toda a cadeia de valor em termos de quandade e qualidade. O uso direto da água é limitado, uma vez que os produtos fabricados pela SealedAirnãocontêmesseelemento”,esclarece.

Em relação à sua intensidade de uso, a Sealed Air tem como meta angir redução de 17% até 2025 e 28% até

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Sustentabilidade

Sustentabilidade

2030, com base nos valores de 2019. Só em 2021, a empresa conseguiu diminuir esse índice em 13,4%. Também em 2021, houve redução de 7.326 no seu uso 3 m total. Outro tema relevante no Relatório de Impacto Global da Sealed Air é sobre o desno dos resíduos industriais. Em 2021, a companhia deixou de enviar para aterros e incineração externa cerca de 67% dos seus resíduos de fabricação. “Nossa meta é reduzir esses envios para 85% até 2025 e abandonar totalmente esse canal de descarte até o ano de 2030”, ressalta o execuvo.

A Sealed Air renova ano após ano seus esforços para migar as mudanças climácas, com a missão de deixar o mundo melhor do que o encontrou. Capitalizando nossa experiência em tecnologia, ciência, engenharia e liderança na indústria, contribuímos para a transformar os mercados com os quais trabalhamos por meio do desenvolvimento de soluções personalizadas para o desafio de cada cliente, contribuindo para a formação uma cadeia de abastecimento mais segura, resilienteecommenosdesperdício”,concluiPrado.

REDE DE SUPERMERCADOS DO NORDESTE ESCOLHE FLUIDO REFRIGERANTE SUSTENTÁVEL

OPTEON™ XP40 DA CHEMOURS

Divulgação da parceria

faz parte da campanha de conscienzação

“Opteon™ XP40 - A Mudança que o Mundo Precisa”

The Chemours Company, uma empresa química global com posições de liderança no mercado de Tecnologias de Titânio, Soluções Térmicas Especializadas e de Materiais de Desempenho Avançado, divulgou o caso de sucesso em que o fluido refrigerante Opteon™ XP40 (R-449A) foi ulizado no Brasil: a rede de supermercados Centerbox, que atua há mais de 30 anos no Ceará, foi a primeira rede varejistadoNordesteaaderiràsoluçãoemsuaslojas.

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Sustentabilidade

Essa divulgação faz parte da campanha de conscienzação “Opteon™ XP40 - A Mudança que o Mundo Precisa”, lançada pela empresa no mês de junho doanode2022.

Pioneira na substuição do fluido refrigerante R22, que possui alto potencial de degradação da camada de ozônio e já tem prazo espulado pelo Protocolo de Montreal para ter sua ulização proibida, a rede Centerbox iniciou a mudança em direção à sustentabilidade em 2019. A rede realizou a troca do fluido refrigerante de maneira simples, pela sua própria equipe de manutenção, e vem colhendo frutos com a performance do Opteon™ XP40: “diante dos resultados sasfatórios obdos, implementamos Opteon™ XP40 também nas lojas novas”, assegura Gladdys A l b u q u e rq u e , d i re to ra co m e rc i a l d a re d e supermercadista.

Atualmente, o Opteon™ XP40 surge como a melhor alternava para substuir os fluidos refrigerantes tradicionais, como o R-22 ou R-404A, pois além de sua grande aceitação pelos órgãos de controle ambiental nacionais e internacionais, permite a troca simples do

fluido refrigerante (retrofit) em equipamentos que já estãoemoperação.Assim,osaparelhosquepassampelo retrofit têm a sua vida úl prolongada, passando a apresentar alta performance energéca e com menor custototaldepropriedade.

No caso do fluido R-404A, apesar deste fluido refrigerante não degradar a camada de ozônio, possui alto potencial de aquecimento global, por isso a urgência na necessidade de sua substuição. Caso as instalações que atualmente ulizam o R-404A no Brasil façam o retrofit ulizando o Opteon™ XP40, há a possibilidade de reduzir a emissão de aproximadamente 4 milhões de toneladas de CO2. Como explica Renato Cesquini, gerente de negócios de Soluções Térmicas e Especializadas da Chemours, isso equivale a deixar de queimar1,8bilhõesdelitrosdecombusvelfóssil.

O Opteon™ XP40 possui o melhor equilíbrio entre eficiência energéca e baixo impacto ambiental para sistemas de refrigeração comercial de baixa e média temperatura. A divulgação da parceria faz parte da campanha de conscienzação “Opteon™ XP40 - A MudançaqueoMundoPrecisa”

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STARRETT LANÇA SERRA SABRE COM LÂMINA EM

AÇO INOXIDÁVEL PARA ATENDER O MERCADO ALIMENTÍCIO EM CORTE DE GELO, CARNES CONGELADAS E RESFRIADAS

Voltado aos mercados profissional e industrial de alimentos para atender as exigências de higiene sanitária, a Starre lança a Serra Sabre SS12 com a lâmina fabricada em aço inoxidável, indicada para cortes rápidos e precisos em carnes congeladas e resfriadas. A Serra Sabre Inox faz parte dos lançamentos da empresa em 2023

“O lançamento deste novo produto faz parte do DNA de inovação da Starre, que segue invesndo em P&D”, afirma o gerente de produtos da linha de serras da Starre, Aurelio Soares

A nova Serra Sabre é fabricada com aço inoxidável AISI 420 e contém idenficação a laser no corpo da lâmina. Com isso, ela pode ser lavada sem risco de oxidação, com a vantagem de proporcionar cortes rápidos, suaves, limpos e com menor desperdício de alimento.

Ideal para carnes com e sem ossos, resfriadas ou congeladas, além de peixes e aves, o produto também é indicado para corte de blocos de gelo, alimentos em

baixa temperaturas e, ainda, processamento de carnes de caçaemavidadesoutdoor.

“A Serra Sabre Inox chega ao mercado para complementar a nossa linha de Serras Sabre, que já contempla o corte dos mais variados pos de materiais como metais, madeiras, pláscos, entre outros. A filosofia Starre é oferecer a solução ideal para qualquer po de aplicação ou necessidade relacionada à medição e separação de materiais. Desta forma, este novo produto complementa

42 Lançamento

nossas soluções para cortes precisos”, afirma o gerente deprodutosdalinhadeserrasdaStarre,AurelioSoares.

Doismodeloscomdentesdiferenciados

De acordo com Soares, o produto é ofertado em dois modelos para atender as mais variadas aplicações decorte.

“Para cortes mais suaves, que exigem um pouco mais de cuidado, o ideal é o modelo com 6 dentes por polegada e, 3 dentes por polegada, para cortes mais agressivos”, explicaogerente.

O lançamento deste novo produto faz parte do DNA de inovação da Starre, que segue invesndo em PesquisaeDesenvolvimento.

SobreaStarre

A Starre, uma das maiores fabricantes de serras, ferramentas e instrumentos de medição do mundo, teve início nos Estados Unidos, em 1880, quando Laroy S.

Starre inventou o esquadro combinado. No Brasil suas operações começaram em 1956. Hoje, a Starre conta com fábricas nos Estados Unidos, China e em Itu, no Brasil. A empresa produz mais de cinco mil produtos, tais como lâminas de serras de fita para corte de metais, madeira e carne,ferramentasdeprecisãoeinstrumentosdemedição. Os produtos Starre são vendidos em mais de 100 países por meio de uma rede de distribuidores atendendo a umavariadagamadesegmentosquevaidesdeferramentas para a indústria automobilísca, aviação, marinha, até equipamentos agrícolas, ferramentas para trabalhos manuais (faça você mesmo!) para construtores, carpinteiros,encanadores,eletricistasetc.

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Lançamento

Dalpino............2º Capa dalpino.com.br

Henzor..............03 / 07 henzor.com.br Montemil.................05 montemil.com.br

.................09 brasilfrigo.com.br Klainox.....................10 klain.com.br Kseg Comercial.........11 ksegcomercial.com.br

Tinta Mágica............13 ntamagica.com.br

Inebras ....................13 inebras.com.br

Faytech.....................15 faytech.com.br

Fibrasil......................17 fibrasil.com.br

Bombadur.................19 bombadur.com.br

Cantrel Gainco..........21 cantrellgainco.com

Frigostrella................23 frigostrella.com.br

Guntner....................29 guntner.com.br

Usinox ......................31 usinox.com.br

Nardimaq..................33 nardimaq.com.br

Lalan.........................35 lalan.com.br Automação Maringa.37 automacaomaringa.com.br

Tecnocarne...............39 tecnocarne.com.br

Frigo-data.................40 frigo-data.com.br Expomeat.................41 expomeat.com.br

s........43 feiratecnoalimentos.com.br

................45 mercoagro.com.br

Handtmann......3º Capa handtmann.com.br Edgetool...........4º Capa edgetools.com.br

Brasilfrigo
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