Edição165|Setembro|2022 Suarevistaimpressae100%digital AEVOLUÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS Todososdetalhesdo mercadodeClipagem paraosfrigoríficos ChinaeBrasil-Vejamas tendênciasdeproduçãoe consumodecarnedefrango FilderPescadosconquista CertificaçãodoAquaculture Stewardship(ASC)
Ilce Maria Silveira
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Nessa edição vamos abordar o assunto sobre as TripaseaClipagemnosfrigoríficos,aimportânciaqueelas tem no dia dia dos frigoríficos e das empresas do segmentodosetorindustrial.
A Fider Pescados, presente na piscicultura há 13 anos, recebe uma das mais importantes cer ficações mundiais para aquicultura, o Aquaculture Stewardship Council (ASC), concedido às fazendas de peixes de cul vo comprovadamente ambiental e socialmente responsáveis.
A Minerva Foods anunciou que embarcou um novo lote de carne bovina com cer ficação Carbono Neutro a par r de suas operações no Uruguai e com des noaosEmiradosÁrabesUnidos.
E outras novidades que vocês vão encontrarporaqui.
Boaleitura!
É uma publicação do Grupo e Editora Editorial
Índice
Os envoltórios, também chamdos de tripeiras, já existemdesdeaan guidade
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No setor de alimentos para frigoríficos, todos os detalhes são imprescindíveis para se obtersegurançanaclipagem
Os dois países devem aumentar suas exportações em 2022. A China, em mais de 20%; o Brasil, empoucomaisde11%.
Filder Pescados conquista CertificaçãodoAquaculture Stewardship(ASC)
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O PANORAMA DO MERCADO DE CLIPAGEM
No setor de alimentos para frigoríficos, todos os detalhes são imprescindíveis para se obter segurança, qualidade, higiene e cumprir com as demais normas exigidas. Na parte de selagem ou clipagem de produtos cárneos, as indústrias frigoríficas brasileiras contam com ó mas opções, que além de tradição estão con nuamente inves ndo em tecnologia Entrevistamos alguns representantes desse segmento parafalarsobreomercadoeoqueoferecem.
O Gerente de Tecnologia e Engenheiro de Alimentos da Poly-clip System Ltda, Fernando Baldini, contou-nos um pouco sobre a história da empresa e o queamesmaoferece.“APoly-clipSystemcompletouem 2022, seus 100 anos de existência No Brasil, está presente desde 1971, se dedicando na produção de máquinas, grampos e laços para as indústrias de alimentos, química, entre outras Existem inúmeras aplicações na indústria frigorífica, cujo fechamento da embalagem ou envoltório primário é realizado adotando a tecnologia de grampeamento. Entre elas, o acondicionamento de aves e seus cortes, os cortes bovinos e suínos, carnes moídas, embu dos diversos tais como: mortadelas, patês, salames, linguiças, copas,
fiambres, presuntos e similares, produtos de pescados, pe ood, caldos, sopas entre vários outros. Fornecemos equipamentos manuais, semiautomá cos e automá cos de grampeamento, além de linhas completamente automa zadas para grampeamento, pendura e carga de carros de cozimento/defumação em estufas (FCHL+ASLR). Há também, a linha de equipamentos especiais chamados de TSCAs, os quais formam e selam longitudinalmente uma tripa a par r de um filme plás co plano e grampeiam automa camente as extremidades das peças, sendo estas etapas feitas em um único equipamento conjugado. Este processo gera uma série de bene cios, como uma produção con nua de alta produ vidade, menor mão de obra, menor contaminação microbiológica, melhor controle do processo, qualidade e uniformidadefinaldoembu do”
O Supervisor de Vendas da Lorenzo Barroso, Hector Perez Mart, explica que a empresa em que atua dispõe de uma vasta gama de máquinas com base nas necessidades do cliente para cobrir desde os pequenos fabricantes até aos dedicados à grande indústria. “Além de máquinas,fabricamosmaisde800referênciasdegrampos e laços para a grande maioria das máquinas existentes no mercado”.
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Clipagem
Foto - Maxiclip
Foto - Maxiclip
Clipagem
O Diretor Comercial da Maxiclip Indústria e Comércio de Grampos LTDA, Mauro Augusto Saling, conta um pouco sobre a empresa e o que ela oferece. “Desde 2004, a Maxiclip atua no mercado de grampos con nuos des nados à fabricação de produtos embu dos como salame, mortadelas, carne moída, patês, entre outros. Também produzimos dois modelos de máquinas clipadoras automá cas. O modelo Alfa que tem capacidade elevada de produção, possuindo dois funis de alimentação para receber a embalagem de forma tubular, esta máquina atende frigoríficos de médio e grande portes com produtos embu dos de até 110mm de calibre. Já o modelo Beta é um equipamento menor, que atende agroindústrias e frigoríficos de pequeno portes com produtos embu dos de até 85mm decalibre.
Dicas na hora de escolher um equipamento
Como em qualquer segmento, na hora da compra de um equipamento, é preciso ter atenção a certos detalhes. Saling explica o que considera como muito relevante “Antes de adquirir uma máquina clipadora é importante que o cliente repasse informações de produção e de produto para o fornecedor alinhar suas necessidades à funcionalidade da máquina. Elementos como tripa e embu deira implicam diretamente na regulagem da máquina, e é necessária esta troca de informações para que a máquina esteja de acordo com o produto a ser produzido”.
Mar também concorda que é preciso que os compradores expliquem as suas demandas. “É muito importante analisar previamente o que eles precisam e possíveis projeções para o futuro, para garan r que lhes ofereçam os equipamentos mais adequados de acordo comsuasnecessidades”.
Baldini comenta sobre o tema. “Na hora de adquirirumagrampeadora,oprodutor,alémdeverificar cuidadosamente as caracterís cas principais que um
equipamento deve abranger (qualidade dos materiais u lizados na sua construção, design higiênico, robustez, performance comprovada, fechamento preciso, produ vidade, facilidades operacionais, baixos custos de manutenção, disponibilidade de peças de reposição e assistência técnica qualificada) é de suma importância ter em mente a necessidade de uma perfeita integração entre a máquina, os grampos e laços a serem u lizados no processamento.Ofornecimentodasmáquinas,grampos e laços proveniente de uma única fonte, garante ao cliente esta melhor adequação e uma produção com um mínimo deproblemaseinterrupções”.
Vidaú ldosequipamentos
Ao adquirir uma máquina ou equipamento, toda empresa quer que vida ú l da mesma possa ser grande e para isso, seguir algumas dicas fazem uma grande diferença. “Para garan r uma vida maior, é essencial tanto limpar a máquina, evitando que resíduos permaneçam nela e a danifiquem, quanto trocar as peças com maior desgaste quando recomendado na mesma, podendo assim prolongar sua vida ú l para 25 até 30 anos”, explica Mar .
Para aumentar a vida ú l de máquinas e equipamentos, o Diretor Comercial da Maxiclip cita a manutenção preven va e mais alguns cuidados. “Todo e qualquer equipamento necessita de cuidados no seu uso e na sua conservação. Além da manutenção preven va, manter a máquina lubrificada e higienizada é essencial
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Foto - Polyclip
Clipagem
para prolongar a vida ú l do equipamento, além de trazermaisconfiabilidadeàsuaprodução”.
O Gerente de Tecnologia e Engenheiro de Alimentos da Poly clip também fala sobre como aumentar a vida ú l dos equipamentos. “Sem dúvida, todos os equipamentos Poly clip são produzidos seguindo as norma vas específicas de segurança operacional e de higienização da CE para equipamentos des nados a indústrias de alimentação As grampeadoras automá cas também atendem às normas locais de segurança (NR12) e vêm de encontro com a melhor ergonomia para minimizar esforços dos operadores. Além disso, dimensionamento estrutural correto nas espessuras das chapas metálicas, na qualidade e a escolha dos materiais crí cos das peças de desgaste como matrizes, estampos, separadores, eixos, braços entre outros são cuidadosamente estudados a fim de garan r uma vida longa de trabalho de nossos equipamentos.Sistemasdelubrificaçõescentralizadose
automá cos programáveis vêm de encontro a ampliar a vida ú l dos equipamentos. A qualidade do grampo influencia diretamente o desempenho do equipamento no fechamento das embalagens e será responsável direto pelo seu desgaste e consequentes despesas de manutenção”
Evoluçãonosegmento
Apesar da tradição ser importante, em todas as áreas é necessário seguir evoluindo e nesse segmento não é diferente, por isso, inovações mais eficazes, seguras e higiênicas sempre são lançadas, como explica Baldini. “A grampeadora dupla automá ca e os grampos con nuos foram desenvolvidos pela Poly-clip no final da década de 50. Como pioneira neste seguimento, a empresa tem inves do con nuamente em desenvolvimento de seus equipamentos e acessórios. Isto se comprova através das mais de 1000 patentes registradas pela empresa. Nestas úl mas décadas, a evolução da eletrônica foi sendo
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Equipamento FCA100.PCH para grampeamento e pendura automática de embutidos curvos ou em formato de argolas
Foto - Polyclip
Clipagem
incorporada aos seus equipamentos. Novas exigências tornaram as máquinas mais higiênicas, mais automa zadasedefáciloperaçãoemanutenção. Dotadas de novos sistemas separadores mais eficientes (extremidades dos embu dos mais curtas e limpas) e novos desenvolvimentos nos formatos e no reves mento externo dos grampos (grampos R-ID - SafeCoat ®) garantem um fechamento mais seguro e com menor desgaste dos equipamentos, uma vez que seu fechamento é mais eficiente sob uma pressão menor de grampeamento. Com uma menor pressão de grampeamento, também foi possível aumentar consideravelmente a velocidade dos equipamentos, aumentando a produ vidade da operação. A automação dos processos de grampeamento, pendura e carga das gaiolas de cozimento/defumação (linhas de equipamentos FCHL e ASL-R) tem se tornado cada dia mais usual, vindo de encontro com as necessidades de uma maior padronização, aumento de produ vidade e minimizarosesforçosdostrabalhadores”.
evolução nesse segmento. “Sim, evoluíram muito, principalmente o nível da segurança e desempenho, o quepermiteo mizarosprocessosnagrandeindústria”.
Leisefiscalização
Em relação às leis que regem este segmento quanto ao seu rigor, cumprimento e fiscalização, Mar afirma que considera importante que as máquinas tenham o selo ou cer ficado de qualidade correspondente e que cumpram com as normas de segurançacorrespondentes.
O Diretor Comercial da Maxiclip comenta sobre a fiscalização. “Os órgãos reguladores da segurança têm olhado para os equipamentos de produção com mais atenção para diminuir acidentes de trabalho, e a Maxiclip possui a mesma preocupação, nossas máquinas atendemtodasasnormasdesegurançadaNR-12vigente noBrasil”
Grampo R-ID com Safe Coat – fechamento mais firme, menores ricos de contaminação microbiológica pealas extremidades dos embutidos
Sailingtambémcomentasobreaevoluçãodosprodutos. “Nos úl mos anos, a tecnologia empregada nas máquinas vem evoluindo. O avanço da eletrônica nas máquinas automá cas, permite um maior controle do processo de produção e do produto, aumentando a qualidade, a segurança e a padronização das peças produzidas”.
O Supervisor de Vendas da Lorenzo Barroso concorda que nas úl mas décadas ocorreu uma grande
O Gerente de Tecnologia e Engenheiro de Alimentos da Poly-clip System também comenta sobre esse importante assunto “ Todo e qualquer equipamento des nado para a área frigorífica ou alimentos em geral deve seguir projetos de fabricação com diretrizes estritas nos aspectos de higiene, segurança dos operadores e pessoal de manutenção e ergonomia. Nossos equipamentos automá cos e semiautomá cos são produzidos na nossa matriz na Alemanha e seguem as norma vas de construção adotadaspelaCE;aotrazermosestesequipamentospara o Brasil, um técnico de segurança especializado faz a validação para que estejam também de acordo com as normaslocais,NR12,porexemplo”.
Mercadoatual
Os entrevistados veem com o mismo o mercado atual, bem como as projeções para um futuro próximo. “Acreditamos que é um mercado que pode contar muito com esse po de maquinário para o mizar processos,
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Clipagem
por isso as perspec vas de melhoria no setor são muito posi vas”, destacaMar .
Baldini também comenta sobre o mercado “Acreditamos que ainda há um grande potencial para a expansão do consumo de produtos cárneos industrializados e em especial os embu dos no país. Nas duas pontas de consumo, seja com produtos mais nobres de maior valor agregado, assim como nos mais populares com preços acessíveis. Nos produtos mais nobres, ainda temos muito a explorar promovendo uma maior diversificação da linha oferecida. Havendo aumento do poder aquisi vo da população de baixa renda, sempre há uma demanda maior por proteínas e o mercado de máquinas para industrialização de carnes está diretamente relacionado a este ciclo É muito interessante notar a dinâmica do mercado, antes cogitavam muito a tendência da diminuição dos tamanhos dos embu dos visando a ngir as famílias menores e mais pessoas morando sozinhas nas grandes cidades. Em algumas linhas, isto até ocorreu, entretanto, houve em paralelo, a popularização dos produtos em porções fa adas nos úl mos anos e para esta finalidade, alguns embu dos nas indústrias aumentaram muito de tamanho com embu dos longos, pesados, muitas vezes com mais de um metro de comprimento, para se obter uma maior produ vidade e menores perdas na etapa de fa amento”.
Saling também comenta sobre o mercado, citando o viés de cada vez mais se inves r na tecnologia. “Temos percebido o aumento na procura pela automa zação e modernização do processo de produção de embu dos, com foco na padronização dos produtos, melhora de produ vidade e diminuição da dependência da mão de obra. Sabemos que atualmente uma das maiores dificuldades das empresas é a contratação de mão de obra, visto que o processo de embu mento manual demanda um número expressivo de funcionários. Sendo assim, a tendência é que a cada ano
aumente a parcela de empresas que automa zam sua produção”.
Novidades
Para finalizar, os entrevistados falaram um pouco sobre as novidades das empresas em que atuam. “Neste ano, iniciamos a produção de laço solto para atender os pequenos produtores artesanais”, conta Saling, da Maxiclip.
“Temos o MKS, um clipper automá co conectado a um stuffer com separadores que permitem a limpeza das caudas. Esta máquina tem caracterís cas e condições de venda muito compe vas”, cita Mar , da Lorenzo Barroso.
“Temos um novo equipamento FCA 100.PCH para grampeamento e pendura automá ca de embu dos curvos ou em formato de argolas. Outro recente desenvolvimento é a nova interface (IFC) entre as grampeadoras e alguns modelos de embu deiras: Para as máquinas com controle “Safety Touch” mais automa zadas, há opcionalmente uma interface e programação de so ware as quais permitem uma integração perfeita com a embu deira acoplada ao equipamento. O autoajuste automá co da velocidade de operaçãopermiteao mizaçãodaprodu vidademáxima de ambos os equipamentos para aquele po de embu do específico que está sendo produzido. Além de ganhos consideráveis de produ vidade (até 10% a mais de capacidade), isto permite também uma produção mais confiável, livre de erros operacionais, menos perdas de embalagens, com um menor desgaste dos equipamentos,reduzindoasdespesasdemanutenção”
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SUÍNO VIVO REGISTROU QUEDA EXPRESSIVA EM RELAÇÃO A MÉDIA HISTÓRICA DE SETEMBRO
Em setembro o desempenho do preço médio recebido pelo suinocultor na comercialização do suíno vivo mostrou expressiva diferença em relação ao andamento histórico dos úl mos 21 anos
No mês a cotação a ngiu involução de 1,2% sobre a média do ano anterior, significando queda de 6,4 pontos percentuais em relação a agosto úl mo e mostrando diferença significa va de 18,5 pontos percentuais em relação à média histórica. Houvesse acompanhado a evolução histórica o preço médio teria a ngido R$155,90. No entanto, alcançou apenas R$131,25, ficandoa84,2%dessepatamar
Nos primeiros dias de outubro a cotação segue estabilizada significando, por ora, involução de 4% sobre o preço médio do ano passado, enquanto o histórico dos úl mos 21 anos indica que o mês sempre ofereceu boas possibilidades aos suinocultores Se conseguirem acompanhar a evolução média histórica de 24,8% o preço médio pode a ngir R$165,80. Nesse momento, a ngeapenas76,9%dessepatamar
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Fonte: SuiSite
Empresas
TYSON FOODS VAI TRANSFERIR TODOS FUNCIONÁRIOS DE ESCRITÓRIOS PARA SEDE MUNDIAL
que vai transferir todos os funcionários de seus escritórios corpora vos no centro de Chicago e nos subúrbios de Downers Grove, Illinois e Dakota Dunes, parasuasedemundialemSpringdale,noArkansas.
A processadora de carnes Tyson Foods, dos EUA disse em comunicado à imprensa nesta quarta-feira, 5,
A realocação deverá começar no início de 2023 e tem como um de seus principais obje vos a integração entreosempregadosdaempresa. “Reunir nossos talentosos membros da equipe corpora va e negócios sob o mesmo teto abre maiores oportunidades para compar lhar perspec vas e ideias, além de nos permi r agir rapidamente para resolver problemas e fornecer soluções de produtos inovadores que nossos clientes merecem e valorizam”, disse o CEO daTyson,DonnieKing.
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Exportação
CHINA E BRASIL: TENDÊNCIAS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO E CONSUMO DE CARNE DE FRANGO EM 2023 NA VISÃO DO USDA
Os dois países devem aumentar suas exportações em 2022. A China, em mais de 20%; o Brasil, em pouco mais de 11%. Só que, aos níveis previstos, o adicional sico da carne de frango chinesa não chega a 100 mil toneladas, correspondendo a um quinto do adicional previsto para o Brasil (475 mil toneladas a mais).
A alternância na vice liderança da produção global prossegue: depois de manter-se, no triênio 2019/2021, como segundo maior produtor de carne de frango do mundo, em 2022 e 2023 a China volta a ceder essa posição para o Brasil. Essa é, pelo menos, a previsão doDepartamentodeAgriculturadosEUA(USDA)
Em 2022, os dois países tendem a registrar decréscimo na produção. A China, de 2,72%, o Brasil, de 0,69%. Mas no próximo ano, enquanto o Brasil pode aumentar sua produção em mais de 3%, a previsão para a China é a de um crescimento “zero”. Resultado: em comparação a 2021, obtenção de um volume quase 2,5% maior no Brasil e ainda inferior (quase 3% a menos) na China.
No tocante à importação (restrita à China), o USDA ra fica a tendência de redução (17,62% a menos) em 2022, quase neutralizada por um acréscimo de 15,38% em 2023. Quase, explica-se, porque o volume previsto para o próximo ano ainda tende a ficar perto de 5%aquémdoregistradonoanopassado.
Mais interessante, no entanto, é a previsão para 2023. Pois, então, as exportações brasileiras poderão chegar ao número “mágico” dos 5 milhões de toneladas, aumentando quase 20% em relação a 2021 Já as exportações chinesas, mesmo alcançando, no ano que vem, volume um quarto superior ao do ano passado, representarãoapenas15%dasexportaçõesdoBrasil.
O corolário desses desempenhos será uma oferta interna neste ano inferior à de 2021 em ambos os países. Na China, de 4,20%; no Brasil, de mais de 5%. Índices que tendem a ser parcialmente corrigidos em 2023, para quando são previstos aumentos, em relação a 2022, de 1,5% no Brasil e de pouco mais de meio por cento na China. Porém, ainda assim, nos dois países, a oferta interna de carne de frango do próximo exercício con nuaráaquémdaquefoiregistradaem2021.
A ressaltar que, nas esta s cas do USDA, não está incluso o volume rela vo ao comércio de pés/patas de frango, dos quais a China é o maior importador e o Brasil (conforme o USDA) o segundo maior exportador. Portanto consideradas as projeções atuais os númerosdasimportaçõeschinesasdevemsersuperiores aos apontados e os rela vos às exportações brasileiras devemsuperaros5milhõestoneladas.
Fonte: AviSite
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FIDER PESCADOS CONQUISTA CERTIFICAÇÃO DO AQUACULTURE STEWARDSHIP COUNCIL (ASC)
A Fider Pescados, presente na piscicultura há 13 anos, recebe uma das mais importantes cer ficações mundiais para aquicultura, o Aquaculture Stewardship Council (ASC), concedido às fazendas de peixes de cul vo comprovadamente ambiental e socialmente responsáveis.
"A cer ficação ASC é mais um passo do compromisso do grupo MCassab com os pilares ESG apontados em nosso relatório de sustentabilidade. Essa cer ficação é um reconhecimento ao trabalho intenso da Fider Pescados desde sua origem nas esferas social, ambiental e de governança. Já nhamos a cer ficação de boas prá cas, a BAP (Best Aquaculture Pra ces). A ASC nosabreimportantesportasemmercadosinternacionais altamente exigentes, muitos dos quais exigem essa cer ficação para entrada", destaca Juliano Kubitza, gerenteresponsávelpelaFiderPescados.
A cer ficação ASC tem grande importância para diversasquestões,como: Biodiversidade – As fazendas com o selo ASC são reconhecidas por minimizar os impactos no ecossistema local de várias maneiras, como o desenvolvimento e a implementação de avaliação de impacto ambiental. "Somos reconhecidos também por trabalhar para proteger a bacia hidrográfica receptora, inclusive com medidas confiáveis para evitar incidentes letais com espécies ameaçadas de ex nção. As fugas de peixes também são minimizadas e contamos com disposi vos pararecaptura.
Redução da poluição – As empresas cer ficadas emitem vários parâmetros de análise de água (nitrogênio, fósforo, níveis de oxigênio e outros) em intervalos regulares e permanecem dentro dos limites estabelecidos. É a confirmação de que a qualidade da
águanãoéafetada.
Prevenção de doenças Comprovação de que são minimizados os eventuais surtos sanitários por meio de supervisão de um veterinário, plano de biossegurança e proibição do uso de medicamentos antes do diagnós co dadoença(usoprofilá co).
" O u t r o d e s t a q u e d a c e r fi c a ç ã o A S C é a responsabilidade ambiental e social. Fazendas cer ficadas garantem a rastreabilidade total do cul vo de peises e impõe requisitos rigorosos com base nos princípios fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que incluem proibição do uso do trabalho infan l ou qualquer forma de trabalho análogo àescravidão",informaJulianoKubitza.
Além disso, as fazendas cer ficadas são ambientes de trabalho seguros e equita vos, nos quais osfuncionáriosganhamsaláriosdignosetêmhoráriosde trabalhoregulamentados.
«Com a cer ficação ASC a Fider passa a fazer parte de um seleto grupo de empresas de peixes de cul vo que têm suas prá cas ESG devidamente reconhecidas por um organismo internacional extremamente confiável. Por outro lado, reforça os nossos valores de ser uma empresa cada vez mais engajada em causas sociais e ambientais", pontuagerentedaFiderPescados.
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Certificação
Fonte: Texto Comunicação
MINERVA FOODS FAZ 2ª EXPORTAÇÃO DE CARNE COM SELO CARBONO NEUTRO
A Minerva Foods (BEEF3) anunciou que embarcou um novo lote de carne bovina com cer ficação Carbono Neutro a par r de suas operações no Uruguai e comdes noaosEmiradosÀrabesUnidos. Segundonotadacompanhia,oscortesexportadossãoda marca Ana Paula Black Angus, uma linha premium cer ficadaAngus.
A cer ficação foi concedida por organização independente,ressaltaaempresa. “Este é o segundo embarque de produto cer ficado carbono neutro realizado pela Minerva Foods neste ano, reflexo de um plano de redução de emissões em suas unidadesprodu vasefazendasparceiras”,cita.
24 Pecuária-Floresta
A EVOLUÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS A EVOLUÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS
A evolução e as novidades do segmento dos Envoltórios
Os envoltórios, também chamados de
tripas, já existem desde a an guidade, entretanto, foi no úl mo século que a tecnologia desse produto evoluiu consideravelmente, afinal de contas, com o consumo crescente de embu dos,tornou-senecessáriomelhoraressatécnica.
Para falar sobre tudo relacionado ao segmento de tripas, entrevistamos profissionais de duas importantes empresas do segmento, a ESB do Brasil e a Viscofan.
A ESB do Brasil trabalha com todos os pos de tripas naturais (envoltórios naturais), seja da espécie suína, ovina e também bovina, para diferentes usos, comoembu dosfrescaisoucozidos.
A Viscofan é a líder mundial de envolturas para alimentos “Somos o único fabricante que produz
soluções de celulosa, colágeno, fibrosa, plás cas, assim como envolturas veganas. Estamos inovando com tripas de transferência para agregar valor e facilitar o processo industrial”, explica o Gerente de Marke ng Sudamerica daempresa,PedroCrespoBoneta.
Comoastripaspodemgaran rumamelhorqualidade Quem necessita dos envoltórios (tripas) para u lizar em seus produtos embu dos, tem que escolher uma empresa que forneça um produto de qualidade, afinal de contas, trata-se de alimento e qualquer falha pode custar não só um prejuízo financeiro como ainda à reputação da empresa. O diretor da ESB do Brasil, Daniel Berlitz, explica as caracterís cas da tripa que podem garan r qualidade. “O envoltório natural é cons tuído
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principalmente de colágeno e também um pouco de elas na, essa composição confere caracterís cas como a elas cidade, a maleabilidade e a retra lidade, que permitem que o envoltório se molde exatamente ao embu do frescal ou cozido. Além disso, a permeabilidade do envoltório natural, garante que ele sofra a ação do vapor durante o cozimento ou desidratação, bem como para que ele possa absorver sabores, como o sabor de defumado Portanto, o envoltório natural com todas essas caracterís cas não consegue ser imitado por outro material ar ficial, pois essa composição natural proveniente do intes no, confere todas essas caracterís cas e garante tanto a boa apresentação do produto quanto sua capacidade de absorver todas as caracterís cas do processo, seja do processo de defumação, desidratação, cozimento, para que o produto esteja exatamente igual como foi elaborado”
Boneta, da Viscofan também fala sobre o tema. “Para os desafios da produção de hoje, nosso compromisso com os clientes passa por cer ficações como BRC e ISO 9001. Além disso, inves mos nossos mesdePYD,Marke ngparaacompanharastendências e oferecer soluções disrup vas que agreguem valor e qualidadeparaoclienteeconsumidor”
Evoluçãodosegmento
Como citamos no começo, muitas coisas mudaram e seguem mudando no segmento das tripas, focando cada vez maisna qualidade,segurança ehigiene. “O mercado está em constante evolução e podemos destacar três pontos: primeiro, as tripas de intes no ainda são 50% do mercado, mas as tripas de colágeno estão subs tuindo as mesmas Atualmente, 75% do mercado de linguiças de calibre pequeno são produzidas com tripas de colágeno que permitem reduzir o custo de produção, além de outras vantagens no processo. Os lançamentos de linguiças finas frescais de muitas das grandes marcas foram realizados com colágeno;
segundo, as tripas de transferência têm cada vez mais par cipação. Estamos crescendo forte com tripas celulosa de transferência de urucum, tripas de colágeno coloridas, tripas plás cas de transferência de cor e sabor, e tripas de transferência de especiarias. São tripas que agregam valor e padronizam processos que antes eram artesanais; e terceiro, os formatos de granel estão perdendo cada ano par cipação, já que os consumidores querem embalagens convenientes de 0,4 a 1 Kg e com visual atra vo. As apresentações em termoformado estão cada vez mais presentes”, destaca o gerente de marke ngdaViscofan. “A grande evolução aconteceu em relação à qualificação das empresas de produção de envoltórios naturais, empresas como a nossa que têm anualmente todas as plantas no Brasil, que são três, cer ficados na norma IFS Food. Ocorreu uma grande evolução na qualificação das empresas de produção de envoltórios naturais, muitas delas com auditorias e processos mais robustos de rastreabilidadeedegaran adasegurançadoalimento. O envoltório faz parte dos embu dos frescais ou cozidos e precisa ter garan as de qualidade microbiológica, segurança alimentar e de toda a rastreabilidade. Com isto, as empresas vêm inves ndo forte para atender todas as exigências de qualidade do mercadonacional”,comentaodiretordaESBdoBrasil.
Mercadoatualetendências Boneta comenta sobre o mercado atual de tripas. “O mercado de tripas mundial teve nos úl mos 12 meses aumentos for ssimos de matérias-primas, nunca vistos nos úl mos 25 anos que tenho no setor e um crescimento de volume especialmente para salsichas. A expecta vaéquepossamanteraumCAGRde2-4%” Berlitz, da ESB do Brasil, explica que apesar do momento di cil que vem passando a suinocultura, principalmente os produtores ou as empresas que possuem integração da sua operação, em função dos custos elevados e baixos preços de mercado, se percebe
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possuem integração da sua operação, em função dos custos elevados e baixos preços de mercado, se percebe que o mercado de embu dos, em par cular o de linguiças, vem crescendo grada vamente. “Isso reflete no aumento de produção de embu dos em diversas empresas do mercado nacional Atendemos essas empresas com matéria-prima local ou importada porque o Brasil precisa ainda de um bom volume de envoltórios importados para poder atender toda a demanda nacional, porém é percep vel que a produção de linguiças vem aumentando, portanto, a demanda de tripasnaturaiscon nuaelevada”
Em reação às tendências do mercado, Berlitz comenta. “Existe uma tendência nos úl mos anos de aumento de demanda da tripa já corrugada, a tripa em tubing, essa apresentação permite que a empresa u lize a tripa diretamente na embu dora, ou seja, pronta para ser colocada no funil, sem precisar de um departamento ou uma área intermediária com o uso de dezenas de pessoas para preparar a tripa, ela já vem pré-hidratada, pra camente pronta para o uso, não precisa ser corrugada e frente a grande demanda de funcionários dos frigoríficos e dificuldade de contratação, essa tripa em tubing reduz a necessidade de funcionários e faz com que os mesmos possam ser u lizados para aumentar a produção de linguiças, por exemplo, sem a necessidade detrabalharnapreparaçãopréviadatripa”
Já Boneta destaca uma tendência vinda do consumidor. “Ele está procurando promoções das marcas conhecidas. Além disso, demanda um visual atra voeformatosconvenientes”
Leisenormas
Berlitz opina sobre leis e normas ligadas ao segmento. “A legislação sanitária que regulamenta a importação e exportação dos envoltórios está em consonância com a legislação da União Europeia. Atualmente, existe uma preocupação muito grande das nossas autoridades em par cular o MAPA e a defesa sanitária para reduzir ao
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máximo o risco da entrada da peste suína africana no país, por isso, legislação sanitária vem sendo aprimorada para que estes riscos sejam minimizados e ocorra uma proteçãoasuinoculturabrasileira”.
Meioambiente
Sabemos o quanto é importante para todo segmento ter uma grande preocupação com o meio ambiente. O gerente de marke ng da Viscofan, comenta sobre o tema. “Vemos a sustentabilidade como um dos nossos quatro pilares estratégicos. Para isso, a modo de exemplo: assinamos o Acordo de Paris e temos uma rota até 2030 com metas e KPIs para a ngi lo; temos assinados emprés mos sustentáveis com duas en dades bancárias; temos um comitê de sustentabilidade que determinaeacompanhasosKPI´s”.
O diretor da ESB do Brasil ressalta o que a empresa em que atua vem fazendo em relação ao meio ambiente. “Inves mos muito na busca de um processo de tratamento de efluentes que pudesse ser realmente efe vo em relação a toda a água residual, portanto, na planta de Harmonia (RS), nós temos um sistema pioneiro, que não existe nenhuma outra empresa no Brasil. Esse sistema hoje permite entregar a água residual em uma qualidade muito próxima da qualidade da água coletada no poço, nós não reu lizamos essa água, porém a entregamos a natureza com um padrão muito semelhante, isso é uma evolução no Brasil. Par cipamos junto ao grupo da Dinamarca, de uma avaliação entre 18 países da evolução do tratamento de efluentes e fomos reconhecidos como uma das plantas de maior evolução nesta área. Então, o nosso papel de preservação vem muito em sintonia com o respeito a comunidade onde as nossas plantas estão localizadas e um bom relacionamentocomasautoridadesambientais”.
Novidades
Para finalizar, Boneta comentou sobre as novidades da Viscofan para o mercado. “Na família de
tripas plás cas para produção de mortadela, presunto etc.,temossoluçõescomo as E fan,com cer ficação ISCC quepermitemintegrarcomaeconomiacircular Afamília de colágeno, permite a redução de consumo de água nas fábricas. As tripas plás cas de transferência reduzem o consumo de energia das estufas. As tripas celulosas de transferência de urucum geram uma água efluente menospoluída,alémdeoutrasvantagens”.
Berlitz comenta sobre as novidades da ESB do Brasil. A grande novidade ou o grande diferencial da nossa empresa, é ter uma especificação de tripa para cada po de cliente. Entendemos a influência do po de equipamento da embu dora e da caracterís ca do produto de cada cliente, para desenvolver uma tripa natural que atenda exatamente as exigências, a maioria dasempresastemprodutosemumdeterminadopadrão, diferenciando apenas o seu calibre e as empresas têm queadquirireassumirtodasascaracterís cas.Temosum suporte técnico grande que entende o produto de cada cliente,edesenvolvemoscódigoseespecificaçõesqueos atendam, isso nos permi u um grande crescimento de vendas no Brasil, pela percepção de que alguns clientes um produto mais apropriado às suas caracterís cas, aos seusequipamentoseaoseuprodutofinal”
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JBS (JBSS3) CONSEGUIU O QUE QUERIA AO REABRIR PLANTAS NO MT; REDENTOR AINDA ESTÁ FORA DA CHINA
Numa entressafra de boa oferta de boi, o cenário do Mato Grosso segue sombrio, e pode piorar se as chuvas voltarem com regularidade
Quatro plantas da JBS (JBSS3) voltaram a operar no Mato Grosso, depois de paralisadas no começo de agosto, mas oferecendo preços que foram deprimidos em mais de R$ 20 com a saída da companhia das compras. Ou seja, a companhia pra ca preços abaixo de quando resolveu dar férias cole vas, segundo Francisco Manzi, superintendente da Associação dos Criadores do MatoGrosso(Acrimat).
Como o fechamento de unidades no estado é comumsóquando faltaboi,aaçãodaJBSsemprefoivista como tenta va de derrubar os preços. Conseguiu o que queria.
Entre o piso do Norte do estado, a região mais prejudicada com três plantas paradas e quase nenhum outro concorrente, e os de Cuiabá e do Sudoeste, a média é de R$ 265 a @, tomando por base a referência da Scot Consultoria.
De Guarantã do Norte, as no cias ainda não são
boasparaosprodutoresdeboiChina.
O Frigorífico Redentor ainda não teve re rara a suspensão imposta às exportações da empresa pelos chineses, também em agosto, depois de habilitar a empresadoismesesantes,deacordocomManzi. No final do mês chegou-se a no ciar, via Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que seria levantado o embargo.
O movimento do maior comprador brasileiro suspendendo unidades temporárias, inclusive de outros países, é cíclico desde o começo do 2º trimestre. Na maioria dos casos, sem explicações detalhadas, o que sempredeixanoaraintençãodefazerpressão.
Os abates informados do frigorífico são de 600/dia, pouco diante do JBS de Barra do Garças, igualmente com habilitação China, mas acabam por representar um pouco mais de pressão na oferta geral do estado.
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Frigoríficos
CAPA MINISTRO DA AGRICULTURA VAI PARA COREIA DO SUL E JAPÃO NEGOCIAR ABERTURA PARA CARNES BRASILEIRAS
Negociações são para a venda de carnes suína e bovina
O que esperar?
O ministro da Agricultura, Marcos Montes, viajou para Coreia do Sul e Japão para tentar avançar nas negociações para a abertura de mercados para as carnes brasileiras.
“Está bem encaminhada a questão das carnes bovina e suína na Coreia do Sul, e vamos para tentar arrematar No Japão, vamos mostrar as qualidades da produção, com o caso do Paraná na questão da febre a osa, que está liberado de vacinação”, disse Montes ao Valor “No Japão éumaconstrução,enaCoreiapodeterumadecisão”.
O ministro lembrou que já são mais de 210 mercados abertos para produtos agropecuários brasileiros desde o iníciode2019.
Fone: Suinocultura Industrial com informações de Valor
CAPAFIM DAS RESTRIÇÕES SOBRE CARNE BOVINA PELA RÚSSIA
A decisão foi informada pela Rússia por meio de comunicado do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) do Ministério da Agricultura russo
A decisão da Rússia de suspender as restrições que man nha, desde setembro do ano passado, sobre as exportações de carne bovina de frigoríficos de Mato Grosso, comprova a qualidade da carne mato-grossense e é um reconhecimento da sanidade do rebanho do estado, segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso(Acrimat).
De acordo com as informações divulgadas pela Acrimar, a imposição de restrições ocorreu há um ano devido à iden ficação de casos a picos do mal da “vaca louca” Naocasião,aRússiasuspendeuasimportaçõesde carne bovina mato-grossense proveniente de animais acimade30mesesdeidade.Nestasegunda-feira(26.09),
aRússiadecidiuretomarascomprasdacarnebrasileira. A decisão foi informada pela Rússia por meio de comunicado do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) do Ministério da Agricultura russo, que informou que “em conexão com a melhora no território brasileiro da situação epizoó ca da encefalopa a espongiforme bovina, a par r de 21 de setembro de 2022, são canceladas as restrições temporáriasanteriormenteintroduzidas”.
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Fonte: AGROLINK – Aline Merladete
REPRESENTANTES DA INDONÉSIA DEVEM VISITAR FRIGORÍFICOS BRASILEIROS EM OUTUBRO BRASIL TAMBÉM ENVIOU 100 MIL DOSES DA VACINA DA FEBRE AFTOSA AO PAÍS
Os representantes da Indonésia deve visitar algumas plantas frigoríficas brasileiras em outubro para a possibilidade de abertura de mercado, conforme foi destacado durante o Encontro dos Intensificação de Pastagens promovido pela Scot Consultoria Outra possibilidade de abertura de mercado é com a Coreia do Sul,emqueoBrasilestámantendoconversas.
De acordo com as informações apontadas pelo o Diretor do FrigoEstrela, Eduardo Gomes, as indústrias estão atentas a todos os mercados da Ásia, mas China segue sendo o des no da maior parte do total exportado. “Nos úl mos seis anos, nós estamos batalhando para ter a abertura de mercado com diversos países e tem que ter produtosdiferenciadosparaoferecer”,comentou.
O diretor da Minerva Foods, Alex Santos Lopes, salientou que os mercados como Indonésia e Coreia do Sul vão exigir algumas caracterís cas de animais e também a sustentabilidade. “Os produtos que esses mercadosvãoexigirvãoseranimaiscadavezmaisjovens, e assim, devemos mudar nosso sistema de produção”, relatou.
Recentemente o Brasil enviou para a Indonésia uma amostra com 100 mil doses da vacina contra a febre a osa, sendo que metade foi enviada pela a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). “Foi enviado esse lote para a Indonésia fazer os testes e acompanharem a procedência da nossa vacina”, relatou odiretordoFrigoEstrela.
O No cias Agrícolas entrou em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para saber mais detalhes da visita de representantes da Indonésia ao Brasil, mas até o fechamentodamatérianãoteveresposta.
EstadosUnidos
Os Estados Unidos estão comprando bons volumes da carne brasileira neste ano, na qual está ficando entre os 3 principais compradores. “Neste ano o Brasilembarcou90miltoneladasparaosEstadosUnidos, naqualcompramoscortesdedianteirosparaaprodução dehambúrguer",disseEduardoGomes.
Fonte: No cias Agrícolas
40 FIQUE SABENDO
CHINA SOMA TRÊS VARIÁVEIS AOS FRIGORÍFICOS
BRASILEIROS QUE NENHUM OUTRO
O CEO do Frigol, quarto maior grupo frigorífico de bovinos, não tem dúvida de que a China ainda representa desafios e que o sucesso das empresas brasileiras nesse mercado serve de apoio para a missão que muitos des nam ao Brasil, o de “alimentar o mundo”.
Na sua vez de falar no seminário AgroForum 2022, José Eduardo Miron, lembrou que o país asiá co abarca, no comércio de carnes, três variáveis que nenhum outro do mundo oferece: volume, preços e capacidadedeu lizaçãodetodososcortesdoboi.
Isto posto, possibilita aos fornecedores trabalhar todas as frentes de negócios e, com diferentes apelos, determinarão o atendimento dos outros des nos da carnebrasileira,atuaiseosmercadosquerestamabrir.
Com esse tríplice peso determinado, fornecer à China implica em “approach” constante em seguir todas
PAÍS
TRARÁ
as exigências impostas “São mais de 100 itens que procuramosseguiràrisca”,pontouMiron.
O execu vo também se disse surpreso com o amadurecimento da China como consumidora da carne bovina, posto que os grandes volumes que passaram a adquirir levantaram suspeita de que não seriam sustentáveis passado o impacto da peste suína africana sobre o plantel de suínos, a proteína preferida. “Passamos essafase”,completou. O representante do Frigol no evento do BTG Pactual, nesta quinta (29), levantou também que a importância do Brasil está espalhada nas mesas do mundo, mas seguirá sendo a Ásia, como um todo, a determinaroritmodasexportaçõesbrasileiras.
Disse ele, por exemplo, que os Estados Unidos, que hoje despontam nas vendas brasileiras, nunca chegarão a ser determinantes em termos de valor porque deverão seguircomprandocarnecomomatéria-prima.
AgroForum
42
PEQUENO SUPERMERCADO VOLTA A ADOTAR A 'TERCEIRIZAÇÃO DA CARNE' E FRIGORÍFICOS FICAM COM AS SOBRAS
Várias pequenas redes de supermercados regionais e lojas independentes estão tentando escapar dosatacadistasdecarneedosgrandesfrigoríficos.
A prá ca de comprar boi e terceirizar o abate, costumeiramente em frigoríficos pequenos e marchands, está crescendo, embora não haja esta s cas sobreisso.
Na medida em que os atacadistas operam mais com a carne de frigoríficos maiores, e ainda carregam seus preços na venda ao varejo, os lojistas menores precisam de mais fôlego para manter o cliente. Do mesmo modo, os pequenos abatedouros estão fora do mercadoparaatenderograndevarejo.
No Norte e Oeste de São Paulo, onde há grande número desses estabelecimentos, que só possuem controle de inspeção estadual – e não o SIF, federal -, o pagamento pelo serviço acaba sendo, na maioria dos casos,pelaretençãodosmiúdos,couro,seboeossos.
A associação que reúne 19 supermercadistas
independentes em São José do Rio Preto (Assin) sob a marca Redemais, com 30 lojas, informou que tem conhecimento de que dois voltaram a operar nesse sistema.
Mas, como não se trata de prá ca ilegal, não se descarta que redes maiores estejam adotando operação semelhante A Associação Paulista de Supermercados (Apas) ficou de levantar algum dado a pedido de Money Times. Alguns produtores da região também apontam Catanduva e Po rendaba como outras duas cidades de origemdaterceirizaçãodoabatebovinopelosvarejistas. Sob anonimato, um produtor de Barretos disse ao Money Times que, inclusive, a cotação da vaca subiu bem na região porque a procura vinha se dando sobre esse gênero,maisbaratoqueomacho.
E m b o r a n ã o h a j a i r r e g u l a r i d a d e , o s supermercados e produtores evitam falar abertamente, temendo algum po de represália, porque também precisamrecorreraosistemaconvencional.
Comércio 44
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