Principais achados Na primeira versão deste levantamento, identificou-se que países cuja reabertura foi considerada satisfatória promoveram o retorno às aulas quando a curva de contágio estava decrescente ou estável em níveis não elevados. Nesta versão, foi possível confirmar que, com a reabertura das escolas a tendência do número de casos foi mantida*. Isso significa que não se identificou correlação entre a reabertura das escolas e um eventual aumento nos índices de transmissão comunitária. Para se ter uma ideia, dos 21 países analisados, nove tiveram retorno considerado satisfatório (África do Sul, Alemanha, China, Dinamarca, França, Nova Zelândia, Portugal, Singapura e Suécia), indicando que mesmo com a reabertura de todas as escolas, não foi registrada evolução na curva de contágio nos dois meses subsequentes. Não foi identificada uma correlação clara sobre a obrigatoriedade do retorno. Em oito países, o retorno aconteceu de forma voluntária (África do Sul, Canadá, Chile, Dinamarca, estados de Georgia e Indiana nos Estados Unidos, Índia e Itália) e em cinco países o retorno foi obrigatório (Alemanha, estados de Mississippi e Tennessee nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Singapura e Suécia). Em quatro países o retorno começou voluntário e com o tempo tornou-se obrigatório (França, Portugal, Reino Unido e Uruguai). Países que performam bem no PISA mantiveram as escolas fechadas por menos dias, sugerindo uma valorização da agenda educacional. Além disso, essa evidência corrobora com um dos achados da primeira versão deste documento, segundo qual países com boas notas no PISA abriram as escolas antes ou junto com o comércio.
* A média da variação percentual semanal do mês anterior à reabertura das escolas foi no máximo 5% menor à média da variação percentual semanal do segundo mês de retorno às aulas.
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