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Mapa 20 - Mapa de potencialidades e vulnerabilidades da região de recorte

Os mapas 14 e 15 apresentam respectivamente as rupturas do tipo elemento natural e do tipo ruptura viária. A figura 40 ilustra o que acontece no entorno dos canais localizados nos limites do bairro, onde o pedestre se depara com grandes barreiras para a travessia no local.

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Figura 41 - Canal enquanto ruptura elemento natural - barreira para pedestres. Fonte: Imagem extraída do Google Maps, 2021. As rupturas viárias, são caracterizadas como vias em que a velocidade é superior a 60km/h, compondo também uma barreira ao caminhar do pedestre, uma dessas está ilustrada na figura abaixo, a rodovia Luciano das Neves.

Figura 42 - Ruptura viária - via com velocidade permitida de 60km/h: Av. Luciano das Neves. Fonte: Imagem extraída do Google Maps, 2021. Os enclaves fortificados foram identificados quando se caracterizam como quadras monofuncionais e introspectivas, com dimensões acima de 151m em uma de suas faces, com apenas um ou nenhum acesso, quando são condomínios fechados, murados que oferecem múltiplas atividades sociais restritas aos moradores, com dimensões acima de 151m, ou quando possuem acessos restritos e privados, sendo proibida a entrada de indivíduos não autorizados quando o mesmo estiver fechado (ex: shopping), com dimensões acima de 151m.

Mapa 16 - Rupturas - enclaves fortificados. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021, Os aglomerados subnormais foram identificados baseados no levantamento disponibilizado pela prefeitura municipal de Vila Velha que identificou lotes que carecem de regularização fundiária.

Mapa 17 - Rupturas - aglomerados subnormais. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. Lyra (2020) utilizou o Plano de Regularização Fundiária de Vila Velha (2019, pag. 94) como referência para identificar os aglomerados subnormais do bairro, levantamento disponibilizado pela prefeitura municipal de Vila Velha que identificou os lotes que carecem de regularização fundiária.

Mapa 18 - Síntese das rupturas. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. A síntese das rupturas urbanas existentes no bairro permite a identificação de um conjunto de barreira em toda a sua extensão, e com a manifestação de todas as tipologias de rupturas urbanas.

Esse capítulo vai resgatar as questões teóricas e práticas que foram abordadas, direcionando para estratégias que irão mitigar os efeitos dos vazios urbanos na região de estudo. Vão ser identificadas estratégias adequadas para a área, de forma que a proposta de intervenção seja capaz de reconciliar as rupturas visando a valorização do pedestre.

Mapa 19 - Síntese das rupturas com região de estudo. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. A área de recorte escolhida está identificada no mapa acima, na porção norte do bairro Divino Espírito Santo. O local foi escolhido devido à alta concentração de vazios urbanos no local e a designação dessa região como uma área de interesse estratégico e econômico no Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana da Grande Vitória. As imagens que ilustram o mapa 19 caracterizam a região, que possui uma grande quantidade de terrenos vazios com acúmulo de lixo e em alguns casos, os vazios são murados, gerando sensação de insegurança no local. Na figura 42, pode ser vista a situação da região atualmente, podendo ser observado um conjunto de terrenos vazios e poucas áreas construídas. Além disso, no mapa 20, abaixo, pode ser analisado os elementos que têm relação de influência na região, seja de vulnerabilidade ou de potencialidade. A Região tem proximidade com um ponto nodal de média intensidade, que possui influência no tráfego de toda a cidade, além de possuir um grande polo gerador de trânsito, o hospital Vila Velha. Foi realizado um levantamento no local, para coletar dados relacionados ao acúmulo de lixo, uso e tráfico de drogas e análise das áreas de lazer, que podem ser vistos ao lado.

Figura 43 - Região de estudo. Fonte: Imagem extraída do Google Maps, 2021. As bolhas que identificam o foco de assaltos foram elaboradas baseadas em dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social.

Mapa 20 - Mapa de potencialidades e vulnerabilidades da região de recorte. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021.

Mapa 21 - Mapa de morfologia da região de recorte. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. O mapa de morfologia acima, permite uma conclusão sobre o desenho urbano que existe no local, com quadras recortadas, vias irregulares e a presença de alguns becos.

Mapa 22 - Mapa de caracterização da região de recorte. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. O mapa 22 divide a região em quadras, identificando a atividade ou uso que ocorre em cada uma delas. A quadra 01 apresenta uma área residual que é um vazio urbano, desprovido de uso, ocupação ou atividade urbana. A quadra 02 já caracteriza um espaço público, sendo uma área de lazer improvisado, com alguns equipamentos em um estado de conservação ruim. A quadra 03 concentra um espaço restante da área de lazer da quadra 02 e o restante da quadra é um vazio com despejo de lixo. A quadra 05 é uma área também vazia com lixo e ocupação de moradores de rua e usuários de drogas. A quadra 04, situada no limite do bairro, está adensada por habitações subnormais e um edifício multifamiliar. A quadra 06 é majoritariamente desocupada, sendo a porção sul um galpão de uso não identificado.

Mapa 23 - Mapa de uso e ocupação do solo da região de recorte. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021.

Tabela 02 - Percentual de ocupação por uso. Fonte: Elaborado pela autora.

OCUPAÇÃO ÁREA PERCENTUAL

Serviços 2524m²

Institucional 905m²

Residencial 8084m² 6,5%

2,4%

20,8%

Vazios Urbanos 27326m² 70,3%

TOTAL 38839m² 100%

O mapa 23 e a tabela 02 trazem dados acerca do uso e ocupação do local. A maior parte dos lotes estão vazios e existindo uma quantidade considerável de ocupação residencial. Os demais usos apresentam um percentual pouco expressivo. As prioridades globais, que devem atender a todo o espaço, dizem respeito à criação de novos espaços públicos, a promoção de mobilidade urbana sustentável e a criação de habitações sociais e equipamentos e serviços comunitários. Os edifícios devem promover uma área de alta densidade de ocupação comercial e residencial junto a permeabilidade da quadra, além de promover espaços de permanência e contemplação. Esses novos espaços devem criar uma conexão com os outros espaços públicos, formando uma paisagem urbana que mescla propriedades e usos. As praças e as áreas públicas e abertas devem ser convidativas a partir da calçada, e possuir assentos e caminhos largos, sendo capazes de promover o sentimento de proteção e segurança, sendo bem iluminada e visualmente ligada a outros espaços públicos. O projeto irá adotar os parâmetros estabelecidos por Gehl (2015) que são capazes de promover espaços públicos de qualidade: acessar (facilidade ou não de acesso a espaço público), ver (visibilidade entre o interior do espaço público e o exterior) e permanecer (a existência de assentos). Na tabela a seguir foram inseridas as teorias indicadas no capítulo 2 que serão materializadas nas propostas projetuais e irão nortear o partido do projeto.

Vitalidade Urbana Jane Jacobs define como o resultado de espaços de diversidade de usos e interações sociais, sendo capaz de promover segurança, atratividade e interação entre as pessoas. Está relacionado também com diversidade de usos, tamanho das quadras, distribuição etária e tipos de edifícios. densidade (proporção entre espaços edificados e espaços livres); proximidades e distâncias na malha de ruas; características da relação da edificação com o espaço público (permeabilidade do espaço público e privado); permeabilidade visual (interface entre espaço edificado e espaço aberto público) ligado à presença de pessoas nos espaços públicos e à utilização dos espaços tanto para execução de determinadas atividades como pela contemplação e lazer.

Urbanidade A teoria da urbanidade está relacionada ao modo como os espaços da cidade acolhem as pessoas, à qualidade do desenho da cidade e suas formas urbanas. Saboya define que são as dimensões da Urbanidade: muitas pessoas utilizando os espaços públicos, especialmente calçadas, parques, praças; diversidade de perfis, interesses, atividades, idades, classes sociais; alta interação entre os espaços abertos públicos e os espaços fechados; diversidade de modos de transporte e deslocamentos; pessoas interagindo em grupos; traços da vida cotidiana.

Térreo ativo A presença de térreos ativos contribui para que o espaço urbano, por meio do incentivo à movimentação de pedestres, se torne mais atraente e permeável. As fachadas ativas integradas ao passeio são subsidiadas pela zona de proteção, que faz a interface entre o movimento de pedestres e veículos.

Uso misto A combinação de usos principais, como centros comerciais, conjuntos de moradias, atividades de lazer e educação, que sejam capazes de atrair pessoas para um determinado espaço, onde esses usos devem ser combinados a usos secundários, gerando diversidade urbana, potencializando esse espaço urbano a ser ocupado em diferentes horários do dia e promovendo a sensação de segurança.

Cidade compacta Esse modelo reúne um conjunto de diretrizes urbanísticas, são elas: a promoção de unidades territoriais autônomas em termos de oferta de equipamentos, serviços, empregos e moradia, como forma de diminuir a demanda por transporte e as distâncias a serem percorridas, o fortalecimento de subcentros e a formação de novas centralidades para diminuir a convergência de deslocamentos para os centros das cidades. A urbanização dispersa produz a expansão e extensão da malha urbana e do modo de produção urbano para além dos limites da cidade consolidada.

Permeabilidade visual O contato através da experiência entre o que está acontecendo no ambiente público e o que está acontecendo nas residências, lojas, fábricas, oficinas e edifícios coletivos adjacentes pode promover uma extensão e enriquecimento das possibilidades de experiências, em ambas as direções. Além de reforçar a proximidade física através da possibilidade de algum tipo de interação concreta entre espaço edificado e aberto, mesmo que à distância.

Quadra curta Elas são capazes de proporcionar maior permeabilidade, diferente de quadras mais longas, que não oferecem tanta diversidade de escolha. Permitir o pedestre de maiores possibilidades de escolha quanto aos seus percursos lhe dá a possibilidade de conhecer novos lugares e proporciona encontros com o outro, com o diverso e com uma multiplicidade de experiências urbanas.

Quadra aberta Portzamparc (1997) defende a configuração de quadras abertas como uma solução contemporânea para os grandes aglomerados urbanos. Ela consegue conciliar as características positivas da rua corredor da cidade tradicional e dos edifícios autônomos da cidade moderna. Nessa tipologia, os edifícios continuam sendo autônomos, mas a ligação entre eles são os vazios de travessia e permanência pública.

Escala humana As cidades precisam ser construídas pensando em escala humana, priorizando “vida, espaço, prédios”, nessa ordem. Eventos que ocorrem no espaço urbano ou nas portas e janelas dos andares térreos podem ser vistos a distância de até 100 metros. Nessas situações, também podemos nos aproximar e usar de todos os nossos sentidos. Da rua, temos dificuldade para perceber eventos que ocorrem nos andares mais altos. Quanto mais alto, maior a dificuldade de enxergar. A conexão entre o plano das ruas e os edifícios altos efetivamente se perdem depois do quinto andar.

Caminhabilidade São estabelecidos os parâmetros fundamentais para a caminhabilidade sendo alguns deles: o uso de faixas de veículos estreitas a fim de proteger o pedestre e diminuir a velocidade, a arborização, que seu estudo indica ser capaz de reduzir o número de acidentes, e o ambiente construído, onde as fachadas ativas e a diversidade da arquitetura contribuem para o caminhar. Para o autor, esses fatores são necessários para que o espaço urbano seja confortável, interessante, seguro e que transmita segurança.

JACOBS (2011)

SABOYA (2011)

AGUIAR, FIGUEIREDO, NETTO (2012)

JACOBS (2001)

GEHL (2015)

GEHL (2011)

JACOBS (2001)

PORTZAMPAR C (1997)

GEHL (2015)

SPECK (2012)

5.2 PROPOSTA PROJETUAL Partindo do entendimento da espacialidade da região de estudo, foi elaborado um mapa que identifica a maneira como as quadras vão ser ocupadas, dividindo em espaços a manter, renovar ou requalificar e por uso a ser implantado ou requalificado. Foi priorizado manter um único edifício dentro do perímetro de devido o seu caráter de ocupação já consolidada com alto coeficiente de ocupação.

Mapa 24 - Manter, renovar e requalificar da região de estudo. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. A partir da identificação da nova ocupação que cada espaço ira receber, foi elaborado o mapa 25, que caracteriza e descreve as novas ocupações.

Mapa 26 - Setorização de ocupação da região de estudo. Fonte: Elaborado pela autora baseado em dados da GEOWEB e pela PMVV, 2021. O mapa 25 apresenta a setorização de ocupação identificada com ícones em áreas públicas e letras nos edifícios. R: residencial, C: comercial AC: casa de acolhimento. A casa de acolhimento terá caráter controlado, com área de lavar roupas, quartos, banheiros e espaços para refeições com a intenção a grande quantidade de moradores de rua que existe na região. As duas quadras de ocupação residencial mais próximas ao Terminal Transcol Vila Velha terão ocupação residencial de habitação de interesse social devido ao déficit habitacional existente na região, e a área já possui essa tipologia de moradia. Os equipamentos públicos propostos foram identificados a partir da carência de atividade semelhantes no bairro e nos bairros vizinhos, existindo demanda por atividades que atendam crianças, jovens adultos, além de atender grandes conjuntos de públicos que frequentam o espaço, advindos principalmente do hospital Vila Velha e do terminal rodoviário de maneira que os espaços se tornem convidativos e promovam a vitalidade urbana, priorizando sempre o pedestre, os espaços de convívio e as trocas sociais. O desenho proposto para os edifícios é marcado pela horizontalidade e por retas bemmarcadas com grandes aberturas, promovendo uma ampla permeabilidade visual. O projeto paisagístico tem a intensão de ser uma contraposição ao projeto arquitetônico. O desenho escolhido é de linhas orgânicas moldadas a partir de círculos, semicírculos e união entre tangentes gerando uma diversidade de percursos, além de influenciar na formação e no desenho dos equipamentos e mobiliários urbanos. 60

Nome pop. Característica Nome científico Porte

Pau-forro Árvore de grande porte Tabebuia spp H: 8 a 35m Jacarandá Árvore de grande porte Caesalpinia leiostachya H: 15m Mangueira Arvore de grande porte Mangifera indica H: 12 a 30m Pitangueira Arvore de médio porte Eugenia uniflora H: 6 a 12m

Abelia Arbusto médio Caprifoloaceae H: até 1,2m

Acalifa Arbusto médio Acalypha H: até 2,5 m

Lambari Esmeralda imperial Forração Gramado godseffiana Astynax H: até 20cm

Zoysia japonica H: 3 a 5cm

Tabela 04 – Tabela de espécies. Fonte: Elaborado pela autora, 2021. As páginas seguintes trazem a implantação com desenho de paisagismo, a implantação humanizada e o pavimento tipo dos edifícios. A pavimentação dos espaços públicos foi feita com piso intertravado retangular 10x20cm, foram utilizadas lixeiras duplas, postes de iluminação que utilizam energia renovável solar, foram utilizados decks de madeira de tábuas corridas e ao longo dos projetos podem ser encontrados bicicletários e mobiliários e diferentes equipamentos urbanos.

Figura 46 – Quadra 01 implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021. A quadra 01 é o ponto mais próximo da poligonal de estudo da principal via da região e com maior proximidade ao terminal de ônibus Transcol, região com alto fluxo de pedestres. Nesse espaço foram implantados equipamentos públicos que possuem a intenção de atender a esse fluxo de pessoas, são eles: os jardim de flores, a casa de acolhimento que ira atender os moradores de rua na região, servindo refeições e ofertando dormitórios, a kombi biblioteca, que possui administração privada para uso público, uma grande diversidade deespaços livres que podem ser apropriados de diferentes maneiras e a oferta de quiosques que colaborariam para administração do espaço por meio da iniciativa privada. Figura 47 – Extrema esquerda da quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 48 – Extrema esquerda da quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 49 – Kombi biblioteca na quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 50 – Área livre na quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 51 – Casa de acolhimento na quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 52 – Casa de acolhimento na quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 53 – Floreiras na quadra 01. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 54 – Quadra 02 implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

A quadra 02 está localizada em uma região mais central da poligonal, possui grande proximidade ao hospital as os edifícios multifuncionais. Possui equipamentos urbanos que tem a intenção de atender aos moradores locais e de regiões próximos: playground infantil e parquinho para cachorros.

Figura 55 – Playground infantil e ao fundo pet parque na quadra 02. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 56 – Área livres de uso público na quadra 02. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 58 – Jardim sensorial na quadra 03 implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 57 – Quadra 03 implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021. A quadra 03 tem muita proximidade ao hospital Vila Velha, e esse fator foi determinante para que seus equipamentos fossem direcionados a formação de espaços de permanência, contemplação e descanso com quiosque que está direcionado a atender os visitantes do hospital Vila Velha e um grande jardim sensorial.

Figura 60 – Quadra 04 - implantação. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 61 – Quadra 04 – implantação humanizada com térreo dos edifícios. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 62 – Quadra 04 – planta baixa dos pavimentos tipo. Fonte: elaborado pela autora, 2021. 67

A quadra 04 possui uma grande extensão contendo um edifício mantido por se caracterizar por uma grande ocupação já estabelecida. Na porção norte a esse edifício o espaço foi usado exclusivamente voltado para uso público coletivo, com a instalação de pistas de street skate e campos de parkout, além das áreas de permanência e descanso com quiosques. Ao sul do edifício existente temos a ocupação com 4 torres de habitações de interesse social com unidades de 38 a 52m² sendo que, em dupla, elas fazem ligação em formato de passarela destinados a moradias de famílias com renda familiar mensal média de no máximo 3 salários-mínimos. As unidades contemplam 01 vaga de garagem, 02 quartos, 01 banheiro, cozinha e área de estar, sendo ao todo 9 apartamentos por andar em cada uma das quatro torres com 12 pavimentos, o limite estabelecido pela PMVV, sendo o primeiro térreo, totalizando 396 unidades. Abaixo estão implantadas duas torres que atenderam a Habitação de mercado popular (HMP), que são destinadas ao atendimento habitacional de famílias cuja renda mensal seja entre 6 e 10 salários-mínimos, com dois sanitários e 01 uma vaga de garagem, 02 quartos, cozinha e área de estar com área entre 75 e 85m² contemplando 10 unidades por pavimento em cada uma das duas torres com 11 pavimentos tipos e um térreo, que somam 220 unidades. Os térreos são permeados por lojas e espaços públicos com mobiliários urbanos.

Figura 64 – Quadra 04 – parkout a esquerda e street skate a direita. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 66 – Quadra 04 – relação de edifícios e espaços públicos. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 68 – Quadra 04 – Habitações do tipo HMP. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 70 – Quadra 05 - implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 71 – Quadra 05 – pavimento tipo. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

A quadra 05 possui na porção norte um conjunto de quatro torres com uso térreo com lojas comerciais e o pavimento tipo com salas comerciais. As salas comerciais possuem uma área de 50m² com 01 banheiro e 01 vaga de garagem. Elas somam 12 salas por pavimento em cada torre com térreo mais 11 pavimentos tipo, totalizando 528 salas comerciais. Na parte abaixo estão implantadas duas torres de HIS destinada a famílias com renda familiar mensal média de no máximo 6 salários-mínimos, sendo 22 unidades com 60m² por pavimento em cada uma das torres, que possuem 11 pavimentos tipos e mais o térreo, totalizando 484 unidades. No centro da quadra esta localizado uma horta comunitária, além de mobiliários urbanos e equipamentos para uso público.

Figura 72 – Quadra 05 – frente da quadra. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 74 – Quadra 05 – frente da quadra. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 75 – Quadra 05 – Permeabilidade visual entre edifícios e espaços públicos. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Figura 76 – Quadra 06 - implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021. Figura 77 – Quadra 06 - implantação e humanizado. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

A quadra 06 foi ocupada com 5 torres com térreo comercial e pavimento tipo residencial com unidades que variam de 90 a 120m. Em cada pavimento existem 6 unidades, e cada torre possui 11 pavimentos tipos e mais o térreo, totalizando 264 unidades. O térreo possui uma diversidade de mobiliários públicos, com áreas de contemplação, descanso e espaços flexíveis que podem ser apropriados de diversas maneiras.

Figura 78 – Quadra 06 – áreas públicas. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Área total da quadra Área térreo construída Área construída total Área térreo construída existente Área construída total existente Área pública

Quadra 01 17.028,30m² 850m² 850m² - - 17.028,30m²

Quadra 02 2.620,50m² - - -

- 2.620,50m² Quadra 03 3.712,40m² - - - - 3.712,40m² Quadra 04 32.410,10 m² 8.301,8m² 99.621,6m² 1429m² 15.719m² 22.679,3m² Quadra 05 29.114,50 7.935,2m² 95.220,40m² - - 20.179,30m² Quadra 06 23.117,10 6.300m² 75.600m² - - 16.817,10 m²

Tabela 05 – Quadro de áreas por quadra. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Tabela 06 – Quadro resultados por quadra. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

Quadra 01 Quadra 02

Quadra 03 Quadra 04 Quadra 05 Quadra 06 CA

0,05

TO

4,99%

Unidades residenciais Unidades comerciais

- 4

- 1

3,07 25,61% 616

3,27 27,25% 484

3,27 27,25% 264

2 43 574 46

DIAGRAMAS: PROJETOS X DIRETRIZES TEÓRICAS Os diagramas ao lado indicam a presença das diretrizes projetuais no projeto. O diagrama 01 indica a interação social e o diagrama 02 a urbanidade, conceitos que estão relacionados com a forma como os espaços públicos são projetados e na relação entre áreas publicas e privadas e na diversidade desses espaços, para que eles sejam atrativos e promovam segurança. Por isso as decisões projetuais se pautaram em oferecem espaços flexíveis, que provam permeabilidade visual e que sejam capazes de permitir que muitas pessoas usem esses espaços, as calçadas e os equipamentos, que atendam a diferentes públicos com atividades direcionadas para diferentes faixas etárias e perfis. Os espaços criados vão proporcionar a realização de atividades especificas ou atividades flexíveis, sempre em conjunto a espaços de permanência e contemplação.

Diagrama 01– Interação social. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

DIAGRAMAS: PROJETOS X DIRETRIZES TEÓRICAS Os diagramas ao lado indicam a presença das diretrizes projetuais no projeto. O diagrama 03 demonstra a permeabilidade visual, a escala humana, a segurança, os térreos ativos e a quadra aberta que são propostos. A presença de lojas nos térreos permite que os espaços urbanos se tornem mais seguros e funciona como um incentivo a movimentação de pedestres, além de tornar o interior das quadras muito mais atrativo. Além disso, a abertura da visão através do térreo reforça uma proximidade física que cria um grande campo visual entre os espaços livres e os espaços construídos. A abertura da quadra pelos edifícios multifuncionais cria uma diversidade de percursos além de proporcionar espaços de permanência e travessia publica no interior das quadras. A conexão que existe entre os edifícios para as extremidades das quadras e o interior das quadras um item fundamental mantenedor da segurança, a visibilidade dos pavimentos é um incentivo ao caminhar e a segurança do pedestre. O diagrama 04 apresenta as características de caminhabilidade, uso misto e cidade compacta. A junção de moradias com áreas com lazer, comércios e serviços em um único espaço potencializa a ocupação urbana em diversos horários e favorece a formação de um núcleo urbano compacto, que vai ser capaz de oferecer diferentes atividades sem que grandes distancias sejam percorridas. A caminhabilidade é um fator que foi gerado por todos os parâmetros acima e também pelo uso de faixas elevadas para que o transito seja reduzido e uma grande conjunto de arvores e vegetações.

Diagrama 03 – Permeabilidade visual, escala humana, segurança, quadra aberta e térreo ativo. Fonte: elaborado pela autora, 2021.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O diagnostico elaborado da área de estudos com a intenção de identificar os aspectos condicionantes do bairro, a fim de correlacionar com a formação dos vazios urbanos, tornou possível identificar a importância da efetivação da administração pública e seus instrumentos urbanísticos, onde observamos a necessidade de medidas, que sejam capazes de impedir a reprodução de processos de segregação sócio-espacial com a valorização de espaços vazios em áreas adensadas. Dessa maneira, um plano diretor, para a eficácia, precisa de ampliação da fiscalização política, com projetos que se adequam a realidade social, e que sejam capazes de reconciliar as rupturas existentes e evitar que os espaços que hoje se apresentam como vazios urbanos, no futuro, quando ocupados, se tornem novas tipologias de rupturas. Nesse sentido, abordar o fenômeno dos vazios urbanos a partir de um recorte como região de estudo buscou amenizar, em parte a polissemia entre os termos que o envolvem. Somado a isso, é fundamental levantar o papel dos espaços urbanos residuais no tecido urbanizado inserido em espaços consolidados em uma cidade tão distante de estratégias de gestão e planejamento, que ainda lida com questões da precarização da infraestrutura urbana existente e o déficit habitacional. Mesmo que existam estudos e publicações referentes aos métodos de desenho urbano que geram vitalidade e segurança desde os anos 60, a realidade atual indica que tais estudos ainda não foram de fato aproveitados e implantados no desenho das cidades. Fato este que pode ocorrer devido a não conscientização da população da importância de se preservar e utilizar os espaços públicos e por parte das autoridades, que durante muitos anos priorizaram a expansão e ocupação das vias e edificações em detrimento das pessoas, prescindindo do papel fundamental que as cidades exercem na segurança e convívio social. O projeto prático objetiva apresentar uma proposta de ocupação, que para sua funcionalidade, precisa estimular que todas as demais quadras, quando ocupadas, devem prever a existência de mais equipamentos públicos, de mais serviços comunitários e principalmente, de espaços que sempre valorizem o pedestre, e que ocorra reintegração dessas áreas residuais urbanas e fragmentadas da cidade, buscando entender sua relação com o usuário e estudando alternativas que gerem um espaço funcional e reconciliado.

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AGUIAR, Douglas; , (Orgs.). HOLANDA, Frederico de; ANDRADE, Luciana; KRAFTA, Romulo; TRIGUEIRO, Marcele; RHEINGANTZ, Paulo Afonso; FIGUEIREDO, Lucas; NETTO, Vinicius M.. Urbanidades. Rio de Janeiro, RJ, FAPERJ, Folio Digital, 2012.

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