Revista MS Industrial Ed.117

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inovação

em detalhes a atuação

unidade que

a inovação

barreiras para qualificar e educar

distribui salas móveis nos municípios e prepara a construção de novos Centros Integrados

Projetando MS

A VOLTA DE QUEM AMA CORRER

4 • MS INDUSTRIAL | 2022 sumário quanto você pagou?58 dicas54 radar industrial56 diretoria06 editorial07 charge08 entrevista09 Fala, indústria12 giro da indústria22
Fiems elabora documento com as principais demandas da indústria para o próximo governador do Estado. PG.28 Corrida do Pantanal é lançada em Campo Grande e chega para ser o maior evento esportivo de Mato Grosso do Sul. PG.48
Conheça
da
estimula
aberta na indústria sul-matogrossense. PG.14 Sem
Fiems
Sesi Senai. PG.18 sindicatos60 artigo62

O reconhecimento da indústria

Homenageado pelo TST, Sérgio Longen destaca o orgulho pela parceria entre a Fiems e a Justiça do Trabalho. PG.24

Excelência reconhecida pelo MEC

Faculdade Senai de Dourados alcançou conceito 4 em avaliação, numa escala de 1 a 5, em avaliação e pode ampliar capacidade de atuação. PG.40

“Tinha que ser o estagiário!”

Não é de hoje que nossos amados estagiários são alvo de brincadeiras e memes nas redes sociais, mas hoje a gente explica o que faz e qual a importância do estagiário ao time. PG.44

SISTEMA FIEMS NA REDE

Fique por dentro de tudo o que acontece no Sistema Fiems

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Quem te conhece que te compre

Conheça a indústria sulmato-grossense que tem levado bem-estar além das fronteiras. PG.59

MS INDUSTRIAL | 2022 • 5

diretoria

Presidente: Sérgio Marcolino Longen

1ª Vice-pres: Cláudia Pinedo Zottos Volpini

2º Vice-pres: Alonso Resende do Nascimento

3º Vice-pres: José Francisco Veloso Ribeiro

Vice-Pres Regional: Luiz Claudio Sabedotti Fornari

Vice-Pres Regional: Roberto José Faé

Vice-Pres Regional: Romildo Carvalho Cunha

Vice-Pres Regional: Lourival Vieira Costa

Vice-Pres Regional: Gilson Kleber Lomba

1º Secretário: Silvana Gasparini Pereira

2º Secretário: Antônio Carlos Nabuco Caldas

3º Secretário: Zigomar Burille

1º Tesoureiro: Altair da Graça Cruz

2º Tesoureiro: Edis Gomes da Silva

3º Tesoureiro: Nilvo Della Senta

Diretores:

João Batista de Camargo Filho

Julião Flaves Gaúna

Marcelo Alves Barbosa Alfredo Fernandes

Marcelo De Carli Ferreira Cláudio George Mendonça Marismar Soares Santana Regis Luís Comarella Walter Ferreira Cruz Walter Gargione Adames Vagner Rici

Silvio Roberto Padovani Omildson Regis Guimarães José Eduardo Maksoud Rahe revista da federação das indústrias de Mato Grosso do SUl

Conselho Fiscal: Efetivos: Milene de Oliveira Nantes Lenise de Arruda Viegas

Suplentes: Egon Hamester Edson Luiz Germano de Souza

Delegados Suplente junto à CNI: Efetivos: Sérgio Marcolino Longen Cláudia Pinedo Zottos Volpini

Suplentes: Roberto José Faé José Francisco Veloso Ribeiro

sistema fiems

Chefe de Gabinete da Presidência: Robson Del Casale

Diretor Executivo: Anatole Verlaine Etges

Superintendente do Sesi/MS: Régis Pereira Borges

Diretor Regional do Senai/MS: Rodolpho Caesar Mangialardo Superintendente do IEL/MS: Silvio Marães

Gerente de Comunicação: Ana Paula Dantas Cruz

Chefe de redação: Flávia Melo (MTB/MS 1032)

Jornalistas: Ângela Schafer (MTB/MS 1083)

Helder Rafael Regina (MTB/MS 690) Tainá Jara (MTB/MS 1269)

Fotos: Dicom/Fiems

Endereço: Avenida Afonso Pena, 1.2064º Andar

Bairro Amambaí - Campo Grande/MS79.005-901

E-mail: dicom@sfiems.com.br Site: www.fiems.com.br

Fone: (67) 3389-9244

As opiniões contidas em artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, o posicionamento do Sistema Fiems

Revista Mensal - 10 mil exemplares

6 • MS INDUSTRIAL | 2022
2019-2023

SÉRGIO LONGEN

Presidente do Sistema Fiems

DESENVOLVIMENTO E INDÚSTRIA DEVEM CAMINHAR JUNTOS

Vivemos

em um momento de discussão. As eleições para definirmos nossos governantes para os próximos quatro anos se aproximam. Na mesma medida, nossas expectativas sobre o que esperar do novo governador aumentam ainda mais. Principalmente quando se trata da atenção que será dada ao setor industrial de Mato Grosso do Sul, extremamente estratégico e fundamental para garantir o desenvolvimento do Estado.

Sabemos que a indústria tem hoje a segunda maior contribuição no PIB estadual, sendo responsável por 22% do PIB total, o que equivale a R$ 20,5 milhões. Além disso, o setor emprega 142 mil trabalhadores de maneira formal, sendo o segundo que mais emprega, atrás apenas do comércio.

Diante disso, é fundamental que o próximo governador eleito se comprometa com a industrialização do Estado. É nessa linha que a Fiems, mais uma vez, se colocou como uma das atoras nesse processo democrático e fez questão de elaborar uma série de demandas para apresentar aos candidatos ao governo do Estado.

As propostas são estruturadas em seis eixos, que contemplam o relacionamento entre o poder público e a iniciativa privada. São eles: “Gestão: Fator chave para o Estado ser mais eficiente e

ágil”; “Indústria forte: Garantia de crescimento e desenvolvimento para Mato Grosso do Sul”; “Educação profissional”; “Tributos: Racionalização, desburocratização e seu uso como instrumento para o desenvolvimento”; “Economia de baixo carbono”; por fim, “Infraestrutura: A base para o crescimento”.

Os pontos são considerados essenciais pelo setor industrial para que Mato Grosso do Sul possa se desenvolver com uma indústria forte, capaz de criar novos empregos e contribuir com a geração de renda. Independentemente de quem seja o governador, queremos sentar à mesa e trabalhar de forma conjunta.

Entendemos que qualquer que seja o escolhido pelo povo, deverá manter o diálogo aberto com o setor produtivo, que já é um setor consolidado no Estado e não está apenas de passagem. Nossa atividade cresce e uma sociedade democrática precisa ter espaço para que todos possam apresentar suas propostas e demandas. Nosso objetivo maior é com o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, que passa, inevitavelmente, pela indústria.

MS INDUSTRIAL | 2022 • 7 editorial
8 • MS INDUSTRIAL | 2022

ENTREVISTA

Mestre

em Direito, pelo Estado de Direito, pela UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e doutor em Direito do Estado pela USP (Universidade de São Paulo), Carlos Bastide Horbach atualmente é ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e professor doutor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, Eleitoral e Administrativo, atuando principalmente em temas como controle de constitucionalidade, processo constitucional, direitos políticos, atos e contratos

“As pessoas precisam conhecer os sistemas eleitorais para terem confiança”
CARLOS BASTIDE HORBACH MINISTRO DO TSE (TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL) MS INDUSTRIAL | 2021 • 9
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administrativos.

Em entrevista exclusiva à revista MS Industrial, o Ministro falou sobre o processo eleitoral, que em 2022 irá definir os futuros representantes do país nos Estados, Congresso e na presidência da República, bem como o papel da Justiça Eleitoral nesse processo e a segurança das urnas eletrônicas. Confira:

O período eleitoral traz grandes impactos para todo o país. Especialmente para garantir a segurança e a credibilidade desse processo, qual é o papel do Poder Judiciário?

A Justiça Eleitoral tem um papel fundamental em todo esse processo porque, além de solucionar os conflitos que decorrem das eleições, a Justiça Eleitoral brasileira, numa conformação única no mundo, tem o poder de administrar as eleições, de preparar os pleitos, de organizar toda a estrutura logística para que as eleições ocorram em um país que tem oito milhões de quilômetros quadrados, com diversidades geográficas muito grandes. Nós temos também o poder de baixar resoluções e normatizar o processo eleitoral. Ainda por cima, nós orientamos os partidos políticos e os candidatos por meio de consultas, de modo que o papel da Justiça Eleitoral brasileira, nesse processo de concretização da democracia é muito grande. Nós estamos preparados para enfrentar esse período de 2022, como temos enfrentado há noventa anos já.

O senhor comentou sobre o planejamento das eleições. Existe alguma diferença entre primeiro

- CARLOS BASTIDE HORBACH

Ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

e segundo turno no processo do tribunal?

Sem dúvidas. Primeiro e segundo turno são eleições muito diferentes. Em primeiro lugar, porque no primeiro turno o eleitor vai à urna votar em cinco candidatos. Ele precisa votar para deputado federal, para deputado estadual, para senador, para governador e para presidente da República. Isso faz com que o tempo médio de votação seja maior, gerando mais filas, gerando toda uma série de consequências para a dinâmica do processo eleitoral. O segundo turno não. O segundo turno é uma eleição mais reduzida. Nós temos em regra, no segundo turno, a escolha de um ou dois candidatos. Ou se vota, nos Estados que tem segundo turno para governador, no governador e presidente, ou naqueles Estados que só têm segundo turno para presidente, na eventualidade disso ocorrer, só um único voto, que é para presidente. Então, só isso já muda completamente a dinâmica, já muda a própria forma como transcorrem as eleições.

O Brasil tem eleições modernas e seguras, mas mesmo assim nós temos ouvido questionamentos em relação à credibilidade das urnas eletrônicas. Como o senhor avalia essa questão?

Essa questão é, acima de tudo, natural. As pessoas precisam conhecer os sistemas eleitorais para terem confiança. Nosso sistema eleitoral é extremamente avançado, um sistema eleitoral tecnologicamente desenvolvido, de modo que as pessoas, conhecendo esse sistema, passam necessariamente a confiar nele,

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“Nosso sistema eleitoral é um sistema extremamente avançado, um sistema eleitoral tecnologicamente desenvolvido, de modo que as pessoas, conhecendo esse sistema, passam necessariamente a confiar nele.”

porém a contestação aos sistemas eleitorais é algo natural e diferentes países do mundo hoje passam por essa realidade. Os Estados Unidos passam por um momento de questionamento do sistema eleitoral. Democracias têm essa característica de liberdade de expressão para discutir todos os assuntos, de modo que a Justiça Eleitoral encara isso com naturalidade e nós estamos atentos a explicar o processo para a população, para que a população entenda e continue a confiar como sempre confiou na Justiça Eleitoral.

Um dos questionamentos é se o voto é auditável ou não. Como funciona hoje e como o cidadão pode acompanhar o resultado das eleições?

Esse é um dos temas mais interessantes que temos, exatamente porque, sim, as nossas eleições são auditáveis. Existem diferentes recursos tecnológicos de segurança para que se tenha certeza de que o voto que foi depositado pelo eleitor na urna seja efetivamente registrado. As nossas urnas eletrônicas, em primeiro lugar, não são ligadas à internet. Elas não podem sofrer ataques de hackers, como se fala. Isso é totalmente inviável. Se não tem uma conexão com a internet, não tem como ter uma invasão externa. As nossas urnas são inseminadas com programa que são feitos pela própria Justiça Eleitoral, com uma série de travas de segurança e, depois que a urna encerra o período da votação, ela imprime um boletim de urna, que é exatamente o resumo de todos os votos que foram depositados lá. Esse boletim de urna tradicionalmente é fixado na porta da sessão, inclusive tem um QR code que qualquer um pode fotografar e obter os dados que foram introduzidos pelo eleitor na urna. Hoje, nas eleições 2022, nós temos uma inovação muito importante que é a divulgação desses boletins de urna pela internet, ou seja, qualquer pessoa de casa com acesso à internet em seu smartphone vai poder acompanhar os boletins de urna do Brasil inteiro, das 500 mil seções eleitorais espalhadas por todo o território nacional, de modo que qualquer um pode fazer uma “apuração paralela”. A imprensa, se quiser, pode montar um grupo de emissoras para fazer essa apuração paralela. E nunca, nos 26 anos de utilização da urna eletrônica, houve qualquer discrepância entre o registro dos boletins de urna e a totalização dos votos feita pelo Tribunal Superior Eleitoral, de modo que existem diferentes formas de o cidadão acompanhar esse processo e acompanhando ter a certeza de que efetivamente participou para decidir o destino do país.

Qual é a expectativa com o pleito para os próximos quatro anos?

A expectativa com o pleito é que até o dia 19 de dezembro, que é a data limite da diplomação, nós vamos ter diplomado todos os eleitos. Isso não tem dúvidas alguma de que ocorrerá e, com diplomados os eleitos, acaba a missão da Justiça Eleitoral nesse processo. Os eleitos tomarão posse e terão à sua frente quatro anos de mandato para enfrentar os desafios que a democracia brasileira vai colocar na mão desses representantes.

“Existem diferentes recursos tecnológicos de segurança para que se tenha certeza de que o voto que foi depositado pelo eleitor na urna seja efetivamente registrado. As nossas urnas eletrônicas, em primeiro lugar, não são ligadas à internet. Elas não podem sofrer ataques de hackers, como se fala.”

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ENTREVISTA

MS INDUSTRIAL | 2021 • 11

Fala, Indústria

MINISTRO AMAURY RODRIGUES PINTO JÚNIOR

ministro do Tribunal Superior do Trabalho

Para mim foi uma satisfação poder homenagear Sérgio Longen e, em nome dele, a indústria de Mato Grosso do Sul, que considero a minha terra. Não é só pela parceria com a Justiça do Trabalho. Sérgio Longen faz muito pela comunidade sul-mato-grossense, e isso tem muito valor.”

12 • MS INDUSTRIAL | 2022

Em nome do atletismo sulmato-grossense, quero agradecer à Fiems por acreditar no esporte e estar revivendo essa corrida maravilhosa. Fico muito feliz em ser padrinho e quero seguir representando meu Estado, dando sempre o meu melhor a cada dia.”

É o reconhecimento de um trabalho de mais de 15 anos em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho. Me sinto muito orgulhoso do trabalho e quero dividir isso com meus colegas da Federação das Indústrias, destacando a importância desse prêmio.”

SÉRGIO LONGEN YELTSIN JACQUES

ao receber a comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, em Brasília padrinho da Corrida do Pantanal

Hoje dá para dizer que Campo Grande é industrial também no segmento metal mecânico. Até então, era totalmente agroindustrial. Eu mesmo já formei três concorrentes, são pessoas que trabalharam comigo e depois abriram a própria empresa.”

NILVO DELLA SENTA

diretor da Fiems, ao falar sobre a evolução da indústria de Campo Grande em 123 anos de história

Depois de um período tão complicado, com dois anos de incertezas e vidas perdidas pela pandemia, retomar esse evento é um sinal de esperança e crença no futuro do nosso Estado e do país. Vamos somar forças para elevar o nome de Mato Grosso do Sul e divulgar nossas belezas, riquezas, culturas e a nossa gente pelo Brasil e pelo mundo afora.”

NICOMEDES SILVA FILHO

diretor-geral da Rede Matogrossense de Comunicação, durante o lançamento da Corrida do Pantanal

Precisamos fomentar os negócios formais, produtos menores que possam suprir a necessidade de ambos os países. Queremos abrir esse mercado e precisamos buscar estratégias para fomentar esses negócios.”

RICARDO CABALLERO AQUINO

cônsul geral do Paraguai, em visita à Fiems para falar sobre relações comerciais entre MS e o Paraguai

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inovação

POR DENTRO DA STARTUP

Conheça em detalhes a atuação da unidade que estimula a inovação aberta na indústria sulmato-grossense

14 • MS INDUSTRIAL | 2021

FOTOS DESTA MATÉRIA

uem ouve falar da Startup Sesi logo imagina um ambiente futurístico, cheio de painéis touchscreen e computadores de última geração. Ou então pensa que é um espaço colaborativo, que serve para promover reuniões de trabalho em salas compartilhadas. Nem um, nem outro: essas são as descrições do que a startup não é. Mas afinal, o que a Startup Sesi faz na prática? E de que forma a unidade contribui para o crescimento das empresas? Para compreender o trabalho desenvolvido pela startup, antes é preciso entender o conceito de “inovação aberta”.

MS INDUSTRIAL | 2021 • 15
ACESSE AS

Até pouco tempo atrás, as grandes empresas investiam milhões em seus próprios centros de pesquisa de novas tecnologias. Daí vem a ideia de “inovação fechada”. Só que apenas uma pequena parte dos produtos desenvolvidos obtinha sucesso, e os demais eram simplesmente descartados. O descompasso entre as pesquisas e as reais necessidades do mercado está entre as principais razões para o fracasso desse modelo. A inovação aberta veio para otimizar recursos e aproveitar tecnologias que de fato interessam às empresas, conectando pessoas e organizações externas.

É nesse contexto de transformação da cultura corporativa que nasce a Startup Sesi. Presente em Mato Grosso do Sul desde 2018, a unidade é pioneira em inovação aberta entre as federações industriais do país. Hoje, a startup conta com 15 profissionais multidisciplinares e três linhas de frente para atender as necessidades da indústria local. O gerente da unidade, Odilon Moura, explica cada uma das formas de atuação da Startup:

Criamos diversas aplicações tecnológicas para a indústria, como cursos animados e jogos corporativos. Por meio dessas ferramentas, o trabalhador desenvolve competências como atenção aos detalhes, trabalho em grupo, liderança e empatia - qualidades que são importantíssimas para equipes de alto desempenho. Em vez de usar métodos tradicionais, com palestras e instrutores, nós criamos um ambiente inovador de imersão por meio dos cursos e jogos, que podem ser aplicados tanto de forma presencial, como a distância.

Atualmente estamos trabalhando em 17 projetos de Edtech. Entre eles está o simulador que criamos para treinar equipes de consultoria em área rural. Construímos fazendas em software 3D e usamos realidade virtual para simular situações com os consultores antes de irem a campo. A gamificação aumenta a interação e o grau de engajamento deles.

EDTECH (EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA)

HUB

Este é o nosso grande diferencial, que faz a Startup ter destaque no cenário estadual. O Hub é um canal de aproximação de todas as partes interessadas no negócio. É onde a indústria se conecta com o universo da inovação aberta. Para isso, contamos com vários parceiros, como universidades, empresas, outras startups, Sebrae e as unidades especializadas do Sesi e do Senai. Se um problema da indústria está fora do alcance da nossa Startup, buscamos a rede de

entidades parceiras para desenvolver a solução em conjunto. Promovemos recentemente o “match” entre uma grande empresa em processo de instalação no Estado e uma startup que tinha a solução ideal para o problema da indústria, relacionado ao recrutamento e seleção de pessoal. Além disso, em 2022, já fizemos mais de 30 atendimentos a empresas em Mato Grosso do Sul, que resultaram em sete projetos inscritos ao edital de apoio à inovação.

ONDE ENCONTRAR

Seja para tomar um cafezinho, seja para discutir as dores da indústria, a Startup Sesi está de portas abertas. A unidade funciona de segunda a sextafeira, em horário comercial, e está

situada na rua Barão do Rio Branco, 2290, centro de Campo Grande.

Se preferir, entre em contato pelo Instagram (@startupsesims) ou e-mail: falecomastartup@sfiems.com.br.

Percebemos que a grande dificuldade atual do sistema de saúde não está na tecnologia, mas sim no acesso aos dados. Geralmente os sistemas de informação não se conectam uns com os outros. O principal desafio da saúde no país é o acesso integrado à informação. Isso não é fácil de ser feito. Já houve iniciativas, mas nenhuma delas

conseguiu romper essa barreira. Entendemos que o Sesi tem uma condição privilegiada para atuar nesse cenário, por já trabalhar com saúde há bastante tempo, dispor de bastante experiência e conhecimento adquiridos. Nosso objetivo com Health Tech na Startup é desenvolver projetos que produzam efeitos práticos a partir da informação.

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EDTECH (SAÚDE E TECNOLOGIA)

SEM BARREIRAS PARA QUALIFICAR E EDUCAR

Fiems distribui salas móveis nos municípios e prepara a construção de novos Centros Integrados Sesi Senai

18 • MS INDUSTRIAL | 2021 Fiems

Acomodações modernas e equipadas são a marca das estruturas disponibilizadas pelo Sistema Fiems na hora de educar. Soma-se ao sonho de levar formação para todo o Mato Grosso do Sul, a necessidade de ser versátil e ter salas de aulas adequadas, sob as mais diversas circunstâncias, é essencial para romper barreiras. O plano de distribuir mais de 50 contêineres no Estado e a construção de dois novos Centros Integrados Sesi e Senai (CISS) buscam trilhar os caminhos para qualificação profissional plena.

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SÉRGIO LONGEN

Presidente do Sistema Fiems

MS INDUSTRIAL | 2021 • 19
“É um compromisso com a educação. É um compromisso com a qualificação e acima de tudo com o desenvolvimento do nosso Estado.”

Paranaíba foi o primeiro a receber os contêineres. O presidente da Fiems, Sérgio Longe, esteve pessoalmente no município, no final de agosto, para fazer a entrega ao prefeito Maycol Queiroz. Inicialmente, foram disponibilizadas duas unidades para iniciar o curso de Medicina Veterinária UFMS (da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no campus de Paranaíba. Mais duas devem ser entregues posteriormente.

Na ocasião, também foi anunciado o início das obras do CISS (Centro Integrado Sesi Senai). Longen destacou a importância da iniciativa para a região. “O nosso compromisso é com o desenvolvimento da atividade industrial no Estado. Essa atividade vem se consolidando em vários municípios e para que isso aconteça nós precisamos dar suporte. Nós temos o compromisso de qualificar e educar as pessoas”, afirmou.

De acordo com o prefeito, as salas de aula móveis

vão ajudar a concretizar um sonho de mais de 16 anos. “A Fiems foi fundamental nessa parceria. As estruturas já estão instaladas no campus da UFMS e agora a prefeitura vai garantir a infraestrutura da região”, declarou.

Ainda de acordo com o prefeito, as salas de aula vão permitir a realização do vestibular ainda no final deste ano para ingresso da primeira turma em 2023. A UFMS irá oferecer 50 vagas para o curso. O investimento é de R$ 26 milhões resultantes de emenda federal.

Contêineres do mesmo tipo já foram entregues nos municípios de Deodápolis e Nova Alvorada do Sul.

Já a construção do CISS, vai contar com investimentos de R$ 12 milhões. A obra será executada em terreno de 8 mil metros quadrados doado pela prefeitura. A área está estrategicamente situada no parque industrial, ao lado das principais

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20 • MS INDUSTRIAL | 2021 ACESSE

fábricas do município, e com acesso à rodovia BR-158, uma das mais movimentadas do país.

A previsão do presidente da Fiems é de dar a ordem de serviço até o final do ano. “É um compromisso com a educação. É um compromisso com a qualificação e acima de tudo com o desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou Longen sobre os investimentos na região.

A futura unidade do Sistema Indústria trará mais competitividade às empresas de Paranaíba e representa o compromisso com a qualificação de pessoas, atendendo melhor a demanda da região. O Centro Integrado irá oferecer cursos de formação profissional do Senai e serviços de saúde, educação, cidadania e lazer do Sesi. “Será histórico. Falamos desse projeto há mais de um ano e meio e agora ele começa a se concretizar”, relembrou o prefeito.

MS INDUSTRIAL | 2021 • 21

giro da indústria

PRIVATIZAÇÃO EM MS

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul, localizados em Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, foram leiloados por R$ 2,45 bilhões, um ágio de 231,02% do valor mínimo do lote de 11 terminais aeroportuários, de R$ 740,1 milhões. O único lance foi dado pela Aena Desarrolo Internacional durante leilão na B3, Bolsa de Valores de São Paulo.

AEROPORTOS NAS MÃOS DOS EMPRESÁRIOS

A 7ª rodada de leilões de aeroportos, realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), concedeu 15 aeroportos para a iniciativa privada. Desta forma, 59 aeroportos federais passam a ser geridos por empresas, ampliando de 78,7% para 90,4% a sua participação em relação ao total de passageiros domésticos transportados no Brasil. O governo federal arrecadou R$ 2,7 bilhões com os três blocos leiloados.

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) avalia que o leilão foi um sucesso, apesar das dificuldades impostas pela modelagem que agregou 10 aeroportos de baixa movimentação ao de Congonhas, em São Paulo, que passará a ser administrado pelo Grupo Aena. Entre os aeroportos sob gestão da Infraero, somente o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ainda não foi privatizado – o mesmo deve entrar na 8ª rodada de leilões, ainda sem data prevista.

PISCICULTURA

Novos polos de produção e políticas de incentivos do governo do Estado fortaleceram o setor de piscicultura de Mato Grosso do Sul. A expectativa é de aumento de 48% na produção de peixes em relação a 2021, chegando a 55 mil toneladas de pescado. De acordo com a Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar), em oito meses, o Estado já produziu mais de 42 mil toneladas de peixes, cerca de 12% a mais que em todo o ano passado, quando 37,4 mil toneladas de pescado abasteceram os mercados interno e externo do país.

22 • MS INDUSTRIAL | 2022

SUINOCULTURA

Outro mercado com expectativa de fortalecimento é o da suinocultura. Em Mato Grosso do Sul, o setor deve receber investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão até 2023. O montante será para projetos que estão sendo implantados e em execução nos municípios de Dourados e São Gabriel do Oeste. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) liberou cerca de R$ 6,27 milhões em investimentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para os projetos.

PARA O PRÓXIMO ANO

Outro projeto é o da Aurora, em São Gabriel do Oeste, que está investindo cerca de R$ 500 milhões. Será ampliado o abate na fábrica, saindo de 3,2 mil para 5,5 mil por dia, na fábrica. As obras devem iniciar em 2023 e a planta deve estar operando em 2025, com até 600 novas vagas de empregos.

AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, a Seara, controlada pela JBS, já iniciou a ampliação para 10 mil cabeças por dia da capacidade de abate de suínos, isso na planta de Dourados. A empresa já obteve a licença ambiental para as obras, emitida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). O investimento previsto é de cerca de R$ 1,2 bilhão, com geração de 2,5 mil empregos diretos. Além de R$ 800 milhões para ampliar a capacidade de produção dos criadores de suínos, que terão que entregar mais cinco mil animais por dia na unidade industrial. Atualmente, a indústria tem em torno de cinco mil funcionários, tornando-se o maior empregador do município.

EDUCAÇÃO PARA O MERCADO

Pesquisa Todos Pela Educação aponta que o desejo de 98% e de 9 em cada dez estudantes do Ensino Médio é por uma escola que prepare para o mercado de trabalho e que permita escolher uma área para aprofundar os estudos. O levantamento é uma parceria com a Fundação Telefônica Vivo, o Instituto Natura e o Instituto Sonho Grande. Conforme a pesquisa de opinião, 98% dos estudantes concordam (totalmente ou em parte) que deveria haver opções de formações voltadas para o mercado de trabalho; 92% concordam (totalmente ou em parte) que deveriam poder escolher áreas para aprofundar seus estudos; 11% dos jovens disseram não estar matriculados na escola em 2020; 17% afirmaram já ter pensado em abandonar a escola nos 6 meses anteriores à pesquisa; destes, 48% dizem que pensaram em parar de frequentar a escola para trabalhar.

MS INDUSTRIAL | 2022 • 23
geral 24 • MS INDUSTRIAL | 2022

O RECONHECIMENTO DA INDÚSTRIA

Homenageado pelo TST, Sérgio Longen destaca o orgulho pela parceria entre a Fiems e a Justiça do Trabalho.

Ao receber a honraria da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, no grau de Comendador, em Brasília, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, falou do sentimento de orgulho pelo reconhecimento do trabalho realizado à frente da entidade. O líder empresarial também destacou a parceria da Fiems com a Justiça do Trabalho nos últimos anos, em especial na gestão do ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho em Mato Grosso do Sul (TRT24), desembargador Amaury Rodrigues Pinto Júnior, atual ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

“Recebo essa comenda com muito orgulho.

MS INDUSTRIAL | 2022 • 25 ACESSE AS FOTOS DESTA MATÉRIA

É o reconhecimento de um trabalho de mais de 15 anos em parceria com o TRT, na pessoa do então desembargador Dr. Amaury, e com muito orgulho recebo hoje das mãos do ministro Amaury esse reconhecimento do Tribunal Superior do Trabalho. Sinto-me muito orgulhoso do trabalho e quero dividir isso com meus colegas da Federação das Indústrias, destacando a importância deste prêmio”, disse Longen.

A cerimônia de outorga de comendas foi realizada na sede do TST, no dia 11 de agosto. Longen recebeu a honraria das mãos do ministro Renato de Lacerda Paiva. O ministro Amaury Rodrigues Pinto Júnior falou da satisfação em indicar o presidente da Fiems para ser agraciado com a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho.

“Para mim foi uma satisfação poder homenagear o Sérgio Longen e, em nome dele, a indústria de Mato Grosso do Sul, que considero a minha terra. Estive lá por 24 anos, antes de vir para Brasília. Eu tinha direito a fazer uma indicação só e não tive dúvidas. Porque não é só pela parceria com a Justiça do Trabalho. Sérgio Longen faz muito pela comunidade sul-mato-grossense, e isso tem muito valor”, frisou.

Para o presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, a homenagem é uma forma de reconhecer a atuação de vários brasileiros em suas respectivas áreas profissionais. “Estamos homenageando todas as pessoas que trabalharam diuturnamente em prol da Justiça do Trabalho e dos objetivos do Tribunal da Justiça Social”, enfatizou.

26 • MS INDUSTRIAL | 2022

Sobre a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho

A comenda é concedida, desde a década de 1970, a instituições e personalidades que se destacaram no exercício de suas profissões ou pelos

serviços prestados à sociedade e à Justiça do Trabalho.

Neste ano, foram homenageadas 59 pessoas, além de uma instituição, nos graus de Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador e Oficial.

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MS INDUSTRIAL | 2022 • 27

capa Projetando MS para os próximos quatro anos

Fiems elabora documento com as principais demandas da indústria para o próximo governador do Estado

28 • MS INDUSTRIAL | 2022
MS INDUSTRIAL | 2022 • 29

capa

Coma proximidade do dia 2 de outubro, quando o próximo governador do Estado será escolhido pela população – caso não haja segundo turno, previsto para o dia 30 de outubro – e com quatro anos de mandato pela frente, as expectativas com o novo governo crescem ainda mais. O novo chefe do Executivo precisará estar comprometido com a incorporação da gestão em seu governo e adotar medidas que irão

A Fiems reuniu empresários para ouvir propostas e apresentar demandas aos candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto para o governo do Estado.

De acordo com as regras do “Encontros com a Indústria”, cada candidato teve 15 minutos para fazer sua apresentação e, em seguida, 5 minutos para responder a duas perguntas feitas pelos empresários. Para finalizar, cada candidato teve 3 minutos para fazer as considerações finais. Ao término de sua participação, o candidato recebeu um caderno de propostas estratégicas da indústria para o próximo governador eleito.

30 • MS INDUSTRIAL | 2022
Candidatos apresentaram propostas e responderam perguntas dos empresários

garantir o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.

Setor estratégico por representar 22% do PIB estadual, a indústria é um fator chave nesse desenvolvimento e precisa ser olhada atentamente pelo próximo chefe do Executivo. Pensando nisso, a Fiems promove tradicionalmente o evento “Encontros com a Indústria”, uma oportunidade para que os candidatos ao governo do Estado conheçam as propostas do setor industrial e também apresente as propostas deles aos empresários.

Marquinhos Trad

Ao ser questionado sobre os desafios para que a economia local continue a crescer, o candidato disse contar com o apoio da classe empresarial e defendeu a revisão da carga tributária, com redução ou até isenção de alguns impostos para determinadas categorias empresariais.

“Eu não governo sozinho. Conto com a ajuda de vocês empresários, com menos impostos e a multiplicação de oportunidades de emprego com capacitação e qualificação da mão de obra no Estado. Não podemos fazer uma política tributária injusta, fazendo com que o empresário engane a si próprio e traga prejuízo a todos nós”, disse.

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Em 2022 não poderia ser diferente. O evento foi realizado no dia 15 de setembro, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), e reuniu empresários e dirigentes sindicais para ouvir propostas bem como apresentar demandas aos candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto.

André Puccinelli

O candidato discursou sobre a importância de estabelecer uma nova política fiscal do governo que leve em conta a dinamização da economia, e recordou das iniciativas adotadas em suas gestões como prefeito de Campo Grande e governador do Estado.

“Procuramos, desde aquela época, praticar uma política ousada de incentivo fiscal. Quanto mais investe e gera emprego, mais incentivo. O governo tem que ser visto como um sócio da iniciativa privada. Governos não podem e não devem atrapalhar muito a iniciativa privada. Desde já, firmo o compromisso de não subir nenhum imposto ou alíquota estadual no primeiro ano de mandato”, afirmou.

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Anfitrião do encontro, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, ressaltou o papel de destaque que a indústria assumiu na economia estadual nos últimos anos. “A indústria hoje é a segunda atividade econômica do Estado e vem se consolidando ano a ano. Nossa indústria é diversificada, cada vez mais organizada e competitiva. Precisamos agora que os candidatos assumam o compromisso com essa atividade econômica que é de extrema importância para Mato Grosso do Sul. Só assim o setor continuará a evoluir, fazendo com que nosso Estado seja plenamente industrial”, afirmou Longen.

O líder empresarial reforçou a importância da contribuição das propostas do setor industrial para estimular o crescimento da economia sul-mato-grossense. “Os candidatos têm suas propostas de governo e nós pretendemos, com as nossas propostas, integrar esses planos, com objetivo de elevar a competitividade da nossa indústria. Esperamos que, quando eleito, o candidato volte com essa pauta e que a gente possa evoluir nas discussões das propostas”, disse o presidente.

Receberam o documento os candidatos Marquinhos Trad, André Puccinelli, Giselle Marques, Eduardo Riedel e Capitão Contar. A candidata Rose Modesto foi convidada para participar do evento, mas não compareceu.

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As propostas da Fiems contemplam oito eixos da

economia

O caderno reúne as principais propostas do setor industrial para o próximo governo. O documento é estruturado em oito eixos, que contemplam o relacionamento entre o poder público e a iniciativa privada no setor industrial.

Para a Fiems, a boa gestão dos recursos públicos é fator chave para o Estado ser mais eficiente e ágil. Nesse sentido, a entidade propõe a criação da Agência Estadual de Fomento, que terá como finalidade oferecer financiamentos de longo prazo para investimentos

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Giselle Marques

Questionada sobre a possibilidade de condicionar a concessão de benefícios sociais a iniciativas de qualificação profissional, a candidata mencionou programas criados por seu partido que estabeleciam condições, como a frequência escolar das crianças beneficiadas.

“É um equívoco pensar que as pessoas estejam desestimuladas a procurar emprego porque possuem benefício social. Está muito distante da realidade social do Brasil achar que os programas sociais façam com que a pessoa não procure emprego. Elas querem ter emprego e oportunidade de melhorar de vida, mas nem todos começam com as mesmas chances e condições”, ressaltou.

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Eduardo Riedel

O candidato defendeu uma relação mais transparente entre contribuinte e Estado e destacou a proposta da criação de um fórum de discussões sobre a questão tributária, que inclua a classe empresarial.

“O emaranhado tributário brasileiro é algo extremamente complexo, desafiador e que tira muito a competitividade das empresas. Insisto na defesa da reforma tributária, porque ela muda o modelo atual. Enquanto estivermos discutindo questões específicas dentro deste modelo, vai ser uma discussão permanente”.

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em Mato Grosso do Sul. Para tornar a indústria forte e garantir o crescimento da economia local, a Fiems propõe implementar o Plano Estadual de Atração de Investimentos, bem como assegurar a destinação do Fundo de Apoio à Industrialização (FAI) para a futura Agência Estadual de Fomento.

A educação profissional é um dos pilares para a sustentabilidade dos negócios. Pensando nisso, a Fiems sugere ao próximo governante que a concessão de auxílios e as transferências de natureza assistencial do governo estadual seja condicionada à participação do beneficiário em programas de qualificação profissional e de encaminhamento para o emprego.

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Uma das principais bandeiras da Fiems é a cobrança racional de tributos. Entre as propostas na área tributária estão a criação do Simples Estadual e a utilização mais eficiente dos créditos de ICMS.

Sem deixar de lado a sustentabilidade dos negócios e a preocupação ambiental, a Fiems defende a manutenção do programa Carbono Zero 2030 como política de Estado. Além disso, a Fiems estimula a ampliação de benefícios fiscais a empresas que produzem ou consomem energias renováveis, ou que adotem práticas de redução de gases de efeito estufa.

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Capitão Contar

Perguntado sobre quais medidas sua eventual gestão adotaria para estimular a geração de energias renováveis em Mato Grosso do Sul, o candidato frisou que o Estado deve atuar como parceiro da iniciativa privada, sem visar somente a arrecadação de tributos e a oneração da produção.

“Da minha parte, vou fazer o que puder para fomentar a geração de energia sustentável, através de biodigestores, pequenas centrais hidrelétricas, energia solar e eólica. Quero dar o exemplo, instalando painéis solares em prédios públicos e projetos de habitação popular, além de reduzir impostos para que isso seja difundido e utilizado em nosso Estado”, disse.

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EXCELÊNCIA RECONHECIDA PELO MEC

Faculdade Senai de Dourados alcançou conceito 4 em avaliação, numa escala de 1 a 5, e pode ampliar capacidade de atuação.

Além de comprovar os acertos no caminho, o reconhecimento

serve de estímulo para planejar um futuro ainda mais transformador do que o presente. A Faculdade Senai de Dourados tem novas possibilidades pela frente. A estrutura de alto nível, o trabalho de qualidade e o potencial da região levaram a instituição alcançar nota

de excelência em avaliação do MEC (Ministério da Educação). O conceito 4, numa escala de 1 a 5, abre caminho para implantação de curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica.

Segundo o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, a previsão é fazer ajustes para alcançar a nota máxima e iniciar o curso em 2023. “A cada etapa da educação do Senai, avançamos

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com aquilo que a sociedade, os órgãos públicos e os privados estão nos demandando. No curso de Engenharia Elétrica houveram demandas que, de maneira muito rápida, procuramos fazer os ajustes para atender os requisitos do MEC”, relatou.

O gerente regional do Senai, Marco Aurélio Martinez Elias, lembra que a unidade já atua como um polo eletrotécnico, com turmas de cursos técnicos abertas todos os semestres, o que já demonstra demanda para a futura graduação na área. “Seria um grande diferencial, já que nenhuma outra instituição da região tem o curso de Engenharia Elétrica”, afirma. Marco Aurélio destaca, ainda, o ambiente propício para a abertura do curso, pois a cidade é universitária, com universidades estadual e federal, e atrai jovens dos municípios vizinhos em busca de aperfeiçoamento. “Não visamos apenas Dourados, mas o público de toda a região que, além de ser atendida por indústrias, oferece vagas na área da construção civil”, avaliou.

O coordenador de cursos superiores da insituição, Alan Viller, ressaltou o esforço do corpo docente e do técnicosadministrativos para a boa avaliação. “Sem dúvida, toda a instituição de ensino saiu fortalecida desse trabalho”, completou.

Processo de avaliação

A comissão do Ministério da Educação, responsável pela avaliação, realizou a visita virtual à Faculdade Senai de Dourados entre os dias 18 e 19 de julho deste ano. Foram dois dias de trabalho em que a comunidade interna da faculdade apresentou a instituição,

- RODOLPHO CAESAR MANGIALARDO

DIRETOR-REGIONAL DO SENAI

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“A cada etapa da educação do Senai, avançamos com aquilo que a sociedade, os órgãos públicos e os privados estão nos demandando.”

considerando os indicadores necessários à composição da nota do curso.

A avaliação do o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) analisa três dimensões: organização didáticopedagógica do curso; corpo docente e tutorial; infraestrutura instalada.

O curso de Engenharia Elétrica da Fatec Senai Dourados será ofertado assim que o processo for finalizado e for expedida a portaria de autorização pelos órgãos avaliativos.

Além de cursos técnicos, a Faculdade Senai de Dourados oferece cursos de pós-graduação. O MBA em Engenharia de Produto e o MBA em Gestão de Energias Renováveis qualificam profissionais de nível superior e contam com 80 vagas.

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“TINHA QUE SER O ESTAGIÁRIO!”

Não é de hoje que nossos amados estagiários são alvo de brincadeiras e memes nas redes sociais, mas hoje a gente explica o que faz e qual a importância do estagiário ao time.

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papéis na impressora, pegar aquele cafezinho e ser responsabilizado pelos deslizes nas execuções das tarefas não são nem de longe as (únicas) funções dos estagiários. Foco de muitas brincadeiras no meio corporativo, a função frequentemente vira meme nas redes sociais e também entre os colegas de trabalho, mas precisamos deixar claro o que realmente faz um estagiário.

Aprender, criar, contribuir e aperfeiçoar são excelentes palavras para definir o que o estagiário representa ao time. Quem nunca

brincou com o colega da equipe que atire a primeira pedra, mas vamos reconhecer que o estagiário é o braço direito perfeito para ajudar a executar qualquer tipo de tarefa. Uma mente aberta, disposta a aprender e descobrir novas habilidades pode ser a chave de sucesso para muitas empresas que apostam no estágio para complementar seu quadro de colaboradores.

Eduardo Darmanceff, de 20 anos, compõe o time de criação e de marketing da equipe de comunicação da Dicom e conta com bom humor as histórias do estágio. “Já estou no meu

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O estudante deve ter idade mínima de 16 anos, estar matriculado e frequentando o ensino regular em instituições de Ensino Superior, de Educação Profissional, de Ensino Médio, de Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental ou, ainda, na modalidade profissional da Educação de Jovens e Adultos (EJA). E o mais importante de tudo: ter boa vontade e visão de futuro.

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Critérios para ser um estagiário do IEL

Vantagem para o estudante e para a empresa que contrata um estagiário

terceiro estágio, eu amo trabalhar e isso faz muita diferença na minha rotina, mas claro que todo estagiário passa por perrengues, especialmente no início. Lembro que nos meus primeiros dias como estagiário eu tinha que fazer um QRCode para um evento, na época eu não sabia o que era, me confundi e no fim deu tudo errado, foi uma confusão”, lembra. Mesmo com as lembranças engraçadas, Eduardo reforça o quanto a experiência no estágio tem sido gratificante. “Aprender coisas novas e aperfeiçoar o que aprendo no curso é muito importante para mim”.

toda diferença”. Paulo também comenta sobre as cobranças e todas as responsabilidades que a função traz, em relação a isso o aprendizado foi ainda maior. “Saber lidar com cobranças e responsabilidades é fundamental, tenho aprendido muito. Ser estagiário foi muito além das minhas expectativas”.

O estágio permite ao estudante conhecer o mercado de trabalho e colabora para que ele possa desenvolver suas habilidades e competências profissionais, além disso, a empresa que contrata o estagiário tem um profissional disposto a aprender com a mente aberta para novas soluções.

Acadêmico do 8° Semestre de Publicidade e Marketing, Eduardo não tem medo de desafios e, com a experiência do estágio, sente-se bem mais preparado para o que irá enfrentar como profissional no mercado de trabalho. “O estágio me fez colocar os pés no chão, entender o que realmente é a minha profissão, entender, na prática, o que eu preciso saber para ser um bom publicitário”.

Serviço:

Para mais informações sobre o programa de estágio do IEL, basta acessar www.iel.org.br ou pelos telefones (67) 99277-4574 e 3044-2114.

Outro estagiário que tem dado um show de desempenho na equipe é o Paulo Tavares de Aderno. Com 26 anos ele cursa o 8° semestre de economia e é o braço direito das finanças e das soluções de problemas no setor. “Esse é o meu primeiro estágio, economia é um curso bastante teórico e ter essa noção prática de como tudo funciona tem feito

Eduardo, Paulo e tantos outros estagiários que fazem a diferença em equipes de todos os formatos e setores demonstram o quanto a experiência é positiva, tanto para o estudante, como para a empresa que contrata, que percebem já no primeiro contato que essa parceria tem tudo para dar certo, como explica a gerente de gestão e negócios IEL, Jackeline Magalhães. “O estágio é a oportunidade que o estudante tem para entrar no mercado de trabalho, além de ter a chance de aprender na prática o que ele vê na teoria. Para as empresas, uma mente jovem e cheia de ideias pode somar muito ao ambiente profissional, é uma integração em que todos são beneficiados”.

Só em 2022, o Instituto já encaminhou 2.021 estudantes para o mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul, 1585 só na capital. Semanalmente o IEL divulga as vagas disponíveis e diariamente recebe os cadastros dos currículos dos interessados em ocupar uma dessas oportunidades. É só ficar de olho!

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IEL

A VOLTA DE QUEM AMA CORRER

Corrida do Pantanal é lançada em Campo Grande e chega para ser o maior evento esportivo de Mato Grosso do Sul

Acorrida de rua, que mora no coração do sul-mato-grossense, está de volta. É a Corrida do Pantanal, que chega para ser o maior evento esportivo de Mato Grosso do Sul. O evento ocupa o lugar da Volta das Nações, evento que fez parte da história de vida de milhares de atletas, sejam amadores ou profissionais e que será realizada no dia 9 de outubro, em Campo Grande.

Sesi e TV Morena retomam a parceria para promover a tradicional corrida de rua, agora com novo nome, que valoriza ainda mais nossas riquezas naturais. O evento foi lançado no último dia 15 de agosto, e o Edifício Casa da Indústria ganhou pista de corrida, linha de chegada e pódio para receber parceiros, diretores do Sistema Indústria e convidados.

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A assinatura do termo de parceria entre Sesi e TV Morena marcou a retomada da principal prova de rua do calendário de atletismo do Estado. Para estimular a participação popular, serão sorteados dois automóveis e cinco motocicletas zero km entre os corredores.

Ao fazer a abertura do evento, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância de retomar a prova como forma de divulgar as riquezas de Mato Grosso do Sul para o Brasil e o mundo.

“É um novo tempo. Entendemos que essa corrida trouxe um sucesso muito grande para o Estado. Nosso Pantanal está na moda. E, mais do que tudo, com essa corrida queremos dar oportunidade para que as pessoas conheçam o Pantanal em nível regional e nacional. Essa parceria com a TV Morena é uma realidade e tenho certeza de que com a Corrida do Pantanal faremos a diferença”, afirmou Longen.

Para este ano, são previstas três provas: caminhada de 5 km e corridas de 7 km e 15 km. O ponto de partida e chegada será o Bioparque Pantanal, o mais novo cartão-postal de Campo Grande. Já os percursos contornam o Parque das Nações Indígenas e adentram o Parque dos Poderes, em uma das regiões mais arborizadas da capital.

O diretor-geral do Rede MatoGrossense de Comunicação, Nicomedes Silva Filho, ressaltou que a TV Morena irá trabalhar para, mais uma vez, fazer história por meio do esporte, em conjunto com o Sistema Fiems.

“Depois de um período tão complicado, com dois anos de incertezas e vidas perdidas pela pandemia, retomar esse evento é um sinal de esperança e de crença no futuro do nosso Estado e do país. Vamos somar forças para elevar o

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nome de Mato Grosso do Sul e divulgar nossas belezas, riquezas, culturas e a nossa gente pelo Brasil e pelo mundo afora”, disse Nicomedes.

Campeão paraolímpico é escolhido como padrinho do evento

O paratleta Yeltsin Jacques, de 30 anos, foi anunciado como padrinho da Corrida do Pantanal 2022. Natural de Campo Grande, Yeltsin participou durante a juventude de todas as edições da Volta das Nações. O evento serviu como base para uma carreira de sucesso no atletismo: além de vários resultados expressivos em torneios de nível nacional e internacional, Yeltsin sagrou-se campeão paraolímpico, em Tóquio 2020, nas provas de 1.500m e 5.000m.

“Em nome do atletismo sul-matogrossense, quero agradecer à Fiems, por meio do presidente Sergio Longen, e à TV Morena, pelo diretor Nicomedes, por acreditarem no esporte e estarem revivendo essa corrida maravilhosa. Fico muito feliz em ser padrinho e quero seguir representando meu Estado, dando sempre o meu melhor a cada dia”, afirmou Yeltsin.

Um pouco de história

A Volta das Nações teve seis edições entre 2009 e 2014, todas realizadas pelo Sistema Fiems e pela TV Morena. A programação do evento contava com provas de 10 km e meia-maratona de 21 km, além da caminhada.

A evolução do número de participantes a cada ano mostra que o evento caiu no gosto do sul-matogrossense: de 6 mil inscritos em 2009 para mais de 26 mil em 2014. Além da grandiosidade em termos de público, uma das marcas da Volta das Nações foi a participação de atletas de elite, tanto brasileiros quanto estrangeiros.

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Paratleta Yeltsin Jacques

‘XÔ SEDENTARISMO’

Aprenda com nossas dicas de corrida e se prepare para fazer bonito em outubro, na Corrida do Pantanal.

SOU SEDENTÁRIO, MAS TENHO MUITA VONTADE DE COMEÇAR A CORRER, QUAL O PRIMEIRO PASSO ?

Muita calma nessa hora. O primeiro passo é fazer um check-up para avaliar como está sua saúde e se está apto a praticar exercício físico. Segundo passo é começar em lugares planos, revezando caminhada com corrida, assim evita dores e lesões, além de seu corpo ir se adaptando a nova rotina. Uma outra dica é ter um dia de descanso entre os treinos.

EXISTE UM “BIÓTIPO” PARA O CORREDOR DE RUA ?

Não. Qualquer indivíduo saudável pode praticar.

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dicas

Correr é simples, basta colocar o tênis nos pés, uma boa playlist para ouvir e sair correndo, eles disseram! Só que não. Em um primeiro momento não há nada de errado com esta frase, contudo, aprender técnicas de corrida para iniciantes pode te ajudar a ter um melhor desempenho, economia de energia e até mesmo prevenir lesões.

Antes de qualquer dica de técnica de corrida para iniciantes é importante

ressaltar que para evitar lesões e aproveitar a experiência incrível que é correr, a palavra-chave é calma. Começar a correr lentamente e aumentar o ritmo e a distância gradualmente é o ideal para um início com segurança.

Quem já está na pista de corrida há algum tempo e pratica o esporte com frequência sabe bem de tudo isso, mas nosso foco hoje são os interessados em

começar uma nova modalidade que pode ser intensamente apaixonante!

Para isso, conversamos com a educadora física e analista técnica do Sesi, Tatiane Rodrigues da Silva, que traz dicas maravilhosas para aprendermos juntos um pouco mais sobre esse esporte tão incrível e, claro, para nos prepararmos para a corrida mais esperada do ano, em outubro, a Corrida do Pantanal.

COMO SABER SE ESTOU CORRENDO CORRETAMENTE?

Lembre-se sempre: “Uma força que te puxa para cima e para frente”, mas não incline seu tronco muito a frente, com isso sua postura ficará da forma correta para corrida. Pouse com o meio do pé no chão, evite pisar com o calcanhar. Movimente seus braços, pois isso ajuda a impulsionar para frente. Não eleve seus joelhos, eles são direcionados para frente e não para cima.

É NORMAL SENTIR DORES DURANTE A CORRIDA?

Não. A dor durante a corrida pode surgir devido a lesões, as inflamações ou a prática constante da corrida, mas pode ser evitada com alongamento antes e após a prática, consumo adequado de água e uso de um bom tênis. Quando a dor é constante durante a corrida, é recomendado parar de correr, repousar e, caso a dor não melhore ou piore, procurar um médico para uma avaliação.

POSSO CORRER TODOS OS DIAS?

Se você é iniciante, não corra todos os dias, é recomendado correr um e descansar um. Se já tem o hábito de correr, é possível correr todos os dias, mas respeite os limites do seu corpo e, se estiver se sentindo cansado, faça um treino mais leve nesse dia.

COMO TER FÔLEGO E RESPIRAR BEM NA CORRIDA?

É importante saber que falta de fôlego ocorre devido a falta de condicionamento físico. Existem inúmeras técnicas de respiração e cada indivíduo utiliza a que se adaptar melhor. O mais importante é encontrar um jeito confortável, para si, de respirar.

COMO EU PREVINO AQUELAS DORZINHAS LATERAIS QUANDO CORRO?

Gostou das dicas? Então está na hora de praticar. A corrida do Pantanal é no dia 9 de outubro, ainda dá tempo de treinar e aproveitar ao máximo essa experiência.

Mais informações em www.corridadopantanal. com.br

Primeira dica é: mantenha seu condicionamento físico em dia e comece a atividade de forma leve, para que seu organismo se adapte. Controle sua respiração puxando o ar pelo nariz e soltando pela boca e massageie o local da dor.

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PRODUÇÃO INDUSTRIAL

das empresas industriais de Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade das empresas industriais de Mato Grosso do Sul apresentaram crescimento

Em comparação com o mês anterior.

Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 68% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Já no acumulado do ano, a participação está em 59%.

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EXPORTAÇÃO
Receita total acumulada em 2022 52% 28% US$ 3,29 bilhões Crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2021 US$ 470,2 milhões ACESSE A MATÉRIA COMPLETA NO SITE ACESSE A MATÉRIA COMPLETA NO SITE ASSISTA AO VÍDEO ASSISTA AO VÍDEO BAIXE O RADAR INDUSTRIAL

EMPREGO

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ATIVIDADES INDUSTRIAIS

QUE MAIS EMPREGARAM NO ACUMULADO DO ANO:

Construção de edifícios (+2.519)

Acabamento, instalações e serviços especializados (+1.608)

Obras de infraestrutura (+1.087)

Fabricação de álcool (+920)

Fabricação de açúcar (+841)

Fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+574)

Fabricação de celulose (+367)

Abate de bovinos (+346);

Abertas pela indústria de janeiro a julho

Com esse resultado, o conjunto da atividade industrial foi responsável por

do total

vagas abertas em Mato Grosso do Sul no período indicado

MUNICÍPIOS

QUE MAIS EMPREGARAM

Ribas do Rio Pardo (+1941)

Campo Grande (+1676)

Três Lagoas (+897)

Aparecida do Taboado (+752)

Dourados (+512)

Rio Brilhante (+407)

Nova Andradina (+360)

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9.099 vagas 27%
de
58 • MS INDUSTRIAL | 2022 INDICADOR DE ARRECADAÇÃO Evolução ICMS mato grosso do sul R$ milhões 20212022 1.046 1.015 1.074 1.156 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Janeiro a dezembro de 2021 janeiro a agosto de 2022 r$ 13.831.325.628 r$ 10.061.821.938 janeiro a agosto de 2021 r$ 8.862.454.496 Variação No período 13,53% 1.198 1.158 1.069 1.121 1.173 1.207 1.247 1.237 1.235 1.251 1.207 1.260 1.259 1.294 1.264 1.421 Fonte: Boletim de arrecadação de tributos estaduais - CONFAZ / Minstério da Economia. Elaboração: SFIEMS COEP COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR EXPECTATIVA DO MERCADO • DESEMPENHO ESPERADO EM 2022 Fonte: Banco Central do Brasil - Boletim Focus de 26 de Agosto e 23 de Setembro (Último boletim disponível - Acesso em 26/09) 6,70 5,20 13,75 2,10 58,00 -1,96 VARIÁVEIS Índice oficial de inflação - IPCA (%) Taxa de câmbio fim de período (R$/US$) Taxa básica de juros Selic fim de período (%a.a.) PIB (% do crescimento) Investimento Direto no País (US$ Bilhões) Inflação dos Preços Administrados (%) AGOSTO (26/08) = Estável = Estável 5,88 5,20 13,75 2,67 61,00 -4,42 Queda (melhora) Queda (melhora) SETEMBRO (23/09) Aumento (melhora) Aumento (melhora) quanto você pagou ? BAIXE OS GRÁFICOS

Quem te conheceQue te compre HOMEOPATIA VETERINÁRIA

Conheça a indústria sul-matogrossense que tem levado bemestar além das fronteiras

O cachorro que morde o próprio rabo, o gato extremamente agressivo ou qualquer outro problema comportamental, estes são distúrbios comuns entre os animais, mas que exigem atenção. Assim como nós humanos, situações adversas exigem tratamento e nem sempre a medicina convencional é a melhor opção para resolver a questão, uma solução muito prática e que tem apresentado resultados satisfatórios nos últimos anos é a homeopatia.

Neste método, uma indústria sul-mato-grossense tem sido referência. Criada em 2002, a Sigo Homeopatia surgiu com a proposta de promover saúde e bem-estar animal, tendo essa prática como ferramenta de tratamento, prevenção e melhora da saúde tanto dos pets, quanto em animais de grande porte e silvestres.

Sediada em Campo Grande, a empresa atua em todas as regiões do Brasil e também em países vizinhos. Para a médica veterinária homeopata e responsável técnica pela Sigo Homeopatia, Mônica Assis de Souza, o tratamento traz resultados surpreendentes aos animais e tem tornado os produtos cada vez mais presentes em protocolos médicos indicados por todo país!

“O estudo da homeopatia começou justamente por uma limitação dos medicamentos convencionais, lembro-me que essa alternativa surgiu quando eu já atuava na área e foi um divisor de águas, eu percebi que além de curar e tratar os animais, eu poderia trazer bem-estar à eles, ouvi de muitos tutores que o animalzinho tinha voltado a brincar e a correr, isso foi muito emocionante”.

Mônica relembra que o tratamento começou com os bovinos, depois alcançou os pets. “Engarrafamos um

tratamento que transformou a vida dos nossos pacientes, que atendem às enfermidades com difícil ou inexistente tratamento por meio da medicina convencional, por exemplo, transtornos comportamentais, insuficiências cardíacas, renais e hepáticas e aumento de imunidade e células sanguíneas. Ver a melhora que a homeopatia traz nesses casos é simplesmente a maior demonstração que estamos no caminho certo”.

Em duas décadas de história, a indústria prestou serviços voluntários em várias ONG’s e atuou, inclusive, com os cães da Tropa de Choque e BOPE, com o fornecimento de medicamentos homeopáticos e suporte veterinário. Outro fato marcante sobre o uso dos produtos homeopáticos foi após a tragédia com o rompimento da barragem em Mariana (MG), em que a indústria de MS enviou os produtos e, através do uso nas minas de água, controlou o surto de leishmaniose que era esperado. Caso similar ao de 2017, com o mesmo procedimento, os homeopáticos ajudaram a conter a epidemia de febre amarela que era prevista com o surto da doença entre os bugios na Serra da Cantareira (SP).

“Nós temos muito orgulho de estarmos sediados em Mato Grosso do Sul, temos apoio de muitas instituições que são fundamentais para nossa atuação e conseguimos nos diferenciar no cenário nacional das indústrias de medicamentos veterinários”, pontua Mônica.

Atualmente, junto com o projeto Amigo Sigo, a indústria desenvolve o mesmo trabalho junto ao CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres de MS), Cavalaria da PMMS (Polícia Militar de Campo Grande), Equoterapia Montana, Dog Resort (SP) e a casa Dom Bosco, onde é desenvolvido trabalho de homeopatia agrícola.

Conheça mais sobre a Sigo Homeopatia

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SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE CORUMBÁ - SIACO CORUMBÁ

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS

EXTRATIVAS DE CORUMBÁ - SINDIECOL CORUMBÁ

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE CORUMBÁ - SINDICOM CORUMBÁ

Edis Gomes da Silva 99987-1604 edis@fiems.com.br

Irma Tinoco Atagiba Asseff 99925-8687 irma.lindinha@hotmail.com

Alfredo Fernandes 99983-8477 aefe@terra.com.br

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE CORUMBÁ - SINDIVESC CORUMBÁ

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE CORUMBÁ - SIMEC CORUMBÁ

SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE MS - SINDUSCON CAMPO GRANDE

SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO, TECELAGEM E FIAÇÃO DE MS - SINDIVEST CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DO ESTADO DE MS - SIMEMAE CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINDIGRAF CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DO ESTADO DE MS - SINDEPAN CAMPO GRANDE

SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS IND. DE MÓVEIS EM GERAL, MARCENARIAS CARPINTARIAS, SERRARIAS, TANOARIAS, MADEIRAS COMPENSADAS E LAMINADAS, AGLOMERADOS E CHAPAS DE FIBRAS DE MADEIRAS, DE CORTINADOS E ESTOFADOS NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINDMAD CAMPO GRANDE

Lenise de Arruda Viégas 99962-2471 la_viegas@hotmail.com.br

Marcelo de Carli 98126-5758 postofronteirao@terra.com.br

Amarildo Miranda Melo 3387-8884 3387-1608 superintendencia@sindusconms.com.br

José Francisco Veloso Ribeiro 3324-1963 sindivestms@fiems.com.br veloso@fiems.org.br

Nilvo Della Senta 3324-1963 simemae@fiems.com.br

Altair da Graça Cruz 3325-6161 sindgraf@uol.com.br

Marcelo Alves Barbosa 3324-1963 sindpan@fiems.com.br

Antônio Carlos Nabuco Caldas 3324-1963 sindmadms@fiems.org.br

60 • MS INDUSTRIAL | 2022
Sindicato Presidente Telefone E-mail sindicatos

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINDAL CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINDAÇUCAR CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE PEQUENO E MÉDIO - SINERGIA CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS EMPRESAS DO VESTUÁRIO INDUSTRIAL DA REGIÃO SUL DO MS - SINVESUL DOURADOS

Roberto Hollanda 3324-3499 roberto.hollanda@biosulms.com.br erico.paredes@biosulms.com.br

Roberto Hollanda 3324-3499 roberto.hollanda@biosulms.com.br erico.paredes@biosulms.com.br

Roberto Hollanda 3324-3499 roberto.hollanda@biosulms.com.br erico.paredes@biosulms.com.br

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS E PETROQUÍMICAS DE MATO GROSSO DO SUL - SINDIPLAST CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINPACEMS CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SILEMS CAMPO GRANDE

Gilson Kleber Lomba 3421-5995 sinvesul@hotmail.com

Fabricio Berton 3324-1963 sindiplastms@fiems.com.br

Élcio Trajano 3324-1963 sinpacems@fiems.com.br

Milene de Oliveira Nantes 3324-1963 silems@fiems.com.br

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FRIO, CARNES E DERIVADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SICADEMS CAMPO GRANDE Regis Comarella 3383-1511 sicadems.ind@gmail.com

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINDICER CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SINDICAL CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL - SIAMS CAMPO GRANDE

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DOS VESTUÁRIO, TECELAGEM E FIAÇÃO DE TRÊS LAGOAS - SINDIVESTIL TRÊS LAGOAS

Natel Henrique Farias de Moraes 3324-1963 sindicer.ms@fiems.com.br

João Batista Camargo 3324-1963 sindicalms@fiems.com.br

Sérgio Marcolino Longen 3324-1963 sindicato@siams.org.br

Marcelo Galassi 3324-1963 sindivestms@fiems.com.br

MS INDUSTRIAL | 2022 • 61
Sindicato Presidente Telefone E-mail

ESTRATÉGIA PARA UMA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

- ROBSON BRAGA DE ANDRADE

Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Adotar a economia de baixo carbono, incorporando tecnologias limpas e processos produtivos mais eficientes, é essencial para o desenvolvimento sustentável e para uma maior competitividade das empresas. A indústria brasileira tem acelerado a implementação de programas capazes de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, de acordo com as metas do Acordo de Paris.

O compromisso do Brasil é cortar as emissões em 37% até 2025 e em 50% até 2030, partindo dos níveis de 2005. Para isso, a estratégia elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem quatro pilares: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal. Estamos mobilizando o setor industrial e fazendo articulações com o governo para avançar nessa agenda.

O mundo precisa mudar a forma como consome energia, com a passagem de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma ancorada em fontes renováveis. Nesse processo, o Brasil sai na frente, pois já conta com uma elevada utilização dessas fontes e vem ampliando o uso de energia eólica, solar e bioenergia.

As indústrias brasileiras têm investido em projetos de eficiência energética, com tecnologias de ponta, mudanças na gestão dos insumos, ajustes na produção, tratamento e reaproveitamento de resíduos, e redução das emissões de gases. De 2006 a 2016, a indústria química do país, por exemplo, cortou em 44% as emissões nos seus processos de produção.

A criação de um mercado global de carbono é uma das iniciativas para ajudar os países a reduzir as

emissões. O caminho mais adequado, entre as opções de precificação de carbono, é o mercado regulado, com regras claras que estimulem a segurança jurídica, a inovação e a competitividade das empresas, sem aumentar a carga tributária.

Defendemos a adoção do sistema “cap and trade”, em que empresas com volume de emissões inferior ao autorizado podem vender o excedente para as que lançam uma quantidade maior de gases de efeito estufa na atmosfera, o que estimulará investimentos em tecnologias verdes.

O Brasil pode ser, também, uma potência em economia circular, que busca manter o fluxo dos recursos naturais, evitando o desperdício e diminuindo custos. Nosso país tem nítidas vantagens nessa área, como a maior biodiversidade do mundo, indústria diversificada e corpo científico qualificado. São necessárias, porém, políticas públicas e de governança que impulsionem esse modelo.

A conservação florestal completa os quatro pilares da estratégia de transição para uma economia de baixo carbono. Combater o desmatamento ilegal e as queimadas no país, que possui 58% de seu território coberto por florestas, é fundamental para diminuir as emissões de carbono e conter o aquecimento global.

Essas ideias, já apresentadas pela CNI aos candidatos à Presidência da República, serão debatidas no encontro “Estratégia da Indústria para uma Economia de Baixo Carbono”, em 16 e 17 de agosto, em São Paulo. O evento é preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP27), que ocorre em novembro, no Egito.

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O conteúdo publicado nesta página é de inteira responsabilidade do autor e as opiniões no texto não representam o posicionamento do Sistema Fiems
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