Brazil connect magazine ano 4 volume 09 september 2017

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Avianca e Gol já estudam comissionamento de agentes na venda de serviços auxiliares

Fabrício Jerônimo, gerente Comercial da Gol

Tarcísio Gargioni, VP de Markerting da Avianca,

“As famílias tarifárias acabaram sendo um grande estímulo para a aviação nacional. Nós consideramos que cada tarifa atende melhor cada perfil de público. Agora, com relação a receitas auxiliares, há uma tendência natural do setor aéreo ao incrementar muito esta parte porque o cliente pede, uma forma de agregar valor a viagem. E é natural que o agente de viagens participe disso. E queremos benefícios igualitários em todos os canais, queremos rentabilizar o agente que vende o nosso serviço porque é justo que o profissional seja remumerado por isso”, disse. O presidente da Avianca afirmou que houve um enorme erro de comunicação nesta transação. “Quando mudamos este modelo, comunicamos de uma forma que parece que o cliente tinha perdido um direito já adquirido. Todo mundo entendeu que quem tem bagagem vai pagar mais e é exatamente ao contrário: quem não tem bagagem para despachar vai pagar menos. Mas o mercado já está se conscientizando que é justo pagar o que realmente usa. Esta fase inicial crítica já passou, logo é importante que o profissional nos ajude nesta nova caminhada. Para o gerente Comercial da Gol, gerente comercial da Gol, Fabrício Jerônimo, o intuito é apresentar um produto mais adequado a cada perfil. “Isto era uma necessidade geral. E no momento que adaptamos este produto, fica mais fácil para as agências comercializarem também. A Gol hoje tem três tipos de tarifa e as agências já ajudam bastante a vender este serviço. O modelo de franquia de bagagens, por exemplo, só temos ainda nos canais da Gol, mas imagino que num horizonte próximo isto deve mudar. Agora, existe a intenção da Gol de comissionar o agente de viagem na venda de serviços, um ganho extra e eventual”. De acordo com o diretor da TAP para o Brasil, Mario Carvalho, o grande desafio do agente de viagens é que tenha condições de fidelizar o passageiro. “Agora, o negócio não é vender a tarifa mais barata, porque pode ser um mal serviço oferecido ao cliente. Logo estamos de frente a um novo desafio de identificar as necessidades de cada passageiro. É preciso vender valor e não somente preço”, disse. Fonte: Mercado & Eventos


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