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EDiTOriAL DIRETORES Sônia Inakake Almir C. Almeida

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O otimismo deu o tom principal dos encontros entre os mantenedores durante as atividades do XVI Congresso e Feira Saber, entre os dias 20 e 22 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo. Apesar do encerramento das atividades de muitas instituições de ensino nos últimos anos (fecharam praticamente 50% das escolas da zona Leste da Capital), o total de alunos absorvidos dobrou em dez anos, informou o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado (Sieeesp) em assembleia anual. Em 2012, a rede privada deve atingir a 23% entre todos os estudantes da educação básica da Federação, patamar que estava previsto somente para 2018 ou 2019. O contexto está favorável para a recuperação das perdas ocorridas em anos anteriores nos preços das mensalidades, comentaram os dirigentes do Sieeesp. Eles ressaltaram, entretanto, que o mercado da educação básica está passando por um processo de depuração e começa a receber o aporte de grandes investidores estrangeiros, portanto, “não adianta vender Mercedes e entregar Fusca”. O Sieeesp pediu atenção e precisão no momento de se compor a planilha de custos, considerando-se a inadimplência, o dissídio coletivo dos professores, os índices inflacionários que reajustam aluguéis e a necessidade de investimentos. Toda essa abordagem está presente na reportagem de Gestão deste número, a qual traz, inclusive, parâmetros para elaborar esta planilha. Atenção especial deve ser dada ainda a uma reserva de capital para a inserção das tecnologias educacionais nos processos pedagógicos e administrativos. Acompanhe, por exemplo, o que fez a Escola Internacional de Alphaville nessa área, com investimentos de R$ 500 mil nos últimos três anos, conforme revela a reportagem do Perfil da Escola. A tecnologia deve compor um plano de investimentos, assim como a qualificação do quadro docente, já que se vivem profundas mudanças nos paradigmas comportamentais, nos valores sociais e culturais. A maneira como esse movimento vem se refletindo sobre a sala de aula, desafiando as instituições de maneira geral, esteve presente em boa parte das abordagens do Congresso Saber 2012. A reportagem Especial desta edição mostra que o que mais preocupa educadores e gestores é a perda da autoridade e legitimidade na ação do professor. Na conferência de abertura do Congresso, o médico psiquiatra Flávio Gikovate pontuou que a sociedade vive grande inversão de valores, onde os pais passaram a ter “medo de perder o amor dos filhos”, transitando de uma “educação repressiva para seu oposto, a excessivamente permissiva”. Voltar a trabalhar valores, em uma articulação com a família, seria a “chave do negócio”. “Educar é transferir usos, costumes e valores”, disse. Em um ano que já entrou em seu terço final, os gestores estão de olho, portanto, no que farão em 2013, em como equilibrar as injunções do pedagógico, do administrativo e do mercado. Serão 200 dias letivos, com início das aulas em 28 de janeiro e encerramento em 13 de dezembro de 2013, segundo proposta de calendário do Sieeesp. A revista Direcional Escolas estará a postos em todo esse período de maneira a subsidiar os mantenedores, em matérias de gestão e de infraestrutura e serviços (através de suas Dicas e Fique de Olho), além de seu catálogo de fornecedores. Como nesta edição, em que se destacam, além das reportagens citadas acima, pautas de sinalização e comunicação visual, lousas, brinquedos pedagógicos e móveis escolares. Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo Editora CONTATE-NOS vIA TWITTER E FACEBOOK OU DEIxE SEUS COMENTÁRIOS NO ENDEREÇO DE EMAIL ESPACODOLEITOR@GRUPODIRECIONAL.COM.BR

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EDITORA Rosali Figueiredo

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SUMário

09 COLUNA

12 GESTÃO

GESTÃO DE IMPACTO: LIDERANÇA PEDAGÓGICA. Em mais um artigo do consultor em coaching e marketing educacional, Christian da Rocha Coelho, o gestor escolar encontra orientações valiosas de como desenvolver a liderança em sua equipe pedagógica.

SABER 2012: PLANEJANDO 2013 Como compor uma planilha de custos de forma a estabelecer valores realistas para as mensalidades em 2013 e assegurar uma margem para investimentos? Quais os atributos mais valorizados pelos pais na hora de definirem a escola dos filhos? Essas preocupações estiveram presentes nos debates do XVI Saber voltados aos gestores.

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20 PERFIL DA ESCOLA

SABER 2012: AUTORIDADE EM SALA DE AULA A autoridade é condição essencial para que se legitime o trabalho em sala de aula. Está ligada à firmeza com que os educadores exercem suas responsabilidades, mas sem abrir mão da tolerância e da “escuta”, segundo apontaram os encontros do XVI Congresso e Feira Saber.

A Escola Internacional de Alphaville Instituição com doze anos de vida reconhecida pela excelência do ensino bilíngue, a escola inovou mais uma vez e introduziu o iPad 2 como material de uso regular em sala de aula. O programa resultou de três anos de pesquisa, discussões, experimentos, escolhas coletivas e investimentos de R$ 500 mil.

CONFIRA AINDA

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DICAS: 15 LOUSAS

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18 SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL

21 BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS

FIQUE DE OLHO: 23 MÓVEIS ESCOLARES



WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR No site da Direcional Escolas, você encontra grande acervo de informações e serviços que o auxiliam na gestão administrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores. Acesse e confira. PLANEJAMENTO 2013 PREPARANDO-SE PARA UM AMBIENTE HIPERCOMPETITIVO Atrair, captar e manter alunos é movimento que resulta de uma série de ações, as quais, por sua vez, devem estar vinculadas a um planejamento estratégico da instituição de ensino, além do planejamento de marketing e orçamentário (caixa, despesas e investimentos). É o que aponta o artigo de Marino Menossi Junior - “Gestão Educacional – Como superar desafios em um ambiente hipercompetitivo”. Confira! ESTRATÉGIAS PARA VALORIZAR A ESCOLA E GERAR RECEITA Como agregar valor aos serviços escolares de forma a aumentar a percepção positiva dos clientes e torná-los satisfeitos e dispostos a pagarem mais? Esse é um dos eixos da análise apresentada pelo colunista Alan Castro Barbosa, no artigo “Como formar valor e ampliar receita”. Leitura obrigatória para quem está se preparando para organizar a vida da escola em 2013, pois traz inclusive sugestões de estratégias a serem adotadas em cada área nas instituições.

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COMO FORMAR LIDERENÇAS NA EQUIPE PEDAGÓGICA Mobilizar a formação de líderes entre os colaboradores é fomentar “os esforços coletivos, a coesão e o trabalho em equipe”, o que, em outras palavras, resulta em alto desempenho da instituição de ensino. Em complemento à coluna da página 9 desta edição, o consultor Christian Rocha Coelho apresenta, em material publicado no site, “Dicas para ser um líder eficaz”.

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COLUNISTAS BIBLIOTECA, LUGAR PARA CASTIGAR A INDISCIPLINA? Em um texto autobiográfico, a psicopedagoga Jane Patrícia Haddad relata o castigo que sofria na escola, toda vez que uma professora identificava seus questionamentos como “atos de indisciplina”. Como castigo, ela era encaminhada à biblioteca, onde a afável “Tia Benedita” a acolhia e a introduzia ao maravilhoso mundo dos livros. Lá, Jane descobriu o prazer da leitura e o novo mundo que se descortina a cada obra, a cada página. Confira em http://migre.me/aU4wu. TECNOLOGIA EDUCACIONAL, PONTOS PARA REFLEXÃO Novamente o articulista Rodrigo Abrantes volta a abordar o quadro confuso que se forma mediante a imensa variedade de soluções e produtos tecnológicos digitais de aplicação no ensino. E recomenta aos gestores escolares pensarem em quatro pontos antes de definirem uma linha a ser adotada pelas instituições. A análise está disponível em http://migre.me/aU4z0. GUIA DE FORNECEDORES Dezenas de produtos e serviços, de acessórios a viagens, passando por idiomas, pisos e playgrounds, entre muitos outros, compõem o cadastro de fornecedores do site da Direcional Escolas. Confira: http://migre.me/aWOQX.


COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO

COMO EXERCER A LIDERANÇA PEDAGÓGICA Por Christian Rocha Coelho “Professores não podem ser geridos... Relatórios, diários de classe, análise de desempenho em sala de aula podem ser geridos. Professores devem ser liderados.”

pessoas tem uma ideia intuitiva do que seja liderança, sempre associada a uma ação de comando ou a um cargo de chefia. Nos últimos anos, boa parte das obras produzidas em torno do assunto tem expressado uma visão muito restrita, mais preocupada com a análise e categorização das atitudes mais comuns dos líderes frente aos seus colaboradores, em lugar de examinar o contexto maior de suas funções. Elas prestam pouca atenção ao papel da liderança organizacional em termos do tratamento da mudança ambiental, que deveria ocorrer através da formação de equipes de alta performance. A Psicologia moderna diz que liderar é o ato de influenciar as atitudes, opiniões e os sentimentos de outras pessoas. Mas essa troca de influências acontece entre as pessoas constantemente, sem necessariamente que uma lidere a outra. Uma pessoa é considerada um líder quando a sua persuasão é desmedida, ou seja, um líder convence mais que um não líder.

DIFERENÇA ENTRE GESTÃO E LIDERANÇA Gestão e liderança são terminologias distintas e ao mesmo tempo complementares. Gestão está relacionada à sistematização de processos, documentação e gerenciamento de projetos, divisão e descrição de funções, reuniões periódicas de monitoramento (constância e periodicidade), análise de desempenho, gestão de tempo e planejamento estratégico com metas e objetivos concretos. Liderança está ligada à lapidação de pessoas promovendo uma política de monitoramento, isto é, um acompanhamento e feedback que gere um clima de confiança e segurança para que o colaborador possa evoluir sem estresse, através de uma comunicação eficaz, do uso de processos decisórios participativos, gerenciamento de conflitos, meritocra-

cia extrínseca e intrínseca, negociação de acordos e apresentação de ideias. O ideal é implantar os processos de gestão e utilizar os conceitos de liderança como facilitador, fomentando os esforços coletivos, a coesão e o trabalho em equipe, futuro e procurar uma função que não para que todos possam evoluir com con- enfatize tais atribuições como os cargos administrativos da secretaria, cobrança, fifiança e felicidade. nanceiro. Não existe nenhuma função que o corpo docente exerça que não necessite TORNAR-SE UM LÍDER de uma boa dose de liderança! A capacidade de influenciar pessoas é considerada um dom se partirmos do princípio de que algumas pessoas possuem traços de personalidade, isto é, exteriorizam a sua personalidade através de comportamentos que favorecem o seu aparecimento, como extroversão, sociabilização, proatividade e agradabilidade, caraterísticas psíquicas desenvolvidas com grande intensidade na infância. Os preceitos andragógicos (ligados à ciência de orientar e motivar adultos a adquirir novos hábitos, conhecimentos e atitudes) mostram que cursos e palestras de instrução não possuem profundidade e tempo suficiente para fazer com que um adulto torne-se um líder, mas algumas atitudes e ações, se utilizadas com constância e periodicidade, podem melhorar o desempenho de liderança de um indivíduo. Sob a desculpa de ¨serem profissionais¨, alguns líderes agem de modo frio, reservado e calculista. Desse modo não estão sendo ¨profissionais¨, já que mantêm uma postura distante por serem inseguros ou por não terem paciência de se relacionar com outras pessoas.

PREMISSAS BÁSICAS Um líder tem que gostar de gente! Não há liderança sem intensas relações interpessoais, vínculos afetivos, interação social e comunicabilidade. Se você não detém esses traços de personalidade, sugiro repensar seu

DICAS PARA SER UM LÍDER EFICAZ • Não desista de um colaborador • Faça uso da meritocracia • Tenha uma comunicação interpessoal eficiente • Incentive a comunicabilidade • Seja coloquial, use expressões e palavras com as quais o seu interlocutor esteja familiarizado • Em caso de crítica, não adote uma postura defensiva. Faça perguntas esclarecedoras • Adote uma postura de escuta reflexiva • Faça parte de uma equipe de ponta • Dê autonomia LEIA MAIS EM WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR, ACESSE A ÍNTEGRA DO ARTIGO DE CHRISTIAN ROCHA COELHO COM A DESCRIÇÃO DE CADA UM DESSES ATRIBUTOS DESEJÁVEIS A UM BOM LÍDER.

Christian Rocha Coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership. Mais informações: (11) 3862.2905 / www.rabbitmkt.com.br / rabbit@rabbitmkt.com.br

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O que é liderança? A maioria das

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ESPECIAL: XVI CONGRESSO E FEIRA SABER 2012

Realizada no Centro de Exposições Imigrantes entre os dias 20 e 22 de setembro, a XVI edição do Congresso e Feira Saber 2012 colocou em discussão o tema “Autoridade e Limites na Família e na Escola: o Saber repensando o comportamento”. A questão que mais agitou os debates foi como conferir legitimidade à ação do professor e às próprias instituições.

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Por Rosali Figueiredo Fotos João Elias

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recisamos educar e formar cidadãos e a autoridade e os limites pertencem a esse universo”, sentenciou José Augusto de Mattos Lourenço, presidente do XVI Saber, durante a cerimônia de abertura do evento no último dia 20 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo. José Augusto, vice-presidente do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), introduziu dessa forma a grande inquietação que atinge as escolas e impõe dificuldades para legitimar a ação dos professores junto aos alunos. “Vivemos momento muito difícil”, disparou, por sua vez, o médico psiquiatra Flavio Gikovate, escalado para a conferência inaugural do Saber 2012. Afinal, em mais de cem atividades, entre conferências, rodas de conversa e mesas-redondas, o evento procurou indicar aos mantenedores, gestores, coordenadores e educadores presentes os caminhos possíveis às escolas mediante as profundas transformações vividas pela sociedade, que repercutem em indisciplina, falta de limites, desinteresse pela escola e, pior, desencontro entre as expectativas de cada um dos lados: escolas, alunos e familiares. O que preocupa Gikovate é a “ruptura com a cultura dos povos, a tradição, a História”, gerada em parte pelo impacto das novas Tecnologias de Infor-

mação e Comunicação e pela “transferência do poder a quem sabe apertar o botão”: crianças e jovens. “Como elas dominam a tecnologia, parece que sabem mais do que nós. Tudo que se pensou e se fez até aqui parece bobagem, parece que o mundo começou quando elas nasceram. Crianças e jovens não têm a menor noção do que vão fazer na escola, da sua importância. Mas a escola é o espaço onde eles devem ir aprender o compacto das histórias anteriores da humanidade, para poder acompanhar o que vem pela frente. E para aprender a conviver, socializar e a dividir com outras pessoas.” Segundo Gikovate, houve inversão em muitos valores, a principal delas é que os pais passaram a ter medo “de perder o amor dos filhos e não o contrário”. O tom de sua palestra esteve próximo do pessimismo, contrastando com o otimismo demonstrado pelos dirigentes do Sieeesp frente às boas perspectivas de negócios vividas pela rede privada de ensino. “As escolas particulares ganharam 500 mil novos alunos nos últimos anos, provenientes da rede pública, o que demonstra nossa credibilidade”, avaliou o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva. Portanto, o desafio é saber como sustentar a legitimidade em um ambiente de perda da autoridade. “O que o gestor deve fazer?”, questionou Gikovate, em momento-chave de sua conferência.

“O ESVAZIAMENTO DA FIGURA DA AUTORIDADE”

O conferencista partiu do pressuposto que “há um esvaziamento da figura da autoridade, que está desqualificada pela contemporaneidade”. “Então, como vamos falar em autoridade educacional?”, desafiou o especialista. Segundo ele, são dois os caminhos necessários. O primeiro está no resgate das relações afetivas mais duradouras no âmbito familiar e também social, recriando-se “condições favoráveis para que as pessoas se relacionem por afinidades e as famílias voltem a ser sólidas”. E o segundo está no “clareamento dos valores éticos que terão que ser respeitados e transmitidos”. Gikovate reconheceu que “o mundo do futuro é mais individualista e a tecnologia leva a isso”. Desta forma, a proposta que deixa à área educacional é que “desenvolva a autonomia” entre os estudantes, mas, paralelamente, os ensine a “retribuir nas questões do coletivo”. “Quanto mais independente


ESPECIAL: XVI CONGRESSO E FEIRA SABER 2012

A “ESCUTA” NECESSÁRIA

Do ponto de vista prático e mais imediato, o pesquisador Nílson José Machado, docente na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e autor, entre outros, do recém-lançado “Ética e Educação” (Ateliê Editorial), sugeriu aos educadores criar “centros de interesses” junto aos estudantes. Colunista da revista Direcional Educador (www.direcionaleducador.com.br), Nílson falou sobre “Competência e autoridade na ação do professor” (Confira os atributos necessários a isso em quadro nesta página). Como pano de fundo deste trabalho está “a autoridade na ação do professor, um exercício no sentido de começar algo e assumir responsabilidades, com tolerância, competência e respeito às diferenças”. “Quem não assume responsabilidades não deveria ser professor. Os jovens ficam soltos, não se sentem amparados”, justificou. Nílson ponderou, entretanto, que, mesmo que a autoridade demande o exercício do poder,

isso não representa “tolerância ao intolerável”, a algo “que possa destruir a integridade de uma pessoa”. De outro modo, a competência está associada à capacidade de atrair o interesse dos estudantes. “O pulo do gato está aí, com os centros de interesse você organiza as ações, mobiliza o envolvimento de todos, minimiza o problema da indisciplina e torna tudo mais administrável.” Para a psicopedagoga Jane Patrícia Haddad, colaboradora do site da Direcional Escolas e que mediou uma roda de conversa, a questão-chave está justamente na “presença” efetiva do

educador em todo esse processo. Um dos motes do encontro foi a pergunta “Alguém na escuta?”, apontando para a ausência de uma cultura entre as escolas de se “olhar, escutar e entender” toda sua comunidade. “Esta é uma conversa entre tradição e modernidade, primeiro devemos dizer ao aluno sobre o que a gente acredita, para que ele possa se colocar e abrir espaço ao diálogo. O que me preocupa muito no

desenho da escola e das famílias hoje é a questão da escuta e da presença. A presença educa, e muito”, defendeu Jane. Como desdobramento a isso, um dos participantes da atividade, o gestor João Carlos Martins, diretor do Colégio Renascença, em São Paulo, propôs que a sala de aula tenha como foco levar o aluno à reflexão, até mesmo como um contraponto ao pensamento superficial, “fast”, que marca a relação atual da sociedade com as tecnologias de informação. “A verdadeira aula é aquela que deixa uma pergunta e leva o aluno a pensar, de forma a que se retome essa questão na aula seguinte. Somos responsáveis por aquilo que acontece ao nosso redor e o professor precisa ter disposição e olhar o mundo por outra ótica. A aula virou guerra, mas tem que ter espaço de conversa, de prazer e de movimento.” SAIBA MAIS Flávio Gikovate www.flaviogikovate.com.br ipsp@uol.com.br Jane Patrícia Haddad janepati@terra.com.br João Carlos Martins joaocarlos.m@renascenca.br Nílson José Machado www.nilsonjosemachado.net njmachad@usp.br

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a pessoa, mais ela estará preparada para agir pelo coletivo, com valores e competência.” Segundo ele, o mundo do futuro irá articular características como maior individualidade, independência e respeito à diversidade, questões que já estão, segundo ele, presentes nas discussões em torno do bullying. Esta é uma oportunidade de reflexão crítica que poderá favorecer a noção do respeito, do coletivo e o questionamento contra as “estruturas injustas”, disse.

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GESTÃO: SABER 2012 – Planejando 2013

O otimismo marcou os encontros sobre gestão educacional promovidos pelo XVI Congresso e Feira Saber. A assembleia dos mantenedores vinculados ao Sieeesp, promotor do evento, comemorou a possibilidade de se atingir a 23% de alunos do total estadual em 2012, o dobro sobre dez anos atrás. Mas a concorrência permanece acirrada e exige atenção aos atributos valorizados pelos pais e alunos. Por Rosali Figueiredo Fotos João Elias

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m uma sondagem promovida com 274 mães de alunos pela Acerplan, empresa de consultoria educacional, 32% delas afirmaram que a matrícula dos filhos em 2012 foi uma escolha exclusivamente delas; 38,7%, disseram que a definição aconteceu em conjunto com o pai; e, em 20,4% dos casos, o casal considerou também a opinião dos filhos. Os dados foram revelados pelo diretor da empresa Marino Menossi Junior, durante a realização de uma mesa-redonda sobre gestão educacional no Saber 2012. Segundo Marino Junior, o posicionamento das mulheres costuma pesar em 77% das decisões de compra no mercado de uma forma geral, e no caso das instituições de ensino, é a mãe quem mais interfere na definição da escola em que a família irá matricular o filho. E entre os atributos que elas mais valorizaram para 2012 estiveram:


GESTÃO: SABEr 2012 – PLANEjANDO 2013

O CAMINhO DAS PEDRAS De acordo com as sugestões apresentadas durante a mesa-redonda, é necessária a associação entre planejamento estratégico, de marketing e orçamentário (caixa, despesas e investimentos) para dar à escola condições de formatar um bom produto e de fidelizar o mercado, especialmente em um ambiente que Marino Junior classifica como “hipercompetitivo”. Tatiana Almeida, consultora em Recursos Humanos da Acerplan, lançou, por exemplo, algumas perguntas que os gestores escolares devem se colocar antes de definir estratégias e ações: “Quais são as metas financeiras que preciso atingir

MENSALIDADES: MOMENTO DE RECUPERAR PERDAS

para assegurar a qualidade do serviço aos alunos? Qual a imagem institucional devo passar? Quais metas devo estabelecer para atingir a perspectiva dos clientes, além da do setor administrativo e pedagógico? Quais devem ser essas metas na perspectiva dos colaboradores?” Segundo os mediadores, “o sucesso da escola depende de metas e de planejamento em relação a quatro níveis: ao financeiro, ao cliente, ao administrativo e pedagógico, e aos colaboradores.”

REFERêNCIAS ORÇAMENTÁRIAS Durante os trabalhos da mesa-redonda, a equipe de consultores abordou cada um desses níveis, mas sobressaiu a necessidade de organização financeira das escolas, para a qual se apresentou uma sugestão de parâmetros orçamentários. “Percebe-se que não há preocupação corrente, pelo menos até o mês de agosto, de se fazer diagnóstico de previsão de custo para o ano seguinte ou para dois ou três anos adiantes. Mas é importante um diagnóstico do custo versus estrutura, e que se apresente isso a toda equipe, incluindo o pedagógico”, ressaltou José Aranha Júlio, especialista na área. De forma geral, Marino Junior costuma orientar o gestor a “entender a estrutura financeira e econômica do negócio”, o que implica em considerar alguns vetores “antes de se iniciar a ‘dança’ orçamentária”. “São eles: preço (de acordo com qualidade oferecida e percebida), volume de alunos, custos, evasão, perdas com devedores, descontos e bolsistas, promoções, investimentos, reservas, lucratividade, rentabilidade, carga tributária, receitas operacionais e não operacionais.” Na planilha da próxima página,Marino Junior disponibilizou referências orçamentárias de forma a orientar o planejamento da uma instituição de ensino. Pois segundo o consultor, um dos principais pontos a equilibrar no planejamento é a “composição de preço, custo e volume” (ocupação das salas).

As escolas particulares do Estado de São Paulo deverão chegar ao final de 2012 com 23% do total de alunos da educação básica, anunciou Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), durante a assembleia de mantenedores do Saber 2012.

A expectativa era a de que o patamar fosse atingido somente no final desta década, disse o presidente. “E nós vamos continuar crescendo, porque o grande sonho de consumo das classes C e D é ter filho na escola particular.” Em 2011, o índice chegou a 20%, em um universo de 10.717.823 alunos, em 27.415 escolas (36% delas privadas). Os dados foram colhidos junto à Secretaria Estadual da Educação. Nesse contexto, “o momento é o de recuperar o preço perdido”, recomendou Benjamin, observando que os índices gerais de inadimplência caíram em 2012 e que o último trimestre registrou recuperação do PIB (Produto Interno Bruto). O dirigente orientou ainda que as escolas considerem, no momento de fechar as planilhas, a recomposição inflacionária, incluindo o IGPM, base do reajuste dos aluguéis, além da convenção coletiva dos professores, que prevê aumento real de 2% sobre o salário de fevereiro de 2013.

LEIA MAIS EM WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR - O ARTIGO “GESTÃO EDUCACIONAL – COMO SUPERAR DESAFIOS EM UM AMBIENTE HIPERCOMPETITIVO”, DE MARINO MENOSSI JUNIOR; - A ANÁLISE “COMO FORMAR VALOR E AMPLIAR RECEITA”, DO COLUNISTA ALAN CASTRO BARBOSA.

SAIBA MAIS BENJAMIN RIBEIRO DA SILVA benjamin@einstein24h.com.br MARINO MENOSSI JUNIOR marino.menossi@acerplan.com.br WANIA LIMA colégio@cehorizonte.com.br

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“Temos um produto (a escola) intrinsicamente ligado ao idealismo humano, a mãe não vai querer comprar matrícula, mas felicidade para o filho, ou a certeza de que ele terá conforto, segurança, estrutura, bom ensino e preço”, relacionou Marino Junior. Ele considerou um grande equívoco lançar o quesito “preço” como chamariz de matrícula, pois isso poderá estimular os familiares a comparar a escola com outras opções do mercado. “O preço tem que ser dado na mão do cliente, pessoalmente”, disse. Para o diretor, “as pessoas não compram produtos, mas sentimentos”. Tanto é que, em sua pesquisa, 44,2% das mães admitiram terem sido muito influenciadas pelos filhos, mais que pelos próprios resultados da instituição nos exames vestibulares (apenas para 35% das mães isso influenciou muito). “Mas como encontrar a curva de menor resistência para que a escola seja escolhida nesse caminho?”, desafiou Marino Junior diante de uma plateia dominada por mantenedores e gestores. Para uma das presentes, a coordenadora administrativa Wania Lima, do Centro Educacional Horizonte, localizado no município de Socorro (interior de São Paulo), um dos caminhos é justamente “trabalhar com a humanização”, porque “os pais estão procurando instituições que levem o filho a refletir para um mundo melhor”.

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GESTÃO: SABER 2012 – PLANEJANDO 2013

PROPOSTA DE PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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NOVIDADE NA FEIRA

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O Grupo Direcional, que edita as revistas mensais Direcional Escolas e Direcional Educador, promove eventos e publica livros na área da educação, esteve presente durante os três dias de realização do XVI Congresso e Feira Saber. O objetivo foi o de acompanhar as novidades em produtos e serviços do setor, além das conferências e debates que tomaram os auditórios do Centro de Exposições Imigrantes. Entre os expositores da Feira, novamente sobressaíram soluções tecnológicas para as áreas pedagógica e administrativa, entre elas, a proposta desenvolvida pelo Colégio Flama, de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. A instituição desenvolveu um software de conteúdo de aula para o 1º ano do Ensino Médio. Através de uma parceria com uma empresa sediada em Extrema, região Sul do Estado de Minas Gerais, disponibilizou um tablet aos estudantes, com todo o acervo de aula. São dois mil alunos utilizando a tecnologia, sob a mediação do profes-

sor. Eles levam o equipamento para a sala de aula, mas acompanham o desenvolvimento do conteúdo também através de uma TV de pelo menos 42 polegadas. “Todo o material já está disponibilizado no tablet e o aluno somente paga R$ 340,00 por ano pelo equipamento e o conteúdo”, explica Alex Rangel, diretor de Tecnologia da Informação do Flama. A meta da instituição é estender a solução para o 2º ano do Ensino Médio, em 2013 e, posteriormente, para o 8º e 9º ano do Fundamental II, bem como comercializá-la às instituições de ensino brasileiras. (R.F.) SAIBA MAIS Alex Rangel www.colegioflama.com.br alex.rangel@colegioflama.com.br


DICA: LOUSAS

Por Marcos Fernando Queiroz gada a um computador ou desktop PC padrão, com tamanho entre 75 a 100 polegadas. A partir dela é possível postar documentos via internet, compartilhar arquivos na rede local ou mesmo transmitir e-mails. Possuem tecnologias de digitalização próprias, entre elas a ultrassônica, resistiva, eletromagnética e infravermelha. Alguns fabricantes disponibilizam programas educativos personalizados, com opções de interação, consulta on-line e desenvolvimento focado no ensino e aprendizagem, geralmente para o Ensino Fundamental e Médio. É a partir da promoção de pesquisas, inserção de novas tecnologias, reciclagem profissional e adaptações pedagógicas que os professores se valem cada vez mais do recurso para facilitar a comunicação e o acesso à informação. ”A maioria dos alunos precisa visualizar para apreender, e as lousas, sejam quais forem, auxiliam na fixação do conteúdo”, afirma a professora de Artes do colégio Albert Sabin, Roberta Moretti Gomes. Embora passível de ser abastecida por um servidor, a lousa digital permanece como um periférico. Pensando nisso, Marcelo Barão, professor de Física do Colégio Vital Brazil, na zona Oeste da Capital, aproximou a teoria da realidade por meio de formatos multimídia que expõem a matéria nas situações cotidianas. Ele criou um blog (marcelobarao. blog.uol.com.br) para despertar o senso crítico nos alunos valendo-se de um ambiente lúdico, no qual o professor é o principal agente da aprendizagem. “O aluno percebe e aceita muito mais quando caminha por vias concretas”, sugere.

SAIBA MAIS Marcelo Barão marcelobarao@uol.com.br

Valdenice Minatel valdenice.minatel@cda.colegiodante.com.br

Roberta Moretti Gomes avaccari@albertsabin.com.br

Na Próxima Edição: Controle de Pragas

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erdes, brancas ou digitais, as lousas são um componente fundamental das atividades desenvolvidas em sala de aula. Elas precisam ser bem exploradas, até para que o professor consiga promover um ensino de qualidade. “A tecnologia se torna tão ou mais importante a partir do uso que se faz dela. Uma lousa sempre será um elemento estático que precisa ser abastecido de ideias”, reflete Valdenice Minatel, diretora de Redes Sociais e responsável pela área de Tecnologia do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo. Para a especialista, em momento algum nada estará totalmente pronto, e, mais do que saber operacionalizar, o professor precisa desenvolver a criatividade e o olhar crítico, aliados a uma boa abordagem pedagógica frente a qualquer equipamento midiático. A lousa digital é apenas mais um deles. “Hoje a grande questão não é mais saber o que posso fazer com a tecnologia, mas sim o que posso fazer sem ela. Isso depende de uma aculturação que não acontece da noite para o dia”, considera Valdenice. Por isso, segundo ela, o Dante se preocupa com o treinamento e aperfeiçoamento contínuos de seu quadro docente, já que aplica o recurso eletrônico há mais de uma década. “Hoje temos cerca de 150 lousas digitais, além de um laboratório com duas delas funcionando simultaneamente”, ilustra a diretora. “Queremos agregar valor e gerar conhecimento por meio do aprendizado mútuo”, esclarece, ainda, Valdenice. A lousa digital é composta por uma grande tela sensível ao toque ou à ação de canetas especiais, li-

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DICA: PARCERIAS - SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL

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urgência do mundo moderno o torna cada vez mais visual e nas escolas tal realidade não poderia ser diferente. Ali circulam pessoas de diferentes perfis e faixas etárias, e a sinalização precisa ser a mais prática, funcional, coordenada e objetiva possível, seja através de materiais mais convencionais (como o vinil) ou das novas soluções digitais que estão surgindo no mercado. “Ela deve cobrir todas as possibilidades de caminhos e fluxos”, adianta a arquiteta Cristina Corione. Para a especialista, um sistema de placas e totens deve ser aplicado de acordo com as características do local, podendo variar entre suportes suspensos, sobrepostos a paredes, em bandeira (perpendiculares à parede) ou apoiados no chão. “Para sua eficiência, é bom que tenha um grande diretório com a planta do local simplificada, mostrando ao usuário o espaço como um todo”, considera a arquiteta. Hoje é grande a variedade de materiais disponíveis no mercado. Entre os convencionais, “o mais prático e acessível é o vinil adesivo, que pode ser trabalhado de forma personalizada em diversas superfícies como vidro, portas, paredes, em retas e curvas”, adiciona Cristina. Também existem materiais mais rígidos, como MDF e o PVC expandido, que recebem pintura e estão disponíveis em várias espessuras, dependendo do resultado desejado. A acessibilidade também deve fazer parte do projeto para atender aos portadores de necessidades especiais, de preferência calculado por um progra-

mador visual e conforme as regras da ABNT (NBR 9050). De maneira geral, a comunicação e sinalização visual estão relacionadas à mobilidade e deve facilitar o fluxo dos alunos e demais transeuntes, como acontece nas dependências do recém-inaugurado Colégio Vital Brazil, na zona Oeste de São Paulo. “Ela está presente em pontos estratégicos e com mensagens objetivas”, avisa a diretora da instituição, Suely Corradini. Segundo ela, o Vital Brazil herdou a experiência do seu criador, o Colégio Albert Sabin, e ocupa um prédio novo e próprio, de comunicação visual organizada, porém sempre aberta a atualizações, classificada da seguinte forma: - Sinalização Direcional (uso de setas, textos, figuras e símbolos para indicar a direção de um percurso ou a distribuição das salas nos edifícios). Nessa modalidade, as placas são afixadas em locais de fácil visualização como o portão de entrada, o acesso aos elevadores, corredores e o pátio principal; - Sinalização Emergencial: indica as rotas de fuga e as saídas de emergência na escola, bem como alerta para os perigos iminentes, como limite de velocidade, utilização de elevadores etc.; e, - Sinalização Permanente, que identifica os espaços definidos do edifício. Já os direcionamentos inerentes à acessibilidade de pessoas com necessidades especiais, previstos em lei (marcação de vagas de garagem, banheiros e elevadores ampliados etc.) foram concebidos pelo próprio projeto do prédio. “Para tudo isso, entendemos que a contratação de empresa especializada em sinalização visual foi um fator decisivo”, destaca Suely.


DiCA: PArCEriAS - SiNALiZAÇÃO E COMUNiCAÇÃO ViSUAL

AS PLATAFORMAS DIGITAIS COMO FONTE DE INFORMAÇÃO Quem não se lembra do antigo quadro de avisos feito em cortiça, repleto de alfinetes coloridos espetados em papeletas, e que a todo o momento caíam ou voavam pelos corredores escolares? E os mais “contemporâneos”, com portinhola de vidro, fechados com pequenos cadeados? Mas a velocidade e a interatividade da comunicação digital chegaram até eles de forma irreversível. Há dois anos o empresário Waldemar Prado Junior desenvolveu soluções em software, mídia e serviços, e apresentou ao mercado acadêmico uma proposta de displays que orientam sobre a localização e denominação dos espaços nos centros escolares, e divulgam informações e comunicados de interesse deste público. A solução já está há algum tempo difundida no âmbito dos grandes eventos realizados em hotéis e centros de convenções espalhados pelo mundo. Ela diz respeito aos quadros de aviso digitais e a canais de tevê específicos à área de atuação do cliente (no caso do mercado acadêmico, a TV Escola). Tanto o mural digital quanto a TV Escola são ferramentas para divulgação da estrutura educacional disponível para pais e alunos. “Esses recursos colaboram com a integração da comunidade acadêmica”, prevê Waldemar Prado Junior. As telas de TV, instaladas em pontos estratégicos dos ambientes acadêmicos, veiculam informações pontuais das instituições (datas de rematrícula, quadro de horário, aulas de reforço, atividades extracurriculares, eventos diversos etc.) inter-

caladas com conteúdos didáticos e informações extraídas e editadas por meio de parcerias com empresas especializadas e grandes sites da internet. “É a personificação da informação rápida, dinâmica e de fácil acesso, transmitida instantaneamente e que interessa aos pais, alunos, corpo docente e outros interlocutores que transitam pelo ambiente”, sintetiza. Recentemente a sua empresa fechou uma proposta com o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper, antigo IBMEC São Paulo) para instalação de 24 telas de TV nas suas dependências, reproduzindo sinalização e informação constantes. “No hall do elevador o aluno poderá consultar sua grade horária, ao mesmo tempo em que se informará sobre novidades do cinema, teatro, trânsito e notícias de política e economia, por exemplo”, considera Prado Junior. A empresa também está desenvolvendo um projeto piloto com o Colégio Santa Marina, na zona Leste de São Paulo, visando atender a uma solicitação dos pais para uma comunicação mais afinada. Para aderir ao sistema, as escolas precisam de telas de TV e de um computador com acesso à Internet, no qual é instalado um programa com a grade de toda a programação que será exibida. “Como se fosse mesmo um canal de TV”, ilustra Prado Junior. A partir daí, as notícias acadêmicas, fornecidas pela instituição, são colocadas no padrão digital e veiculadas de forma conjugada com textos, animações e ilustrações produzidas pela empresa. Paralelo a essa dinâmica, o próprio programa “pinça” de 20 em 20 minutos notícias diversas extraídas dos principais sites, colocando-as automaticamente “no ar”. (M.F.Q.)

CRISTINA CORIONE corione@corione.com.br

WALDEMAR PRADO JUNIOR waldemar@new-midia.com

SUELY CORRADINI Suely@vitalbrazil.com.br

Na Próxima Edição: Berçários - Instalações

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PErFiL DA ESCOLA: ESCOLA iNTErNACiONAL DE ALPHAViLLE

A AULA CONECTADA AO MUNDO DIGITAL

De ensino bilíngue (Português/Inglês), a Escola Internacional de Alphaville introduziu o iPad 2 nas atividades em sala de aula em 2012, resultado de um programa que absorveu três anos de planejamento e pretende conectá-la à realidade dos alunos. Por Rosali Figueiredo (Texto e fotos)

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o 12º ano de suas atividades, a Escola Internacional de Alphaville, na Grande São Paulo, se rendeu à geração digital e começou a utilizar o iPad 2 em sala de aula. Cada aluno deve portar um tablet, fornecido pela instituição ao Kids (Educação Infantil) e ao Junior (Fundamental I), mas de aquisição obrigatória para as turmas do Teens (Fundamental II) e High School (Ensino Médio). A instituição já nasceu conectada aos recursos da Tecnologia de Informação e Comunicação, justifica Francisco Amancio Cardoso Mendes, professor de Física, doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador de Tecnologia Educacional da Escola. Desde sua inauguração, em 2000, a instituição possuía laboratório de informática, computadores e lousa digital nas salas de aula, com acesso a internet. Mas Francisco comenta que os equipamentos eram pouco utilizados, o que mobilizou a escola a buscar alternativas de inserção da Tecnologia Educacional em seu projeto pedagógico. O resultado desse movimento é o Life@School Tablet Program, que tomou corpo depois de três anos de pesquisas; visitas a escolas com experiências em tecnologia na área (com viagens, inclusive, a Austrália); análise de diferentes fornecedores de tablets, notebooks e netbooks; além de um comitê interno constituído pelos coordenadores e professores, que acabou escolhendo o iPad 2. “Ele proporciona mobilidade, facilidade de acesso e, principalmente, aplicativos que permitem a intervenção do professor e do aluno”, explica Francisco Mendes. “Mas o tablet não entra como mero acessório. É recurso de mediação do processo de

aprendizagem, assim como o lápis, o caderno, o tangran, o laboratório de Química etc. O professor o utiliza para compartilhar conhecimento e concretizar situações abstratas, como a visualização de uma molécula ou de um campo eletromagnético”, acrescenta. Como apoio digital, a Escola fez ainda um contrato com o Google para utilizar algumas de suas ferramentas em aula (como o Google Forms, que permite, por exemplo, gerar quiz, jogo de perguntas e respostas); mantém um portal na internet para comunicação com educadores, pais e alunos; e atua com o Dropbox (ambiente online de armazenamento de arquivos). Já no iPad 2, cabe aos pais dos alunos do Teens e do High School bancarem os aplicativos utilizados pelos professores, a um custo médio de US$ 100 ao ano. Entre eles, um dos destaques é o Wordflex, dicionário da Oxford que apresenta a origem das palavras, derivações, pronúncias etc. Francisco ressalta que o professor permanece com autonomia e autoridade para trabalhar, “ele é autor, sujeito no processo”. Desta forma, apesar da obrigatoriedade de levar diariamente o iPad para a escola, o aluno somente o utiliza “se e quando o professor permitir”. “A meta é utilizá-lo no máximo em 20% da aula”, explica. Há uma equipe na Coordenação de Tecnologia Educacional que auxilia no uso dos aplicativos. Segundo Francisco, os professores têm ainda encontros semanais que possibilitam a capacitação tecnológica. 70% deles trabalham em regime de dedicação exclusiva. A escola dispõe de equipe de suporte às redes e sistemas de informação, que ganharam 58 antenas da rede wi-fi, gerador, filtros de segurança online, link de 100 MB, entre outros. Paralelamente, a instituição desenvolveu um programa de Internet Segura para conscientização dos alunos,

“porque não fazemos bloqueios”. Os investimentos no programa chegaram a R$ 500 mil. Já os resultados estão ainda em fase de levantamento. Francisco ressalta, porém, que nesse processo todo, “a postura do professor é determinante. Se for permissivo, não tem muito que esperar, em qualquer tipo de aula”. O coordenador costuma acompanhar o uso dos aplicativos em sala de aula, para orientação e correção de rota.

A ESCOLA Localização: Alphaville (Barueri, São Paulo) Ciclos escolares: Kids (Ed. Infantil), Junior (EFI), Teens (EFII) e High School (EM) Nº de alunos: 670 Equipe: 4 mantenedores; 4 membros do Conselho Gestor; 11 coordenadores pedagógicos; 90 professores; 200 colaboradores no total Mensalidades: Entre R$ 2.287,53 e R$ 3.244,79 (exclui atividades complementares) Instalações: Imóvel próprio de 15 mil metros quadrados SAIBA MAIS FRANCISCO AMANCIO C. MENDES fmendes@escolainternacional.com.br


DICA: BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS

Os brinquedos pedagógicos ou didáticos representam um diferencial indispensável para a aprendizagem infantil. “Lúdicos e educativos, são verdadeiros facilitadores”, acrescenta a psicóloga e psicopedagoga Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira, conselheira da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBrin). Melhor ainda se a escola puder contar com uma brinquedoteca, a qual reúne diversidade e trabalha as funções mentais, orgânicas, biopsíquicas e sociais da criança. Além disso, “é o ambiente ideal para o trato de temas transversais (como ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, sexualidade, educação para o comércio etc.)”, obrigatórios por lei, afirma a especialista. De qualquer maneira, o professor deverá também saber inserir os brinquedos em suas práticas de ensino em sala de aula, didática que ajuda a promover as relações sociais entre os pequenos. “Ele pode criar livremente, organizar cantinhos de jogos e leitura, decorar as paredes com informações sobre as crianças por meio de letras e números coloridos, ou mesmo forrar o piso com tapetes educativos. Já as mesas podem ser usadas para jogos pedagógicos, modelagem, colagem e desenho”, diz. Hoje é fácil encontrar nos produtos a indicação da faixa etária e sua finalidade, mas nem todos os fabricantes oferecem uma descrição correta: “se um deles estiver além da idade mental de uma criança especial, por exemplo, ela não terá acesso aos estímulos necessários. Além disso, é preciso atentar para a questão da segurança”, alerta

Sirlândia. O importante é não eliminar etapas essenciais ao futuro da criança. Por exemplo, a partir de um ano, recomenda-se trabalhar com instrumentos que facilitem o desenvolvimento da coordenação motora, como martelinhos, jogos de encaixe e bolas. Aos dois anos, podem ser introduzidas peças coloridas e geométricas, que ajudam na identificação dos formatos. Aos três, momento de aperfeiçoamento da fala, entram as historinhas e contos infantis, os instrumentos musicais, elementos teatrais, letrinhas e números, que se revelam bem dinâmicos para a pré-alfabetização. Finalmente, dos sete aos oito anos, são indicados jogos pedagógicos (dominós, jogos de perguntas e respostas, cartas etc.), que estimulam o raciocínio. JOGOS INTEGRADOS AO CURRÍCULO Os alunos do 1º ao 5º ano da Escola Stance Dual, localizada no Centro de São Paulo, se refestelam nas aulas de xadrez e outros jogos de estratégia que estimulam o raciocínio lógico e percorrem conteúdos trabalhados em várias disciplinas. “É inevitável que eles coordenem diferentes pontos de vista, antecipem situações e desenvolvam condutas”, diz a professora da área, Sandra Guidi. No Colégio Marista, por sua vez, há um espaço apropriado para as brincadeiras, com camarim, teatro, casinha, jogos etc. “Além das professoras, contamos com uma brinquedista”, afirma Silvana Magalhães, coordenadora psicopedagógica da instituição localizada na Zona Sul da cidade.

Sandra Guidi sandraguidi@globo.com Silvana Garuti Magalhães arqui@marista.org.br

Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira sireoli@yahoo.com.br

Na Próxima Edição: Parcerias – Educação Financeira e Empreendedorismo

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FIQUE DE OLHO: MÓVEIS ESCOLARES

Por Rafael Lima

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lém de promover um ensino significativo, com metodologia e profissionais de qualidade, uma boa escola preza por sua infraestrutura. Negligenciar cuidados relacionados ao mobiliário pode gerar desconforto e, em consequência, prejudicar o interesse, aprendizado e a criatividade dos alunos. Os móveis escolares devem apresentar segurança, design e ergonomia, características que trazem benefícios aos estudantes, educadores e demais colaboradores e deixam os ambientes mais seguros, lúdicos e agradáveis. É o que mostram os fornecedores deste Fique de Olho.

Fale com A Poderosa Móveis: 11 2682-2003 www.apoderosamoveis.com.br contato@apoderosamoveis.com.br

Segundo a empresária Paula de Almeida, os pais querem que os filhos frequentem uma escola bem montada, completa e com ótima aparência.Baseando-se nesses valores, a Kaip Móveis desenvolve seus produtos escolares de maneira a oferecer facilidade e qualidade, para atender às necessidades desde a sala de aula até o playground, afirma a empresária. Entre seus principais produtos, estão berços, banheiras de fibra, trocadores, colmeias e carteiras escolares. Para assegurar mais comodidade e segurança, os colaboradores da empresa vão até as instituições de ensino, com o objetivo de melhor identificar as suas demandas e auxiliar nas vendas. A Kaip realiza ainda visitas nas escolas para colaborar no planejamento da ocupação dos espaços pelo mobiliário. Com entrega em todo o País, a empresa ainda comercializa brinquedos e produtos em EVA. Fale com a Kaip Móveis e Brinquedos: 11 3493-3164

www.kaipmoveisebrinquedos.com.br contato@kaipmoveisebrinquedos.

com.br

Com o intuito de produzir móveis lúdicos com a mesma qualidade e acabamento de móveis planejados, a La Fabrica Design trabalha com projetos personalizados para áreas de recreação infantil, além de estantes e armários. “As escolas procuram muito os ambientes para o faz-de-conta, como casinhas, mercadinhos, mini-palco, entre outros”, afirma a empresária Sonia Contreras. Segundo ela, as peças são feitas sob medida para otimizar o espaço de circulação dentro de cada escola. “O objetivo é estimular a criatividade dos pequenos”, diz. A empresa está desenvolvendo projetos para bibliotecas, que incluem estantes com apliques recortados. A La Fabrica Design atende apenas a pedidos na cidade de São Paulo, mas aceita encomendas de peças avulsas em todo País. Fale com a La Fabrica Design: 11 3672-3198 www.lafabricadesign.com.br contato@lafabricadesign.com.br

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Há 15 anos no mercado, A Poderosa Móveis fabrica equipamentos escolares que, segundo o proprietário Roberto Rossette, “são ecologicamente corretos e possuem uma estrutura totalmente inovadora”. Segundo ele, a empresa - que no segmento escolar atua com linhas para Berçário e Educação Infantil - está nesse mercado para tornar mais alegres e agradáveis para as crianças os ambientes de aprendizagem, socialização e descanso. As mesas e cadeiras de A Poderosa Móveis são fabricadas com MDF revestido com laminado de PET reciclado, um composto termo-prensado a vácuo, com cola à base d’água, o que possibilita aliar a resistência com a qualidade e a preocupação ambiental. Além disso, o empresário anuncia novas linhas de cadeiras para alimentação de bebês e para refeitórios juvenis e de adultos, bem como estantes para bibliotecas com estruturas de aço, itens que estão em fase de produção. O mobiliário comercializado pela empresa tem cinco anos de garantia e está presente nas escolas de todo País.

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FIQUE DE OLHO: MÓVEIS ESCOLARES

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Desde o berçário até a linha de cadeiras universitárias, a LBS oferece móveis que, segundo a empresa, prima pela solidez e ergonomia, além de estimular o convívio na sala de aula a partir de cores sóbrias, mas alegres. “Somos dinâmicos e ecléticos. Possuímos um parque fabril apto a atender à demanda de nossos clientes. Portanto, não nos limitamos a uma linha tradicional e estática, na qual nossos concorrentes se baseiam”, afirma um dos sócios da empresa, Casemiro Filho. A empresa atende em todo Brasil, a partir de uma central de vendas em São Paulo e outra localizada no Rio de Janeiro. Na logística, estão inclusos frota própria de veículos, além de agregados e terceirizados que efetuam o transporte com segurança a baixo custo. Segundo Casemiro Filho, a LBS oferece produtos inovadores e exclusivos, com predominância da beleza e robustez.

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Fale com a MaqMóveis: 11 5083 6691/ 16 3253-9150 www.maqmoveis.com.br www.maqmoveissp.com.br maqmoveis@maqmoveis.com.br maqsp@maqmoveis.com.br

A escola possui uma responsabilidade muito grande em ensinar e cuidar das crianças, acredita Marcelo Rodorigo, diretor e um dos sócios Metadil, empresa fundada em 1974 e com grande tradição no segmento de mobiliário escolar. Ela desenvolve seus produtos de maneira cuidadosa e responsável, compondo inclusive a comissão de estudos de normas do segmento junto à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “Desenvolvemos e fornecemos móveis para escolas desde o BerFale com a LBS Móveis: çário até o Ensino Superior. Utilizamos 11 2143-2511 alta tecnologia para produzir itens de www.lbsmoveis.com.br grande performance com menor cusvendaslbsmoveis@globo.com to possível”, afirma. A Metadil realiza atendimento personalizado, estudo de ambientes e consultoria de espaço. Rodorigo garante que seus produtos apresentam a maior variedade de modelos, cores e acabamentos do mercado, com garantia de cinco anos. Os móveis são testados num laboratóA MaqMóveis procura enriquecer o rio próprio, certificado pelo Inmetro. A ambiente escolar a partir do desenvol- empresa atende em todo Brasil. vimento de produtos de alta qualidade, Fale com a Metadil: ergonômicos e capazes de gerar seguran11 4963-8800 ça e conforto. Entre as opções, existem www.metadil.com.br cadeiras com assentos coloridos, tampos marcelo@metadil.com.br de mesas quadradas, sextavadas e até em formato de osso. Para as áreas administrativas, a empresa também fornece mobiliário que procura atender às expectativas de cada instituição – neste ano e no próximo, três novas linhas corporativas serão lançadas pela fábrica. A Maqmóveis possui grande parque produtivo e destaca que seus colaboradores são registrados junto ao CREA (Conselho Regional de Segundo o empresário Marcos BueEngenharia e Arquitetura). A fábrica está localizada em Taquaritinga, interior de no, a Omega Design desenvolveu uma São Paulo, mas há um escritório-loja na linha de mobiliário educacional infanCapital. A marca conta ainda com parcei- til onde cada detalhe foi pensado para atender às necessidades diversas desta ros distribuídos em todo País.

faixa etária, prezando características como conforto, praticidade e organização. Ele afirma que a empresa oferece aos clientes soluções para os mais diversos ambientes escolares como salas de aula, auditórios, laboratórios e áreas administrativas, prezando as necessidades específicas de cada cliente. “É extremamente importante para o sucesso e o aproveitamento educacional ter como pontos essenciais em relação ao mobiliário educacional o conforto, a ergonomia e a praticidade”, afirma o proprietário. A Omega Design atua em todo território nacional e possui equipes específicas para a entrega e montagem dos produtos. Fale com a Omega Design: 41 3211-3500 www.omegadesign.com.br vendas@omegadesign.com.br

Entre os principais produtos que a Solução Móveis comercializa para a área escolar, destacam-se as mesas e cadeiras. No entanto, a empresária Margareth Cavalcanti diz que a Solução também desenvolve projetos de ocupação e melhorias dos diversos ambientes, como sala de aula, biblioteca, secretaria ou laboratório. “Os ambientes precisam de harmonia para que os usuários tenham um melhor rendimento escolar e administrativo”, diz. As linhas modulares, uma das novidades da empresa, têm o propósito de interagir com cada ambiente da escola. A Solução Móveis preza pela qualidade no atendimento, contemplando até o pós-venda, e atende em todo Brasil por meio de frotas próprias e terceirizadas, destaca Margareth Cavalcanti. Fale com a Solução Móveis: 11 4398-6245 www.solucaomoveis.com.br margareth@solucaomoveis.com.br


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Acessórios, Alimentação Escolar, Bebedouro

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Brindes, Brinquedos Educativos e Pedag贸gicos

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Cenotecnia, Gr谩fica, Laborat贸rio

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Pain茅is Educativos, M贸veis

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Lousas, Máquinas Multifuncionais, Pintura, Pisos, Radiocomunicação

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Playgrounds

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Playgrounds, Protetor de Coluna, Toldos

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Terceirização, Toldos

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