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especial — cobertura:

ano 10 | edição 99 | Junho & Julho 2014 www.direcionalescolas.com.br



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Redescobrir. Reinventar. Restaurar. Essas três palavras-chave ganham uma força inimaginável quando o assunto central é educação. O âmbito educacional atual reflete uma mudança significativa, com novos métodos, novas maneiras de explorar o conhecimento e alunos guiados pelo dinamismo de nossa era digital. O filósofo francês Pierre Lévy, responsável por diversos estudos sobre tecnologia e educação, afirmou em seu livro “Cibercultura”, publicado nos anos 2000, que: “as metáforas centrais da relação com o saber são hoje, portanto, a navegação e o surfe, que implica uma capacidade de enfrentar as ondas, redemoinhos, as correntes e os ventos contrários em uma extensão plana, sem fronteiras e em constantes mudanças”. Nesse panorama efêmero, repleto de pluralidades, possibilidades e transformações, conseguimos visualizar e compreender a formação de ritmos e valores escolares. Para concretizar as diversas discussões, propostas e debates em diferentes áreas educacionais, a Educar/Educador - Feira e Congresso Internacional de Educação, consolidada como o maior evento sobre educação da América Latina, ocorreu entre os dias 21 e 24 de maio, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, com o intuito de promover e instigar esse novo ciclo. Com a temática central: “Uma Verdadeira Imersão para a Excelência em Educação. Que Rumo Seguir?”, o evento propôs uma

reflexão consistente para a gestão pública e privada na educação, com palestras, atividades de capacitação, painéis, mesas de debates e workshops, além da participação de empresas do Brasil e do exterior com a exposição de produtos e serv iç os p a ra di ve rs os s e gm e nt os. Reunindo mais de 20 mil pessoas, a participação de mais de 300 empresas de diferentes partes do globo e 230 atividades durante os quatro dias do evento, os conteúdos marcaram um importante avanço no diálogo e interação entre professores, gestores escolares. A interatividade, a navegação, a multimídia e a utilização de novas tecnologias em espaços urbanos são diálogos, técnicas e mecanismos de uma realidade latente. E a educação de base, inserida nesse ciclo de conhecimento começa a acompanhar essa mudança e necessidade que atravessa as paredes da sala de aula. A relação com o saber demonstra interesse por um espaço ilimitado, fluído, sem fronteiras, agregando movimento em um sistema mutável. Redescobrir a educação é reinven tar valores, conhecimentos e reco nhecer as diferentes necessidades. Em constante evolução, sempre! Uma boa leitura.

Alex Santos & Paula De Pierro

Diretores


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Nesta Edição: 08. Coluna - Christian Coelho

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10. Coluna - Gustavo Borges

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Síndrome da Alice no País das Maravilhas e Visão Sistêmica

Confira tudo o que aconteceu na maior feira de educação do país

As 8 principais dicas contra afogamentos

12. Coluna - Mara Gabrilli Educar para Crescer

14. Coluna Reinaldo Domingos

Direcional Escolas - Junho & Julho 2014

A Necessidade de inserir a educação financeira na vida de crianças e jovens

Especial Educar Bett 2014

Dica: Gráfica e Papelaria Responsabilidade Ambiental no dia a dia

24.

Dica: Educação Bilíngue

Ensino Bilíngue Formação Cultural, Social e Linguístico



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ESPECIAL EDUCAR/EDUCADOR BETT 2014 NO SITE: LÁ VOCÊ VAI ENCONTRAR ARTIGOS DA COBERTURA DA FEIRA, VÍDEOS, OPINIÕES, DICAS E MUITO MAIS, VEJA ABAIXO:

EDUCAR/ EDUCADOR 2014:

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Confira as novidades apresentadas durante o primeiro dia da Feira e Congresso Educar/Educador.

Oficinas, palestras e a presença do medalhista olímpico Gustavo Borges marcaram o segundo dia do evento.

A Educar/Educador – Feira e Congresso Internacional de Educação, é o maior evento sobre educação da América Latina.

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COLUNA / CHRISTIAN COELHO SÍNDROME DA ALICE NOS PAÍS DAS MARAVILHAS E VISÃO SISTÊMICA

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m minhas visitas às instituições de ensino no primeiro semestre, constatei um fenômeno enredador. A maioria das escolas que tiveram algum tipo de dificuldade na última alta sazonalidade não possuía consciência clara das suas dificuldades, desconheciam suas falhas ou terceirizavam o problema: - Eu perco muitos alunos porque a outra escola deu muito desconto.

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Esta situação pode ser explicada devido a dois fenômenos. Intitulei um deles como a Síndrome da Alice nos País das Maravilhas que ocorre quando o líder, mesmo tendo uma consciência rarefeita das suas dificuldades, diz que efetua plenamente suas tarefas com qualidade. Mas, na verdade as tarefas não ocorrem ou acontecem de forma parcial e mal feita. Este sistema de defesa humana reduz o senso de falta de competência e gera a sensação de missão cumprida. Um exemplo disso foi uma visita a uma escola que obteve poucos contatos e perdeu um pouco mais de alunos do que deveria na virada do ano. No discurso inicial da coordenação, dizia que o problema estava nas mudanças de endereço e nos irmãos mais velhos que tinham que mudar de escola, pois não possuía a série pretendida e consequentemente a mãe tirava o irmão mais novo. Seus colaboradores eram ótimos e exerciam plenamente seu trabalho. Após um checklist, constatei que a coordenadora não exerce sua liderança efetivamente, não assiste às aulas e, por isso, não tem certeza da qualidade pedagógica da insti-

tuição, não obtém resultados satisfatórios com o pós-atendimento, pois é feito atrasado e na maioria das vezes as mães não eram encontradas, a campanha de propaganda foi limitada, o site e as redes sociais existem, mas estão desatualizados e a camuflada raramente ultrapassa a nota seis. Como a coordenadora explanou na reunião, realmente tudo era feito, mas de forma mediada, sem gestão e qualidade. Por este motivo atingiu resultados modestos. “Pior do que não fazer é realizar algo de forma medíocre.” Outro fato que às vezes ocorre é a falta de visão sistêmica devido a uma dicotomia existencial. Os líderes têm total clareza e segurança de suas concepções filosóficas e ideológicas, domínio dos conteúdos, estratégias e metodologias para que seu corpo docente desempenhe um papel primoroso e o processo de ensino-aprendizagem ocorra de forma natural e eficiente. Infelizmente, não é bem isso que ocorre no dia a dia da escola. Muitas variáveis, como faltas, professores despreparados, desmotivados, desorganização e falta de liderança, entre outras inúmeras pequenas falhas, acabam minando o projeto. A proposta inicial é boa, mas o dia a dia acaba afetando a qualidade do trabalho pedagógico. Se os líderes não tiverem recursos para acompanhar e analisar o que acontece nainstituição, ficarão com a concepção ilusória da escola modelo que somente existe na teoria. O monitoramento do professor em sala de aula e as

reuniões de checklist semanais têm o objetivo de proporcionar uma visão sistêmica da instituição para que os líderes possam identificar e corrigir eventuais perdas de performance e reduzir o gap entre a realidade e a utopia. A pesquisa de arquivo morto (ligações para as famílias que pediram transferência na virada do ano), realizada pelo Instituto Rabbit de Pesquisas, confirmou o aumento da irritabilidade e falta de tolerância, principalmente nas escolas com mais dificuldade em enxergar seus erros.

Arquivo morto - Pesquisa por te-

lefone realizada com 3.403 famílias que trocaram seus filhos de escola na alta sazonalidade 2013/2014. Quase 40% de perdas ocorreram devido a problemas que poderiam ser evitados. Portanto, aumente a gestão para não aumentar a perda de alunos. Problemas financeiros 39% Mudança de endereço 23% Problemas difíceis de serem evitados 62% Insatisfação com a qualidade de ensino 15% Problemas com os professores 14% Insatisfação com o sistema didático 9% Problemas possíveis de serem evitados 38% Total: 100%

O Colunista Christian Rocha Coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership. Mais informações: (11) 3862.2905 www.rabbitmkt.com.br rabbit@rabbitmkt.com.br


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COLUNA / GUSTAVO BORGES

AS 8 PRINCIPAIS DICAS CONTRA AFOGAMENTO

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rabalhar com natação em ambientes onde tem circulação constante de crianças ao redor da piscina nos traz uma importante discussão sobre segurança e a importância da sobrevivência no meio liquido. Para a MGB, natação nas escolas deve ser considerada, muito antes de uma forma de recreação, uma disciplina importante a ser aprendida.

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No Brasil o afogamento é a segunda causa de mortes entre crianças e adolescentes com até 14 anos, segundo os dados do Ministério da Saúde de 2011 este tipo de acidente foi responsável por 29% das mortes nesta faixa etária, atrás apenas dos acidentes de trânsito, que representam 40%. Segundo o Ministério, a maior parte dos afogamentos acontece entre 1 e 4 anos de idade, sendo nesta faixa etária a principal causa de morte. Crianças são curiosas, já andam e principalmente não tem medo do perigo. De acordo com corpo bombeiros, crianças pequenas podem se afogar em banheiras, vasos sanitários ou até mesmo baldes com água. Por isso é fundamental que a criança desde cedo se familiarize com a água e principalmente aquelas que moram em zonas litorâneas ou que tenham fácil acesso aos ambientes aquáticos como piscinas residenciais, rios, lagos entre outros.Os primeiros passos para essa familiariza-

ção, são as aulas de natação desde bebê, pois neste ambiente a criança aprende a sobreviver e se ambientar. Já de 4 a 6 anos o aluno aprende as habilidades básicas como flutuação, imersão, respiração e propulsão. Logo em seguida, de 6 anos em diante, os nados crawl, costas, peito e borboleta. É importante lembrar que o afogamento é um acidente silencioso e fatal, onde 3 a 4 minutos sem respirar já são suficientes para causar sequelas e até tirar a vida de uma criança. Pois quando o afogamento não mata, pode causar lesões pulmonares e cerebrais entre outros

Abaixo enumerei 8 lições básicas para evitar acidentes:

5.

Nunca deixa crianças sem vigilância em ambientes com água, mesmo o adulto não deve ficar sozinho pois pode ter um mal súbito e se afogar, sem chance de ser socorrido;

6.

Evite ingerir bebidas alcoólicas e entrar na piscina ou ambientes com água. Neste estado você acaba perdendo as noções de equilíbrio e coordenação;

7.

Tenha sempre um telefone próximo à área de lazer e o número da central de emergência em mãos;

8. Inicie um programa de natação na

1.

Esvazie baldes, banheiras, tanques após o uso, e mantenha a porta do banheiro e vaso sanitário sempre fechados;

escola, academia, prefeitura ou onde possa aprender a se deslocar na água com autonomia e segurança. Um bom professor de natação com CREF e experiência saberá direcionar o trabalho.

2.

César Eduardo Jerusevicius Assessor de Negócios MGB

Piscinas devem ser mantidas sempre fechadas e cobertas após o uso, e cercadas por grades de no mínimo 1,5m;

3.

Não deixe brinquedos, bolas, bexigas ou qualquer atrativo perto das piscinas;

4. Em praias, rios, lagos e cachoeiras respeite sempre as placas e recomendações de segurança ou o aviso dos salva-vidas;

O Colunista A Metodologia Gustavo Borges conta com uma equipe de profissionais especializados em natação. Liderada pelo ex alteta olímpico Gustavo Borges, desenvolve uma proposta de ensino incluindo soluções para operação aquática de escolas,clubes e academias. www.gustavoborges.com.br


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COLUNA / MARA GABRILLI

EDUCAR PARA CRESCER

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ário Sérgio Cortella, filósofo e grande educador, afirmou certa vez que “apesar de não conseguir dar conta de tudo, a escola é a mais forte instância republicana que temos”. A reflexão referia-se ao papel so cial da instituição, que além de educação, trabalha como instrumento na formação da cidadania. Nunca foi tão claro o poder de transformação dessa política pública capaz de nos fazer crescer em todos os sentidos possíveis que o verbo possa despertar. Crescer para ser gente grande. E grande pessoa. Triste é saber que nem todo mundo tem esse direito básico e fundamental de crescer por meio da educação. Por falta de acessos nas escolas, muitas pessoas com deficiência de todo o País têm esse direito interrompido. A maioria desses alunos, como as crianças com deficiência visual e auditiva, não têm salas de recursos para ensinar braile e Libras, tampouco acesso a material pedagógico e profissionais especializados. Alunos com paralisia cerebral ou autismo, que em alguns casos mais severos precisam de um au xiliar de vida escolar para desem penharem suas atividades no am biente estudantil ficam a margem de direitos. Essa tão aclamada

inclusão escolar deve fazer par te de todos os setores que envolvem o ensino, inclusive no que tange o ingresso à educação superior. Realizado em novembro de 2012, o último Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), cuja nota é usa da por mais de 70 instituições de ensino em todo o Brasil, contou com aproximadamente 34 mil ins crições de candidatos deficentes. Desses, 935 estudantes eram cegos e 6.376 tinham baixa visão, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para esse exame, não foi disponibilizada tecnologia assistiva, como o uso do computador, para eliminar barreiras para pessoas com deficiência visual, física, com comprometimento dos membros superiores e com dislexia. Além disso, na análise do caderno de questões da prova, foram encontradas cerca de 100 imagens, com descrições para serem lidas por fiscais ledores, que não permitem, de fato, que o aluno faça uma interpre tação da figura. Com o objetivo de reverter esse quadro, estou trabalhando para que a Lei Brasileira de Inclusão, antigo Estatuto da pessoa com deficiência, projeto do qual sou relatora, garanta educação de qualidade à pessoa com deficiência nas escolas públicas e privadas.

No caso destas últimas, ficará impedido a cobrança de valores adicionais para os apoios e suportes necessários ao educando com de ficiência. Outro enorme desafio à frente é o atendimento pleno aos alunos com autismo, que sequer eram considerados pessoas com deficiência antes da sanção da Lei Berenice Piana, a qual tive a hon ra de relatar o substitutivo. Para isso, venho já há algum tempo me reunindo com essas famílias para ouvi - las e entender as especifici dades e necessidades que cada c a s o d e a u t i s m o d e m a n d a. Tais avanços devem ser buscados por toda a rede de ensino. E devem ser cobrados pela sociedade. Quando todos fazem a lição de casa, a inclusão vira brincadeira de recreio. E é lá que todo mundo cresce.

A Colunista Mara Gabrilli, 46 anos, é publicitária, psicóloga, foi secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo, vereadora na Câmara Municipal de São Paulo e atualmente é Deputada Federal pelo PSDB. Empreendedora social, fundou em 1997 o Instituto Mara Gabrilli, ONG que apoia atletas com deficiência, promove o Desenho Universal e fomenta pesquisas científicas e projetos sociais.


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A NECESSIDADE DE INSERIR A EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA VIDA DE CRIANÇAS E JOVENS

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oje, observamos no Brasil e no mundo, um cenário de consumismo desenfreado, população endividada ou frustrada por não conseguir realizar seus sonhos. Por isso, mais do que nunca, é primordial o debate sobre como inserir a educação financeira na vida de crianças e jovens de forma consistente, sendo esse um dos principais desafios de pais e escolas. Os pais têm papel fundamental no significado que os filhos atribuem ao dinheiro e como as famílias lidam com seus recursos financeiros pode influenciar a maneira como a criança irá administrar seus bens no futuro. Muitos pais que não receberam orientação dessa natureza, além de também precisarem de uma “reeducação”, encontram dificuldade de transmitir esse tipo de conhecimento. Mas, agora, estão ganhando aliados na tarefa de educar os filhos financeiramente. É cada vez maior a preocupação de governos em vários países em tornar a população apta para tomar decisões de consumo de forma consciente e responsável. Ao mesmo tempo, cobra-se de escolas a formação de alunos-cidadãos, autônomos, com visões críticas e capazes de idealizarem e realizarem projetos individuais e coletivos, assimilando, desde cedo, a importância do equilíbrio financeiro para o bem-estar individual e social. Isso significa que esse tema não é um modismo, e sim um novo

desafio global, já que as economias têm sofrido rápidas mudanças e, em especial, em um país como o Brasil, que, nos últimos anos, passou por uma reconfiguração da distribuição de suas classes sociais.

Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias, que estimulam o desejo de ter. São duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas.

Hoje, o país tem uma importante parcela da população com maior poder de compra, porém endividada. Um dos caminhos para famílias e escolas educarem financeiramente seus filhos e alunos é se base arem nos pilares da Metodologia DSOP de Educação Financeira – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar. Isso se traduz em estimular as crianças e jovens a identificarem seus sonhos de curto, médio e longo prazos; ensiná-los a investigar quanto custam os seus sonhos e, junto com os pais – que devem saber a equação entre seu orçamento e gastos –, calcular quanto seria ne cessário reser var por semana, mês ou ano, seja da semanada ou mesada ou do orçamento familiar, para que o sonho possa ser realizado.

O antídoto para os possíveis efeitos nocivos do estímulo ao consumo é envolver eles nas decisões familiares sobre os gastos, colocando os sonhos em primeiro lugar. Temos de mostrar que é preciso ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Dessa forma, habitua-se as crianças e jovens que é possível ter, porém, nem sempre no momento em que se quer. Essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de culpa de muitos pais, porque, nesse exercício, eles também aprendem a se reeducar financeiramente e deixam de ver o dinheiro – ou o poder de compra – como uma válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida.

É uma característica dos jovens e das crianças serem muito observadores e cedo começam a perceber que o dinheiro tem uma força. Assim, a partir da percepção deste entendimento, que ocorre, normalmente, por volta dos três anos, já deve ter início. Frequentemente, eles veem os adultos entregarem dinheiro, cartões e cheques em troca de mercadorias. Ou seja, observam que troca-se dinheiro por coisas que se quer ter.

O Colunista Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP de Educação Financeira e da Editora DSOP, autor dos livros Terapia Financeira, Eu Mereço Ter Dinheiro, Ter Dinheiro não tem Segredo, Livre-se das Dívidas, da primeira Coleção Didática de Educação Financeira no Ensino Básico, e das séries infantis O Menino e o Dinheiro e O Menino do Dinheiro, todos pela Editora DSOP.

Crédito da Foto: Anthony Caronia

COLUNA / REINALDO DOMINGOS


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EDUCAR/EDUCADOR BETT 2014 Educar / Educador 2014: Novos rumos para a excelência da educação no Brasil Por Rafael Pinheiro | Fotos: Marcio dos Santos (Flash)

Mario Sergio Cortella em sessão de autógrafos

A educação, inserida dentro de uma grande engrenagem de conhecimento, desde seu ensino de base, apresenta gigantescas mudanças. Com um cenário atualizado, o sistema educacional atravessa um período de reestruturação, de novos métodos de ensino, formação pedagógica, aparecimento de meios digitais em sala de aula e até mesmo a maneira como são ministradas as aulas – e como reflete na recepção do aluno.

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O Centro de Exposições Imigrantes, localizado na região sul de São Paulo, recebeu entre os dias 21 e 24 de maio, a feira Educar/Educador 2014. O evento, na sua 21ª edição este ano, foi realizado em conjunto com a Bett Brasil, uma das maiores feiras de produtos e tecnologia educacional do mundo, realizado há mais de 30 anos

Um dos vários corredores da feira

Um verdadeiro time de pesquisadores, consultores, professores e coachs de grandes organizações se reúnem para apresentar os caminhos para o desenvolvimento da gestão educacional, durante a Educar/Educador e Bett Brasil 2014.

em Londres, Inglaterra. Com a temática central: “Uma Verdadeira Imersão para a Excelência em Educação. Que Rumo Seguir?”, o evento propôs uma reflexão consistente para a gestão pública e privada na educação, tendo como base palestrantes nacionais e internacionais, atividades de capacitação, compostas por painéis, talk shows, mesas de debates e workshops durante os quatro dias da feira. Logo, a Educar/Educador e Bett Brasil, alçou-se à condição de evento educacional mais relevante da América Latina e um dos mais completos do mundo. Em seus quatro dias de evento, reuniu mais de 20 mil pessoas, superando os números de 2013. “Foi um evento fantástico pela oportunidade de compartilhamento de experiências de líderes renomados, e a sinergia

entre conteúdos em diversos níveis e formatos com as mais variadas plataformas, produtos e serviços do mais alto nível, que contribuem de forma ímpar para o desenvolvimento do mercado educacional como um todo”, afirmou José Papa Neto, diretor Top Right Group no Brasil, empresa que produziu o evento. Cobrindo o segmento educacional de ponta a ponta, o evento contou com a participação de importantes lançamentos nacionais e internacionais de produtos e serviços, apresentando sistemas educacionais, além de inovações para a educação integrada à tecnologia. Com mais de 11 mil m², cerca de 300 empresas participaram do evento, exibindo seus lançamentos. Além da feira, os auditórios espalhados pelo Centro de Exposições recebiam simultaneamente seminários de formação pedagógica através de seis congressos: Educador; Educador Management; Avaliar; Infância e Cia; Profitec; Educação e Tecnologia. Com representantes de relevância do cenário educacional, os conteúdos marcaram um importante avanço no diálogo e interação entre professores, gestores escolares, ONG´s e representantes de empresas do setor, totalizando mais de 230 atividades. Entre os renomados especialistas, destaque para os brasileiros Mario Sergio Cortella, Augusto Cury, Cesar Nunes, Eduardo Shinyashiki, Emília Cipriano,


17 Maria do Pilar Lacerda, os portugueses José Pacheco e Antonio Nóvoa, os italianos Domenico de Masi e Mauro Maldonato, e os americanos Brian Perkins e Rick y Cohen. A Educar/Educador, a cada edição, apresenta novas discussões, propostas e debates em diferentes áreas educacionais. Propondo novos rumos e ideias para a excelência educacional. Com tantas alterações no ciclo escolar e mudanças sociais, culturais e digitais, como prever uma excelência educacional? E, além disso, como instigar o aluno a participar cada vez mais do aprendizado diário?

CRIATIVIDADE, ORIGINALIDADE E QUALIDADE Nos últimos 10 anos, alguns debates embarcaram através das salas de aula sobre os variados méto -

dos de ensino e suas funcionalidades. Essa possibilidade de diálogo aponta, para este século, uma gama enorme de transformações e pluralidades, dominando muitos métodos para se trabalhar. Constatando que cada sala de aula é um micro universo cultural diferente, com características únicas, certas atividades podem ser absor vidas de maneira positiva em uma turma e outras não.

ser seguido, já que a “psicologia destaca que a influência positiva tornase um exemplo a ser seguido dentro da mente de uma criança”, salienta o psicopedagogo. Exemplo esse, adquirido tanto na escola como em seu círculo familiar. E trazer esse aluno à sala de aula com sede de aprendizado, nem sempre é uma tarefa fácil, já que os meios digitais aparecem de maneira mais sedutora.

O psicopedagogo e mestre em educação Max Haetinger, que ministrou a palestra “A Diferença, a Criatividade e a Originalidade: Como valorizar o professor que inova”, acredita que a criatividade, originalidade e o teor diferente e inovador são as grandes qualidades da atualidade. “A principal qualidade do inovador é produzir diferenças usando a criatividade. A criatividade é uma valência humana, mas só aparece quando é desenvolvida na escola. Mas a grande questão é: como desenvolver?”, indaga Max.

“O professor tem quem ser motivador, pois a sala de aula, hoje, é pequena para o tamanho do mundo lá fora.

Gustavo Borges concedendo entrevista à Equipe da Revista Direcional Escolas

O conjunto de técnicas associadas ao conhecimento, a valorização do pensamento curioso e a imaginação, “movimentam a pedagogia da pergunta, trabalhando em coletivo, pois vivemos em um mundo da cooperação, da troca e coleta de dados”, afirmou Max, citando o célebre educador brasileiro Paulo Freire: “Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”. Patricia Peck, doutora em Direito Digital, com seu livro: Direito Digital Aplicado, no estande da Positivo Informática

E dentro desse complexo processo de ensino-aprendizagem, o professor, o mestre, acaba sendo um exemplo a

Tecnologia e Inovação para todos os lados, nessa edição da feira.

Usar a tecnologia em sala de aula é de extrema importância, ir além e consumi-la conforme a necessidade de cada educador. Os aparelhos facilitam, mas não são disparadores, não são eles que fazem o aluno aprender e sim como o pro fessor os utiliza em sala de aula”, dispara Max. O especialista acredita que o pensamento mais importante na atualidade é compreender que essa escola criativa se pressupõe no momento em que o saber se multiplica. “Nesse século o

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Auditório lotado para a palestra “Problemas Comportamentais que acometem estudandes na sala de aula e influencia o rendimento escolar“ com Marcos Meier


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Participantes chegando para a palestra com o sr. Criatividade, John Kao (EUA).

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Editora Saraiva marcou presença na feira com o sistema de ensino Ético.

livro não é uma referência de saber, pois o ensino está repaginado e é preciso afirmar essa reestruturação”. O movimento que se motiva é fluído e está em constante transitoriedade, pois os conceitos atuais são mutáveis. O saber está em uma extensão plena, sem fronteiras. Segundo Max Haetinger, as três grandes qualidades do professor resumem-se em: ter atitude, uma marca e encantar. “Se a tecnologia é encantadora, o professor também pode encantar”. Modificar as aulas incessantemente, planejar as aulas com determinado tempo e, sem dúvida alguma acreditar em si.“ Nesse momento de transição, entre o mundo mecânico e o digital, nós somos os profissionais que estamos fazendo essa virada”, finaliza. Redescobrir os valores, identificar o papel daz nova escola e ensinar de maneira dinâmica e profunda, onde a questão de identidade cultural atinge não só a dimensão individual, mas clas se dos educandos, é essencial a uma prática que busca qualidade educativa; contribuindo, assim, de maneira positiva e promissora.


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EDUCACIONAIS Sem dúvida a palavra-chave da vez é: tecnologia. Conteúdo multimídia, ebooks personalizados, interatividade e plataformas digitais são os temas centrais. Destacamos algumas novidades: Google for Education — para a educação, o Google fornece diversas tecnologias gratuitas que ajudam a melhorar o aprendizado para qualquer usuário, em qualquer lugar. Trabalhe, compartilhe e aprenda junto com dispositivos acessíveis e plataformas familiares – para escolas, universidades e até mesmo países. Pearson — líder mundial no desenvolvimento de soluções para a educação, exibiu uma sala de aula inovadora. Com o tema “A sala de aula como ela é”, aulas interativas com laboratórios virtuais, aula de inovação e estímulo à criatividade e ensino bilíngue foram ministradas para alunos de es-

colas parceiras do Sistema de Ensino COC, Dom Bosco, Pueri Domus e NAME (Núcleo de Apoio a Municípios e Estados). “A sala de aula como ela é exemplificará diferentes abordagens pedagógicas que podem ser desenvolvidas nas escolas, seja por meio de materiais impressos, digitais, ou de ambos, considerando o perfil dos estudantes e da comunidade em que vivem”, afirmou Giovanni Giovannelli, presidente da Pearson Brasil. Editora Positivo — mostrou um projeto com soluções de tecnologia educacional, chamado de “Empreendedorismo – Construindo uma Casa”. O desafio foi para os alunos pensarem em plantas de casas para famílias com diferentes perfis socioeconômicos. No estande, as melhores soluções arquitetônicas saíam da t ela do comput ador e se t rans f ormavam em maquet es p or meio de uma impressora 3D. AirTight Networks — especializada em redes sem fio de alta segurança, apresentou pela primeira vez no Brasil a sua nova plataforma de rede ireless de banda larga criada espe-

A Google For Education marcou presença e teve um dos estandes mais concorridos com suas novidades tecnológicas

A TES Educação integrada apresentou diversas inovações para a sala de aula.

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LANÇAMENTOS


20 prepará-los emocionalmente no âmbito familiar e social, cujos resultados terão reflexos na formação da personalidade, aprendizagem e futuramente no mercado de trabalho”, conta Camila Cury, Diretora da Escola da Inteligência.

Alex Santos, Reinaldo Domingos e Paula De Pierro no estande da DSOP Editora.

cialmente para garantir às escolas uma rede de acesso wireless capaz de trafegar conteúdos multimídia que podem ser explorados tanto pelos computadores fixos (pertencentes à instituição), quanto por notebooks, tablets e smartphone trazidos pelos alunos.

DSOP — Com bate-papos, oficinas e lançamento de pós-graduação à distância, a DSOP Educação Financeira expôs com o objetivo de promover uma reflexão sobre as escolas serem cobradas a formar alunos-cidadãos, autônomos, com visão crítica e capazes de realizar projetos individuais e coletivos. “Isso significa que esse tema não é modismo, e sim um novo desafio global, já que as economias têm sofrido rápidas mudanças, em especial o Brasil, que, nos últimos anos, tem passado por uma reconfiguração da distribuição de suas classes sociais”, afirmou Reinaldo Domingos, educador e mentor da Metodologia DSOP.

(veja entrevista no nosso site com o especialista Bhupinder Misra sobre redes wi-fi nas escolas)

Sistema de Ensino Objetivo — possibilita ao estudante aprimorar o que aprendeu em sala de aula ou, no caso do ensino superior, usufruir realmente de um ensino a distância de qualidade. Toda essa tecnologia está organizada em estruturas computacionais gerenciadas por bancos de dados, assegurando que os conteúdos programáticos sejam distribuídos de maneira sistêmica e controlada, e que possam ser utilizados em qualquer dispositivo móvel.

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MATERIAIS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIAS Escola da Inteligência — programa educacional o desenvolvimento da autoestima e do caráter dos alunos e combate ao bullying e a violência, participou do evento demonstrando sua metodologia. Fundamentado na Teoria da Inteligência Multifocal, desenvolvida pelo Dr. Augusto Cury, visa implementar nas instituições o desenvolvimento da inteligência, das emoções e do comportamento saudável dos alunos. “O programa veio para

A Metodologia Gustavo Borges (MGB) — está em mais de 300 estabelecimentos espalhados por 192 cidades de 22 estados, marcou presença demonstrando as vantagens das aulas de natação criadas pelo atleta. “A metodologia é diferenciada, por oferecer um aprendizado que une capacitação profissional, estrutura e troca de experiência. Esses pilares são fundamentais no negócio e os pais dos alunos sentem confiança em colocar os filhos para nadar.”, revelou Gustavo Borges. ”Nosso objetivo é ensinar a natação. A chegada ao alto rendimento no futuro será uma consequência”, completa. COLORTEL – Fundada em 1973, com sede no Rio de Janeiro e 19 filiais espalhadas por todo o país, a Colortel é uma empresa de aluguel de aparelhos eletro-eletrônicos. Destaque nos produtos: Ar Condicionado, Ar Split, Blu-Ray, Frigobar, Microondas, Televisores, Cofres, Purificadores de Água, Dock Station e Geladeiras. A oportunidade de receber aparelhos modernos, de primeira linha e contar com uma assistência técnica completamente gratuita e diária (inclusive sábados, domingos e feriados), é uma das vantagens que a empresa oferece.


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Barcelona - A Barcelona Superfícies foi criada com a finalidade de produzir materiais nobres e úteis para beneficiar a sociedade com maior segurança e conforto. A matéria-prima da Barcelona é proveniente do processo de reciclagem de pneus. O material é cuidadosamente beneficiado e pre-

parado para ser utilizado em nossa gama de produtos. Contribuindo com a conscientização da necessidade de parâmetros de segurança, a Barcelona, em conjunto com a ABNT e outros fabricantes do setor, auxiliou no desenvolvimento da norma de segurança em playgrounds e áreas de recreação, NBR 16071. “Sentimos muita satisfação em poder contribuir com qualidade, segurança, conforto e bem estar da sociedade brasileira, nas escolas, playgrounds e áreas de lazer em geral”, afirma Jacinto Padilla, fundador da Barcelona. Speed Kids – Uma das maiores fabricantes de playgrounds e parques ao ar livre de alta performance, a Speed Kids, há mais de 10 anos no mercado, oferece produtos inovadores, mantendo os mais elevados níveis de segurança e qualidade. Dentre os diferenciais: Escorregadores e demais partes plásticas fabricadas em polietileno

Estande da SpeedKids e Barcelona Pisos trazendo novidades em produtos para o setor da educação.

extrudado e micronisado, com aplicação de proteção UV e aditivos antiestéticos; Postes, grades e demais peças metálicas com acabamento em pintura eletrostática; Decks e escadas fabricadas com chapas metálicas revestidas com Plasticover material em PVC exclusivo Speed Kids, evita a corrosão e é antiderrapente; Sistema de fixação em alumínio que proporciona mobilidade total para configurar o brinquedo, podendo substituir ou acrescentar módulos. SAE+C – Com o objetivo de forne cer sistemas de gestão com a mais alta tecnologia auxiliando as em presas em planejamento, acompa nhamento e resultados, a SAE+C oferece sistemas elaborados para simplificar e otimiza a gestão da empresa, contribuindo para o seu desenvolvimento. Atuando no seg mento educacional desde 1993, integra atualmente o meio digital na realidade escolar com novos ser viços para melhoria e desempe nho na demanda organizacional. Rabbit – Com 16 anos de atuação e mais de 1000 parceiros, a Rabbit Partnership destaca-se no mercado por ser a única empresa de comunicação que introduz e interage práticas de marketing, pesquisa, vendas, recursos humanos, atendimento e gestão, com objetivo de fomentar o crescimento de seus parceiros através do aumento do número de clientes, fidelização e redução de perda, ampliação de nichos de mercado e institucionalização da marca. Proporcionando, assim, uma visão ampla do mercado e compreendendo as tendências e o comportamento de seus consumidores.

www.direcionalescolas.com.br Acesse via celular a cobertura da Educar Bett 2014 no nosso site:

Augusto Cury fala com exclusividade à Revista Direcional Escolas

Christian Coelho sendo entrevistado pela equipe da Revista Direcional Escolas.

Acesse via celular

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Facioli Gráfica – Desenvolvendo ideias criativas para os mais diversos segmentos da fotografia no Brasil, a Facioli Gráfica, que foi fundada em 1963, aposta em acabamentos às fotos, transformando imagens em produtos diferenciados. A novidade é a nova linha de FOTOPRODUTOS para atender clientes com estúdios e minilabs, desenvolvendo estampas para vários tipos de produtos e tecidos, buscando a qualidade na imagem transferida. E o maior compromisso da Facioli é com os profissionais que trabalham em escolas, fotografando nossas crianças, transformando fotos em Recordação Escolar.


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Crédito da ilustração: Studio5

DICA: GRÁFICA E PAPELARIA

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL NO DIA A DIA Por Rafael Pinheiro

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desenvolvimento sustentável nunca esteve tão em voga como nos últimos anos. A poluição da terra, da água e do ar, aumentaram os níveis de poluentes em algumas regiões, provocando deformidades, áreas degradadas e problemas gravíssimos para a saúde dos habitantes locais. E, atualmente, o planeta emite sinais claros de que não suporta o ritmo como lidamos com nossa própria ecologia. A sustentabilidade surgiu como um refúgio pelo aumento na qualidade de vida. Dentre as inúmeras interpretações para o termo, a questão sustentável está intimamente ligada a questões de responsabilidade, conservação, respeito e até o desenvolvimento sustentável. Com tantos acontecimentos e fatos inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta, há uma preocupação latente em explorarmos os recursos naturais de outra maneira, inserindo, de fato, o cotidiano sustentável. Essa mudança

deverá ser traçada através da implementação de programas com objetivo na promoção da educação ambiental e a importância da adoção de práticas que visem a sustentabilidade.Aplicar projetos que estimulem a importância da educação ambiental, voltada, principalmente, para a compreensão ecológica nas escolas primárias, desenvolve-se, assim, uma nova geração com um instinto consciente. A educação ambiental ultrapassa barreiras e integra a educação em três grandes pilares, como questões ambientais, sociais e econômicas. Dentro desse processo educacional, é necessário pensar (e agir) de forma que garanta uma qualidade para o ecossistema por tempo indeterminado, atendendo, assim, nossas necessidades, sem esquecer gerações futuras. Tendo esta perspectiva atual como base, algumas empresas apoiam o conceito ecológico, utilizando mecanismos e adotando um “novo comportamento”, adaptando e moldando o cotidiano de acordo com a necessidade de nosso meio ambiente. Uma


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A indústria gráfica é um dos setores diretos que possuem plena consciência de impressão, tanto na economia de cartucho de tinta, como na utilização do próprio papel. Muitos clientes de gráficas exigem uma postura que minimiza impactos na natureza, com pequenas atitudes estratégicas e rentáveis, que acabam por aumentar cada vez mais a responsabilidade ambiental. Edinilson Franco, arte finalista e proprietário de uma gráfica em São Paulo, afirma que é possível evitar certos desperdícios de papel, principalmente no dia a dia: “antes da impressão, é bom observar e analisar o que será impresso e, se possível, salvar esse serviço e imprimir em um, dois ou três arquivos juntos, no papel”. Dentro do setor gráfico, existem certos papeis ecológicos e segundo Edinilson, “muitas empresas optaram por esse tipo de papel, mas eu não consigo entender o custo desse material que chega a custar 30% a mais do que o papel convencional, graças ao demasiado imposto que o governo inclui nesse material. Esse papel ecológico deveria ser mais acessível, principalmente para as gráficas, que compram grandes volumes de papel”. Com o advento tecnológico e o aumento na procura de meios que dispensam o uso excessivo de papel no cotidiano, as gráficas, “sofreram uma queda drástica nos últimos anos, diminuindo violentamente a procura de serviços em impressão gráfica”, relata Edinilson Franco. Mas, mesmo com os meios digitais, há uma necessidade em impressão de certos arquivos ou documentos. E, para contribuir com nosso ecossistema, separamos algumas dicas do nosso especialista para facilitar o comportamento sustentável diário.

DICAS DO ESPECIALISTA Nem todo e-mail que você recebe é necessário imprimir, reflita se sua impressão é realmente necessária;

Quando errar alguma, não amasse o papel e jogue-o fora. Guarde-o para ser reutilizado;

Sempre que for necessária a impressão, utilize o modo “Visualizar Impressão”, assim você pode verificar as margens da folha e tamanho da fonte. Às vezes, apenas por uma linha, se perde uma folha inteira;

Imprima na frente e no verso das folhas;

Folhas usadas que estejam limpas em um dos lados se transformam em ‘bloquinhos’ para anotações, e também podem ser utilizadas para alguns testes de impressão;

Imprima de pouco em pouco, assim se a impressora puxar duas ou mais folhas, não desperdiçará;

Existem fontes sustentáveis, como a “Ecofont”, uma alternativa para evitar o desperdício de tinta. A quantidade de tinta é poupada em até 25% na impressão;

Sempre que possível, faça operações online ou utilize folhas que já foram usadas para fazer rascunhos;

SAIBA MAIS EDINILSON ALVES FRANCO gfrancosta@uol.com.br

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medida simples, mas que gera uma importância significativa é o descarte de pilhas em locais específicos. Uma pilha simples, por exemplo, contém metais pesados (como chumbo, mercúrio, cádmio, cobre, níquel, zinco, cromo e manganês) e descartadas no lixo comum, as pilhas e baterias acabam em aterros e se espalham pelo solo, água, plantas, peixes e outros animais.


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Crédito da ilustração: Studio5

DICA: EDUCAÇÃO BILÍNGUE

ENSINO BILÍNGUE: FORMAÇÃO CULTURAL, SOCIAL E LINGUÍSTICA

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entro de um panorama global, que inclui uma preocupação maior em fortalecer um ensino focado em uma segunda língua, o mercado de escolas particulares aponta um crescimento notável em promover a imersão do aluno, desde um ensino de base até o ingresso em uma universidade, no ensino de uma língua estrangeira. Normalmente, o ensino de uma língua estrangeira – tanto nas escolas da rede pública, como no ensino particular, aparece em duas formas: como parte integrante do currículo pedagógico ou como atividade extra. Trabalhando com o conceito bilíngue (ou bilinguismo), a instituição de ensino prevê uma vivência no ensino diferenciada. A escola bilíngue, por exemplo, possui uma grande carga horária com aulas ministradas na língua estrangeira, além de promover a interdisciplinaridade entre matérias corriqueiras, como matemática, ciências, artes, etc. A educadora Teresa Catta-Preta, que desenvolveu um método de trabalho especial especializado e focado na educação

Por Rafael Pinheiro infantil bilíngue, afirma que “uma escola bilíngue tem como característica ensinar o conteúdo programático em duas línguas, por exemplo: inglês e português. O projeto pedagógico precisa ser trabalhado 2h em inglês e 2h em português. Todas as crianças devem participar desse mesmo conteúdo. Não é opcional. As aulas extras como natação, ginástica, informática, podem ser trabalhadas em qualquer um desses idiomas”. Contribuindo e intensificando a familiaridade com a outra língua, principalmente na infância, já que as crianças conseguem aprender e assimilar o aprendizado com maior facilidade. Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, indica que o bilinguismo ajuda na memória e na atenção. Segundo os pesquisadores, aprender dois idiomas possui mais vantagens do que apenas a facilidade em comunicar-se. O estudo acrescenta que os bilíngues utilizam mecanismos de atenção muito mais vezes do que os monolíngues e são capazes de trabalhar melhor em situações de tomada de decisão. Outra


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Fundado em 1916 como uma escola bilíngue e bicultural brasileira-alemã, o Colégio Humboldt, localizado na região sul de São Paulo, integra em seu projeto educacional o desejo de aproximar e promover a troca entre culturas distintas, oferecendo em uma das suas matrizes curriculares a prática do bilinguismo para as turmas do Jardim Infantil. “Esse projeto propicia que as crianças cheguem ao Ensino Fundamental com uma vivência mais apurada. Para isso, as salas de aulas contam com duas professoras, uma como referência na língua portuguesa e outra na língua alemã, para acompanhar os alunos e propiciar o aprendizado e desenvolvimento dos dois idiomas”, conta Mariane Bischof, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Humboldt. Tendo como base o desenvolvimento linguístico durante o período de alfabetização, há uma preocupação em introduzir uma nova língua, além da nativa, de maneira lúdica e natural. Brincadeiras, músicas, desenhos, entre outras atividades integram o aprendizado, garantindo ensino e entretenimento durante as aulas. “Existem diversos recursos e estratégias utilizadas pelas professoras. Uma das atividades em sala de aula é montar o mapa da Europa e simular uma viagem à Alemanha. Então, as crianças preparam suas malas e utilizam um óculos especial, de acordo com o combinado da aula, que permite apenas conversação em alemão. E as crianças adoram essa interação”, relata Mariane. Para a educadora Teresa, “na educação infantil a criança precisa aprender brincando, de forma lúdica, usando vários materiais, para que essas

atividades façam sentido pra ela. O uso de fantoches, cartões, música, brinquedos, é fundamental para que a criança tenha um bom desenvolvimento. Nós ensinamos inglês de acordo com cada faixa etária, respeitando o desenvolvimento infantil e seus interesses. Temos um material didático exclusivo que encanta e motiva os alunos”. Quanto maior as atividades que a criança receber na segunda língua, melhor será o seu domínio e compreensão. É importante ressaltar que além da linguística, o conhecimento social e cultural da nação desse idioma deve ser incluído no panorama de ensino. E, com todo o material didático exclusivo e atividades especiais para os alunos, há um preparo diferenciado para os professores que ministram as aulas em outro idioma. “Existe toda uma preparação e treinamento desse professor para que ele conheça a criança que ele vai ensinar, e a metodologia a ser aplicada. A nossa rede têm uma preocupação na formação dos professores de uma forma continuada, para que eles atendam a criança da melhor forma possível. A empresa oferece um atendimento online para tirar dúvidas e ajudar nos planejamentos de projetos. Contudo, cada nível tem um planejamento, já formatado, que ajuda muito ao professor a ter sucesso em suas atividades”, comenta Teresa. O Colégio Humboldt, que não é só para os descendentes de alemães, empenha-se em introduzir “a cultura alemã no dia a dia dos alunos, nos eventos, no aniversário das crianças, nas tradições e festas típicas”, destaca Mariane. Além do ensino no Jardim Infantil, os alunos do Ensino Fundamental e Médio, possuem aulas específicas, “com alemão aplicado, tendo aula de ciências através do alemão, por exemplo, permitindo o conhecimento um pouco maior, sendo assim, uma estrutura muito importante em nosso ciclo pedagógico”, ressalta a coordenadora, que complementa: “o importante é fazer com que o aluno termine o ensino médio com total fluência no idioma”. Um dos diferenciais do Humboldt “são

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pesquisa demonstra que a partir dos 3 anos de idade, é a fase ideal para criança aprender e desenvolver o idioma, além de prevenir doenças como o mal de Alzheimer, por exemplo. Já Teresa Catta-Preta, acredita que “quanto mais cedo a criança é exposta ao aprendizado de um idioma, melhor será o retorno dela. A nossa proposta começa ainda na creche (1 ano) ou pode ser iniciada com 3 anos na Educação Infantil”.


26 as atividades e ações promovidas e habilidade maior na língua, possibilitando os alunos a ingressarem em uma universidade alemã”, finaliza Mariane. Após a conclusão da Educação Básica, os alunos podem continuar no curso de qualificação Abitur (conclusão da educação básica alemã), com direito a ingresso em uma Universidade da Alemanha, da Comunidade Europeia ou universidades particulares nos E.U.A. O aumento na procura por escolas bilíngues está fortemente ligada à globalização, as grandes possibilidades de mercado e uma formação internacional, multicultural, que abra as portas para novas experiências pessoais e profissionais. “O ensino bilíngue ajuda na parte cognitiva e na parte social da criança. Ela se torna um adulto mais flexível. Este aprendizado torna o seu raciocínio mais rápido, melhora a memória e a concentração tendo mais facilidade na resolução dos problemas. O aluno fica preparado para o mercado com muito mais oportunidades do que um aluno monolíngue”, finaliza Teresa CattaPreta. Estudar em uma escola que promove e incentiva uma segunda língua diariamente é explorar novos caminhos, culturas, tradições e enriquecer seu conhecimento de forma sadia, prazerosa e com qualidade.

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Profeciência Os exames de proficiência, utilizados como forma de comprovação de domínio de idioma, são utilizados por escolas, universidades, escolas de idiomas e agências governamentais no mundo todo. Atualmente, o exame mais utilizado e aceito em todo o mundo é o TOEIC (Test of English for International Communication), voltado ao segmento corporativo.

pais instituições de ensino em língua estrangeira, afirma que os testes em papel avaliam a compreensão auditiva, estrutura aplicada do idioma e compreensão de leitura. “Os testes em computador também avaliam as habilidades de fala e escrita. A ETS (Educational Testing Service) oferece teste a partir dos 8 anos de idade. O TOEFL Junior foi desenvolvido para ser a referência para programas de intercâmbio e em escolas bilíngues. Além disso, o TOEFL® Junior™, o TOEFL ITP e o TOEFL Primary mostram a evolução do conhecimento do aluno e podem se constituir em excelente ferramenta de gestão pedagógica para escolas que os utilizem corretamente”. No Brasil, o TOEFL é aplicado com frequência de duas a três vezes por mês. Não há prazo para a inscrição, mas é recomendável se inscrever com cerca de um mês e meio de antecedência. Segundo a ETS, o resultado é divulgado cerca de 15 dias úteis após a realização do teste. E, uma das principais vantagens para obtenção desse certificado, é a admissão em universidades no exterior. “O TOEFL é exigido pelas chamadas Top 25, ranking das melhores universidades do mundo. Mas demonstra a proficiência do aluno perante qualquer instituição de ensino. O TOEIC é usado para admissão, promoção e em políticas de incentivo ao aprendizado de inglês em corporações multinacionais. Mesmo não sendo condição obrigatória em muitas empresas, sua menção no currículo pesa a favor do candidato em qualquer processo seletivo”, finaliza Lúcio.

SAIBA MAIS MARIANE BISCHOF humbodlt@humboldt.com.br

TERESA CATTA-PRETA Já no segmento acadêmico, o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) é o mais utilizada, sendo aplicados anualmente, em todo o mundo, cerca de 50 milhões desses testes. Lúcio Sardinha, diretor de uma das princi-

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LÚCIO SARDINHA atendimento@direcionalescolas.com.br


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ACESSÓRIOS, ALIMENTAÇÃO, BEBEDOUROS, BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS E EDUCATIVOS


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EQUIPAMENTOS, INFORMÁTICA (SOFTWARE), LABORATÓRIO, LOUSAS, MÓVEIS


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Mテ天EIS, PINTURAS ESPECIAIS, PISOS, PLAYGROUNDS


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PLAYGROUNDS

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`PLAYGROUNDS, PROJEÇÕES EDUCATIVAS EM 3D, UNIFORMES


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PRODUTOS DE LIMPEZA, TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS, TOLDOS E COBERTURAS


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Mesas para informática Metadil

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Confortáveis e adequadas para um melhor uso da tecnologia

Berçário Educação Infantil Fundamental e Médio Superior e Cursos

A Metadil possui a certificação FSC A certificação Forest Stewardship Council® (FSC®), é uma organização independente, não governamental e sem fins lucrativos, estabelecida para apoiar o manejo florestal correto, socialmente benéfico e economicamente viável das florestas do mundo. Adquirindo produtos certificados, o consumidor tem a certeza de não contribuir para a destruição das florestas do mundo ou mesmo vir de empresas envolvidas em violações dos direitos humanos.

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