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Alunos do Senac Barreira Roxa criam produtos gourmet à base de ginga como trabalho de conclusão de curso
PROJETO INTEGRADOR
Linha “Produto Artesanal Potiguar” é composta de quatro itens idealizados a partir do prato típico da culinária natalense
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Referência em escola do turismo potiguar, o Senac Barreira Roxa realiza, anualmente, uma média de 2 mil matrículas em cursos de formação profissional neste segmento. Com sua metodologia eficaz, que alia teoria e prática em contextos reais, a escola possibilita a empregabilidade de profissionais qualificados e que se destacam nos mais diversos espaços, como hotelaria e gastronomia.
Entre esses destaques, está a dupla formada pelos alunos Débora Nogueira e Edcarlos Claudino, concluintes do curso de Cozinheiro, em fevereiro deste ano. Para o projeto de conclusão do curso, a dupla
texto KATIANE GOMES
desenvolveu uma linha de produtos gourmet à base de ginga – peixe que, junto com a tapioca, forma o prato típico da capital potiguar.
“Eu queria mostrar que o único patrimônio cultural gastronômico de Natal poderia ter diferentes formas de ser degustado e tive uma ideia que foi totalmente voltada para os turistas, pois pensei em algo que eles pudessem levar de Natal para as suas casas”, explicou Débora.
A linha foi nomeada como “Produto Artesanal Potiguar” e é composta por quatro itens: Aliche,
Furikake de ginga, Sal de ginga e Conserva. Para o desenvolvimento do projeto, a dupla utilizou diferentes métodos de cozimento, ensinados durante
o curso.
Unidade curricular que acontece paralelamente aos demais módulos, o Projeto Integrador é desenvolvido ao longo do curso e tem como objetivo apresentar as competências adquiridas pelo aluno, por meio de um trabalho inovador. A instrutora Elizabeth Assunção foi a orientadora do trabalho apresentado e destaca a iniciativa dos alunos em empreender a partir da valorização de ingredientes típicos da cultura local.
“Fiquei muito feliz em poder orientar este trabalho, primeiro porque foi muito perceptível a evolução dos alunos em todo o processo de criação, depois pela iniciativa deles em investir e valorizar esse prato, tão típico da cultura potiguar. Precisamos documentar, valorizar e divulgar o que é nosso, e participar desse aprendizado nos deixa lisonjeados. O mérito é deles, mas é gratificante saber que contribuímos de alguma forma”, declarou a instrutora.
