3 minute read

Como planejar e organizar seu dinheiro

Me. Ricardo Coimbra

Presidente Corecon/CE

Advertisement

A organização financeira é o grande desafio da maior parte das pessoas ao longo de sua vida. E esse processo deve ocorrer já na infância, com o entendimento do valor das coisas ainda na educação infantil. Contudo, esse aprendizado é ainda muito distante para a maioria das pessoas.

Para que a transformação ocorra é necessária uma mudança de hábitos e ter dedicação diária no cumprimento das metas estabelecidas. Sendo, portanto, preponderante o conhecimento das necessidades e capacidades financeiras de cada pessoa. Ou seja, o primeiro passo é a identificação e a classificação dos gastos. E nesse momento, tudo deve ser anotado e separado por categorias, como: alimentação, transporte, moradia, saúde, educação, gastos pessoais, lazer, gastos financeiros.

Em seguida, ao compreender os gastos, o principal direcionamento deve ser gastar menos do que ganha. E para que isso ocorra deve-se buscar uma adequação das prioridades e planejar metas e objetivos. É necessária a construção de objetivos claros e metas a serem alcançadas de forma periódica, tentando elencar o que deseja conquistar ao longo dos próximos anos, seja no curto, médio e longo prazo, como: graduação, pós-graduação, imóvel, viagem, veículo, casamento, etc.

E, a partir daí, o que pode ou deve fazer para elevar a renda? E essa é uma das principais perguntas que se deve buscar responder. Que pode estar relacionada a novas oportunidades no mercado de trabalho ou no empreendedorismo. Precisa de capacitação? De busca e acompanhamento de novas oportunidades?

Mesmo que não consiga, no curto prazo, elevar a renda devese sempre criar a disciplina da poupança. Um passo inicial seria pensar a princípio em uma reserva de emergência e, posteriormente, diversificar em ativos financeiros. E essa diversificação deverá ocorrer na direção dos objetivos e metas estabelecidas, buscando, primeiramente, identificar o perfil do investidor e através dele pode-se montar uma carteira com: títulos públicos, fundos de títulos públicos, fundos de crédito privado, fundos multimercado, fundos de ações, ações, moedas, derivativos, opções, entre outros.

As rentabilidades dos investimentos são diversas. Contudo, onde colocar o dinheiro vai depender muito dos riscos que cada investidor deseja assumir.

“Os pequenos investidores ou os investidores iniciais, devem procurar profissionais da área que os auxiliem a encontrar os melhores portfólios de investimentos.”

Deve-se ponderar que, pela falta de educação financeira democratizada para a população em geral, a cultura de investimentos no Brasil, em um passado não distante, ainda era restrita a um pequeno grupo de privilegiados, sendo considerada pela grande maioria da população como algo

Como planejar e organizar seu dinheiro

Me. Francisco Alves

Professor do Unigrande

difícil e complicado, gerando muitas vezes desconfiança daqueles que se aventuravam a fazê-los.

No entanto, com o advento das mídias sociais, os bancos virtuais, a massificação das informações sobre finanças, índices de rentabilidades e a mudança da matriz curricular das instituições de ensino superior - IES nos cursos de Contábeis, Administração e Gestão, essa realidade começou a ser mudada. Quando essas instituições passaram a inserir disciplinas como Gestão Financeira, Mercado Financeiro e outras disciplinas correlatas ao assunto, com uma abordagem teórico/prática, provocou uma mudança na percepção dos alunos, estimulando muitos deles a iniciarem como pequenos investidores no competitivo, mas também rentável, mundo dos investimentos.

“Necessário lembrar que todos os negócios representam riscos, e no mercado financeiro não é diferente. Existem riscos, mas esses riscos são e devem ser calculados.”

Independentemente de ser arrojado, moderado ou conservador, os pequenos investidores ou os investidores iniciais ou neófitos, como são conhecidos, devem procurar profissionais da área que os auxiliem a encontrar os melhores portfólios de investimentos, reduzindo com isso, seus riscos nas operações, e principalmente, que estes investimentos sejam adequados às suas necessidades ou projetos de vida. Nesse mercado existe gente que se contenta com a poupança (conservador), outros que buscam ganhar um pouco mais (moderado) e também os que arriscam para ganhar mais (arrojados).

Necessário lembrar que todos os negócios representam riscos, e no mercado financeiro não é diferente. Existem riscos, mas esses riscos são e devem ser calculados.

Diante do exposto, o objetivo desse artigo é despertar no leitor o interesse pelo mercado de capitais, mostrando-lhes a necessidade de se construir um patrimônio de forma segura e sustentável para atender suas necessidades materias, buscando sempre a ajuda de experts do setor como forma de diminuir os riscos das operações. Importante lembrar sempre da máxima do bilionário e megainvestidor Warren Buffett: “Regra nº1: nunca perca dinheiro. Regra nº2: não se esqueça da regra nº1. ”

Ricardo Coimbra Presidente Corecon/CE Conselheiro Apimec/Br Mestre em Economia UFC/Caen Professor Universitário

Francisco Alves Doutorando em Administração Mestre em Administração Consultor de Empresas Palestrante e Escritor Professor do Unigrande

This article is from: