Revista Voz do Campus - 15ª Edição

Capa

Avaliação de Políticas Públicas para a Educação Superior Me. José Liberato Barrozo Filho Dr. Wagner Bandeira Andriola

Entrevista

Os desafios de uma recémformada em enfermagem diante da crise de COVID-19 Thays Oliveira Enfermeira e ex-Aluna do Unigrande

VOZ DO CAMPUS

/unigrande_centrouniversitario EDITORIAL

editorial A

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A tecnologia como aliada da educação

pandemia provocada pelo novo coronavirus – Covid-19 –, doença que tem afetado a população do mundo inteiro, impõe à sociedade a obrigação do isolamento social generalizado.

A doença, que ainda não tem vacina e nem medicamentos que possam destruí-la, tem mostrado que o contato ou até mesmo a aproximação entre as pessoas pode ser fatal. Um forte motivo para a Organizações Mundiais de Saúde (OMS) indicar o isolamento como forma de combater a disseminação do vírus, decisão que foi seguida por governantes de todo o mundo. A prioridade é o cuidado com a saúde e a preservação das vidas.

Desde a chegada do novo coronavírus ao Brasil, no início de janeiro, o país vem adotando várias restrições como forma de prevenção da doença. O maior problema da pandemia é a velocidade da disseminação do vírus, o que provoca uma situação incomum à população. Por esse motivo foram suspensas a realização de grandes eventos, parte do comércio baixou as portas e instituições de ensino precisaram suspender as aulas presenciais.

Por ser uma área importante, pois

tem impacto direto na formação do indivíduo e no desenvolvimento da sociedade, o setor de educação precisou se reinventar. Desde então, o Centro Universitário Unigrande passou a utilizar as ferramentas de videoconferência e aulas a distância como aliadas e como forma de estratégias para contornar o problema.

Neste momento singular se faz extremamente importante, e necessário, o uso da tecnologia como forte aliada da educação.

As plataformas digitais utilizadas permitiram a manutenção da qualidade das aulas, ao mesmo tempo foi uma forma de romper com os muros das instituições de ensino e ampliar as possibilidades de novas formas de transferir e obter conhecimento.

A história revela que essa pandemia tem ensinado a humanidade a aprender a se reinventar. Nós do Unigrande acreditamos no uso da tecnologia como forte aliada na produção de conhecimento, mas torcemos para essa crise passar o mais rápido possível e termos a oportunidade de retornar à sala de aula, encontrar os amigos e professores de forma segura e tranquila.

EXPEDIENTE: SISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZA MANTENEDORA: CEUDESP | Diretor Administrativo-Financeiro: Eng. José Liberato Barrozo Filho | Diretor de Infraestrutura: Eng. Júlio Pinto Neto | MANTIDA: CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE FORTALEZA | Diretor Geral: Eng. José Liberato Barrozo Filho | Reitora: Profª. Me. Cristiane M. Oliveira Mendonça | Conselho Editorial: José Liberato Barrozo Filho, Henrelly Raony, Cristiane Mendonça, Franzé de Sousa, Coeli Rodrigues | NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DO UNIGRANDE: Av. Porto Velho, 401 - João XXIII - Fortaleza/CE CEP: 60.525-571. Tel. (85) 3299-9900 E-mail: dpcomunicacao@unigrande.edu.br | Site: www.unigrande.edu.br | Jornalista Responsável: Franzé de Sousa - MTB/JP 3066 | Revisão: Coeli Rodrigues, Adriana Martins, Antenor Almeida | Projeto Gráfico e Diagramação: Pablo Freitas | Fotografia: Franzé de Sousa | Anúncios Informativos: Síntese Comunicação | Tiragem: 10.000 A Revista Voz do Campus é uma publicação semestral com o objetivo de valorização das atividades acadêmicas do UNIGRANDE e de veiculação de conteúdo relevante para a sociedade. As ideias e opiniões emitidas nos artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, as opiniões do editor e/ou, do Centro Universitário UNIGRANDE.

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VOZ DO CAMPUS

15ª EDIÇÃO DA REVISTA VOZ DO CAMPUS

Uma história bem contada: a educação e o bem comum.

As edições da revista Voz do Campus acompanham o papel da educação na transformação social. E não é pouca coisa. Pare e pense. A educação faz você crescer como cidadão. Com educação, você percebe o seu papel na sociedade e contribui com sua atividade profissional.

Quer ser um gerador de riquezas para seu país? A educação abre as portas para você, apresenta o mundo criticamente e coloca em suas mãos a arma mais poderosa para mudá-lo. Essa foi a história que contamos na Voz do Campus nas últimas 14 edições.

Leia e Acompanhe.

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(85) 3299-9900 VOZ DO CAMPUS

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sumário

Cristiane Mendonça

Reitora

PERFIL Cristiane Mendonça Reitora do Unigrande...................7

ACONTECE AQUI Colação de Grau 2018.2................8 Click pelo Campus.......................12 Eventos.........................................14

CAPA Avaliação de Políticas Públicas para a Educação Superior.....................18

ARTIGO O inevitável mundo novo..............20 A importância da Enfermagem nos cuidados da saúde........................21 A internet como apoio a produção de conhecimentos........................22

ENTREVISTA

[18] Avaliação de Políticas Públicas para a Educação Superior

Os desafios de uma Recémformada em Enfermagem diante da crise de COVID-19...24

OPINIÃO A importância da tecnologia para a educação...........................27

CULTURA MÚSICA > Stayin’ Alive.............28 FILME > O poço...........................28 NA REDE...................................29 LIVRO DE CABECEIRA..........29

GRANDES ALUNOS Irlanda Brandão.....................30 Robério Oliveira............................30 4

VOZ DO CAMPUS

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Thays Oliveira

Enfermeira e ex-Aluna do Unigrande

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Livro de cabeceira

EQUIPE UNIGRANDE

DIRETOR GERAL Eng. José Liberato Barrozo Filho

DIRETOR DE TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO Prof. Me. Marcos Araújo

EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO E LICENCIATURA) Coord. Prof. Dr. Edson Marcos de Godoy Palomares

DIRETOR DE INFRAESTRUTURA Eng. Júlio Pinto Neto

QUEM FAZ

REITORA Profª. Me. Cristiane M. O. Mendonça

PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO Juliana Abifadel Barrozo

COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO

DIREITO (BACHARELADO)

ENFERMAGEM (BACHARELADO)

Prof. Me. Henrelly Raony da Silva Viana

Coord. do curso de Direito Prof. Dr. Marcio J. L. Benício

ADMINISTRAÇÃO (BACHARELADO)

Coord. Profª. Me. Francisca Andréa Marques

Coord. Prof. Me. Francisco Paulo Barbosa de Sousa

NUTRIÇÃO (BACHARELADO)

FISIOTERAPIA (BACHARELADO)

Coord. Prof. Me. Francisco Nataniel Macêdo Uchôa

Coord. Prof. Me Natália Macêdo Uchôa

BIOLOGIA E QUÍMICA (LICENCIATURA)

LETRAS (LICENCIATURA) Coord. Prof. Me Damião Carlos Nobre Jucá

Coord. Profª. Drª.

Débora Melo

PSICOLOGIA (BACHARELADO)

COORDENADORA DO EAD

COORDENADORA DA ETGF

COORDENADORA DA EGF

Coord. Profª. Me. Ana Cristina Guilhon Lobo Ximenes

Profª. Me. Adriana Regina D. Martins

Profª. Coord.

M. Izabelly L. de Sousa

Profª. Coord.

Adriana Lucas L. Matos

VOZ DO CAMPUS

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PERFIL

Profª. Me. Cristiane Mendonça

Reitora do Unigrande Professora assume cargo durante pandemia de coronavírus, um período desafiador para a educação no Brasil

A

vançar na qualidade acadêmica, fortalecer as áreas de pesquisa e inovação, ampliar o diálogo com professores, estudantes e servidores, garantir interlocução com a sociedade, simplificar os processos e melhorar cada vez mais a qualidade do ensino são alguns dos desafios a serem vencidos pela gestão liderada pela reitora do Centro Universitário da Grande Fortaleza – Unigrande – Cristiane Maria Oliveira Mendonça.

Professora e ex-coordenadora dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Logística e Gerência de Marketing, no início do segundo semestre de 2020 – durante a pandemia de coronavírus, um período difícil para as áreas da saúde, economia e principalmente para a educação no Brasil – Cristiane assumiu a responsabilidade de conduzir a instituição. É a primeira mulher a ocupar o cargo máximo do Unigrande nos 20 anos de existência da entidade. Junto com a vicereitora, Juliana Abifadel Barrozo, formam a equipe de mulheres que irá comandar o centro universitário.

“As mulheres se sentem mais representadas”, afirma Cristiane, para quem a presença feminina no comando da Reitoria representa “o protagonismo da mulher contemporânea”. Docente do quadro do Unigrande há mais 6

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de 06 anos, coordenadora dos cursos de Administração e Logística durante 04 anos e responsável por elevar a instituição às melhores colocações a nível nacional, a reitora defende o relacionamento interpessoal e a integração nas diversas áreas da instituição como aspectos primordiais a serem valorizados.

Em entrevista à revista Voz do Campus, professora Cristiane falou sobre as principais propostas para o planejamento pedagógico, os desafios a serem enfrentados no pós-pandemia e as perspectivas de avanço da instituição.

– Voz do Campus: Comente sobre você e sua caminhada no Unigrande.

– Cristiane - Minha história no UNIGRANDE é marcada por um percurso de grandes triunfos.

Em 2014, iniciei na instituição como professora do Curso de Administração. Em 2016, fui convidada a assumir a coordenação do curso e de todos os cursos que compunham a área de gestão.

Em 2019, recebi minha primeira visita in loco de avaliação do MEC referente ao Curso de Logística. Obtivemos a nota máxima, 5 (cinco), uma das maiores notas do Brasil.

No mesmo ano, nos tornamos referência de qualidade no cenário educacional brasileiro; rebemos a nota máxima no ENADE em dois cursos: Administração e Logística, todos com nota 5.

– Voz do Campus: O que representa a chegada ao cargo de maior prestígio dentro de uma instituição de ensino superior?

– Cristiane: O convite feito para assumir a reitoria do UNIGRANDE reflete o reconhecimento da instituição mediante um percurso de trabalho marcado por resultados exitosos. Sinto-me extremamente honrada e a chegada a esse cargo representa, antes de tudo, o compromisso de elevar todos os cursos da instituição a um nível de excelência.

– Voz do Campus: Quais os desafios e as prioridades de sua gestão para os próximos anos?

– Cristiane: Considero, como um dos maiores desafios, estabelecer como padrão de todos os cursos a conquista dos conceitos máximos nos principais instrumentos de avaliação da educação superior, como é o caso do ENADE. Como prioridade, tenho o objetivo de amadurecer a integração institucional, de forma que todos os cursos e departamentos se percebam como um só, interdependentes.

– Voz do Campus: O país passa por um período difícil, tanto na economia quanto na educação, causado pela pandemia da Covid-19. Diante do isolamento social e da suspensão das aulas presenciais, como a senhora analisa esse momento?

– Cristiane: Sem dúvida, estamos vivenciando um momento atípico. É um cenário que tem afetado todas esferas da vida humana e algumas mudanças se tornaram irreversíveis. Apesar de vários impactos negativos, tendo como destaque as questões de saúde mental geradas pelo confinamento, vejo também uma oportunidade de trabalhar nossa capacidade de adaptação e inovação. É o momento de expandirmos nossa capacidade de descobrir, de aprender, especialmente no que se refere à utilização das diferentes tecnologias de informação e comunicação.

– Voz do Campus: A senhora sempre teve uma boa relação com os profissionais da instituição e com os alunos. Essa forma de relacionar pode ajudar a desenvolver um bom trabalho?

– Cristiane: Sem dúvida. Apesar de parecer algo natural, algumas habilidades gerenciais, sejam elas conceituais, técnicas e/ou humanas são arduamente e continuamente trabalhadas. Tenho como prioridade o amadurecimento das habilidades direcionadas aos relacionamentos interpessoais. Cada gestor tem

uma característica que se sobressai e espero que a minha seja a capacidade de conexão com as pessoas.

– Voz do Campus: : A senhora foi responsável por uma importante conquista da instituição junto ao Ministério da Educação, a nota 5 em dois cursos. Explica para nossos leitores como a senhora conseguiu essa façanha?

– Cristiane: : Foi um esforço conjunto de professores e alunos. Iniciamos nossa preparação anos antes.

Foram repensadas nossas estruturas curriculares, os formatos das avaliações, foram aplicados simulados e trabalhamos a interpretação de textos, gráficos e figuras, além da resolução de questões discursivas.

Passamos a conversar sobre o que era e a importância do ENADE nas salas de aulas, nos corredores, nos grupos de whatsapp de alunos e professores, foi uma mudança de cultura. Na verdade, o foco foi a busca por conseguirmos demonstrar, através da nota da avaliação, todo o conteúdo assimilado durante o curso.

– Voz do Campus: A professora Cristiane sempre foi uma incentivadora do empreendedorismo, tanto que durante sua gestão, enquanto coordenadora do curso de Administração, desenvolveu com os alunos várias atividades na área. Também foi responsável pela criação do projeto Empreendedorismo e Inovação, uma importante parceria entre o Unigrande e a Prefeitura de Fortaleza. A reitora Cristiane Mendonça pretende continuar com o projeto? Quais os planos nessa área?

– Cristiane: : A continuidade de projetos ligados ao empreendedorismo e à inovação é uma das prioridades do UNIGRANDE. Precisamos potencializar o aprendizado de habilidades e competências de nossos alunos por meio de atividades que vão além das salas de aula. Os Ambientes de Empreendedorismo e Inovação é um dos meios de trabalharmos continuamente a criatividade de nossos alunos. O projeto não só terá continuidade, como será expandido de forma a envolver todos os cursos da instituição.

Minha expectativa é que, apesar desse período totalmente atípico, nossos alunos consigam atravessá-lo de forma a se construírem enquanto sujeitos ativos e interativos na construção do conhecimento.

Mestranda em Educação na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Administração pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduada em Administração (UFC). Foi coordenadora dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Gestão Ambiental, Gestão Hospitalar, Logística, Marketing e Negócios Imobiliários no Centro Universitário da Grande Fortaleza (UNIGRANDE), de 2016 a 2020.

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ACONTECE AQUI

Colação de Grau 2020.2 Me. José Liberato Barrozo Filho Diretor Geral do Centro Universitário Unigrande

Diretor do Unigande faz resgate da trajetória da instituição na formação acadêmica

D

urante cerimônia de colação de grau, o diretor geral do Centro Universitário da Grande Fortaleza - Unigrande, Mestre José Liberato Barrozo Filho, fez um breve resgate da história da instituição e destacou o sentimento de vitória em cada um dos concludentes.

O sucesso do Unigrande no cenário nacional de ensino 8

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superior, e a conquista da nota máxima na avaliação do MEC, também fez parte da mensagem do dirigente.

Prezados concludentes, senhores e senhoras, boa noite!

Todos os presentes, os convidados e os concludentes vieram neste instante desfrutar conosco deste momento de felicidade.

Sempre, nessa oportunidade, eu costumo apresentar essas pessoas que compõem a mesa, o que elas significam, significaram e significarão na nossa trajetória, na nossa proposta de forma cidadãos através da educação, ético sobretudo.

Começo cumprimentando a nossa professora e coordenadora Cristiane Mendonça, que foi

responsável pela conquista da nota máxima junto ao Ministério da Educação. Apenas 3,5% das instituições de ensino superior do país conseguiram esse feito.

Esse não é um resultado local, é um resultado nacional. O feito dela como coordenadora foi extraordinário e de repercussão nacional, inclusive de comentário do ministro da educação na época.

Cristiane está de parabéns e a gente agradece de coração.

Professor Ari Sidou. Conheço desde que eu era estudante do 2º grau. Ele foi meu professor de reforço em Matemática. É uma pessoa que acompanha nossa história desde a fundação da Faculdade Grande Fortaleza.

Professor Adolfo Marinho tem toda uma história na educação em nosso estado. Foi o melhor professor de Português de cursinho. Ex-deputado federal, ele é uma grande referência no Ceará e no Brasil e no desenvolvimento da educação em nossa região.

Professor Adolfo é um dos pilares da construção do Centro Universitário Unigrande.

Doutor Júlio Pinto Neto é um companheiro desde os tempos de colégio. Caminhamos na engenharia, fizemos muitas obras, temos uma empresa de engenharia.

Ele é quem cuida da beleza de nosso campus.

Juliana é pró-reitora e responsável pela diretoria financeira. É mestre em gestão de ensino e políticas públicas. Fizemos mestrado juntos.

Dr. André Siqueira, hoje presidente do Centro Industrial do Ceará e do Sindicato das Indústrias da Alimentação do Estado do Ceará, uma pessoa humilde que

vem batalhando e conquistando posições. É um homem de grande destaque que poderá nos ajudar no dia a dia de nossa instituição.

Professor Airton, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos particulares de Ensino do Ceará, é um batalhador da educação. Desde o primeiro momento ele nos apoia, escuta minhas lamentações.

Eu reclamo muito, não deixo minhas lamentações irem para o travesseiro. Ele é um grande defensor da educação.

Nós chegamos aqui exatamente há 20 anos atrás; o tempo passa rápido. Nós trouxemos para esse bairro, João XXIII, uma proposta desafiadora que era exatamente o que estamos apresentando hoje, os melhores números para o Brasil. As estratégias de ensino-aprendizagem do Centro Universitário Unigrande são tão importantes que consegue atingir, de maneira positiva, a grande maioria dos alunos, tanto que hoje temos alunos se formando e já passando nos exames da OAB; alunos tirando nota máxima na avaliação de vários cursos.

Era esse o nosso sonho, era essa a nossa proposta. Não somos e nunca pensamos em vir para cá para ser mais um! O projeto Unigrande não nasceu para ser um simples distribuidor de diplomas, sem ética nas coisas que faz.

A nossa proposta era justamente a que os senhores e senhoras estão construindo junto com a gente.

Do qual eu não vou agradecer, mas compartilhar com vocês este momento de vitória, de felicidades.

Este é um momento especial, um marco na vida da gente, em que começou novos desafios.

Até agora, os desafios que nos foram dados foram aceitos como

vitoriosos. Não temos perdedores aqui, só vitoriosos.

O Nosso caminho está sendo percorrido de forma correta e justa.

Somos profissionais que foram avaliados a nível nacional. Somos tão importantes e competentes quanto qualquer aluno do Brasil.

Não somos nós que afirmamos isso, é o Ministério da Educação (MEC).

Caminhamos, inserimos a tecnologia nos ambientes de aprendizagem como melhor forma de auxiliar o professor na transmissão do conhecimento e, ao mesmo tempo, permitir que os alunos estejam integrados ao seu tempo. Todos os senhores e senhoras sabem manusear e trabalhar com os equipamentos tecnológicos. Os nossos cursos estão adaptados, de forma a permitir que o aluno saiba como explorar a tecnologia de ponta.

Os nossos futuros profissionais da pedagogia, que são grandes responsáveis pelas gerações futuras, estão levando daqui esse mesmo princípio, essa mesma determinação de nossa instituição.

Dos alunos de enfermagem só temos elogios.

Nós nos sentimos felizes e acreditamos que vocês devem estar vivenciando a mesma emoção.

Não só os concludentes, mas os familiares e amigos, todos devem estar compartilhando esse momento de conquista.

Nós agradecemos a presença e desejamos sucesso na vida pessoal e profissional de todos. Esta casa estará sempre de portas abertas para vocês!

Muito obrigado!

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Colação de Grau 2020.2 Paulo José de Silva Costa Bacharel em Administração pelo Unigrande

Discurso lembra a importância do PROUNI como forma de valorização da educação superior

A

mados familiares, honrada mesa diretora, colegas da turma de administração 2019.2, queridos amigos e funcionários, boa noite!

Mudança, as mudanças pelas quais passamos em nossas vidas refletem profundamente quem somos, como explicar pessoas simples se tornarem administradores assim, tão de repente?

Mudanças, acerta daqui, erra dali, corrige o de lá, nós fomos os quatro anos de universidade, um grande quebra-cabeças em 10

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que cada peça representou uma grande mudança que nos construiu e nos completou etapa por etapa.

Não foi fácil, nenhuma mudança é confortável, afinal de contas, o período de maior ganho de conhecimento e experiência é o período mais difícil da vida de alguém.

A pergunta que eu quero fazer é: o que mudou em nós nos últimos quatro anos?

A primeira grande mudança foi a peça mais difícil de ser posta nesse quebra-cabeça, por onde começar?

Qual curso escolher? O vestibular

foi a decisão mais importante em um momento extremamente adverso para todos, uns imaturos e jovens demais, com as dúvidas e incertezas vindas do ensino médio, outros não tão jovens assim, pois, para alguns de nós, aquela frase que diz que nunca é tarde para correr atrás dos sonhos faz todo sentido.

Mesmo com todos os esforços, o medo de não passar era comum a todos.

Mas, após muito estudo e muitas renúncias, veio a aprovação.

E não só ela, pois a nossa turma foi afortunada, a maioria dos formandos presentes hoje são alunos bolsistas do PROUNI. Muitos são os primeiros com nível superior da família, alunos que, sem essas bolsas, hoje não seriam bacharéis. Sem dúvida alguma, esse foi o melhor retorno pelos esforços de nossos pais.

Lembro do primeiro dia de aula, quando chegamos com um turbilhão de sentimentos, cheios de esperança e vontade de aprender.

Sentimos um pouco de medo pelo que viria pela frente, afinal temos medo do que é novo, não é mesmo?

Fomos apresentados à rotina do centro universitário, as GQ1, GQ2 e GQ3, além dos seminários, semana acadêmica e de empreendedorismo.

Vocês lembram? Foi um misto de animação e ansiedade, e nos perguntávamos se daríamos conta.

O começo foi uma época tão boa

que quase fizemos duas vezes, me refiro à TGA e Matemática Financeira.

No Unigrande aprendemos diversas coisas: a nos organizar, a priorizar tarefas, a fazer balancete, sobre a pirâmide de necessidades de Maslow e, principalmente, sobre a matriz swot de nossas vidas; não podemos esquecer de identificar os pontos fracos e ameaças. Também aprendemos a identificar os pontos fortes e as oportunidades.

Desde o primeiro período todos os professores e gestores já percebiam como nossa turma era diferente, como nossa união e amizade nos diferenciava, uma união e amizade que nos amparou até o presente momento. Podemos trilhar, a partir de hoje, caminhos completamente distintos, mas há de ficar no coração de cada um de nós a amizade que fizemos. Nem o tempo, nem a distância pode apagar o legado que a turma de 2019.2 está consolidando hoje.

E esse legado não consolidamos sozinhos.

Quando éramos 50% administradores, veio a próxima peça do quebra-cabeças, descobrimos que seríamos a turma escolhida para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o tão temido ENADE. Com isso veio a incerteza e o medo, pois sabíamos que tínhamos a responsabilidade de devolver o comprometimento de nossos professores com um ótimo desempenho e, em meio a tantas angústias, nos mantivemos firmes porque, reconhecendo todas as nossas limitações, toda a nossa inexperiência, tivemos sempre o apoio de nossa coordenadora,

Cristiane Maria Oliveira Mendonça, como modelo, um exemplo a ser seguido.

O ENADE foi uma experiência sem igual porque, até aquele momento, estávamos preocupados em sermos administradores, em aprendermos nossa profissão.

Estávamos indo bem, pegando jeito e, após muito estudo e esforços, veio mais uma peça do quebra-cabeças, o resultado do ENADE. Para nossa surpresa, não tão surpresa assim, recebemos a nota máxima no exame. Foi nesse momento que todos perceberam o quanto nosso comprometimento e nossa amizade fizeram a diferença, o melhor resultado na avaliação do Curso de Administração da história desta Instituição.

Não chegamos aqui sozinhos, não se chega a lugar nenhum sem uma mão amiga, sem ajuda.

Durante o percurso, alguns desistiram e muitas vezes também pensamos que não conseguiríamos.

Mas, com muita dedicação, persistimos e formos corajosos.

Mas ainda contamos com a ajuda de pessoas queridas, de nossos familiares, que foram um alicerce e não nos deixaram desistir e por eles seguimos em frente.

Nosso agradecimento especial a vocês que nos apoiaram em todos os momentos bons, ruis, altos e baixos e também àqueles que, indiretamente, ou mesmo que distantes, nos direcionaram bons pensamentos.

Permanecemos firmes, mesmo sendo pais e mães de família, morando em outra cidade, com dificuldades de locomoção ou tendo que assistir aula mesmo depois de uma jornada exaustiva de trabalho. Escolher estudar

significou algumas vezes se ausentar do convívio familiar e abrir mão dos momentos de lazer. Não foi fácil chegarmos até aqui.

Concluir uma graduação pode parecer uma tarefa fácil, mas cada um de nós, dentro de si, sabe as adversidades e os medos.

Aos mestres, nossos professores, peço permissão para agora chamálos de amigos. Quando caímos e passamos por dificuldades, vocês nos apoiaram, deram suporte, tiraram nossas dúvidas. Não esquecemos dos ensinamentos transmitidos com brilho nos olhos e que nos serviram de inspiração.

O aprendizado vai para além da esfera profissional, levamos para a vida.

E depois de tantas mudanças, a que conclusão chegamos?

Concluímos que depois de termos mudado tanto, nunca deixamos de ser quem somos. Tudo o que fizemos, e ainda vamos fazer, é guiado pelo amor imensurável que eles sentem por nós, pois se sofremos e abdicamos de algo nesses quatro anos, eles sofreram e abdicaram o dobro. É por saber desse imenso amor que afirmo categoricamente que daqui sairão grandes administradores, gestores humanos, responsáveis, que farão seu trabalho com nobreza e excelência.

Queria dizer que essa turma brincou, sonhou, conversou e estudou, mas os alunos que aqui chegaram conquistaram o direito de serem chamados de Administradores.

Obrigado a todos!

VOZ DO CAMPUS

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ACONTECE AQUI

CAMPUS UNIGRANDE #CLICKSPELOCAMPUSUNIGRANDE

A

hashtag “clickspelocampusunigrande” é utilizada em registros de momentos especiais que acontecem na nossa instituição, pois, além dos momentos de aprendizado e da construção de um GRANDE futuro, também vivemos momentos de muita descontração e de muito lazer. É aluno ou calaborador e fez uma foto bacana em nosso campus? Use a #clickspelocampusunigrande e veja sua foto postada em nossas redes sociais. Os melhores cliques sairão na próxima edição da revista Voz do Campus.

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VOZ VOZ DODO CAMPUS CAMPUS

VOZ DO CAMPUS

ACONTECE AQUI

CAMPUS UNIGRANDE

Encontro Pedagógico Colação de Grau

Ação Enem

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Dia das Crianças

Mérito ao Labor

Juri Simulado

Semana Acadêmica

VOZDO DOCAMPUS CAMPUS VOZ

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Projeto Girassol

A natureza como símbolo de resistência Por: Sandra Cavelozo

O

projeto girassol consiste em levar às pessoas o símbolo de Esperança, Luz e Gratidão por termos ultrapassado um momento tão delicado e inesperado no ano de 2020. Assim sendo, essa plantação faz uma simbólica representação da nossa força que, em meio a tanta dificuldade, perdas, e lamentos, tivemos que nos reinventar e ressignificar todas as adversidades.

Nesse sentido, o projeto representa mais uma batalha vencida, e assim iniciamos um novo ano e um novo 16

VOZ DO CAMPUS

semestre com esperanças e energias positivas. Não só, mas juntos, como uma família.

No entanto, apesar de ser interno, o projeto foi divulgado nas redes sociais do Unigrande, consequentemente tivemos um grande apoio de voluntários que se prontificaram imediatamente, participaram, contribuíram positivamente, abraçaram a ideia e o sentido real do projeto.

Contudo, é importante salientar que a ideia do projeto é categoricamente simbólica e

não tem nenhuma pretensão comercial e publicitária.

Reiteramos que o intuito, além de simbolizar, traz significados muito expressivos com a intenção de permanecer e fazer parte da história da Unigrande que sempre não só preservou a natureza que abrilhanta o campus, mas também simboliza luz e resistência à Família Unigrande.

Convidamos todos para contemplar a beleza dos girassóis, para fazer lindas fotos e para publicar em suas redes sociais!

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VOZ DO CAMPUS

CAPA

Avaliação de Políticas

José Liberato Barrozo Filho Mestre em Políticas Públicas e Diretor Geral do Unigrande

A Educação Superior é estratégica para o desenvolvimento das nações, à medida que as Instituições Educacionais se imponham como protagonistas desse processo voltado ao fortalecimento das identidades culturais, à coesão social, à geração de riqueza e ao desenvolvimento de uma nova sociedade, na qual governos possam colocar-se a serviço do bem-estar de todos os seus membros. Nesse diapasão, o acesso, a permanência e a qualidade educacional são preocupações de todas as nações soberanas, democráticas, inclusivas, emancipadas e desenvolvidas nas várias áreas do conhecimento humano (filosofia, artes, ciências, 18

VOZ DO CAMPUS

tecnologia e inovação).

No Brasil, as duas últimas décadas foram marcadas por forte expansão da Educação Superior: incrementaram-se o número de Instituições de Ensino Superior (IES), de cursos, de vagas, de ingressantes, de matrículas e de concludentes. Foi um período de crescimento constante e significativo, notadamente em função da proliferação de instituições privadas (Faculdades, Centros Universitários e Universidades) dotadas de autonomia para criar novos cursos e aumentar o número de vagas ofertadas.

Não obstante ao cenário favorável à expansão, a restrição

do acesso e as condições desfavoráveis à permanência do alunado da Educação Superior foram dois problemas significativos que coexistiram com o fenômeno da democratização da entrada do discente no campus brasileiro. Este fenômeno tornou-se mais grave, posto que os estudantes tiveram que superar “barreiras”, quase instransponíveis para ingressar nas reduzidas vagas das universidades públicas, se comparadas ao amplo número daquelas oferecidas pelo setor privado. Um desses condicionantes decorre dos processos seletivos concorridos e reconhecidamente excludentes, o que contribui para limitar o acesso a este nível de ensino. Estes aspectos acentuam o processo de desigualdade na distribuição dos bens educacionais, impondo exigências aos estudantes, que podem vir a ser impedidos de ingressar e, principalmente, de concluir a formação no curso superior.

Mediante tal situação, para minimizar tais obstáculos, o Governo Federal tem recorrido à criação de medidas para expansão quantitativa, do acesso à Educação Superior, tais como a formulação de Políticas Públicas voltadas a essas camadas sociais menos privilegiadas. Criado pelo Governo Federal através da medida provisória nº 213 de 10 de setembro de 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de

Públicas para a Educação Superior

Wagner Bandeira Andriola Doutor em Filosofia e Ciências da Educação

2005, o Programa Universidade para Todos (PROUNI), regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior.

O programa configura-se como importante política pública de natureza afirmativa, voltada a facilitar o acesso e incrementar a discriminação positiva, com a característica de não ter nenhum ônus para o aluno. Portanto, estudos para avaliar os impactos do PROUNI são relevantes para acentuar a transparência dos efeitos benéficos dessa Política Pública e para promover o social accountability.

Buscando compreender os benefícios do programa

mencionado, foram desenvolvidos dois estudos no Centro Universitário da Grande Fortaleza (UNIGRANDE) envolvendo 924 bolsistas do PROUNI e 2500 alunos matriculados, com o fito de comparar os usuários do PROUNI com os não usuários do PROUNI, em cinco atributos: (i) tempo médio de formação, (ii) qualidade do aprendizado, (iii) impacto institucional oriundo da formação discente, (iv) nível de satisfação com a formação e (v) nível de empregabilidade. Os resultados da análise comparativa entre usuários e não usuários do PROUNI demonstraram que: i. Os usuários do PROUNI

apresentaram maior Qualidade de Aprendizado do que os não usuários [F = 13,749; p < 0,01]; ii. Os usuários do PROUNI apresentaram maior Impacto Institucional do que os não usuários [F = 4,528; p < 0,01]; iii. Os usuários do PROUNI apresentaram menor Tempo de Formação do que os não usuários [F = 12,055 (p < 0,01]; iv. Os usuários do PROUNI demonstraram satisfação com a formação recebida e reconheceram a eficácia desta, ante as exigências profissionais do mercado de trabalho; v. Os usuários do PROUNI demonstraram maior desejo de inserirem-se imediatamente no mercado de trabalho, de modo a gerar renda para as respectivas famílias através do exercício profissional.

De acordo com o analisado, os resultados são inequívocos quanto aos benefícios proporcionados pelo PROUNI, que tem garantido a oferta de oportunidades de acesso a serviços e bens, além da inclusão social sob o viés do acesso e da permanência na Educação Superior, fortalecida e garantida pela concessão de bolsas.

“A Educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal. É através dela que a filha de um camponês se torna médica, que o filho de um mineiro pode chegar a chefe de mina, que um filho de trabalhadores rurais pode chegar a presidente de uma grande nação.”

- Nelson R. Mandela (1918-2013) VOZ DO CAMPUS

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artigo

Adolfo de Marinho Pontes Prof. Mestre

O INEVITÁVEL MUNDO NOVO

O

fenômeno mais marcante do século XXI é a transição entre o viver analógico, que teima em ficar, e o digital que chega avassalador. É uma transição universal, inevitável e irreversível.

A anomia políticoinstitucional está provocando perdas irreparáveis, estamos retornando ao nível do início do século.

As redes sociais, filhas da vida digital, mudaram a mídia, a comunicação interpessoal, o mundo do trabalho, a economia, e até a política. Só a Educação no Brasil, reconhecidamente atrasada, insiste em continuar analógica. Não aproveitou a paralisação imposta pela pandemia, para atualizar gestores, mestres, conteúdos e processos pedagógicos. Preferiu parar no tempo. A anomia políticoinstitucional está provocando perdas irreparáveis, estamos retornando ao nível do início do século.

Urge uma revolução disruptiva.

A Educação 4.0 utiliza novas ferramentas e plataformas digitais.

Avança com o uso de recursos tecnológicos fantásticos (big data, inteligência artificial, a internet das coisas), que é fundamental para vencermos nosso atraso crônico.

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A caneta e o papel precisam ser substituídos pelas telas e teclas.

Porém, o mais importante é que a Educação 4.0 favorece a adoção de novos modelos pedagógicos.

Nada de educação para massas, de conteúdos pasteurizados, de predomínio da memorização, de adoção da hierarquia e da disciplina como indicadores de sucesso educacional. Findou o tempo em que o mestre era o detentor do saber e os alunos destacavamse pela obediência aos critérios e práticas.

Os jovens não precisam de tanto conteúdo, mutável e facilmente encontrado no Google. Precisam de competência e habilidade digitais, para seguir pesquisando, aprendendo e solucionando problemas.

Na Educação do século 21, todos seremos eternos aprendizes.

O foco deve ser o “aprender a aprender”. O ensino é híbrido, combinação entre aulas presenciais e online e as atividades curriculares que devem incluir pesquisa e trabalho em equipe.

viabilizam a aprendizagem personalizada e favorecem a experimentação e o intercâmbio internacional.

Diplomas e certificados hoje despertam menor interesse, porque pouco garantem. A fidelização dos alunos depende da atenção que as instituições dedicam à construção de propósito de vida individual e do incentivo à inovação, à criatividade, à empregabilidade e ao empreendedorismo.

O Centro Universitário Unigrande compreendeu cedo que a sociedade será, cada vez mais, digital e conectada em rede.

Tornou-se pioneira em EAD no Ceará. Por isto, enquanto se fala que, na Educação, 2020 é um ano perdido, o UNIGRANDE segue cumprindo o calendário letivo. Todas as aulas estão sendo ministradas de modo remoto, pelos mesmos professores das aulas presenciais.

Na volta às aulas, o novo normal vai trazer, inevitavelmente, a transformação digital, em todos os níveis. Não será escolha. As instituições vão assumir a cultura digital para se O Centro Universitário reinventarem mais fortes e serem Unigrande tornou-se mais eficazes no compromisso pioneiro em Educação com 60 milhões de estudantes a distância (EAD) no formais, o maior patrimônio Ceará. natural do Brasil, nativos digitais majoritariamente, em crescimento As tecnologias digitais exponencial.

artigo

Andréa Marques

Profª. Me. do curso de Enfermagem do Unigrande

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DA SAÚDE

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m comemoração ao bicentenário de Florence Nightingale, a Organização Mundial da Saúde (OMS) designou 2020 como o ano da enfermagem, com o objetivo de reconhecer o trabalho realizado por enfermeiros e por parteiros em todo o mundo, além de defender mais investimentos para esses profissionais e melhorar suas condições de trabalho, de educação e de desenvolvimento profissional. É fato que somos a maior categoria de profissionais de saúde do mundo.

Mesmo assim, segundo projeção da OMS, ainda faltam, cerca de seis milhões de enfermeiros para atender às necessidades de assistência à saúde da população mundial.

Segundo o diretor da OMS, Tedros Adhanon, “os enfermeiros são a espinha dorsal de qualquer sistema de saúde” – afirmação constante em Comunicado oficial da entidade, divulgado em 07 de abril, Dia Mundial da Saúde.

“A enfermagem desenvolve um importante trabalha para a preservação da saúde” Porém, exatamente no ano da enfermagem, a categoria é colocada à prova no enfrentamento da pandemia da Covid-19, em um cenário semelhante ao de uma guerra, em que as mesmas práticas higienistas utilizadas por Florence, hoje, tornam-se imprescindíveis

na assistência à saúde, com vistas a manutenção da vida.

Nesse contexto, estamos presenciando o protagonismo de nossa profissão. Infelizmente, numa situação mundial nada favorável, mas que nos permite mensurar a importância de todos os integrantes de nossa categoria profissional.

Nunca estivemos tão unidos em busca do maior dos objetivos que é salvar o maior número de vidas possíveis, através da prestação de assistência de qualidade, assim como Florence fez.

De acordo com o Cofen, o Brasil é o país com mais mortes de enfermeiros e profissionais de saúde devido à pandemia por Covid-19.

No Brasil, apesar dos mais de 2,3 milhões de profissionais da área, um verdadeiro exército, majoritariamente feminino, ainda não somos suficientes para atender as demandas que a pandemia exige.

Tornou-se necessário, portanto, a convocação de formandos, estudantes e trabalhadores que já não exerciam a profissão para atuar na linha de frente do combate à Covid 19.

Nessa realidade assustadora vivenciada em tempos de pandemia, os profissionais de enfermagem atuam incansavelmente, sem medir esforços, em jornadas de trabalho

exaustivas, arriscando diariamente suas vidas e de suas famílias, para prestar uma assistência de qualidade em todo orbe planetário. Porém, além da guerra contra a Covid 19, enfrentamos ainda outras lutas, tais como: a falta de EPIs, que impossibilita o profissional de se hidratar adequadamente e até mesmo de satisfazer suas necessidades fisiológicas; as jornadas exaustivas de trabalho e as outras condições precárias. Nesse contexto, ainda temos que conviver com nossas angustias pessoais, nossos medos, nossas incertezas. Lidamos com a pressão psicológica de ter que escolher entre o viver e o morrer.

São tantas as sensações, que em um único dia, oscilamos entre a alegria da recuperação e a dor da separação e da morte. Mas como profissionais capacitados e científicos que somos, seguimos firmes, ofertando nosso melhor, ao lado daqueles que precisam do nosso cuidado.

A nossa voz, a nossa luta, o nosso trabalho é a força motriz que alavanca a saúde da população mundial. Somos a profissão do futuro, levamos a saúde para o mundo, somos empoderados, somos enfermeiros, somos uma equipe de enfermagem, somos a essência do cuidado ao ser humano. Assim, juntos somos vidas!

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artigo

Ana Jéssica Alves

Aluna do curso de Sistemas Para Internet do Unigrande

A INTERNET COMO APOIO A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS

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ive-se em um mundo cada dia mais conectado por intermédio da internet. O estar online, estar ligado à rede tem se tornado algo tão comum que é necessário reinventar-se, seja qual for os hábitos e as profissões. Às vezes, difícil de acompanhar. Cada vez mais tecnologias emergem nesse mundo conectado que tem influenciado e envolvido a vida em todos os aspectos. A educação, por sua vez, não pode ficar para trás, e se vê a modalidade EAD se atualizando a fim de acompanhar essa evolução.

Um estudo publicado em 2018, realizado pela, até então, Mestre em Tecnologias da Informação e Comunicação Gisele Ramos Scheffer, da Universidade Federal de Santa Catarina, sobre o uso de tecnologias de virtualização por um grupo de estudantes EAD em pedagogia, mostrou o quão eficiente podem ser as tecnologias atreladas à internet na produção de uma aprendizagem mais sólida.

virtual, semelhante a um laboratório presencial, onde poderiam ver na prática a teoria recebida na sala de aula. Após isso, os estudantes responderam um questionário sobre a vivência. Segundos os participantes em suas respostas, a experiência foi fortemente positiva e de grande valia para o aprendizado.

Esses e muitos outros estudos vão comprovando aos poucos o quão eficiente são tais meios para a aprendizagem, mais necessários que nunca no momento de crise sanitária.

“Ainda temos muito a amadurecer antes de considerar a Educação a Distância (EAD) cem por cento eficaz em substituição ao modelo convencional.”

Momentos de crise, em que o isolamento é necessário e as instituições de ensino, como escolas e universidades, são obrigadas a suspender as aulas presenciais, apresentam necessidade de medidas “Nos últimos dias a alternativas em relação ao modelo, modalidade EAD ganhou até então, conhecido e aplicado, seu maior alcance, em um modelo esse que avançava a passos cenário onde o isolamento lentos sobre a internet e demais social foi instaurado pelos tecnologias, sendo estas últimas governos de todo o país.” as medidas capazes de suprir as Os estudantes foram expostos necessidades que esse momento a um laboratório experimental nos remete. No entanto, ainda 22

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temos muito a amadurecer antes de considerar tais medidas cem por cento eficaz em substituição ao modelo convencional, embora a EAD, com todo o seu avanço, tenha se desdobrado e sido tomada como referência por sua eficiência e popularização nos últimos anos.

“A internet apresenta oportunidades e ferramentas que se tornam importantes instrumentos para o processo de aprendizagem.”

A adaptação sobre tais meios é um desafio ainda não superado e que apresentam grande peso, em especial em momentos de emergência, em que a internet é vista como canal majoritário de ensino, um problema que não deve ser desconsiderado, mas que leva a repensar apoios absolutos sobre um único modelo de aula, como o que se conhece a anos; de fato, essa quarentena não apenas força a adaptação, como leva a reflexão impulsionando a trabalhar e elaborar medidas melhores, acelerando o processo de avanço até outrora tão devagar, utilizando as ferramentas que apontam para o futuro.

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ENTREVISTA

Thays Oliveira

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OS DESAFIOS DE UMA RECÉM-FORMADA EM ENFERMAGEM DIANTE DA CRISE DE COVID-19

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enfermeira Thays Oliveira Bezerra, 24 anos, ex-aluna do Centro Universitário Unigrande, está entre os diversos profissionais de saúde que, este ano, se destacaram no combate a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19), doença respiratória aguda causada pelo vírus Sars-CoV-2.

Thays conta que, desde a adolescência, a Enfermagem faz parte de sua vida, mesmo antes de ingressar no ensino superior.

“Sempre foi minha primeira opção. Então, aos 18 anos entrei na graduação e não sabia como essa decisão iria impactar tanto”.

Logo no início do curso, ela decidiu se engajar ativamente na vida acadêmica participando das atividades de extensão, pesquisa e monitoria. Foi com essa disposição que Thays resolveu, ainda no quarto semestre, participar de processo seletivo na área hospitalar e a partir desse momento começou a conhecer na prática as atividades da Enfermagem. “Fiz parte de coleta de dados de doutorado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, estágio voluntário no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, enfim, meu lema sempre era agregar conhecimento e me diferenciar de alguma forma”, relata.

A profissional da enfermagem, Thays Oliveira, conta que foi a partir do sexto semestre que decidiu focar os estudos para aprovação nos exames de admissão na residência.

“Desde então, começou uma jornada de estudo e conciliação das inúmeras atribuições que a vida

acadêmica nos exige. E por fim, no último ano da graduação pude realizar as provas no certame que desejei com mais ênfase: Unidade de Terapia Intensiva (UFC e HGF) e Urgência e Emergência (IJF/ESP), onde fui aprovada e tive a opção de escolher em qual eu desejaria atuar. Hoje, estou na residência multiprofissional e sinto-me muito feliz. ” Apesar de toda preparação para exercer a profissão, Thays entrou no mercado de trabalho em meio a um cenário desafiador marcado pela pandemia de COVID-19.

Logo após a formatura e início na residência, passou a fazer parte do grupo de profissionais da saúde que se dedicaram a dar assistência aos infectados pelo vírus. À revista Voz do Campus, Thays comentou sobre a vida acadêmica, o trabalho e os planos para o futuro.

- Voz do Campus: Quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou durante a sua faculdade?

- Thays: Por vezes foi difícil ter que conciliar a extensa carga horária semanal, pois além das atribuições da faculdade, eu era bolsista de um Programa de Estágio Extracurricular de um Hospital em Fortaleza, onde eu perfazia 30 horas semanais.

Então, os estágios, disciplinas, coleta de dados do TCC, cansaço... Conciliar isso tudo no último ano da graduação, juntamente com as preparações para a prova da residência, acredito que tenha sido a maior

dificuldade nesse período.

- Voz do Campus: Conte para a gente o que ocorreu desde que você se formou. Foi fácil conseguir o seu primeiro emprego?

- Thays: E seus amigos, você tem notícias se foi fácil ou difícil para eles conseguirem conquistar o primeiro emprego?

Me formei em 2019.2, colei grau em janeiro de 2020, e, antes de concluir, fui convidada pela Escola Técnica da Grande Fortaleza –ETGF para ministrar uma disciplina no curso técnico de enfermagem. Nesse período estava aguardando o resultado das provas da residência, então, tive a oportunidade exercer a docência (ministrei 2 disciplinas) nesse momento de transição.

A respeito dos colegas, na atual conjuntura da pandemia, alguns estão atuantes em diversos níveis de atenção em saúde.

Voz do Campus: Atualmente aonde você trabalha?

- Thays: Atualmente sou Residente em Terapia Intensiva (primeiro ano) pela Universidade Federal do Ceará - UFC, onde podemos atuar em todo o Complexo Hospitalar da UFC (Hospital Universitário Walter Cantídeo e Maternidade Escola Assis Chateaubriand) durante os 2 anos de residência. Nesse primeiro momento estou atuando na UTI COVID-2 do Hospital Universitário.

- Voz do Campus: Qual sua função e que setor trabalha?

VOZ VOZ DO DO CAMPUS CAMPUS

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ENTREVISTA Sou enfermeira residente (R1) em Terapia Intensiva e trabalho na UTI COVID 2. O programa de residência nos permite o ensino diretamente no serviço, realizando atividades teóricas e práticas, perfazendo 60 horas semanais, além de plantões no fim de semana. Embora seja um programa de pós-graduação e ainda estarmos no limbo de sermos estudantes e profissionais, temos uma grande autonomia em poder exercer nosso trabalho enquanto enfermeiros. Atuo no serviço de gestão, assistência direta mediante cuidados de enfermagem intensivos e semi intensivos, promoção e recuperação da saúde. Lidar com o doente crítico é ampliar o olhar clínico, manejar tecnologias duras, manter a sensibilidade e sempre pautar sua prática na cientificidade, na prevenção de agravos e promover uma assistência segura e eficaz

“Precisamos de insumos, equipamento de proteção individual (EPIS), espaço físico adequado e boa remuneração. Estudei muito e ainda continuo estudando para ser uma profissional qualificada.”

- Voz do Campus: Você está satisfeita com o trabalho? É o que esperava?

- Thays: Sim, sinto-me satisfeita com o meu trabalho, em poder desempenhar funções que garantam a continuidade da assistência, promova o bem-estar e a recuperação da saúde. Embora tendo a consciência que ainda temos muito que lutar pela valorização da 26

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classe, e por melhores condições de trabalho. Acredito que, quando o profissional se empodera da sua importância como tal e faz a sua parte, o reconhecimento vem. Não adianta querermos romantizar uma profissão, como por exemplo: “enfermagem por amor”, isso não existe! É uma profissão como qualquer outra, não somos anjos. Precisamos de insumos, equipamento de proteção individual (EPIS), espaço físico adequado e boa remuneração. Estudei muito e ainda continuo estudando para ser uma profissional qualificada, então, precisamos ser realistas nesse quesito.

- Voz do Campus: Em tempos de pandemia de Coronavírus, qual o grande desafio do profissional da saúde?

- Thays: O grande desafio foi superar os questionamentos em relação a um vírus que é novo, onde as recomendações do Ministério da Saúde eram passíveis de mudanças a todo o momento. Todo dia era um protocolo novo, um manejo diferente. Acredito que esse foi o maior desafio, juntamente com o contexto social do paciente com Covid, as questões familiares, o medo de se contaminar e contaminar nossa família.

- Voz do Campus: : O que você considera ter melhorado profissionalmente após esse período trabalhando como enfermeira?

- Thays: Ter me aprimorado tecnicamente, ter tido uma experiência nova durante um cenário bem caótico, ainda mais sendo recém-formada. Visualizar o poder da equipe multiprofissional, a união em salvar vidas. Isso é mágico! Melhorei minha visão de

mundo, acerca dos doentes que cuidamos, poder enxergar toda a integralidade do mesmo, suas relações, o contexto social... Tem sido um momento épico. Com certeza vou contar essa história no futuro com o coração cheio de gratidão por vivenciar e sobreviver a isso tudo.

- Voz do Campus: Você aconselharia alguém a fazer um curso de enfermagem? Porque?

- Thays: : Sem sombra de dúvida. Sou suspeita pra falar, porém, é uma área que exige além de empenho e estudo, porque lidamos com situações extremas.

Nascer, morrer, rir, chorar, cura, óbito. Somos os primeiros ou últimos profissionais a prestar um cuidado a alguém, então, é preciso muita sensibilidade, humanização e atenção integral, além do que já é necessário em qualquer outra profissão.

- Voz do Campus: Quais são seus planos profissionais para o futuro?

- Thays: Continuar estudando, me especializando, aprendendo a cada dia. O conhecimento é inesgotável e precisamos aproveitar todas as oportunidades possíveis.

- Voz do Campus: Defina em uma palavra ou frase o que a enfermagem representa para você.

- Thays: “Realização. ” Muitas coisas boas na minha vida conquistei através da enfermagem. Realizei sonhos pessoais e profissionais.

Muitas pessoas especiais conheci na enfermagem. Creio piamente que Deus coloca sonhos em nossos corações para que possamos cumprir um propósito. Então, eu estou cumprindo da melhor maneira possível.

OPINIÃO

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO

Polyanna Ervedosa Pinto Profª. Drª.

Em Alice através do Espelho, a menina adentra um mundo estranho onde não reconhece a maior parte das suas referências. Assim foi 2020. Com a ideia de normalizar o novo, tentamos de todo modo fazer de conta que a vida continuava. Entretanto, nosso sentimento é de ano não vivido, de um tempo represado. 2020 andou como um sonho estranho, ora muito rápido com notícias ruins, ora extremamente lento com músicas nas janelas e com pessoas que adoeciam ao monte. No primeiro semestre, nosso desafio foi como o de Alice, tornar o estranho próximo. Dois elementos foram peças chave nessa reconexão: a tecnologia e a educação.

Se a estranheza dos eventos ocupava nossa mente, o ato de prosseguir com o ensino nos trouxe alento e determinação. Professores e alunos fizeram, ao máximo, o esforço de manter o ritual diário de suas aulas e comumente ouvimos que aquela era a única hora “ normal” do dia.

No papel de educador, em que muitas das vezes precisamos entrar no universo do outro para nos reconectar e entender a sua realidade, foi fundamental estar aberto e disposto a ouvir, a silenciar e a prosseguir trabalhando e pensado novos modos de fazer o processo de ensino ter sentido.

O encontro do sentido e a natureza do nosso propósito apaziguaram a estranheza, o desencanto e a solidão. A realidade de conectar um aluno a suas possibilidades de futuro fizeram com que todos esses estados de desânimo, naturais de um processo muito

Karla Angélica de Morais Lima

Analista da Central de Suporte no UNIGRANDE

doloroso, se transformassem em desafios a serem superados, e, nesse ponto, a tecnologia nos uniu.

Em poucos dias, diversas ferramentas tecnológicas, muitas desconhecidas, passaram a fazer parte do nosso cotidiano: aplicativos de compras de supermercados, shows ao vivo transmitidos das casas de artistas, filmes dirigidos e produzidos a distância, programas de videoconferência, muitos foram as formas que recorremos para diminuirmos a distância que surgiu tão inesperadamente.

No que tange à educação, professores e alunos se viram diante da necessidade de utilizarem dispositivos com os quais tinham pouca ou nenhuma familiaridade, pode-se até dizer que muitos professores apresentavam certa resistência em inserir novas tecnologias no cotidiano da sala de aula com receio de perderem a atenção dos alunos. E foram muitas as mudanças, de sala virtual a provas online, todas necessárias para atenderem a um momento tão singular. E qual não foi a surpresa, quando muitos descobriram que a tecnologia ajuda a estreitar os laços entre professores e alunos, além de destacar, para a sociedade, a importância do professor.

A tecnologia ajudou não só a manter a mente ativa, em um momento que indicava a mais completa reclusão, mas também nos ensinou que se faz necessário e urgente repensar sobre as nossas atividades e nossas prioridades. Como a personagem Alice, aprendemos que entrar em um mundo desconhecido nos atinge de tal forma que não podemos retornar da mesma forma que entramos, e é isso que nos impulsiona para a evolução.

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CULTURA

Dayana Lopes

Amanda Holanda

Aluna do curso de Enfermagem do Unigrande

MÚSICA > Stayin’ Alive

A banda britânica Bee Gees formada pelos 3 irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb teve um estrondoso sucesso nas décadas de 70 e 80. O Hall da Fama do Rock and Roll cita: “Somente Elvis Presley, The Beatles, Michael Jackson, Garth Brooks e Paul McCartney superaram os Bee Gees em recordes de vendas”. A clássica música Stayin’ Alive foi a 14ª música mais tocada nas rádios brasileiras no ano de 1978 e tem seu sucesso consagrado até os dias atuais. A música apresenta em sua composição letra energizante e alegre com batida forte que envolve seus ouvintes. Além de ser um dos maiores sucessos da banda, a música também é tema do clássico filme Saturday Night Fever (Os Embalos de Sábado à Noite) protagonizado pelo ator norte-americano John Travolta. A canção é utilizada em estudos para treinar profissionais da saúde e socorristas para prover o número correto de compressões no peito por minuto enquanto fazem reanimação cardiopulmonar (RCP). Stayin’ Alive tem ritmo de 103 batidas por minuto, semelhante ao que é recomendado pela American Heart Association (Associação Americana do Coração), a qual orienta que massagens cardiopulmonares devem ser feitas no ritmo de 100 batidas por minuto. Assim, além de contagiante, a música também traz um ritmo agradável e, no contexto da saúde, útil para seus ouvintes.

Lançamento: 1977 Artista: Bee Gees Álbum: Saturday Night Fever 28

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Aluna do curso de Enfermagem do Unigrande

FILME > O poço

Obra espanhola que ficou conhecida durante a quarentena, devido a pandemia da COVID-19. Tratase de um suspense muito bem elaborado. O conflito central é sobre um homem que entra em uma prisão voluntariamente por 6 meses para parar de fumar, conquistar um certificado e ler a obra Dom Quixote de Miguel de Cervantes.

O filme se passa em uma prisão em formato vertical, distribuída em níveis e que todos os dias desce uma plataforma com comida que, teoricamente, seria suficiente para todos. Porém, fica nítido que a ganância, o egoísmo e a falta de empatia não permitem que a comida chegue a todos. Tais atitudes geram uma reflexão a respeito dos valores da nossa sociedade. É uma guerra do início ao fim, levando os personagens a terem delírios, a praticarem atos de canibalismo, de depressão e de suicídio. Uma guerra contra princípios, valores e sobrevivência. Essa obra nos leva a uma série de questionamentos, de reflexões em como vivemos nossas vidas, como nos deixamos influenciar pelo meio e pelas pessoas que nos rodeiam. A narrativa não revela um desfecho tão claro, fazendo com que lacunas possam ser preenchidas com nossa interpretação.

Lançamento: Novembro de 2019 Direção: Galder Gaztelu-Urrutia Roteiro: David Desola Gênero: Suspense

Rômulo Figueiredo Suporte Técnico

NA REDE APP Forest A cada momento estamos mais conectados em nossos smartphones, e quase sem perceber perdemos o foco em muitas atividades importantes no dia a dia. Com isso, aplicativos voltados para a gestão de tempo são imprescindíveis para gerenciar nossa atividade nesses aparelhos. Desse modo, o app Forest oferece uma ótima solução com uma abordagem ecológica em que apresenta um cronometro gamificado em que definimos o tempo que devemos ficar sem utilizar o smartphone.

SITE Quora é uma plataforma para troca de conhecimento na forma de mídia social em que os usuários interagem por intermédio de perguntas e de respostas reunidas nos mais diversos tópicos.

O site também se encontra disponível como aplicativo e possui versão em português.

Renê Rocha Suporte Técnico

LIVRO DE CABECEIRA Quem gosta de um drama de época requintado, vai adorar o clássico “O grande Gatsby”, do autor americano F. Scott Fitzgerald.

Na perspectiva de Nick Carraway, um jovem simples e observador que decide se mudar para a pequena casa, que fica ao lado da mansão do misterioso e milionário Jay Gatsby, o livro mostra os mistérios e segredos do estilo de vida luxuoso da cidade de Long Island.

Gatsby é famoso por realizar festas glamourosas todos os sábados. Quando Nick é convidado para um desses eventos, mesmo sem ter intimidade com o novo vizinho, ele descobre que existe um real motivo para tal aproximação e começa a perceber que Gatsby esconde mais do que é exposto sobre sua vida.

Com uma trama que contém relação amorosa, traição e tragédia, o narrador cita os acontecimentos de uma forma tão envolvente que prende o leitor O grande Gatsby Autor: F. Scott Fitzgerald.

Gênero: Drama/Romance Data da primeira publicação: 10/04/1925

BLOG

O blog do Infowester apresenta vários artigos como informativos, dicas e sugestões para as novidades que surgem dentro do mundo da informática e de tecnologia de um modo geral. Muito útil para aqueles que também não são ligados à área de TI, mas que gostam de ficar antenados nesse universo.

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GRANDES ALUNOS

Irlanda Brandão

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rlanda Brandão iniciou no curso de Direito no Unigrande em 2014, dois anos depois entrou para o PROGIC-Unigrande, o Programa de Iniciação Científica da instituição. Esse passo foi decisivo em sua vida e em sua carreira acadêmica.

Com dedicação e esforços, Irlanda Brandão obteve várias premiações e foi reconhecida pela coordenação como uma das melhores alunas do curso.

Após muito estudo na área do Direito, ela chegou a apresentar trabalho científico em um evento internacional na cidade de Criciúma-SC. O curso de Direito foi concluído em dezembro de 2018 e em julho de 2019 foi aprovada para cursar mestrado na UFC.

“O Centro Universitário Unigrande foi minha casa por 5 anos, tive os melhores professores, cresci como aluna e como ser humano. Foi lá que despertei a paixão pelo ensino. Hoje estou engajada em grupos de metodologia científica como o LEPP e de causas humanitárias como o NEGIF que luta pelo fim da violência contra a mulher e por um Brasil com mais equidade.”

Irlanda Brandão abraçou o ramo do Direito e luta com dedicação por espaço no mercado de trabalho. Atualmente é mestranda em Avaliação de Políticas Públicas na UFC e realiza sua pesquisa sobre o “Programa Mulher, Viver Sem Violência” através das ações da Casa da Mulher Brasileira do Ceará.

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Robério Oliveira

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obério Oliveira do Nascimento é graduando do curso de Educação Física Licenciatura do 9° semestre. Apaixonado por esportes desde criança, acredita que o verdadeiro significado da Educação Física vai além de uma simples recreação.

“É uma área do conhecimento bastante rica e que está ligada às práticas corporais desde a antiguidade. A Educação Física atua na formação do homem visando sempre à prevenção da saúde.

Isso me encantou mais ainda e foi de fundamental importância para a escolha do curso”.

Aluno do Unigrande desde 2016, Robério sempre esteve engajado nos projetos acadêmicos da instituição. Em 2018, junto com outros alunos do Unigrande, organizou uma equipe universitária de basquete, o Basquete Unigrande, que depois passou a ser conhecido como Guará Basquetebol, projeto que levaria adiante sua paixão pelo esporte.

Com apenas dois anos de existência, a equipe, comandada por Robério, já participou de várias competições, chegando a ser vice-campeã das Olimpíadas da Juventude em 2019, projeto organizado pela Rede Cuca, complexos culturais da Prefeitura de Fortaleza.

“Tivemos total apoio do Unigrande e do coordenador do curso, prof. Edson Palomares.

Após minha formação, quero fazer especialização na área de Educação Física Escolar e seguir na profissão”.

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