TV CULTURA_55

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HISTÓRIA CULTURA: SENTA QUELÁ VEM

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PRA COMEÇO DE CONVERSA

Vamos começar do começo Aqui entra texto do Maluf e do Fábio Magalhães

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A HISTÓRIA ANTES DA HISTÓRIA

A TV Cultura começa muito antes da TV Cultura

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O QUE É QUE A CULTURA TEM

Nossos programas, nossos pilares, tudo o que fazemos de melhor: televisão

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O MELHOR É AGORA

Nos últimos anos, os destaques além das telas da TV

5 CULTURAPÉDIA

Universo Cultura: curiosidades, linha do tempo, nomes para lembrar, todos os programas de todos os tempos

6 QUE MAIS?

A nós nos resta agradecer

1 PRA COMEÇO DE CONVERSA

KLIFT KLOFT STILL... A PORTA SE ABRIU!

“MORCEGO, RATAZANA, BARATINHA E COMPANHIA, ESTÁ NA HORA DA FEITIÇARIA…” E VAMOS COMEÇAR UMA AVENTURA DE MAIS DE MEIO SÉCULO DE HISTÓRIA. OPA! MEIO SÉCULO? NA VERDADE MAIS DE CINQUENTA ANOS. POR ISSO, PRA INÍCIO DE CON-

VERSA VAMOS CONTAR A HISTÓRIA ANTES DA HISTÓRIA DA CULTURA. TEM MUITO O QUE CONTAR DAS ORIGENS DA RÁDIO E TV CULTURA ANTES MESMO DA FUNDAÇÃO PADRE ANCHIETA. É HORA DE FAZERMOS UMA VIAGEM NO TEMPO.

PLANETA TERRA CHAMANDO, PLANETA TERRA CHAMANDO… ! PRIMEIRA PARADA: ANOS 1920.

A HISTÓRIA ANTES DA HISTÓRIA 2

PUXA, PUXA QUE PUXA!

PARA ENTENDER A HISTÓRIA DA CULTURA, VAMOS

TER QUE VOLTAR UM POUQUINHO NO TEMPO E CONHECER O MUNDO DAS COMUNICAÇÕES DA ÉPO-

CA. O QUE MOVIMENTAVA A SOCIEDADE? COMO AS PESSOAS SE DIVERTIAM? COMO E DE ONDE SURGIU

UMA EMISSORA COM VOCAÇÃO DE ENSINAR, EDU-

CAR, PLANTAR AS SEMENTES DA CULTURA DEN-

TRO DA CASA DE CADA BRASILEIRO?

SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA...

Era 1923. No Rio de Janeiro havia a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, de Roquette-Pinto, e em Pernambuco a Rádio Club de Recife.

Os paulistas, claro, não podiam ficar para trás. Um grupo de engenheiros e um comerciante se reuniu em uma assembleia no Clube de Engenharia de São Paulo, em 30 de novembro de 1923, para fundar a primeira emissora de rádio da cidade de São Paulo: a SQIG – Sociedade Rádio Educadora Paulista. No início, as transmissões tinham sons distantes e cheios de ruídos, mas, apesar disso, logo se destacou ao transmitir música clássica e produzir imitações de personalidades.

A Educadora foi pioneira com transmissões ao vivo de músicas de Heitor Villa-Lobos e locuções esportivas de Nicolau Tuma (criador da narração eloquente do esporte no rádio, e pai do termo “radialista”).

Em 1925 surgiu na capital paulista a Rádio Club de São Paulo e, três anos depois, as rádios Record e Tupi e então, mais tarde, a Rádio Cultura. Em 1929, a Educadora, com o surgimento das emissoras, entrou em declínio. Em 1943, foi adquirida por Cásper Líbero, dono de jornal, e rebatizada como Rádio Gazeta.

UMA RÁDIO DE GARAGEM

A história da Rádio Cultura começou em 1933, na garagem da casa do farmacêutico Cândido Fontoura, o tio Candinho, famoso por seu Biotônico e pelo Almanaque Fontoura. A ideia de criar uma rádio foi dos seus filhos Olavo e Dirceu, que estavam empolgados com o novo meio de comunicação de São Paulo. A casa da família, localizada perto da Avenida Paulista, se transformou em estúdio.

No começo, a estrutura era improvisada, com uma torre apoiada em um coqueiro no quintal fazendo as vezes de antena. Com o tempo, a emissora, então conhecida pelo seu prefixo, DKI, ganhou o apoio de nomes da elite paulista e de artistas emergentes.

As transmissões, no início, eram uma mistura de entretenimento e cultura, e a legalização da radiodifusão em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas, trouxe um tom mais sério à programação.

Em 1936, a DKI, ainda uma emissora “pirata”, foi ameaçada de ser fechada pela polícia, mas Fontoura, um homem bem relacionado, evitou seu fechamento imediato e empenhou a palavra para sua regularização.

Primeira sede da rádio cultura

NHÔ TOTICO

A Rádio Cultura deve parte de seu sucesso a um personagem que se tornou ícone do rádio brasileiro: Nhô Totico. Vital Fernandes da Silva, natural da cidade de Descalvado, em São Paulo, começou sua trajetória artística ainda jovem, tocando violão e criando sonoplastias para filmes mudos em sua cidade. Sua paixão pela música e pelo humor o levou a São Paulo, onde, após ser reprovado em testes na Rádio Educadora Paulista, foi apresentado aos irmãos Olavo e Dirceu Fontoura, e começou na DKI, em 1934. Logo, a figura de Nhô Totico se tornou central na programação, com programas como “As Aventuras de Nhô Totico” e “Nhô Totico e Suas Peripécias”. Na Cultura seus maiores sucessos foram os programas “Vila da Arrelia” e “Escolinha da Dona Olinda”, precursora das “escolinhas” no rádio e na televisão – todas as vozes das personagens eram feitas pelo próprio Nhô Totico. Em 1936, fez sucesso na inauguração do Rádio Teatro da Cultura e, em 1939, com o personagem Joca no programa “A Marcha do Tempo”. Seu estilo de humor, com piadas improvisadas e foco em críticas sociais disfarçadas de comédia, fez dele uma figura indispensável no rádio nacional. Em 1950, foi reconhecido como “Maior Artista Brasileiro”.

Propaganda de nhô tico e da vila da arrelia na rádio cultura

UMA VOZ NO ESPAÇO

Desde sua fundação como DKI, a Rádio Cultura tinha uma equipe talentosa, composta por figuras como Olavo de Castro Fontoura e João Alberto Salles Moreira. Já batizada de Cultura, em 1936, e sediada no Parque do Jabaquara, a rádio foi pioneira ao adotar a irradiação de sinais por ondas dirigidas, oferecendo uma transmissão mais clara e de longa distância.

Quando se mudou para a Avenida Jabaquara, 2983, em 12 de dezembro daquele ano, foi realizada uma grande festa, que contou com diversas personalidades do meio artístico e cultural, destacando-se Procópio Ferreira, que apresentou no local a peça “Deus lhe Pague”, de Joraci Camargo.

Entre seus primeiros sucessos estavam atrações como “Programa da Peneira”, com calouros, e o jornal “A Voz do Espaço”, que cobria a II Guerra Mundial. Nesse período inicial, a emissora revelou talentos como o Maestro Camargo Guarnieri (que em 1969 fez o primeiro prefixo musical da TV Cultura), Grande Otelo e Moraes Sarmento (que décadas depois foi o primeiro apresentador de “Viola, Minha Viola” na TV Cultura). Até as irmãs Aurora e Carmem Miranda estiveram nesse princípio PRE-4!

A Rádio era palco para artistas de diversas áreas, do escritor modernista Oswald de Andrade ao humorista Dom Jack Bakana, que apresentava sátiras e humor vanguardista, além de ter em sua grade programas educativos, como “Formas Musicais”, e peças teatrais, como “Teatro em Seu Receptor”. Cabe também à emissora a primeira adaptação da obra de Monteiro Lobato, em 1939, “O Sítio da Dona Benta no Espaço”, dirigida por ele e pela atriz Sagramor de Scuvero, que fez também a avó do “Sítio do Pica-pau Amarelo”.

UMA DAS MAIORES

SÃO PAULO,

Fachada do Palácio Do Rádio
Cabine Do Palácio Do Rádio

Anúncio da programação noturna da rádio cultura

Uma das maiores audiências de São Paulo, a rádio viveu um grande marco em 1939, com a conclusão do “Palácio do Rádio”, localizado na Avenida São João. O novo edifício foi uma obra-prima da época, com instalações modernas e luxuosas, incluindo um auditório para 400 pessoas, ar-condicionado, sistema de som de última geração e até um mirante com vista para a cidade. A inauguração oficial, em março de 1939, contou com apresentações de orquestras, artistas exclusivos, como Jorge Fernandes e Frida Guimarães, e internacionais, como a cantora Lita Landy. A estação começou a ser reconhecida pelo “melhor som de São Paulo”, devido à melhoria significativa do sinal, e por ser um símbolo da “Era de Ouro” do rádio brasileiro.

A programação da Cultura foi marcada por grandes sucessos, como o “Programa da Peneira”, que deu visibilidade a muitos calouros, e “A Marcha do Tempo”, com os famosos personagens Juca e Joca. Além disso, a rádio trouxe para o palco do rádio nomes importantes como o compositor Orlando de Oliveira, o Caçula, um dos músicos mais presentes nos corredores da emissora – e que muitas vezes levava contigo seu filho, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que teve na Cultura seus primeiros contatos com a radiodifusão, ainda na infância. Na rádio também trabalhava a jovem Ivani Ribeiro, que começou a carreira como atriz e se tornou grande autora de novelas na televisão. Em um ambiente onde o talento era celebrado, as atrações como “Música no Ar” e “Programa de Curiosidades” trouxeram conteúdos inovadores e se tornaram icônicas na época.

Sede da Rádio Cultura no Jabaquara
Audições Souza Cruz, no Palácio do Rádio, com Maestro Colé
Anúncio De Desafio Aos Catedráticos
Ronald Golias, Manoel E Carlos Alberto De Nóbrega
Moraes Sarmento

ERA UM PRIVILÉGIO

PODER VER DE PERTO OS

ARTISTAS PREDILETOS E UMA MODERNIDADE PARA ÉPOCA: AR CONDICIONADO, ILUMINAÇÃO INDIRETA NO

AUDITÓRIO, SISTEMA DE SOM DE ÚLTIMA GERAÇÃO.

O “Programa da Peneira” se tornou um evento popular em São Paulo, com longas filas de candidatos que queriam participar. A atração dava a chance a músicos e artistas de mostrar seu talento, sendo um dos maiores pontos de encontro cultural da cidade. Tio Candinho sempre estava nos corredores na hora do programa.

Em 1940, estreou “Calouros em Cena”, onde grupos e artistas ganharam visibilidade. Entre eles, Ronald Golias, um jovem que se destacou no programa “Acqua Loucos” e, mais tarde, fez história como comediante e ator da televisão brasileira. A cultura popular e as novas descobertas no cenário artístico eram celebradas constantemente, com novos nomes chegando à emissora e conquistando seu lugar no rádio e na TV. O programa “Calouros em Cena” foi uma plataforma importante para o surgimento de grandes nomes da comédia e da música no Brasil.

O sucesso dos programas como o “Programa da Peneira” e as diversas atrações culturais, como a “Hora da Peneira”, era um reflexo de uma era dourada para o rádio brasileiro. A rádio também foi um importante veículo de comunicação durante o período da Segunda Guerra Mundial, com programas como “A Voz do Espaço” cobrindo os principais acontecimentos internacionais.

A Rádio Cultura ajudou a moldar a comunicação e o entretenimento no país. Seus programas de calouros e atrações culturais, como «Música no Ar», e a constante inovação nas suas instalações e transmissões, colocaram a emissora como líder na formação de novos artistas e no fornecimento de conteúdo de qualidade.

A dramaturgia teve grande destaque no Palácio do Rádio, onde as novelas eram transmitidas ao vivo. Um exemplo foi o programa “Novela Sertaneja”, da PRE-4, que revelou uma história romântica nos bastidores: o jovem ator e diretor Fernando Baleroni se apaixonou por Laurinda, uma atriz recém-chegada da Rádio Kosmos, que adotou o nome artístico de Laura Cardoso. Eles se casaram em 1949 e seguiram trabalhando juntos em diversas emissoras, se tornando um dos casais mais conhecidos da história do rádio e da TV.

Luiz Lopes Corrêa e José Gonçalves em Midnight

ESSA FASE DE PROSPERIDADE ATRAIU A ATENÇÃO DE ASSIS

CHATEAUBRIAND,

QUE COMPROU A MAIOR PARTE DAS AÇÕES DA PRE-4.

CHATÔ

Na veTemperferum et experio. Itatemquam facerum doluptatur aut porum volore vitatqui in nosanda cuptatati del et alicit, ne consedi ipiet rerferu nturem. Nam con re, suntis atios ut liquia doluptate quati de et experiore latio. Ibust rerum aut incte aditiur simi, sum ea pel experib usament a

Esse período foi marcado por um elenco estelar, com nomes como o apresentador J. Silvestre, os atores Vida Alves e Percy Aires, o músico Mário Zan, e o locutor esportivo Rebello Jr. Em 1952, a Rádio Cultura viveu uma nova fase, com a chegada da Organização Victor Costa (O.V.C.), do empresário e radialista Victor Costa, grande executivo da estatal Rádio Nacional carioca. Ele comprou parte das ações da Cultura e integrou a rádio ao seu conglomerado. Adquiriu também a Rádio Excelsior e a transformou na Rádio Nacional de São Paulo em novo dial. Durante esse período, muitos nomes de destaque, como Hebe Camargo, Walter Forster e Yara Lins, passaram a integrar as emissoras da O.V.C., incluindo a Cultura. O impacto dessa mudança foi significativo, trazendo novo fôlego para a emissora, já um dos principais polos de talentos do rádio paulista. A parceria com a O.V.C. também favoreceu o intercâmbio de artistas, como Manoel de Nóbrega, que teve grande destaque na Rádio Nacional e posteriormente seria responsável por programas de sucesso na TV. Entre os programas marcantes dessa época estava o “Domingo Sem Bola”, apresentado por Manoel de Nóbrega a partir de 1955. A atração foi responsável por consagrar os domingos com os programas de auditório, no rádio e TV – na Nacional paulistana, Nóbrega criou um pupilo: Silvio Santos. Com um formato que misturava humor e brincadeiras, um novo programa se tornou alternativa para os ouvintes que não se interessavam por futebol. Nóbrega também criou o quadro “Pelas Escadas da Glória”, onde calouros que já haviam se destacado em outros programas ganhavam nova oportunidade de brilhar. Passaram por esse programa Wilson Miranda, Agostinho dos Santos e Moacyr Franco, que se tornaram figuras conhecidas do público. O programa ainda serviu como plataforma para o surgimento da “Caravana do Peru Que Fala”, liderada por Silvio Santos, apelido que o apresentador ganhou de Nóbrega porque ficava ruborizado quando falava no microfone.

Essa fase de prosperidade atraiu a atenção de Assis Chateaubriand, que comprou a maior parte das ações da PRE-4, tornando os Diários Associados os principais donos da emissora. Chateaubriand tinha planos ambiciosos, que incluíam a criação de um segundo canal de TV em São Paulo, e a Cultura fez parte desse projeto.

Com a mudança de gestão, a Rádio Cultura se transferiu para o bairro do Sumaré, na “Cidade do Rádio”, onde passou a dividir espaço com outras emissoras, como a TV Tupi. Essa mudança foi parte de um plano maior que também visava a implantação da futura TV Cultura. O “Palácio do Rádio”, que representava a grandeza da emissora na Avenida São João, foi deixado para trás, e o prédio foi vendido e demolido em 1975.

E ENTÃO SE FEZ A TELEVISÃO

A TV Tupi foi inaugurada em 1950, e a TV Cultura chegou em 1960, em um cenário marcado por uma rápida expansão do meio televisivo no Brasil.

O projeto dos Diários Associados, ao obter a concessão do Canal 2 de São Paulo, tinha como objetivo transformar a TV Cultura em um canal educativo e cultural, voltado para a formação intelectual da população, como extensão dos bancos escolares. Era uma visão pioneira de Assis Chateaubriand, pois na época não havia leis voltadas para rádio e TV educativas.

Nos primeiros anos, a TV Cultura enfrentou muitos desafios, incluindo crises internas e um cenário político instável, marcado pela renúncia de Jânio Quadros, a crise de 1964 e a ditadura militar. A emissora, com recursos limitados e uma equipe reduzida, sobreviveu com muita criatividade, utilizando materiais e profissionais da TV Tupi.

Ao longo da década de 1960, a concorrência aumentou, com a TV Record apostando em programas populares e a TV Excelsior se destacando em dramaturgia e shows, assim como a Tupi. A Cultura, com seu foco em programas educativos, ainda conseguiu ganhar espaço, mesmo em meio às dificuldades, como a chegada do videoteipe e a criação de novas redes de transmissão pelo Brasil.

A GRANDE ESTREIA

No dia 20 de setembro de 1960, a inauguração da TV Cultura aconteceu em grande cerimônia no Conjunto Nacional, em São Paulo. O evento contou com a presença de autoridades, jornalistas e artistas, marcado por um desfile e discursos emocionados. Após a recepção dos convidados pela banda da Guarda Civil e uma série de homenagens, o evento oficializou a abertura da emissora, com discursos de figuras importantes, como o diretor dos Diários Associados Edmundo Monteiro, Cândido Fontoura, que, como padrinho, enfatizou a importância da TV Cultura na educação e no progresso de São Paulo, e Fernando Chateaubriand, filho de Assis Chateaubriand.

A TV Cultura deu início à sua programação com atrações como o “I Festival Mirim de São Paulo”, apresentado por Lolita Rodrigues e produção de Airton Rodrigues, voltado para o público infantojuvenil, e a cobertura de eventos esportivos, em associação com a Rádio Bandeirantes para fortalecer as transmissões. A equipe contava com profissionais como Fernando Chateaubriand, Madruga Duarte, Válter Batlouni, e Maria Cecília, a primeira garota-propaganda da emissora, além de outros artistas e jornalistas.

DIA 2

No dia seguinte à inauguração, em 21 de setembro, foi divulgado no “Diário da Noite”, a primeira programação da TV Cultura:

18:30 - Abertura da estação

18:40 - Desenhos

18:55 - Clubes Esportivos

19:00 - Circo PiolimDiretamente do Circo do Piolim, uma série de atrações circenses.

19:55 - Os Reis do RockUma produção de Airton Rodrigues.

20:15 - Diário SensaçãoUma produção de Alexandre Von Baumgarten, apresentando as últimas notícias da hora.

20:35 - Filme

21:05 - Stellinha Egg

21:35 - A Grande EntrevistaProdução de Celso Jardim, trazendo homens da polícia para falar sobre os acontecimentos dos últimos dias: os diretores da Guarda Civil, do Policiamento Geral da Capital e da Rádio Patrulha.

22:00 - O Mundo Roda no Telejornal Pirelli - O mais completo informativo da cidade, revelando todos os grandes acontecimentos do Brasil e do mundo.

22:35 - O Esporte que Você Gosta

A ORIGEM DE UMA GRANDE HISTÓRIA

A Cultura passou por duas fases distintas, refletindo mudanças em seus objetivos e gestão. A primeira, de 1960 a 1967, foi uma fase comercial, com o apoio dos Diários Associados, embora com o enfoque educativo, ainda visava lucro. Durante esse período, a emissora enfrentou dificuldades estruturais, operando em espaços pequenos e inadequados, como o 15º andar do Edifício Guilherme Guinle, sede dos Diários Associados, e recorrendo a outros locais como o MASP para suas produções. Mesmo assim, iniciou sua trajetória com importantes projetos – como o “Curso de Admissão pela TV”, focado na educação à distância, que teve desafios como a falta de telepostos para assistir às aulas.

Em 1963, Mario Fanucchi assumiu a direção artística da TV e trouxe mudanças como a construção de novos estúdios e a criação de uma programação educativa. Ele também facilitou a retomada do programa “O Céu é o Limite” e implementou melhorias nas infraestruturas da emissora, como um estúdio para telejornalismo. No entanto, mesmo com a evolução na produção e programação, a TV Cultura enfrentou dificuldades internas e externas, como a falta de apoio da TV Tupi, sua irmã maior dentro do conglomerado dos Diários Associados.

Em 1964, a TV Cultura firmou um convênio com a Philips para financiar um projeto de jornalismo, mas a proposta foi passada para a TV Tupi. Ainda assim, a emissora avançou na criação dos espaços destinados a levar o conteúdo educativo da TV para comunidades sem acesso a televisores.

Em 1965, a emissora enfrentou um grande revés com um incêndio que destruiu parte de suas instalações e seus equipamentos, incluindo a câmera histórica da TV Tupi responsável pelas primeiras transmissões no Brasil.

Depois do incêndio, a emissora foi temporariamente alojada na sede da Tupi, no bairro do Sumaré, e no auditório da Rádio Cultura. A TV Cultura se reestruturou em 1966, com a instalação de novos estúdios, galpões de cenografia e uma estrutura mais adequada para sua programação. Esse novo espaço, no bairro da Água Branca, onde está até hoje, simbolizou a renovação da emissora.

NAS

ALTURAS

A nova emissora adquiriu poucos equipamentos. A maioria eram os originais da TV Tupi de 1950. A torre de transmissão também era a da Tupi, que ficava no alto do Banco do Estado de São Paulo, atual Farol Santander. Ela ficava exatamente onde hoje está a bandeira estadual.

A diretoria principal da teledramaturgia Lúcia Lambertini (conhecida como a Emília da primeira versão de “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, na TV Tupi)

TARCÍSIO É NOSSO

O ator Tarcísio Meira, grande galã da Tupi, Excelsior e Globo, fez sua primeira novela na TV Cultura, em 1961, “Maria Antonieta”, dirigida por Benjamin Cattan.

A PROGRAMAÇÃO VARIAVA ENTRE TELEJORNAIS, ESPORTES,

TELETEATROS,

FILMES E INFANTIS, COM DESTAQUE PARA PRODUÇÕES COMO O “CURSO DE ADMISSÃO

PELA TV” E O PROGRAMA DE VARIEDADES.

ESTRELAS

A fase da TV Cultura como emissora comercial entre 1960 e 1967, contou com nomes importantes como o apresentador Jacinto Figueira Jr., o repórter Carlos Spera (que depois se tornou nome de uma das ruas do entorno da TV Cultura), os jornalistas Ney Gonçalves Dias e Fausto Rocha, o maestro Sílvio Mazzuca, o palhaço Piolim, as apresentadoras Maria Thereza Gregori e Xênia Bier, o cenógrafo Oscar Meliante e iluminador Carlos Travaglia, um dos mais longevos funcionários da TV Cultura e da Fundação Padre Anchieta.

A programação variava entre telejornais, esportes, teleteatros, filmes e infantis, com destaque para produções como o “Curso de Admissão pela TV” e o programa de variedades.

A teledramaturgia foi uma parte importante dessa fase, com produções realizadas pela diretora Lúcia Lambertini e Leonor Pacheco, com adaptações e produções de novelas como “A Cabeçuda” e “Escrava do Silêncio”, e estreladas por atores como Verinha Darcy, Célia Rodrigues e Eduardo Abbas. Um dos grandes sucessos foi o “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, exibido entre 1964 e 1965 – Lambertini foi a primeira Emília da TV, na adaptação feita pelo casal Júlio Gouveia e Tatiana Belinky, que dirigiam o Teatro Escola São Paulo e eram amigos próximos do autor do Sítio, Monteiro Lobato.

Outros programas marcantes foram “O Dois é Nosso”, dos “tios” Ênio Gonçalves e Geraldo Rodrigues, “Peneira Rodhine”, que levou para TV o sucesso da Rádio Cultura, e “Revelações Cultura”, de Edson “Bolinha” Cury. Programas educativos ganharam destaque, como “Sinfonia para São Paulo”, criado por Mario Fanucchi, que produziu uma programação focada no desenvolvimento cultural.

Grande Otelo sendo entrevistado pela tv Cultura

{ um parêntese } FOTO

Em 1963, um imponente casarão no Itaim Bibi se destacava em uma região ainda pouco habitada de São Paulo, o Solar Fábio Prado, construído por Fábio Prado e sua esposa, Renata Crespi, ambos da elite paulista e apaixonados pelas artes. A casa, ponto de encontro de intelectuais e artistas, era palco de festas que discutiam e planejavam a criação de espaços culturais para a cidade. Entre os visitantes ilustres, esteva Guglielmo Marconi, o inventor do rádio.

Fábio Prado, prefeito de São Paulo de 1934 a 1938 (o mesmo período inicial da Rádio Cultura), foi responsável por grandes iniciativas culturais e urbanísticas na cidade, incluindo a criação de bibliotecas, a gestão do Departamento de Cultura e as obras do Estádio do Pacaembu. Depois da morte de Fábio, Renata doou sua casa, em 1968.

Renata Crespi fez parte do conselho da Fundação Padre Anchieta e, depois de sua morte, em 1981, passou a denominar uma das ruas que margeiam a sede da entidade no bairro da Água Branca. Parte do acervo da família Crespi Prado, como um busto da proprietária feito por Victor Brecheret, obras de Di Ca-

valcanti e Candido Portinari, está preservado até hoje em uma mostra permanente no Solar.

O projeto original da Fundação era transformar o solar em um centro cultural com auditórios e estúdios. No entanto, devido ao tamanho limitado do imóvel, a maior parte das atividades foi transferida para o terreno da Água Branca. Em 1971, a Fundação cedeu o solar em comodato à Secretaria de Estado da Cultura para a instalação do Museu da Casa Brasileira.

Em 2021, a Fundação Padre Anchieta retomou a posse do Solar Fábio Prado. O Museu da Casa Brasileira veio junto, e a FPA firmou convênio para fazer sua gestão de 2021 a 2026. A Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas, em abril de 2023, rescindiu o contrato com a FPA.

Retomando o nome original do espaço, “Solar Fábio Prado”, como era conhecido antes da doação de Crespi, a Fundação Padre Anchieta assumiu o espaço e o imóvel passou a ser um equipamento de destaque para ações culturais no estado de São Paulo, resgatando a importância de sua história e sua contribuição para a cultura paulista.

MUDANÇA DE RUMO

Com o aumento das exigências no setor e mudanças na legislação, o Código Brasileiro de Telecomunicações de 1967 impôs limitações à quantidade de canais sob um mesmo grupo. O momento delicado dos Diários Associados levou à venda da Rádio e TV Cultura para a Fundação Padre Anchieta, ligada ao governo do estado de São Paulo, por 3,4 milhões de cruzeiros.

A transição da TV e Rádio Cultura para a Fundação Padre Anchieta foi acompanhada de perto por Assis Chateaubriand, que faleceu em 1968, antes de ver o processo concluído.

Essa transição representou uma mudança de rumo para a emissora e concretizou o plano do Governador de São Paulo, Roberto Costa de Abreu Sodré, de garantir a continuidade do projeto educativo da Cultura. A emissora ganhou mais autonomia e se consolidou como um canal voltado para a educação.

O projeto da TV Cultura começou a apresentar perspectivas mais promissoras para o futuro.

O dia 31 de dezembro de 1967 marcou o fim da primeira fase da Cultura, com uma programação variada, infantis, filmes e documentários. Na virada de 1968, a TV Cultura encerrou suas transmissões e deu início à sua nova e promissora fase, focada na educação e cultura, afastando-se de sua proposta comercial inicial.

As primeiras instalações na água branca

“SEMPRE ME PREOCUPEI COM

QUE A FORMAÇÃO CULTURAL FOSSE ACESSÍVEL A TODA POPULAÇÃO BRASILEIRA”

GOVERNADOR ABREU SODRÉ

O QUE É A FUNDAÇÃO PADRE ANCHIETA

A Fundação Padre Anchieta –Centro Paulista de Rádio e TV Educativas, instituída e mantida pelo poder público, é uma entidade de direito privado que goza de autonomia intelectual, política e administrativa. É custeada por dotações orçamentárias e por recursos próprios.

A FPA foi criada em 26 de setembro de 1967, sob a liderança de José Bonifácio Coutinho Nogueira, como parte de um ambicioso projeto de desenvolvimento proposto pelo governador de São Paulo, Roberto Costa de Abreu Sodré. Com o objetivo de fortalecer a educação e a cultura no estado, a Fundação adquiriu a Rádio e a TV Cultura de Assis Chateaubriand, reinaugurando-as em 1969. Também estabeleceu convênios com entidades como a Fundação Roberto Marinho, com a finalidade de criar telecursos e cursos de Madureza.

A Fundação é gerida por um

CULTURA O QUE É QUE

A TEM

ETA PROGRAMA QUE EU GOSTO!

ESTE TXT NÃO É FINAL, É SÓ UM EXEMPLO

UM VERDADEIRA RAIO-X DA TV CULTURA, RESSALTANDO PRINCIPALMENTE SEUS PRINCÍPIOS,

OS PILARES QUE NORTEIAM SUA PROGRAMA-

ÇÃO E O MODO COMO A FUNDAÇÃO PADRE AN-

CHIETA ENXERGA A SOCIEDADE E A SUA IMPORTÂNCIA DENTRO DELA.

OS CAPÍTULOS SERÃO DIVIDIDOS DA SEGUINTE FORMA TEMÁTICA

CDE

CIDADANIA

CUIDAR DO MUNDO

E DE TODA GENTE

QUE ESTÁ NO MUNDO PARA UM FUTURO MELHOR.

MOÇA DO TEMPO

No mesmo dia que estreou “Planeta Terra”, também foi ao ar “Moça do Tempo”, o então inovador boletim meteorológico. Áurea Maria e Albina Mosqueiro foram as primeiras “garotas do tempo” da televisão brasileira. O boletim tinha apoio da CNAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais, que fornecia os dados meteorológicos. O programa ficou no ar por dois anos. Em 1981 foi lançado outro programa voltado ao tema, o “RTC Tempo”.

Cultura e seu pioneirismo.

PLANETA TERRA

A TV Cultura é ESG desde criancinha: o primeiro programa exibido aqui foi Planeta Terra, no primeiro dia de programação, dia seguinte ao dia da inauguração da TV.

O programa Planeta Terra é um programa com foco em meio ambiente, ecologia e sustentabilidade. Com foco em reportagens e entrevistas, buscava sensibilizar o público sobre questões ambientais como desmatamento, mudanças climáticas e conservação da biodiversidade. Também buscava apresentar soluções e ações positivas para a preservação do planeta. Tinha uma abordagem educativa e acessível, e ajudou a promover a conscientização ambiental e ensinou sobre consumo consciente e preservação dos recursos naturais muito antes de o tema estar na pauta do dia.

O “Planeta Terra” foi reexibido entre 1988 e 1990, se concentrando principalmente em ecologia, e depois se ampliou, numa nova temporada até 1994. Em 2009, a série voltou ao ar novamente,

ESG

é a sigla para Environment, Social and Governance, que significa meio ambiente, social e governança.

ECOLOGIA EM PAUTA

A Cultura foi pioneira ao mostrar séries de documentários como “Ecologia”, em 1989, sobre esse tema até então pouco explorado. Dois anos depois, apresentamos o conceito ecológico, com “Ecologia Aplicada”. Outros programas sobre o tema, como o “Repórter Eco”, em 1992, “Faixa Ecológica”, em 2005, e o reality-show educativo “Ecoprático”, de 2009, apresentado por Peri Pane e pela cantora Anelis Assumpção, que entre lições de sustentabilidade exibia pequenos documentários durante o programa.

Com os documentários, viajamos com a Cultura pelos lugares mais longínquos do planeta. Conhecemos as profundezas do oceano, com “Mar Sem Fim” e chegamos a “Xingu: A Terra Ameaçada”. Mostramos um Brasil pouco conhecido, sob a batuta da dupla Roberto Werneck e Paula Saldanha, em “Expedições”, de 2000 a 2005, exibindo a complexidade de nosso país,

REPÓRTER ECO

Com um tom educativo e acessível, o programa não apenas aponta os problemas que ameaçam a Terra, mas também mostra as boas práticas e projetos que fazem a diferença para atacá-los.

Repórter Eco é um tipo de “detetive ambiental” que nos ajuda a entender o que está acontecendo com o nosso planeta e como podemos colaborar, com reportagens investigativas, documentários e entrevistas com especialistas.

No início diário, o programa passou a ser uma revista semanal. Sua primeira apresentadora foi Maria Zulmira de Souza, depois Flávia Lippi, Márcia Bongiovanni e atualmente quem apresenta é Adelle Santelli.

O PRIMEIRO TELEJORNAL

E MEIO AMBIENTE, QUE ESTREOU EM 1992, MESMO ANO DA ECO-92.

CRISÁLIDA

2019 era o ano, e “Crisálida” estreou em 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo. Data perfeita para iniciar a primeira série brasileira bilíngue, em Libras e português.

Em quatro episódios, a produção foi protagonizada por jovens surdos e focou nas dificuldades que eles enfrentam em uma sociedade voltada para ouvintes. Com o objetivo de promover a conscientização sobre a cultura surda e a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a série trouxe à tona questões familiares, sociais e psicológicas de surdos, com personagens que mostram como essa comunicação por meio de sinais é transformadora para eles.

Quando “Crisálida” estreou, havia no Brasil cerca de 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Uma parceria da TV Cultura com a Arapy Produções, Raça Livre Produções e TVi Televisão e Cinema o programa foi criado por Alessandra da Rosa Pinho e dirigido por Serginho Melo, e promoveu uma mudança significativa na percepção sobre a comunidade surda no Brasil.

RETRATOS DA

CIDADANIA

Em 2020, série “Retratos da Cidadania” estreou na TV Cultura, apresentando os serviços e projetos que o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) desenvolve para garantir os direitos do cidadão. Na apresentação o procurador-geral de Justiça do MP-SP Gianpaolo Smanio.

No ar, questões de primeira ordem: defesa dos direitos humanos, combate à violência, proteção de grupos vulneráveis e o fortalecimento da democracia. Um dos exemplos, é o episódio “Mediação para Idosos em Situação de Risco”, que, além de discutir a questão, trava um debate para o fortalecimento das relações familiares.

ESTAÇÃO LIVRE

Estação Livre, de 2021, deu início a um novo capítulo na história da TV Cultura, dedicando seu espaço à equidade racial, inclusão e empoderamento.

A atração, apresentada por Cris Guterres e produzida majoritariamente por mulheres pretas, destaca a diversidade cultural, a inclusão, equidade racial e o empreendedorismo negro no Brasil e celebra as histórias e os sucessos dos convidados, que - en-

NEGROS EM FOCO

Também com foco na diversidade racial inclusão, valorização e empoderamento da população negra no Brasil, entrou no ar em 2022 “Negros em Foco”, uma coprodução com a Universidade Zumbi dos Palmares e apresentação de José Vicente, idealizador e reitor da Universidade.

Visibilidade, mercado de trabalho para os profissionais negros, racismo, educação, empreendedorismo, liderança negra são temas debatidos a cada episódio, sempre contando com convidados ilustres, como políticos, artistas e especialistas, que discutem também o papel da equidade racial e o lugar de fala. Na estreia, o tema foi o papel do negro na política, com as participações da então secretária de Justiça de São Paulo, Dra. Eunice Prudente, e do ex-ministro Nelson Jobim.

PRONTO ATENDIMENTO CIDADANIA

Com a missão de esclarecer dúvidas e trazer orientações jurídicas aos cidadãos A TV Cultura criou, em 2024, a série de microprogramas “Pronto Atendimento Cidadania”.

O apresentador, advogado Sergei Cobra, aborda de forma prática, direta e didática os temas que chegam por meio de perguntas dos telespectadores, como convivência entre vizinhos, defesa do consumidor, problemas com planos de saúde, aposentadoria, vínculos empregatícios, relações trabalhistas, questões familiares e civis, segurança e proteção pessoal, meio ambiente, cidadania e muitos outros.

A série está disponível também no YouTube da TV Cultura.

C

DE

CRIANÇA

CUIDADO NA FORMAÇÃO DAS NOSSAS CRIANÇAS. CULTURA É INFÂNCIA.

KIMBAO LEÃO BRANCO

Em 1969, o primeiro bichinho que apaixonou os telespectadores da Cultura foi um leãozinho. Era o personagem de um desenho japonês chamado “Kimba - O Leão Branco”, que aqui era exibido em preto e branco, mas no Japão foi a primeira animação em cores.

Kimba amava a natureza e tinha que aprender de tudo para saber governar seu futuro reino: a perigosa selva, que aprendia a enfrentar a cada episódio. Se essa história te lembra outra, não é mera coincidência: quando o filme “O Rei Leão” foi lançado, a semelhança deu o que falar! No filme da Disney também tinha um leãozinho, que não era branco, mas que tinha traços muito parecidos com o nosso amigo.

VILA SÉSAMO

Essa maravilhosa série dos anos 1970 podia receber outro nome: ousadia. O programa foi um marco na história da televisão brasileira, resultado de uma façanha que só saiu do papel depois de muito trabalho. Os estúdios da Água Branca precisaram passar por grandes reformas e tiveram que ampliar sua estrutura para receber a superprodução infantil. Sua estreia foi no Dia das Crianças de 1972.

O projeto teve coprodução da Rede Globo e da “Sesame” (na época CTW - Children’s Television Workshop), dos Estados Unidos, criadora e detentora dos direitos da série, que lá tinha nome de rua: “Sesame Street”. Aqui virou “Vila Sésamo”, por sugestão do então diretor da TV Globo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que achava que “vila” tinha mais a cara do Brasil.

Na parceria com a Globo, o Canal 2 disponibilizou seus profissionais e estúdios, além da equipe de educadores que acompanhavam toda a produção. Anos depois, quando o seriado passou a ser transmitido em cores, a TV Gazeta também foi parceira, pois era a primeira emissora a ter equipamentos em cores no país.

PERSONAGENS INESQUECÍVEIS

“TODO DIA É DIA, TODA HORA É HORA… … DE SABER QUE ESSE MUNDO É SEU!”

Na vila operária, onde tudo acontecia, além das crianças, a Professora Ana Maria (Sônia Braga, que na mesma década se tornou uma das mais importantes atrizes da Globo e do Brasil, com sucessos como “Gabriela” e “Dancin´Days”) era namorada do caminhoneiro Antônio (Flávio Galvão); o operário Juca (Armando Bógus) era casado com a doce Gabriela (Aracy Balabanian), que adorava cozinhar e fazer ginástica; e o Seu Almeida (Manoel Inocêncio) era o dono da venda. E os bonecos: o Garibaldo (Laerte Morrone), pássaro de mais de 2 metros e todo atrapalhado; o mal-humorado Gugu (Roberto Orozco), uma figura pitoresca, que queria ser gente, parecia um tamanduá, e vivia cantando, embora fosse triste; e o gigante Funga-Funga (Marcos Miranda), o amigo imaginário de Garibaldo, que só aparecia para o pássaro e para as crianças.

“Vila Sésamo” era educação com entretenimento puro e muito humor. Tinha desenhos animados, músicas dos irmãos Paulo Sérgio e Marcos Valle (como “Ana Maria começa com A, Beto começa com a letra B…”), os bonecos criados por Jim Henson (também pai dos “Muppet Show”), e os amigos Ênio e Beto - um ranzinza e o outro avoado e feliz -, que às vezes se desentendiam “um pouquinho”...

Entre brincadeiras, “Vila Sésamo” ensinou sobre trânsito, higiene, cores (depois da chegada da televisão colorida, claro!) e, acima de tudo, respeito ao próximo.

O programa teve três fases. A primeira, até 1973, era composta principalmente de material trazido dos Estados Unidos. Daquele ano até 1974, a Rede Globo assumiu toda a produção e o seriado ficou mais brasileiro. Na segunda fase, veio uma grande reformulação, até 1975, com ampliação de cenários e criação de quadros temáticos. Já na terceira e última fase (até 1977), surgiram novos personagens, com a produção estrangeira limitada ao quadro de Ênio e Beto.

AZUL OU AMARELO?

A TV brasileira em cores estreou no dia 31 de março de 1972, mas nem todas as atrações passaram automaticamente para o novo padrão tecnológico. Um programa que não mudou para cor foi o “Vila Sésamo”. Uma curiosidade: o Garibaldo original, americano, era amarelo. O brasileiro era azul, que foi a cor escolhida por aparecer na TV preto e branca como um tom claro de cinza. E azul a ave continuou quando Vila Sésamo passou a ser colorido. Na versão dos anos 2000, Garibaldo finalmente apareceu na TV brasileira com a cor amarela original do “Big Bird” americano.

VILA SÉSAMO (2007)

GARIBALDO OU JÚLIO?

O primeiro manipulador de Garibaldo, na nova versão, foi Fernando Gomes. Muita criança que ouvia Garibaldo se perguntava por que ele tinha a voz do Júlio de “Cocoricó”… ou do Gato do “Castelo Rá-TimBum”… ou o X de “X-Tudo”... Está aí a resposta!

Depois de um jejum de 30 anos, em outubro de 2007 a “Vila Sésamo” estava de volta. Desta vez, numa parceria entre TV Cultura e a Sesame Workshop, detentora dos direitos da marca. Nessas três décadas, muitos personagens novos foram criados nos Estados Unidos. O boneco vermelho Elmo, por exemplo, internacionalmente o maior sucesso do seriado, não aparecia na TV aberta. Era conhecido no Brasil nos vídeos da Sesame Workshop, disponíveis somente em locadoras. O bichinho de pelúcia do personagem foi líder em vendas no mundo todo!

A nova versão de Vila Sésamo aportou em terras brasileiras no ano em que o país entrava na era da TV digital.Junto com Elmo (e sua peixinha Dorothy, no quadro “O Mundo de Elmo”), estava o querido Garibaldo (agora amarelo), a doce Bel, Grover, Ênio, Beto e, mais pra frente, Ebby, Menino, Come Come… E muitos outros, que apareciam na “Vila Sésamo” após a canção “Gergelim”, de Vanessa da Mata, na abertura da atração.

Uma curiosidade: o Garibaldo, além de azul e amarelo no Brasil, foi vermelho no México. Lá ele chamava Abelardo. Aliás, ainda no México, depois de vermelho, foi recriado como um grande monstro de pelúcia verde. Cadê o Big Bird?

SÉSAMO

Nessa segunda versão nacional, outra adaptação veio com o tempo: o Elmo (Kelly Guidotti) passou a ser protagonista e Garibaldo saiu de cena. Foi quando “Vila Sésamo” virou apenas “Sésamo”, em 2017.

JARDIM ZOOLÓGICO

Em 1971, o Canal 2 criou o “Jardim Zoológico”, programa cheio de bichos.

A Fundação Padre Anchieta levava crianças das escolas públicas estaduais ao Jardim Zoológico de São Paulo. O ator e apresentador Renato Consorte era a criança mais velha de todas. Ele brincava e conversava de igual pra igual.

Renato explicava sobre cada animal e conversava com um biólogo, um tratador, fazia uma criança acariciar um animal…

Em cada episódio, um animal diferente era a atração. O programa durou seis anos no ar e foi o primeiro a falar de ecologia para crianças, garantindo até Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como Melhor Programa Infantil de 1972!

HISTÓRIA DO

DESENHO ANIMADO

No programa “História do Desenho Animado”, de 1972, Irineu De Carli mostrava para a criançada como se produz uma animação. Ele desenhava, fazia o passo a passo, tudo bem didático.

O programa ainda contava com o apoio das apostilas criadas pelo Professor Ismael dos Santos, do Departamento de Arte da Cultura, que ensinava na TV como criar texturas, sombras e outras tantas técnicas. Havia também concursos e momento de responder às cartas, que vinham com recadinhos e pedidos sobre o mundo dos desenhos.

Na década de 1970, desenhar na TV encantava as pessoas. Além de Irineu, entraram para a história da televisão brasileira nomes como os desenhistas e apresentadores infantis Titio Molina e Daniel Azulay.

JE SUIS UN DAUPHIN

Na mesma época, em 1975, a TV Cultura produziu “As Aventuras do Golfinho Branco”. No programa eram exibidos desenhos animados franceses onde se podia entender mais sobre a língua gaulesa. Entre cada desenho, havia atividades e ensinavase francês. “Très chic”!

BAMBALALÃO, BAMBALALÃO

OLHA O TRENZINHO QUE CARREGA A ALEGRIA

E ME LEVA TODO DIA PRO MUNDO DA FANTASIA

BAMBALALÃO É UM LUGAR DE ENCANTAMENTO

COM ARTE A TODO O MOMENTO E APRENDER É DIVERTIMENTO

BAMBALALÃO

Ficar uma década e meia no ar é para poucos programas. “Bambalalão”, criado pelo diretor Marcelo Amadei, é um verdadeiro clássico da TV Cultura, no ar de 1977 a 1991. Ele faz parte do hall dos favoritos!

BONECOS DO BAMBA

O “Bambalalão” tinha muitos bonecos, como Maria Balinha, João Balão, Bambaleão, Macaco Chiquinho, Macaca Chiquinha, Sapo Agapito e Boninho, criados por Memélia de Carvalho, Fernando Gomes e Álvaro Petersen, futura Cobra Celeste, do “Castelo Rá-TimBum”. “Bambalalão” criou toda uma geração de manipuladores de bonecos na TV brasileira.

Na “Turma do Bamba” tinha Gigi Anhelli, Silvana Teixeira, o palhaço Tic Tac (Marylan Salles), o Professor Parapopó (o inesquecível Chiquinho Brandão, que também fazia o Bambaleão e João Balão), a Memélia de Carvalho, o Pam Pam (Mateus Esperança), o João Acaiabe, o Robopó (Silvio Varjão) e o Fernando Gomes. Grande time!

Até 1982 o programa era gravado, mas o apelo infantil era tão grande que, em 1990, ele passou a ser ao vivo, diretamente do Auditório Cultura, no Teatro Franco Zampari. As crianças podiam chegar mais perto dos ídolos, com a possibilidade de participarem no palco. Ô coisa boa!

As doces apresentadoras Gigi e Silvana conversavam com a criançada, que muitas vezes ajudavam o estabanado Tic Tac. Volta e meia alguma criança tinha que socorrer o palhaço que tropeçava e dava cambalhota, entrava pelo lugar errado do palco e arrancava muitas gargalhadas da moçadinha.

Já o Professor Parapopó, com seu paletó xadrez e a máscara de nariz-bigode-óculos, fez com que muita criança pedisse aos pais para comprarem esse “disfarce” para ficar igual a ele.

E QUEM QUISER QUE CONTE OUTRA…

Entre os quadros mais queridos de “Bambalalão”, “Sessão Matinê”, “Os Bambas da Turma”, “O Correio” e “Quem Quiser Que Conte Outra”, com Gigi contando histórias e, no final de cada uma delas, sempre repetia a frase: “Essa história entrou por uma porta e saiu pela outra, e quem quiser que conte outra!” - exatamente como Júlio Gouveia fazia na TV Tupi, em seu programa “Teatro da Juventude”, uma referência na história dos programas infantis da televisão brasileira.

“Bambalalão” ganhou prêmio sem parar! No Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), por exemplo, levou todos de “Melhor Programa Infantil”, de 1984 a 1987.

UMA FÁBRICA DE PROGRAMAS

Muita gente fala dos inúmeros “Rá Tim Bum” que tivemos, mas antes dele quem criou vários “spin-offs” foi “Bambalalão”: teve o “Almanaque do Bambalalão”, o “Circo Bambalalão” (com direito a picadeiro) e uma verdadeira história de amor: “Bambaleão e Silvana”, de 1987. Ao som de “Leãozinho”, de Caetano Veloso, um encontro de dois amigos do peito: Silvana Teixeira e o boneco Bambaleão, manipulado por Chiquinho Brandão. Era todo romântico, charmoso, aquele leãozinho amado por todos.

CURUMIM

Na infância, a fase das descobertas é mágica! E a Cultura sempre acompanhou a criança desde os primeiros passos. Em 1981, foi criado o “Curumim”, para uma galerinha de três a seis anos. Eram 15 minutos falando sobre as cores, os sons, música, brincadeiras… Em parceria com a Secretaria de Ensino da Prefeitura de São Paulo, “Curumim” deu apoio às aulas da pré-escola da rede municipal de ensino.

A atração teve duas temporadas: a primeira dirigida por Antônio Abujamra (bem antes de “Provocações”) e a segunda, por Waldemar Jorge - em que o roteirista foi o dramaturgo Chico de Assis, que criou personagens inesquecíveis, como o Cachorro Chorro, o Monstro Malandrau, a Margaridona Bomboca e Girassolzão Gira-Gira. Personagens manipulados por Fernando de Souza, Nilda Maria, Tanhia Riviltigestonoff e Carlos Arena. “Curumim” ficou no ar quatro anos, e teve ainda no elenco nomes como Sérgio Mamberti (antes do Tio Victor do “Castelo Rá-Tim-Bum”), Raimundo Caninana e os palhaços Torresmo e Tic-Tac. Além das brincadeiras, as crianças também aprendiam sobre meio ambiente com passeios da atração ao Zoológico e ao Horto Florestal.

AS AVENTURAS DO TIO MANECO

Na série de 1981, produzida pela TVE, Flávio Migliaccio era o protagonista, um personagem supercriativo que vivia inventando aventuras com seus sobrinhos, os jovens Beto (Lui), Pedro (Mauro) e Zequinha (Maurício), hoje renomados diretores de cinema e televisão, e filhos de Roberto Farias, com quem Migliaccio dividiu a direção e os roteiros dos episódios. Eles também foram responsáveis pelo filme “As Aventuras com Tio Maneco”, dez anos antes, em 1971.

CATAVENTO

Em outubro de 1985, outro programa pegava a criança pela mão para ajudar no desenvolvimento dos primeiros passos. “Catavento”, com seus 15 minutos de duração, era voltado à fase pré-escolar, para crianças de três a seis anos.

Pedagogos e psicólogos acompanhavam cada passo da atração, ensinando os conceitos básicos para a criançada. Tudo era apoiado em brincadeiras, canções, dramatizações, além de bonecos e animações para ajudar no aprendizado. Coordenação motora, lógica, gestos, reconhecimento espacial eram faziam parte das lições que contavam com o apoio de três personagens: Rapaz (Roberto Domingues), Moça (Verônica Julian) e Gororoba (Luis Melo), além de bonecos manipulados por José Alberto Lovetro e Louis Chilson.

A fórmula do programa era tão incrível que a direção da Fundação Padre Anchieta foi a Tóquio para receber o Prêmio Japão, da NHK, em 1985, além de conquistar também, em Cuba, o Prêmio Coral, de Melhor Programa Infantil, no 9º Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão, dois anos depois.

“Catavento” foi um desses programas que, da abertura ao final, marcou uma época!

RÁ TIM BUM

No final da década de 1980, a TV Cultura lançou um programa que se tornou um marco na televisão brasileira. “Rá Tim Bum” se destacou por sua proposta única e influenciou muitas outras atrações que viriam depois. O programa trouxe um novo formato à programação infantil, com quadros voltados para crianças de três a sete anos, abordando de forma divertida temas como higiene (“Lava uma, lava outra mão…”), ecologia, cidadania, português e matemática.

Criado por Flávio de Souza, o programa estreou em 5 de fevereiro de 1990, com direção de Fernando Meirelles. Como roteiristas, Mário Teixeira, Cláudia Dalla Verde, Bosco Brasil e Tacus (Dionísio Jacob). No elenco, talentos como Marcelo Tas, no papel do Professor Tibúrcio (“Olá, classe!”); Carlos Moreno como Euclides; Paulo Contier como Detetive Máscara; Eliana Fonseca, que atuava como Cacilda e também dirigia alguns quadros; a dupla de atores Ricardo Côrte-Real e Luiz Henrique, que fazia os extraterrestres Zero e Zero-Zero; Márcio Ribeiro (a voz de Arinélson); Norival Rizzo com a Esfinge; e Iara Jamra como Nina (a criança de o “Mundo de Nina”).

O RATO MALUCO

A abertura era um show à parte, numa divertida sequência estilo ‘Máquina de Rube Goldberg’, combinando filmagens e animações. Um ratinho é atraído pelo cheiro de queijo, sai da toca e sobe em uma esteira onde vê o queijo pendurado em uma vara. Em um efeito dominó de causa e consequência, a esteira desencadeia uma série de ações que, chegam a um bolo de aniversário lançado na tela – ao se chocar, o bolo se transforma no logo do programa.

QUADROS QUE ENCANTARAM O PÚBLICO

Rá-Tim-Bum era recheado de quadros memoráveis, cada um com seu toque especial. Sempre que o episódio começava, terminava ou fazia uma pausa, aparecia uma família reunida na sala, assistindo TV. No papel do pai, Luís, estava Roney Facchini; Grace Gianoukas interpretava a mãe, Eva, e os filhos, Lia e Ivo, eram vividos por Pamela Domingues e João Vitor D’Alves (também presente na abertura de Senta Que Lá Vem História).

Outro quadro querido era o Jornal da Criança, que usava a trilha sonora do filme De Volta Para o Futuro, música do Jornal da Cultura até 1992. As reportagens eram cheias de humor, com a repórter Darlene Rocha (voz de Helen Helene, que também interpretava a Contadora de Histórias e a cobra Sílvia) e seu divertido câmera, Zeca (Wandi Doratiotto), que sempre interrompia para dar sua opinião.

Cada quadro trazia personagens diferentes, e o programa sempre fechava com a família refletindo e rindo das aventuras do dia. Rá Tim Bum foi tão amado que gerou duas séries de sucesso: Castelo Rá-Tim-Bum e Ilha Rá Tim Bum.

“Rá Tim Bum” colecionou prêmios, como a Medalha de Ouro no Festival de Nova York.

PARABÉNS!

O nome do programa surgiu durante um almoço entre o compositor Edu Lobo e a equipe, inspirado no bordão do tema de “Parabéns a Você”. O projeto foi o primeiro a contar com investimento privado e parcerias com FIESP, CIESP e SESI.

VERDADE?

No projeto inicial, o castelo seria apenas um dos cenários, haveria também uma vila e uma escola, mas a ideia foi descartada pelo alto custo.

Durante uma guerra de travesseiros em um episódio, o manipulador da Cobra Celeste acabou no hospital com uma crise alérgica.

O quarto de Nino foi uma ideia de última hora, e foi encaixado embaixo da escada porque não havia espaço no estúdio.

CASTELO RÁ-TIM-BUM!

Em 9 de maio de 1994, estreou uma das produções mais elaboradas e ambiciosas da TV Cultura. Com apoio do SESI e da FIESP, a série foi produzida com 90 episódios de meia hora cada um, voltados para crianças de quatro a oito anos, mas que rapidamente conquistou um público de todas as idades.

O “Castelo” era um tipo de novela, composto de vários quadros, com os mesmos personagens e histórias que começavam e terminavam em cada episódio.

O Castelo é o lar do Nino (Cassio Scapin), um garoto de 300 anos, aprendiz do excêntrico Dr. Victor (Sérgio Mamberti), inventor e mago, e sobrinho de Morgana (Rosi Campos), uma bruxa com séculos de história. Compartilhando as aventuras, as crianças Pedro, Biba e Zequinha (Luciano Amaral, Cinthya Rachel e Fredy Állan).

Entre outros moradores, temos o vilão Dr. Abobrinha, um especulador imobiliário que quer demolir o Castelo; Bongo (Eduardo Silva) é o entregador de pizza talentoso para música; Etevaldo (Wagner Bello, cujo ator faleceu durante o período em que a série estava em processo de gravação, em 1994) é um extraterrestre curioso; Caipora (Patricia Gaspar) traz lendas do folclore brasileiro; e a repórter Penélope (Angela Dippe) ensina sobre responsabilidades.

Na série havia também os cientistas gêmeos Tíbio (Flávio de Souza) e Perônio (Henrique Stroeter), a inteligência artificial Telekid (Marcelo Tas… “Porque ‘sim’ não é resposta!”); as fadinhas do lustre Lana (Fabiana Prado) e Lara (Teresa Athayde) as patativas (Dilma Campos e Ciça Teivelis Meirelles) que cantavam junto com os vários intérpretes do João de Barro (“Passarinho, que som é esse?”)

Com 800 figurinos e nove bonecos únicos, como o Porteiro, que pede senhas na porta do Castelo, e a Cobra Celeste, que vive no hall, a série trouxe ainda personagens como o Relógio, a Gralha Adelaide (Luciano Ottani), Mau, Godofredo e as botas risonhas Tap e Flap, que rimam e comentam tudo. Cada um contribuiu para o universo rico e educativo do Castelo.

UM CASTELO DE VERDADE

Os cenários do Castelo foram construídos em 360 graus para criar profundidade, inspirados no estilo art nouveau do arquiteto espanhol Antoni Gaudí.

Um dos maiores desafios da cenografia foi a árvore que abriga a Cobra Celeste. Como ela precisava ter um espaço interno que coubesse o manipulador, não era fixada no chão, mas presa ao teto. Uau!

Para a biblioteca, a emissora ganhou uma doação de dez mil livros do Círculo do Livro, suficientes para preencher apenas 10% do espaço. A produção teve que criar muitos livros cenográficos para completar as estantes.

TCHAU, PREGUIÇA, TCHAU SUJEIRA…

As músicas são inesquecíveis, compostas e escritas pelos mestres Hélio Ziskind, André Abujamra e Luiz Macedo, referências na produção de trilhas sonoras.

“Castelo Rá-Tim-Bum” recebeu muitos prêmios, incluindo a Medalha de Prata no Festival de Nova York em 1994. O programa gerou diversos produtos, como livros, filmes e discos, exposições e, mais recentemente, em 2023, o spin-off “Morgana & Celeste”, na TV Cultura.

Muito sucesso entre aqueles que amam esse mundo mágico!

MÚLTIPLAS

VOZES

Alguns manipuladores dos bonecos faziam várias vozes dos personagens. Álvaro Petersen foi Celeste e Godofredo; Fernando Gomes foi Gato, Fura Bolo e o Relógio; Cláudio Chakmati, o Porteiro, Mau e o Radialista; e João Ferreira foi Felizberto, o Girassol Carnívoro, e o Livro Falante de Morgana. E o Gérson de Abreu, do X-Tudo, era a voz do sapato Flap!

E VIROU ATÉ

CANAL

Em 2004, para incentivar os produtores brasileiros, principalmente no campo da animação e de produções infantis, a Fundação Padre Anchieta lançou um canal de TV fechada e escolheu o melhor nome: “TV Rá Tim Bum”!

Nesse canal são exibidos clássicos da TV Cultura, de séries a programas infantis e desenhos, reprisando conteúdo e produzindo novos. “Glub Glub”, por exemplo, criou edições para a emissora, com seu processo de produção modernizado. Programas como “A Mansão Maluca do Professor Ambrósio”, “Nilba e os Desastronautas” e “Sidnei” são algumas das coproduções inéditas da TV Rá Tim Bum.

ILHA RÁ TIM BUM

O programa que veio depois do Castelo foi o “Ilha Rá Tim Bum”, que ficou no ar em 2002, também criado por Flávio de Souza, com direção de Fernando Gomes e Maísa Zakzuk.

Três fantoches narravam a história, nas vozes dos músicos Pedro Mariano (Rá), Fernanda Takai (Tim) e Bukassa (Bum), que também cantavam a abertura da série.

Três adolescentes, Gigante (Paulo Nigro), Rouxinol (Greta Antoine) e Majestade (Thuanny Costa), e duas crianças, Micróbio (Rafael Formenton) e Raio (Abayomi de Oliveira), estão a caminho de uma apresentação de coral em uma ilha. No dia da viagem, eles perdem a balsa e então têm que ir de lancha. Mas, no meio do caminho, o combustível acaba e eles ficam à deriva no mar. Dias depois, chegam a uma ilha deserta, que não aparece no mapa e é habitada por seres fantásticos.

Durante a exploração desse lugar desconhecido, aprendem sobre a convivência e respeito à natureza, enquanto tentam escapar das emboscadas do vilão Nefasto (Ernani Moraes), com apoio de seres do bem, como Hipácia (Graziella Moretto).

Ainda no elenco, Ângela Dippe (Nhã-Nhã-Nhã, a única atriz a participar de todos os Rá Tim Bum), Luciano Gatti (Zabumba), Liliana Castro (Polca), Henrique Stroeter (Coiso), Keila Bueno (Coisa), Solek (Luiz de Abreu) e muitos outros.

TEATRO

Depois de “Ilha Rá Tim Bum” tivemos o “Teatro Rá Tim Bum”, de 2006 a 2012, com apresentação de pequenos contos em forma de peça. Esse programa nasceu em 1991, com poucos episódios. Mas apenas na versão do século XXI podemos dizer que ele realmente ficou para memória do telespectador, levando ao ar seis temporadas.

Nessa fase, o programa focou em contos de fadas, trazendo às crianças histórias clássicas como “Chapeuzinho Vermelho”, “Os Três Porquinhos”, “João e o Pé de Feijão”, entre muitas outras. No total, foram mais de 70 histórias produzidas. Com o projeto vieram artistas que faziam sucesso no teatro, principalmente em contação de história, que a partir dali integraram de vez o elenco da TV Cultura, como Helena Ritto e José Eduardo Rennó, que seguiram na emissora no “Quintal da Cultura”.

Um especial marcante do “Teatro Rá Tim Bum” foi em 2009, em homenagem à escritora Tatiana Belinky, que ainda topou a ideia de interpretar uma bruxa! Tatiana, com sua centena de livros, foi uma das pioneiras da programação infantil na televisão, ao lado do marido Júlio Gouveia, na TV Tupi, nos anos 1950, com “Teatro da Juventude” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.

Em 2023 foi promovida uma “reunion” do seriado com os atores, no especial “Castelo Rá-Tim-Bum: O Reencontro”: um bate-papo com o criador e diretor Cao Hamburger, Rosi Campos (Morgana), Cinthya Rachel (Biba), Cassio Scapin (Nino), Fredy Állan (Zequinha), Fernando Gomes (Gato/Relógio), Álvaro Petersen (Celeste/Godofredo) e Enrico Verta (Mau), além de outros membros do elenco, como Angela Dippe (Penélope) e Eduardo Silva (Bongo).

NOVIDADE 30 ANOS DEPOIS

Em 2024, surgiu o interprograma Morgana e Celeste, que vai ao ar de segunda a sábado. Com uma proposta educativa, os episódios nos levam a acompanhar a bruxa de mais de seis mil anos desvendando os segredos guardados no porão do Castelo – onde estão guardados objetos que marcaram a trajetória da humanidade. Cada descoberta é uma viagem no tempo, repleta de mistério e aprendizado!

COCORICÓ

No Natal de 1989, a TV Cultura exibiu o especial “Um Banho de Aventura”, que foi a primeira vez que o menino Júlio (Fernando Gomes), apareceu, numa aventura em busca do seu bicho de pelúcia. Seis anos depois, em abril de 1996, estreava Cocoricó, uma série de muito sucesso, protagonizada por Júlio, que estava de férias na fazenda dos avós. Os animais da Fazenda Cocoricó eram os companheiros de aventuras - e quantas aventuras - do menino. Júlio tinha oito anos e adorava cantar, dançar e viver muitas aventuras com seus amigos: o cavalo Alípio; as galinhas Lilica, Lola e Zazá; o papagaio Caco; a vaca Mimosa; a indígena Oriba; o morcego Toquinho e o porquinho Astolfoi. Ainda na turma, o Pato Torquato e a Pata Vina, que moram na lagoa, e Dito e Feito, que sempre tramam planos contra os moradores da fazenda . Ah! E tem o sapo Martelo e a mosca Zac Zac, que também fazem parte do infantil.

FAZENDA

RÁ TIM BUM

Você sabia que o primeiro nome cogitado para “Cocoricó” foi “Fazenda RÁ TIM BUM”?

Em 2010, a bicharada foi para “Cocoricó na Cidade”, numa nova temporada da atração. Dois anos depois, ganhou um talk-show no paiol, a “TV Cocoricó”, em que Júlio entrevistava diversas personalidades.

O sucesso de “Cocoricó” foi tanto que chegou a ser exibido pela TV Globo Internacional, na Europa, pelo canal Paka Paka, na Argentina, e também pelo canal Nick Jr., da Nickelodeon.

UMA CASA DE VERDADE

A casa da família existe de verdade, mas as cenas internas foram gravadas nos estúdios da TV Cultura. Até os anos 2000 era possível visualizar da rua a construção, que hoje é fechada por muros: o lugar ficou tão famoso que muita gente ia lá para tirar fotos. E tirava também a privacidade dos moradores. Sucesso tem disso…

MUNDO DA LUA

Sempre que acontecia alguma coisa em casa, Lucas Silva e Silva (Luciano Amaral) ia pro seu quarto, pegava o gravador e se conectava com um mundo cheio de histórias criadas na sua imaginação. Todas giravam em torno do seu mundo: a família Silva e Silva, a escola e a vizinhança. Lucas era criativo e sonhava em explorar o espaço. Ele vivia muitas experiências e aprendia sobre ciência, literatura, história, artes nesse mundo onde se aventurava a cada episódio.

A série foi criada por Flávio de Souza e se destacou pela inovação na forma de abordar as áreas do conhecimento. O programa misturava animação e cenários reais, e tinha uma trilha sonora memorável. O sucesso foi tanto que no seu ano de estreia chegou a 20 pontos de audiência, se tornando uma das maiores da história da TV Cultura. “Mundo da Lua” ganhou o Prêmio APCA, em 1991, de Melhor Programa Infantil.

OS SILVA E SILVA

Lucas era de uma família comum paulistana. Morava na casa do avô Orlando (Gianfrancesco Guarnieri), com a mãe (Mira Haar), o pai (Antonio Fagundes) e a irmã Juliana (Mayana Blum). Tinha também a empregada da casa, Rosa (Anna D’Lira), e as avós que estavam sempre por lá, a mãe de Rogério, dona Lila (Laura Cardoso), e dona Ivone (Liana Duval), mãe de Carolina, entre outros personagens.

“PLANETA

TERRA CHAMANDO, PLANETA TERRA CHAMANDO…”

No elenco, havia também nomes como Lucinha Lins, Denise Fraga, Etty Fraser, Cristina Mutarelli, Ken Kaneko, Rosi Campos, Edson Celulari, Norma Geraldy, Norival Rizzo e muitos outros.

O criador de “Mundo da Lua” foi o roteirista Flávio de Souza (intérprete do Tio Dudu), que teve também apoio de Cláudia Dalla Verde (a professora de Lucas, no SESI - principal entidade parceira da TV Cultura na produção), Fernanda Pompeu, Tatiana Belinky, Fernando Bonassi, Roberto Vignati (que também dirigiu o seriado) e Ricardo Gouveia.

Muitos atores da série eram da família do Flávio. Mira Haar era sua esposa e ela estava grávida, o que ajudou na caracterização da gravidez de Carolina, a mãe. O primo de Lucas, Diego (Leonardo Haar) é filho de Flávio e Mira.

LUCAS E JUQUINHA

Em 1993, foi lançado um “spinoff” de “Mundo da Lua”: “Lucas e Juquinha: Perigo, Perigo, Perigo!”, criação de Flávio de Souza e Cao Hamburger.

A missão dos programas era ensinar as crianças, de forma rápida e didática, sobre os prevenção a acidentes domésticos. Lucas mostrava a seu primo mais novo, Juquinha, os perigos de tomar remédio indevidamente, mexer em tomadas, brincar com fogo e se aproximar de panelas quentes. Lucas era o herói do garoto, estava sempre pronto para salvá-lo.

O programa teve curta duração, mas ganhou prêmios importantes, como a Medalha de Ouro no Festival de Nova York, Melhor Vídeo Institucional Educativo para TV e Melhor Programa Infantil pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Esse programa foi o primeiro passo para a parceria de Flávio e Cao no Castelo Rá-Tim-Bum.

O PROFESSOR

Nos anos 1990, com a chegada de muitos produtos importados ao Brasil, alguns brinquedos populares, como o laboratório de química, passaram a ser produzidos no país. Nesse contexto, fazia sucesso o programa “O Professor”, exibido pela TV Cultura de 1992 a 1994 e protagonizado por Antonio Sadao Mori, uma série educativa sobre Química e Física. O programa utilizava computação gráfica para facilitar o entendimento dos experimentos e contava com alunos fictícios fascinados pelos seus ensinamentos, interpretados pelos futuros talentos Caio Blat, Cinthya Rachel (A Biba do “Castelo Rá-Tim-Bum”), Vanessa Labonia e Jaime Queirós Filho.

LÁ VEM HISTÓRIA

Tivemos grandes contadores na TV Cultura, com destaque para Bia Bedran e Ilana Kaplan no programa, em “Lá Vem História”, de 1990. Bia Bedran já fazia o “Canta Conto”, narrando e tocando, na TVE carioca, quando veio para a Cultura. Depois Ilana assumiu a atração, seguida também de muitos colegas. Em paralelo, no programa “Rá-Tim-Bum”, Helen Helen também teve muito destaque como a “Contadora de Histórias”.

O PEQUENO URSO, AS AVENTURAS DE BABAR, ANIMAIS DO BOSQUE DOS VINTÉNS, ESCOLA PRA CACHORRO

Muitas produções internacionais foram exibidas pela TV Cultura com foco nos animais. Quem não se lembra de “O Pequeno Urso”, um curioso ursinho que vivia entre muitos amigos animais, sempre apoiado pelos conselhos do Papai e da Mamãe Urso? E “As Aventuras de Babar”? Um elefante que era rei e que fazia de tudo para proteger seu povo e sua família? E as difíceis lutas pela sobrevivência dos “Animais dos Bosques dos Vinténs”, capitaneados por um casal de raposas?

Sucessos da Cultura dos anos 1990, assim como “Escola Pra Cachorro”, com a mesma temática, nos anos 2010, uma animação coproduzida pela produtora Mixer, do Brasil, e a Cité-Amerique, do Canadá.

ATRÁS DO AQUÁRIO

O Glub Glub apostou em uma fórmula simples do ponto de vista tecnológico, mas com um resultado criativo e encantador.

O grande “truque” foi o uso do chroma-key, técnica que permite substituir o fundo e os elementos visuais de uma cena, criando efeitos que transformam a tela. Os atores vestiam roupas da mesma cor do fundo, e com o auxílio de cordões, manipulavam as caudas de peixe e as garras de caranguejo, dando vida aos personagens marinhos.

O efeito? Só as cabeças dos bichinhos apareciam na tela, criando uma ilusão mágica. Entre os atores e a câmera, havia um aquário, que ajudava a dar um toque extra de realismo, com bolhas surgindo em primeiro plano. Essa técnica, que hoje é amplamente utilizada, foi criada no início do século 20 pelo cineasta e ilusionista francês Georges Méliès, pioneiro na arte de transformar a tela em um mundo de magia visual.

GLUB GLUB!

Um aparelho de televisão cai da canoa de um curumim e mergulha nas profundezas do oceano. É mordido por um peixe elétrico, é ligado novamente e os peixes começam a assistir TV.

A abertura de “Glub Glub” marcou uma geração, estreando em 1991. Era protagonizado por dois peixes chamados Glub, um macho (Carlos Mariano) e uma fêmea (Gisela Arantes e também por Cecília Homem de Mello). A dupla - e posteriormente a carangueja Carol (Andrea Pozzi) - falava sobre os problemas do fundo do mar, discutia sobre o meio ambiente e trazia desenhos animados nos intervalos, de países como Alemanha, República Tcheca, Inglaterra, Bélgica e França.

Entre os desenhos exibidos no programa, estava “Urbanoides”, considerada a primeira série de animação stop-motion do Brasil, dirigida por Cao Hamburger, que, três anos depois, faria o seriado “Castelo Rá-Tim-Bum”.

“Glub Glub” foi criado por Lilian Iaki, com direção de Arcângelo Mello Junior, e ficou no ar por muuuuito tempo! Primeiro, de 1991 até 1995; foi reformulado, passou para o horário nobre e ficou mais quatro anos no ar. É daqueles programas que tiveram inúmeras reprises. Uma nova versão, modernizada, foi ao ar nos anos 2000, na TV Rá Tim Bum.

X-TUDO

Estreou na Cultura em abril de 1992. Seu protagonista era o simpático boneco X (Fernando Gomes), que contava com a ajuda dos amigos para esclarecer as curiosidades das diversas áreas do conhecimento. Seu grande parceiro foi o ator Gérson de Abreu.

Numa conversa sempre informal, o X esclarecia dúvidas, ensinava e respondia perguntas feitas pelas crianças. Gente miúda na época, como Fernandinha Souza e Rafael Barioni. Além das experiências, o programa tinha quadros como as curiosidades com Marcelo Mansfield e as dicas de leitura de Sherazade (Raquel Barcha) - mais de mil e um livros para mil e uma noites -, enquanto Rafael preparava receitas fáceis.

Em 1994, Márcio Ribeiro assumiu o lugar de Gérson de Abreu e Norizal Rizzo passou a fazer o quadro de curiosidades.

Na fase final do programa, X era manipulado por Henrique Serrano, e Joyce Roma fez o quadro de experiências. O programa saiu do ar em 2002, e ensinou muita gente!

ZUM ZUM ZUM

Se “Glub Glub” foi importante na divulgação do stop motion no Brasil, outro programa infantil também teve seu papel: “Zum, Zum, Zum”, em 2005, responsável por priorizar e inserir, em um só programa, curtas-metragens e séries brasileiras de animação. Seu apresentador era um simpático boneco, o Repórter Abelha, que, além de zumbir, comentava as atrações e falava sobre o meio ambiente.

TEATRO DE CONTOS DE FADAS

Em 1992, ao som da valsa “A Bela Adormecida”, de Tchaikovsky, todo dia entrávamos no universo do “Teatro de Contos de Fadas” (“Faerie Tale Theatre”), série de dramaturgia americana de teleteatro, com as fábulas mais famosas do mundo. Na apresentação do programa, “recebendo” as crianças, estava Shelley Duval, a criadora da série.

“Olá, eu sou Shelley Duval. Bem-vindos ao Teatro de Contos de Fadas”, era a voz doce que ouvíamos das dubladoras - Cecília Lemes (da BKS) e Neuza Azevedo (da Álamo). Shelley atuou em muitos episódios, e apresentou clássicos como “Cinderela”, “Robin Hood”, “Branca de Neve”, “O Príncipe Sapo”, “Rumpelstiltskin”, “Chapeuzinho Vermelho” e tantos outros. No elenco, nomes ainda jovens, futuramente consagrados mundialmente, como Robin Williams, Christopher Reeve, Susan Sarandon. Na direção, diretores como Tim Burton e Francis Ford Coppola! Nos anos 2010, a TV Cultura reexibiu a série.

O MUNDO DE BEAKMAN

O rato mais amado de uma geração! Não é o Mickey, nem o Pink ou o Cérebro. É o Lester, assistente estabanado do cientista Beakman, do programa americano “O Mundo de Beakman” (Beakman’s World). No elenco, também as meninas Liza, Rosie e Phoebe. Um time bem atrapalhado, mas que ensinava tudo sobre o mundo das ciências, de forma leve e divertida. Em alguns episódios, os atores da série também interpretavam cientistas e inventores, de Isaac Newton a Albert Einstein.

O programa passou em 13 países diferentes e foi um sucesso na Cultura entre 1994 e 2002.

AVENTURAS DE

TINTIM

Em 1994 estreou na tela da TV Cultura o mais famoso dos aventureiros: Tintim, criação do cartunista franco-belga Hergé. Ele e seu inseparável cachorro Milu se enfiavam nas mais perigosas aventuras: no alto-mar, em perseguições de aviões...

OS SETE MONSTRINHOS

Quem não curtia as aventuras dos irmãos monstrinhos moradores da rua Castanheira, nº 1234567, Centerville, Estados Unidos? Engraçados, divertidos e destemidos - nem tinham medo de monstros…

TURMA DO PERERÊ

Sucesso na TV Cultura, produzida pela TVE Brasil, do Rio de Janeiro, em parceria com o cartunista Ziraldo. A produção foi inspirada nas histórias em quadrinhos criadas por Ziraldo para a Revista “O Cruzeiro”, em 1959, e se transformou em especial em 1983, na TV Globo. Só virou série em 1998, tendo entre os personagens da fictícia floresta Mata do Fundão o saci Pererê (Silvio Guindane), o curumim Tininim (Antônio Castiglione), além de animais como o coelho, a onça, o jabuti, o macaco e outros.

QUAL É, BICHO?

Pioneiro na TV, estreou em 1999. A atração combinava diversão e aprendizado ao apresentar diferentes animais de forma lúdica e envolvente para o público infantojuvenil. A série explorava o mundo animal através de personagens criativos e efeitos visuais interessantes, tornando o aprendizado mais dinâmico e acessível para as crianças e ganhou uma versão atualizada em 2005, com o mesmo Renato Consorte de Jardim Zoológico no elenco, mas agora como o Avô Lobato, acompanhado pela repórter Camila (Joyce Roma) e pelo engraçado macaco Lino (Hugo Picchi Neto). O programa criado e dirigido por Fernando Gomes foi uma coprodução da TV Cultura e TV Rá Tim Bum com a Fundação Parque Zoológico de São Paulo, e mostrava os bastidores do lugar e do mundo animal.

CATALENDAS

Surgiu em 1999, na TV Cultura do Pará, e foi exibido a partir de 2001 pela Rede Cultura em todo Brasil. A Companhia In Bust de Teatro de Bonecos narrava histórias do folclore brasileiro. Os protagonistas eram a sábia Dona Preguiça e o macaquinho Preguinho. Em cada episódio uma história diferente do nosso folclore, totalizando 115 edições. O programa saiu do ar em 2009, mas dois anos depois ganhou fôlego, com mais três temporadas, ficando até 2013.

BAÚ DE HISTÓRIAS

Em 2005 foi aberto “ O Baú” que tinha como apresentadores o casal Sérgio Serrano e Cris Miguel, da Companhia Ópera na Mala. Com teatro de bonecos, o programa trazia contação de história e música, humor, fábulas infantis, princesas, criaturas fantásticas. Entre as histórias, “A Galinha e a Águia, “A Onça e o Sapo” e muitas outras.

DORA, A AVENTUREIRA

Estreou na TV Cultura em 2009. A série americana acompanhava a pequena Dora Marquez, uma menina de 8 anos, e seu inseparável amigo, o macaco Botas, enquanto embarcavam em viagens emocionantes por diferentes lugares. O mais especial? Dora e Botas falavam diretamente com as crianças, convidando-as a participar das aventuras e a ajudar na resolução dos desafios ao longo do caminho. Cada episódio era uma oportunidade para aprender e se divertir juntos!

PEQUENOS

CIENTISTAS

O desenho animado, em 2010, foi uma parceria entre a TV Cultura e a Revista Ciência Hoje das Crianças (CHC). Na série animada, a Química e a Física eram apresentadas pelos simpáticos dinossauros Rex e Diná, que matavam a curiosidade das crianças sobre os “porquês” da natureza.

QUINTAL DA CULTURA

Em 2011, surgia um dos programas mais divertidos da emissora. Na atração, os irmãos Ludovico (José Eduardo Rennó) e Doroteia (Helena Ritto), o amigo Osório (Jonathan Faria) e sua tia Ofélia (Mafalda Pequenino). Também fazem parte os bonecos Minhoquias (uma minhoca muito viajada) e o jabuti Quelônio, ambos manipulados por Jonathan. A direção é de Bete Rodrigues.

Antes dessa formação, passaram pelo programa os personagens Berenice (Paola Musatti), Filomena (Joyce Roma), Teobaldo (Cristiano Gouveia) e Romeu (Henrique Stroeter).

No início ele tinha contação de histórias e esquetes curtinhas, de apenas quatro minutos, depois cresceu e percorre a programação vespertina da TV até hoje.

Em 2024, estreou em parceria com o Sesi, uma peça de teatro com os personagens, chamada A Incrível Viagem do Quintal, sucesso de público.

O programa está no ar também com especiais no Zoológico e nos museus da cidade de São Paulo.

AO VIVO E EM CORES

Durante a pandemia do Covid-19, o “Quintal” se reinventou e era transmitido ao vivo, toda semana, de forma remota: os atores, cada um em sua casa, interagiam com convidados de todo o Brasil pela tela do computador, e era transmitido pelo YouTube e Facebook da Cultura. Não deixamos as crianças longe de seus personagens queridos!

QUE MONSTRO TE MORDEU?

Entrou na programação 2014, conquistou a criançada com sua premissa criativa e cheia de fantasia: a história girava em torno de um mundo onde, sempre que uma criança desenhava um monstro, ele ganhava vida no “Monstruoso Mundo dos Monstros”, causando caos e confusão por todo lado.

A missão de colocar ordem nesse lugar maluco era de Lali (Daphne Bozaski), uma menina humana, mas com alguns traços de monstro, quando é desenhada e ganha vida nesse outro mundo. Ao longo da série, Lali se vê envolvida em várias aventuras enquanto tenta descobrir quem ela realmente é: humana ou monstrinha?

A série foi idealizada por Cao Hamburger e Teodoro Poppovic, numa coprodução entre a TV Cultura, a Caos Produções e a Primo Filmes.

URBANÓIDES

E TANTO MAIS

Outros destaques das telas da Cultura para a programação infantil, sempre bem-vinda na casa das crianças:

A joaninha “Ana Bolinha” descobre um mundo novo com sua turma, cheio de mistérios, onde as proporções de espaço vista pelos insetos transforma a aventura em algo ainda mais desafiador.

“Bluey”, a cachorrinha da raça Blue Heeler, junto com sua família e amigos, transforma a vida cotidiana em algo ainda mais surpreendente.

“Dino Ranch” mistura o universo cowboy com dinossauros, no desenho ganhador, em 2023, do Writers Guild of Canada Award, maior prêmio canadense para roteiristas. A trama conta a história da família Cassidy e dos pequenos dinossauros que vivem em seu rancho.

Em “Esquadrão do Mar Azul”, um time de amigos com força, coragem e inteligência expora o oceano e realiza as missões de salvamento pelo universo azul.

O divertido desenho brasileiro “Irmãos do Jorel” acompanha a vida cotidiana de uma excêntrica família no Brasil dos anos 1980.

Já “Kid e Cats”, usa e abusa da imaginação sem limites dos amigos Cookie, Pudding e Candy, com soluções engraçadas para os problemas do dia a dia.

Martin, protagonista de “Martin Manhã”, se transforma em diferentes tipos de personagens para compartilhar suas histórias com seus amigos.

Sem monotonia, “Masha e o Urso” revela uma história de carinho entre a menina Masha e seu amigo Urso, que faz de tudo para proteger a sapeca Masha de suas aventuras encrenqueiras.

“Meu AmigãoZão” traz os amigões Golias, Nessa e Bongo em histórias divertidas com Matt, Yuri e Lili.

História boa não tem tamanho, nem idade. “Milo”, um gatinho de cinco anos que conta histórias divertidas com os amigos Lofty e Lark, uma girafinha e um passarinho.

Em “Mundo Ripilica”, a coala Lilica e sua amiga Donna embarcam em um mundo de fantasia e diversão.

Em “Octonautas”, oito animais vivem em uma nave em formato de polvo e mergulham no oceano para resolver problemas que aparecem no fundo do mar.

“Oi, Duggee!”, considerada a melhor série de animação pré-escolar em 2020, pela Kidscreen Award, traz bichos que explicam sobre coisas do cotidiano de forma didática.

Em “O Mundo de Mia”, sucesso de audiência, a elfa Mia, de doze anos, conta sobre seus desafios na escola nova e na vida diferente que tem como integrante do mundo dos elfos dos contos de fada.

Na série brasileira “O Show da Luna!”, Luna e seu irmão, Júpiter, exploram o mundo das ciências e grandes curiosidades do mundo.

TV Cultura também não poderia deixar de fora clássicos da animação infantil, como a porquinha Peppa, sua família e colegas, em “Peppa Pig”; os heróis de pijama, os “PJ Masks”, Lagartixo, Corujita e Menino-Gato; o esperto e atrapalhado “Shaun, o Carneiro”, e o sábio e perspicaz coelho “Simon”.

E outras produções brasileiras,como “Tainá e os Guardiões da Amazônia”, com a indiazinha Tainá e suas aventuras da floresta amazônica; a adorada “Turma da Mônica”, sucesso de Mauricio de Sousa aqui e em todo mundo; e um sucesso da internet, que agora tem espaço também na tela da Cultura, o palhaço herói e seus amigos em “Um Herói do Coração”, voltado a crianças de dois a cinco anos, com histórias inspiradoras.

Desenho na tela da Cultura é bom demais!

CDE

CRESCIMENTO

APRENDER A CRESCER É MAIS LEGAL NA CULTURA.

JOVEM URGENTE

Um de seus primeiros programas da TV Cultura que tinha acabado de estrear, em 1969. Apresentado pelo psicólogo Paulo Gaudêncio e produzido por Walter George Durst.

Com um formato inovador para a época, era uma tentativa de dar voz à juventude em um contexto político e social marcado pela repressão do regime militar e o Ato Institucional n.º 8 pairando sobre todas as cabeças, quando a Censura Federal tinha total vigilância sobre as artes, a comunicação e também sobre a televisão.

A ideia era proporcionar um espaço para que os próprios jovens, que participavam ao vivo no estúdio, pudessem debater suas mais diversas questões. Deixar o microfone aberto era perigoso, com o risco iminente de ter que prestar depoimento aos censores.

Apesar de sua importância e do grande impacto que teve, sua vida foi curta. Seu conteúdo ousado, que abordava temas considerados sensíveis para o momento, foi vetado pela Censura Federal e retirado do ar antes de completar um ano.

“Jovem Urgente” se destacou como precursor de outros programas voltados ao público jovem na TV Cultura, como “Matéria Prima”, apresentado por Serginho Groisman.

QUAL É O GRILO?

Sucesso de 1981, os adolescentes iam ao auditório da TV Cultura, no Teatro Franco Zampari, assistir ao vivo o programa apresentado por Neide Alexandre e Carlos Arena. Nele, entre brincadeiras e gincanas, alunos da 5ª à 8ª série do 1º grau (ainda não existia o chamado 9º ano) esclareciam dúvidas. Para ajudar, a consultoria ao vivo de professores participantes.

REVISTINHA

Misturava quadros ao vivo, passagens gravadas e muito humor, combinando entretenimento e informação e ampliando os conhecimentos do jovem telespectador de forma leve e divertida.

Idealizado por Flávio de Souza, que anos depois criaria programas de sucesso como “Mundo da Lua” e toda a saga “Rá Tim Bum”, o programa teve vários apresentadores ao longo dos anos, como Ney Piacentini, Luciene Adami, Nico Puig, Daniela Barbieri, Ariel Borghi e Henrique Stroeter, que conduziam as edições ao vivo.

Nos quadros do programa, um elenco de peso, com Carlos Moreno, Marisa Orth, Elias Andreato, Patrícia Gasppar, Eliana Fonseca, Norival Rizzo e Mira Haar, que ajudavam a dar vida a esquetes e situações cômicas.

“Revistinha” foi um dos programas mais marcantes da TV Cultura na época, e seu legado continuou com a exibição de alguns quadros reprisados posteriormente no “X-Tudo”, outro sucesso da emissora.

ALTA TECNOLOGIA

Muito antes de a internet e os microcomputadores se popularizarem no Brasil, durante o programa “Qual É o Grilo” os alunos podiam ter ajuda de auxiliares virtuais, dois terminais de “videotexto” (moderno, hein?), um na Biblioteca Mário de Andrade e outro na sede da TV Cultura, na Água Branca.

MATÉRIA PRIMA

O programa foi originalmente criado por Serginho Groisman, no final dos anos 1980, na Rádio Cultura e, em 1990, migrou para a televisão. Serginho criou um programa inovador, com entrevistas descontraídas e pouco convencionais com músicos, atores e artistas em geral. “Matéria Prima” foi um marco na TV Cultura, sendo um dos primeiros espaços dedicados a discutir a música e a cultura com a participação ativa dos jovens. Desde essa época Serginho já usava seu bordão: “Fala, garoto!”

Em 2021, o nome “Matéria Prima” foi retomado, com um novo formato e sob a apresentação de Rafael Cortez.

FANZINE

Apresentado pelo jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva, era um programa musical que estreou em 1992. A atração era um espaço dedicado a diversos gêneros musicais. O programa contava com uma banda própria e a presença fixa de cantores, como a cantora Natalia Barros. Zeca Camargo assumiu o programa em 1994.

O programa foi dirigido por Maurício Arruda, com direção musical de Fernando Salem. Durante sua trajetória, “Fanzine” se consolidou como uma das atrações mais importantes da TV Cultura, sendo lembrado por seu papel em divulgar e discutir a música brasileira de forma ampla e acessível.

TURMA DA CULTURA

Em 1997, os telespectadores que já conheciam Luciano Amaral e Cinthya Rachel de outros programas (principalmente Castelo Rá-Tim-Bum) ficaram surpresos quando eles apareceram na apresentação de “Turma da Cultura”, ao lado de Fabiano Augusto, Mariana Elisabetsky, Oscar Neto e Pedro Suppo.

O programa trouxe uma mistura de musicais e entrevistas, estilos diversos, com convidados que iam de Ultraje a Rigor a Charlie Brown Jr. As entrevistas também eram ecléticas, com por exemplo o goleiro Rogério Ceni e o cartunista Mauricio de Sousa.

“Turma da Cultura” ficou no ar até 2000, marcando a programação da TV Cultura com seu conteúdo voltado para o público jovem.

ANOS INCRÍVEIS

A primeira espinha, o primeiro fio de barba, a primeira namorada… Se é pra falar de descobertas dessa fase transitória é obrigatório lembrar da série americana que fez muito sucesso na TV Cultura a partir de 1993: “Anos Incríveis” (“The Wonder Years), que contava as aventuras de Kevin Arnold (Fred Savage), sua família e seus melhores amigos: o “nerd” Paul (Josh Saviano) e a futura paixão Winnie Cooper (Danica McKellar). A trama se passava nos Estados Unidos, na virada dos anos 1960 para 1970, e contava sobre as descobertas da adolescência, com os problemas que a sociedade vivia na época, como a Guerra do Vietnã. A produção era embalada pela música de abertura “With a Little Help from My Friends”, dos Beatles (cantada por Joe Cocker). Anos realmente incríveis em frente à tela da Cultura!

MINHA VIDA DE CÃO

Na mesma linha de “Confissões de Adolescente”, em 1997, a TV Cultura exibiu a série americana “Minha Vida de Cão” (“My So-Called Life”). Embora pouco tempo no ar, tratou de temas pouco dirigidos diretamente ao público jovem naquela época. Abuso infantil, alcoolismo na juventude, drogas, abandono, homofobia e preconceitos. Assuntos papo reto, mas com sensibilidade, porque do outro lado havia jovens iniciando a sua vida adulta que não tinham com quem conversar sobre os dilemas. No elenco, futuras estrelas do cinema, como Claire Danes e Jared Leto.

CONFISSÕES DE ADOLESCENTE

É, gente, quem foi adolescente nessa fase sae que não foi nas novelas da Globo que nos encantamos por Deborah Secco. A atriz era Carol, a menina de bonezinho pra trás, seriado de Daniel Filho e Euclydes Marinho, baseado na obra de Maria Mariana, uma das protagonistas.

Crises, descobertas e desafios de quatro irmãs adolescentes: Diana (Maria Mariana), Bárbara (Georgiana Góes), Natália (Danielle Valente) e Carol (Deborah Secco), filhas do viúvo Paulo (Luís Gustavo). Além dos desafios da adolescência e da convivência de quatro mulheres nessa “fase de montanha-russa”, as meninas também disputavam a atenção do pai. Diana e Bárbara eram filhas do primeiro casamento de Paulo, enquanto do segundo vieram a caçula Carol e a enteada Natália, também criada por ele.

Sexo, drogas, comportamento, moda, tudo (e mais um pouco) era abordado em “Confissões”, equilibrando momentos de drama com muita comédia, além dos depoimentos das personagens, que de forma pouco habitual na TV brasileira, usavam a câmera para conversar com o espectadora.

CAMBALHOTA

Foi o primeiro infantojuvenil da Cultura a utilizar a internet para permitir ao público participar da atração apresentada por Fábio Lucindo e Jéssica Nigro. Estreou em 2007.

O programa contou com o apoio de um inovador, revolucionário, tecnológico, surreal, fantástico, futurista… o poderoso Núcleo de “Novas Mídias”. Tinha desenhos, musicais e interatividade. E era ainda possível ver os bastidores do programa via web. Passados 20 anos, essas mídias não são mais tão novas, mas na época era preciso, mesmo com banda larga, dar cambalhotas pra criar um programa multiplataforma, entre internet e televisão, com direito a chat, galeria de fotos, links, vídeos exclusivos, e com a possibilidade de telespectadores, até de outros países, interagirem com a TV Cultura.

PÉ NA RUA

Chegou à tela da TV Cultura em 2007 com uma proposta próxima da realidade dos jovens. Notícias, dicas e discussões sobre cultura, música e comportamento.

Com o lema “menos estúdios e mais gravações externas”, o programa buscava estar mais na rua, perto da galera, trazendo as questões do cotidiano para a tela da TV de forma descontraída.

A atração era inicialmente apresentada por João Victor d’Alves (o garoto do “Senta Que Lá Vem História…” de “Rá Tim Bum”) e Gabriela França - em 2009, Bruna Thedy se juntou a eles, o que deu uma nova dinâmica ao programa.

O programa ficou no ar até 2009 e depois voltou para uma segunda fase em 2011.

PEDRO & BIANCA

Estreou em 2012, criada pelo diretor Cao Hamburger, em uma parceria entre a TV Cultura e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A série abordava de maneira direta e sem tabus o dia a dia dos jovens que estudam em escolas públicas, com temas focados nessa faixa etária e no cotidiano escolar.

A trama girava em torno dos irmãos gêmeos Pedro (Giovanni Gallo) e Bianca (Heslaine Vieira), que chamam a atenção de seus colegas pela diferença de cor – ele, branco, ela, negra. Essa dinâmica se tornou um dos elementos centrais da série, que se destacou por explorar questões relevantes, como identidade, convivência e preconceito.

Pedro & Bianca foi sucesso de público e de crítica, recebendo prêmios importantes como o Prix Jeunesse Iberoamericano e o Emmy Kids Internacional, ambos na categoria de “Melhor Série”.

C

DE

CREDIBILIDADE

CONFIANÇA, IMPARCIALIDADE, PROFUNDIDADE. JORNALISMO É CULTURA.

VLADO

Em 1975, Vladimir Herzog foi convidado pelo secretário de Cultura de São Paulo, José Mindlin, para comandar o Jornalismo da TV Cultura. Era o auge da ditadura no país, então sob o governo Médici.

Em outubro do mesmo ano, Herzog foi chamado por agentes do Exército para prestar depoimento no DOICodi, órgão de inteligência e repressão do governo, para esclarecer sobre suas supostas ligações com o Partido Comunista Brasileiro, na época ilegal no país.

Herzog compareceu espontaneamente ao local no dia seguinte ao da convocação, negando qualquer vínculo com o partido. No entanto, foi torturado e morto. Sua morte foi inicialmente divulgada como um suicídio, mas três anos depois, em 1978, a Justiça Brasileira reconheceu oficialmente que sua prisão foi ilegal e que ele havia sido torturado e assassinado.

FOCO E HORA DA NOTÍCIA

O primeiro programa jornalístico da Cultura, de 1971. Idealizado por Fernando Pacheco Jordão, era um telejornal semanal.

Em 1972, Foco na Notícia deu lugar ao jornal diário Hora da Notícia, criado também por Fernando, em parceria com Vladimir Herzog, com quem trabalhou na BBC de Londres.

No time de jornalistas, João Batista de Andrade, Paulo Markun, Jorge Bordokan, Narciso Kalili, Gabriel Romero, Gilberto Barreto, Gabriel Priolli e o apresentador Nemércio Nogueira.

O jornal focava em informações importantes, com análise e explicações detalhadas. O objetivo era fazer com que o público compreendesse as notícias da melhor forma.

Em 1976, foi criado o “Hora da Notícia: Reportagem”, uma versão do programa original com reportagens especiais e coberturas mais aprofundadas. Ficou um ano no ar.

VOX POPULI

Ou “a voz do povo”, foi um grande sucesso na grade da Cultura de 1977 a 1986.

No programa, personalidades públicas como autoridades, artistas, esportistas, entre outras, eram desafiadas a responder perguntas de cidadãos comuns, no estilo “o povo fala”, direto das ruas. Esse formato mostrava como as questões sociais, políticas e culturais do Brasil eram percebidas pela população, ao mesmo tempo que revelava as reações dessas figuras públicas diante das inquietações do povo. Uma boa oportunidade de ver o diálogo entre as elites e a sociedade de uma maneira autêntica.

Concebido por Carlos Queiroz Telles, em parceria com Paulo Roberto Leandro e Júlio Lerner, o programa se tornou símbolo do diálogo democrático na década de 1980, especialmente durante o período de transição política que o Brasil atravessava.

Na equipe de “Vox Populi”, estavam nomes como Antonio Carlos Assumpção, Célia Regina, Napoleão Filho, Rita Okamura, Joseval Peixoto, Armando Figueiredo Neto e Heródoto Barbeiro, e, entre os entrevistados, Henfil, Lygia Fagundes Telles, Gilberto Freyre, Elis Regina, Garrincha, Grande Otelo, Dina Sfat, Nelson Rodrigues, Paulo Vanzolini, Ulysses Guimarães, Adib Jatene, Cartola, Adoniran Barbosa, Chico Buarque, Regina Duarte, Chacrinha, Dercy Gonçalves e Coronel Erasmo Dias.

VENCEDOR É

A atração recebeu prêmios como o APCA de “Melhor Programa de Jornalismo”, de 1977, e o Prêmio Sanyo, de 1978.

PIMENTINHA

No dia 5 de janeiro de 1982, Elis Regina foi entrevistada no Jogo da Verdade por Salomão Ésper, Zuza Homem de Melo e Maurício Kubrusly. Foi sua última entrevista. Ela morreria duas semanas depois.

JOGO DA VERDADE

Programa de entrevistas da Cultura de 1982, o jornalista Salomão Ésper desafiava os convidados com perguntas difíceis e provocativas e demandava respostas transparentes e sinceras.

Além do apresentador, dois entrevistadores convidados formavam um painel para fazer as perguntas sobre temas políticos, pessoais e sociais. “Jogo da Verdade” foi de certa forma uma prévia do que seria o “Roda Viva”. A produção era de Dan La Laina Sene (que também esteve na formatação do “Roda Viva”).

DE OLHO NO VOTO

A cada período eleitoral, desde 1980, De Olho no Voto volta à grade de programação, com entradas ao vivo e comentários e análises sobre as eleições do momento.

A atração acompanha as eleições brasileiras e analisa o comportamento dos eleitores, as campanhas e os resultados das urnas. O programa reúne especialistas, comentaristas e jornalistas para debater as questões centrais do processo eleitoral.

Atualmente sob o comando de Rodrigo Piscitelli e Vera Magalhães, já foram apresentadores do programa Heródoto Barbeiro e Joyce Ribeiro.

JORNAL DA CULTURA

No ar desde 1986 é um dos jornais mais prestigiados da TV brasileira, e se destaca pela cobertura crítica e imparcial, além de contar com discussões e análises críticas ao vivo realizadas por dois convidados, profissionais das mais diversas áreas.

Hoje comandado pela jornalista Karyn Bravo, já teve como âncoras Carlos Nascimento, Carlos Henrique Corrêa, Ângelo Vizzarro, William Waack, Heródoto Barbeiro, Márcia Bongiovanni, Willian Correa, Raul Lores e Michele Dufour, Maria Cristina Polê, Ana Paula Couto.

Em 2010, o Jornal da Cultura passou por uma reformulação, e entre seus novos quadros foi criado o “Jornal da Cultura Explica”, que esclarecia temas mais complexos.

ÂNCORAS

Ovitiaeptus et ut aute simus eossit que laciis ma sendi ditinit, secestrum laut volo con pedictoreped quo mi, et mincid et volorum

OS ÂNCORAS

Rodolpho Gamberini, o primeiro apresentador, foi sucedido por outros importantes jornalistas, até chegar hoje a Vera Magalhães: Augusto Nunes, Rodolfo Konder, Jorge Escosteguy, Roseli Tardelli, Heródoto Barbeiro, Matinas Suzuki Jr., Paulo Markun, Lilian Witte Fibe, Carlos Eduardo Lins da Silva, Marília Gabriela, Mario Sergio Conti, Ricardo Lessa e Daniela Lima.

RODA VIVA

Em setembro de 1986, quando a Cultura ainda se recuperava do incêndio que meses antes havia consumido quase todos os seus equipamentos, estreava o Roda Viva, com o ministro da Justiça Paulo Brossard como primeiro convidado e o apresentador Rodolpho Gamberini.

Desde sua estreia, o Roda Viva tem se destacado como o programa mais democrático e plural da mídia brasileira, oferecendo espaço e voz a fatos e personalidades que marcaram a sociedade. Pelo seu estúdio passaram mais de 2 mil entrevistados, e outros milhares de entrevistadores, das mais diversas áreas de atuação, como política, cultura, medicina, ciência, música, literatura, educação, esportes, tecnologia…

Nos últimos 38 anos, a história do Brasil e do mundo vem sendo contada por meio dessas entrevistas — relevantes, essenciais e atuais —, realizadas na mais temida e, ao mesmo tempo, almejada arena. O Roda é o mais longevo programa de entrevistas da televisão brasileira.

Sob o comando de Roberto Muylaert, a equipe pioneira do programa era formada por nomes como Roberto de Oliveira, Valdir Zwetsch, Marcos Weinstock, Lúcia Araújo, Eliana Arndt, Suely Valente, Gilberto Colzani, Otávio Duarte, Antonio Carlos Rebesco, Marília Assef e Muñoz. Este último, engenheiro, se viu diante de um cenário técnico desafiador e “inviável” para a televisão, mas encontrou numa corrente de bicicleta a solução para fazer a câmera instalada no teto do estúdio girar sobre a cabeça da celebridade entrevistada.

TRAÇO MARCANTE

O cartunista Paulo Caruso entrou para a história do programa Roda Viva com seus pincéis ágeis e precisos. Responsável pelas charges desenhadas ao vivo desde o primeiro ano do programa, ele traduzia as palavras e os gestos dos participantesentrevistados e bancada - com humor, ironia e inteligência.

Em 2023, após sua morte, o “Roda Viva” instituiu um rodízio semanal de artistas para criar as charges, até que, em agosto do mesmo ano, Luciano Veronezi assumiu o posto de chargista oficial do programa.

60 MINUTOS

Em 1991, o Jornal ganhou uma versão especial, o “60 Minutos”, com reportagens detalhadas e análises aprofundadas. Foi apresentado por Carlos Henrique Corrêa, Madeleine Alves, Maria Lins e Milton Jung, conquistando um público fiel ao abordar eventos nacionais e internacionais de maneira investigativa. O “60 Minutos” ficou no ar até 1999.

MATÉRIA PÚBLICA

Nos anos 2000, uma extensão do “Jornal da Cultura” foi ao ar, durante o dia, com o nome “Matéria Pública”. Vladir Lemos, Luciana Camargo, Alan Severiano, Maju Coutinho e Rodrigo Rodrigues foram alguns dos jovens jornalistas que ali iniciaram a carreira.

NOTÍCIA

TODA HORA

Entre os intervalos da TV Cultura, o “Repórter Cultura”, em formato de boletins, é uma opção para quem quer se atualizar sobre as notícias mais importantes do dia ou da semana, dicas culturais e os principais eventos da agenda política, econômica e cultural. Se tem notícia, “Repórter Cultura” está de plantão.

JORNAL DA TARDE

Rebatizado em 2020, o “Jornal da Tarde” continuou a tradição da TV Cultura em oferecer um telejornal que traz análise e contexto para os principais acontecimentos do dia.

Com apresentação de Joyce Ribeiro e Aldo Quiroga, o programa traz as notícias mais recentes, abordando desde eventos políticos e econômicos até temas de cultura e sociedade, mantendo a postura crítica e analítica da emissora.

JORNAL DA CULTURA

1ª EDIÇÃO

Entre 2013 estreou o “Jornal da Cultura: 1ª Edição”, transmitido na hora do almoço, com a apresentação de Aldo Quiroga e Gabriela Mayer, e posteriormente com Joyce Ribeiro.

O “Jornal da Cultura” se consolidou como um dos pilares do jornalismo da TV Cultura, mantendo seu compromisso com a isenção e seriedade na cobertura diária dos principais temas nacionais e internacionais. Em 2020 seu nome foi trocado para Jornal da Tarde.

OPINIÃO

O Opinião surgiu em 1993 como um espaço dedicado à reflexão sobre temas de relevância nacional, abrangendo áreas como política, economia, educação, saúde, comportamento, entre outros, com a participação de especialistas convidados para a discussão. O programa já foi chamado de Opinião Nacional e Opinião Brasil, e, desde 2020, adota simplesmente o nome Opinião.

Entre seus apresentadores, o programa teve os jornalistas Heródoto Barbeiro, Roseli Tardelli, Monica Teixeira, Gabriel Priolli, Mona Dorf, Alexandre Machado, Ana Paula Couto e Andresa Boni. Atualmente, a apresentadora é Rita Lisauskas.

PROVOCAÇÕES

Lançado em 2000, o “Provocações” é um marco da TV Cultura. Criado por Antonio Abujamra e Gregório Bacic, foi um programa inovador, tanto no formato como na cenografia e pelo apresentador, o próprio Abujamra.

“Abu”, como era conhecido, uma figura alegre, inteligentíssima, e com um olhar analítico e incrível, quando sentava em frente ao convidado para a entrevista parecia devorá-lo com seu interrogatório. Ele intimidava, num misto de acidez e de doçura, e conseguia trazer à tona a alma de seus entrevistados, muitas vezes com pausas, silêncios, olhares enviesados e respiração mais profunda.

O “Provocações” era transgressor e desafiador, e por mais de uma década fugiu do óbvio, instigando tanto intelectuais quanto pessoas comuns, quando dava espaço à opinião de transeuntes no “Vozes das Ruas”.

Em 2015, com a morte de Abu, o programa deu uma pausa, mas em 2019, em comemoração aos 50 anos da emissora, a TV Cultura convidou Marcelo Tas para comandar o “Provocações”, batizado de #Provoca.

#PROVOCA

Marcelo Tas, que aceitou o desafio de manter viva a ideia de provocar, disse em seu primeiro programa ter se inspirado em Abujamra e no diretor Gregório Bacic, os criadores do Provocações.

Mantendo o tom inquisidor, mas com novo cenário e quadros inéditos, o programa trouxe dinâmicas como “Nada a Ver”, onde o convidado fala sobre o que não faz sentido para ele, “Hora da Selfie”, uma autoanálise, e “Linha do Tempo”, que revisita falas antigas do próprio entrevistado.

Com o quadro “Olá, Classe”, inspirado no famoso bordão de “Rá Tim Bum”, Tas resgatou um pouco do seu Professor Tibúrcio. Nesse quadro, as crianças fazem perguntas para os convidados.

A ligação de Marcelo Tas e a tecnologia se reflete no formato atual do programa, permitindo ao público participar ativamente, enviando vídeos pelo WhatsApp, interagindo nas redes sociais e até aparecendo nas entrevistas realizadas nas ruas.

MATÉRIA DE CAPA

Desde 2011, “Matéria de Capa” explora os principais temas da sociedade brasileira e mundial em reportagens especiais e análises. Hoje apresentado por Mayana Leocádio, no programa já passaram Aldo Quiroga, Andresa Boni e Adriana Cimino .

O nome do programa já revela seu principal enfoque: a pauta é ditada pela relevância e importância do tema, que poderia ser a matéria de capa de um grande jornal.

LEGIÃO ESTRANGEIRA

A proposta do programa era analisar os acontecimentos no Brasil e no mundo através do olhar de correspondentes estrangeiros que atuam no país, assim como de jornalistas brasileiros no exterior. Um programa que se destacou pelas histórias contadas por narradores experientes e correspondentes internacionais da nossa televisão e buscou captar, em primeira mão, as percepções desses profissionais que transmitem ao mundo as notícias sobre o Brasil, além de explorar o contraste entre os costumes e hábitos dos expatriados no Brasil e dos brasileiros fora do país.

A primeira edição do Legião Estrangeira foi ao ar em 2012, com apresentação de Mônica Teixeira. Em 2022, o programa retornou com Alberto Gaspar, e permaneceu no ar até 2024.

AGROCULTURA

O AgroCultura mergulha no universo do homem do campo, apresentando suas tradições, o trabalho na agricultura, na pecuária e no agronegócio, além de abordar as inovações no campo. O programa apresenta notícias, reportagens e opiniões de especialistas de todas as regiões do Brasil, com informações para os profissionais ligados ao setor rural.

No ar desde 2019, é uma produção da TV Cultura em parceria com sua rede de afiliadas. A apresentadora Amanda Valeri conduz o programa, que também conta com a participação especial de Eduardo Campos, Adriana Cimino, Sérgio Colacino e Mayana Leocádio em edições ocasionais.

MANHATTAN CONNECTION

Em 2021, o programa de debates “Manhattan Connection” chegou à tela da TV Cultura, depois de passar pela GNT e GloboNews. Lucas Mendes, Caio Blinder, Angélica Vieira, Pedro Andrade, em Nova York, e Diogo Mainardi, em Veneza, discutiam temas da atualidade, nacionais e internacionais.

Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer foram os primeiros convidados na temporada da TV Cultura.

ESTA MANHÃ

Apresentado por Eduardo Campos, Esta Manhã estreou em 2022 e ia ao ar das 7h às 7h30, de segunda a sexta, com transmissão simultânea pela TV Cultura, pelas rádios Cultura Brasil e FM, pelo site, redes sociais (YouTube, Twitter, Facebook, TikTok) e podcast. Com a assinatura “Comece o Seu Dia Sabendo”, o jornal multimídia levava informação a qualquer plataforma onde a audiência estava.

GIRO ECONÔMICO

Com a apresentação de Maria Manso, o “Giro Econômico” traz uma análise das principais questões econômicas do Brasil e do mundo. Com estreia em 2022, ficou dois anos no ar.

No time de comentaristas especialistas em economia como Ricardo Sennes, Gesner Oliveira, Juliana Inhasz, Lia Lopes, Carla Beni e Mariana Almeida, que discutem de forma clara e acessível os temas mais relevantes da economia, desde questões fiscais e políticas até inovação e sustentabilidade.

DOCUMENTÁRIOS

Quando o governador Abreu Sodré convidou José Bonifácio Coutinho Nogueira para criar a Fundação Padre Anchieta e dirigir a TV como uma emissora educativa, um dos seus objetivos era aproximar a emissora do modelo da BBC de Londres. Na missão, documentários educativos para levar informação aos paulistas.

A BBC, a maior referência em televisão pública de qualidade do mundo, sempre teve um papel essencial na história da Cultura, especialmente por meio de seus documentários, exibidos pela emissora brasileira. Entre os destaques mais recentes, “AricaUm Escândalo de Lixo Tóxico”, “A Fronteira Final? Guia do Universo”, “Vulcões Espaciais”, “Hubble e as Revelações das Maravilhas do Espaço” e “O Clima Mais Estranho do Universo”, exibidos a partir de 2023, na faixa Doc.Mundo, na TV Cultura.

Desde o pioneiro “Planeta Terra”, a emissora mantém sua vocação, com conteúdos valiosos e exclusivos. Nos últimos anos, foram criados documentários e séries documentais originais, dos mais diversos temas e áreas, com preciosos destaques.

ELES MATAM MULHERES

Documentário sobre feminicídio de 2020, produzido e apresentado pela repórter Vanessa Lorenzini. O especial aborda quase 40 anos de luta contra a violência de gênero, além de discutir o feminicídio entre mulheres trans. Sobreviventes de tentativas de feminicídio compartilharam suas histórias e familiares também dão seus relatos.

ELIS 75: TRANSVERSAL DO TEMPO

Nos 75 anos do nascimento de Elis Regina, o documentário revisitou momentos da carreira da cantora, incluindo trechos da turnê “Falso Brilhante” (1975-1977), e depoimentos exclusivos dos filhos da cantora - João Marcello Bôscoli, Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, que compartilham lembranças da infância, da convivência com a mãe e discutem temas como censura, educação e maternidade, refletindo sobre a atualidade de suas ideias e sua visão sobre a arte como um ato de cura. A produção trouxe trechos da histórica entrevista de Elis ao programa “Jogo da Verdade”, sua última entrevista, em janeiro de 1982.

OS CAMPEÕES DE AUDIÊNCIA

“Os Campeões de Audiência”, de 2020, foi produzido em comemoração aos 70 anos da televisão brasileira. Criado e dirigido por Henrique Bacana, a série utiliza depoimentos de grandes personalidades da televisão como fio condutor para narrar a história da TV. Nomes como Boni, Xuxa, Lima Duarte, Taís Araújo, Zezé Motta, Zeca Camargo, Cássio Scapin, Pedro Bial, Luciano Huck, Tony Ramos, Laura Cardoso, Silvia Poppovic, Carlos Alberto Nóbrega, Tiago Leifert, Marcelo Tas, Ana Paula Padrão, e muitos outros, contam suas histórias, que se entrelaçam e resultam num panorama completo. Formato escolhido pelo diretor, todas as entrevistas foram realizadas pela internet, resultando numa linguagem surpreendente.

SUICÍDIO - PRECISAMOS

FALAR SOBRE ISSO

Produzido pela jornalista Maria Manso em 2020, o documentário investiga as causas do aumento alarmante de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos, e traz a realidade das escolas públicas de São Paulo. Ele aborda também histórias de superação e medidas para prevenir o suicídio.

BELO MONTE:

USINA DE PROBLEMAS

A TV Cultura exibiu, em 2021, o documentário “Belo Monte: Usina de Problemas”, dirigido pelo jornalista Leão Serva. A produção abordou os conflitos gerados pela construção da usina de Belo Monte, a quarta maior hidrelétrica do mundo, na Amazônia. Com depoimentos de lideranças indígenas, ambientalistas, pesquisadores e moradores afetados pela obra, destaca os impactos da obra na população ribeirinha, a perda de tradições indígenas e danos ambientais, incluindo a extinção de espécies endêmicas.

ÍNDIOS ISOLADOS:

EM FUGA PELA VIDA

O documentário de 2021, dirigido por Leão Serva, com reportagens de Claudia Tavares, edição e roteiro de Laize Câmara, aborda a situação dos indígenas isolados da Amazônia brasileira, hoje em risco de extinção devido à invasão de seus territórios

ISMAEL VIVO

Documentário de 2021 sobre a trajetória do bailarino e coreógrafo Ismael Ivo, que faleceu em abril daquele ano. Dirigido por Alberto Pereira Jr., com narração da atriz Merícia Cassiano, o especial traz a vida e carreira de Ismael, destacando seu impacto na dança mundial, especialmente na Europa, onde liderou importantes eventos, como o Festival ImpulzTanz em Viena.

ONÇA, O GRANDE FELINO DAS AMÉRICAS

O documentário “Onça, o Grande Felino das Américas” foi dirigido por Laís Duarte. A produção explorou o habitat da onçapintada no Brasil, destacando os impactos da expansão urbana sobre seu ambiente e os santuários onde a espécie é monitorada e protegida.

ÚLTIMO POUSO:

A HISTÓRIA VISTA DE CIMA

Em 2021, estreou a série original “Último Pouso: A História Vista de Cima”, que explorou a história de ascensão e queda das grandes companhias aéreas brasileiras, como Panair, Varig, Real, Cruzeiro, VASP e Transbrasil. Com seis episódios na primeira temporada, a produção narrou a trajetória de aquisições, falências e jogos de poder entre empresários e governos. Idealizada por José Roberto Maluf, dirigida por Henrique Bacana, com reportagens de Carlos Bighetti, a série ofereceu uma visão histórica da era de ouro da aviação no Brasil. Em 2023 a segunda temporada explorou a história da TAM, Avianca Brasil, Sitar e outras empresas aéreas. O diferencial em sua narrativa foi a história paralela do fatos do Brasil e do mundo contribuindo para a imersão do telespectador.

KA’APOR - POVO DA FLORESTA

Em 2022, o Jornalismo da TV Cultura produziu em coprodução com a Amazon Rainforest Journalism Fund e o Pulitzer Center, o documentário “Ka’apor - Povo da Floresta”, com roteiro de Laís Duarte. A produção revelou como a tribo Ka’apor, no Maranhão, desenvolveu estratégias para proteger a Floresta Amazônica. Um dos destaques é para a vigilância pacífica do povo, que se espalhou por pequenos vilarejos para proteger suas terras, além de sua arte tradicional de plumaria.

HERE

22 CEM ANOS DEPOIS

Em 2022, ano em que a Semana de Arte Moderna comemorou seu centenário, a TV Cultura estreou a série “22 Cem Anos Depois”, criada por Miguel de Almeida. Composta por 22 minidocumentários de dois minutos e meio que foram exibidos de fevereiro a abril de 2022, a série contou com a participação de grandes nomes da cultura brasileira. Entre os colaboradores estavam Geraldo Carneiro, Ignácio de Loyola Brandão, Silviano Santiago, Arrigo Barnabé, Martinho da Vila, Renato Teixeira, Raul Córdula, Paulo Miklos, Hugo Possolo, Paulo Mendonça, Siron Franco, Fábio Magalhães, Maria Adelaide Amaral, Aguillar, Rappin Hood e Antonio Torres. Os episódios abordaram temas periféricos da Semana de 22, relembrando figuras importantes como João do Rio, Pixinguinha, Lima Barreto e Câmara Cascudo.

PARÁ - TERRA DE CONFLITOS

Coprodução entre Cultura e Amazon Rainforest Journalism Fund e o Pulitzer Center em 2023, o documentário realizado por Laís Duarte, abordou os problemas iniciados com a construção da Transamazônica na década de 1970 e que perduram até hoje, como a violência, incêndios, desmatamento e demolições em Anapu e Altamira, no Pará. A produção revelou também o impacto devastador na região, onde a construção de usinas e o avanço da exploração predatória gerou graves consequências, como a poluição do rio Xingu. Além disso, a reportagem destacou os conflitos de terra, o tráfico de drogas e a exploração sexual.

UCRÂNIA - MEMÓRIA DA FOME

Por meio do relato de Vira Kloczak, uma sobrevivente, nascida na Ucrânia e residente no Paraná que compartilhou suas vivências durante a fome imposta por Stalin na década de 1930, a Cultura exibiu, em 2022, “Ucrânia, Memória da Fome”. No documentário, que narra o “Holodomor”, o Holocausto ucraniano, ela descreve o confisco de 80% da produção agrícola pela União Soviética, o que resultou na morte de pelo menos 4 milhões de ucranianos. O documentário também abordou sua infância sob o regime soviético, a invasão nazista durante a II Guerra Mundial, e sua experiência como prisioneira de guerra na Alemanha, antes de emigrar para a América do Sul com o marido.

ASHANINKASEMEADORES DE FLORESTA

A TV Cultura, em 2023, lançou o documentário inédito “Ashaninka - Semeadores de Floresta”, produzido em parceria com o Amazon Rainforest Journalism Fund e o Pulitzer Center. A repórter Laís Duarte viajou até a Serra do Divisor, na fronteira do Brasil com o Peru, para mostrar a cultura do povo Ashaninka, que protege 87 mil hectares de floresta na Amazônia. A tribo plantou 200 mil árvores e 300 mil pés de açaí em três décadas, contribuindo para a preservação ambiental.

FÉ NA ESTRADAO CAMINHO DE APARECIDA

“Fé na Estrada - O Caminho de Aparecida”, de 2023, segue a jornada de peregrinos que percorrem 318 quilômetros do “Caminho da Fé” até o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Por doze dias, o repórter Luiz Turati registrou histórias de superação, devoção e o apoio de uma rede de suporte ao longo do trajeto.

JK, O REINVENTOR DO BRASIL

A produção, dirigida por Jarbas Agnelli e com roteiro de Fernando Rodrigues, narra a trajetória de Juscelino Kubitschek, da infância em Diamantina até a morte trágica. A linguagem, em estilo podcast, busca atrair um público jovem. O primeiro episódio abordou a infância de JK e sua ascensão política, enquanto os episódios seguintes cobriram sua presidência, a construção de Brasília, e seu exílio após o golpe militar de 1964. A série fez parte do projeto idealizado pelo diretor de Rede e Novos Negócios da TV Cultura, Fábio Chateaubriand Borba.

PANARÁ - A SOBREVIVÊNCIA

DE

UM POVO

O documentário “Panará, A Sobrevivência de Um Povo”, de 2023, foi uma coprodução do Jornalismo da TV Cultura com o Amazon Rainforest Journalism Fund e o Pulitzer Center. Com reportagem de Leão Serva e imagens do fotógrafo Rogério Assis, a produção narra a história do povo Panará, quase extinto nos anos 1970 após ser forçado a se transferir para o Parque Indígena do Xingu. O documentário mostra os desafios atuais da tribo, que mantém tradições ancestrais enquanto se adapta à modernidade - com o uso de tecnologias como celulares e painéis solares.

55 ANOS A SERVIÇO DA POPULAÇÃO

Em dezembro de 2024, fechando o ano das comemorações pelos 55 anos da TV Cultura, estreou o documentário “55 Anos a Serviço da População”. Com depoimentos de personalidades culturais e jornalísticas, e imagens raras do acervo, o documentário retrata a trajetória do “Canal 2” ao longo de cinco décadas e meia, destacando seu compromisso com a formação crítica do cidadão e a promoção de cultura, educação e informação. A produção incluiu entrevistas com figuras como Adriana Couto, Antonio Fagundes, Hélio Ziskind e Serginho Groisman, além de resgatar programas icônicos, como “Bambalalão”, “Castelo RáTim-Bum”, “Viola, Minha Viola” e “Roda Viva”. Também destacou a contribuição da emissora ao jornalismo imparcial e à cultura, incluindo a trajetória da Rádio Cultura e sua importância na difusão musical.

MADEIRA ENGENHEIRADA

Em 2024, a TV Cultura exibiu o documentário “Madeira Engenheirada - O Novo Rumo da Construção Civil”, que investigou a tendência de substituir materiais convencionais, como cimento e aço, por madeira renovável de florestas de pinheiros e eucaliptos. Apresentado por Leão Serva, o documentário destaca como o setor da construção civil, responsável por 42% das emissões de carbono, está adotando a nova tecnologia para reduzir o impacto ambiental.

“OS CAMINHOS DA

DEMOCRACIA - 1932-1977: A HISTÓRIA DO MOVIMENTO

ESTUDANTIL NO BRASIL”

O documentário “Os Caminhos da Democracia – 1932-1977”, de 2024, contou a história do movimento estudantil no Brasil. Assinado por Gabriel Priolli, a produção resgatou imagens inéditas e abordou momentos cruciais, como a morte dos estudantes MMDC (Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo) em 1932 - estopim para a Revolução Constitucionalistae os desafios enfrentados pelos estudantes durante a ditadura militar, dos anos 1960 a 1980. O documentário inclui entrevistas com ex-integrantes do movimento, como Aloizio Mercadante e Sérgio Gomes, e é dividido em cinco blocos, cobrindo eventos chave de 1977. A narrativa é enriquecida com o testemunho pessoal de Priolli sobre sua participação na cobertura jornalística da época. O documentário foi primeiro lugar na categoria “Prêmio Especial Democracia”, do 41º Prêmio

SENADO: A HISTÓRIA QUE

TRANSFORMOU O BRASIL

A série documental “Senado, a História que transformou o Brasil”, de 2024, é uma coprodução da TV Cultura e TV Senado, celebrando os 200 anos do Senado Federal. Dirigida por Luiz Bolognesi e com codireção da cineasta Laís Bodanzky, a produção explora a importância histórica e contemporânea da instituição na construção da democracia, abordando temas como o impacto do fechamento do parlamento brasileiro, o papel do Senado na estabilização democrática e a escuta das demandas sociais. Na apresentação, a atriz e cantora Larissa Luz.

UM CRIADOR INFERNAL

A TV Cultura, em 2024, estreou o documentário “Um Criador Infernal”, sobre o publicitário Carlito Maia. Dirigido por João Batista de Andrade, a produção apresentou a trajetória de Maia, conhecido por sua ousadia criativa. Maia foi publicitário, escritor e ativista, criando expressões como “Calhambeque”, “Tremendão” e “Jovem Guarda”, além de colaborar na criação da série “Vigilante Rodoviário”, na TV Tupi. O documentário contou com depoimentos de amigos e colegas, incluindo Boni, Ronnie Von e Eugênio Bucci, e destacou suas inovações, como a campanha e slogan “OPTEI” para o PT.

COMO PRODUÇÕES RECENTES, ALÉM DOS DOCUMENTÁRIOS

MENCIONADOS, TEMOS MUITO MAIS:

“Clarice Lispector: 100 Anos” (2019), “Henry Sobel, Luz e Sombras de Um Rabino” (2019), “A Guerra dos Paulistas” (2020), “Adonirando: 110 Anos de Adoniran Barbosa” (2020), “Até Amanhã: 110 Anos de Noel Rosa” (2020), “Chile: A Praça do Povo” (2020), “Como o Céu é do Condor” (2020), “Florestan Fernandes: 100 Anos” (2020), “Modernistas” (2020), “O Autoritarismo Está no Ar” (2020), “Paulo César Pinheiro: Sempre Poeta” (2020), “Ruth

Cardoso, 90 Anos” (2020), “90 Anos Claudia Andujar: Uma Vida Com os Yanomami” (2021), “Aracy: a Brasileira que Desafiou o Nazismo” (2021), “Butantan, 120, O Instituto da Vida” (2021), “Dinossauros de São Paulo” (2021), “Nicette em 3 Atos” (2021), “Onde Você Estava em 11 de Setembro” (2021), “Paulo Freire, 100 Anos” (2021), “Prelúdio - Uma História” (2021), “Revolução Silenciosa: Paulo Renato Souza e a Educação” (2021), “Rio Pinheiros” (2021),

“Serrana: Uma Ilha de Imunidade” (2021), “Rolando Boldrin: Eu, a Viola e Deus” (2022), “Maguila: Um Lutador” (2023), “Santos Dumont: Um Inventor Por Esporte” (2023), “A Energia Do Futuro” (2023), “Economia Verde - Sustentabilidade E Lucro” (2023), “Krenak - Uma História De Resistência” (2023), “Manto Tupinambá - Matéria Especial” (2023), “Munduruku - Condenados Pelo Mercúrio” (2023), “O Autoritarismo Está No Ar - 3 Anos Depois” (2023), “Rei Charles III - A Coroação” (2023), “Asas e História” (2023), “Salão De Piracicaba - Meio Século De Humor” (2023), “São SebastiãoUma Tragédia No Paraíso” (2023), “São Sebastião - Uma Tragédia No Paraíso - A Reconstrução” (2023), “Cobras, Lagartos E Música – 100 Anos De Paulo Vanzolini” (2024), “Sala São Paulo - 25 Anos De

Espetáculo” (2024), “Amazônia: Do Macro ao Micro” (2024), “Arsenal da Esperança” (2024), “Caminhos do Alimento” (2024), “Expedicionários da Saúde: Missão Raposa Serra do Sol” (2024), “História dos Gestos” (2024), “Megacities” (2024), “Para Não Esquecer: o MPF e a Justiça da Transição” (2024), “TCE SP: 100 Anos de Democracia” (2024), “Voz da Pele” (2024) e “Um Estado Devastado Pelas Águas - A Tragédia No Rio Grande Do Sul” (2024).

CDE

COMPETIÇÃO

NA QUADRA, NA PISTA E NO CAMPO, ESPORTE É CULTURA.

CAMPEONATOS DE FUTEBOL

Desde sua fundação, a Cultura tem seu nome vinculado ao futebol, com transmissão de jogos nacionais e internacionais, mesas-redondas e muitas discussões.

Em 1974, estreou a Taça Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro de Futebol, Taça São Paulo de Futebol Júnior, e depois Campeonato Paulista de Futebol, Copa Atlântida, Copa União, Copa Brasil, além de internacionais, como Campeonato Alemão, o Espanhol, e até Japonês! E não esqueceu também de transmitir os torneios de quem está começando, como o Futebol Varzeano.

Chegamos a ter entre o time de locutores nomes como Luiz Noriega, Orlando Duarte e José Carlos Cicarelli, expoentes na crônica esportiva nos anos 1970. Na crônica esportiva, destaque para programas pioneiros como “EsporteVisão” e “É Hora do Esporte”.

Os anos 2020 seguem com transmissões futebolísticas, como a da Liga Europa UEFA e a Bundesliga, o campeonato alemão, o Campeonato Paulista Feminino, a Copa Paulista e a Série A2 do Campeonato Paulista.

BOLA NO AR

Aqui o basquete e o vôlei têm seu espaço desde 1969, com os primeiros boletins esportivos.

Nos anos 1970 e 1980, a emissora deu destaque ao basquete, transmitindo competições como o Basquete Internacional (1977), a Copa Centreville de Basquete (1977), o Sul-Americano Interclubes de Basquete (1978) e a Taça Brasil de Basquete (1978), o Campeonato de Basquete (1979 a 1981) e a Copa Estadual de Basquete Feminino (1986 e 1987), eventos que ajudaram a popularizar o esporte no país.

A TV Cultura fez a cesta de três pontos com exibição de competições como a LBF (Liga de Basquete Feminino), em 2022, e o NBB (Novo Basquete Brasil), no ar desde 2020. Essas transmissões têm a apresentação de Gil Arruda.

Entre toques, cortadas e saques transmitidos desde os anos 1970, o destaque do vôlei vai para a transmissão do Campeonato Sul-Americano Feminino de 1981, com cobertura diária e análises das partidas, trazendo mais visibilidade para o esporte. E continua com a Superliga de Vôlei, desde 2019.

VITÓRIA

Quando estreou, em 1986, esportes radicais na TV ainda eram uma novidade. O Vitória trouxe um olhar diferente sobre modalidades como skate, surf, snowboard, voo livre e mountain bike, entre outras, e se tornou um programa marcante na história da TV Cultura e da área de cobertura esportiva. Na apresentação vários nomes se destacaram, como Gerson de Araújo, Graziela Azevedo e Lúcia Soares.

A TV Cultura mostrou que tinha acertado em cheio ao cobrir os esportes radicais, hoje até presente nos jogos olímpicos!

GRANDES MOMENTOS

DO ESPORTE

Um verdadeiro clássico, Grandes Momentos do Esporte, criado pelo jornalista Michel Laurence, fez um excelente uso do vasto acervo de filmes e videoteipes da TV Cultura. A cada edição, entre as exibições de partidas esportivas, comentaristas compartilhavam suas experiências ligadas ao evento mostrado, transformando o programa em um documentário comentado e repleto de insights.

Durante sua trajetória, o Grandes Momentos do Esporte teve uma série de apresentadores. Nos primeiros anos, o comando ficou com Luiz Alberto Volpe, depois Celso Miranda, e então Vladir Lemos e Hélio Alcântara.

O programa ficou no ar de 1989 a 2012. Ele foi uma cria de outro programa pioneiro dos anos 1980: “Grandes Momentos Esportivos”.

CARTÃO VERDE

Referência nacional em programas de debates esportivos, Cartão Verde está na Cultura desde 1993 e é uma das mais importantes mesas-redondas de nossa TV, contando com jornalistas de prestígio desde seu início.

Em campo, nesse time, nomes como José Trajano, Luis Alberto Volpe, Armando Nogueira, e Flávio Prado no início. Depois, Juca Kfouri, em 2005, entrou no gramado, depois Vladir Lemos, que traz consigo uma seleção de craques no time de comentarista, como os ex-jogadores Sócrates e Roberto Rivelino, Celso Unzelte, Vitor Birner, Xico Sá, Oscar Ulisses, Mauro Cezar Pereira entre muitos outros

Entre outros, “Cartão Verde” recebeu o Prêmio APCA, de Melhor Programa Esportivo de 1998, pela cobertura da Copa de Campeões da UEFA. Quando “Cartão Verde” entra na área é certeza de gol.

REVISTA DO ESPORTE DEBATE

Era o “Revista do Esporte” com ênfase nos debates esportivos, principalmente ligados ao futebol.

No ar, a partir de 2021, a atração contou com apresentação de Mauro Cezar Pereira, com comentaristas como Vladir Lemos e Arnaldo Ribeiro, que juntos analisavam o noticiário esportivo e as partidas.

CARTÃOZINHO

O programa ganhou, em 2012, uma versão voltada ao público infantil: Cartãozinho Verde, apresentado por Paula Vilhena e Cristina Mutarelli. Nessa nova edição, as apresentadoras davam voz às crianças, que compartilhavam sua visão sobre o futebol.

REVISTA DO ESPORTE

“Revista do Esporte” estreou em 2020, com debates e discussões aprofundadas sobre as mais variadas modalidades esportivas. Apresentado por Vladir Lemos, o programa contava com a participação de grandes nomes do esporte, como o ex-jogador Roberto Rivellino, campeão mundial de 1970, e os jornalistas Celso Unzelte e Vitor Birner.

Na estreia, um tributo especial aos 50 anos da conquista histórica do tricampeonato brasileiro na Copa do Mundo de 1970, no México. O programa apresentou imagens do acervo da TV e trouxe convidados especiais para reviver esse grande feito do futebol brasileiro.

MEMÓRIA

GOLS RENOVADOS

O grande diferencial do “Memória Esporte Clube” foi o tratamento que o material de arquivo recebeu, melhorando a qualidade da imagem, sem perder a essência do formato original.

ESPORTE CLUBE

Este programa só poderia ser produzido por quem tem um acervo tão rico sobre esporte como a TV Cultura.

Com apresentação de Vladir Lemos, a série documental de 13 episódios trouxe à tela em 2021 grandes momentos do esporte brasileiro, e destaca além de grandes jogos entrevistas com ícones do esporte, como os campeões do mundo Tostão e Djalma Santos, o atacante Reinaldo, e o árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia.

NAS PISTAS

A Cultura já trouxe ao público brasileiro algumas das mais emocionantes corridas de carros do mundo. Nos últimos anos, a emissora tem se destacado especialmente na cobertura de competições internacionais, como a Fórmula E, a Fórmula Indy e a Mercedes-Benz Challenge - esta a única competição monomarca da Mercedes no mundo, que reúne pilotos de todo o Brasil. A maioria das oito etapas e 16 provas aconteceu no Autódromo de Interlagos.

A transmissão da Fórmula Indy está na grade desde 2021. A competição, que inclui a tradicional Indy 500, uma das mais icônicas corridas do mundo, é transmitida ao vivo, com a apresentação de Gerferson Kern.

A Fórmula E é uma das principais categorias de corridas de carros elétricos. Com um formato inovador e sustentável, ela tem ganhado cada vez mais popularidade. Na transmissão, narração de Marco de Vargas.

CDE

CRIATIVIDADE

MÚSICA, ARTE E CULTURA NA NOSSA MAIOR VITRINE: O BRASIL.

MÚSICA

ORQUESTRA CULTURA

A Fundação Padre Anchieta, hoje gestora da Brasil Jazz Sinfônica, até os anos 2000, teve a Orquestra Cultura, uma herança - de décadas - da Rádio Cultura, dos tempos da Avenida São João!

Era comum no passado as emissoras de rádio e de televisão terem orquestras próprias.

CLÁSSICOS

A TV Cultura sempre foi incentivadora e divulgadora da música clássica.

Na grade, “Concertos Internacionais”, “Clássicos”, “Fortíssimo”, “Festival de Inverno de Campos do Jordão”, “Café Concerto”, “Ligue Para Um Clássico” (com o mestre Walter Lourenção) e tantos outros… E o “Prelúdio”, há quase duas décadas valorizando novos talentos da música erudita, sob a regência do Maestro Júlio Medaglia.

Assim como a transmissão do “Festival de Inverno de Campos de Jordão” é sinônimo de TV Cultura, espaços como o Memorial da América Latina e Sala São Paulo têm cadeira cativa na emissora, com apresentações do primeiro time de maestros brasileiros, como Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky, e acompanhamento de orquestras como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

SHOWS

A TV Cultura é referência em transmissão de shows, nacionais e internacionais, de todos os gêneros, incluindo festivais.

Destaque especial deve ir para a série de programas ligados ao universo do jazz, com início em 1969 com o “Traditional Jazz Band”, com a execução de clássicos do gênero em estúdios da TV Cultura e cenários externos. Já nos anos 1970, o destaque é para programas como o “Modern Jazz Quartet” (1973), e o “Solo Jazz Piano” (1974), com apresentações intimistas de pianistas.

Nas décadas seguintes, os anos 1980 e 1990, transmissão de shows do “Festival Internacional de Jazz”, com nomes como Peter Tosh e Hermeto Pascoal, ganharam destaque.

E não parou por aí: tivemos programas sobre o tema como “Jazz Brasil”, apresentado por Zuza Homem de Mello, “Jazz Memories”, “Noite do Jazz”, “Jazz Americano” e “Jazz Sinfônica Convida”unindo, a partir de 1993, apresentações da então Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo com a TV Cultura, hoje representada no programa “Brasil Jazz Sinfônica”, seu nome atual.

ESTAÇÃO DO JAZZ

A emissora inovou com o “Jazz no Metrô” (1978), que levou o jazz para as estações de metrô de São Paulo. A inspiração veio dos metrôs de outros países, onde é comum artistas independentes trocarem um instrumento em troca de um dinheiro das pessoas que passam.

O toque de chegada dos trens da Linha 4-Amarela não são mais um apito e sim acordes rápidos de sax.

ENSAIO / MPB ESPECIAL

Estreou em 1990, é considerado um marco na história da televisão brasileira. O programa é a continuidade do aclamado “MPB Especial”, lançado em 1972 também no Canal 2.

Idealizado e apresentado por Fernando Faro, “Ensaio” destacava grandes nomes da música brasileira, entrevistando-os de maneira íntima e detalhada sobre suas vidas e carreiras. A cada episódio, um artista diferente se apresentava, cantando e compartilhando experiências pessoais e profissionais, além de contar curiosidades e histórias marcantes. Ao todo, foram mais de 700 entrevistas e apresentações.

Além de “Ensaio”, Fernando Faro também criou os programas “Móbile” e “Teatro 2”, e especiais musicais. Reconhecido como uma verdadeira “enciclopédia” da nossa MPB, Faro recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira.

VIOLA, MINHA VIOLA

Um dos programas mais tradicionais da TV brasileira, estreou em 1980 e ficou no ar até 2015.

Apresentado inicialmente por Moraes Sarmento e Nonô Basílio, o programa encontrou sua alma com Inezita Barroso, que assumiu a atração por quase três décadas. Inezita tinha um coração caipira e um amor profundo pela música e cultura do interior. Com sua simplicidade e carisma, se tornou a grande referência da música caipira no Brasil.

O “Viola” exalta as tradições da música de raiz e as festas populares do Brasil. Em sua longa trajetória, o programa recebeu grandes nomes da música sertaneja e caipira, como Tonico e Tinoco, Almir Sater e João Paulo e Daniel. Com mais de 1.500 edições gravadas, “Viola, Minha Viola” se consolidou como um ícone da TV brasileira.

A FOLCLORISTA

Inezita Barroso era estudiosa do folclore brasileiro, tornandose referência nesse campo. Ela passou por rádios, teatro e cinema, e recebeu o título de doutora honoris causa pela Universidade de Lisboa.

“Viola, Minha Viola” chegou ao fim em 2015, quando Inezita faleceu.

FESTA BAILE

TRINTOU!

Em 1999, para comemorar três décadas da TV Cultura, foi exibido o especial “Som Pop 30 Anos”, com Wandi Doratiotto, apresentador do “Bem Brasil” e integrante do grupo Premê. Esse especial revisitou os principais momentos de “Som Pop” e o melhor dos anos 1980!

“Dois pra cá, dois pra lá…” Quem assistiu “Festa Baile” entende. O programa era um baile televisionado que fez muito sucesso na TV Cultura de 1981 a 1989.

O programa resgatou o glamour dos bailes de salão, de décadas anteriores, com direito a vestido de gala, elegância e casais formando um espetáculo sincronizado, ao som de grandes orquestras, como a do Maestro Sylvio Mazzucca e a Orquestra da Saudade.

O programa era gravado em clubes tradicionais de São Paulo, que emprestavam seus salões, como o Piratininga e o Tietê. Durante a atração, os clubes podiam divulgar suas atividades.

Na apresentação, gente consagrada, como Agnaldo Rayol, Francisco Petrônio, Branca Ribeiro e Cláudia Matarazzo, que se alternavam na apresentação e na condução do programa. Rayol e Petrônio também cantavam, para animar ainda mais o baile.

SOM POP

O “Som Pop” foi o ponto de encontro para os fãs de pop, rock, punk e videoclipes internacionais. Sua história começa antes mesmo de 1981, seu ano de estreia. A origem está no “TV2 Pop Show”, de 1974, que foi pioneiro ao exibir videoclipes no Brasil, sendo superinovador na época. No “Som Pop” esse formato estava mais consolidado, com a irreverente apresentação de Kid Vinil, ícone do punk e do rock nacional.

Muito mais que um programa, era um espaço de conexão dos telespectadores com o movimento global da música jovem, antecipando o que muitas vezes demorava a chegar nas lojas de discos do Brasil.

“Som Pop” foi responsável por divulgar no Brasil nomes que estavam explodindo no exterior, como David Bowie, The Clash, Madonna, The Cure, e muitos outros! Ao mesmo tempo abriu espaço também para a cena do pop rock brasileiro.

A FÁBRICA DO SOM

O programa “A Fábrica do Som”, que estreou em 1983, foi fundamental na divulgação do rock brasileiro, da cena independente e no underground daquele início de década.

Tadeu Jungle levou ao palco do Sesc Pompeia bandas que depois viraram referência no rock nacional. Titãs, Ira!, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Biquíni Cavadão, Capital Inicial… Além de outros artistas já consagrados, como Raul Seixas. Tinha espaço pra todo mundo e o jovem podia falar o que bem entendesse no microfone da TV Cultura. A liberdade de expressão com certeza foi uma das marcas do programa, que deu voz principalmente àqueles artistas que estavam fora do circuito das grandes gravadoras!

Com uma curiosidade: ainda estávamos no meio de um regime militar, mas já em período de abertura política.

Tadeu ainda promoveu uma troca entre gerações do rock e a troca entre artistas que, independentemente serem novatos ou com bom tempo de estrada, podiam tocar juntos naquele palco.

OUSADIA QUE INSPIROU

“A Fábrica do Som” não só inspirou uma geração, como recebeu reconhecimento, como o Troféu APCA de Melhor Programa Musical de 1983. Anos depois, em 1999, foi a base da criação do “Musikaos”, com Gastão Moreira, também na Cultura.

BOCA LIVRE

No final dos anos 1980, “Boca Livre” era uma opção para entender a cena musical brasileira, principalmente a alternativa, contando com a irreverência dos apresentadores Kid Vinil e Dada. Sempre transmitido ao vivo era uma mistura de música e entretenimento, com foco na diversidade cultural e musical brasileira, dando espaço a novos talentos da música pop.

“Boca Livre” teve duas fases. Na primeira, foi uma competição entre grupos formados por alunos do ensino médio, que participavam de testes, gincanas e paródias, analisados por um júri de artistas convidados. Na segunda fase, a competição passou a ser entre bandas. E várias ganharam visibilidade, como Ultraje a Rigor, Titãs e Luni. Assim como “Som Pop” e “A Fábrica do Som”, “Boca Livre” também promoveu o encontro de gerações da música pop.

MUSIKAOS

Sob a liderança de Gastão Moreira, Musikaos entrou no ar no ano 2000 com a missão de reviver o sucesso de A Fábrica do Som. O programa se destacava por sua mistura envolvente de entretenimento, informação e música de qualidade. Com shows ao vivo e entrevistas com artistas consagrados, tanto nacionais quanto internacionais, Musikaos oferecia uma plataforma para todos os estilos musicais.

Em um segundo momento, já em parceria com o SESC, Pedro Vieira assumiu a apresentação, dando mais visibilidade a bandas emergentes e novas sonoridades.

BEM BRASIL

Um clássico da TV Cultura, “Bem Brasil” estreou em 1991, transmitindo shows musicais ao vivo em grandes espaços. Em cada show, o melhor da música brasileira. Na estreia, Altamiro Carrilho, cujo chorinho Bem Brasil inspirou o nome do programa, e sua banda se apresentaram no anfiteatro da USP, na Cidade Universitária, em São Paulo, palco dos primeiros anos da atração. O programa transitou pelos mais diversos estilos e gêneros da música brasileira, do choro, como na estreia, a nova MPB, pagode, samba, rock…

Com direção de André Barbosa Filho, o comando da atração era de Wandi Doratiotto, do grupo Premê (Premeditando o Breque), que também ia até a plateia, perguntava o que o público estava achando.

Depois da USP, a partir de 1995, a parceria com o SESC São Paulo levou o “Bem Brasil” para suas unidades. Por exemplo, SESC Interlagos - com a Represa Billings volta e meia aparecendo em cena, em dias ensolarados - e SESC Pompeia - local que já foi casa de programas da TV Cultura como “A Fábrica do Som” e “Sr. Brasil”.

Em dezessete anos de atração, o melhor da música brasileira passou por ali. Nomes como Cássia Eller, Gal Costa, Tim Maia, Lulu Santos, Pitty, Zeca Baleiro, Chico Science & Nação Zumbi, Rita Lee, Barão Vermelho e muito mais gente! Um ponto de parada obrigatório para música brasileira!

Em novembro de 2024, em comemoração aos 55 anos da TV Cultura, o “Bem Brasil” ganhou duas edições especiais. Transmitido ao vivo do SESC Itaquera, Wandi e Adriana Couto apresentaram o show “Pagode, Preta”, com a cantora Teresa Cristina, e Wandi e Roberta Martinelli apresentaram o show com o grupo Fat Family.

PRELÚDIO

No ar desde 2005, “Prelúdio” é o palco para os novos talentos da música clássica, num concurso em que jovens músicos, cantores e regentes se apresentam com uma orquestra regida pelo Maestro Júlio Medaglia, idealizador do programa. Ao lado dele, primeiramente Estela Ribeiro e, agora, Roberta Martinelli na apresentação desse espetáculo musical.

Desde a primeira edição, as eliminatórias acontecem no Teatro Franco Zampari, com a final em grandes teatros de São Paulo. O primeiro programa reuniu 15 candidatos e a final foi no Theatro São Pedro, na disputa o pianista Leonardo Hilsdorf e o clarinetista Tiago Naguel. No júri, entre outros nomes, o jornalista e crítico musical Irineu Franco Perpétuo, que participou de todas as edições do programa até os dias de hoje.

“Prelúdio” já concedeu Bolsas de Estudo na Alemanha, com apoio de instituições como o Instituto Goethe. Há dez anos, a Embaixada da Hungria é parceira do programa e oferece Bolsa de Estudo para o vencedor da atração estudar na renomada Academia Franz Liszt.

Em 2021, nos 15 anos do programa, a TV Cultura lançou a série “Prelúdio - Uma História”, com Roberta Martinelli apresentando entrevistas com personagens que participaram do programa.

Em 19 anos de programa, já participaram jurados ilustres, como João Carlos Martins, Gabriella Pace, Leandro Karnal, Celine Imbert, João Marcello Boscoli e Sidney Molina e mais de 250 candidatos.

listas foram Rafael Xavier (trompa), Pollyana Santana (soprano), Daniel Bressan (clarinete) e Estêvão Medeiros Gomes (piano),

Outros participantes do concurso que hoje tem grande destaque são: os pianistas Cristian Budu e Stefan Iatcekiw; o cantor Bruno

SR. BRASIL

Sr. Brasil, apresentado por Rolando Boldrin, foi um dos programas mais amados da TV Cultura, conquistando corações de 2005 a 2022. Com seu carisma inconfundível e uma conexão profunda com a música e a cultura do Brasil, Boldrin, nosso querido “contador de causos”, guiava os telespectadores por uma imersão nas raízes sonoras do país, com destaque para o sertanejo, a moda de viola, o choro e o forró.

Gravado diretamente do palco do SESC Pompeia, em São Paulo, o programa era uma festa, com Boldrin interagindo com a plateia e compartilhando histórias e cantando canções do nosso repertório popular, ao lado de convidados especiais. Ele brilhava como guardião da cultura popular.

A música de abertura, um clássico, e o cenário, rico em detalhes, valorizava o artesanato de diferentes regiões do Brasil, celebrando a arte popular e destacando o trabalho dos artesãos.

Ao longo dos anos, Sr. Brasil se destacou como um espaço de reencontro com as nossas raízes culturais, criando uma atmosfera de celebração e redescoberta da identidade do povo brasileiro.

MOSAICOS

No ar desde 2007, “Mosaicos” é uma homenagem que a TV Cultura presta aos grandes músicos brasileiros.

Em formato de documentário, a cada edição, o programa oferece uma visão profunda sobre a vida e obra dos artistas, trazendo depoimentos de colegas de profissão, admiradores e especialistas. O projeto nasceu da proposta do então coordenador do Núcleo de Música da Fundação Padre Anchieta, Fernando Faro.

Na sua estreia, “Mosaicos” prestou homenagem a Johnny Alf, pianista e compositor, precursor da Bossa Nova e um dos pilares da renovação da MPB na década de 1950. O episódio contou com depoimentos do maestro Laércio de Freitas, da cantora Alaíde Costa e do contrabaixista Lito Robledo, além de performances dos cantores Bia Góes, Celso Lago e do Trio Corrente, que interpretam músicas de Alf.

O CHORO NA CULTURA

Em 1974, a TV Cultura já havia lançado o programa “O Choro das Sextas-Feiras”, com o Conjunto Atlântico, que conquistou o Prêmio APCA. Depois, vieram “A Noite do Choro” e “A Alegria do Choro”.

BRASIL TOCA CHORO

Desde 2018, a TV Cultura mostra a força do chorinho, considerado o primeiro gênero urbano tipicamente brasileiro, com “Brasil Toca Choro”.

A série contou com 13 edições inéditas que celebram as raízes e a evolução do gênero em nosso país, do século XIX à atualidade, sob a direção de Maurício Valim e idealização do então presidente executivo da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça.

“Brasil Toca Choro” contou com a participação de 126 músicos, incluindo nomes como Nelson Ayres, Mônica Salmazo, Yamandu Costa, Proveta, Oswaldinho do Acordeon, Hamilton de Holanda, Fabiana Cozza, e muitos outros. Além das performances musicais, o programa também trouxe a atriz Maria Bia compartilhando histórias e curiosidades sobre os músicos e compositores que marcaram a trajetória do choro.

O primeiro episódio foi uma homenagem a Pixinguinha, considerado o “pai dos chorões”, além de ser uma das figuras mais importantes da música brasileira.

MANOS E MINAS

Manos e Minas é um dos programas mais emblemáticos da TV Cultura quando se trata de dar voz à periferia e à cultura urbana. Estreando em 2008, a atração celebrou a cultura hip hop e a diversidade artística das ruas, trazendo à tona ritmos como rap, funk e reggae, além de expressões como grafite, break dance e poesia. Era a periferia e seus talentos ganhando destaque na televisão.

O programa teve como primeiros apresentadores Rappin’ Hood, seguido por Thaíde, Max B.O., Anelis Assumpção e Roberta Estrela D’Alva, pioneira do “poetry slam”, a batalha de poesia no Brasil. Manos e Minas também contou com a participação de grandes nomes do hip hop, do grafite e da dança de rua, como os B-boys Kokada e Catatau, e o DJ Erick Jay, campeão de DJing.

Dinâmico e envolvente, misturava entrevistas, reportagens e as lendárias batalhas de MCs, sua marca registrada. O programa também abordava temas sociais e políticos essenciais para as comunidades periféricas, apresentando as dificuldades, conquistas e o empoderamento da juventude desses territórios.

Mais do que um programa de TV, Manos e Minas foi um espaço fundamental para artistas de diversas vertentes do hip hop. Projetos como “Opni” e “Projeto Nave” se destacaram, ajudando a criar uma verdadeira rede de colaboração entre os movimentos da cultura de rua.

CULTURA LIVRE

Com apresentação de Roberta Martinelli, estreou na Rádio Cultura em 2009, e rapidamente se tornou um palco para os talentos da música independente. Em 2011, o programa migrou para a TV.

Com uma proposta inovadora, Cultura Livre mistura manifestações culturais e musicais, num formato leve e descontraído. Roberta conduz entrevistas com compositores, intérpretes, instrumentistas e produtores da música brasileira, em bate-papos informais e apresentações ao vivo.

Na sua primeira fase, tinha um visual que evocava os filmes em 8 mm. A interação com o público acontecia por meio das redes sociais e os telespectadores sugeriam pautas e enviavam perguntas, tornando o programa um espaço de verdadeira troca.

Cultura Livre se consolidou como um ponto de encontro para a música brasileira.

TALENTOS

Estreou na TV Cultura em 2020, é um reality show que revela grandes nomes para o teatro musical brasileiro. O programa é apresentado pelo ator, diretor e dançarino Jarbas Homem de Mello.

Em sua primeira edição, a atração recebeu quase 1000 inscrições de candidatos de todo o país e selecionou 100 atores iniciantes e veteranos, com idades entre 16 e 45 anos!

A cada edição, o público acompanhava as apresentações dos 24 candidatos, que passavam por seis eliminatórias, enquanto o júri, formado por nomes consagrados como o maestro Miguel Briamonte, a cantora e atriz Sara Sarres, o ator Diego Montez e o maestro Natan Bádue, os atores Miguel Falabella, Claudia Raia e Tiago Abravanel, avaliava quem seguiria no programa. A cada episódio, jurados diferentes se juntavam ao painel.

Além das apresentações, o programa oferecia workshops em áreas como canto, sapateado, dança e atuação, com a participação de renomados profissionais. A direção era de Marcos Rombino e o roteiro de Mariana Elisabetsky.

Duas curiosidades: um ano antes, em 2019, Jarbas e a mesma equipe fizeram “Cultura, o Musical”, que foi uma versão inicial do “Talentos”; durante a pandemia, o programa foi adaptado para o formato virtual, e os participantes gravavam seus números musicais remotamente, com supervisão da equipe da TV Cultura.

MINIDOCS

“MiniDOCS” pode ser considerado uma evolução do “Mosaicos”, de Fernando Faro, já que o programa é uma série de documentários, ligados principalmente aos novos artistas da MPB.

Ele estreou em 2016, sob direção de Carlos Gayotto Rolim, que acompanha em cada episódio a vida de jovens artistas e ícones da música brasileira em ensaios, entrevistas exclusivas e momentos de criação, explorando suas histórias pessoais e suas influências musicais.

Passou a chamar “MiniDOCS Music”, a partir de 2023, em sua quinta temporada, que trouxe nos primeiros episódios músicos como Zé Ibarra, Tiê, Roberta Campos, Jota Pê, Dani Black, João Cavalcanti, entre outros. Cada episódio traz uma conversa com o artista sobre o processo de composição, influências, desafios e a jornada da criação musical, com interpretações ao vivo e momentos de intimidade com os músicos.

SOTAQUES DO BRASIL

Em 2024, a TV Cultura lançou a série “Sotaques do Brasil”, que mostra a diversidade de nossa MPB. A cada episódio, um artista de um estado se apresenta e recebe outro convidado de outro estado do Brasil, promovendo encontros inéditos, com entrevistas, histórias sobre suas origens, trajetórias pessoais e profissionais.

O PIANO MÁGICO DA JU

“O Piano Mágico da Ju” estreou na TV Cultura em 2021, trazendo a pianista e concertista Juliana D’Agostini como apresentadora. No programa, Juliana interage com bonecos que representam grandes compositores, como Mozart, Beethoven, Tchaikovsky, Bach, Chiquinha Gonzaga, entre outros.

Voltada para a educação musical infantil, a atração adapta clássicos da música para versões mais acessíveis e divertidas. Sempre que Juliana toca seu piano mágico, os compositores ganham vida e embarcam em encantadoras aventuras no palco.

MOMENTO MUSICAL

“Momento Musical” é uma série de 15 episódios em formato de pílulas exibidas desde 2022, nos intervalos da TV Cultura. São dois minutos apresentados pelo pianista Marcelo Bratke, que revela curiosidades sobre a vida e a obra de grandes compositores da música clássica ocidental e apresenta ao piano trechos de peças desses compositores.

A série foi idealizada e concebida por Bratke e pela artista visual Mariannita Luzzati, com direção de Marcos Rombino.

BALAIO

“Balaio” estreou na TV Cultura no final de 2023, apresentado pelo músico Renato Teixeira e seu filho Chico Teixeira.

No programa, os anfitriões e convidados batem papo, são entrevistados, compartilham histórias sobre a criação das canções, o surgimento de ritmos e bastidores da música.

Os apresentadores e os artistas promovem parcerias e interpretações inéditas dos clássicos da MPB, acompanhados pela banda do programa.

ARTES

PANORAMA

O “Panorama”, de 1975, foi a primeira revista eletrônica voltada apenas ao universo cultural na TV brasileira.

Com apresentação inicial de Aizita Nascimento e Júlio Lerner (que também coordenou o programa inicialmente), “Panorama” falava sobre as artes e espetáculos de grande relevância, explorando temas como música, teatro, dança e literatura. Na produção do programa, Célia Regina Ferreira Santos, Rita Okamura, Eliana Andrade e Dan La Laina Sene.

Em 1977, o programa conquistou o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria “Melhor Programa de Entrevista” e, dois anos depois, recebeu Menção Especial de Incentivo ao Teatro Infantil, também pela APCA.

Depois de um período de interrupção, o programa reestreou em 1983, passando a ser transmitido diariamente como uma revista de artes e espetáculos. Essa nova fase serviu como uma das inspirações para a criação do “Metrópolis”, em 1988. Nomes como Paula Dip, César Foffá e Cristina Carrazedo integraram essa etapa.

LANTERNA MÁGICA

Espaço dedicado a mostrar para as crianças o fascinante universo da animação e do cinema, o “Lanterna Mágica” foi um marco da programação infantil. Ele estreou em 1984, desvendando as técnicas de animação, dos desenhos clássicos (feitos em acetato, quadro a quadro) até as mais inovadoras animações feitas com computação gráfica.

Era um mergulho no processo criativo por trás dos filmes animados, e despertava a curiosidade e o interesse das crianças pela arte da animação e também pelo desenho.

O programa teve como apresentadores Mauro Gianfrancesco, Silvana Teixeira, Tereza Freire e Roberto Miller.

CINE BRASIL

O “Cine Brasil” estreou em 1984 na TV Cultura com o objetivo de exibir curtas e médias-metragens nacionais, seguidos de debates inicialmente mediados por Cláudia Matarazzo, que discutia com convidados as obras exibidas e o cinema brasileiro. Em 1985, o cineasta Anselmo Duarte assumiu a apresentação.

Depois de passar por uma reformulação, em 1990, o foco passou a ser a exibição de filmes da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, um dos estúdios mais icônicos da história do cinema brasileiro. Por muitos anos, o crítico Rubens Ewald Filho apresentou o “Cine Brasil”.

No programa, assistimos filmes de diretores e atores consagrados, como Mazzaropi, Oscarito e Dercy Gonçalves, e clássicos como “O Pagador de Promessas” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.

METRÓPOLIS

“Metrópolis” é, desde sempre, sinônimo de arte e cultura. Há mais de três décadas no ar, é o programa mais relevante da televisão brasileira dedicado às diversas manifestações culturais e à cena artística contemporânea. Desde sua estreia, em 1988, o programa tem sido palco para a música, as artes plásticas, a literatura e muitas outras formas de expressão, principalmente na cidade de São Paulo, centro cultural pulsante do país.

Criado com o objetivo de divulgar a agenda cultural brasileira, o “Metrópolis” rapidamente se tornou um canal essencial para o público, trazendo uma programação rica sobre música, exposições, performances teatrais e entrevistas com artistas, curadores e teatrólogos, tanto nacionais quanto internacionais. Ele se projetou como uma verdadeira democratização da arte na televisão, levando para as casas dos brasileiros conteúdos sobre espetáculos de dança, teatro e exposições, que antes eram inacessíveis para grande parte da população.

Nos primeiros anos, o “Metrópolis” ia ao ar bem tarde da noite, fechando a programação da TV Cultura. Atualmente ele é diário, de segunda a sexta.

UMA GALERIA NO AR

O cenário do “Metrópolis” é um destaque à parte, transformando-se em uma galeria de arte ao vivo. Obras de grandes mestres, como Tomie Ohtake, Beatriz Milhazes, Carmela Gross, Leda Catunda, Os Gêmeos, Berna Reale, Peticov, Gregorio Gruber e Claudio Tozzi, entre muitos outros, têm sido exibidas ao longo dos anos. Essas peças fazem parte da “Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea”, vinculada ao Centro de Documentação da Fundação Padre Anchieta, e já foram apresentadas em importantes mostras, como na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Em 2023, as obras da coleção protagonizaram a exposição “Elas fazem arte”, no Instituto CPFL, em Campinas, com foco exclusivo no trabalho de artistas mulheres.

Ao longo de sua história, o “Metrópolis” contou com a participação de grandes nomes, como Maria Amélia Rocha Lopes, Cuca Lazzarotto, Cadão Volpato e Marina Person. Atualmente, é conduzido pelos talentosos Adriana Couto e Cunha Jr.

Com seu legado de mais de 30 anos, o “Metrópolis” segue sendo uma referência de arte e cultura na televisão brasileira, sempre renovando e ampliando seu olhar sobre o mundo das artes.

FALTAM APRESENTADORES

CINE CULTURA

Em 1989, a TV Cultura lançou o “Cine Cultura”, programa que rapidamente se tornou referência para os amantes do cinema, trazendo grandes produções cinematográficas de todo o mundo. Com uma curadoria impecável, o programa apresentou longas internacionais que marcaram época, conquistando um público cada vez mais exigente e apaixonado pela sétima arte. Enquanto isso, seu companheiro “Cine Brasil” se dedicava exclusivamente a exibir filmes nacionais, completando a oferta de qualidade e diversidade cinematográfica na televisão.

ZOOM

Em 1995, nasceu o “Zoom”, programa dedicado à divulgação da produção cinematográfica de curta e média metragem.

Com foco em produções independentes e experimentais nacionais, o programa exibia filmes, documentários, animações e trabalhos inovadores. “Zoom” foi uma vitrine para o talento de cineastas e diretores que não estavam no circuito comercial.

Ao longo dos anos, o programa teve diversos apresentadores, com destaque para Flávia Scherner, que assumiu em 2009, e a parceria com Cunha Jr. em 2010.

CAMAROTE.21

“Camarote.21”, de 2013, foi produzido pela emissora alemã Deutsche Welle, em seus estúdios em Bonn, voltado especialmente para o público brasileiro.

A cada episódio, “Camarote.21” oferece aos telespectadores uma visão ampla da produção cultural europeia e alemã, das artes clássicas às contemporâneas, sempre fazendo conexões com a cultura brasileira.

O programa teve, inicialmente, a apresentação e direção de Francis França, entre 2013 e 2014, e depois o comando de Helena Wöhl Coelho.

CINE CULT

Lançado em 2017, trazendo uma seleção de filmes clássicos para sua programação. Com a estreia dessa faixa, a emissora passou a exibir produções clássicas dos estúdios Paramount e MGM, como “Rede de Intrigas” (1976), “Chinatown” (1974), “Os Intocáveis” (1987), “Bonequinha de Luxo” (1961) e “Crepúsculo dos Deuses” (1950), entre outros.

Com apresentação de Chris Maksud, “Cine Cult” também apresenta filmes europeus, documentários e festivais especiais em homenagem a diretores consagrados, como Woody Allen, entre outros.

CINEMATÓGRAFO

“Cinematógrafo” surgiu na Rede Minas, afiliada da TV Cultura, inicialmente uma produção voltada para a internet, com apresentação do jornalista e cinéfilo Fernando Tibúrcio. Em 2019 passou a ser exibido para toda a rede educativa.

O programa traz uma abordagem própria sobre o mundo do cinema, contando sua história, apresentando curiosidades sobre filmes e mostrando as transformações por que a sétima arte passou ao longo do tempo.

Um episódio de destaque é a história das videolocadoras, que nos anos 1980 e 1990 ajudaram na democratização do cinema, cujos filmes podiam ser vistos em casa.

Entre os quadros do programa, “Ponto de Vista” trazia análises de filmes recentes ou clássicos, e “Drops”, curiosidades sobre as produções.

Na estreia, em 2019, uma entrevista com o ator e diretor Silvio Guindane, sobre seu filme “Mussum: O Filmis”.

VITRINE

O “Vitrine”, que estreou em 1990, foi um dos primeiros programas a mostrar os bastidores da televisão, revelando os segredos por trás das câmeras, os truques de gravação e o making of das produções de mídia. O programa levava o público para os estúdios de rádio e TV, redações, teatros, agências de publicidade, sets de cinema e muito mais, mostrando o lado oculto da criação de conteúdo.

Além de explorar o cenário nacional, também levou os espectadores para os bastidores da mídia internacional, com reportagens em Portugal, Japão, Estados Unidos e Inglaterra.

Um dos primeiros programas a investir na interação com o público, o “Vitrine” oferecia uma plataforma online com chat, permitindo que os telespectadores participassem ao vivo das discussões e reportagens.

Ao longo de sua trajetória, foi apresentado por grandes nomes, como Marcelo Tas, Nélson Araújo, Cássia Mello, Leonor Corrêa, Renata Ceribelli, Maria Cristina Poli, Rodrigo Rodrigues, Sabrina Parlatore, Fernanda Danelon e Carla Fiorito.

PERSONA

Nasceu em 2015, com o nome “Persona em Foco”, uma criação da diretora e atriz Analy Alvarez e do apresentador e teatrólogo Atilio Bari. O programa celebra a carreira dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, entrevistando artistas do teatro, cinema e televisão.

No formato original, Atilio Bari recebia dois convidados para ajudá-lo a sabatinar o artista. A partir de 2021 Chris Maksud passou a dividir com ele a apresentação do programa.

Ao longo dos anos, o Persona recebeu estrelas como Fernanda Montenegro, Laura Cardoso, Tony Ramos, Cláudia Raia, Aguinaldo Silva, Lima Duarte, Zezé Motta, Eva Wilma, Ruth de Souza, Vida Alves, Flávio Migliaccio, Louise Cardoso, Etty Fraser, Maria Adelaide Amaral, Ana Rosa, Herson Capri, Lucélia Santos, Júlia Lemmertz, entre muitos outros.

O programa é famoso pelas entrevistas profundas e reveladoras, e uma abordagem que mistura o lado humano com a carreira profissional dos convidados.

O PROGRAMA CELEBRA A CARREIRA DOS GRANDES NOMES DA DRAMATURGIA BRASILEIRA

CULTURA GERAL

CAFÉ FILOSÓFICO

No ar desde 2003, o “Café Filosófico” promove debates sobre temas como ética, comportamento humano, afetos, mudanças sociais e a evolução da humanidade. O programa surgiu a partir de encontros informais de filosofia organizados pela Livraria Cultura, em São Paulo, com a mediação da professora Olgaria Matos. Com o tempo, os encontros se expandiram para outros locais, com destaque para o Instituto CPFL, em Campinas.

A parceria entre o Instituto e a Fundação Padre Anchieta trouxe essas discussões a um público mais amplo, levando os encontros para a TV Cultura. Essa coprodução também resultou em outros programas, como “Invenção do Contemporâneo”, “Balanço do Século XX” e “Paradigmas do Século XXI”.

Inicialmente sem um apresentador fixo, o “Café Filosófico” passou a contar com mediadores nos encontros, incluindo nomes como Renato Janine Ribeiro, Flávia dos Prazeres, Kiko Bertholini, Chris Couto, Stella Gulo Baster, Daniela Wahba, Germano Melo e Adriana Couto.

Em 2020, o programa ganhou uma versão mais compacta, o “Café Filosófico CPFL Expresso”, mantendo a proposta de discutir filosofia de forma acessível, mas com um formato mais dinâmico e ágil.

TERRITÓRIOS CULTURAIS

Os apresentadores Titi Müller e Felipe Gaia, apresentam “Territórios Culturais” na tela da Cultura desde 2018, uma série produzida em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de SP, que percorre diversos espaços culturais da cidade e do estado de São Paulo, explorando e divulgando a iintensa diversidade cultural paulista.

Titi e Felipe trazem uma abordagem descontraída e bem-humorada ao falar dos espaços e das iniciativas culturais. São 35 episódios de 15 minutos cada um.

Entre os temas abordados, cartões-postais de São Paulo, como Museu da Imigração, Memorial da Resistência, Museu Afro Brasil, Museu do Futebol, Pinacoteca, e outros.

LINHAS CRUZADAS

“Linhas Cruzadas” estreou em 2021, com Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama na condução. Em 2024, Andresa Boni assumiu a parceria com Pondé.

No programa, os apresentadores convidam o público para um debate aprofundado que discute e esclarece, sob a ótica da filosofia, fatos do cotidiano e temas relevantes do noticiário, tais como democracia, marketing digital, censura, tédio, covardia, política, trabalho, entre outros.

CULTURA TECH

O programa “Cultura Tech” estreou na TV Cultura, em 2021, com pílulas sobre o universo geek e tudo o que o envolve: digital, inovação, tecnologia, games, eSports…

Com duração de apenas um minuto, esse programete inicialmente foi apresentado por Erick Krominski, com produção da Academy Tech e direção de Thiago Schulze. A atração conta também com a parceria do site Drops de Jogos e da Geek Conteúdo (criadora da Rádio Geek). A partir de 2021, Luciano Amaral assumiu a apresentação do programa, que também é transmitido pelo YouTube.

A PASTA 52 TÁ VAZIA

CONVERSA PIADA

O programa “Conversa Piada”, em 2021, trouxe de volta às telas a graça de Beto Silva, Claudio Manoel, Helio de la Peña e Hubert, num bate-papo semanal leve e bem-humorado discutindo os fatos mais comentados da semana, tanto no Brasil, como no mundo.

O quarteto satirizava a política, esportes, economia, televisão, cinema, música, publicidade, comportamento e até fofocas, com muita irreverência, característica dos apresentadores.

HIPERCONECTADO

Em 2022, Átila Iamarino, biólogo e criador de conteúdo com mais de 4 milhões de seguidores, estreou como apresentador na Cultura com “Hiperconectado”. Com uma proposta jovem, leve e divertida, o programa abordava temas científicos que impactam nosso dia a dia, como fotografia computacional, deep fake, águas subterrâneas, controle mental das aranhas, entre outros.

Com um estilo de comunicação direto e descomplicado, o objetivo do programa era tornar a ciência mais acessível ao público geral. A cada episódio, Átila recebia especialistas para aprofundar as discussões sobre o tema em pauta.

Uma das inovações do programa foi a plateia virtual, onde os telespectadores, conectados pela internet, podiam interagir com o apresentador e os especialistas ao vivo.

EXPONENCIAL

Foco nas inovações tecnológicas e seu impacto na sociedade era o mote do programa Exponencial, que estreou em 2022 com apresentação de Gabi Agustini.

Entre os episódios, temas como o futuro do trabalho, inteligência artificial, indústria 4.0, velocidade, cidades inteligentes, moda, esportes, dinheiro, sustentabilidade, cultura, foram as novas tendências mundiais que compuseram o novo universo introduzido ao espectador da Cultura.

Para compor a discussão, uma série de especialistas e personalidades, como Barbara Soalheiro, Bel Coelho, Cristina Palmaka, Fábio Tozzi, Iberê Thenório, Liliana Mesquita, Luiza Toledo Guntovitch, Luli Radfahrer, Michel Alcoforado, Monique Evelle, Nina Forlin, Roberta Serra Negra e Tiago Mattos.

PEQUENO

DICIONÁRIO DE GRANDES NOVIDADES

Apresentada por Marcelo Tas, a série “Pequeno Dicionário de Grandes Novidades” foi lançada em 2023 como um guia prático e bem-humorado para entender os novos termos e gírias do universo digital.

Concebida como multiplataforma, a série foi exibida na TV Cultura, no YouTube e nas rádios Cultura FM e Cultura Brasil. Com uma abordagem simples e direta, o “Pequeno Dicionário” explicou termos como 5G, algoritmos, haters, viralização, cringe, fake news, entre muitos outros, ajudando o público a navegar com mais facilidade pelo mundo online.

AMAURY JR.

Um Amaury Jr. como você nunca tinha visto antes estreava na Cultura em 2023, com um novo formato de programa e reportagens temáticas sobre arte, viagens, culinária, decoração, moda, música, teatro, coleções, entre outras, que trouxeram sofisticação e curiosidades do mundo todo para o horário nobre da sexta-feira.

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!

Criado em 2023 com o objetivo de responder à pergunta “Qual é a cara do Brasil?”, o programa “Brasil, Mostra a Tua Cara!” tem Ricardo Viveiros como apresentador. A atração compartilha histórias inspiradoras de pessoas famosas e anônimas que contribuem para a construção de um Brasil mais ético, produtivo e justo.

Ricardo Viveiros traz boas notícias e relatos de sucesso, como o da atriz e cantora Isabel Fillardis, que revela seu “lado B” como ativista ambiental e fundadora da ONG “Doe Seu Lixo”, referência em reciclagem, e da “Força do Bem”, organização responsável pelo primeiro banco de dados sobre doenças raras no Brasil. O programa é repleto de histórias que fazem a diferença.

ARENA DOS SABERES

Em 2024, estreou o programa “Arena dos Saberes”, com apresentação de Gabriel Chalita, numa parceria entre a TV Cultura e o SESC Rio de Janeiro. Na atração, personalidades de diversas áreas compartilham ideias e impressões sobre temas contemporâneos.

O programa traz apresentações musicais e possibilita interação com a plateia. Além das entrevistas que realiza, “Arena dos Saberes” conta com o quadro “Terceiro Sinal”, voltado para a divulgação de peças teatrais, musicais e outros eventos culturais.

Zizi Possi foi a primeira convidada, e entre outros nomes, passaram pela arena Martinho da Vila, Beth Goulart e Fernanda Torres.

ÉTICA IMORTAL

Em 2024, a série “Ética Imortal”, uma parceria da Cultura com o Instituto Não Aceito Corrupção, traz às telas da Cultura discussões sobre os dilemas éticos nos diversos campos do conhecimento, como Jornalismo, Educação, Meio Ambiente, Direito, História e outros, sempre sob a perspectiva dos imortais da Academia Brasileira de Letras.

A apresentação é do presidente do Instituto e procurador de Justiça, Roberto Livianu, e mediação da jornalista Joyce Ribeiro. Entre os debatedores, personalidades como os escritores Merval Pereira, presidente da ABL, Celso Lafer, Antonio Carlos Secchin e Eduardo Giannetti.

CDE

SOMOS CONTADORES DE HISTÓRIAS. DRAMATURGIA É CULTURA. COMOVER

MEU PEDACINHO DE CHÃO

A primeira novela da TV Cultura foi Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, que foi ao ar em 1972, numa coprodução com a Rede Globo.

Mesmo antes de existir streaming, o telespectador podia escolher em qual horário queria assistir a novela e em que canal! O mesmo capítulo ia ao ar às 18h na Globo, às 18h30 e 22h na Cultura.

A novela foi escrita em colaboração com Teixeira Filho e trazia em sua trama um drama rural com elementos de comédia e crítica social, retratando a vida de um vilarejo simples, onde os moradores eram dominados por um coronel autoritário, que se opunha ao progresso e à educação, até que chega na cidade uma professora que muda tudo…

Meu Pedacinho de Chão teve nova versão na Globo em 2014.

E PARA MATAR A SAUDADE…

A versão original da novela será remasterizada e recuperada em formato digital 8K, para reprisar na Cultura.

TEATRO

2

O programa “Teatro 2”, de 1974, foi muito importante na consolidação da teledramaturgia no canal 2, resgatando o gênero dos teleteatros.

A proposta do programa, liderado por Nydia Licia, era adaptar para a televisão grandes peças teatrais, nacionais e internacionais, de maneira experimental, unindo as características do teatro e da televisão.

Para o projeto, Nydia Lícia trouxe para a TV Cultura o dramaturgo Walter George Durst e um time de primeira, como Antunes Filho, Cassiano Gabus Mendes, Ademar Guerra, Kiko Jaess, Emílio Fontana, Antônio Abujamra, Fernando Faro.

Cada episódio era produzido por uma equipe diferente de diretores, roteiristas e atores, o que garantia diversidade nas apresentações.

NYDIA

A teledramaturgia na TV Cultura tem sua origem intimamente ligada a Nydia Lícia, responsável pela criação do primeiro programa do gênero na emissora, O Ator na Arena, dirigido por Ziembinski. Este programa marcou, inclusive, o encerramento do primeiro dia de programação da TV Cultura.

TEATRO NO AR!

PARA NOVAS GERAÇÕES

“Teatro 2” foi reexibido de 1985 a 1986 e também nos anos 2000, com “Grande Teatro em Preto e Branco” e “Antunes Filho em Preto e Branco”.

Nos cinco anos de exibição, “Teatro 2” realizou montagens como “Yerma” e “A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca, “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, “Corpo Fechado”, de Guimarães Rosa, estrelada por Lima Duarte e premiada com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Espetáculo de Televisão em 1975. O programa conquistou outros prêmios de prestígio, como Melhor Série (1976) e Melhor Teleteatro (1979).

A adaptação de “Ceia dos Cardeais” em 1975, com Raul Cortez e Sérgio Viotti, se destacou com a introdução das cores nas gravações. Nydia Lícia fez filmagens externas em cores, enquanto as cenas gravadas em estúdio continuaram em preto e branco, simbolizando a transição entre o passado feliz (colorido) e o presente (sem cor).

CABARET LITERÁRIO

Em 1980, estreou “Cabaret Literário”, projeto experimental da TV Cultura que aproxima os grandes nomes da literatura brasileira do público. A série mistura biografia e obra dos escritores, com o cenário de um cabaré servindo de pano de fundo para explorar as histórias e universos.

A produção integra várias formas artísticas, como prosa, poesia, teatro e música. Cada episódio é dedicado a um autor ou movimento literário, com leituras, declamações de poemas e cenas externas combinadas com gravações em estúdio. Escritores como Mário Quintana, Machado de Assis, Gonçalves Dias, Mário de Andrade e muitos outros têm suas histórias contadas neste elegante cabaré.

Com roteiros de Silvio de Abreu, Renata Pallottini e Lilio Alonso e direção de Ítalo Morelli, o programa conta com diferentes atores a cada episódio, que dão vida aos personagens e situações inspiradas nas obras dos autores.

Reprisado em 2005 para celebrar os 45 anos da TV Cultura, “Cabaret Literário” continua a ser exibido, mantendo sua relevância até os dias de hoje.

TELECONTO E TELE ROMANCE

“Teleconto” e “Tele Romance” foram criadas respectivamente, em 1981 e 1982, e contaram com muitos artistas da Rede Tupi, que teve sua concessão cassada em 1980.

“Teleconto” adaptava contos literários para o formato de micronovelas, com cinco capítulos exibidos diariamente. Cada história era independente, o que permitia que equipes de diretores e elencos distintos fossem escalados a cada episódio. Em 1982, o “Teleconto” se renovou, com a versão “O Conto da Semana”, ampliando sua proposta com histórias mais longas e complexas. O “Tele Romance”, por sua vez, focava em romances clássicos da literatura. O programa tinha a mesma estrutura de episódios curtos, mas com uma média de 20 capítulos por produção. Exibiu adaptações de obras como “O Coronel e o Lobisomem”, “O Tronco do Ipê”, “O Pátio das Donzelas”, “Maria Stuart”, “O Fiel e a Pedra”, “Vento do Mar Aberto”, “Floradas na Serra” e “Partidas Dobradas”, “Casa de Pensão”, “Seu Quequé”, “Música ao Longe”, e muitas outras.

O projeto contou com a direção de renomados nomes da teledramaturgia, como Edison Braga, e a participação de grandes roteiristas, como Carlos Lombardi, Marcos Rey e Rubens Ewald Filho. Herson Capri, Cleyde Yáconis, Marcos Caruso, Osmar Prado, Ivete Bonfá e Bete Mendes estavam entre os grandes atores que deram vida a essas produções. Novos talentos também surgiram ali, como Silvana Teixeira (do “Bambalalão”) e Cassio Gabus Mendes. Nos anos 2000, alguns “Telecontos” e “Tele Romances” chegaram a ser reprisados na grade da TV Cultura.

CONTOS DA MEIA-NOITE

“Contos da Meia-Noite” promoveu a literatura brasileira na televisão aberta, trazendo adaptações de obras de autores como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Mário de Andrade e Rubem Fonseca, com exibição no final da noite.

A série experimental, com direção de Eder Santos e coprodução com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, estreou em 2003 e teve participação de grandes atores brasileiros, como Antônio Abujamra, Marília Pêra, Maria Luiza Mendonça, Beth Goulart e Giulia Gam, que deram vida aos personagens com a intensidade e profundidade que as obras exigiam.

SENTA QUE

LÁ VEM COMÉDIA

O “Senta que Lá Vem Comédia” reviveu, em 2005, o teleteatro. As peças eram gravadas com público presente, recriando a atmosfera de um espetáculo de teatro.

A iniciativa partiu da diretora e atriz Analy Alvarez, com apoio de Atilio Bari - com quem ela posteriormente criou o programa “Persona em Foco”, atualmente, o “Persona”.

O programa levou ao ar diversas comédias, com destaque para títulos como “Defeito de Família”, “Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, “O Noviço”, “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá”, “O Secretário da Sua Excelência”, “Os Ossos do Barão”, “Swing” e “Caiu o Ministério”. Cada uma dessas produções foi dirigida por grandes nomes da cena teatral e televisiva, como John Herbert, Roberto Lage, José Renato Pecora, Antônio Ghigonetto, Mário Mazetti e Bete Dorgam, entre outros.

No elenco do programa, estavam grandes nomes da TV e do teatro brasileiro, como Luiz Serra, Arlete Montenegro, André Garolli, Bárbara Paz, Cláudia Missura, Fábio Supérbi, Luti Angelelli, Tuca Andrada, José Ferro, Maria Eugênia de Domenico, Eliane Rocha, José Rubens Chachá e muitos outros. O programa também deu visibilidade a talentos que se tornariam mais conhecidos com o tempo, como Amanda Acosta, Dalton Vigh, Flávia Garrafa e Roney Facchini. A variedade de peças e de estilos de humor apresentou ao público um leque de experiências teatrais, com diferentes abordagens para comédia, desde as mais tradicionais até as mais irreverentes, além de uma troca de divulgar os artistas teatrais e realizar uma troca de experiências entre diretores e atores, das mais diversas gerações.

DIREÇÕES

O projeto “Direções”, de 2007, foi uma série experimental que teve como objetivo principal promover a pesquisa e o debate sobre novas linguagens na teledramaturgia.

A primeira edição do projeto chamava “Direções - Por um Novo Caminho na Teledramaturgia”, e a ideia era explorar diferentes formas de contar histórias na televisão, usando a criatividade e fugindo dos padrões tradicionais.

A série foi exibida em parceria com o SescTV. Cada episódio era dirigido por um profissional diferente, criando uma grande diversidade de estilos e narrativas. “Direções” abriu portas para diretores e cineastas que buscavam novas experiências na televisão.

Em 2009, TV Cultura e SescTV criaram o “Direções II”, com 32 episódios, em 4 capítulos, e o “Direções III”, também no mesmo ano, mesclando diretores de teatro e cinema - esta temporada se destacou pelo uso de equipamentos de alta definição de imagem e som, o que marcou a primeira vez que o teleteatro brasileiro foi produzido em HD (alta definição).

GRANDE TEATRO EM PRETO E BRANCO

Em 2007 estreava na tela da Cultura o “Grande Teatro em Preto e Branco”, reexibição remasterizada e digitalizada de antigos teleteatros do programa “Teatro 2”, recuperados tecnologicamente. Um ano antes, uma experiência para sentir a aceitação do público foi a exibição dos teleteatros realizados pelo diretor Antunes Filho para o “Teatro 2”. Na ocasião, essa faixa ganhou o nome de “Antunes Filho em Preto e Branco”.

TERRADOIS

Criado pelo psicanalista Jorge Forbes e por Marcos Amazonas, “Terradois” foi uma série inovadora apresentada por Forbes e Maria Fernanda Cândido na primeira temporada e por Bete Coelho na segunda.

Entre reflexões sobre o futuro da humanidade, “Terradois” provoca o telespectador a pensar sobre o choque entre os dois mundos – o moderno e o pós-moderno – e como podemos nos adaptar a essa nova realidade, com dramatização de atores diferentes a cada capítulo. Com uma linguagem visual única, criada pelo diretor de Arte Henrique Bacana, cada episódio trazia novas soluções de cenários, figurinos e elementos gráficos, garantindo uma identidade diferente a cada exibição.

O cenário de “Terradois” foi um dos maiores destaques da produção. Com um design criativo e inovador, o programa se passava em uma caixa preta teatral, onde os objetos e móveis flutuavam na escuridão, criando uma atmosfera abstrata. Essa abordagem reflete o espírito do programa, imersivo e experimental.

“Terradois” recebeu o Prêmio APCA 2017 como Melhor Programa de Televisão, um reflexo de sua originalidade e impacto na cena televisiva.

INDEPENDÊNCIAS

A minissérie “Independências” estreou em 7 de setembro de 2022, data do bicentenário da Independência do Brasil.

Dirigida por Luiz Fernando Carvalho e baseada em pesquisa do jornalista José Antonio Severo, a série apresenta em 16 episódios o período pré-independência do país, com uma linguagem visual disruptiva e ousada, que ilustra a narração dos acontecimentos históricos também pela ótica dos negros escravizados e dos indígenas, trazendo um novo olhar para a História do Brasil.

Luiz Fernando Carvalho trabalhou em parceria com o dramaturgo Luís Alberto de Abreu, e os roteiristas Paulo Garfunkel, Alex Moletta e Melina Dalboni. Colaboraram, também, Kaká Werá Djecupé, Ynaê Lopes dos Santos, Cidinha da Silva e Tiganá Santana.

No elenco, a presença estrelada de atores como Antônio Fagundes, Daniel Oliveira, Ilana Kaplan, Gabriel Leone, André Frateschi, Maria Fernanda Cândido, Renato Borghi, Walderez de Barros, Júlio Silvério, Dani Ornellas, Isabel Zuaa, Wilson Rabela, Margareth Menezes, Zahy Guajajara, Ywy’zar Guajajara, Cacá Carvalho e a atriz inglesa Louisa Sexton.

PARA VER DE PERTO

No lançamento da série, foi realizada uma exposição de figurinos, peças e memorabília dos bastidores da minissérie em mostra no Solar Fábio Prado.

CDE

EDUCAÇÃO EM TODAS AS TELAS, TODOS OS DIAS. É CULTURA CONHECIMENTO

TELECURSOS

O que poderia juntar atores como Carlos Zara, Marco Nanini, Nathália Timberg, Antônio Fagundes, o cronista esportivo Paulo Planet Buarque e a ex-primeira dama Ruth Cardoso? Os telecursos da TV Cultura. Todos foram professores nas aulas.

TITULO

Fizeram parte do universo da TV Cultura: “Telecurso 2º Grau” (1978), “Telecurso Rural” (1981), “Telecurso 2000” (1995), “Telecurso TEC” (2007), “Novo Telecurso” (2008), “Novo Telecurso Profissionalizante” (2010), além dos cursos de línguas, profissionalizantes, técnicos.

As origens dos telecursos remontam às teleaulas, como o “Curso de Admissão pela TV”, ainda fase comercial da TV Cultura, e intensificados depois da criação da TV Cultura como emissora educativa. O primeiro programa do gênero foi o “Curso de Madureza Ginasial”, em 1969, ideia do Governador Abreu Sodré com aprovada pelo presidente da Fundação Padre Anchieta, José Bonifácio Coutinho Nogueira, e com apoio de executivos como Fernando Vieira de Mello e do professor Osvaldo Sangiorgi - este autor das primeiras aulas, que tiveram Carlos Zara e Paulo Planet Buarque como alguns dos primeiros apresentadores. O curso era voltado para alunos da 5ª a 8ª série do ensino fundamental e, na primeira edição, atraiu mais de 40 mil inscritos.

O programa tinha avaliações e tutores com teleponto, além das aulas expositivas. O formato inovador inspirou programas como o “Telecurso”, que aproximou Cultura e Globo, numa parceria de décadas entre Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho.

CURSO DE MADUREZA GINASIAL

INGLÊS COM MÚSICA

O programa Inglês com Música estreou em 1972, apresentando uma proposta inovadora que mesclava aulas, gincanas e musicais. De forma leve e prática, o ensino da língua era feito por meio de canções em inglês.

Sob a condução da professora Marisa Leite de Barros, os telespectadores podiam cantar, traduzir letras, aprender expressões idiomáticas, aprimorar a pronúncia e acompanhar as bandas, além de receber dicas sobre como tocar violão.

O programa teve várias temporadas, em 1976, 1980 e, mais recentemente, em 2010. Na edição de 2010, as apresentadoras Marisa e Amanda Costa contavam histórias sobre as bandas e o contexto de criação de suas músicas.

Essa versão mais recente contou com parcerias com escolas técnicas (ETECs), faculdades de tecnologia (FATECs) de São Paulo, e teve o apoio da Univesp TV e do Centro Paula Souza.

WHO IS IT?

Outra inovação da última versão foi a introdução de games em 2011. Um dos mais populares foi o “Who Is It?”, em que os participantes tinham que adivinhar a identidade de uma personalidade a partir de dicas e pistas.

VESTIBULANDO

Em 1985, estreava o Vestibulando, um programa criado para ajudar os estudantes na preparação para os vestibulares. Contando com o apoio de dez professores especialistas do Ensino Médio e de profissionais renomados de grandes cursinhos de São Paulo, a atração se tornou uma importante aliada dos jovens que se preparavam para ingressar nas universidades.

Nos primeiros anos, o programa foi apresentado por Glauce Graieb, mas logo depois, o carismático professor de Geografia Paulo Sartori, o “Papau”, assumiu a apresentação. Nos anos 1990, o Vestibulando passou a contar com Fanny Guimarães e Letícia Scarpa.

Acompanhando as transformações da educação e da tecnologia, em 2002, o programa foi reformulado e passou a se chamar Vestibulando Digital, adaptando-se às novas necessidades dos estudantes e ao universo digital.

PAPAU INFORMAL

Papau Informal” estreou em 1990, com apresentação do carismático professor Paulo Sartori, o “Papau”, que já havia conquistado o público no Vestibulando.

Com um cenário que imitava uma lanchonete, o programa trazia um clima descontraído e leve, abordando temas atuais de forma coloquial e sem rodeios. Nomes renomados, como o escritor José Mindlin, podiam ser vistos conversando sobre a importância da literatura brasileira na formação dos jovens, enquanto tomavam um lanche.

A linguagem do programa era inovadora para a época, com uma câmera posicionada atrás do balcão, criando a sensação de que o telespectador estava ali, participando da conversa. Sem cortes ou mudanças de planos, a dinâmica ficava inteiramente nas mãos dos participantes, o que dava um tom espontâneo e autêntico. Essa abordagem foi concebida pelo diretor de criação da TV Cultura, Marcos Weinstock, e dirigida por Rita Okamura.

NOSSA LÍNGUA

PORTUGUESA

“Nossa Língua Portuguesa”, sucesso na Rádio Cultura AM, foi para as telas da TV Cultura em 1994. Apresentado pelo professor Pasquale Cipro Neto, o programa com dicas de português trazia uma abordagem descontraída e inovadora para o ensino da língua.

Na TV, a língua portuguesa se tornou acessível, bem-humorada e interessante, com explicações das complexas regras sendo facilitada por meio de clipes musicais, entrevistas nas ruas e até placas e outdoors.

Em 2005, o programa passou por uma reformulação, com novos quadros e cenários, ainda com Pasquale à frente. Ele contava com a colaboração de Felipe Reis, que, nas ruas, tirava as principais dúvidas dos telespectadores.

Em 2011, na nova temporada, foi rebatizado de Nossa Língua, com Tininha Mello e Felipe Reis assumindo a apresentação.

NOSSA LÍNGUA, NOSSA…

A trilha de abertura de “Nossa Língua Portuguesa”? “Nossa língua, nossa, nossa língua… portuguesa!”... Era de Hélio Ziskind, músico que criou também muitos dos temas da série Rá Tim Bum.

ENTRELINHAS

Entrelinhas chegou em 2005 na TV Cultura com uma proposta simples e atraente: aproximar o público da literatura e mostrar que ler pode ser um prazer acessível e descomplicado.

O programa traz entrevistas com escritores e com isso aproxima o telespectador do fascinante mundo dos livros. Explora, também, as tendências literárias, compara clássicos brasileiros e universais com o que está em alta e sempre foi um sucesso a interação com o público por meio de enquetes.

Nos primeiros anos, de 2005 a 2011, Entrelinhas foi apresentado por Paula Picarelli. Em 2021, o programa ganhou uma nova cara, com o jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto à sua frente.

Além de Entrelinhas, a TV Cultura também apresenta, agora como reprise, o programa Letra Livre, que promove encontros com autores consagrados, com uma pegada literária de alto nível. Também tem Manual da Costa Pinto como apresentador.

CAMPUS EM AÇÃO

Campus, que ficou mais popular como Campus em Ação a partir de 2016, foi criado em 2006 com o objetivo de dar visibilidade à produção acadêmica na TV Cultura. O programa incentivava estudantes a criarem conteúdos para a TV aberta, principalmente nas áreas de Rádio, TV, Internet, Jornalismo, Cinema e Audiovisual.

Além de permitir que os universitários expusessem seus trabalhos, Campus funcionava como uma vitrine para a produção acadêmica, com os projetos avaliados por uma comissão interna e selecionados para disputar com outras universidades. A proposta era criar um canal de comunicação entre a sociedade e as universidades, exibindo curtas, pilotos, clipes e documentários produzidos por alunos e professores.

BOAS PRÁTICAS ESCOLARES

Desde 2023, a TV Cultura, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, produz o programa “Boas Práticas Escolares”, que apresenta ao público histórias e projetos transformadores e bem-sucedidos nas unidades de educação da capital paulista.

O programa, que vai ao ar aos domingos, dá voz a professores, gestores, crianças, estudantes e demais profissionais que apoiam o desenvolvimento e a implantação de projetos que educam e promovem cidadania aos estudantes da rede municipal de São Paulo.

Hoje bastante conhecido pela comunidade escolar, os programas garantem uma narrativa bem feita, com personagens relevantes e muita notícia boa no ar.

CDE

CURIOSIDADE

QUEM SABE, SABE!

E QUEM NÃO SABE, APRENDE NA CULTURA.

É PROIBIDO COLAR

A TV Cultura, sempre moderninha, criou um programa em 1981, com título ousado na época: “É Proibido Colar”, que remetia à música “É Proibido Fumar”, sucesso de Roberto Carlos numa época em que ainda vivíamos a Ditadura Militar. Mas o “proibido” aqui se referia ao básico do básico: não pode colar na prova de jeito nenhum!

O programa foi um sucesso dos anos 1980, na gincana apresentada pelo então casal Antonio Fagundes e Clarisse Abujamra, num game show em que escolas se enfrentavam com brincadeiras, provas, testes. E em uma das edições apareceu um menino:

Numa das edições, em 1982, apareceu um estudante muito edsperto que descobriu que queria seguir carreira na televisão e no teatro: Gerson de Abreu, nome que passou a fazer parte da programação da TV Cultura, principalmente como apresentador do “X-Tudo”.

O PROGRAMA FOI UM SUCESSO DOS ANOS 1980, NA GINCANA APRESENTADA PELO ENTÃO CASAL

ANTONIO FAGUNDES E CLARISSE ABUJAMRA

QUEM SABE, SABE

SACOU?

Randal aproveitou o sucesso do programa para lançar outra atração na TV Cultura, chamada “Quem Sabe, Saca”, trazendo mais uma dose de diversão para os fãs do “Quem Sabe, Sabe”.

“Quem Sabe, Sabe” estreou em 1981 na TV Cultura, reunindo equipes de universitários, que podiam ser formadas por alunos de faculdades, empresas ou entidades sociais, para competir em provas de conhecimento geral, charadas, desafios de criatividade e outras brincadeiras.

Em cada episódio os participantes testavam suas habilidades e capacidade de raciocínio lógico de forma interativa, com muita diversão e participação do auditório.

A atração era apresentada inicialmente por Walmor Chagas e depois por Randal Juliano. “Quem Sabe, Sabe” se tornou um grande sucesso entre a garotada, que adorava os desafios e as provas criativas.

NOVA VERSÃO

Em 2006 e 2013, o programa ganhou versões no século 21, apresentadas por Cunha Jr. e Alessandra Zampari e depois por João Victor D’Alves e Gabriela França, respectivamente, tentando reviver o clima de competição e aprendizado.

ESSE

PROGRAMA É

PRIORIDADE

1 MAS EU SÓ

TENHO ESSAS

FOTOS

ENIGMA

“Enigma”, de 1987, foi um programa de aventura e mistério exibido pela TV Cultura, onde os participantes, no papel de “arqueólogos”, precisavam resolver uma grande charada para evitar maldições e armadilhas. Na apresentação, Cassiano Ricardo e Cornélia Herr.

“INDIANA JOVENS”

O cenário do programa era inspirado na tumba do faraó Tutancâmon, e os competidores enfrentavam desafios, como perguntas, quebra-cabeças e provas, como a “Prova de Osíris”, o “Corredor da Morte” e a “Maldição da Múmia”.

Cada prova exigia habilidade, raciocínio rápido e coragem. Durante o programa, o faraó fazia uma espécie de “desafio” para os participantes, que por terem interrompido seu sono de “34 séculos” precisavam resolver o enigma.

Com um visual vibrante e cheio de referências místicas, “Enigma” explorava temas como astrologia, astronomia, Egito antigo e história universal. O cenário era grandioso, com elementos de suspense que lembravam muito as aventuras épicas de filmes de ação, especialmente as da trilogia “Indiana Jones”, de Steven Spielberg e George Lucas.

“Enigma” oferecia prêmios bastante cobiçados na época, como microcomputadores e videocassetes com som estéreo, o que tornava a participação ainda mais atrativa.

TÁ CERTO?

Game show com bonecos? Sim! E “Tá Certo?” foi esse programa, apresentado por Warley Santana desde 2017 na TV Cultura.

O programa incentiva as crianças e adolescentes a desenvolverem o raciocínio, a curiosidade, a criatividade e o respeito pelas diferenças, abordando, com leveza e diversão, temas de várias áreas do conhecimento.

Em cada episódio, três bonecos manipulados por profissionais como André Milano, Kelly Guidotti e Paulo Henrique competem para responder perguntas de Tecnologia, Futuro, Natureza e Pessoas, entre outros temas.

QUEM SABE, GANHA!

“Quem Sabe, Ganha! estreou em 2024, sob o comando da jornalista Anne Lotterman. Esse game show é uma parceria da TV Cultura com a Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

Em formato de perguntas e respostas, dois times compostos de alunos da própria Univesp, competem com três jogadores em cada time, num cenário futurista de alta tecnologia, a “arena tecnológica”. As questões cobrem oito áreas do conhecimento: Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Cultura, Meio Ambiente e Esportes. E tem mais: além de conhecimento, os participantes também precisam ter habilidade para acertar o alvo digital e ganhar o jogo.

Além da TV Cultura, o programa passa também na Univesp TV, canal 2.2 digital da Fundação Padre Anchieta.

CDE

COMPORTAMENTO

A SOCIEDADE E SUA EVOLUÇÃO. SEM PARAR. SEM RESTRIÇÃO. SÓ NA CULTURA.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Medicina, saúde e bem-estar sempre fizeram parte da tela da TV Cultura. O pioneiro “Ginástica pela TV” ficou no ar de 1974 a 1981. Além de exercícios, dicas sobre hábitos saudáveis. “Vida e Saúde”, de 1983, “Receita de Saúde”, de 1984, “Programa de Saúde”, de 1988, e “Plantão da Saúde”, de 1989, combatiam a desinformação desmistificando tabus. “Saúde”, de 1992, criou uma linguagem direta e prática para abordar questões de bem-estar. “Diabetes: Informe-se”, de 1994, esclarecia dúvidas sobre a doença.

No final dos anos 1990, a chamada “geração saúde” (ou “fitness”) já estava estabelecida. A preocupação com a prática de exercícios físicos e boa alimentação fazia parte da pauta do dia. Foi nesse período que surgiram, em 1998, “Saúde Brasil” e “Vivendo com Saúde”, com dicas e pequenos documentários sobre o assunto.

E nos anos 2000 o diário “Faixa Saúde” abordou, com maior ênfase, um tema cada vez mais em pauta: a saúde mental.

SEMPRE ENERGIA

Clássico mesmo, nesse assunto, é “Energia”. No ar de 1993 a 2005, ele não só resgatou a tradição que veio de “Ginástica pela TV” como modernizou a forma de se apresentar, reproduzindo na tela imagens que mostravam a postura correta de realizar os exercícios.

A apresentadora, Anna Maria Bittar, mostrava a importância do fortalecimento muscular, com foco nos cuidados necessários com a osteoporose.

PALAVRA DE MULHER

Em 1981, a TV Cultura, nesse período ainda RTC - Rádio e Televisão Cultura, criou o programa “Palavra de Mulher”, com Ione Cirilo. “Palavra de Mulher” foi um programa feminino que deu espaço para falar de comportamento e empoderamento feminino, antes mesmo de o termo ser conhecido. Ione, entre uma entrevista e outra, falava da importância de uma nova mulher, com seus direitos e vontades e sua inclusão no mercado de trabalho. Trazia pautas sempre atuais, notícias e prestação de serviço, além de música e debates entre os convidados. Ficou no ar até 1986.

Uma curiosidade: além da apresentadora, o programa era produzido por uma equipe feminina: a editora Adélia Borges, as redatoras Lúcia Araújo, Marina Moraes e Vera Diegoli, e as coordenadoras de pautas Jô Azevedo e Celina Silva.

PROGRAMA SILVIA POPPOVIC

Em 2006, a TV Cultura trouxe para seu time Silvia Poppovic, que entre 2005 e 2006 apresentou o “Programa Silvia Poppovic”. Ela chegou a ancorar o programa “Roda Viva”.

A TV Cultura, com seu perfil educativo e democrático, se tornou o espaço ideal para aprofundar discussões sérias e atuais em seus programas, e Silvia se consolidou como uma das comunicadoras mais respeitadas do Brasil.

PAPO DE MÃE

Em 2016 a TV Cultura passou a exibir “Papo de Mãe”, apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza.

O programa semanal, que veio da TV Brasil, trazia discussões sobre a vida em família: maternidade, saúde, educação e direitos das mulheres.

A cada edição, as mães presentes no estúdio compartilhavam suas experiências, e contavam com o apoio de especialistas nas diversas áreas sobre os assuntos em pauta. Reportagens externas, do tipo “o povo fala”, e quadros especiais também enriqueciam as discussões.

VAMOS PEDALAR

Em 2016, aproveitando a onda de pedal que conquistou o país, com ciclovias nas grandes e pequenas cidades, a Cultura lançou o programa “Vamos Pedalar”, com dicas sobre segurança, manutenção, cuidados com as bicicletas, e histórias inspiradoras de quem viveu grandes aventuras sobre duas rodas, O apresentador, Eduardo Gasperini, também conta suas experiências no ciclismo durante os episódios.

IMGS BX

4 MELHOR

É AGORA O

HOJE O DIA É DIA, HOJE A HORA É HORA DE SABER QUE ESSE MUNDO É SEU.”

AGORA, COM VOCÊS, AS NOVIDADES DOS ÚLTIMOS TEMPOS QUE VÃO ALÉM DAS TELAS. O MELHOR É AGORA!

SIM, SOMOS ACESSÍVEIS

O Núcleo de Acessibilidade Flicts foi criado em 2019, como parte do projeto de inclusão da Cultura. Seu objetivo é trazer visibilidade e representatividade às pessoas com deficiência e contribuir para a promoção da igualdade entre todos, com independência e autonomia.

O nome Flicts é homenagem ao livro do Ziraldo que conta a história de uma cor que não se parecia com nenhuma outra, e não se sentia representada. Até que, em um determinado momento, ela se encontra e, finalmente, se sente parte de um conjunto. O livro traz a reflexão sobre aceitar as diferenças e promover a igualdade. E é, também, uma mensagem de autoaceitação e respeito.

Sua estrutura contempla três estúdios para gravação em Libras, dois ProTools com cabines de locução para audiodescrição e equipamentos para closed caption, inclusive 3 cabines de controle e produção ao vivo. O FLICTS implementou uma nova metodologia, também pioneira no Brasil, a partir da qual, além de intérpretes ouvintes, os próprios surdos executam a interpretação de programas gravados.

A produção própria de recursos e o foco da gestão atual em aprimorar e ampliar a grade de programação acessível possibilitaram que a acessibilidade fosse pensada desde o início na programação, ou seja, desde a concepção dos programas. Um exemplo disso é a gravação já respeitando o espaço da janela de Libras na tela dos televisores e a revisão dos pacotes gráficos dos programas para que não interfiram na imagem dos intérpretes.

Atualmente, a produção é de 24 horas diárias de closed caption, 40 horas semanais de Libras e 34 horas de audiodescrição.

“OS CAMPEÕES DE AUDIÊNCIA”

A série dirigida por Henrique Bacana, foi um case de sucesso realizado à distância. O diretor entrevistou de forma totalmente remota mais de 70 personalidades de todas as áreas da televisão e o resultado foi um documentário em formato inédito em comemoração aos 70 anos da TV brasileira, que estreou em setembro de 2020.

QUALIDADE DE TRANSMISSÃO

Em 7 de dezembro de 2020 a TV Cultura colocou em operação um novo transmissor, no bairro do Sumaré. É um dos mais potentes do mundo, de origem alemã, da marca Rohde & Schwarz. Com ele, a emissora atingirá 2 milhões de novos telespectadores. A transmissão permite imagem de maior qualidade, cor e brilho, e gera uma economia considerável em energia elétrica. O transmissor do canal passou a operar com o dobro de potência, de 10kW para 19kW, com alta eficiência, sendo 80% maior do que o anterior. O processo esteve sob a supervisão do Diretor Técnico da TV Cultura, Nelson Faria Júnior.

Para celebrar o início da operação do novo transmissor, a TV Cultura levou ao ar a primeira vinheta SimuID da televisão, roteirizada pelo diretor de TV Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) e desenvolvida pela designer Ruth Reis em parceria com a empresa Blend 3 e animação de Juan Diáz. O SimulD é um processo de produção em 3D real, que permite que o efeito 3D seja percebido na televisão sem o uso de óculos!

NÃO FICAMOS

PARADOS

Entre os anos de 2020 e 2021, durante a pandemia do COVID-19, a Fundação Padre Anchieta foi referência na prevenção à doença, tanto com seus colaboradores como com o público. Foram veiculadas campanhas, o Jornalismo foi incansável na divulgação de informações sobre a doença e a evolução da vacina, foram realizadas campanhas de doação de alimentos para famílias vulneráveis em parceria com o Fundo Social do Estado de São Paulo.

O sistema de home office foi adotado em diversas áreas e alguns programas foram adaptados ao novo momento. Para o “Roda Viva”, por exemplo, foi desenvolvida uma câmera robô para ser instalada no centro do estúdio, e o entrevistado que não podia estar presente, se conectava online e podia interagir com os jornalistas da bancada. Todos os presentes realizavam teste de covid antes de entrar no estúdio.

E, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, foi criada a TV Educação, um dos canais de multiprogramação da Fundação Padre Anchieta, que transmitia aulas complementares ao ensino da rede pública estadual de educação durante o isolamento social, para que as crianças, em casa, não perdessem conteúdo.

DO TAMANHO

DO BRASIL

Quem sintonizar o canal 16.1, do Rio Janeiro (RJ), vai se deparar com o sinal da TV Cultura. Nós chegamos à cidade Maravilhosa! Estamos presentes em mais de 2 mil municípios, nas 26 unidades da federação e no Distrito Federal. Em todo canto, você pode acompanhar nossa programação, em nossa extensa rede de emissoras e, claro, no Cultura Play.

RÁDIO CULTURA BRASIL ESTÁ NO FM

O rádio no Brasil passa por um processo de migração do AM para o FM. E a Rádio Cultura Brasil, em maio de 2021, saiu na frente, indo para a chamada e-FM (FM estendida, que vai da faixa de 76 a 108 MHz do dial).

TV 3.0, MELHOR SOM…

De olho no futuro grandes transformações para chegar à TV 3.0, (atual DTV+), que vem com grandes possibilidades de multiprogramação, acessibilidade e principalmente interação do público.

De olho na qualidade do som, a TV Cultura foi a primeira emissora da América Latina a utilizar Dolby Atmos na TV aberta, em dezembro de 2021, 24 horas por dia, em rede nacional. A nova tecnologia estreou no especial de fim de ano “Auto do Brasil”, baseado na obra de Aldir Blanc. O Dolby Atmos permite uma experiência imersiva, com um “som de cinema” que envolve o espectador.

… E A MELHOR

DA GENTE PRA GENTE

Em junho de 2021 nasceu o RHTV, um canal criado na área de RH, voltado para o público interno. Produzido por colaboradores voluntários, contempla de forma despojada e leve as notícias da Cultura, da sua programação e de seus colaboradores. No início o programa ia ao ar toda semana, atualmente é quinzenal.

IMAGEM!

Em agosto de 2024,foram adquiridas câmeras Grass Valley LDX 135 para o estúdio de Jornalismo, substituindo as LDX 80, que já captavam em HD. Agora é UHDTV, a ultra-alta definição, ou “K”. As novas câmeras oferecem captação em 4K e conexão IP, melhorando a qualidade do vídeo e a experiência visual, especialmente em telas grandes e televisores 4K, além de serem compatíveis com o novo padrão de TV 3.0, disponível a partir de 2025.

DE CARA NOVA

Em 2023 uma nova fachada foi projetada na rua Cenno Sbrighi 378. Quem passa por ali vê o logotipo branco enorme da Cultura. Renovação, modernidade e beleza que chamam a atenção. No primeiro trimestre de 2022, a TV Cultura também renovou sua frota, adquirindo 30 novos veículos para atender às demandas crescentes.

ACERVO DE RESPEITO

A TV Cultura e a Fundação Padre Anchieta sempre foram referência em preservação da história, seu acervo está entre os mais completos de televisão da América Latina. Nos anos 2020 se iniciou o processo de modernização do Cedoc - Centro de Documentação, preparando os ambientes para receber diferentes acervos e ampliando o Sistema de Gerenciamento de Dados (MAM - Media Asset Management. Esses avanços permitem a incorporação de novos recursos e a integração de acervos que antes eram tratados isoladamente, unificando também as pesquisas nos mais diversos setores, da Discoteca ao Centro de Memória. Memória resgatada e preservada!

Outro passo importante do Cedoc foi dado em março de 2023, quando a TV Cultura anunciou a operação do scanner Scanstation, da Lasergraphics. O equipamento de alto desempenho é utilizado para digitalizar o acervo de películas da TV, estimado em 90 mil rolos de filmes, totalizando 11 mil horas de material. O scanner captura imagens em altíssima qualidade, com até 6,5 K de definição, processando também filmes que apresentam um certo grau de deterioração. “Isso não é feitiçaria, é tecnologia”!

A

MOSTRA“RÁDIO:

EMOÇÃO

IMAGENS

NO

AR -
DE UMA HISTÓRIA QUE VOCÊ OUVIU” FOI O PRIMEIRO CASO BRASILEIRO

DE UMA EXPOSIÇÃO VIRTUAL VIRAR REAL!

RÁDIO EM CASA

Em 2021, a Fundação Padre Anchieta retomou a posse do imóvel da Av. Faria Lima que foi doado por Renata Crespi à entidade no final dos anos 1960. O Museu da Casa Brasileira, que ocupava o imóvel da Avenida Faria Lima (durante o período de Comodato com a Secretaria da Cultura para utilização do espaço), veio junto. A Fundação Padre Anchieta firmou convênio para gerir o Museu de 2021 a 2026, porém a Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas, em abril de 2023, rescindiu o contrato com a FPA. O espaço voltou a chamar “Solar Fábio Prado”, como era conhecido antes da doação.

Em junho de 2023, foi inaugurada no Solar Fábio Prado a exposição “Rádio: Emoção no Ar - Imagens de Uma História Que Você Ouviu”. Resultado de uma pesquisa em mais de 30 mil áudios, a mostra foi o primeiro caso brasileiro de uma exposição virtual virar real! A exposição digital criada pela ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão para comemorar os 100 anos do rádio nacional foi transposta para o mundo real e complementada.

Ela contou com componentes interativos e apresentou aparelhos de rádio de todas as épocas. Assinada pela Caselúdico, sob a curadoria de Elmo Francfort, contou também com o apoio da Aesp - Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado São Paulo, que representa os radiodifusores paulistas, e do MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão, instituição que preserva a memória do rádio e da televisão no Brasil.

É PIQUE, É PIQUE, É PIQUE!

O aniversário de 55 anos da TV Cultura foi em 15 de junho de 2024, mas as comemorações duraram o ano todo. Voltaram à grade da emissora clássicos como “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Mundo da Lua”, “Confissões de Adolescente”, “O Mundo de Beakman” e “As Aventuras de Tintim”. Só que com um toque especial: tudo digitalizado com apoio de inteligência artificial, garantindo maior qualidade de som e imagem, que se equipara aos melhores conteúdos gravados em 4K e no formato 16:9!

Já no dia 19/08, comemoramos em grande estilo: um concerto da Orquestra Sinfônica Heliópolis, no Theatro Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky, com transmissão ao vivo pela Rádio Cultura FM e depois pela TV Cultura, e repertório que foi de Beethoven a Tchaikovsky, passando pelo brasileiríssimo Heitor Villa-Lobos; no Memorial da América Latina, a Brasil Jazz Sinfônica tocou com Alceu Valença, um sucesso de público.

Ainda em comemoração aos 55 anos, o diretor de Arte Henrique Bacana criou uma campanha pra lá de especial: a vinheta “Cultura 55 Anos: o melhor é agora”, teve a participação de personalidades das diversas áreas da cultura, do jornalismo, dos negócios.

DÁ O PLAY!

Opa! Já que falamos de distribuição de conteúdo, a FPA lançou em abril de 2023 o Cultura Play, plataforma de streaming gratuita que permite acesso à programação da TV Cultura e das rádios Cultura FM e Cultura Brasil, sendo compatível com Android, iOS e Windows Phone, e oferecendo streaming ao vivo e conteúdo on demand. O projeto teve coordenação da área de Mídias Digitais.

TODO NOSSO APOIO

A Fundação Padre Anchieta, em junho de 2024 promoveu uma arrecadação de doações para as crianças do Rio Grande do Sul vítimas dos desastres climáticos na região nesse ano. A ação, de criança para criança, aconteceu no Solar Fábio Prado. E quem estava lá pra receber brinquedos, materiais escolares e outros itens foi a turma do Quintal da Cultura. Ludovico, Doroteia, Osório e Ofélia receberam as crianças, tiraram fotos e fizeram brincadeiras. Foi uma manhã inesquecível, de solidariedade.

O CASTELO TRINTOU!

Além de programas como o Reencontro e o interprograma Morgana e Celeste, o Castelo celebrou seus 30 anos com uma exposição no Solar Fábio Prado. Nós trouxemos a exposição “Castelo 30 anos”, realizada pela Fundação Padre Anchieta e TV Cultura, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia. O lançamento foi em outubro de 2024, ocupando mais de 600 m2, com 18 ambientes cuidadosamente elaborados para recriar a atmosfera mágica do seriado. Uma exposição pra entrar pra história, assim como nas edições que aconteceram no passado, no MIS (Museu da Imagem e do Som-SP) e no Memorial da América Latina, e outras cidades pelo Brasil!

CCXP

A Cultura esteve presente, com estande próprio, na feira CCXP, um dos maiores eventos de cultura pop do mundo, em 2023 e 2024.

Em 2023, o destaque foi para uma réplica do Castelo RáTim-Bum e, em 2024, o paiol do Cocoricó foi montado no espaço, com a presença dos bonecos principais do programa infantil. O estande é um dos mais procurados da feira, com filas todos os dias em busca de uma foto.

PRIMEIRO TIME

O time inicial de músicos e maestros contou com grandes nomes como Cyro Pereira, Luís Arruda Paes, Amilson Godoy e Nelson Ayres, além de arranjadores renomados como Edmundo Villani Côrtes, Chiquinho de Moraes e Severino Filho. A orquestra se destacou por reunir grandes expoentes do jazz e da música popular e erudita, como Maria Vischnia (spalla), Zygmunt Kubala (violoncelo), Toninho Carrasqueira (flauta) e Gilberto Gagliardi (trombone), além de instrumentistas de peso como Heraldo do Monte (guitarra) e Roberto Bomilcar (piano).

BRASIL JAZZ SINFÔNICA

A Orquestra Brasil Jazz Sinfônica foi criada em 1989 com o propósito de preservar e reviver a música sinfônica popular brasileira, valorizando o estilo vibrante das grandes orquestras e “jazz bands” que marcaram a Era de Ouro do rádio e da TV.

O projeto surgiu com o crítico Zuza Homem de Mello, e ganhou forma com os músicos Arrigo Barnabé e Eduardo Gudin, e o apoio do então Secretário de Estado da Cultura, Fernando Morais.

Desde 2020, a Fundação Padre Anchieta é a responsável pela gestão da Brasil Jazz Sinfônica.

Grandes Parcerias

A orquestra fez sua estreia em 8 de junho de 1990, no Memorial da América Latina, sob a direção artística de Eduardo Gudin e a regência dos maestros Cyro Pereira e Amilson Godoy. E, logo em seu primeiro concerto, a orquestra selou uma parceria histórica com Tom Jobim.

Ao longo dos anos, a Brasil Jazz Sinfônica continuou a se apresentar com gigantes da música, tanto do Brasil quanto do exterior. Entre as parcerias memoráveis estão artistas como Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Alceu Valença (em show especial que comemorou os 55 anos da TV Cultura, no Memorial da América Latina), Zizi Possi, Nana Caymmi, Raul de Souza, Elza Soares, John McLaughlin, Stanley Jordan e Arturo Sandoval.

UNIVESP TV

A UNIVESP TV é um canal de televisão utilizado como plataforma de comunicação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), focado em educação e no compartilhamento de conhecimento, cujo conteúdo é totalmente produzido pela Fundação Padre Anchieta.

A Univesp tem ensino 100% à distância, é ligada ao governo do estado e oferece uma programação variada com videoaulas, cursos, palestras e conteúdos educativos, que leva acesso a conteúdos acadêmicos de qualidade para um público amplo.

CÂMARA VIVA

O programa “Câmara Viva” é também uma parceria de sucesso de duas emissoras geridas pela Fundação Padre Anchieta: a TV Cultura e a TV Câmara - responsável pela cobertura do dia a dia da Câmara Municipal de São Paulo.

A atração surgiu em outubro de 2021, para apresentar a rotina da Câmara, mostrando sessões e votações, e abordar outros aspectos do Legislativo na sociedade. Entrevistas com especialistas, por exemplo, como filósofos, cientistas políticos, educadores e ativistas, enriquecem o debate sobre os temas debatidos no parlamento.

A TV Câmara ainda faz uma cobertura completa da política paulistana, com um centro de comunicação multimodal que inclui TV, portal de internet, web rádio, podcasts e streaming. Meios que democratizam ainda mais o acesso às informações da Câmara Municipal.

O REINVENTOR DO BRASIL

A TV Cultura, em 2024, também investiu em obras que contassem mais sobre a sua história e a cultura brasileira. Entre as produções, destacam-se o livro “JK: Uma Fotobiografia”, e a série televisiva “JK: O Reinventor do Brasil” - ambos idealizados e produzidos por Fábio Chateaubriand Borba. O lançamento do livro, com fotos inéditas de um dos nossos principais estadistas, foi em junho, no Solar Fábio Prado.

NOSSOS PRÊMIOS

A TV Cultura tem se destacado constantemente no cenário jornalístico, artístico e cultural, recebendo uma série de prêmios nos últimos anos.

2020 foi um ano de grandes vitórias. O programa Roda Viva recebeu o Prêmio Especial Mídia do Ano pela ABERJE, na categoria Contribuição ao Debate Público. No mesmo ano, a emissora foi reconhecida no Prêmio Estado de São Paulo para as Artes, com Rolando Boldrin sendo premiado na categoria Cultura Popular e Tradicional. Adriana Couto e Marcelo Tas também receberam o Prêmio Especialistas da Revista Negócios da Comunicação.

A emissora também conquistou importantes premiações do ano anterior: o Prêmio APCA 2019 de Melhor Programa Jornalístico com Roda Viva, e o Prêmio Comunique-se 2019, que homenageou Márcia Bongiovanni na categoria Sustentabilidade e Marcelo Tas em Cultura – Mídia Falada.

Em 2021, Laís Duarte, apresentadora do Repórter Eco, foi premiada com o Prêmio Especialistas 2021 nas categorias Sustentabilidade e Saneamento e #Provoca na categoria Cultura. O Roda Viva também recebeu o Prêmio Arcanjo de Cultura 2021 na categoria Streaming TV. No Troféu Mulher Imprensa 2021, o Estação Livre foi premiado pela sua contribuição à diversidade. Adriana Couto venceu o Prêmio Comunique-se 2021 na categoria Cultura – Mídia Falada, enquanto o documentário Eles Matam Mulheres, produzido por Vanessa Lorenzini, recebeu o Prêmio Vladimir Herzog na categoria Produção Jornalística em Vídeo. O programa AgroCultura foi reconhecido como um dos Top 3 no Prêmio Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio.

Em 2022, Laís Duarte, Marcelo Tas e Vera Magalhães foram reconhecidos com o Prêmio Especialistas nas categorias Sustentabilidade, Cultura e Política, respectivamente. A emissora também ganhou o Prêmio Imprensa Estrangeira 2022, com Alberto Gaspar sendo premiado pelo seu trabalho no Legião Estrangeira. No Prêmio Colunistas São Paulo 2021/2022, a TV Cultura foi premiada em duas categorias técnicas pelo projeto Independência 200 Anos, com vitórias em Edição de Filme ou Vídeo e Música ou Trilha de Filme ou Vídeo. José Roberto Maluf, presidente da

Fundação Padre Anchieta, recebeu o Prêmio Miguel Arcanjo –Especial pela sua atuação na modernização da TV Cultura. Também no Prêmio APCA 2022, a Rádio Cultura Brasil conquistou o Prêmio Especial do Júri, e João Marcello Bôscoli foi homenageado pelo seu trabalho no programa Contraponto.

Em 2023, a TV Cultura obteve a medalha de prata na categoria Brand ID do Prêmio Promax Latin America, considerado o Oscar das chamadas de televisão, com vinhetas criadas pelo diretor de Arte Henrique Bacana. No Prêmio Mulher Imprensa, Joyce Ribeiro, apresentadora do Jornal da Tarde, foi premiada na categoria Telejornalismo, em uma edição que destacou as jornalistas brasileiras. A TV Cultura também foi reconhecida entre os +Admirados Jornalistas Negros da Imprensa Brasileira, com Adriana Couto e Joyce Ribeiro figurando no Top 50+ Admirados Jornalistas. Vera Magalhães e Marcelo Tas também foram premiados no Prêmio Especialistas 2023 nas categorias Política e Cultura, respectivamente. O programa Metrópolis, que completou 35 anos em 2023, recebeu o Prêmio Arcanjo 2023 na categoria Streaming TV, consolidando-se como um dos maiores programas de arte e cultura da TV brasileira. O Roda Viva foi premiado como Melhor Programa de Entrevistas no Melhores do Ano 2023, e José Roberto Maluf foi indicado como Melhor Executivo. Em 2024, o programa Diversas, com Fabiana Ferraz, conquistou o Prêmio APCA na categoria Programação Musical/Cultural. A minissérie JK, O Reinventor do Brasil foi finalista na categoria Série Documental/Documentário do mesmo prêmio. O documentário Os Caminhos da Democracia – 1932-1977: A História do Movimento Estudantil no Brasil foi vencedor do Prêmio Vladimir Herzog, reconhecendo sua contribuição à preservação da memória histórica do país. Por fim, a TV Cultura foi novamente premiada no Prêmio +Admirados Jornalistas Negros da Imprensa Brasileira, destacando profissionais como Adriana Couto, Cris Guterres, Daiane Amaral, Joyce Ribeiro e Lucas Veloso, todos reconhecidos entre os 50+ Admirados Jornalistas.

ESSAS SÃO AS IMGS QUE TENHO AQUI

Além das premiações recentes, destacamos outros prêmios importantes recebidos ao longo dos anos, como troféus Imprensa, Helena Silveira, ABAP, Imprensa ONU, Roquette-Pinto, Emmy Awards, Prix Jeneusse International, Jabuti, Ethos, Cidade de Montreal (Canadá), Governador do Estado de São Paulo, Contigo!, Colunistas (ABRACOMP), Líbero Badaró, ACEESP, Pró-TV, TEM

5 CULTURA UNIVERSO

PASSARINHO, QUE SOM É ESSE?

ALGUMAS CURIOSIDADES POR DENTRO DA TV

CULTURA E DA FUNDAÇÃO PADRE ANCHIETA.

A CARA DA CULTURA

Em 1968, a TV Cultura promoveu um concurso para a criação da nova marca da emissora. Quem venceu foi a Cauduro Martino Arquitetos Associados, de João Carlos Cauduro e Ludovico Martino.

Para o novo logo, a equipe se inspirou em conceitos como informação, educação, criança, sociedade.

O processo de criação foi todo artesanal, com tesoura e estilete - não havia computadores na época.

A marca foi criada a partir de um quadrado dividido em nove pequenos quadrados. Dessa divisão, o quadrado central virou uma cabeça, e os quadrados ao redor se transformaram em dois Ls com cantos arredondados, formando por fim o ‘boneco’ da Cultura, com cabeça e braços abertos.

O design deu origem a submarcas, que identificavam áreas específicas da programação: braços ao redor da cabeça representavam o esporte; braços cruzados, como sobre uma mesa, o jornalismo; e assim por diante.

GAFANHOTO

As submarcas apareceram pela primeira vez impressas nas laterais do ônibus de gravações externas da TV, apelidado de ‘Gafanhoto’.

A CARA DE SÃO PAULO

Cauduro e Martino, além do logotipo da Cultura, criaram muitas marcas famosas, como a do Banco do Brasil, Banespa, Metrô, TAM, Zoológico de São Paulo, além da sinalização dos ônibus, metrôs e trens de São Paulo. Os postes pretos e toda a sinalização da Avenida Paulista também são criações deles, que mudaram a cara de São Paulo!

Antes do logo atual, a marca da TV Cultura teve várias outras formas:

O BRASIL PASSA NA CULTURA

A TV Cultura e a Fundação Padre Anchieta nasceram em São Paulo, mas hoje espelham e celebram cada canto do nosso país, retransmitindo a riqueza cultural que define o povo plural e democrático.

Nas nossas telas, rostos, culturas, raças, idades e gostos distintos. A Rede Cultura é composta de centenas de emissoras, cada uma com sua história particular, mas que coletivamente fazem todos os corações baterem juntos: de quem faz e de quem assiste. Uma importante rede de cooperação, com emissoras públicas e privadas em um mesmo propósito.

OS NÚMEROS DA NOSSA EXTENSA REDE CULTURA:

26 ESTADOS E NO DISTRITO FEDERAL É ONDE ESTAMOS.

350 AFILIADAS RETRANSMISSORAS!

5.570 MUNICÍPIOS BRASILEIROS* ATINGIMOS. (*CENSO IBGE 2022)

10,4 MILHÕES DE ASSINANTES NOS VEEM PELA TV POR ASSINATURA

65 EMISSORAS AFILIADAS GERADORAS

203,1 MILHÕES DE HABITANTES* RECEBEM NOSSO SINAL. (* CENSO IBGE 2024)

220 CANAIS PRÓPRIOS (ESTADO DE SÃO PAULO E BRASÍLIA) E…

100% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA PODE NOS ASSISTIR TAMBÉM VIA SATÉLITE STAR ONE (BANDA C DIGITAL)

A REDE CULTURA

ABAIXO AS EMISSORAS AFILIADAS QUE

INTEGRAM NOSSA REDE NACIONAL:

DISTRITO FEDERAL BRASÍLIA

TVC Brasília

CENTRO-OESTE GOIÁS

TV Brasil Central

MATO GROSSO

TV Mais

MATO GROSSO DO SUL

TVC Três Lagoas

Rede Educativa MS

SUL

PARANÁ

Catve

TV Super Canal 13

TV Canal 21

TV2C Londrina

TV Cultura Norte

Paranaense

TV Mill

TV Humaitá

RIO GRANDE DO SUL

Ulbra TV

SANTA CATARINA

TVC Florianópolis

TVC Panorama

SUDESTE

ESPÍRITO SANTO

TVE Espírito Santo

MINAS GERAIS

Rede Minas

TV Horizonte

TV Onda Sul

TV Candidés

TVC Paracatu

TV Alternativa

TV Universitária de Uberlândia

RIO DE JANEIRO

TVC Rio

TV Universo

SÃO PAULO

TV Cultura Paulista

TV Unesp

TV Cultura Litoral

TV Artes

NORTE

ACRE

TV Rio Branco

AMAZONAS

Local TV

AMAPÁ

TV Verdade

TV Equatorial

PARÁ

TV Cultura do Pará

RONDÔNIA

TV Suruí

TV Cultura de Porto

Velho

SIS Brasil

TV Cidade

NORDESTE BAHIA

TV Baiana

TV Porto

CEARÁ

TV Ceará

TV Sinal

MARANHÃO

TV Guará

TV Liberdade

PARAÍBA

TV Miramar

Rede Ita

PERNAMBUCO

TV Golfinho

TV Nova Nordeste

PIAUÍ

TV Costa Norte

TV Jornal Meio Norte

RIO GRANDE DO NORTE

TV Futuro

SERGIPE

TV Aperipê

{O QUE A DISTÂNCIA SEPARA A CULTURA UNE

CARTÃO-POSTAL

A primeira torre da TV Cultura foi a mesma utilizada pela TV Tupi, em 1950, no alto do Banco do Estado de São Paulo, no Edifício Altino Arantes (hoje Farol Santander). O transmissor também.

Mais tarde, esteve em outro cartão-postal da cidade: o Pico do Jaraguá. Quem queria ver a torre de perto tinha que subir muito alto, centenas de degraus!

Agora, desde 1992, dá pra chegar de metrô à torre da TV Cultura. Ela se ergue soberana bem no começo da Avenida Doutor Arnaldo, nº 1761, na entrada do chamado “bairro da televisão”, da antiga “Cidade do Rádio”, onde começou a TV brasileira (com a TV Tupi, em 1950), e que foi por um tempo também a casa da TV Cultura.

A torre tem 159 metros de altura, do chão ao topo, numa altitude de 973 metros. Ela foi projetada pelo arquiteto Jorge Caron. Quando estava sendo construída, no início dos anos 1990, causou preocupação aos moradores da região, principalmente com o risco de radiação, por estar no nível da rua, não em cima de um prédio. Os engenheiros da TV Cultura provaram tecnicamente que não existia nenhum problema que pudesse afetar a saúde dos vizinhos.

E lá no alto, no topo, bem perto da antena (que envia os sinais da Cultura para toda São Paulo), tem seu famoso pisca-pisca, alerta de sua presença para os aviões que usam o aeroporto de Congonhas. E quando o céu está nublado é um show à parte! A luz reflete nas nuvens em um show de flashs.

Essa torre foi utilizada, a partir do final dos anos 1990, para os primeiros testes de TV digital, que teve apoio de entidades como a Universidade Mackenzie, o SBTVD - Sistema Brasileiro de TV Digital e pelo convênio ABERT-SET, que reuniu a Associação das Emissoras de Rádio e Televisão com a Sociedade de Engenharia de Televisão. Educativa por natureza, a TV Cultura permitiu o uso de sua torre para testar, aprender e ensinar profissionais de radiodifusão, antes da escolha do melhor sistema de TV digital.

Na sua base há painéis de vidro com um design que é pura arte. Houve tempo em que as pessoas que passavam pelo Sumaré davam de cara com a imagem do Júlio do “Cocoricó”. Nos anos 2000, a torre foi iluminada de verde, a cor da TV Cultura. Além do sinal da emissora, são irradiados sinais de canais parceiros da TV e das Rádios Cultura FM e Cultura Brasil.

FÁBRICA DE ILUSÃO

A TV Cultura sempre foi uma referência nos cenários de seus programas. A marcenaria do Canal 2, com 10 metros de pé-direito, ocupava uma área de 2 mil metros quadrados, em quase toda a extensão da Rua Vladimir Herzog, esquina com a Cenno Sbrighi. Existia ali também uma área destinada ao setor de Transportes, que ocupou o espaço nos tempos da TV Cultura como emissora dos Diários Associados.

Com os avanços tecnológicos na área da Cenografia e as mudanças nas demandas, a Fundação Padre Anchieta inovou. Parte do seu terreno foi alugada para a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, em uma parceria com o Governo do Estado, que transformou o espaço em um novo polo cultural da cidade, o MIS Experience, também ligado ao órgão público. E uma nova e moderna Fábrica de Cenários foi construída.

RENATA CRESPI

TUDO NOSSO

Uma das ruas laterais da praça em frente à sede da TV se chama Renata Crespi, que foi conselheira da Fundação e quem doou o Solar Fábio Prado, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, à FPA. E duas das ruas que tangenciam a sede têm nomes de ex-funcionários da TV Cultura: Carlos Spera e Vladimir Herzog.

GOVERNADORES

Desde o início da FPA, em 1967, até hoje, estiveram à frente do Governo do Estado de São Paulo os seguintes gestores:

Roberto Costa de Abreu Sodré 1/01/1967 a 15/03/1971

André Franco Montoro 15/03/1983 a 15/03/1987

Cláudio Lembo 31/03/2006 a 01/01/2007

João Doria Junior 01/01/2019 a 01/04/2022

Laudo Natel 5/03/1971 a 15/03/1975

Orestes Quércia 15/03/1987 a 15/03/1991

José Serra 01/01/2007 a 06/04/2010

Rodrigo Garcia 01/04/2022 a 01/01/2023

Paulo Egydio Martins 15/03/1975 a 15/03/1979

Luiz Antônio Fleury Filho 15/03/1991 a 01/01/1995

Alberto Goldman 06/04/2010 a 01/01/2011

Tarcísio de Freitas 01/01/2023 até a atualidade

Paulo Salim Maluf 15/03/1979 a 14/05/1982

José Maria Marin 14/05/1982 a 15/03/1983

Mário Covas 01/01/1995 a 06/03/2001

Geraldo Alckmin 01/01/2011 a 06/04/2018

Geraldo Alckmin 06/03/2001 a 31/03/2006

Márcio França 06/04/2018 a 01/01/2019

PRESIDENTES EXECUTIVOS

Ocuparam essa função na Fundação Padre Anchieta:

José Bonifácio Coutinho Nogueira 06/11/1967 a 11/04/1972

Antônio Augusto Soares Amora 08/03/1976 a 13/06/1983

Paulo Sérgio Markun 14/06/2007 a 13/06/2010

Raphael de Souza Noschese 11/04/1972 a 14/06/1973

Renato Ferrari 13/06/1983 a 12/06/1986

João Sayad 14/06/2010 a 13/06/2013

Antônio Guimarães Ferri 14/06/1973 a 03/06/1975

Roberto Muylaert 13/06/1986 a 12/06/1995

Marcos Mendonça 14/06/2013 a 13/06/2019

Rui de Campos Nogueira Martins 03/06/1975 a 12/02/1976

Jorge da Cunha Lima 13/06/1995 a 12/06/2004

José Roberto Maluf 14/06/2016 até a atualidade

Geraldo Salles Colonnese 12/02/1976 a 08/03/1976

Marcos Mendonça 14/06/2004 a 13/06/2007

CONSELHO CURADOR

A Fundação Padre Anchieta tem atualmente em seu Conselho Curador: Fabio Luis Pereira Magalhães, presidente; Augusto Rodrigues, vice-presidente; Lígia Maria Camargo Silva Cortez, secretária; 23 membros eletivos; 3 membros vitalícios e 17 representantes de entidades. Desde a criação da Fundação Padre Anchieta, em 1967, foram presidentes do Conselho Curador:

Antonio Barros Ulhôa Cintra maio/1968 até março/1971

Max Feffer junho/1976 até abril/1979

Antônio Soares Amora junho/1995 até junho/1998

Augusto Rodrigues junho/2016 até junho/2019

Esther de Figueiredo Ferraz abril/1971 até agosto/1973

Antonio Henrique Cunha Bueno maio/1979 até fevereiro/1982

Antonio Carlos Caruso Ronca junho/1998 até junho/2004

Antonio de Pádua Prado Jr. junho/2019 até agosto/2020

Pedro de Magalhães Padilha setembro/1973 até junho/1975

Roberto Costa de Abreu Sodré março/1982 até março/1987

Jorge da Cunha Lima junho/2004 até junho/2010

Fabio Luis Pereira Magalhães setembro/2020 até a atualidade

José Mindlin setembro/1975 até fevereiro/1976

Geraldo Salles Colonnese abril/1987 até março/1991

Moacyr Expedito Marret Vaz Guimarães junho/2010 até junho/2012

Geraldo Salles Colonnese março/1976 até maio/1976

Roberto Costa de Abreu Sodré abril/1991 até junho/1995

Belisário dos Santos Jr. junho/2012 até junho/2016

LINHA DO TEMPO

PARA FAZER A HISTÓRIA CURTA.

ANOS 1920

1922

07 de setembro: inaugurado oficialmente o rádio no Brasil, com discurso do presidente Epitácio Pessoa, durante a Exposição Internacional do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro.

1923

Inauguradas as primeiras emissoras de radiodifusão: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (RJ), Rádio Educadora Paulista (SP) e Rádio Clube de Recife (PE).

ANOS 1930

1932

Promulgado pelo Ministério da Viação e Obras Públicas (futuro Ministério das Comunicações) o decreto 21.111, que estabeleceu os serviços de radiodifusão no país.

1933

Em São Paulo, Cândido Fontoura e os filhos Olavo e Dirceu criam a “DKI”, futura Rádio Cultura, na Rua Padre João Manoel. No Rio de Janeiro, foi criado na Rádio Nacional o primeiro projeto educativo a um público amplo: “Universidade no Ar”, distribuído pela Confederação Brasileira de Rádio (CBR).

1936

16 de junho: a emissora dos Fontoura é legalizada e reinaugurada como PRE-4 Rádio Cultura e se muda para a Av. Jabaquara. Em dezembro é a primeira a transmitir em ondas dirigidas.

Roquette-Pinto doa a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério da Educação para fins educativos, se transformando em Rádio MEC.

1939

ANOS 1940

1940

Inaugurada a nova sede da Rádio Cultura, o Palácio do Rádio, na Av. São João, com grande auditório e instalações modernas.

Na Rádio Mayrink Veiga (RJ) é criado o programa educativo “Desfile da Juventude”, com a participação de 80 escolas, marco na integração entre instituições de ensino e a radiodifusão.

1942

Iniciada a construção do palacete do casal Fábio Prado e Renata Crespi na Rua Iguatemi, futura Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.

1945

“Universidade do Ar” passa a ser transmitido nas rádios paulistas, com apoio do SESC e SENAC. Com o método de radioescola, cria núcleos de recepção para facilitar aulas e debates.

ANOS 1950

1950

18 de setembro: inaugurada a primeira emissora de TV comercial da América do Sul e do Brasil, a PRF-3 TV Tupi-Difusora, canal 3 de São Paulo.

1952

01 de maio: a Rádio Cultura passa a integrar a O.V.C (Organização Victor Costa), que inicia suas operações em território paulista. A PRE-4 se torna coirmã das rádios Excelsior, Nacional (SP) e, futuramente, da TV Paulista, canal 5.

No mesmo ano, a Rádio RoquettePinto (ex-Rádio Escola) solicita um canal para criação de uma TV educativa, baseada no modelo da inglesa BBC e da americana WOI.

1957

Criado junto ao Ministério da Educação, o SIREN (Sistema do Rádio Educativo Nacional), que funcionou até 1963, com irradiação de cursos básicos.

1959

A Rádio Cultura é adquirida pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, e integra as Emissoras Associadas. Já existia o pedido de concessão de uma TV para a PRE-4.

ANOS 1960

xxxx

15 de junho: a TV Cultura inicia suas transmissões como emissora pública, com uma programação voltada para a educação e cultura. A Rádio Cultura (hoje Cultura Brasil), também foi reinaugurada como emissora educativa. 20 de setembro: Chatô inaugura a TV Cultura, ainda comercial, sob o slogan “Um presente de cultura para São Paulo”,

1961

Em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, a TV Cultura cria e exibe o programa e curso “Admissão pela TV”, integrado ao projeto “TV Escolar”.

1963

Criado o SERTE (Serviço de Educação e Formação pelo Rádio e Televisão) em São Paulo. Num convênio entre o Governo do Estado e a TV Cultura, o SERTE produziu 10 horas semanais de programação educativa. Até 1966, o programa se expandiu para 12 estados, com apoio do MEC.

1967

25 de fevereiro: o Ministério das Comunicações é criado, formalizando a regulação e o desenvolvimento da radiodifusão no Brasil.

1968

28 de fevereiro: aprovado o Decretolei nº 236, que aperfeiçoa o CBT (Código Brasileiro de Telecomunicações). Nele, é criada a possibilidade de instituições educacionais solicitarem concessões para canais educativos.

26 de setembro: criada a Fundação Padre Anchieta, após projeto proposto pelo Governador do Estado de São Paulo, Abreu Sodré, sob a liderança de José Bonifácio Coutinho Nogueira. O principal objetivo foi desenvolver e promover a educação através da radiodifusão. A Fundação Padre Anchieta adquire a Rádio e a TV Cultura, de Chateaubriand, para reinaugurálas como emissoras educativas, transformadas em concessões educativas.

22 de novembro: a Universidade Federal de Pernambuco inaugura a TVU, a primeira TV educativa do Brasil, em Recife (PE).

Renata Crespi, viúva do ex-prefeito de São Paulo Fábio Prado, doa à Fundação Padre Anchieta o Solar em que residiam.

1969

15 de junho: a TV Cultura inicia suas transmissões como emissora pública, com uma programação voltada para a educação e cultura. A Rádio Cultura (hoje Cultura Brasil), também foi reinaugurada como emissora educativa.

ANOS 1970

1970

Com apoio da transmissão via satélite pela Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações), a TV Cultura é uma das responsáveis pela transmissão ao vivo dos jogos da Copa do Mundo de 1970, no México, para todo o Brasil. No mesmo ano, as TVs comerciais são obrigadas, pelo Ministério das Comunicações, a veicular cinco horas semanais de programação educativa. Na mesma década, projetos nacionais e educativos, como Minerva e Saci, são implantados para auxiliar a alfabetização no Brasil pela radiodifusão.

1971

Abril: Esther de Figueiredo Ferraz inicia seu mandato como presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.

1972

31 de março: inaugurada oficialmente a TV em cores no Brasil, com transmissão em pool das emissoras. Posteriormente, cada emissora gradativamente passa a implantar programas próprios no novo padrão de transmissão. A TV Cultura, ainda sem equipamento apropriado, adere à produção de programas coloridos no Natal do ano seguinte.

1973

23 de novembro: a FUNTEVÊ (Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa), ainda sem canal, cria na TV Rio, a primeira produção educativa em teledramaturgia, a novela “João da Silva”.

1975

25 de outubro: Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura, após ser preso e torturado, é morto nas dependências do DOI-CODI, destacando a repressão durante a ditadura militar.

1977

11 de julho: lançada a segunda emissora de rádio da Fundação Padre Anchieta: a Cultura FM, em 103,3 MHz.

1978

Início da construção dos novos edifícios para abrigar a sede da TV Cultura e da Fundação Padre Anchieta, no bairro da Água Brancaonde está até os dias atuais.

1979

Passa a ser exibido o programa “Alfabetização Mobral”, na TV Cultura e em todos os canais educativos, com reportagens sobre o Movimento Brasileiro de Alfabetização. No mesmo ano, o Prontel (Programa Nacional de Teleducação) é extinto e substituído pela Secretaria de Aplicações Tecnológicas (SEAT).

ANOS 1980

1980

A Fundação Padre Anchieta adquire o Teatro Franco Zampari, permitindo a produção de programas de auditório, sendo também chamado de “Auditório

1982

A TV Cultura transmite o primeiro debate político em rede nacional, entre Franco Montoro e Reinaldo de Barros, em pool com outras emissoras.

1983

No Brasil, as transmissões regulares via satélite de toda programação passam a ser realizadas, sendo a Rede Bandeirantes a primeira a adotar o novo procedimento.

1984

16 de abril: a TV Cultura faz a cobertura ao vivo do comício Diretas Já, na Praça da Sé, em São Paulo, sendo uma das primeiras emissoras a divulgar o evento popular.

1986

Um incêndio destrói 90% dos equipamentos da TV Cultura, mas a emissora retomou suas atividades após três horas, numa rede solidária entre outras emissoras para o canal não sair do ar.

1987

Entra em operação o primeiro sistema de televisão a cabo por assinatura do Brasil: a TV Cabo Presidente Prudente. Um ano depois, foi promulgada a primeira legislação de TV a cabo no Brasil.

1989

A TV Cultura inclui em sua programação regular o programa “De Olho no Voto”, transmitido por três dias.

Criada a Orquestra Jazz Sinfônica, pela Secretaria de Estado da Cultura. Hoje, a “Brasil Jazz Sinfônica” é gerida pela Fundação Padre Anchieta.

DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA

ANOS 1990

1990

O Governo Federal emite a Portaria 733/90, que estabelece a classificação indicativa de programas de rádio, TV e espetáculos, para todas as emissoras.

1992

A TV Cultura inaugura novos transmissores e sua antena no Sumaré - deixando a do Pico do Jaraguá como auxiliar -, ampliando seu alcance e sua presença no Brasil.

Auxilia a Cinemateca Brasileira na recuperação e arquivamento de 10 mil fitas da extinta TV Tupi.

Participa do projeto internacional “Um Mundo para Todos”, voltado à defesa do meio ambiente.

Estreia do Repórter Eco, na TV Cultura, primeiro telejornal voltado ao meio ambiente no Brasil

1993

Criada oficialmente a Rede Cultura de Televisão, transmitida via satélite - no mesmo ano em que o Brasil atinge 1 milhão de antenas parabólicas.

1994

A TV Cultura integra o pool de mais de 1000 emissoras do mundo para a realização do “Dia Internacional da Criança na TV”, promovido pelo UNICEF.

Começam os primeiros estudos para implantação da TV digital no Brasil, com apoio do convênio ABERT-SET, entre a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão e a Sociedade de Engenharia de Televisão.

1995

A internet comercial começa a ser implantada no Brasil.

PÁGINAS DAS RÁDIOS

CULTURA AM

PÁGINAS DAS RÁDIOS

CULTURA FM

1996

A TV Cultura cria o Programa de Integração Cinema-TV (PICTV), visando a aproximação entre o cinema e a televisão. Estabelece parceria com a TVA para coproduções e permutas de programação.

No campo digital, a TV Cultura lança sua home page oficial (www. tvcultura.com.br), além das páginas das rádios Cultura AM e FM.

1997

A TV Cultura inicia a terceirização de parte da programação, com programas nacionais e estrangeiros.

É criada a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

1998

O canal 2 participa de festivais internacionais e recebe prêmios, incluindo o Emmy.

Nas telecomunicações, o Brasil começa a ser interligado por fibra óptica e o processo de transição para a TV analógica para digital começa a ganhar forma.

28 de outubro: criada a ABEPEC (Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais), da qual a TV Cultura fez parte, promovendo junto à TVE (RJ) e demais emissoras de cunho educativo e cultural o intercâmbio de programação. No ano seguinte, a ação é oficializada como RPTV (Rede Pública de Televisão).

ANOS 2000

2000

A Fundação Padre Anchieta inicia o processo de instalação de equipamentos digitais na TV Cultura, em estúdios de gravação e emissão.

O Ministério da Justiça publica portaria que classifica programas de TV por faixa etária e horário.

2001

A TV Cultura inicia as atividades do Núcleo de Projetos e Teleducação.

No mesmo ano, com o conceito de Web TV, programas de televisão passaram a fazer transmissões via streaming convencional.

“Vitrine” é uma das atrações pioneiras, com Marcelo Tas, Rodrigo Rodrigues e Fernanda Danelon, utilizando chats (batepapo) durante a transmissão via TV e internet.

2002

Nossa emissora passa a operar a TV Justiça, do Supremo Tribunal Federal, em regime de parceria.

2003

A TV Cultura participa dos testes de instalação do modelo nipobrasileiro de TV digital, em parceria com a USP, Mackenzie e TV Globo e pelo Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital), criado naquele ano.

2004

Criada a Cultura Marcas, agência de licenciamento de produtos.

A Fundação Padre Anchieta estreia a TV Rá Tim Bum, o primeiro canal infantil brasileiro na TV por assinatura.

LOGO TV JUSTIÇA

2005

A TV Cultura passa a enviar seu sinal digital para o satélite BrasilSat B1, atingindo 15 milhões de antenas.

Criado o seu Centro de Memória Audiovisual e início da digitalização de seu acervo.

A emissora recebe homenagem da APCA.

2007

02 de dezembro: inaugurada oficialmente a TV digital brasileira, com o padrão ISDB-T. Na mesma data, a TV Cultura vira digital e é a primeira a receber autorização para multiprogramação.

2008

11 de agosto: a Rádio Cultura AM é rebatizada como Cultura Brasil.

Lançado o Cultura Data, unidade de pesquisa de comunicação e opinião pública.

Desenvolvidos programas educacionais para a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo na TV Cultura.

2009

TV Cultura firma parceria com produtoras independentes para criação de documentários e minisséries.

Lançados os canais digitais MultiCultura, Univesp TV e IPTV Cultura (Cultura Digital), no modelo de multiprogramação digital.

Criado o Núcleo Cultura Educação e o Prêmio Conexão Cultura, que reinaugura o Teatro Franco Zampari após reforma.

Estreia de EcoPrático, o primeiro reality show sobre educação ambiental.

ANOS 2010

2010

03 de maio: a RPTV, de 1999, é substituída pela denominação RNCP (Rede Nacional de Comunicação Pública). A TV Brasil passa então, no lugar da antiga ABEPEC, a coordenar a RPTV, contando com a parceria de emissoras educativas de 23 estados brasileiros, muitas ligadas à Rede Cultura.

Invasão hacker no site da TV Cultura, colocando mensagem no ar elogiando a programação da emissora e criticando seus concorrentes!

2011

Estreia do portal da TV Cultura “cmais+”, para conteúdo online, no mesmo ano em que é enviado ao Congresso o projeto de lei do “Marco Civil da Internet”, que entra em vigor em 2014.

Chega ao Brasil a primeira plataforma de streaming, a Netflix.

LOGO CANAL +

2012

O Ministério da Justiça lança a campanha “Não Se Engana”, de orientação sobre a classificação indicativa na programação televisiva.

2013

A Fundação Padre Anchieta cria o “Seminário Cultura”, encontros de especialistas sobre o futuro das emissoras públicas de TV.

Em um ano de transformações, na mídia digital, surgem os primeiros aplicativos “Syncto-TV”, que integram a TV com dispositivos móveis.

2014

Após pesquisa da BBC de Londres, a TV Cultura é classificada como a segunda melhor emissora pública do mundo em qualidade, atrás apenas da própria BBC.

Para comemorar seus 45 anos, a emissora reedita programas históricos.

Um dos canais digitais de multiprogramação da Fundação Padre Anchieta muda de nome: MCE (MultiCultura Educação), criando conteúdos

LOGOS DE ALGUNS PROGRAMAS QUE FORAM RELANÇADOS

LOGO TV CÂMARA

2015

16 de abril: TV Cultura e TV Câmara (criada em 1997 como TV São Paulo) firmam parceria operacional e de troca de conteúdos.

2016

A TV Cultura começa a desenvolver o documento “Bases para o Planejamento Estratégico”, da Fundação Padre Anchieta.

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), é considerada inconstitucional a regra que obriga as emissoras de TV a seguir a classificação indicativa na veiculação de programas.

1 de março: começa oficialmente o processo de desligamento da TV analógica em todo o país, depois de testes e resultado positivo depois do “switchoff” (processo apelidado como “apagão analógico”) das emissoras de Rio Verde (GO), cidade-piloto instituída pelas entidades de radiodifusão, Anatel e a Seja Digital, que coordenou todo processo de implantação de 100% da TV digital.

2017

A Fundação Padre Anchieta lança o Guia de Jornalismo, alinhando as práticas de jornalismo das rádios e TV Cultura.

O canal 2 realiza fórum de debates sobre o futuro da TV na era digital e lança o aplicativo Cultura Digital, que oferece acesso à programação ao vivo e on demand da TV Cultura.

29 de março: consolidando o processo de implantação total da TV digital no Brasil, são desligados os canais analógicos de São Paulo, entre eles, o canal 2 da TV Cultura (no ar desde 1960, desde a fase comercial da emissora), passando o 2.1 digital a ser o principal a partir dali.

2019

09 de maio: apresentado, durante a reunião do Fórum Nacional de Emissoras Públicas de Rádio e Televisão, o IBEPEC (Instituto Brasileiro de Empresas Públicas de Comunicação), que a Fundação Padre Anchieta integra e tem papel significativo na entidade.

15 de junho: a TV Cultura comemora seu meio século de existência. Livros, espetáculos, shows e programas especiais são feitos para a ocasião, no projeto “Cultura 50 Anos”.

26 de setembro: no Dia Nacional do Surdo a TV Cultura passa a exibir “Crisálida”, a primeira série brasileira bilíngue, em libras e português, protagonizada por jovens surdos.

13 de dezembro: a emissora inaugura o seu Núcleo de Acessibilidade “FLICTS”.

ANOS 2020

2020

Durante a pandemia do COVID-19, o MultiCultura dá espaço à TV Educação, com apoio do Centro de Mídias ligado à Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, para fazer chegar aos alunos do ensino fundamental teleaulas na TV aberta.

Como alternativa à programação, quando elenco não podia sair de casa nem o público, a Cultura transmite via redes sociais eventos inéditos, como as lives do “Quintal da Cultura”, realizada para crianças do Brasil todo.

7 de dezembro: Passa a operar o novo transmissor da marca alemã Rohde & Schwarz, um dos mais potentes do

2021

07 de maio: a Rádio Cultura Brasil migra para e-FM (FM estendida), no 77,9 MHz, sendo a primeira de São Paulo a realizar a operação.

Junho: a Fundação Padre Anchieta cria o RHTV, para expandir a comunicação entre seus colaboradores.

Dezembro: é exibido o especial “Auto do Brasil”, na TV Cultura, o primeiro da TV aberta gravado e transmitido no padrão de som digital Dolby Atmos. A Fundação Padre Anchieta cria laboratório para testes e exibição do padrão de som.

2022

1º de janeiro: Com a conclusão do comodato entre o Governo do Estado de São Paulo e a Fundação Padre Anchieta, o Solar Fábio Prado volta a ser administrado pela FPA. Durante cinco décadas, o Solar abrigou o Museu da Casa Brasileira.

Renovada a frota de veículos, no primeiro trimestre.

Setembro: a Fundação Padre Anchieta comemora os 200 anos da Independência do Brasil, com a série IndependênciaS, dirigida por Luiz Fernando Carvalho e faz exposição com peças do figurino, criadas por Alexandre Herchcovitch

2023

Lançamento do aplicativo e plataforma gratuita de streaming Cultura Play.

Apresentação de projeto para transformar o Solar Fábio Prado na Casa da Cultura.

Junho: é reaberto sob a marca de Solar Fábio Prado o espaço da Fundação Padre Anchieta na Avenida Faria Lima, com a exposição “Rádio: Emoção no Ar - Imagens de Uma História Que Você Ouviu”, em homenagem ao centenário do rádio brasileiro.

20 de setembro: o Solar Fábio Prado inaugura a exposição “Fantástico 50 Anos - O Show da Vida”, promovida pela Rede Globo.

Segundo semestre: a Fundação Padre Anchieta inaugura sua nova fachada.

2024

Reexibição de programas ícones da programação da Cultura reeditados com inteligência artificial, como Castelo Rá-TimBum, Confissões de Adolescentes, Mundo de Beakman, entre outros.

Agosto: a TV Cultura adquire câmeras Grass Valley LDX 135 para o estúdio de Jornalismo, para captação em UHDTV, a ultra-alta definição.

19 de agosto: no Theatro Municipal de São Paulo a TV Cultura comemora seus 55 anos de existência, com concerto da Orquestra Sinfônica Heliópolis sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky.

18 de outubro: aberta a exposição de 30 anos do Castelo Rá-TimBum, no Solar Fábio Prado, com 18 ambientes em 600 metros quadrados.

Preparação para a implantação, em 2025, da TV 3.0, um novo passo para a história da radiodifusão brasileira.

GUIA DE PROGRAMAS

ESTA É A NOSSA HISTÓRIA!

NA LISTA A SEGUIR, TODOS OS PROGRAMAS TRANSMITIDOS PELA TV CULTURA DESDE 1969.

NA FRENTE DO NOME, O ANO EM QUE FOI EXIBIDO PELA PRIMEIRA VEZ NAS NOSSAS TELAS. E SE FOI REEXIBIDO.

AÀ Brasileira (2020)

À Mão Livre – A Linguagem do Desenho (1994)

Abismo Alienígena (2023)

Abra a Porta (1995)

Abraçando o Mundo (1988)

Abrolhos (1996)

Abuso Sexual – Crime Silencioso (1998)

Acacex (1974)

Academia de Força Aérea (1975)

Ação / Arte (1975)

Ação Consciente (2008)

Ação Super 8 (1975)

Acis e Galatea (1988)

Aconteceu aqui (1974)

Acordando Mais Cedo (2012)

Ada & Rói (2019)

Adamo (1975)

Adoniran, Meu Nome é João Rubinato (2020)

Adonirando– 110 Anos de Adoniran Barbosa (2020)

Adorável Guilhermina (1990)

Advogado do Diabo, O (1986)

Aeromoças (1971)

Afinal quem é Deus? (2019)

África (1973)

Africanos– uma Tríplice Herança (1991)

Agendinha (2005)

Agrocultura (2019)

Água Para Todos– São Paulo Sustentável (2003)

Água que Falta, A (2019)

Água Viva (1981)

Águias da Cidade (2020)

Ai que Saudades (1973)

Aída (1995)

Aids – Perguntas e Respostas (1992)

Albergue (1978)

Albert Einstein – Uma Visão do Mundo (1995)

Alegria do Choro, A (1985)

Além dos Muros (2019)

Alemão (1971)

Alemão para Brasileiros (1974; 1977)

Alfabetização Funcional pela TV (1980)

Alfabetização Mobral (1979)

Alice Babs (1974)

Allegro (1987)

Alles Gute (1991)

Almanaque Bambalalão (1984)

Almanaque Brasil (2010)

Almanaque Educação (2008)

Almanaque Revistinha (1987)

Alô Escola (2008)

Alô Vestibulando (1993)

Alô, Alô (2002)

Alquibla (1992)

Alquimistas do Som, Os (2003)

Alto-Falante (1999; 2003)

Amaury Jr. (2023)

Amazônia – Do Macro ao Micro (2024)

Amazônia – Sebastião Salgado (2022)

Amazônia Legal (2019)

América do Sol Nascente (1978)

American Visions (1997)

Americana (1995)

Amistosos da Seleção (1977)

Amor em Berlim, Um (1992)

Amores Expressos (2011)

Ana Bolinha (2023)

Ana Botafogo e Cia. Cisne Negro (1988)

Ana no Avesso (1987)

Andy Pandy (2003)

Angela Merkel – Navegando Em Um

Mundo Em Crise (2021)

Angelitos (2009)

Animações e Negativos (1980)

Animais do Bosque dos Vinténs (1993)

Animais Extraordinários (2001)

Animal Chamado Homem, Um (1990; 1993)

Animania (2009)

AnimaTV (2010)

Anita Garibaldi – Amores e Guerras (1999)

Aniversário da TV Cultura (1974)

Aniversário de 40 anos da TV Cultura (2009)

Anjinhos, Os (1995; 2011)

Anjo Negro (1990)

Anjos da Estrada (2020)

Ano Esportivo, O (1974)

Ano Internacional da Criança (1979)

Ano Selvagem na Terra, Um (2024)

Anos 30, Os (1991)

Anos de Chumbo (1994; 2000)

Anos Incríveis (1993)

Antonio Guedes Barbosa (1973)

Antunes Filho em Preto e Branco (2006)

Anúncio feito a Maria (1973)

Ao Ponto (2008)

Aos Brancos Olhos do Céu (1991)

Apartheid (1994)

Apocalipses da Antiguidade (2007)

Aprile Millo (1988)

Aquecimento Global (2021)

Aracy – a Brasileira que Desafiou o Nazismo (2021)

Arca dos Zoé, A (1995)

Arena de Ideias (2005)

Arena dos Saberes (2024)

Arena Verão (2020)

Aretha Franklin, a rainha do soul (1995)

Arnaldo Cohen – Rapsódia (1994)

Arquitetura (1970; 1990)

Arquitetura do Lugar (2000)

Arquivo Cultura (2000)

Arranjadores (1992)

Arsenal da Esperança (2024)

Arte de Desenhar, A (1987)

Arte de Fazer Rir, A (1970)

Arte de Ver, A (1987)

Arte do Vídeo, A (1992)

Arte e Tecnologia no Brasil (2002)

Arte Matemática (2001)

Arte por Dentro, A (1971)

Artes da Cura, As (1990)

Artes no Brasil (1999)

Arthur (2005)

Árvore dos Araújos (2019)

Árvore Dos Sonhos (Vila Sésamo –Sonhar, Planejar, Alcançar) (2022)

Asas da Terra (1974)

Asas e Histórias (2023)

Ashaninka – Semeadores de Floresta (2023)

Assaré – O Sertão da Poesia (1999)

Astros, Os (1981)

Até Amanhã – 110 anos de Noel Rosa (2020)

Atitude.com (2005)

Atlântico Negro – Na Rota dos Orixás (1999)

Ator na Arena, O (1969)

Aula Maior (1974)

Auschwitz – Os Nazistas e a Solução Final (2007)

Auto do Brasil (2021)

Auto Sol de Natal (1980)

Automobilismo – Fórmula E (2021)

Automobilismo – Fórmula Indy (2021)

Autor por Autor (2009)

Autores da Literatura Brasileira (1983)

Autoritarismo Está No Ar, O – 3 Anos

Depois (2023)

Autoritarismo Está no Ar, O (2020)

Auts & Stella (2023)

A’uwe (2008)

Auxiliar de Administração de Empresas (1972)

Auxiliar de Comércio Exterior (1974)

Aventura do Teatro Paulista, A (1981)

Aventuras de Ami (2022)

Aventuras de Babar, As (1994)

Aventuras De Sunny Bunnies, As (2021)

Aventuras de Tintin, As (1994; 2024)

Aventuras de Toot & Puddle, As (2011)

Aventuras do Golfinho Branco, As (1975)

Aventuras do Richard no Paraná, As (2019)

Aventuras do Tio Maneco (1984)

Aventuras no Céu (1973)

Avesso (1984)

BBackyardigans (2011)

Bahia de Todos os Ritmos (1995)

Baila Caribe (1993)

Baile de Máscaras (2019)

Balaio (2023)

Balanço das Artes (1986)

Balanço do Século XX – Paradigmas do Século XXI (2003)

Balanço Social (2006)

Balé (1969; 1990)

Ballet Especiais (1984)

Bambalalão (1977; 1982)

Bambaleão & Silvana (1987)

Bandas de Todos os Tempos (1980)

Bandeirantes do Século XX – Irmãos Villas

Boas (1993)

Banho de Aventura, Um (1989)

Banho de Aventura, Um (1990)

Basquete Internacional (1977)

Bastidores de Hollywood, Os (1995)

Batalha da Nutrição (1974)

Batalhas da Lei (2007)

Bate–Papo (1975)

Batom no Colarinho (1995)

Baú de Histórias (2005)

Bauhaus (1974)

Bê-a-bá do Ballet (1975)

Bebês de Proveta (1995)

Belle Époque (1988)

Belo Monte – Usina de Problemas (2021)

Bem Brasil (1991)

Bem Simples – Las Express (2012)

Bença Mãe (1975)

Benditos, Hinos e Ladainhas (1974)

Berlin Alexanderplatz (1987)

Berolina (1981)

Bertini, Os (1991)

Bia Desenha (2019)

Bichos, Os (1985)

Bicicleta, A (1991)

Bienal 87 (1987)

Bienal de Arquitetura (1973)

Bienal de São Paulo (1969)

Bienal Especial (1985)

Bienal Internacional de Música (1974)

Bienal na Cultura (2010)

Bienal Pró–Contra (1973)

Big Bag (1997)

Big Band (1975)

Bill e Ben (2005)

Biodiversidade Debate (2001)

Biografias (1974)

Biologia Marinha (1977)

Biota (2002)

Bits & Bytes (1987)

Blues, uma Viagem Musical (2010)

Bluey (2022)

Boas Práticas Escolares (2023)

Boas Vidas, Os (1975)

Bob Mckay e Ornellas (1975)

Bob, o Construtor (2011)

Boca do Povo (1979)

Boca Livre (1986)

Boldrin 85 Anos (2021)

Boletim Cultura (2007)

Boletim da Constituinte (1987)

Boletim da Gripe (2009)

Bom Dia Saúde (2006)

Boneco de Barro e o Rei, O (2020)

Boni e a TV no Brasil (2020)

Borboletas e Sereias (2020)

Boris E Rufus – De Volta Para O Passado (2021)

Borracha para a Vitória (2004)

Boto (2020)

BR Acima de Tudo (2021)

Brasil Alternativo (2000)

Brasil Biomas com Richard Rasmussen (2020)

Brasil De Darcy Ribeiro, O (2023)

Brasil Depois da Crise, O (2020)

Brasil Documento (1977)

Brasil dos Viajantes, O (1995)

Brasil Eleitor (2011)

Brasil na II Guerra Mundial, O (2004)

Brasil Pensa (1994)

Brasil Século XX (1973)

Brasil Toca Choro (2018)

Brasil Visto do Alto, O (2024)

Brasil, Esse Desconhecido (1970)

Brasil, Mostra A Tua Cara! (2019)

Brasil, Zil (2024)

Brasileiros e Brasileiras – Uma Biografia para a TV (2005)

Brasileiros, Os (1985)

Brasiliana (1975)

Brics – A Nova Classe Média (2020)

Brincadeiras Musicais (2011)

Brinquedonautas (2020)

Broadway, Bexiga (2000)

Bug, A Falha do Ano 2000 (1999)

Bumba Meu Boi – Festa Sagrada (1998)

Butantan, 120, O Instituto da Vida (2021)

Butoh de Ko Murobushi, O (1995)

CCabaret Literário (1980)

Caçadores de Genes (1995)

Cachao – Não Há outro Ritmo como o Seu (1995)

Caco e Dado (2011)

Cada Terra com seu Uso (1978)

Caderninho Verde e Suas Estórias (2014)

Cães Heróis (2020)

Café Concerto (1985)

Café Filosófico (2003)

Café Filosófico CPFL Expresso (2020)

Cage e Cunningham (1996)

Caillou (2001)

Caixa D’água do Brasil, A (2023)

Caixa de Pandora, A (1995)

Caixote da Opinião (1969)

Caleidoscópio (1985)

Calouros Cultura (1971)

Câmara Cascudo– O Provinciano Incurável (1999)

Câmara Viva (2021)

Camarote.21 (2013)

Cambalhota (2007)

Câmera Aberta (1981)

Câmera em Ação (1973; 1987)

Câmera– Imagens em Movimento (1991)

Câmera na Mão (1974)

Caminho do Apocalipse, O (1995)

Caminho para o Futuro (2022)

Caminhos da Aventura (1973; 1983)

Caminhos da Democracia, Os – 1932-1977

– A História do Movimento Estudantil no Brasil (2024)

Caminhos da Economia, Os (1987)

Caminhos da Liberdade, Os (1989)

Caminhos do Alimento (2024)

Caminhos do Curta Metragem (1973)

Caminhos e Parcerias (1999)

Caminhos para a Arte (1979)

Camões, Amor e Mar (1980)

Campeões de Audiência, Os (2020)

Campeonato Alemão de Futebol –Bundesliga (1991; 2023)

Campeonato Brasileiro de Futebol (1976)

Campeonato Brasileiro de Remo (1978)

Campeonato de Basquete (1979)

Campeonato de Tênis de Wimbledon (1986)

Campeonato do Mundo (1974)

Campeonato Espanhol de Futebol (1992)

Campeonato Goiano de Futebol (2024)

Campeonato Japonês de Futebol (1993)

Campeonato Mundial de Vôlei Juvenil (1977)

Campeonato Mundial Juvenil de Vôlei Feminino (1993)

Campeonato Paulista de Futebol (1976)

Campeonato Paulista de Futebol Feminino (2019)

Campeonato Paulista de Futebol Série A2 (2023)

Campeonato Sul-Americano de Vôlei (1986)

Campeonato Sul-Americano Feminino de Voleibol (1981)

Campeonato Sul-Americano Interclubes de Basquete (1978)

Campo & Sustentabilidade (2021)

Campus / Campus em Ação (2006)

Campus Party (2008)

Camundongos Aventureiros, Os (2001)

Canta Conto (1992)

Cantando pelo Mundo (2020)

Cantareira – Águas da Mantiqueira (2021)

Cantata de Páscoa (1973)

Canteiro de Obras (2009)

Cantigas de Roda (2010)

Canto da América (1975)

Canto e Poesia do Perú (1985)

Canto Universal (1973)

Capacetes Azuis, Os (1995)

Capibaribe– Um Rio Contra o Recife (1977)

Capivara– o Preço do Progresso (1979)

Capoeira– A Procura de um Esporte

Nacional (1970)

Carla Bley e Steve Swallow (1995)

Carlos do Carmo In Concert (1994)

Carmen (1995)

Carnaval de São Paulo (1980)

Carnaval dos Animais, O (1995)

Carrapatos e Catapultas (2011)

Carroça de Ouro, A (1979)

Cartão Verde (1993)

Cartãozinho Verde (2012)

Cartas Filmadas (1979)

Casa do Mago, A (2004)

Casa dos Sons Mágicos (1995)

Casa TPM (2021)

Caso Rosenberg, O (1989)

Castelo Rá-Tim-Bum – O Reencontro (2023)

Castelo Rá-Tim-Bum (1994)

Catalendas (2001)

Catavento (1985)

Categoria Especial (1973)

Cavalinho Azul, O (2011)

Cavalinho de Pau (1995)

Caverna de Altamira, A (1992)

CBS News (1969)

Cecilia Bartoli (1995)

Cem Anos de República (1989)

Cem anos do Cinema (1995)

Cem por cento Brasil (2006)

Cenário Popular (1984)

Cenas do Brasil (1989)

Cenas do Século (1995)

Centenário Villa Lobos (1987)

Cento e Dez Anos De Adoniran Barbosa (2020)

Cento e oitenta x Onze (2007)

Centro em Quatro Estações, O (1998)

Cerrado, Urgente (2003)

Cesta Básica (1990)

Chão de Estrelas (1984)

Charada (1974)

Charlie e Lola (2006)

Charlie, o Entrevistador de Coisas (2021)

Chico – Lembranças de um Rei (1975)

Chile – A Praça do Povo (2020)

China – Os Novos Mandarins (1994)

Choque do Novo, O (1986)

Choro das Sextas-Feiras, O (1974)

Chuá-Chuágua (1998)

Ciclo de Documentários Alemães (1980)

Ciclorama (1973)

Cidadania e Discriminação (1993)

Cidade e a Criança, A (2000)

Cidade e o Samba, A (1988)

Cidade Faz o Show, A (1987)

Cidades Azuis, As (2020)

Ciência & Inovação – Caminhos da Riqueza (2001)

Ciência Animada (1996)

Ciência De Tudo (2019)

Ciência e Cientistas (1977)

Ciência em Casa (1980)

Ciência Travessa (2010)

Ciências Humanas (1974)

Cientistas (2022)

Cientistas Brasileiros Entre Os Melhores (2020)

Cine Brasil (1984)

Cine Cult (2017)

Cine Cultura (1989)

Cinema Berolina (1981)

Cinema Brasileiro (1969)

Cinema de Estrelas (1974)

Cinema Dois (1973)

Cinema Especial (1989)

Cinema Experimental do Canadá (1975)

Cinemateca Brasileira (1970)

Cinematógrafo (2019)

Cinquenta e Cinco Anos a Serviço da População (2024)

Ciranda do Futuro (1985)

Circo Bambalalão (1982)

Circo da Física, O (1980)

Circo Humberto (1992)

Circo Romano (1981)

Circo Teatro (1978)

Circo Vostok (1984)

Cityados (2003)

Civilisation (1979)

Civilização – Uma visão de Kenneth Clark (1977; 1995)

Civilização do Cacau, A (2002)

Clarice Lispector – 100 Anos (2019)

Clássicos (2008)

Clássicos do Cinema (1980)

Clássicos do Desenho (1979)

Clip’Art (1995)

ClipeArte (2005)

Club 57 (2020)

Clube de Cinema (1969)

CNN – The International Hour (1989)

Cobi e sua Turma (1992)

Cobras, Lagartos e Música – 100 Anos de Paulo Vanzolini (2024)

Cocoricó – Educação Financeira (2024)

Cocoricó (1996; 2003; 2010)

Cocoricó na Cidade (2010)

Cocoricó na França (2010)

Coisas Que Você Precisa Saber, As (2020)

Coleções (1975)

Colégio 2 (1975)

Coletora de Impostos, A (A Taxing Woman) (1995)

Collor, do Voto ao Veto (1992)

Comandantes, Os (1973)

Começo da Vida, O (2020)

Comédia Brasileira (1988)

Comfort em Dança (1997)

Comics, a Nova Arte (1992)

Como Ela Faz? (2021)

Como o Céu é do Condor (2020)

Como Saber – Pergunte ao 2 (1971)

Compasso de Espera (1981)

Comunicação Médica (1980)

Comunidades Modernas (1975)

Concerto (1971)

Concerto 2 (1979)

Concertos (1974)

Concertos da OSESP (Fortíssimo) (2005)

Concertos do Municipal (1974)

Concertos Internacionais (Fortíssimo) (2005)

Concertos Matinais (1971; 2015)

Concertos Sinfônicos (1978)

Concurso de Fantasias (1982)

Conexão Cultura (2010)

Conexão Juventudes (2023)

Conexão Roberto D’Ávila (1998)

Conexões (1990)

Confidências do Rio das Mortes (1999)

Confissões de Adolescente (1994)

Confronto (1985)

Congressos (1975)

Conjuntura Econômica (2003)

Conquista (2008)

Constituição Americana, A (1987)

Constituinte 87 (1987)

Construtor de Sonhos, O (1994)

Contabilidade e Custos (1977)

Contaminação por Dioxina (2001)

Contatos Internacionais (1980)

Conte Uma História (1998)

Conto Brasileiro, O (1969)

Conto da Semana, O (1982)

Contos Assustadores da Masha (2024)

Contos da Meia-Noite (2003)

Contos de Fada (1992; 2001)

Contraponto (1980; 2020)

Conversa Afiada (1999)

Conversa em Conversa, De (1974)

Conversa em Conversa, De (1974)

Conversa Piada (2021)

Convite à Dança (1971; 1981)

Copa & Cozinha (1998)

Copa Africana de Seleções (1992)

Copa Atlântica de Futebol (1976)

Copa Brasil de Futebol (1987)

Copa Centreville de Basquete (1977)

Copa Cultura (1989)

Copa Cultura Juniores (2005)

Copa das Confederações (2005)

Copa do Mundo de Futebol (1978)

Copa do Mundo de Ginástica (1978)

Copa Open Hudson de Tênis (1987)

Copa Paulista de Futebol Masculino (2022)

Copa São Paulo de Futebol Júnior (1993; 2005; 2020)

Copa União de Futebol (1987)

Coração Novo, Um (1970)

Corações e Mentes (2023)

Coragem de Errar, A – Os Pioneiros da Cirurgia Moderna (1989)

Corais (1975)

Coréia – Dança e Ritmo (1995)

Coreografia (1984)

Cores do Brasil, As (1973)

Corpo de Baile (1980)

Corpo Humano, O (1974)

Corte e Costura (1971)

Cotidiano Europeu (1978)

Country Festival (1991)

Crescer e Aprender– Um Guia para os Pais (1995)

Criação de Cavalos (1993)

Criador Infernal, Um (2024)

Crianças no Mundo (1991)

Crias de Dulcina (2020)

Crisálida (2019)

Crise de Energia, A (1975)

Cuba, a Crise dos Mísseis (1995)

Cultura & Design (2020)

Cultura 20 Anos (1989)

Cultura 360 (2011)

Cultura da Terra (2004)

Cultura do Amazonas (1999)

Cultura Documentários (2010)

Cultura Documento (1986)

Cultura é Currículo (2008)

Cultura em Questão (1969)

Cultura Esperança (2019)

Cultura Esporte Clube (2011)

Cultura Geral (1990)

Cultura Japonesa Tradicional (2001)

Cultura Livre (2011)

Cultura Meio Ambiente (2024)

Cultura Meio Dia (2006)

Cultura Mundo (2010)

Cultura no Intervalo (2006)

Cultura Noite (2006)

Cultura Paulista (1987)

Cultura Retrô (2011)

Cultura Tech (2021)

Culturando (2019)

Curso de Auxiliar de Administração de Empresas (1974)

Curso de Auxiliar de Comércio Exterior (1974)

Curso de Francês (1969)

Curso de Inglês (1969)

Curso de Italiano (1976)

Curso de Leitura e Interpretação de Desenho Técnico-Mecânico (1978)

Curso de Língua Italiana (1973)

Curso Supletivo de 1º Grau (1974)

Curta Criança (2004)

Curumim (1981)

Cyberchase – A corrida do Espaço (2004)

DDá Licença De Contar (2020)

Da Mood (2023)

Dama das Camélias (1991)

Dança (1969)

Dança (Fortíssimo) (2005)

Dança e Ritmo (1974)

David e Julieta (1975)

Dê Lembranças A Todos (2020)

De Repente, Não Mais Que De Repente

(1995)

Debate (1980)

Debbie Reynolds (1971)

Década da Aflição, A (2002)

Década da Destruição, A (1985)

Decálogo, O (1992)

Deixe de Fumar (1980)

Depoimento (1978)

Depósito de Gente (1978)

Desafiando A Ciência (2019)

Desafio do Islã, O (1995)

Desafios Da Engenharia – A Fábrica Do Futuro (2024)

Descobrimentos Portugueses (1986)

Descobrindo a Ciência (2002)

Desenho Técnico e Mecânico (1978)

Desenvolvimento da Criança, O (1998)

Design – Versão Brasileira (1991)

Despedida de Pelé (1974)

Destaque (1974)

Desvalidos, Os (1996)

Deu a Louca na História (2011)

Deu Paula na TV (2011)

Dez anos sem Tancredo (1995)

Dia da Boa Notícia, O (2021)

Dia Internacional da Animação (2009)

Dia Internacional da Criança na TV (1994)

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência na TV Cultura (2009)

Dia na Vida do Sapo e Um Dia na Vida do Camundongo, Um (1990)

Diabetes – Informe-se (1994)

Diaféria Conta o Tietê (1985)

Diário De Luli (2020)

Diário de Mika, O (2018)

Diário Paulista (2000)

Dimensão 2 (1974)

Dina Sfat (1979)

Dinastia Vermelha (1991)

Dino Ranch (2023)

Dinossauros de São Paulo (2021)

Direção Defensiva (1987)

Direções – Por um Novo Caminho na Teledramaturgia (2007)

Direitos da Criança, Os (2006)

Direitos do Homem (1973)

Diretas Já! (2023)

Diretas Já! 20 Anos (2004)

Direto das Nações Indígenas, O (1995)

Discovery Channel (2009)

Disseminando a MPB (2005)

Divercine (2008)

Divisão Cultural Bem Te Vi (1976)

DJ Cão e a Loja de Discos (2019)

Djembefola – Um Tambor Africano (1994)

DOCTV (2003)

DOCTV CPLP – Comunidade dos países de língua portuguesa (2009)

Documentário (1970)

Documentários da BBC (1987; 2019)

Documentários Portugueses (1990)

Documentários Univesp (2023)

Documento Nordeste (1998)

Dom Quixote (1995)

Domingo Esportivo (1981)

Domingo Melhor (2000)

Domingol (1980)

Dora, A Aventureira (2009)

Doug (1995; 2011)

Dr. Doolitle (1973)

Drogas (1986)

EÉ Hora de Esporte (1971)

É Preciso Cantar (1980)

É Proibido Colar (1981)

Eco Brasil (2023)

Ecologia (1989)

Ecologia Aplicada (1991)

Economia Americana (1988)

Economia Verde – Sustentabilidade E Lucro (2023)

Ecoprático (2009)

Edição de Sábado (2002)

Educação (1972)

Educação Brasileira (2016)

Educação e Criança (1995)

Educação em Dia (2009)

Educação Especial (1998)

Educação Financeira (2009)

Educação para a Cidadania (1994)

Educação Tributária (1994)

Educacionais CBS Universal (1971)

Efeméride (1974; 2018)

Einstein (1993)

El Lute – A Construção de um Herói (1994)

Elas (2020)

Eleições (1986)

Eles Matam Mulheres (2020)

Elis 75 – Transversal do Tempo (2020)

Elis In Montreux (2022)

Elmo, O Musical (2021)

Em Busca de Kardec (2021)

Em Cartaz (1971)

Em Dia com o Esporte (1975)

Em Português Nos Entendemos (1992)

Embaixatriz do Samba, A (2004)

Enciclopédia Britânica (1974)

Enciclopédia Cósmica Digital (2001)

Enciclopédia Eletrônica (1995)

Encontro com Beethoven (1978)

Encontro com Elis (1980)

Encontro com o Artista (1994)

Encontro de Orquestras Jovens de Tatuí (1986)

Encontro de Prefeitos (1987)

Encontro Internacional de Publicidade (1975)

Encontros Sinfônicos (1977)

Energia (1993)

Energia Do Futuro, A (2023)

Energia que Transforma (2022)

Engenharia da Vida (1995)

Enigma (1987)

Enigma de Papai Noel, O (1986)

Enredos (1991)

Ensaio (1970; 1990)

Ensaio Geral (1973)

Ensinando Matemática (1974)

Entre Amigos (1980)

Entre Ato (1981)

Entre dois Mundos (1995)

Entrelinhas (2005; 2021)

Entrevistas com Personalidades (1970)

Epicentro – 24 Horas Em Wuhan (2020)

Era da Incerteza, A (1982)

Erico Veríssimo (1975)

És Tu Brasil (2003)

Escalada do Homem (1975)

Escola 2.0 (2010)

Escola de Fadas da Abby (2021)

Escola de Gênios (2021)

Escola de Pantomima (1980)

Escola dos Monstros (2006)

Escola faz a História, A (2008)

Escola pra Cachorro (2010)

Escola Viva (1988)

Esgrima (1975)

Espaço Comunitário (1987)

Espaço Musical (1977)

Especiais (1969)

Especial Cultural (1978)

Especial Musical (1983)

Especial Portugal (1998)

Espelho Enterrado, O (1992)

Espírito de Aventura (1995)

Esporte – História e Técnica (1978)

Esporte – Ponto Final (2020)

Esporte (1971)

Esporte Compacto (1980)

Esporte de Inverno (França) (1975)

Esporte em 3 Tempos (1974)

Esporte Opinião (1981)

Esporte Visão (1975)

Esportes (1970)

Esportes Amadores (1974)

Esquadrão do Mar Azul (2023)

Esse Nosso Lar (1993)

Esse Tal de Rock n’ Roll (2011)

Essencial – Equipes de Saúde (2024)

Esta Manhã (2022)

Estação Livre (2021)

Estrada Natural – Vida e Morte da Estrada de Ferro Bahia-Minas (2023)

Ética (1994; 2009)

Ética Imortal (2024)

Eu Já Fui Seu Irmão (1995)

Eu Sou o Show (1986)

Eureka (1987; 1996)

Evangelho Segundo São Paulo, O (1980)

Evento (1990)

Evolução MPB (1981)

Expedição Caiçara (1999)

Expedição URU (1992)

Expedicionários da Saúde – Missão Raposa

Serra do Sol (2024)

Expedições (2000)

Experimentos Extraordinários (2020)

Explorando a Psicologia (1995)

Exponencial (2022)

Expresso Brasil (1997)

FFábrica do Som, A (1983)

Fábulas Tortas (2019)

Face de Tutancâmon, A (1996)

Faces do Mundo (1999)

Faixa Ecológica (2005)

Faixa Saúde (2006)

Faixa Vida Sustentável (2007)

Famelab Brasil 2020 (2020)

Famíla (1974; 1994)

Família Brandy (1971)

Família Twist, A (1996)

Family Album, USA (1992)

Fantasma Escritor, O (2000)

Fantasmas Do Terceiro Reich, Os (2021)

Fanzine (1992)

FAPESP 60 Anos (2022)

Faro 80 Anos (2007)

Farol de Salty, O (1999)

Fassbinder – O Cineasta da Paixão (1987)

Fazendo Escola (2001)

Fé na Estrada – O Caminho de Aparecida (2023)

FEB – 30 anos (1973)

Feira Livre MPB (1981)

Feiticeira, A (1974; 2020)

Feminino Plural (1987)

FESB Especial (1971)

Festa Baile (1980)

Festa do Peão Boiadeiro (1975)

Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) (2009)

Festa no Interior (1985)

Festas Juninas (1998)

Festas Populares (1996)

Festivais (1978)

Festival Charles Chaplin (2002)

Festival Cultura – A Nova Música do Brasil (2005)

Festival da Canção (1980)

Festival da Nova Música Popular Brasileira (2005)

Festival de Assis (1975)

Festival de Inverno de Campos do Jordão (1973)

Festival de Música Popular de Jacareí (1986)

Festival de Música Sacra (1975)

Festival de Música Sertaneja (1980)

Festival De Verão De Campos Do Jordão (2022)

Festival de Verão do Guarujá (1980)

Festival de Verão em Santos (1981)

Festival Dercy (1988)

Festival do Círculo Militar (1973)

Festival Internacional de Jazz (1978)

Festival Internacional de Música (1974)

Festival Internacional do Folclore – OTI (1973)

Festival Magda Tagliaferro (1993)

Festival Mazzaropi (1988; 1992)

Festival Megacities Shortdocs (2022)

Festival Universitário da MPB (1979; 1984)

FHC – A Trajetória do Presidente (1994)

Figuras da Dança (2009)

Filarmônica (1975)

Filhas da Terra (1989)

Filhos da Pista (2024)

Filhotes da Vida Selvagem (2023)

Filmes A-Z (1984)

Filmes de Mário Kuperman sobre o Brasil (1974)

Filmes sobre Pintura e Pintores (1969)

Fim de Semana (1969)

Fim do Império, O (1991)

Fininho, De (2005)

Fio da Memória, O (1995)

Fique por Dentro (1980)

Fita Brasileira (1971)

Fito Paez en Vellez (1995)

Florestan Fernandes – 100 Anos (2020)

Flórida (1970)

Foco na Notícia (1971)

Foi Assim foi Assado (2020)

Folclore (1974)

Folclore do Brasil (1973)

Força do Poder, A (1989)

Fórmula E (2021)

Fórmula Indy (2021)

Forró (1982)

Fortíssimo (2005)

Fórum (1990)

França (1974)

Francês em Ação – Curso de Língua

Francesa (1989)

Francês para Crianças (1974)

Frei Galvão – o Arquiteto da Luz (2021)

Frente a Frente (1976)

Fronteira Final, A? O Guia Do Universo (2021)

Fronteiras Fluídas (2020)

Frutas & Cia. (1993)

Futebol (1976)

Futebol de Divisão Especial (1987)

Futebol em Três Tempos (1973)

Futebol Varzeano (1987)

Futurando (2016)

Futuro Começa Hoje, O (1973)

Futuro das Águas – Desafio do Século (2022)

GGalera (2003)

Galeria (1986)

Garota do Futuro, A (1995)

Gato do Rabino, O (2023)

Gato Zap, O (1995)

Gema Brasil (2002)

Gente Jovem (1973)

Geografia da Palavra (1973)

Germano Mathias – Ginga no Asfalto (2008)

Gilbert Becaud (1970)

Gilbertianas (2000)

Ginástica pela TV (1974)

Ginetes da Alvorada (1993)

Ginger e Fred (1987)

Giro Brasil (2023)

Giro com Willian Corrêa (2016)

Giro Econômico (2022)

Gleba – Chão De Marias (2019)

Globo Ciência (1991)

Glub Glub (1991; 2006)

Goethe (2003)

Good Morning, Mr. Orwell (1985)

Good News (1987)

Gosto Não Se Discute (1980)

Governo Social (1979)

Goya (1990)

Gráfica Utópica (2002)

Grande Arte (2000)

Grande Aventura, A (1969; 1987)

Grande Carlitos, O (1972)

Grande Concerto (1971; 1985)

Grande Descongelamento Americano, O (2020)

Grande Espetáculo, O (1971)

Grande Jornal (1978)

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021 (2021)

Grande Teatro em Preto e Branco (2007)

Grande Teatro, O (1970; 1992)

Grandes Aventuras de Ênio E Beto, As (2021)

Grandes Castelos da Europa, Os (1996)

Grandes Concertos (1985)

Grandes Cursos Cultura (2001)

Grandes Mestres da Pintura, Os (1978)

Grandes Momentos do Esporte (1989; 2011)

Grandes Momentos Esportivos (1984)

Grandes Parques do Mundo, Os (1980)

Grandes Personagens Brasileiros (2009)

Grandes Sucessos, Os (1977)

Grandes Viagens de Trem (1994)

Grilo em Discussão, Um (1983)

Grito da Periferia, O (1999)

Guarani, O (1986)

Guardiões do Mar (2024)

Guardiões Do Tesouro Do Egito, Os (2019)

Guardiões, Os (1991)

Guarnieri (2020)

Guerra Civil Espanhola (1988)

Guerra dos Paulistas, A (2020)

Guerra e Paz (1974)

Guerra Fria (2000)

Guerra Mundial, I (1974)

Guerrilha (2003)

Guia da Ópera por Harry Enfield (1995)

Guia do Trânsito (2012)

Guitarras Portuguesas (1984)

HHabeas Corpus (1983)

Habitação Social (2019)

Hackers (2020)

Hallo Aus Blerin (2002)

Hanan Ashrawi (1995)

Harry e o Balde de Dinossauros (2006)

Hatha Yoga (1974)

Heifetz (1995)

Heineken Concerts (1996)

Henry Sobel – Luz e Sombras de Um

Rabino (2019)

Herói do Coração, Um (2023)

Heróis de Atenas (1988)

Himalaia (1989)

Hiperconectado (2022)

História da Arte no Brasil (1979)

História da Música (1989)

História da Música Brasileira (1999)

História da Telenovela (1979)

História de Hollywood, A (1991)

História de Quem faz História (1984)

História do Desenho Animado (1972)

História do Esporte (1969)

História do Rock Brasileiro, A (2004)

História em Ação (1992)

História em Debate (1972)

História Viva (2001)

Histórias de Gestos (2024)

Hoje e Agora (1976)

Hollywood – Poeira de Estrelas (1988)

Homem do Kon-Tiki, O (1993)

Homem e a Arte, O (1973)

Homem e seu Mundo, O (1979)

Homem que Aprendeu a Voar, O (1974)

Homenagem a Agostinho dos Santos (1973)

Homens da Imprensa, Os (1972)

Homens de Branco (1971)

Homens de Hitler, Os (1998)

Homens e Máquinas (1978)

Homens Trabalhando (1971)

Hora Agrícola (1975)

Hora da Notícia (1972)

Hora da Notícia Reportagem (1976)

Hora do Esporte (2002)

Horóscopo Eleitoral (1982)

HQ (1992)

Hubble , Uma Jornada Cósmica (2019)

Humanidades (2004)

Hypershow (2020)

II Love Lucy (1993)

Ideia e Ideal (1978)

Identidade #transvive (2020)

Ihu – Todos os Sons (1995)

Ilha do terrível Rapaterra, A (2011)

Ilha dos Bonecos, A (1977)

Ilha Rá-Tim-Bum (2002)

Imagem e Ação (1983)

Império da Perfeição, O (1994)

Império Vermelho, O (1991)

Impressões do Brasil (1987)

Impressões sobre De Gaulle (1993)

In Italiano (1990)

Inauguração do Museu de Arte Sacra (1970)

Incendiários (2010)

IndependênciaS 200 Anos (2022)

Índia, a Joia da Coroa (1988)

Índios Isolados – Em Fuga Pela Vida (2021)

Indústria Cultural (1999)

Inezita (2020)

Influências de Villa-Lobos (2023)

Informação (1985)

Informações de Interesse Público (1974)

Informativos (1975)

Informe Científico (1969)

Inglês com Música (1972; 2010)

Instante Maior (1980)

Instinto Fotográfico (2021)

Instruções para Mesários (1974)

Insustentáveis (2019)

Interação (1977)

Invenção do Contemporâneo (2013)

Invenções (1974)

Inventores do Brasil (2021)

Investigadores da História (2020)

Irmão Do Jorel (2020)

Isaac Stern... Uma vida – Biografia Musical (1995)

Ismael Vivo (2021)

Isto É Bossa Nova (1998)

Isto é Hollywood (1980) Italiano (1973)

JJacques Cousteau (1971)

Jair Oliveira 30 (2022)

Jakers! As Aventuras de Piggley Winks (2006)

Janela Brasil (2009)

Janela Indiscreta (1990)

Japão – Espírito e Forma (1992)

Japão (1989)

Jardim Zoológico (1971)

Jazz & Cia (1996; 2000)

Jazz Americano (1990)

Jazz Brasil (1989)

Jazz Especial (1972)

Jazz Memories (1992)

Jazz no Metrô (1978)

Jazz Sinfônica (2017)

Jazz Sinfônica Convida (1990)

JC Debate (2013)

Jeannie É Um Gênio (2020)

Jim no Mundo da Lua (2009)

JK – O Reinventor do Brasil (2023)

JK no Exílio (2022)

João Bosco – Na Onda que Balança (1994)

João da Silva (1977)

João de Scantimburgo (1977)

Jogo da Verdade (1980)

Jogo de Cintura (1987)

Jogos Abertos do Interior (1979)

Jogos de Inventar (2019)

Jogos Olímpicos (1976)

Jogos Panamericanos (1975)

John Kamitsuka (1995)

Jokehnen (1991)

Jornada ao Sistema Solar (1984)

Jornada dos Príncipes, A (2023)

Jornadas (1991)

Jornadas Esportivas (1974)

Jornal Agrícola (1975)

Jornal da Cidade (1974)

Jornal da Criança – Children’s News (1995)

Jornal da Cultura – 1ª Edição (2013)

Jornal da Cultura (1986)

Jornal da Cultura 60 Minutos (1991)

Jornal da História (1995)

Jornal da Manhã (1975)

Jornal da Tarde (2020)

Jornal de Domingo (1987)

Jornal do Consumidor (1992)

Jornal do Sistema Solar (1984)

Jornal Essa Manhã (2020)

Jornal RTC (1986)

Jovem Urgente (1969)

Jovens Advogados (1974)

Judd (1971)

Junho – o Mês que Abalou o Brasil (2023)

Juro que Vi (2010)

KKa’apor – Povo da Floresta (2022)

Kid-E-Cats (2020)

Kimba (1969)

Kiri te Kanawa (1995)

Krenak – Uma História De Resistência (2023)

Kung Fu (1974)

Kuntanawa, a Reconstrução de Um Povo (2019)

LLá e Cá – Brasil e Portugal (2009)

La Traviata (1974)

Lá Vem História (1995)

Laços de Menina (1991)

Lana & Carol (2019)

Lanterna Mágica (1984)

Latin Rock Nights (1995)

Latinos (1992)

Le Corbusier – o Arquiteto da Utopia (1987)

Le Français Chez Vous (1969)

Legião Estrangeira (2012; 2022)

Leitura Livre (1984)

Leituras do Brasil (1995)

Leonardo da Vinci (1973)

Les Français Chez Vous (1973)

Les Gammas (1980)

Letra Livre (2007)

Liangong (1996)

Libelu – Abaixo a Ditadura (2022)

Libertários (2021)

Liga de Basquete Feminino – LBF (2020)

Liga de Futebol dos Campeões da Europa

– UEFA (1998; 2021)

Liga Nacional de Basquete – Novo

Basquete Brasil (2020)

Liga Nacional de Futsal (2021)

Liga Nacional de Vôlei (1993)

Ligue Para Um Clássico (1982)

Limites do Amor, Os (1992)

Linhas Cruzadas (2021)

Lira do Povo (1984)

Literatura Infantil e Juvenil (1996)

Little People (2007)

Live Carlinhos Brown Kids (2020)

Livros na TV (1975)

Login (2009)

London Television Service – Jornalismo (1979)

Longa Metragem (1971)

Lorca, a morte de um Poeta (1990)

Lucas e Juquinha – Perigo Perigo Perigo! (1992)

Ludovídeo (1984)

Lugar Chamado Lar, Um (1999)

Lugar Chamado Lar, Um (1999)

Lugar de Livros (2021)

Lugar para Todo Mundo, Um (2021)

Lulu Santos – Assim Caminha a Humanidade (1994)

Lupita no Planeta de Gente Grande (2020)

Luta pela Sobrevivência, A (1978)

Luzes, Câmeras (1973)

MMadeira Engenheirada – O Novo Rumo da Construção Civil (2024)

Madredeus (1995)

Madrilenha (1992)

Madureza Ginasial (1969)

Mães e Filhos (1974)

Mães Raras (2022)

Magia da Dança, A (1985)

Magia da Música, A (1985)

Mágicos, Os (1979)

Magos do Bambalalão, Os (1984)

Maguila – Um Lutador (2023)

Mais Ação (2009)

Mais Amor (2021)

Mais Belos Desenhos, Os (1984)

Mais Cultura (2013)

Mais do que um Jogo (1995)

Malvinas – Falklands (1992)

Manhã Submersa (1981)

Manhattan Connection (2021)

Manifesto de Wayne, O (1999)

Manos e Minas (2008)

Mansão Maluca do Prof. Ambrosio, A –Uma Noite Antes do Natal (2020)

Manto Tupinambá – Matéria Especial (2023)

Mapas Urbanos (2023)

Mar à Vista (1998)

Mar Brasil (2024)

Mar Sem Fim (2005)

Marcha, A (1995)

Marias e Josés de Nazaré (2000)

Marilena Ansaldi (1975)

Maro – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (2022)

Martin Manhã (2023)

Mata Atlântica (2005)

Matemática Dienes (1974)

Matéria de Capa (2011)

Matéria Prima (1990; 2021)

Matéria Pública (2000)

Matinê (1991)

Matinê Cultura (2011)

Maximiliane (1991)

Máximo e Confúcio – Papai Sabe Nada (2015)

Maysa – Estudos (1975)

Medicina do Sertão (2021)

Medicina Tradicional (1993)

Mega Trilha (2009)

Megacities (2024)

Mehinaku – A mensagem da Amazônia (2000)

Melhores Momentos da Ópera, Os (1975)

Memória (1991)

Memória Brasileira de Violões (1990)

Memória de Churchill (1973)

Memória do Meio Ambiente (2003)

Memória Esporte Clube (2021)

Memórias de Brideshead (1988)

Memórias de Eva (1981)

Menino e o Mundo, O (2020)

Menino Grapiuna, O (2020)

Menino Muito Maluquinho, Um (2006)

Menino Que Engoliu o Sol, O (2021)

Menino, A Favela e as Tampas de Panela, O (1995)

Menino, Quem Foi Teu Mestre? (1992)

Menores Abandonados (1973)

Mercado de Trabalho (1983)

Mercados do Mundo (1979)

Mercedes-Benz Challenge (2021)

Mesa Brasileira (2002)

Mestre do Universo (1995)

Mestres da Literatura (2003)

Mestres de Ofício (1998)

Mestres do Riso (2010)

Metade do Céu (1995)

Metrô – Especial (1975)

Metrópoles da Arte (1978)

Metrópolis (Programa) (1988)

Metrópolis (Série) (1979)

Meu Amigãozão (2023)

Meu Pedacinho de Chão (1971)

Meu Querido Filho (2023)

Micro Macro (2003)

Micróbios e o Homem, Os (1989)

Midori (1995)

Miguel Servet – Sangue e Cinzas (1990)

Mil Novecentos e Oitenta e Oito – O Ano do Dragão (1988)

Mil Povos de São Paulo (1975)

Milo (2023)

Minas em Concerto (1989)

Minha Copa do Mundo (2010)

Minha Família É... (2019)

Minha Vida de Cachorro (1997)

MiniDOCS (2016)

Minissérie (1986)

Minisséries Estrangeiras (1987)

Minúsculos (2010)

Minuto Científico (1997)

Miseráveis, Os (1987)

Miss Spider (2007)

Missa de Aparecida (1987)

Missa de Natal (1973)

Missão Educar (1973)

Missivas (2021)

Mistério De Nhemyrô, O (2019)

Mistérios Animais (2024)

Mistérios do Submundo Maia (2019)

MNM – Mundo, Notícias, Mocidade (1969)

Móbile (2008)

Moça do Tempo, A (1969)

Modern Jazz Quartet (1973)

Modernistas (2020)

Momento Miados & Latidos (2023)

Momento Musical (2022)

Momento Papo de Mãe (2017)

Mona, a Vampiro (2008)

Monroe, Os (1973)

Monstros Em Rede (2021)

Morgana & Celeste (2023)

Morro dos Ventos Uivantes, O (1989)

Mosaicos (2007)

Mostra de Cinema da Cultura (1997)

Mostra Internacional de Cinema na Cultura (2010)

Mostra Mundial do Festival do Minuto (1995)

Movimento (2005)

Movimento Mário de Andrade (1974)

Movix (2000)

MP Especial (1981)

MP3 – Música para o 3º Milênio (2009)

MPB (1985)

MPB Especial (1972; 1987)

Muitas Histórias da MPB, As (1973)

Mulher de Branco, A (1992)

Mulher em Ação (1982)

Mulheres na Conservação (2023)

Mulheres na Política (1993)

Mundialito (1977)

Mundo Bita (2024)

Mundo Como Ele É, O (1969)

Mundo da Lua (1991)

Mundo da Moda, O (1994)

Mundo de Anderson, O (1995)

Mundo de Beakman, O (1994)

Mundo De Mia, O (2020)

Mundo de Shirley Maclaine, O (1974)

Mundo do Pintor, O (1994)

Mundo em que Vivemos, O (1980)

Mundo Esta Semana, O (1984)

Mundo Mágico (1980)

Mundo Museu (2020)

Mundo que Sei, O (2024)

Mundo Ripilica – As Aventuras de Lilica, a Coala (2022)

Mundo Secreto dos Jardins, O (2010)

Mundo Selvagem dos Animais, O (1974)

Mundo Sem Sol (1989)

Mundo Smithsoniano (1993)

Mundo, Uma Arte, Um (1992)

Munduruku – Condenados Pelo Mercúrio (2023)

Museu da Casa Brasileira (2022)

Museu Divertido, O (1999)

Museus e Monumentos (1974)

Música & Músicas (1977)

Música Brasileira (1969)

Música de Nossa Terra (1969)

Música de Todos os Tempos (1975)

Música do Mundo, A (1980)

Música do Povo (1969)

Música e Músicas (1978)

Música em Água e Mármore (1981)

Música Ligeira (1969)

Música na Praia (1982)

Música nas Arcadas (1988)

Música no Mundo, A (1980)

Música para Cravo (1969)

Música Popular e Folclórica (1969)

Música Ritual e Dança Sagrada (1995)

Música, Divina Música (1971; 1980)

Musical Especial (1970)

Músicas Especiais (1973)

Músicos, Os (1982)

Musikaos (2000)

Musikroma (1975)

Mytikah – o Livro dos Heróis (2019)

NNá Ozzetti – Canto em Qualquer Canto (1995)

Nanny (1975)

Napo (2022)

Naqueles Tempos (1975)

Nascimento da Europa, O (1995)

Natal de Todos os Sons (1975)

Natal dos Poetas, O (1974)

Natal na Cultura Popular (1980)

Natal na Universidade da Pensilvânia (1980)

National Geographic (2003)

Natividade Som e Forma (1980)

Naturalista, O (1974)

Negócios & Soluções (2004)

Negro da Senzala ao Soul, O (1977)

Negros em Foco (2022)

Nicette em 3 Atos (2021)

NIK – Uma Experiência de Som e Imagem (1975)

No Fundo do Mar (1991)

No Olho da Rua (2005)

No pique dos 16 (1995)

Nobel da Crianças (2003)

Noite de Comédia (1981)

Noite de Jazz (1985)

Noite de Natal no Castelo (2021)

Noite do Choro, A (1980)

Noites de Antonio, João e Pedro (1974)

Noivas Chegaram, E as (1973)

Nokun Txai – nossos Txais (2019)

Nos Campos do Holocausto (2021)

Nós e o Fantasma (1973)

Nós, os Músicos (1973)

Nossa Língua (2008)

Nossa Língua Portuguesa (1994)

Nosso Mundo, Nossa Nave (1995)

Nova Era do Esporte, A (1999)

Noventa Anos Claudia Andujar – Uma Vida

Com os Yanomami (2021)

Novo Portugal (1988)

Novo Telecurso – Ensino Fundamental (2008)

Novo Telecurso – Ensino Médio (2008)

Novo Telecurso Profissionalizante (2010)

Novos Horizontes (1996)

Núcleo Contemporâneo de Música (2001)

OO Tempo E A Música – Noel Rosa (2020)

Observatório da Imprensa (1998)

Octonautas (2023)

Óculos de Pedro Antão, Os (2020)

Oficina de Cordas de Pernambuco (1995)

Oficinas Criativas com Abby e Come-Come (2022)

Oficinas Culturais na TV (1998)

Oi, Duggee! I (2023)

Oiregor Tarpud (2002)

Oitenta Anos da Imigração Japonesa no Brasil (1988)

Olhando para o Céu (1994)

Olhar Feminino (1987)

Olhar Que Vem De Dentro, O (2020)

Olho na Notícia, De (1981)

Olho na Posse, De (2022)

Olho no Futuro, De (2001)

Olho no Voto, De (2006)

Olímpiada de Inverno do Canadá (1988)

Oliver Jones na África (1994)

Onça – O Grande Felino das Américas (2021)

Onde Vem?, De (2003)

Onde Você Estava em 11 de Setembro? (2021)

Ópera (1969)

Ópera (Fortíssimo) (2005)

Ópera Cômica (1990)

Operário do Coração, O – Dr. Zerbini (1990)

Operários do Voto – Memórias de Um Lugar (2024)

Opinião (1993; 2024)

Opinião Brasil (1999)

Opinião Criança (1993)

Opinião Nacional (1993; 2005; 2019)

Opinião Pública (1979)

Oração à Bandeira (1973)

Oratório de Israel no Egito (1981)

Oratório Infância de Cristo (1973)

Orchestra! (1993)

Ordem do Dia (2015)

Organização Social e Política (1974)

Orgulho, O (2021)

Orí (1995)

Orides – A um Passo do Pássaro (2000)

Orientação (1985)

Origens (1990)

Orquestra (1971)

Orquestras e Solistas (1981)

Orquestras Internacionais (1987)

Ouça Música Conosco (1970)

Outro Lado da Esperança, O (2023)

Outro lado do Outro, O (2019)

Outros Tempos (1984)

Ovos da Raposa, Os (2020)

PPainel (2000)

Painel TV 50 – A TV e o Brasil (2000)

Paisagens Brasileiras (1998)

Paixão pelo Choro (2020)

Pa’lante (2019)

Palavra de Mulher (1981)

Palestras (1999)

Palhaço e o Operário, O (1984)

Pampa Hypertropical (2019)

Panará – A Sobrevivência de Um Povo (2023)

Pandemia – Covid-19 (2020)

Panorama (1975; 1982; 2017)

Pantanal e Outros Bichos, O (2020)

Papa Wojtyla (1991)

Papai Noel (1979)

Papai Noel de Camiseta (2004)

Papai Sabe-Tudo (1971; 1990)

Papau Informal (1990)

Papel das Histórias, O (2011)

Papo de Mãe (2016)

Pará – Terra de Conflitos (2022)

Para Não Esquecer – o MPF e a Justiça da Transição (2024)

Parque De Adelin, O (2022)

Pássaro Cúbico, O (2022)

Passo de Tartaruga (2023)

Passo e Compasso (1980)

Pastelão (1978)

Pasteur – 100 anos depois (1995)

Pastora das Nuvens (1975)

Pátria das Águas (2006)

Paul-Émile Victor (1995)

Paulinho Moska – Pensar é Fazer Música (1995)

Paulo César Pinheiro – Sempre Poeta (2020)

Paulo Freire – 100 Anos (2021)

Pé na Rua (2007; 2011)

Peço a Palavra (1984)

Pedra do Sonho, A (1993)

Pela Estrada Afora (2009)

Pelas Beiradas (2020)

Pense Grande (1992)

People You Meet (1976)

Pequena Antologia da MPB (1977)

Pequenas Aventureiras (2021)

Pequeninos, Os (1995)

Pequeno Bosque Ilustrado (2009)

Pequeno Dicionário de Grandes Novidades (2023)

Pequeno George, O (2008)

Pequeno Gigante (2020)

Pequeno Urso, O (1997)

Pequenos Cientistas (2010)

Pequenos Leões da Mata Atlântica, Os (1995)

Pequenos Planetas (2003)

Perfil do Educador (1973)

Perfis de Coragem (1970)

Periscópio (2021)

Permitido Criar (1984)

Pernalonga (1974)

Pernambuco Sim Senhor (2000)

Persona em Foco / Persona (2015)

Personagens do Cinema Brasileiro (1970)

Personalidade (1969)

Perspectiva (1969; 1984)

Pesquisa 2 (1974)

Peter e sua caixa de brinquedos (1992)

Peter Rabbit e seus amigos (1996)

Piano e Ganzá (2000)

Piano e Você, Um (1982)

Piano e Você, Um (1982)

Piano Especial (1981)

Piano Mágico da Ju, O (2021)

Picasso (1973)

Picolino, O (1995)

Pingu (2015)

Pinky Dinky Doo (2005)

Pioneiros da Saúde (1995)

Pior Das Bruxas, A (2023)

Planeta Cidade (2005)

Planeta Terra (1969; 1988; 2006)

Planeta Turismo (2020)

Plano Americano por Lúcia Guimarães (2000)

Plantão de Saúde (1989)

Plantão RTC (1986)

Pocoyo (2011)

Poder da Música, O (1990)

Poder do Mito, O (1992)

Poder e a Mídia, O (1995)

Poesia é Necessária, A (1983)

Poesia e Prosa com Maria Bethânia (2020)

Poesia na Quarentena (2020)

Poeta de Sete Faces (2003)

Poeta e a Cidade, O (1974; 1987)

Poética Natalina (1980)

Pólo a Pólo, De (1995)

Poluição do Mundo (1974)

Ponto de Encontro (1977)

Ponto de Virada (2011)

Ponto de Vista (1973)

Pop Show (1980)

Por Dentro da Orquestra (2005)

Por Onde Anda Makunaíma? (2023)

Por Que Heloísa? (2011)

Por Que Odiamos? (2019)

Por um Ensino Melhor (1978)

Porque Hoje é Sábado (1973)

Portal do Conhecimento (2008)

Portugal Especial (1985)

Portuguesitos Esporte Clube (2009)

Posições (1972)

Povo Brasileiro, O (2000)

Povo Fala, O (2021)

Povos de São Paulo, Os 1000 (1975)

Power Rangers – Dino Fury (2021)

Precisa-se (1972)

Predadores Noturnos (2020)

Pré-Escola (1975)

Pré-Estreia (2011)

Prelúdio – Uma História (série) (2021)

Prelúdio (2005)

Prêmio Educação Financeira Transforma XP (2023)

Prêmio Eldorado de Música (1987)

Prêmio Shell (2023)

Prêmio Trip Transformadores (2021)

Presença (1970)

Presente à Prova de Futuro, Um (2021)

Prestes – A Última Coluna (1999)

Prevenção de Acidentes (1978)

Primeira Audição (1972)

Primeira Edição (1986)

Primeira Página (2005)

Primeira Sessão (1975)

Primeiras Metragens (1993)

Primeiro Grau (1985)

Primeiro Movimento (1988)

Primeiro Plano (1971; 1997)

Princesas do mar (2010)

Prioridade Educação (1985)

Problemas (1975)

Processo (1982)

Procura do Nilo, A (1974)

Professor, O (1974, I)

Professor, O (1993, II)

Profissão Professor (2007)

Programa de Saúde (1988)

Programa Econômico (2002)

Programa Novo (2009)

Programa Silvia Poppovic (2005)

Programas sobre as Farc (2007)

Programetes de Matemática (2008)

Projeto Adoniran Barbosa (1985)

Projeto Atlântico (2000)

Projeto Brasil (2004)

Projeto Cacilda Becker (1980)

Projeto Crônicas de São Paulo (2007)

Projeto Escola (1978)

Projeto Funarte (1983)

Projeto Ipê (1984)

Projeto Memória Brasileira (1989; 1992; 1997)

Projeto Memória Musical (2001)

Projeto Telescola (1978)

Projeto Zumbi (1983)

Pronto Atendimento (2012)

Pronto Atendimento Cidadania (2023)

Propaganda – O poder da imagem (1992)

Proposta (1972)

Proteja sua Vida (1971)

Provoca (2019)

Provocações (2000)

Próxima Parada (1984)

QQual é o Grilo? (1981)

Qual é o Grilo? Vestibular (1982)

Qual é, Bicho? (2005)

Qualificação Profissional (1985)

Quanto Mais Cedo, Maior (2024)

Quarenta Anos de TV (1990)

Quarenta e Quatro Gatos (2023)

Quatro Estações da Península Shimokita, As (2001)

Quatrocentos e Cinquenta e Sete anos de São Paulo (2011)

Que a Cidade Espera de 77, O (1977)

Que é a Realidade, O (1993)

Que é Que São Paulo Tem, O (1980)

Que É, O (1975)

Que Monstro te Mordeu? (2014)

Quebra-Cabeça (1997)

Quebrada em Quebrada, De (2019)

Quelônios da Amazônia (1998)

Quem é Quem (1969)

Quem faz o Quê (1969)

Quem Sabe, Ganha! (2024)

Quem Sabe, Sabe (1981; 2006; 2013)

Quem Sabe, Saca (1984)

Quem se Comunica (1977)

Quinhentos Anos, O Brasil na TV (2003)

Quintal da Cultura (2007)

RRadiola (2008)

Raízes de luz e Sombra (1973)

Raízes e Asas (1996)

Raízes Portuguesas (1994)

Ranking de Competitividade dos Municípios (2020)

Rap do Mundo (1995)

Rá-Tim-Bum (1990)

Receita de Saúde (1984)

Receita de Viagem com Bel Coelho (2023)

Recital (1969; 1979)

Red Bull – O Destino Não Pergunta – Um Documentário Wings For Life (2020)

Red hot and Dance (1994)

Rede quer Saber, A (2008)

Reflets (2003)

Rei Charles III – A Coroação (2023)

Reis da Rua (2011)

Reis do Riso (1981)

Relatório 2 (1977)

Relíquia, A (1988)

Repertório (2005)

Repertório Popular (2005)

Reportagens Especiais NBC/CBS (1971)

Repórter Cultura (1989)

Repórter Eco (1992)

Repórter Especial (1988)

República Perdida, A (1993)

Resenha Jornalística (1985)

Resgate Animal (2023)

Resgate Do Mar Sem Fim, O (2021)

Resumo da Ópera (2005)

Retrato de Casamento (1973)

Retrato de um Japão desconhecido (1988)

Retrato Falado (1975)

Retratos (1994)

Retratos da Cidadania (2020)

Retratos da Europa (1995)

Retratos da infância (1994)

Retratos de Genésia, Os (1994)

Retrospectiva 90– O Ano das Mutações (1990)

Retrospectiva do Cinema Internacional (1975)

Retrovisor (2013; 2023)

Rev & Roll (2020)

Reviravolta (1999)

Revisão de Música Erudita (1977)

Revista Coréia (2009)

Revista do Esporte (2020)

Revista do Esporte Debate (2021)

Revistinha (1986)

Revolução Silenciosa – Paulo Renato Souza e a Educação (2021)

RG (2000)

Ricky Zoom (2020)

Rio Pinheiros (2021)

Rio Tietê, O (1998)

Rios de Todo o Mundo (1986)

Rios Voadores (2022)

Riqueza do Lixo, A (2000)

Ritmo Louco (1995)

Ritos de Passagem (1995)

Robocon 94 – Competição de Robôs (1994)

Rock da Turma de Cá, O (1974)

Roda Viva (1986)

Rodas Sobre Rotas (2015)

Rodinha Viva (2022)

Rolando Boldrin – Eu, a Viola e Deus (2022)

Romanceiro da Inconfidência (1975)

Rondon – O Sentimento da Terra (1995)

Roteiro do Sol (1975)

Roteiros do Vale (1975)

Roy Shiloah e Gilberto Ginetti (1994)

RTC Concerto (1984)

RTC Debate (1984)

RTC Esporte (1982)

RTC Interior (1985)

RTC Internacional (1980)

RTC na Copa (1982)

RTC Notícia (1979)

RTC Notícia 1ª edição (1980)

RTC Notícia 2ª edição (1980)

RTC Pop Show (1975)

RTC Samba (1982)

RTC Serviços (1984)

RTC Tempo (1981)

RTSom (1984)

Rubem Braga – Crônicas de um sabiá (1991)

Ruivaldo, o Homem Que Salvou a Terra (2020)

Rumos Musicais (1997)

Rupert (1998)

Rússia na Visão de..., A (1994)

Ruth Cardoso – 90 anos (2020)

SS De Samba Sessions (2022)

S.O.S. Consumidor (1989)

S.O.S. Fada Manu (2020)

S.O.S. Português (1987)

S.O.S. Trânsito (1988)

S.O.S. Utilidade Pública (1973)

Sábado ao Vivo (1986)

Sábado Cine Show (1974)

Sabe Tudo, O (1974)

Sacoleiras S/A (2020)

Sala São Paulo – 25 Anos De Espetáculo (2024)

Salão da Criança (1973)

Salão De Piracicaba – Meio Século De Humor (2023)

Samba se Aprende na Escola (1974; 1999)

Sambão (1984)

Sampop – A Nova Cena (2002)

Sanfonas do Lua, As (2002)

Sangue Latino (2011)

Santo Marcos (2023)

Santos do Povo, Os (1979)

Santos Dumont – Um Inventor por Esporte (2023)

Santos Dumont (1975)

São Paulo – Uma Cidade Segregada (2020)

São Paulo da Garoa (1972)

São Paulo Decide (1986)

São Paulo Rural (1986)

São Paulo, Brasil (1996)

São Paulo, Memória em Pedaços (1997)

São Sebastião – Uma Tragédia No Paraíso –A Reconstrução (2023)

São Sebastião – Uma Tragédia No Paraíso (2023)

Sãos e Salvos (2000)

Sarah Gorby (1973)

Sarah Vaugham (1975)

Sarau Especial (1973)

Saúde (1992)

Saúde Brasil (1998)

Saúde Bucal (2003)

Saúde Para Todos (1983)

Se as Praças Falassem (1998)

Seca em Irecê, Bahia (1979)

Seção Livre (1971)

Século da Saúde, O (1990)

Século das Mulheres no Brasil, O (2000)

Século XIX (1969)

Segredo dos Animais (1969)

Segredos do Corpo, Os (1987)

Seguidores da Glória, Os (2002)

Seleção do Brasil (1978)

Sem Censura (1992)

Semana da Consciência Negra (2009)

Semana da Criança (1990)

Semana Walter Hugo Khouri (1988)

Sempre Um Show (1984)

Senado – A História Que Transformou O Brasil (2024)

Senda do Futuro, Na (1971)

Senta Que Lá Vem Comédia… (2005)

Sequência (1973)

Sereno Variable (1988)

Série BTA (1974)

Série de Cordas (1970)

Serões Domingueiros (1982)

Serrana – Uma Ilha de Imunidade (2021)

Sertão de Dentro (2019)

Serviço Secreto (1994)

Sésamo (2017)

Sesquicentenário da Batalha de Ayacucho (1974)

Sessão Cinema (1988)

Sessão da Hora (2011)

Sessão da Uma – A Alegria do Choro (1985)

Sessão de Cinema (1973; 1988; 1996)

Sessão de Cinema Italiano (1990)

Sessão de Cinema Japonês (1990)

Sessão de Cinema Latino-Americano (1993)

Sessão Independente (2010)

Sessão Paleta (1977)

Sessão Pipoca (1977)

Sessão Psiu (1975)

Sete Monstrinhos, Os (2004)

Sete Palavras (1969)

Setenta e Cinco Anos de Cinema (1970)

Sétima Arte (1974)

Shaun, o Carneiro (2005)

Show (1986; 1990)

Show Da Luna, O (2020)

Show de Ciência (1992)

Show de Comunicação (1980)

Show de Esporte (1977)

Show Folclórico Americano (1975)

Show Musicais (1987)

Show Nouvelle Cuisine (1995)

Sid, o Cientista (2011)

Silvia Poppovic (2005)

Simon, O Supercoelho (2023)

Sinal de Vídeo (1989)

Sinfonia nos Parques (1980)

Sinopse (1981)

Síntese (1973; 1986)

Sítio do Picapau Amarelo (1977; 1981; 2001; 2013)

Sky Trackers (2000)

Sobre Trilhos Através da Europa (1985)

Sobrevivência (1973)

Sobrevivência nas Grandes Cidades, A (1995)

Softie (2023)

Sol Também se Levanta, O (1990)

Soldado da Fortuna, O (1990)

Solo Jazz Piano (1974)

Som da Semana, O (1981)

Som do Dia, O (1982)

Som Do Mar – Marina Week (2022)

Som Maldito (1973)

Som na Caixa com DJ Cão (2011)

Som Pop (1981)

Som, Forma e Movimento (1974)

Sombras de Julho (1995)

Sonatas de Beethoven (1969)

Sonhar, Planejar e Alcançar –Fortalecimento Financeiro Para Famílias (2022)

Sonho Virado do Avesso, Um (1994)

Sonidos de Cuba (1999)

Sons da Memória, Os (1980)

Sotaques do Brasil (2024)

SP Antiga (1973)

Squat na Amazônia (2019)

Sr. Brasil / Senhor Brasil (2005)

STJ Repórter (2007)

Stravinsky (1981)

Suave é a Noite (1990)

Subnutrição (1974)

Sucata (1971)

Suécia Hoje (1981)

Suicídio – Precisamos Falar Sobre Isso (2020)

Sul Sem Fronteiras (2001)

Sumo TV (2007)

Super Especial Cultura (1989)

Super Família (2019)

Super Fofos (2009)

Super Grilo (1982)

Super Grover 2.0 (2021)

Super Tinga E Abelha Girl (2020)

Supercopa São Paulo de Futebol Júnior (1994)

Superdotados, Os (1974)

Superliga de Vôlei (2019)

Supletivo de 1º Grau (1972; 1982)

Sushi e Além, Uma Família Britânica

Saboreando O Japão (2020)

TTá Certo? (2017)

Tá na Hora (2005)

Taça Brasil de Basquete (1978)

Taça Governador do Estado de Basquete (1976)

Taça Libertadores da América (1974)

Taça São Paulo de Futebol Júnior (1992)

Taça São Paulo de Futebol Juvenil (1976)

Tainá e os Guardiões da Amazônia (2023)

Tal e Qual (2008)

Talentos (2020)

Tamanho Família (2005)

Tarsilinha (2023)

TCE – Tribunal de Contas do Estado (2022)

TCE SP – 100 Anos de Democracia (2024)

TCMSP – São Paulo+ (2024)

Teatro (1986)

Teatro 2 (1972; 1985)

Teatro Aberto (1978)

Teatro Cacilda Becker (1978)

Teatro Criança (1975)

Teatro Cultura (1970)

Teatro do Mundo, O (1988)

Teatro e o Ocidente, O (1977)

Teatro Rá-Tim-Bum (2006)

Tecendo o Saber (2008)

Teia Digital (2004)

Tele Romance (1981)

Teleconto (1981)

Telecontos e Tele Romance (1981)

Telecurso 2000 (1995)

Telecurso 2º Grau (1978)

Telecurso Rural (1981)

Telecurso TEC (2007)

Telecursos (1969)

Telemed (2020)

Telescola (1973)

Teleteatro (1975)

Teleton (1999)

Teletubbies (2002)

Televisão (1990)

Televizinhos (1980)

Tema Livre (1974)

Tempo de Brasil (1972)

Tempo de Cinema (1969)

Tempo de Debate (1985)

Tempo de Férias (1987)

Tempo de Verão (1985)

Tempos Difíceis (1989)

Tênis (1990)

Terceiro Grau – A imagem do Universitário (1998)

Terra Brasil (2020)

Terra Consumida – Cosmic Joke (1995)

Terra das Sombras (2023)

Terra de Colombo (1995)

Terra dos Sonhos (1995)

Terra e Gente no Curta-Metragem

Brasileiro (1973)

Terra Vermelha (1991)

TerraDois (2016)

Terremoto do Perú (1970)

Território do Brincar (2020)

Territórios Culturais (2018)

Testemunhas da Segunda Guerra Mundial (2019)

Timmy e Seus Amigos (2011)

Timor – O Nascimento de Uma Nação (2000)

Timothy vai a Escola (2005)

Tipos Brasileiros (1975)

Tirando de Letra (1971)

Tito e os Pássaros (2021)

Tmã Recorré, Canto da Despedida (1978)

Todas as Copas do Mundo (1974)

Todas as Vozes, Todos os Sons (1982)

Todo Dia com a Química (2009)

Todo o Passado Dentro do Presente (2004)

Todos os Cantos do Mundo (1999)

Tom Jobim, Nascente (1994)

Top Wings (2019)

Torneio do Bicentenário dos EUA (1976)

Torneio Governador do Estado de Futebol (1976)

Torneio Internacional da Cidade de São Paulo (1977)

Torneio Internacional de Tênis do Guarujá (1992)

Torneio WCT de Tênis (1976)

Toscanini, o Maestro (1995)

Totalmente selvagem (2011)

Tots TV (1999)

Traçando Arte (2011)

Transformadores, Os (1992)

Transformers Cyberverse (2023)

Transversal do Tempo (2020)

Transviar (2020)

Três Chapadas e um Balão (1998)

Três por Três (1980)

Três Teresas (2023)

Tribos e Trilhas (2000)

Tributo a Assis Pacheco (1995)

Tributo a Tom Jobim (1995)

Trilhas do Mar (1995)

Trinta anos da morte de Getúlio (1984)

Trinta Anos Incríveis – TV Cultura (1999)

Troféu Brasil de Atletismo (1976)

Troféu Brasil de Natação (1976)

Tromba trem (2011)

Tropicália a Dois (1994)

Tuca e Outros Tucas (1976)

Tuca, o Mestre Cuca (2022)

Tudo é Música (1981)

Tudo Que é Sólido Pode Derreter (2009)

Tudo Sobre Animais (2008)

Tuiga (2022)

Turbossauros (2024)

Turma da Cultura (1997)

Turma do Bicudo (2020)

Turma do Lambe-Lambe, A (1978)

Turma do Pererê (2001)

Turma dos Gatos, A (1993)

Turnê diferente, Uma (2011)

TV 60 anos (2010)

TV Ano 30 (1980)

TV Contexto (1983)

TV Cultura sobre Darwin (2009)

TV de Vanguarda – Calunga (1986)

TV Escola (1993)

TV Novela (1984)

TV Tchibum (2010)

TV Universitária do recife (1973)

TV2 Infantil (1972)

TV2 Notícia (1974)

TV2 Pop Show (1973)

TV5 Le Journal (2005)

Twyla Tarp (1988)

UUcrânia – Memória da Fome (2022)

Última Planta Viva, A (2002)

Última Sessão de Cinema (1976)

Último Pouso – A História Vista de Cima (2021)

Um Estado Devastado Pelas Águas – A

Tragédia No Rio Grande Do Sul (2024)

Um Passo Da Eternidade, A (1989)

Um Pouco De Mim, Um Pouco De Nós

(2024)

Um Verão em Lesmona (1992)

Um, Dois, Feijão com Arroz (1975)

Um, dois, três... e já (2001)

Uma Noite em Havana – Dizzy Gillespie (1994)

UNE – 50 Anos (1987)

Universidade da Madrugada (2002)

Universidade Especial (1970)

Universo Mecânico (1989)

Urbanóides, Os (1991)

Urbernauta – Uma Expedição por SP (2003)

USP – Samba Especial (1975)

VVai Ter Show Do Badulaque (2022)

Vale de Água e Fogo (2020)

Vale do Futuro (2022)

Valsa – Um Panorama Histórico, A (1980)

Vamos Aprender Japonês (1995)

Vamos Aprender Japonês (1995)

Vamos Dançar? (1995)

Vamos Pedalar (2016)

Veja as Coisas com Outros Olhos (1972)

Veja e Aprenda (1977)

Veja Esta Canção (1994)

Veja Outra Vez (1969)

Velhas Amigas (2021)

Ventre Livre (1995)

Ver Ciência (2000)

Vera E O Reino Do Arco-Íris (2021)

Verdade de Cada Um, A (1969)

Verde – O Futuro Do Agronegócio (2024)

Vereda Literária (1998)

Versos Diversos (1999)

Vestibulando (1985; 1993)

Vestibulando / FUVEST (1994)

Vestibulando / Simulado (1993)

Vestibulando Digital (2000)

Vestibular da Canção (1982)

Vestibular de Araras (2021)

Via Legal (2002)

Viagem ao Reino Animal (1983)

Viagem de Charles Darwin, A (1988)

Viagem no Tempo – Próxima Fronteira (1995)

Viagens com Mozart (1991)

Viagens do Mimi (1991)

Viajando o Sertão (1984)

Viajantes do Tempo (1991)

Viaje al Español (1993)

Victor Brecheret (1994)

Vida de Verdi, A (1990)

Vida dos Mamíferos (2007)

Vida e as Viagens de Cervantes, A (1974)

Vida e Saúde (1983)

Vida Extraordinária De Tarso De Castro, A (2023)

Vídeo Brasil (1987)

Vídeo Esporte (1988)

Vídeo Magia (1986)

Vídeo Repórter (1988)

Videomagia (1986)

Vietnã – O País do Sul (1992)

Vila Sésamo (1972)

Vila Sésamo (1972; 2007)

Villancicos Porteños, Los (1981)

Vinte e Cinco Anos da Sala São Paulo (2024)

Vinte e Dois – Cem Anos Depois (2022)

Viola e Tambor (2024)

Viola, Minha Viola (1980)

Violão pela TV (1980)

Virada Esportiva (2009)

Visão dos Estados Unidos (1974)

Visceral Brasil – As Veias Abertas Da Música (2019)

Visões de Liberdade (1996)

Vitória (1986)

Vitrine (1990)

Viva a Música (1976)

Viva Pitágoras (2006)

Vivendo com Saúde (1998)

Viver Escola (2003)

Viver Melhor (2022)

Voando para o Rio (1995)

Voilà Brasil (2010)

Volta para Casa, De (1999)

Vôo do Condor, O (1988)

Vox Populi (1977; 1982)

Voz da Pele (2024)

Vozes da Independência (2022)

WWalter and Connie – Curso de Inglês (1969)

Wishbone (1997)

Woohoo News (2011)

World Of Winx (2019)

Wuhan – Uma Cidade Em Quarentena (2020)

XXingu – A Terra Ameaçada (2007)

X-Tudo (1992)

YYaaba – O Amor Silencioso (1994)

Yoga Com Histórias (2019)

ZZero Um (1977)

Ziriguidum, Oi (1973)

Zoboomafoo (2005)

Zoo 2000 (1993)

Zooboomafoo (2005; 2008)

Zoom (1995)

Zum Zum Zum (2004)

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