parte 2
Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das mais altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada, com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”
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“Deste Planalto
JK
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No dia 2 de outubro de 1956, JK, de botas no mato alto do Cerrado, em sua primeira viagem ao local onde seria construída Brasília 1956
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No Cerrado, local da futura Brasília, a representação do Plano Piloto da nova capital s/d
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O Catetinho, primeira construção de Brasília e residência oficial da Presidência: palácio de madeira 1957
Com o urbanista Lúcio Costa, que planejou Brasília, na placa que marca a futura Avenida Monumental, atual Eixo Monumental, que liga a rodoviária à Praça dos Três Poderes 1957
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“Deus estava de muito bom humor quando reuniu JK, Israel Pinheiro, Niemeyer e Lúcio Costa para fazer Brasília”, Darcy Ribeiro, o primeiro reitor da Universidade de Brasília 1958
Com Bernardo Sayão, indicado para supervisionar a execução do Plano Piloto; meses depois, Sayão recebeu a incumbência da construção da BelémBrasília e morreu na estrada, vítima de um acidente de trabalho. Hoje, a rodovia leva seu nome 1957-1959
Nas fotos, visitas frequentes às obras, ao longo dos três anos de construção: fiscalização permanente e olho nos prazos 1957-1959
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Em Brasília, JK recebe ajuda dos operários durante vistoria de obras s/d
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Encontro com os candangos no que viria a ser o Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente da República 1957
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Em visita a uma das vilas operárias em Brasília, conhece a casa de um dos pioneiros da construção da nova capital s/d
Pelo menos 12 mil operários estiveram envolvidos na construção da cidade; a região também atraiu trabalhadores informais, como neste bar improvisado s/d
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Solenidade no futuro Palácio da Alvorada, ainda em obras, ao lado de autoridades e operários 1957
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A atriz e cantora Vanja Orico fotografa o presidente ao lado do primeiro Cruzeiro de Brasília, onde hoje está instalado o Memorial JK 1957
Jucelino e Sarah em Marabá, no Pará, inaugurando trecho da rodovia Belém-Brasília, com o avião da FAB estacionado ao fundo 1959
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Juscelino e Márcia posam no meio da floresta, no canteiro de obras da Belém-Brasília 1959
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“Era um mundo que despertava no cerrado, ressonante de sons metálicos e estuante de energia humana”, JK em suas memórias 1959.
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“Sessenta mil candangos – as abelhas do Planalto – haviam tornado possível aquele milagre”, JK em suas memórias 1959
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“Trabalhou-se aqui em três turnos, durante todas as horas do ciclo da Terra em redor do sol. O nosso sol era a cidade que íamos todos construindo, levantando, erguendo”, JK dirigindo-se aos operários que construíram a capital 1959
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No cenário em obras, JK celebra o 1º de Maio diante de multidão em Brasília 1959
JK e comitiva de políticos observam as obras da futura capital 1959
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Terraplanagem no canteiro de obras; ao fundo, os prédios do Congresso e o Palácio do Planalto 1959
O Congresso Nacional, na lente do fotógrafo Wolf Jesco, autor de mais de 5 mil imagens da construção de Brasília 1960
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Com Israel Pinheiro e Oscar Niemeyer sob o céu de Brasília s/d
De capacete, diante da planta da Praça dos Três Poderes s/d
“É uma felicidade ser jovem neste país, presidente”, disse o jovem primeiro-ministro Fidel Castro, em visita a Brasília. JK deixou sua memória sobre o encontro: “Fidel não compreende o diálogo. É homem de monólogo. Falou durante duas horas seguidas, quase sem tomar fôlego. À uma da tarde, tentei interrompê-lo, para ordenar que servissem o almoço. A todo gesto que fazia ensaiando levantar-me, segurava-me pelo braço e falava com mais veemência” 1959
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JK condecora José Paulo Costa, considerado o primeiro candango de Brasília: aos operários, em suas viagens, o presidente diziaque era ele o candango número 1, não José Paulo 1960
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A pedra fundamental do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores: o prédio só seria inaugurado dez anos depois 1960
JK saúda candangos às vésperas da inauguração de Brasília. Dos operários, orgulhosos, costumava ouvir a frase: “Moço, eu fiz essa cidade” 1960
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Os candangos saúdam o presidente: o termo, quando surgiu, era depreciativo; hoje, é gentílico dos moradores de Brasília 1960
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Entre o Palácio do Catete, no Rio, e o Catetinho, em Brasília, JK aproveitava as viagens de mais de três horas para dormir durante o voo
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JK, na Romi-Isetta conversível da Caravana de Integração Nacional, na “pré-inauguração” de Brasília, em fevereiro de 1960: só automóveis fabricados no Brasil participaram das excursões, que partiram de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Belém 1960
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JK chega às obras da Capital Federal para a “pré-inauguração” da cidade em fevereiro, embaixo de chuva 1960
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A Catedral em obras: o projeto deu a Niemeyer o Prêmio Pritzker, em 1988, o “nobel” da arquitetura 1960
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Passeio de carro, em mais uma das centenas de visitas às obras, pouco antes da inauguração da capital 1960
Trabalhador descansa no andaime que sustenta a laje do Palácio do Planalto: a estética de Niemeyer se espalhou pelo Brasil 1960
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Os prédios gêmeos do Congresso vistos do Palácio do Planalto através da lente de Wolf Jesco 1960
Um dia virá alguém que fixará no papel a vossa vida de candangos. As gerações futuras desejarão saber tudo o que aconteceu na capital da esperança”, JK dirigindo-se aos operários que construíram a capital 1960
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Sarah e Juscelino descem pela última vez a escadaria do Palácio do Catete, a sede do governo federal no Rio de Janeiro, na véspera da inauguração de Brasília 1960
JK chega a Brasília para a inauguração: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo essa alvorada, com fé inquebrantável e uma confiança sem limites em seu grande destino” 1960
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JK
“Sempre soube o que queria. Sempre soube querer. E isso explica Brasília.”
45 JK
chora na missa celebrada na véspera da inauguração de Brasília 1960
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Conversa com cidadão em um dos eventos de inauguração da cidade 1960
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JK desfila em carro aberto ao lado de Israel Pinheiro pelo Eixo Monumental 1960
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Em entrevista sobre a mudança da capital, no dia da inauguração: sonho brasileiro desde a Independência 1960
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Da esq. para a dir., em primeiro plano: Cardeal Armando Lombardi, general Nelson de Mello, chefe do Gabinete Militar, JK, Sarah e Israel Pinheiro, no Palácio da Alvorada, na inauguração de Brasília 1960
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No palanque, em um dos eventos da inauguração da cidade, com Sarah e a filha Márcia 1960
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Entre jornalistas, brincando de fotógrafo, com uma Rolleiflex, na festa de inauguração de Brasília 1960
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Ao lado do governador gaúcho Leonel Brizola, na festa popular de inauguração de Brasília 1960
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Garoto na festa de inauguração: para todos os públicos 1960
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JK no Parlatório, ao lado de Sarah, do vice João Goulart e do primeiro prefeito de Brasília, Israel Pinheiro: sonho de 200 anos realizado pela vontade de um
55 homem 1960
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“Presidente da República, cumpriu o que prometera: convocou o futuro para o seu mandato e, em cinco anos, construiu o que exigiria meio século.”
Márcia Kubitschek
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JK de fraque e cartola na rampa do Palácio do Planalto, um dos figurinos dos festejos de inauguração da cidade 1960
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Populares visitam a nova sede do Congresso Nacional 1960
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Autoridades civis, militares e eclesiásticas em seus melhores trajes, observados pelo candango, ao fundo, na festa de inauguração da nova capital 1960
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Família visita a nova capital no dia da inauguração: Brasília mudou a geografia política do país e tornou-se polo de desenvolvimento regional 1960
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Com o vice-presidente, João Goulart, e a cúpula militar de seu governo 1960
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O primeiro hasteamento oficial da bandeira brasileira na nova capital 1960
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Depois do hasteamento, JK discursa, ao lado de autoridades, em transmissão radiofônica ao vivo 1960
Em 15 de junho de 1960, diplomatas de fraque e cartola caminham por estrada de terra para participar da inauguração da primeira embaixada de Brasília, a da representação do Irã 1960
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JK recebe a chave da cidade das mãos de Israel Pinheiro: veterano político mineiro foi os olhos do presidente no projeto de Brasília 1960
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JK discursa em cerimônia oficial da abertura da nova capital: “É impossível expressar em palavras a magnitude dessa ocasião memorável” 1960
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Uma das primeiras imagens noturnas de Brasília: beleza projetada em concreto 1960
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Ato religioso na noite de inauguração: JK está entre o vice, João Goulart, e Sarah 1960
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O criador e sua obra: “A interiorização do governo foi um ato democrático e irretratável da ocupação efetiva do nosso vazio territorial” 1960
As linhas das colunas do Palácio da Alvorada caíram no gosto popular: reproduzidas país afora 1960
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JK em seu último ano de governo, fiel à máxima que se impôs: “Nunca deixei uma obra pela metade. O que projeto, faço” 1960
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Poucos dias depois da inauguração de Brasília, garoto confere a escultura de JK na Praça dos Três Poderes 1960
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JK recebe o cocar do cacique Wataú, importante liderança carajá da região da Ilha do Bananal 1960
No Palácio da Alvorada, com o casal de intelectuais franceses Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir 1960
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JK no gabinete presidencial: a mesa destoa do ambiente modernista criado por Niemeyer 1960
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Outdoor da campanha derrotada do Marechal Lott à sucessão de JK, representado como bandeirante do século XX 1960
JK deixa o poder em paz: dias antes, Jânio ameaçou incluir referências a corrupção em seu governo na cerimônia da entrega da faixa presidencial; por seu interlocutor Augusto Frederico Schmidt enviou um recado ao novo presidente – “Avise o Jânio que reagirei com um soco na cara dele se me fizer desfeita durante a transmissão de cargo.” 1961
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Com Marlon Brando, no estúdio da MGM, em Los Angeles, durante as filmagens de O Grande Motim 1961
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JK volta ao Brasil depois de três meses no exterior: multidão no aeroporto para receber o ex-presidente 1961
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Início da campanha ao Senado pelo estado de Goiás
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Eleito por Goiás, JK chega ao Senado: parte do projeto da candidatura à Presidência em 1965, que nunca se concretizou 1961
de justiça.
do povo, levado ao poder sempre pela vontade do povo, adianto-me apenas ao sofrimento que o povo vai enfrentar, nestas horas de trevas que já estão caindo sobre nós. Mas delas sairemos para a ressurreição de um novo dia, dia em que se restabelecerão a justiça e o respeito à pessoa humana.”
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JK
“Sei que, nesta terra brasileira, as tiranias não duram, que somos uma nação humana penetrada pelo espírito
Homem
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Discurso de posse como senador, em Brasília, em mandato com poucos projetos legislativos e muita articulação política: sem alma de parlamentar 1961
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Durante entrevista nos Estados Unidos, cobrando “resultados tangíveis” da iniciativa norte-americana Aliança para o Progresso 1962
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Com o presidente norte-americano John Kennedy e o mandatário da Colômbia Alberto Lleras Camargo, no Salão Oval da Casa Branca: Operação Pan-Americana dá lugar à Aliança para o Progresso 1962
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De olho no Aero-Willys 2600 no Salão do Automóvel em São Paulo: gosto por máquinas modernas 1962
JK e a imprensa: ele se orgulhava de jamais ter censurado uma notícia, mas se aborrecia até com as legendas das fotos em seus tempos de presidente 1962
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Em Ponte Nova: senador por Goiás, JK voltou a Minas para apoiar correligionários durante a campanha eleitoral 1962
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permanentemente
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“No poder ou fora dele, acostumei-me a vê-lo cheio de entusiasmo e determinação, preocupado
com seus planos, a pensar neste país que ele tanto amou e tanto engrandeceu.”
Oscar Niemeyer, arquiteto, um dos fundadores de Brasília
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Candidato natural à sucessão de João Goulart, Juscelino prestigia o lançamento do comitê JK-65 s/d
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O jornal Última Hora, que o apoiava, noticia a cassação de mandato de JK em manchete 1964
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Apartamento funcional de JK em Brasília esvaziado depois da cassação do mandato de senador pela ditadura militar: a capital do século se volta contra seu criador 1964
Da janela de seu apartamento na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro, JK saúda a multidão que presta solidariedade ao ex-presidente, cujo mandato de senador fora cassado na véspera pela ditadura militar 1964
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Na pista do aeroporto: intimidação armada (note a pistola na mão do militar) 1964
No Aeroporto do Galeão, rumo ao exílio em Madri, saudado por populares que o acompanharam até o embarque 1964
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Extremistas de direita derrubam e vandalizam o busto de JK na Cinelândia, Rio de Janeiro 1965
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O busto vandalizado é destruído com brutalidade pelos seguidores de Carlos Lacerda 1965
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Apoiadores retomam o pedestal do busto do ex-presidente 1965
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Ocupação e vigília cívica no pedestal do busto destruído: “no coração do povo” 1965
No Rio de Janeiro, JK chega à Justiça Militar para depor em Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela ditadura: as sessões contínuas e longas deterioraram a saúde do ex-presidente e as ameaças de prisão o levaram de volta ao exílio; na foto ao lado, o advogado Sobral Pinto acompanha Juscelino ao depoimento 1965
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Juscelino KubitscheK, oswaldo Guayasamin, década de 1950
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JK sobre o exílio: “O exílio é o mesmo que arrancar uma árvore com todas as raízes e levá-la para um ambiente diferente. É a mesma coisa que matá-la” 1965
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Em Paris, dirigindo um Simca 1000 amassado: ajuda dos amigos para sobreviver fora do país 1965
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Em Nova York, diante do cartaz que anuncia a temporada lírica do Carnigie Hall, durante o exílio 1965
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Com o antigo adversário político Carlos Lacerda, em Lisboa: início da Frente Ampla contra a ditadura 1966
recebe autorização para permanecer apenas 72 horas no Brasil para acompanhar o funeral de Naná, sua irmã e melhor amiga 1966
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ACIMA E NA PÁGINA AO LADO: JK
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Criança saúda o ex-presidente em sua volta em definitivo ao Brasil; a ditadura criou uma situação esdrúxula para JK nos anos 1970: com os direitos políticos “meio cassados”, poderia votar, mas não ser votado; ele não foi condenado em nenhum IPM 1967
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Com Nelson Rodrigues, na volta do exílio. Pouco antes, o escritor não reconhecia mais o homem que levou a gargalhada à Presidência: “Ou deixam ele voltar ou ele não sobrevive” s/d
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Com a mãe, dona Júlia, em Belo Horizonte: “Tudo o que sou, como cidadão, como brasileiro, como homem público, à minha mãe o devo” 1967
Na cidade natal, na volta do exilio: “Uma seresta em Diamantina é mais bela do que uma noite de trovadores em Nápoles” s/d
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Sentado no pedestal da própria estátua em Diamantina durante noite de seresta 1967
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Feliz por voltar a sua terra: fazendo pose com o seresteiro Raimundo Proença, em Diamantina s/d
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Em Belo Horizonte, na casa da mãe, dona Júlia, com o educador Anísio Teixeira e o primo Carlos Murilo: cercado de familiares e amigos 1967
JK, Adolpho Bloch, fundador da revista Manchete, Maria Estela e Sarah Kubitschek rodeados de artistas: Tônia Carrero, Tarcísio Meira, Glória Menezes e Flávio Rangel s/d
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Em rara foto em que se deixou registrar sem os tradicionais terno e gravata s/d
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Beija-mão do famoso médium Zé Arigó, que JK acreditava ter curado sua filha Márcia e foi indultado nos seus anos de presidente da condenação por prática ilegal da medicina 1967
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No tradicional Baile de Carnaval do Municipal, no Rio de Janeiro: alegria de volta 1968
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Na escadaria do Clube Acayaca, com a seresteira Terezinha Cruz (à dir. no alto) e o primo Carlos Murilo 1969
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Encontro animado com Abelardo Barbosa, o Chacrinha, em Belo Horizonte 1970
O encontro com Milton Nascimento e membros do Clube da Esquina em Diamantina, uma coincidência de agendas: JK estava na cidade para uma reportagem da revista Manchete; os irmãos Lô e Márcio Borges (este, na foto de baixo, atrás de JK), Fernando Brant e Milton Nascimento faziam o mesmo para a revista O Cruzeiro. O fotógrafo Juvenal Pereira juntou os personagens na frente do seminário onde o ex-presidente estudou e garantiu o registro histórico 1971
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JK e Bloch na praia, em frente ao Copacabana Palace: amizade que durou até ao fim da vida do expresidente”
Década de 1970
126
127
128 JK
e
Bloch: a amizade incluía um telefonema diário de bom dia, às 6:30 da manhã Década de 1970
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Bloch ajuda JK a vestir a camiseta depois de mergulhar na piscina do Copacabana Palace Década de 1970
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De meias, suspensórios e pés na mesa, em retrato do fotógrafo norte-americano David Drew Zingg 1971
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Descalço, no Hotel Del Rey, em Belo Horizonte: acidente na infância atrofiou o dedo mínimo e causou incômodo por toda a vida s/d
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“Se há algo que posso louvar em mim mesmo é o fato de ter me mantido o mesmo homem, antes, durante e depois do poder”
JK
Ao telefone, como presidente da Denasa (Desenvolvimento Nacional Sociedade Anônima): JK não teve o mesmo desempenho na iniciativa privada se comparado aos anos de governo s/d
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Na Fazendinha, propriedade rural que comprou em Luziânia, perto de Brasília: sem traquejo para a vida no campo 1973
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A propriedade rural de Luziânia foi fonte permanente de prejuízos financeiros, mas permitiu a JK viver perto da cidade que criou e fazer visitas furtivas, disfarçado, a bordo de um velho carro; abaixo, com o motorista e amigo Geraldo Ribeiro, que morreu na rodovia Presidente Dutra ao lado de JK 1973
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JK
“Eu estou morrendo de tédio, sem saber o que faça de mim. Não sou banqueiro – e dirijo um banco. Não sou comerciante – e tenho de comprar e vender. Sou político – e a política me mandou embora.”
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Presidente do Denasa, banco de investimento fundado em 1967 com os genros Baldomero Barbará e Rodrigo Lopes 1974
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Eleito para a Academia Mineira de Letras por Meu Caminho para Brasília 1976
Intelectual do Ano em 1975, recebe o troféu Juca Pato: desagravo à não eleição para a Academia Brasileira de Letras, a única que disputou e perdeu 1976
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Um dos últimos registros ao lado dos amigos Serafim Melo Jardim e Renato Azeredo, confidentes dos tempos de exílio e destinatários das cartas em que JK confidenciava suas angústias 1976
Em seu apartamento na Vieira Souto, no Rio de Janeiro: em 1964, JK buscou asilo no consulado espanhol, que ficava no mesmo edifício s/d
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“Ele
a gargalhada para a Presidência. Os outros presidentes têm sempre a rigidez de quem ouve o Hino Nacional. Cada qual se comporta como se fosse a estátua de si mesmo”
Nelson Rodrigues, jornalista, escritor, dramaturgo
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trouxe
146
Manchete do Jornal da Tarde, de São Paulo: desastre causa comoção nacional 1976
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Manifestação popular em Brasília durante o funeral de Juscelino 1976
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Fila de populares no velório de JK na Catedral de Brasília: volta definitiva à cidade que construiu 1976
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150 O
povo toma o caixão do ex-presidente nos braços e o leva para o Cemitério Campo da Esperança 1976
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“A morte de JK ainda busca um final”
Ronaldo Costa Couto, historiador, economista, biógrafo de JK
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Juscelino Kubitschek, uma Fotobiografia, não teria sido possível sem o trabalho e colaboração de profissionais e instituições que preservam a memória de JK e a história nacional brasileira. Foram muitos os que contribuíram com informações, cessão de imagens e documentos:
Antonio Carlos Rizeque Malufe, Júlio Jardim, Wander da Conceição, Joaquim Ribeiro Barbosa, Greice Albernaz, Renato Soares Bastos, Marcelo Moreno, Noemi Andreza da Penha, Cesar Augusto Valverde Campioni, Mônica Ziegler, Antônio César Caldas Pinheiro, André Lima, Daiane da Silva Barreto, Marina Gomes da Silva, Bernardo Franco Vianna, Francisco Liberato, Marília Correa Assef, Leão Serva, Sérgio Henrique Moderno, Sérgio Kobayashi, Juvenal Pereira, João Cândido Portinari e Alexani Barbosa.
Agradeço à minha mãe, dona Maria de Fátima, e ao meu pai seu Silvio Xavier.
Agradeço ao presidente da Fundação Padre Anchieta, José Roberto Maluf, que acreditou nesta obra memorialística. Seu compromisso com a missão prima da TV Cultura é um incentivo ao resgate da nossa história e à compreensão da formação da nossa sociedade.
Meu agradecimento também aos colegas diretores da Fundação Padre Anchieta que dedicaram esforços e suas equipes para atender as diversas demandas deste Grande Livro de JK.
Agradeço à Bia Mendes pelo empenho e coordenação editorial. Suas ideias e experiência foram fundamentais para a execução desta fotobiografia.
Agradeço à solícita equipe do Centro de Documentação da TV Cultura, encabeçados pelo vice-presidente da Fundação Padre Anchieta Carlito Camargo e pelas pesquisadoras Ligia Farias e Patricia de Filippi, com suas equipes, que cuidaram da documentação e digitalização do acervo iconográfico que compõe esta fotobiografia.
Agradeço à Dra. Ruth Sgrignolli. Seus estudos e atuação jurídica foram fundamentais para a viabilidade deste trabalho de pesquisa iconográfico.
Meus agradecimentos à Nadja Kouchi, ao Jarbas Agnelli, ao Ulisses Agnelli e ao Matheus Agnelli pelo registro poético da história.
À família Kubitschek, com quem mantenho relação íntima de amizade, minha gratidão. Maria Estela Kubitschek Lopes, Jussara Kubitschek Lopes, João César Kubitschek Lopes e Mariana Carreiro Kubitschek Lopes, amigos tão queridos que abraçaram este projeto de memória desde a sua concepção e nos proporcionaram preciosidades históricas sobre Juscelino.
Ao amigo Serafim Jardim, secretário e confidente do ex-presidente, que emprestou as histórias da sua vivência com Juscelino para este livro.
Agradeço à Anna Christina Kubitschek Barbará Pereira e à Marta Maria de Abreu do Memorial JK, espaço dedicado à conservação da cultura e história do presidente Juscelino Kubitschek.
157 AGRADECIMENTOS
Meu agradecimento ao Professor Ronaldo Costa Couto, meu mais novo amigo de infância, historiador e biógrafo de Juscelino Kubitschek. Seus conselhos foram essenciais para o resultado fim deste livro.
Agradeço à presidente da Brasília Film Commission pela cessão dos espaços e acervo do Museu do Catetinho, o Palácio de Tábuas, primeira residência oficial do presidente da república na nova capital.
Agradeço às professoras Olga Ronchi, Reitora da PUC Goiás, e Milca Severino, Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC Goiás, por acreditarem no projeto e abrir os arquivos da universidade para a Fundação Padre Anchieta. A instituição mantém um primoroso acervo que conta a história da construção de Brasília e dos candangos pioneiros da nova capital.
Minha ao Coronel Hélio Araújo, do Gabinete da Vice-Presidência da República.
Ao coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Thiago Lima Nicodemo, ao superintendente do Arquivo Público do Distrito Federal, Adalberto Scigliano e ao executivo do Arquivo Nacional, André Bucar, por terem emprestado a este trabalho memorialístico um farto material iconográfico. Os arquivos públicos são patrimônios da preservação da memória nacional.
Aos membros e colaboradores do Instituto Moreira Salles, do Centro de Pesquisa e Documentação de História da FGV, da Abril Comunicações S.A., da Editora Globo S.A. e do Grupo Estado.
Minha gratidão ao amigo Pedro Paulo de Carvalho, presidente da TV Nova Nordeste, bem como ao amigo Leandro Magalhães, jornalista e apresentador da CNN Brasília, que fielmente denotaram a participação pernambucana neste trabalho.
Ao Roberto Montoro, presidente da TV Cultura Paulista de Araraquara.
E meu agradecimento especial à minha equipe. Ao editor Wagner Barreira, à diretora de arte Fátima Liberatori do Amaral e ao tratador de imagens Murillo Mendes. Ao Bruno Morita e Fernando Asprino Neto que foram fieis e pacientes assistentes de pesquisa. Ao Bruno Marcopito de Giovanni nosso designer gráfico. Na condução administrativa, Milene Trindade, Eduardo Beretta, Flávio Munhoz, Pedro Paulo Oliveira, Roger Ezequiel e Daiane da Silva. Sem o apoio diário dessa turma boa, este trabalho não teria sido possível e prazeroso.
Por fim, agradeço à Casa de JK por ter me acolhido durante todo o período de pesquisa em Diamantina. A casinha da Rua São Francisco abrigou o menino Juscelino, o Nonô, durante sua infância e adolescência. Me inspirou.
158
160 JK posa
na Esplanada dos Ministérios
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Págs 302 e 303
Créditos
Página 1: Acervo Museu do Catetinho
Página 4: Keystone-France / Coleção Gamma-Keystone
Página 6: Peter Scheier / Instituto Moreira Salles
Página 9: Acervo Memorial JK
Página 10A: Acervo Memorial JK
Página 10B: Acervo Memorial JK
Página 10C: Acervo Memorial JK
Página 11: Acervo Pessoal Fábio Chateaubriand Borba
Página 12: René Burri / Magnum Photos / Fotoarena
Página 13: Acervo Memorial da América Latina
Página 14: Acervo Memorial da América Latina
Página 15: Acervo Memorial da América Latina
Página 16: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 19: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 23: Werneck Assis Horta
Página 24: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 25: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 26A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 26B: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 27A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 27B: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 28: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 29: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 30A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 30B: Centro de Memória da Faculdade de Medicina da UFMG
Página 31: Jean Manzon
Página 32: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 33A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 33B: Acervo Manchete
Página 36: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 37: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 38: Arquivo Nacional
Página 39: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 40A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 40B: Acervo Pessoal Bernardo Franco Vianna
Página 41: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 42A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 42B: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 43: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 44: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 45: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 46: FGV CPDOC
Página 47: Acervo Iconografia
Página 48A: Acervo Manchete / Coleção José Góes
Página 48B: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 49: Acervo Memorial JK
Páginas 50 e 51: Acervo Manchete / Coleção José Góes
Página 52: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 53: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 54: Arquivo Nacional
Página 55: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 56: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 57: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 58A: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 58B: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 58C: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 59: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 61: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 62: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 63: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
Página 64: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
Página 65: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora
CRÉDITOS FOTOS
As letras ao lado do número da página indicam a posição da imagem da esquerda para a direita e de cima para baixo
capa: Arquivo Público do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora:
contacapa:
p.1: Acervo Museu do Catetinho
p.4: Keystone-France / Coleção Gamma-Keystone
p.6 e 125: Peter Scheier / Instituto Moreira Salles
p.9; 10A; 10B; 10C; 10D; 21; 45; 99; 119; 126B; 214; 228; 240 e 241: Acervo Memorial JK
p. 11; 14A; 14B; 15A e 15B: Acervo Pessoal Fábio Chateaubriand Borba
p. 12; 160A; 171; 172; 193; 203; 207 e 211: Rene Burri / Magnum Photos / Fotoarena
p.
p. 70; 130; 182; 201 e 218: Bettmann / Coleção Bettmann
p. 80; 81; 285 e 300: Ulisses Agnelli
p. 87: Reprodução Revista Time 13 de fevereiro de 1956
p. 90 e 155: Antônio Lucio / Estadão Conteúdo
p. 91; 128 e 162: Agência O Globo
p. 102; 127A; 157; 159B; 178; 208; 209; 278; 286 e 287: Acervo Estadão Conteúdo
p. 103B; 118; 146B; 147A; 147B; 148; 149; 156; 160B; 161; 176; 183; 199A: Arquivo Público do Distrito Federal / Fundo Novacap
p. 104B: Arquivo Pessoal João Cândido Portinari
p. 112 e 146A: Heitor Hui / Estadão Conteúdo
p. 122: Mondadori Portfolio / Coleção Mandadori Portfolio
p. 131; 143; 144; 145; 150; 151; 154; 158; 164; 165; 166; 167; 168; 169; 170A; 170B; 173; 174; 175; 177; 179; 180; 184; 187; 188; 189; 191; 192; 194; 195; 196; 197; 200; 202; 204 e 206: PUC Goiás / Acervo Jesco von Puttkamer
p. 136 e 138: Acervo Pessoal Maria Estela Kubistchek Lopes
p. 186: Thomaz Farkas / Instituto Moreira Salles
p.
24B; 25A; 25B; 26; 28; 29A; 33; 35; 36A; 37; 38A; 38B; 41; 44B; 48; 49; 54A; 54B; 54C; 57; 58; 59; 62; 63; 64; 75; 78; 140; 141; 198; 216; 224; 225; 246; 247; 250; 251; 252; 253; 255; 269A; 272; 273; 288; 289; 290; 291; 292; 293; 294; 295; 296 e 297: Acervo Casa de Juscelino Kubitschek
p. 23: Werneck Assis Horta
p. 29B; 258; 260 e 268: José Góes / Acervo Manchete
p. 36B: Acervo Pessoal Bernardo Franco Viana
p. 42: FGV CPDOC
p. 43; 117B e 243: Acervo Iconografia
p. 44A; 46; 47; 111; 123A 123B; 249; 259 e 269B: Acervo
Manchete / Coleção José Góes
p. 65: Acervo Manchete
p. 199B: AFP
p. 212: Pictorial Parade
p. 221: Gibson Moss
p. 256; 274 e 275: Darcy Trigo / Abril Comunicações S.A.
p. 261A; 261B; 279; 280; 281; 282 e 283: Juvenal Pereira
p. 262 e 263: David Zingg / Instituto Moreira Salles
p. 264: Abril Imagens
p. 266 e 267: Célio Apolinário / Abril Comunicações S.A.
p. 271: Joel Maia / Abril Comunicações S.A.
15C; 34; 50; 55; 73; 74; 79B; 83B; 88; 98; 100; 101; 103A; 104A; 105A; 105B; 106; 107; 109; 116A; 116B; 117A; 126A; 127B; 132A; 132B; 133; 159A; 210A; 210B; 213; 230; 231A; 233 e 237: Arquivo Nacional
16; 32; 39; 40; 51; 52; 53; 60; 61; 68; 69; 72; 76; 77; 79A; 82; 83A; 84; 86; 89; 92; 93; 94A; 94B; 95; 96; 97; 108; 110; 113; 114; 115; 129; 134; 137; 139; 152; 153; 163; 181; 185; 215; 217; 220; 222; 223; 227; 229; 231B; 232; 234; 235; 236; 242; 244; 245; 248; 254; 257
276: Arquivo Público
p.
e
do Estado de São Paulo / Fundo Última Hora:
19; 24A;
TARCÍSIO DE FREITAS Governador do Estado de São Paulo
MARÍLIA MARTON
Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa
FUNDAÇÃO PADRE ANCHIETA
FÁBIO MAGALHÃES
Presidente do Conselho Curador
JOSÉ ROBERTO MALUF Presidente Executivo
ENÉAS PEREIRA Vice-Presidente Executivo
CARLITO CAMARGO Vice-Presidente Institucional
FÁBIO CHATEAUBRIAND BORBA
Diretor de Rede e Novos Negócios
PAULO RAMOS
Diretor Financeiro
EDSON KAWANO Diretor Jurídico
JOÃO ALMEIDA Diretor Comercial
MAURA VANNOZZI Diretora de RH
MARÍLIA ASSEF Diretora de Jornalismo
PAULA CAVALCANTI Diretora de Produção
ADRIANA MUNIZ Diretora de Gestão de Produção
NELSON FARIA Diretor de Engenharia
ALEXANDRE TONDELLA Diretor de Rádios
VLADIR LEMOS Diretor de Esporte
ANTONIO ZIMMERLE
Superintendente de Programação
ANTÔNIO CARLOS RIZEQUE MALUFE
Diretor Operacional Solar Fábio Prado
JORGE DAMIÃO DE ALMEIDA
Diretor Administrativo e Financeiro do Solar Fábio Prado
JK 120 ANOS
FABIO CHATEAUBRIAND BORBA Idealizador, Pesquisador e Curador
WAGNER G. BARREIRA Editor
FÁTIMA LIBERATORI DO AMARAL Diretora de Arte
BIA MENDES Coordenadora Editorial
BRUNO MORITA Assistente de Pesquisa
FERNANDO ASPRINO NETO Assistente de Pesquisa
MURILLO MENDES Tratamento de Imagens
MILENE TRINDADE Assistente Administrativa
M E M O R A L
APOIO
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